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Parasito II N1 - Resumo
Parasito II N1 - Resumo
Patogenia
Penetração na circulação
↓
Parasitos aderem-se a membrana dos eritrócitos
↓
Penetra nos mesmos por meio de endocitose
↓
Divide-se assexuadamente por fissão binária
↓
Célula hospedeira rompe-se
↓
Organismos nela contido são liberados, penetrando em novos eritrócitos
Sinais clínicos
Infecção aguda:
Febre (41 a 41,5°C)
Anorexia
Apatia
Palidez de mucosa
Ataxia
Tremores musculares
Taquipnéia
Hemoglobinúria
Icterícia
Anemia
Febre apresentada durante a alta parasitemia:
Abortos em vacas
Redução na fertilidade dos touros
Estágios avançados: problemas no sistema nervoso central, sendo fatal.
Babesia bovis
Sintomatologia nervosa é característica de babesiose por Babesia bovis
Mais virulento
Pode se apresentar de maneira aguda, sem manifestação de sintomas,
levando à morte súbita
Rim coloração vermelho-escuro
Bexiga contendo urina cor de vinho tinto
Babesia bigemina:
Hemoglobinúria
Menos virulenta e aguda
Anemia intensa
Babesiose em equinos
Considerada uma das principais doenças parasitárias em cavalos
Grande impacto econômico na indústria equina
Etiologia
Babesia equi
Babesia caballi
Transmitidas através de carrapatos
Carrapatos: gêneros Dermacentor, Rhipicephalus e Hyalomma
Podem ser parasitados por uma ou ambas espécies de Babesia
Diagnóstico Direto
Fase aguda da doença:
Parasitemia alta
Anaplasma spp: facilmente detectados nos eritrócitos de bovinos, através de
esfregaços sanguíneos delgados corados pelo Método Giemsa
Diagnóstico
Portadores com baixa parasitemia: visualização do parasito difícil e falha
PCR
ELISA
Fixação de complemento
Tratamento
Derivados da diamidina: Babesia
Anaplasmose: tetraciclinas
Transfusão de sangue
Tratamento de suporte com fluidoterapia
Protetor hepático
Banho de aspersão para controle de ectoparasitas
Vacina no controle da tristeza parasitária dos bovinos
Desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte:
Nome comercial: Embravac-Hemopar
Vacinação a partir dos 3 meses de idade, dose: 2 ml por via subcutânea
Mielocenfalite equino por protozoário
Agente: Causada pelos protozoários Sarcocystis neurona, Neospara caninum e
Neospora huguesi. Principal protozoário no Brasil: Sarcocystis neurona
Zoonose: Não
Acomete: Equino
Transmissão: Mieloencefalite Protozoária Equina é considerada uma doença
neurológia de importância onde o protozoário causador da doença é o Sarcocystis
neurona e é transmitido aos equinos pela via oro-fecal por dejetos dos hospedeiros
definitivos, os gambás (Didelphis virginiana e o Didelphis albiventris)
Patogenia
Oocistos são eliminados nas fezes de gambás e raposas
↓
Contaminam as pastagens feno, ração e água
↓
Equinos: ingerem oocistos esporulados de Sarcocystis neurona que, penetram nas
células do endotélio intestinal e evoluem para merozoítos, na qual são capazes de
atravessar a barreira hematoencefálica e se instalam no SNC
Importante: Hospedeiro aberrante da Sarcocystis neurona, já que não transmite a
doença para outros cavalos. Pássaros e insetos podem servir como hospedeiros de
transporte para uma disseminação adicional dos esporocistos (oocistos esporulados)
Fatores de risco
Idade
Proximidade geográfica com o hospedeiro definitivo (gambás)
Fatores sazonais
Estresse do animal e exercícios físicos em excesso que causam a supressão
da resposta imune, fazendo com que o risco de contrair a doença seja elevado
Sinais clínicos
Distúrbios na coordenação motora decorrente da diminuição da propriocepção e
da fraqueza muscular
Casos mais graves: atropia muscular e paralisia dos nervos
O 1° sinal normalmente apresentado: desequilíbrio
Paresia: diminuição da força em um ou mais grupos musculares
Diagnóstico
Exame neurológico
Colheita do LCR (liquido cefalorraquidiano) e pesquisa de anticorpos contra o
protozoário
Histórico, sinais clínicos e testes imunológicos
Imunoblet (Western Blet): detecta anticorpos IgG específicos no soro e no liquer
cefalorraquidiano de cavalos infectados ou expostos ao protozoário
Exame post mortem:
Lesões macro e microscópicas: a imunohistoquimica permite distinguir o
S. neurona de outros parasitos em cortes histológicos
PCR: presença do DNA do S.neurona no SNC
Prognóstico
Rápida a detecção dos sinais clínicos: prognostico melhor
Diagnóstico diferencial
Outras enfermidades neurológicas
Outras causas de incoordenação motora: traumas encefálicos, traumas
medulares, doenças do neurônio motor, otite média ou interna, mielite equina
por herpesvírus
Tratamento
Precoce: maior probabilidade de recuperação do animal
Coccidiostáticos:
Diclazuril
Toltrazuril
Ponazuril (importado)
Os Sinais clínicos agudos dramáticos e progressivos: O uso de anti-inflamatórios
é recomendado:
Fenilbutazona, flunixim meglumine
Tratamento auxiliares:
Capacetes acolchados, ataduras, higiene da baia e do próprio animal
Machos reprodutores
Considerados mais importantes epidemiologicamente
Condição de portadores assintomáticos
Fêmeas:
Autolimitante
Condição de portadora
Capacidade de manter a infecção por toda a gestação
5-9 semanas após o parto
Vacas: fonte de reinfecção para os touros
Sinais clínicos
Vacas:
Metrite
Piometra
Aborto
Maceração fetal
Processos infecciosos bacterianos secundários (sépticos por aérobios)
Microorganismos multiplicam-se, liquefazem os tecidos fetais
Processos compromete a vida reprodutiva futuras
Ocorre em qualquer fase da gestação
Partes moles do feto são destruídas pela ação de bactérias
Ossos do feto permanecem no útero
Tritrichomonas foetus: importância como causa da maceração fetal no bovino
Diagnóstico
Histórico reprodutivo
Identificação do T. foetus
Exame direto
Cultivo celular
Testes sorológicos não são recomendados pela possibilidade de reação
cruzada
Diagnóstico clínico
História da propriedade
Sinais clínicos:
Cios repetidos
Baixo índice de concepção
Ciclos estrais irregulares
Abortos nos primeiros meses de gestação
Descarga uterinas ou vaginais (flocos amarelados ou pus)
Endometrites ou piometra associadas ao anestros
Controle
Descarte periódico de touros velhos (acima de 5-6 anos) e introdução de touros
velhos testados
Evitar touros utilizados em parceria
Efetuar teste (cultura) dos touros 2 semans antes da estação de monta e após
o seu termino.
Repouso sexual das fêmeas por, no mínimo 3 ciclos consecutivos
Vacinação
Evitar utilização de pastagens comuns. Nunca levar touros para esses locais.
Introduzir manejo exclusivo com IA
Não usar de hipótese nenhuma o touro de repasse
Descarte seletivo - Devem ser descartados:
Touros e fêmeas positivos
Fêmeas que falharam na concepção, abortarem ou apresentarem piometra
Não adquirir touros de fazenda com problemas de tricomonose, ainda que
touros virgens
Não adquirir fêmeas prenhas, que falharam ou abortaram. Só adquirir novilhas
Profilaxia da cocidiose
Concentração de animais = coccidiose
Impedir ou diminuir a ingestão do oocisto
Sistema de manejo dos animais: manter instalações limpas e secas, bebedouro
e comedouro sem contaminação, piso de cimento
Separar animais adultos e jovens, evitar alta densidade, diagnóstico precoce e
tratamento adequado
Importância
Enfermidades ainda pouco diagnosticada
Perdas econômicas
Baixo desempenho
Atraso no desenvolvimento dos animais acometidos
Irreversibilidade do quadro
Destruição das células do intestino
Diagnóstico
Históricos da propriedade
Avaliação:
Quadros de diarreia nos animais jovens
Manejo, instalações
Relatos de atraso no desenvolvimento
Exame parasitológico de pesquisa de ooc
Identificação da espécie de Eimeria
Tratamento
Princípio ativo a base de sulfa
Baycox da Bayer (Toltrazuril) – utilizado previamente, na forma curativa
Terapia suporte: rehidratação dos animais acometidos, tratamento de infecções
secundárias
Retirada dos animais do ambiente contaminados
Desvantagens:
Inicia-se na mioria das vezes após o surgimento dos sintomas
Intestino do animal já sofreu danos
Dificuldade da utilização de medicamentos adicionados a ração ou agua
Diminuem a ingestão de ração e água e podem receber subprodutos
Ovinos
Espécies:
E. ahsata
E. bakuensis
E.ovinoidalis
Caprinos
Espécies:
E. arloingi
E. alijevi
E.hirci
E.christenseni
E.ninakolhyakimovae
Eimeriose (Coccidiose)
Curso de sangue ou diarreia vermelha
Causada por um protozoário
Ataca o epitélio digestivo
Jovens e adultos (estressados)
Responsável por consideráveis perdas econômicas
Sinais clínicos
Letargia
Anorexia
Desidratação
Derreia profusa e sanguinolenta
Redução do ganho de peso
Alta mortalidade
Ovinos: sintomatologia nervosa
Caprinos: sede, sonolência, e pelos arrepiados
Patogenia Caprinos e ovinos
1. Parasitismo intenso
2. Desprendimento de fragmentos da mucosa
3. Hemorragia
4. Acúmulo de líquido na luz intestinal
5. Diarreia extrema
6. Desequilíbrio eletrolítico
7. Morte
Tratamento
Sulfas
Amprólio
Antibióticos ionofóros
Hidratação e reposição de eletrólitos (oral ou IV)
Antibióticos ionóforos (promotor de crescimento)
Ex: monensina, salinomicina
Principalmente tratamento profilático, (equinos proibido)
Toltrazuril (protozoário)
Sulfa (antibiótico) suínos, caninos
Profilaxia
Manejo e higiene
Limpeza de bebedouros e comedouros
Evitar superlotação de pastos
Separar lotes por idades
Uso preventivo de drogas anticoccídicas
Coccidiose (Cystoisospora suis)
Espécie: I.suis parasita o intestino, especialmente no jejuno e íleo dos
suínos
Derreia não hemorrágica amarelada
Ocorre geralmente entre 5 e a 15 dias de idade
Alta taxa de morbidade, porém com baixa mortalidade
Espécie é considerada a principal causa de enterite grave de ocorrência
natural em leitões novos de uma a duas semanas de idade
A mortalidade é variável, podendo chegar a 20%
A fonte de infeção de I. suis são os oocistos produzidos pela porca durante
o período peripuerperal, sendo que os leitões se infectam por coprofagia
Porta de entra para aparecimento de infecções secundárias
Atrofia das vilosidades
Erosão da mucosa
Enterite
Prevenção e controle
Limpeza e desinfecção das instalações
Toltrazuril (20 mg/kg): prender os leitões no escamoteador por 20 min após a
mamada
Medida de evitar o surgimento de coccidiose
Aplicar o produto e mante-los fechados por mias 20 min