DIFICULDADES NO

APRENDER: UM OUTRO MODO

DE OLHAR
ROSA MARIA CÔRREA

A PROBLEMÁTICA
DESDE O INÍCIO
DE TUDO
As altas taxas de evasão escolar
permeiam a história da
educação do Brasil a muitos
anos. Na década de 40 a 90 já
era constatado que o principal
motivo para o desaparecimento
dos alunos nas salas de aula era
a reprovação.
OUTROS PROBLEMAS
SURGIRAM
Infelizmente o Brasil enfrenta
outras problemáticas que junto a
educação tornou-se inviável para
certas crianças ter uma educação
de qualidade. Dentre elas a
principal: desigualdade social.
Para que a desigualdade ocorra,
vários fatores constituem-se,
como: capacitação dos
professores, infraestrutura
escolar, autonomia da escola,
capacidade de planejar e questionar
administrar, presença e básicos que uma escola precisa ter
participação dos pais e coesão da
equipe pedagógica. A ausência de
muitos desses atributos fez e
ainda fazem com que as
dificuldades de aprendizagem
ocorram.
A TEORIA CULPANDO
A FAÍLIA E O ALUNO
Nas décadas de 60 e 70 no Brasil,
a concepção de escola elitizada e
altamente seletiva fez com que a
teoria do fracasso escolar fosse
vista de uma nova ótica. Os alunos
repetentes eram vistos como
anormais, ou seja, até então o
motivo para que o aluno se
tornasse “fraco”, nomeando com
palavras chulas como: “burro” e
“incompetente” era culpa do
mesmo, que não conseguia dar
conta do conteúdo.
CORRENDO ATRÁS
DO PREJUÍZO
Visto o obstáculo o Governo
Federal começou a luta contra ã
defasagem de aprendizagem.
Adotaram nas escolas programas
de alfabetização, para que de
alguma forma a qualidade do
ensino comece a melhorar. Com
isso, o MEC/INEP/SEEC realizavam
pesquisas para acompanhar a
progressão nos anos iniciais, finais
e ensino médio.
OBSERVANDO POR UM
OLHAR PEDAGÓGICO
Muitos professores questionam e
afirmam que o problema do
fracasso escolar é o aluno e a
família. Mas será mesmo?
Não passa por esses educadores
considerar o sistema educacional
como um sistema falho, que
precisa de manutenção e vistoria,
os compromissos
para com seus alunos, ou um
método de avaliação que não está
sendo viável para a turma e tão
pouco sua didática e a forma em
que ministra sua aula.
A docência existe falhas e é
preciso saber perceber para que
assim o aprendizado ocorra com
sucesso. Saber se reinventar como
professor e moldar estratégias
junto a equipe pedagógica para
que seu aluno aprenda de fato é
de suma importância.
ANOS 90: A LUZ NO
FIM DO TÚNEL
No início da 1990 começam a
surgir estudos que se preocupam
com o aluno e seu universo
escolar e cultural, enfatizando os
aspectos cognitivos da
aprendizagem.

UMA NOVA PERCEPÇÃO SOBRE O

FRACASSO ESCOLAR

Tudo que foi dito nesse primeiro momento, em nossas aulas e nos conteúdos
disponibilizados é puramente contemporâneo. Infelizmente, esse cenário ainda se
passa em muitas escolas, e os preconceitos sofridos por alunos que precisam de um
certo cuidado e atenção em sua aprendizagem, é visto claramente ainda nos dias de
hoje.
O ponto que precisamos focar a partir de então, é a formação de profissionais aptos
para enfrentar a tarefa de mesmo no meio de tantos que desacreditam no processo
de aprendizagem, se fazer diferente e eficiente. Sendo versátil, criativo, corajoso,
crítico e ter uma capacidade de comunicação, para que assim, como docente e
cidadão, seu papel seja cumprido com sabedoria.