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Clínica Médica de pequenos animais I

O que é clínica Médica?


 Anamnese
 Exame físico específico
 Diferenciais
 Exames complementares
 Diagnóstico
 Prescrição
 Procedimentos terapêuticos

Como pensar como clínico?


 Prática + teoria
 Cada paciente é único
 Conduta x resultado

Material básico
 Papel e Caneta
 Estetoscópio
 Termômetro
 Lanterna
 Luvas
 Otoscópio e Oftalmoscópio
 Espéculo
 Frascos para acondicionar amostras
 Material para contenção

Exploração clínica
 Inspeção
 Palpação
 Auscultação
 Percussão
 Olfação
Dermatologia veterinária
Funções da pele:
 Barreira de proteção
 Movimento e forma
 Produção de queratina
 Regulação de temperatura
 Reservatório
 Indicador de estado geral
 Imunorregulação
 Pigmentação
 Percepção sensorial
 Secreção
 Produção
Camadas da pele
Epiderme
 Epitélio escamoso estratificado
 Desmossomos (A sua função é manter as células unidas umas às outras)
 Queratinócitos
 Melanócitos
 Cel. De langerhans
 Cel. De mekel
Derme
 Tecido fibroso
 Mucopolissacarídeos
 Colágeno
 Glicosaminoglicanos
Hipoderme (camada subcutânea)
 Adipócitos
Lesões em dermatologia veterinária:
Avaliação da pele:

Distribuição
 Simétrica
 Assimétrica
Lesões
Primárias:
1. Mácula

2. Mancha

3. Pápula
4. Placa

5. Pústula

6. Vesícula
7. Bolha

8. Inchaço

9. Nódulo

10. Cisto
Secundárias:
1. Colarete epidérmico

2. Cicatriz

3. Fissura

4. Erosão
5. Úlcera

6. Liquenificação

7. Escoriação
8. Calo

Lesão primárias ou secundárias:


1. Alopecia

2. Descamação

3. Crosta
4. Comedo

5. Anormalidades da pigmentação

Teste Diagnóstico
1. Vitropressão
 Púrpura x eritema
2. Raspado de pele
 Doenças parasitárias
3. Citologia
 Coleta de material celular para avaliação em microscópio
 SWAB
 Impressão direta da lesão
 Por fita adesiva (ovos, ectopasaritas, sarnas)
 Com agulha fina
4. Citologia aspirativa
 Massas ou nódulos
5. Cultura Fúngica
6. Cultura Bacteriana
7. Lâmpada de wood
 Dermatofitose
 Falso positivo: medicação tópica, crostas, animais tratados, portadores
assintomáticos
 Falso negativo: apenas alguns subtipos de M.canis flourescem, coleta
precoce
8. Teste alérgico
 Doenças alérgicas
 DASP
 Alérgenos alimentares ou ambientais
9. Biópsia
 Suspeita de doenças neoplásicas e imuno-mediadas
 Na persistência ou recidiva de lesões mesmo com tratamento instituído
 Em doenças graves ou com aparência incomum
 Em doenças que necessitam diagnóstico definitivo para o início do
tratamento
 Tratamento custoso, leto ou de risco para o paciente
10. Tricograma
 Prurido, alteração no crescimento, distúrbio pigmentar
 Ciclo biológico do pelo
11. Otoscopia
 Parasitas
 Inflamação

23/08/2023
Clínica de pequenos I
Dermatologias
Dermatopatias Parasitárias
1. Demodiciose
2. Escabiose
3. Sarna Otodécica
4. Puliciose
5. Ixodidiose
Demadicose
 Doença parasitária inflamatória
 Agentes: Demodex canis (no cão) e Demodex cati e Demodex gatoi (no gato)
 Imunossupressão
 Estresse
 Animais jovens
 Localizada e generalizada
 “Sarna negra”
 Não é zoonose
 Sem transmissão horizontal
Importante: Todos os animais possuem o ácaro Demodex em quantidades mínimas na
pele, compondo a microbiota cutânea. Quando o ácaro Demodex prolifera-se de forma
descontrolada acaba ocasionando a doença. Essa proliferação descontrolada pode
ocorrer por conta da imunidade baixa ou por conta de fatores genéticos, visto que a
maioria dos animais acabam adquirindo esse parasita da mãe durante a fase da
amamentação, transmitindo para os filhotes nos dois ou três primeiros dias de vida.
Sinais clínicos
 Alopecia
 Eritema
 Descamação acinzentada
 Comedos
 Pápulas
 Pústulas
 Colaretes epidérmicos
 Não pruriginoso
 Infecção bacteriana secundária
 Crônico: liquenificação
 Em animais com mais de 2 anos: doenças endócrinas, medicações
imunossupressoras
Diagnóstico
1. Raspado de pele profundo
 Rápido, fácil, falso negativo
2. Tricograma
3. Biópsia
Importante: 2 raspado negativos no intervalo de 2 semanas
Prognóstico: bom
Tratamento
 Ivermectina
 Milbemicina Oxima
 Doramectina
 Sarolaner
 Furalaner
 Shampoo peróxido de bezoíla

Escabiose
 Sarna sarcóptica
 Transmissão: Essa parasitose é altamente contagiosa. A transmissão ocorre
por meio do contato direto com animais ou pessoas infectas, mas pode ocorrer
também por meio de ambientes ou objetos infectados. Transmissível para outras
espécies (gatos, raposas e humanos).
 Ácaro superficial
 Parasita secreta substâncias alérgicas que estimulam prurido
 Zoonose
 Prurido
Sinais clínicos
 Prurido intenso em 4 semanas
 Lesões primárias em cotovelos e ponta de orelha
 Evolução para ventre e face
 Eritema
 Alopecia
 Escoriações e crostas
 Seborreia
 Liquenificação e hiperpigmentação
 gloPiodermite secundária
Diagnóstico
 Raspado de pele superficial
 Falso negativo
 Baixa acurácia (20%)
 Reflexo otopedal
 Diagnostico terapêutico

Tratamento
 Selamectina – tópico
 Amitraz – Tópico
 Fipronil spray – Tópico
 Shampoo peróxido de benzoíla – tópico
 Shampoo clorexidine – tópico
 Ivermectina – VO
 Doramectina – SC
 Milbemictina oxima – VO
 Sarolaner – VO
 Furalaner – VO
 Prurido intenso: glicorticorticóide por 2-5 dias
Prognóstico: bom

Otocariase
 Sarna Otodécica
 Superfície da pele
 Conduto auditivo
 Ácaro esbranquiçado
 Cães e gatos (50%)
 Não zoonose
 Prurido
 Transmissão: Horizontal, ouvido, contato direto com animais infestados
Sinais clínicos
 Prurido intenso
 Secreção amarronzada ou enegrecida
 Exsudato seroso
 Escoriações e alopecia secundária
Diagnóstico
 Otoscopia – visualização do ácaro
 Citologia – secreção do ouvido
 Raspado de pele superficial
 Reflexo otopedal
Tratamento
 Limpeza do conduto auditivo
Solução de tratamento otológico:
 Fúngicida
 Antibiótico
 Antipruriginosa
Sarnicidas tópicos:
 Moxidectina
 Selamectina
 Furalaner
Sarnicida de uso sistêmico:
 Ivermectina
Prognóstico: bom

Puliciose
 Infestação de pulgas
 Ingestão de sangue
 Diferentes espécies: Ctenocephalides felis e Ctenocephalides canis
 Temperatura e umidade: clima tropical
Sinais clínicos
 Quantidade de pulgas
 Sensibilidade individual
 Hipersensibilidade a saliva da pulga
Animais alérgicos – Dermatite alérgica a saliva da pulga (DASP) e Dermatite
Alérgica á picada da pulga (DAPP)
 Prurido
 Pápulas
 Crostas
 Seborreia
 Alopecia
 Escoriações
 Cães: lombo sacra, base da cauda, abdômen e franco
 Gatos: cabeça e pescoço, lombo sacro, abdômen ventral, membro pélvicos,
alopecia simétrica, dermatite miliar, placas eosinofílicas
 Diagnóstico:
 Presença de pulga no paciente,
 Presença de fezes de pulgas no paciente,
 Proglotide de dipylidium caninum
 Teste intradérmico,
 Diagnóstico terapêutico
Tratamento
Dermatite alérgica a pulga x infestação por pulga:
 Tratamento do ambiente
 Inseticida regulador do crescimento (IGR) – Fenoxicarb, Metoprene
 Inibidor de desenvolvimento do inseto (IDI) – Lufenuron
 Piretróides
Adulticidas
 Fipronil
 Spinosid
 Selamectina
 Sarolaner
 Furalaner (90 dias)
Coleiras
 Imidacloprida + flumetrina
 Deltametrina + propoxur
Shampoo
 Anti pruriginoso
 Anti bacteriano
 Anti seborreico
Recomendações
 Tratar todos os contactantes
 Vermífugo
 Tratar infecções secundárias
 Tratar o alérgico de forma profilática
Prognóstico: bom

Ixodidiose
 Presença de carrapatos dos gêneros: Ripicephlus ssp, Dermacentor ssp,
Amblyomma ssp, Haemophysalis ssp.
 Doenças transmitidas por carrapatos
Sinais clínicos
 Prurido
 Áreas acometidas: Ouvidos, cauda, perianal
 Transmissão: horizontal
Tratamento
 Retirada do carrapato com aparelho bucal
 Inseticidas tópicos
 Permetrina
 Fipronil
 Selamectina
 Controle sistêmico
 Coleiras
 Inseticida ambiental
Prognóstico: Bom
Diagnóstico:
 visualização do carrapato

Dermatopatias fúngicas
Dermatomicoses
 Dermatomicoses superficiais – Malasseziose, dermatofitose
 Dermatomicoses intermediárias - Esporotricose
 Micoses sistêmicas – Criptococose
Tipos:
 Leveduras
 Filamentosos

Determinação de espécies patogênicas:


 Fonte
 Espécie do fungo
 N° de colônias isoladas de amostras clinicas
 Elementos fúngicos isolados de lesões repetidamente
 São zoonoses!!
 Mais comum em gatos
Malasseziose
Levedura normalmente presente na pele
 Dobras cutâneas, região perioral, perianal, região externa dos condutos
auditivos
 Imunossupressão, ambiente e anatomia
 Super colonização secundaria
Sinais clínicos
Cão:
 Prurido principalmente em região anal
 Alopecia
 Odor
 Eritema
 Cerúmen e seborreia oleosa
 Liquenficação e hiperpigmentação em axilas e região inguinal
 Pápulas e pústulas
 Otite externa seborreica e recorrente
 Paroníquea
Gatos:
 Prurido e alopecia
 Dermatite miliar irresponsável à ATB glicocorticoides
 Otite com cerúmen enegrecido
 Acne em queixo
 Paroníquea
 Eritema
 Seborreia oleosa

Diagnóstico
 A. Citologia: Fita adesiva ou swab, panotico
 B. Cultura fúngica: C. histopatologia: biopsia
Importante: causa predisponente: visualização + sinais clínicos
Tratamento
 Antifúngicos tópicos: miconazol 2% + clorexidine, cetoconazol, clorexidine
 A cada 3 dias por 4 semanas
 Tratar seborreia, se intensa, antes do tratamento
 Antifúngicos sistêmicos: itraconazol, fluconazol, cetoconazol (4 semanas ou
até citologia negativa) atenção aos efeitos adversos
 Prognóstico: bom (correção de causa primária)

Dermatofitose
Espécie de fungos causadores de dematofitose: queratinofílicos – pelo e estrato córneo
 Microsporum spp: canis e gypseum
 Trichophyton spp: mentagophytes
 Transmissão: Contato com outro animal infectado, contato com uma pessoa
infectada, contato com o fungo por meio do solo contaminado e contato com
objetos contaminados.
 Zoonose!
Gatos – predisposição:
 Filhotes
 Gatos de pelos longos
 Animais imunocomprometidos
 Persa
Cães:
 Filhotes
 Animais imunocomprometidos
Humanos:
 Idosos
 Imunocomprometidos
 Crianças
Sinais clínicos:
 Prurido variável
 Localização, multifocal ou generalizada
 Alopecia com presença de pápulas e crostas
 Lesões eritematosas
 Foliculite em face
 Querions
 Granulomas dermatofiticos ou pseudomicetomas
 Paroníquea
Carreadores assintomáticos:
Cães ou gatos com cultura positiva, mas aparentemente sem sinais clínicos
1. Doença subclínica
2. Exposição a ambiente contaminados
3. Animais de pelo longo
Importante: precisam ser tratados pois são fonte de infecção para animais e humanos
Diagnóstico
 Histopatológico
 PCR
 Cultura fúngica: borda de lesão e crostas, resultado em até 30 dias alteração de
cor indica a confirmação do fungo
Teste deTriagem:
 Lâmpada de WOOD
 M.canis – falso negativo/positivo
 Tricograma – KOH 1O-20%
Tratamento
 Tosa ampla: cuidado com contaminação ambiental, pelo longo
 Descontaminação ambiental: aspirador, água sanitária e descarte de cobertas,
brinquedos, escovas...
 Antifúngicos tópicos: pomadas e cremes (a cada 12H) – Miconazol,
cetoconazol, clotrimazol
 Shampoo: Miconazol 2% + clorexidine, cetoconazol
 EpIs
 Antifúngicos sistêmicos: Itraconazol, fluconazol (administrar com alimento
gorduroso, 8-12 semanas até cultura negativa)
 Identificar contactantes assintomáticos
Esporotricose
Fungo:
 Saprófita (alimenta de matéria orgânica)
 Dimórfico
 Solo e debris (resto de células)
 Transmissão: Ocorre pelo contato do fungo com a pele ou mucosa por meio
de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira;
contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura
de animais doentes, sendo mais comum o gato.
 Infecção por contaminação de feridas
 Raro no cão!
 Zoonose
Sinais clínicos
 Feridas que não cicatrizam
 Nódulos crostosos
 Abcessos
 Exsudato purulento
 Celulite e necrose
 Cabeça, porção distal de membros e cauda
 Linfadenopatia
 Letargia, anorexia, febre
Diagnóstico
 Citologia ou aspirado
 Biopsia
 Cultura fúngica
 Imunoflurescencia
 PCR
Tratamento
 Antifúngicos sistêmicos: Iodeto de potássio, Itraconazol ou fluconazol,
anfotericina B
 Tratamento prolongado (4-8 semanas)
 Continuar 1 mês após resolução clínica
 Manejo

Criptococose
Fungos:
 Solo
 Fezes de pombos
 Siameses e abissínios
 FIV/FeLV
 Transmissão: pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos
por meio da aspiração do pó com o criptococo
 Inalação – infecção de cavidade e seios nasais e pulmões
 Raro no cão
 Zoonose!
Sinais clínicos
 “Nariz de palhaço”
 Face, pina da orelha e focinho
 Pápulas, nódulos, ulceras, abcessos, descarga nasal e espirro
 Edema em ponte nasal
 Linfadenopatia
 Cegueira: corioretinite, descolamento de retina e neurite optica
 Sinais neurológicos
 Lesões cutâneas
 Pneumonia
 Alterações em SNC associadas a meningite
Diagnóstico
 Citologia
 Biópsia
 Teste de aglutinação do látex
 Cultura fúngica
 PCR
Tratamento
Antifúngico sistêmicos: Itraconazol, fluconazol, anfotericina B

Dermatopatias Bacterianas
Pele – barreiras:
1. Física
- Queratinócitos
- Emulsão de ácidos graxos
2. Química
- Ácido linoleico
3. Biológicos
- Microorganismos
4. Imunológica
- Proteínas
- Imunoglobulinas
Piodermas
 Infecção bacteriana da pele
 Piodermas de superfície
 Piodermites superficiais
 Piodermites profundas
 Primário X secundário
Cão:
 Staphylococcus pseudointermedius (70%)
 Streptococcus spp
 Clostridium spp
 Micrococcus spp
 Importante: saber se é gram positiva ou negativa
Dermatite úmida aguda
 HOT SPOT
 Clima quente e úmido
 Pelo denso
 Agudo
 Auto traumatismo
 Prurido ou dor
 Cães
Causa base:
 Clima
 DASP
 Picada de inseto
 Otite
 Trauma
 Contato
 Alergias
 Endocrinopatias
Sinais clínicos
 Áreas bem dermamarcadas
 Eritema
 Alopecia
 Centro exsudativo
 Pelos nas margens da lesão
 Dor
 Prurido intenso
 Pápulas
 Lesão encontrada em: tronco, base da cauda, lateral de perna, pescoço e face
Diagnóstico
 Resenha e histórico
 Aparência da lesão
 Citologia
 Bactérias
 Inflamação
Tratamento
 Tricotomia
 Limpeza com clorexidine ou Iodo
 Agente adstringente
 Tratar causa base
 Analgesia
 Corticoide tópico ou oral: betametasona, prednisolona
 Antibiótico: betalactamicos
Intertrigo
 Fricção + umidade
 Dobras cutâneas
 Braquicefálicos
 Obesos
 Face
 Base da cauda
 Vulva e Lábio
Sinais clínicos
 Eritma
 Odor desagradável
 Exsudato purulento
 Não pruriginoso
 Não doloroso
 Ulceras de córnea
Diagnóstico
 Resenha e histórico
 Citologia
- Bacterias
- Malasseziose
- inflamação
Tratamento
 Perda de peso
 Adstringentes
 Antissépticos
 Antibióticos
- Tópico (neomicina ou mupirocina)
 Cirúrgico - Castração
Impetigo
 Região sem pelo
 Filhote (principal)
 Endo e Ectoparasitas
 Ambiente
 Desnutrição
 Trauma
 Doença viral: ex:cinomose, parvovirose
Apresentações e sinais
 Lesões vesico pustulosa
 Cabeça e pescoço em gatos
 Axila e virilha em cães
 Não doloroso
 Não pruriginoso
Diagnóstico
 Citologia
 Cultura
Tratamento
Resolução espontânea → correção da causa base
 Terapia tópica: adstringentes, antimicrobianos
 Terapia sistêmica
Piodermite superficial – Foliculite superficial
Secundárias a doenças:
 Endócrinas
 Alérgicas
 Fúngicas
 Parasitárias
 Imunodeficiência
 Trauma
 Ambiente inadequado
 Dermatite de contato
Apresentações e sinais
 Pústulas
 Pápulas
 Colarete epidérmico
 Crostas
 Alopecia
 Hipergmentação
 Prurido é variável
 Comido por traça
 Pelo opaco
Diagnostico
 Exame físico e dermatológico
 Citologia
 Exclusão de dermatopatias parasitárias
 Exclusão de dermatopatias fúngicas
 Cultura e antibiograma
- Infecções mista
- Insucesso da terapia
Tratamento
 Antibioticoterapia sistêmica
 21 dias e 7 dias após a melhora clinica
 Terapia tópica
 Evitar corticoide
 Tratar causa base
 Educação do tutor
 Imunomoduladores
Insucesso de terapia sistêmica
Piodermites profundas
Foliculite
 Infecção do folículo piloso
Furunculose
 Destruição do folículo piloso e liberação de “alérgenos”
Celulite
 Derme
 Subcutaneo
Importante:
 Evolução de piodermite superficial
Apresentação e sinais
 Pápulas
 Pústulas
 Úlceras
 Despigmentação
 Alopecia
 Crostas hemorrágica e melicéricas
 Fistulas drenantes com conteúdo purulento ou serosanguinolento
 Linfadenopatia
 Prurido variável
 Áreas de pressão ou localizadas
Diagnóstico
 Citologia
 Cultura e antibiograma
 Descartar diferenciais
 Biópsia
Tratamento
 Tratar causa primária
 Tricotomia e limpeza
 Antissépticos tópicos
 Antibioticoterapia sistêmica
Doenças Otológicas
 Parasitas
 Inflamação
 Neoformação
 Exsudato
Otites
Inflamação do revestimento epitelial do meato auditivo
 Otite externa
 Otite média
 Otite interna
 Sinais clínicos X doença
Causas primárias
 Alérgicos
 Parasitarias
 Imunológicas
 Endócrinas
 Ruptura timpânica
 Alteração de queratinização
 Corpo estranho e Alteração na produção de cerúmen
 Fatores predisponentes
 Anatomia do ouvido
 Umidade excessiva
 Alteração da microflora
 Trauma por limpeza
 Doenças obstrutivas
 Doenças sistêmicas
Fatores perpetuantes
 Bactérias
 Fungos
 Hiperplasia
 Fibrose
 Estenose
 Excesso de cerúmen
 Neoplasia
Sinais clínicos
 Prurido periauricular
 HEAD SHAKING
 Mau odor
 Exsudato
 Queda de pelo
Exame físico
 Eritmia
 Edema
 Crostas
 Alopsia e pelos quebrados
 Otorreia
 Mau odor
 Dor a palpação
 Balançar da cabeça
 HEAD TILT
 Sindrome de horner
 Anormalidades nervosas
Diagnóstico
 Histórico
 Exame físico
 Otoscopia
 Radiografias
 TC e RM
 Citologia, Cultura e antibiograma
Tratamento
Limpeza - Soluções:
 - Ácidas: Acético, Bórico, Lático
 - Clorexidine
 - Tris EDTA
 - Ceruminolíticos: esqualene, propileno glicol
 - Ototoxicidade
 Teste com Fluoresceína
 Lavagem Otológica
 Terapia tópica:
- Corticoides
- Antibióticos
- Antifúngicos
- Parasiticidas
 Terapia sistêmica
 Tratamento cirúrgico

Doenças alérgicas e inflamatórias


Proteção da pele
 Sistema imune inato – Barreiras, substâncias e células
 Sistema imune adaptativo – anticorpos
Reações de hipersensibilidade
 Hipersensibilidade alimentar
 Atopia
 DASP

Atopia
Doença complexa multifatorial – indivivuo + ambiente
 Predisposição genética
 Barreira da pele
 Alteração imunológicas
 Alérgenos ambientais
 Ácaro
 Pólen
Histórico e sinais clínicos
 Prurido
 Piodermite recorrente
 Esfregar o rosto
 Lambedura de coxins
 Início dos sinais no adulto jovem (1-3 anos)
 Predisposição racial
 Felinos
Exame físico
Cão:
 Manchas de saliva
 Alopecia
 Eritema
 Linqueinificação
 Erosões
 Seborreia oleosa
 Otite externa
 Rinite e conjuntivite
 Piodermites
Diagnostico
 Diagnóstico clinico
 Diagnóstico de exclusão
Diagnóstico diferenciais
 HA
 Escabiose
 DASP
 Piodermite
 Malasseziose
 Dermatite de contato
Teste Alérgico
Objetivo
 imunoterapia
Avaliar:
 Custo
 Efeitos adversos
 Prognostico
Teste intradérmico:
 Sem uso de AIEs
 Sedação
 Tricotomia ampla
 Controle positivo
 Controle negativo
 Pápulas eritematosas
Teste alérgico
 Teste sorológicos ELISA
Falso negativos:
 Escolha errada dos alérgenos
 Tempo de retirada do AIE
 Tempo depois da última crise alérgica
 Estresse
Falso positivo:
 Reação cruzada
Tratamento
 Minimizar exposição ao alérgeno
 Imunoterapia
 Tratamento sintomático – prurido: corticoides dose anti-inflamatória
 Anti-histamínicos
 Ácidos graxos essências
 Apoquel
Hipersensibilidade alimentar
 Semelhante a atopia
 Sinais relacionados a TGI
 Vômito
 Diarreia
 Borborigmos intestinais
 Prurido não sazonal
 Piodermite recorrente
 Sem predileção sexual ou relacionado a idade
 Resposta variável à corticoides

Diagnóstico e tratamento
 Dieta de exclusão
 Alteração da fonte de proteína
 Tempo: 4-6 semanas
 Qualquer produto com flavorizantes
 Dieta caseira ou ração hipoalergênica
 Desafio ao final da dieta de exclusão (20%)

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