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Elementos de Maquinas
Elementos de Maquinas
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Superintendente SENAI
Lúcio José De Figueiredo Sampaio
Unidade Operacional
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua curiosidade,
responder às suas demandas de informações e construir links entre os diversos
conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
Correias: São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos
por intermédio das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias
são cilíndricas, fabricadas em diversos materiais e podem ser fixadas aos eixos por meio
de pressão, de chaveta ou de parafuso.
São peças de vital importância na união e fixação dos mais diversos elementos de
máquinas. Como exemplo desses elementos, podemos citar: parafusos, arruelas, porcas,
roscas, pinos, travas, chaveta, anel elástico e freios, rebites e eixos.
Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. Unem rigidamente
peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras,
máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças.
Tipos de Rebites
Para calibrar o alojamento dos pinos, deve-se utilizar um alargador que deverá ser
passado de uma só vez nas duas peças que serão montadas.
Você não precisará realizar este procedimento quando estiver usando um pino estriado ou
tubular partido, também conhecido como elástico.
3.3 Travas
O que são travas?
As travas são elementos de máquinas usados em situações em que o equipamento está
sujeito a vibrações e as uniões roscadas correm risco de se soltar.
As travas por fechamento de força são menos seguras do que as por fechamento de
forma. No entanto, estabelece uma força de compressão entre as peças aumentando o
atrito, o que dificulta o afrouxamento da união.
3.4 Parafusos
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto
é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e
desapertar os parafusos que as mantêm unidas.
Parafusos, porcas e arruelas são peças metálicas de vital importância na união e fixação
dos mais diversos elementos de máquina.
O parafuso é formado por um corpo cilíndrico roscado e por uma cabeça que pode ser
hexagonal, sextavada, quadrada ou redonda, fabricados em aço de baixo e médio teor de
carbono, por meio de forjamento ou usinagem.
Ela é feita por dois algarismos no parafuso e uma na porca. O primeiro algarismo
multiplicado por 100 fornece a resistência á tração do material. Multiplicado por 10 o
produto do primeiro pelo segundo obteremos o limite de escoamento do material. Nas
porcas aparece apenas o algarismo indicador da resistência à tração.
Parafuso porca
Parafusos não-passantes
São parafusos que não utilizam porcas. O papel da porca é desempenhado pelo furo
roscado, feito numa das peças que serão unidas.
Parafusos prisioneiros
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados
nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes.
Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos furos.
As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou sentidos opostos,
isto é, um horário e o outro anti-horário.
Parafuso Allen
O parafuso Allen é fabricado com aço de alta resistência à tração e submetido a um
tratamento térmico após a conformação. Possui um furo hexagonal de aperto na cabeça,
que é geralmente cilíndrica e recartilhada, obtendo uma redução de espaço entre peças
com movimento relativo e excelente acabamento. Para o aperto, utiliza se uma chave
especial: a chave Allen.
Parafuso auto-atarraxante
Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado ou de uma porca, pois
corta a rosca no material a que é preso.
Sua utilização principal é na montagem de peças feitas de folhas de metal de pequena
espessura, peças fundidas macias e plásticas.
3.5 Porcas
São peças de forma prismática ou cilíndrica, provida de um furo roscado onde são
atarraxadas ao parafuso. As porcas podem apresentar formatos hexagonais, quadradas
ou redondas e servem para dar aperto nas uniões de peças ou, em alguns casos, para
auxiliar na regulagem. Em conjunto com um parafuso, a porca é um acessório
amplamente utilizado na união de peças.
A porca está sempre ligada a um parafuso. A parte externa tem vários formatos para
atender a diversos tipos de aplicação. Assim, existem porcas que servem tanto como
elementos de fixação como de transmissão.
Tipos de porcas mais utilizadas
• Sextavada ou hexagonal
• castelo
• cega (ou remate)
• borboleta
• contraporcas
3. 6 Arruelas
São peças cilíndricas de pouca espessura, com um furo no centro, pelo qual passa o
corpo do parafuso. Elas são aplicadas entre a porca e a peça a ser fixada e em algumas
situações e também funcionam como elementos de trava.
A maioria das arruelas é fabricada em aço, mas o latão também é empregado; neste
caso, são utilizadas com porcas e parafusos de latão.
Tipos de arruelas
Nomenclatura da rosca
Roscas triangulares
A união por chaveta é um tipo de união desmontável, que permite às árvores transmitirem
seus movimentos a outros órgãos como engrenagens e polias.
Tipos de chaveta
O material mais usado nas chavetas é o aço com baixo teor de carbono com
aproximadamente 0,2 %, visto que é sempre preferível uma falha na chaveta ao invés de
uma falha em outro componente mais caro, considerando o acabamento superficial, o
ajuste e o arrendodamento dos cantos para evitar força de atrito excessiva.
Sua inclinação é de 1:100, com ou sem cabeça. Não é necessário rasgo na árvore, pois
transmite o movimento por efeito do atrito, de forma que, quando o esforço no elemento
conduzido é muito grande, a chaveta desliza sobre a árvore.
Empregada para unir elementos de máquinas que devem girar, pode ser com cabeça ou
sem cabeça, para facilitar sua montagem e desmontagem.
Seu emprego é reduzido, pois serve somente para a transmissão de pequenas forças.
É uma variante da chaveta paralela, porém recebe esse nome porque sua forma
corresponde a um segmento circular.
Dimensionamento da chaveta
As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles
podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos par fixarem a chaveta ao
eixo.
“A pratica corrente é escolher uma chaveta cujo tamanho seja um quarto do diâmetro do
eixo”, ou seja:
B=1.d e h=1.d
4 4
L = (1,5 a 2) . D D = (1,5 a 2) . d ℓ = 85 % L
. Em eixos com diâmetro entre 4 e 1000mm Em eixos com diâmetro entre 8 e 24mm
.
Em furos com diâmetro Em eixos com diâmetro entre 4 e 390mm
entre 9,5 e 1000 mm
Tipos de freios
• Freio de duas sapatas.
• Freio a disco.
• Freio de sapata e tambor.
• Freio multidisco.
• Freio centrífugo.
Os eixos e árvores são alguns dos principais elementos da estrutura física das máquinas.
Tanto os eixos quanto as árvores podem ser fixos ou giratórios e ter perfis lisos ou
compostos
A árvore pode ser definida como o elemento que gira transmitindo potência, sendo
submetida, principalmente, a esforços de torção e flexão.
O eixo é um elemento fixo, ou não, que suporta rodas dentadas, polias etc., estando
sujeito, principalmente, a esforços de flexão. No caso dos eixos fixos, os elementos
(engrenagens com buchas, polias sobre rolamentos e volantes) é que giram.
Roscados
Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua utilização
como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado na fixação de
rebolos para retificação interna e de ferramentas para usinagem de furos.
Ranhurados
Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua
circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de peças
que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande
força.
Estriados
Assim como os eixos cônicos, como chavetas, caracterizam-se por garantir uma boa
concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são utilizados para
evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis, alavancas de máquinas etc.
Maciços
A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou
apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é chanfrada
para evitar rebarbas
Vazados
Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para facilitar a
fixação de peças mais longas para a usinagem. Existem, ainda, os eixos vazados
empregados nos motores de avião, por serem mais leves.
Flexíveis
Consistem em uma série de camadas de arame de aço enroladas alternadamente em
sentidos opostos e apertadas fortemente. São eixos empregados para transmitir
movimento a ferramentas portáteis (roda de afiar), e adequados a forças não muito
grandes e altas velocidades (cabo de velocímetro).
Cônicos
Os eixos cônicos devem ser ajustados a um componente que possua um furo de encaixe
cônico.
A parte que se ajusta tem um formato cônico e é firmemente presa por uma porca. Uma
chaveta é utilizada para evitar a rotação relativa.
4.2 Acoplamento
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, empregado
na transmissão de movimento de rotação e forças entre duas árvores ou eixos-árvore,
segundo os princípios de atrito e da forma.
Tipos de acoplamentos
Classificação
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como se
fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa.
Acoplamento Rígido com Flanges Parafusados
Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar árvores, e é próprio
para a transmissão de grande potência em baixa velocidade.
Acoplamentos flexíveis:
• acoplamento elástico de pinos;
• acoplamento perflex;
• acoplamento elástico de garras;
• acoplamento elástico de fita de aço;
• acoplamento de dentes arqueados;
• acoplamento flexível oldham.
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3
graus de desalinhamento angular.
Junta de Articulação
4.3 Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas
correias.
As planas (que são as mais comuns), geralmente utilizadas em eixos independentes, visto
que admitem o uso de correia inextensível, impedem escorregamentos e trabalham com
velocidade escalar igual.
Esse formato permite uma maior rigidez no acoplamento entre a polia e correia.
Polia Trapezoidal.
A polia trapezoidal recebe esse nome porque a superfície na qual a correia se assenta
apresenta a forma de trapézio.
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para cabos de aço,
para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias redondas e para correias
dentadas.
Resistência da polia
Relação de Transmissão ( i )
Calcula-se a relação de transmissão com base no número de voltas das polias (n), numa
unidade de tempo e nos seus diâmetros.
V = π . D. n
V1 = V2 ∴ πD1n1 = πD2n2
Em que:
D1 = Ø da polia menor
D2 = Ø da polia maior
n1 = número de voltas por minuto (rpm) da polia menor
n2 = rpm da polia maior
Logo:
i = n1 = D2
n2 D1
Tipos de acionamento
Existem dois tipos de acionamento: simples e cruzado.
Para que haja um bom deslizamento da polia, quatro aspectos são fundamentais:
A carga,
A velocidade periférica,
O tamanho da superfície de atrito
O material da correia e das polias.
4.4 Correia
Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções
imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes
investimentos.
São adequadas para uso em locais onde a distância entre os acoplamentos é muito
grande e sistemas mecânicos de engrenagens, mancais e eixos não podem ser usados.
Esses materiais estão relacionados à aplicação que a correia terá e ao tipo e intensidade
do trabalho que ela deve realizar.
A transmissão por correia plana é feita através do atrito. Este pode ser de duas formas:
simples e múltiplo.
O atrito simples ocorre quando há apenas uma polia motora e uma polia movida ou de
transmissão de potência. Já o atrito múltiplo acontece quando existem polias
intermediárias com diâmetros diferentes.
Transmissão por correia trapezoidal
Perfis padronizados
Geralmente, utilizadas nos casos em que não se pode ter nenhum deslizamento e manter
o sincronismo do sistema como no comando de válvulas do automóvel.
Correias Sincronizadoras
São correias em que a base apresenta dentes transversais à largura da correia, sendo
que estes dentes servem para encaixar nos sulcos ou dentes das polias, fazendo assim
um “engrenamento” do acionamento, com trabalho silencioso tanto em baixa como em alta
rotação, e sem a necessidade de lubrificação do acionamento, realizando assim um
trabalho totalmente limpo, sem contaminação e silencioso.
Dimensionamentos da Correia em “V”
OBS.:
Correias cruzadas
Para o cálculo do comprimento de correias cruzadas, você deverá usar as seguintes
fórmulas:
L = π .d+ 2 .C2 + d2
Esse cálculo é aproximado, porque a região de contato da polia com a correia não é
exatamente correspondente a uma semicircunferência.
Calculo da tensão a ser aplicada nas correias em “v”
A tensão nas correias deve ser ajustada de acordo com o manual da máquina ou do
fabricante das correias.
se o
Na falta destes usa-se o processo que indica a deflexão (Df ) da correia de acordo com a
força aplicada ( F ), tipo de correia,distância entre centros ( E ).
Df = 0, 014. E + 10,46
Ajusta-se pelo mesmo método das correias em V, usando a seguinte fórmula para a
deflexão em milímetro:
Df = E . 0,4
25,4
Identificação da correia
Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano. Os eixos de sustentação das
engrenagens ficam perpendiculares ao plano.
Tipos de Correntes
• Correntes de rolo.
• Correntes de dentes.
• Corrente de elos livres.
• Corrente comum.
Utiliza-se a transmissão por corrente quando o uso de correias não é indicado em virtude
de fatores externos, como vapores, umidade, fuligem, óleos etc.
Z – número de dentes
P – passo
d – diâmetro
Obs: Correntes de rolo são fabricadas nos tipos: standard, médio e pesado.
Corrente para transportadores
A corrente de blocos tem como sua principal característica a formação de um bloco
através da união de cada par de rolos com seus elos. Formam uma base de apoio
comumente utilizada por dispositivos que atuam nos transportes.
As engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir
movimento e força entre dois eixos.
Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido
da rotação de um eixo para o outro.
O movimento dos dentes entre si, processa-se de tal modo que o diâmetro primitivo não
desliza, havendo apenas aproximação e afastamento.
A engrenagem é feita pelo encaixe dos dentes de uma engrenagem com o vão de outra
engrenagem.
Nesse caso, identificamos cada uma das engrenagens por coroa (para a engrenagem
maior) e pinhão (para a engrenagem menor). A engrenagem menor tem sempre rotação
mais alta e momento torsor menor.
Partes das Engrenagens
Devido ao seu formato cônico, precisa de uma atenção especial em sua montagem. Caso
contrário poderá ocorrer falha na precisão da peça.
É empregada quando as árvores se cruzam. A engrenagem cônica é usada par mudar a
rotação e direção da força em baixas velocidades.
Engrenagem cônica com dentes em espiral
Graças ao formato de seus dentes, possibilita um engrenamento simultâneo de dois
dentes, transmitindo grandes potências e girando suavemente.
É usada em transmissão fixa de rotações elevadas por ser silenciosa devido a seus
dentes estarem em contato constante.
As engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais transmitem também rotação entre eixos
reversos (não paralelos).
Engrenagem Cilíndrica com Cremalheira
A engrenagem e a cremalheira têm a função de transformar um movimento rotativo em
movimento retilíneo ou vice-versa.
Obs : Nas engrenagens cilíndricas com dentes internos, as duas rodas do mesmo
conjunto giram em um só sentido.
Engrenagem cilíndrica com dentes oblíquos
Os dentes deste tipo de engrenagem formam um ângulo de 8 a 20º com o eixo da árvore.
São denominadas côncavas porque são dentes curvos, ou seja, menos elevados no meio
do que nas bordas.
No engrenamento da rosca sem-fim com a engrenagem helicoidal, o parafuso sem-fim é o
pinhão e a engrenagem é a coroa.
Parafuso com rosca sem-fim (Esse parafuso pode ter uma ou mais entradas.)
Veja, por exemplo, a ilustração de um parafuso com rosca sem-fim com 4 entradas.
Onde:
nc = rpm da coroa
np = rpm do parafuso com rosca sem-fim
Ne = número de entradas do parafuso
Zc = número de dentes da coroa
EXEMPLO 1
Dados disponíveis:
np = 800 rpm
Ne = 3 entradas
Zc = 40 dentes
Aplicando a fórmula
nc = np . Ne
Zc
i=Z
f
f = Número de filetes do sem-fim.
A utilização dos conjuntos deve seguir algumas regras básicas e alguns cuidados deverão
ser tomados para que um conjunto de engrenagens, após o engrenamento, deva funcionar
adequadamente, não se esquecendo de manter uma pequena folga (Backlash) entre os
dentes para que o mecanismo funcione de forma satisfatória. (matraqueamento)
5. Elementos de Vedação
Acabamento das peças - para que a vedação seja feita de forma correta, será
necessário bom acabamento nos locais a serem vedados.
Estado físico - os fluidos em estado gasoso são mais difíceis de serem vedados.
Classificação
Os elementos de vedação classificam-se em dois grupos:
Junções fixas
Junções móveis.
Vedação de junções fixas com elementos intermediários
Guarnições são peças flexíveis colocadas entre duas superfícies rígidas, geralmente
planas.
As guarnições podem ser feitas de borracha, cobre, cortiça ou amianto, e podem ter
formatos variados: chatos, toroidais, perfilados, revestidos etc.
A vedação com elementos intermediários (guarnições) tem a vantagem de ser feita com
mais facilidade do que a vedação direta. Basta uma simples pressão para moldar a
guarnição entre as superfícies a serem vedadas.
5.1 Gaxetas
Gaxetas são elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem de um fluxo de fluido
de um local para outro, de forma total ou parcial.
As gaxetas desse tipo são utilizadas para isolar termicamente e para vedar equipamentos
em indústrias de alumínio, siderúrgicas, metalúrgicas, de vidro, petroquímicas, têxtil,
açúcar e álcool, entre outras.
Gaxetas de vedação
5.2 Juntas
Junta de vedação é todo material que comprimido entre duas partes de uma união
flangeada, permite manter o vazamento de um fluído dentro dos limites máximos
aceitáveis para a aplicação.
Tipos de juntas
Juntas de borracha
São vedações empregadas em partes estáticas, muito usadas em equipamentos, flanges
etc.
Podem ser fabricadas com materiais em forma de manta e ter uma camada interna de
lona (borracha lonada) ou materiais com outro formato.
Juntas de papelão
São empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como, por exemplo,
nas tampas de caixas de engrenagens.
Esse tipo de junta pode ser comprada pronta ou confeccionada conforme o formato da
peça que vai utilizá-la.
Juntas metálicas
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas
temperaturas.
São geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou
chumbo.
São normalmente aplicadas em flanges de grande aperto ou de aperto limitado.
Juntas de teflon
Material empregado na vedação de produtos como óleo, ar e água.
As juntas de teflon suportam temperaturas de até 260°C.
Juntas de amianto
Material empregado na vedação de fornos e outros equipamentos.
O amianto suporta elevadas temperaturas e ataques químicos de muitos produtos
corrosivos.
Juntas de cortiça
Material empregado em vedações estáticas de produtos como óleo, ar e água submetidos
a baixas pressões.
As juntas de cortiça são muito utilizadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas de
engrenagens, etc.
5.3 Selos Mecânicos
Os selos mecânicos são aplicados com vantagens em relação às gaxetas, pois não
permitem vazamentos e podem trabalhar sob grandes velocidades e em temperaturas e
pressões elevadas, sem apresentarem desgastes consideráveis.
Os vedadores Ring’s são anéis com secções transversais dos lábios de formatos
diferenciados adequando-se à superfície a qual irá efetuar a vedação.
Os anéis V'Ring são montados com pressão no eixo, girando solidariamente ao seu
movimento, o que proporciona excelente eficiência de vedação ou raspagem.
São usados como vedadores ou como anéis raspadores em sistemas rotativos de altas
velocidades e baixas pressões.
A função primordial de um retentor é reter óleo, graxa e outros produtos que devem ser
mantidos no interior de uma máquina ou equipamento.
O retentor é sempre aplicado entre duas peças que executam movimentos relativos entre
si, suportando variações de temperatura.
Composição do retentor
O retentor é composto pelos seguintes elementos:
• borracha;
• carcaça;
• mola.
Esses elementos têm como principal função suportar as solicitações de peso e rotação de
eixos e árvores.
Eles estarão sempre submetidos ao atrito de deslizamento, o qual deve ser considerado
antes de sua utilização.
Radiais
Axiais
Mancal axial.
A forma de sua superfície deve ter um formato que permita uma excelente lubrificação.
Mancal inteiriço.
O material usado neste tipo de mancal é, na maioria dos casos, o ferro fundido.
A figura seguinte mostra um caso para rotação alternada com respectivo detalhe para
lubrificação.
Mancal ajustável
Devido à presença de uma bucha que permite o reajuste radial, é ideal para trabalhos que
necessitam de folga constante.
O principal material de sua confecção é ferro fundido ou aço, sendo embuchado com
buchas de bronze ou casquilhos de metal anti-fricção.
Mancal a gás
Ideal para uso em equipamentos de alta velocidade permite que o gás (nitrogênio, ar
comprimido etc.) seja introduzido no mancal e mantenha o eixo suspenso no furo.
A principal característica deste mancal é permitir o trabalho com alta velocidade e baixo
atrito.
6.2 Mancal de Rolamentos
Quando se buscou diminuir sensivelmente os problemas de atrito de resistência alta
velocidade, encontrados nos mancais de deslizamento, chegou-se aos mancais de
rolamento ou simplesmente rolamento.
Sua principal característica é a sua composição por anéis de aço, separados por uma ou
mais fileiras de esferas ou rolos.
Existe ainda um separador, também conhecido como gaiola que é responsável por manter
os rolos ou as esferas separadas por uma mesma distância, distribuindo os esforços e
mantendo concêntricos os anéis.
O anel externo, ou capa, é fixado na peça e o anel interno é fixado diretamente ao eixo
Identificação do mancal de rolamento
O tipo de rolamento e a correlação entre suas dimensões principais são indicados por uma
designação básica específica.
Regras:
1ª Regra: Para rolamentos fixos de uma carreira de esferas pequenos e miniaturas
(diâmetro de 1 à 9 mm). O número de identificação é composto por 3 dígitos, sendo que o
último dígito indica a dimensão do furo em milímetros.
601: ∅ = 1 mm;
602: ∅ = 2 mm;
609: ∅ = 9 mm.
3ª Regra: Para furos acima de 20 mm, têm-se uma regra, na qual, basta multiplicar os dois
últimos dígitos por 5.
xx04 : ∅ = 20 mm (04 x 5);
xx05 : ∅ = 25 mm;
xx96 : ∅ = 480 mm.
4ª Regra: Para furos maiores que 480 mm, após a série dimensional, acrescenta-se uma
barra ( / ) e a dimensão nominal do diâmetro interno.
xx/500 : ∅ = 500 mm;
xx/1800 : ∅ = 1800 mm;
xx/7800 : ∅ = 7800 mm
Como no caso do rolamento de duas carreiras de esferas de contato angular onde o zero
é omitido.
Vantagens Desvantagens
Tipos de Rolamentos
É o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e é
apropriado para rotações mais elevadas. Sua capacidade de ajustagem angular é limitada.
É necessário um perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa.
• Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas
Admite cargas axiais somente em um sentido e deve sempre ser montado contra outro
rolamento que possa receber a carga axial no sentido contrário.
É um rolamento de duas carreiras de esferas com pista esférica no anel externo, o que lhe
confere a propriedade de ajustagem angular, ou seja, de compensar possíveis
desalinhamentos ou flexões do eixo.
• Rolamento de rolo cilíndrico
É apropriado para cargas radiais elevadas. Seus componentes são separáveis, o que
facilita a montagem e desmontagem.
Para que as esferas sejam guiadas firmemente em suas pistas, é necessária a atuação
permanente de uma carga axial mínima.
• Rolamento de rolos cônicos
Além de cargas radiais, os rolamentos de rolos cônicos também suportam cargas axiais
em um sentido.
Os anéis são separáveis.
O anel interno e o externo podem ser montados separadamente. Como só admitem
cargas axiais em um sentido, torna-se necessário montar os anéis aos pares, um contra o
outro.
• Rolamento de agulha
Possui uma seção transversal muito fina em comparação com os rolamentos de rolos
comuns.
É utilizado especialmente quando o espaço radial é limitado.
• Rolamento axial autocompensador de rolos
Possui grande capacidade de carga axial devido à disposição inclinada dos rolos.
Também pode suportar consideráveis cargas radiais.
Para escolher um rolamento adequado para um sistema mecânico, alguns fatores devem
ser levados em consideração, tais como:
Limite de Rotação
Desalinhamento dos Anéis - Interno e Externo.
Rigidez
Ruído e Torque
Precisão de Giro
Instalação e Remoção
Vida do Rolamento
Vida de Fadiga e Vida Nominal
Carga
Porque os rolamentos falham?
Nesse tipo de falha, podemos incluir problemas ligados à contaminação, falta ou excesso
de lubrificante.
O segundo problema é não conseguir alcançar a vida útil, geralmente por fadiga, devido a
cargas excessivas causadas por desalinhamento, desbalanceamento, empenamento,
montagem incorreta e danos devido a vibrações, passagem de corrente elétrica, etc.
Falhas Mecânicas
Desgaste;
Deficiência de lubrificação;
Presença de partículas abrasivas;
Oxidação (ferrugem);
Desgaste por patinação (girar em falso);
Desgaste por brinelamento.
7. AJUSTAGEM ( Instrumentos de Medição e Controle)
Mesa de traçagem e controle
Régua de controle
Régua triangular
Construída de aço carbono, em forma de triângulo, com canais côncavos no centro e em
todo o comprimento de cada face temperada, retificada e com fios arredondados.
Emprego
É utilizada na verificação de superfícies planas, onde não se pode utilizar a biselada.
Emprego
Utiliza-se para determinar as partes altas de superfícies planas que vão ser rasqueteados,
tais como as de barramento de máquinas-ferramentas.
Dimensões
A régua deve ter sempre um comprimento maior que a superfície a verificar.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos do
fabricante.
Cuidados a observar
Verificador De Rosca
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lâminas está gravado o
número de fios por polegada ou o passo da rosca em milímetros.
Calibrador de Folgas (Apalpador)
Usa-se na verificação de folgas, sendo fabricado em vários tipos. Em cada lâmina vem
gravada sua medida, que varia de 0,04 a 5mm, ou de 0,0015” a 0,2000”.
Verificador de Raio.
Serve para verificar raios internos e externos. Em cada lâmina é estampada a medida do
raio. Suas dimensões variam, geralmente, de 1 a 15 mm ou de 1/32” a 1/2”.
Calibrador-tampão “passa-não-passa”
Suas extremidades são cilíndricas. O furo da peça a verificar estará bom, quando passar
pela parte menor e não passar pela maior.
Furadeira de bancada
São montadas sobre bancadas de madeira ou aço.
Furadeira de coluna
Esta furadeira tem como características o comprimento da coluna e a capacidade que é,
em geral, superior à de bancada.
Furadeira Radial
A furadeira radial é destinada à furação em peças grandes em vários pontos, dada a
possibilidade de deslocamento do cabeçote.
Possui avanços automáticos e refrigeração da ferramenta por meio de bomba.
Furadeira Portátil
Pode ser transportada com facilidade e pode-se operá-la em qualquer posição.
Esmerilhadoras
São máquinas em que o operador esmerilha materiais, principalmente na afiação de
ferramentas.
Esmeril
Retificações de rebolos
Para retificar os rebolos, utilizam-se retificadores especiais de vários tipos.
Retificadores com cortadores de aço temperado, em forma de discos ou de caneluras
A posição correta do retificador para uniformizar a superfície do rebolo.
Chave fixa
A chave fixa, também conhecida pelo nome de chave de boca fixa, é utilizada para apertar
ou afrouxar porcas e parafusos de perfil quadrado ou sextavado.
Pode apresentar uma ou duas bocas com medidas expressas em milímetros ou
polegadas. As figuras a seguir mostram uma chave fixa com uma boca e uma chave fixa
com duas bocas.
Chave estrela
Esta ferramenta tem o mesmo campo de aplicação da chave de boca fixa, porém
diversifica-se em termos de modelos, cada qual para um uso específico.
Por ser totalmente fechada, abraça de maneira mais segura o parafuso ou porca.
Chave combinada
Obs.: Chaves fixas, chaves estrela e chaves combinadas não devem ser batidas com
martelos. Se martelarmos essas chaves, o risco de quebrá-las é alto.
Chaves de bater
Há dois tipos de chaves de bater: a chave fixa de bater e a chave estrela de bater. São
ferramentas indicadas para trabalhos pesados. Possuem em uma de suas extremidades
reforço para receber impactos de martelos ou marretas, conforme seu tamanho.
Chave soquete
Dentro da linha de ferramentas mecânicas, este tipo é o mais amplo e versátil, em virtude
da gama de acessórios oferecidos, que tornam a ferramenta prática.
Os soquetes podem apresentar o perfil sextavado ou estriado e adaptam-se facilmente em
catracas, manivelas, juntas universais etc., pertencentes à categoria de acessórios.
Chave Allen
Alicate universal
É o modelo mais conhecido e usado de toda família de alicates.
Os tipos existentes no mercado variam principalmente no acabamento e formato da
cabeça.
Os braços podem ser plastificados ou não.
Quanto ao acabamento, esse alicate pode ser oxidado, cromado, polido ou simplesmente
lixado.
Alicates para anéis de segmento interno e externo
É uma ferramenta utilizada para remover anéis de segmento, também chamados de anéis
de segurança ou anéis elásticos.
Alicate de pressão
É uma ferramenta manual destinada a segurar, puxar, dobrar e girar objetos de formatos
variados, usando o princípio de catraca. Em trabalhos leves, ele tem a função de uma
morsa. Possui regulagem de abertura das garras.
Alicate de pressão
Alicate rebitador
São ferramentas que auxiliam na utilização da inserção dos rebites nos furos das peças
para união das mesmas.
Alicate rebitador para rebites com rosca Alicate rebitador para rebites sem rosca
Compassos de medir (internos e externos) e de traçar (de pontas retas) são ofertados em
dois tipos genéricos: com mola e com junção firme.
Torquímetro.
Os tamanhos mais usuais de limas são: 100, 150, 200, 250 e 300 mm de comprimento
(corpo).
Podemos classificá-las em 3 grupos;
Limas mecânicas
Paralela, chata, meia-cana, triangular, quadrada, redonda. As principais especificações
técnicas desta ferramenta são seu grau de dureza especificado em ±66RC e seu tipo de
picado (murça, bastarda, picado simples de limas mecânicas e picado duplo de limas
mecânicas).
Classificação
Utilização
É utilizada na operação de desgaste de materiais.
Saca-Polia Hidráulico
Possui garras e suporte forjados em aço. Suas principais vantagens em relação ao comum
são: menor esforço do operador durante o trabalho e maior segurança para o mesmo.
Saca-pino
Utilizado para retirar pinos e elementos de pequenos diâmetros alojados em eixos,
mancais, etc.
7.4 Brocas
Descrição
As Brocas são ferramentas de corte, de forma cilíndrica, com canais retos ou helicoidais
que terminam em ponta cônica e são afiadas com determinado ângulo.
As brocas são instrumentos que, em movimento de rotação, são capazes de perfurar
materiais de forma circular.
A escolha da broca depende do material que será perfurado (por exemplo: aço, madeira,
concreto, vidro, entre outros materiais).
Poderá ocorrer danificação da broca ou até mesmo danificação do material a ser furado,
caso seja escolhido uma broca inadequada.
Brocas de Aço Rápido (AR) ou (HSS) - Metais: aços, alumínio, ferro fundido, dentre
outros e não metais: plásticos, acrílicos, madeiras.
Comentários
As brocas de aço rápido são utilizadas em trabalhos que exijam maiores velocidades de
corte, oferecendo maior resistência ao desgaste e calor do que as de aço carbono.
Classificação
1. Broca Helicoidal
2. De Haste Cilíndrica
3. De Haste Cônica
4. Broca de Centrar
5. Broca com Orifícios para Fluído de Corte
6. Broca Escalonada ou Múltipla
Os ângulos das brocas helicoidais são as condições que influenciam o seu corte.
Os ângulos da broca helicoidal são:
1. Ângulo de Cunha C
2. Ângulo de Folga ou de Incidência f
3. Ângulo de Saída ou de Ataque S
Brocas múltiplas ou escalonadas, usadas para executar furos e rebaixos numa mesma
furação
Broca de centrar
Entrada helicoidal, para furos passantes. Empurra as aparas para frente, durante o
roscamento.
Estes machos para roscar são também conhecidos como “machos de conformação”, pois
não removem aparas e são utilizados em materiais que se deformam plasticamente.
Ranhuras ligeiramente helicoidais à esquerda, para roscar furos passantes na fabricação
de porcas.
Desandadores
São ferramentas manuais, geralmente de aço carbono, formadas por um corpo central,
com um alojamento de forma quadrada ou circular, onde são fixados machos, alargadores
e cossinetes.
Utilização
O desandador funciona como uma chave, que possibilita imprimir o movimento de rotação
necessário à ação da ferramenta.
Tipos
Desandador fixo “T
Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de
fixação.
Cossinetes
7.6 Alargadores
Alargador fixo
- Cilíndricos com dentes helicoidais de haste cônica. Para ser utilizado a maquina na
calibração de furos cilíndricos.
- Cônicos com dentes retos e haste cônica. Para calibração de furos cônicos a máquina.
Alargadores de expansão
O uso deste alargador exige muito cuidado. É geralmente fabricado em aço carbono, para
uso manual e pode ter navalhas retas ou navalhas helicoidais
Outra vantagem deste tipo de alargador está no fato de serem as navalhas removíveis, o
que facilita sua afiação ou a substituição de qualquer lâmina quebrada ou desgastada.
Morsa de bancada
É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas, uma fixa e outra móvel,que
se desloca por meio de um parafuso e porca.
Existem morsas de base fixa e de base giratória.
As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido. Podem ser de diversos tipos e
tamanhos.
Para maior segurança na fixação das peças, as mandíbulas são providas de mordentes
estriados e temperados.
Mordentes de proteção
Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteção, para se
evitarem marcas nas faces já acabadas das peças.
Os mordentes de proteção são feitos de material mais macio que o da peça a fixar. O
material usado pode ser de chumbo, alumínio, cobre latão ou madeira .
Serra manual
Ferramenta manual composta de um arco de aço carbono, onde deve ser montada uma
lâmina de aço rápido ou de aço carbono, dentada e temperada. A lâmina possui furos em
seus extremos, para ser fixada ao arco por meio de pinos situados nos suportes. O arco
tem um suporte fixo e um suporte móvel, com um corpo cilíndrico e roscado, que serve
para dar tensão à lâmina através de uma porca borboleta.
Emprego
A serra manual é utilizada para:
Cortar materiais;
Abrir fendas;
Iniciar ou abrir rasgos.
Características
O arco de serra caracteriza-se por ser regulável ou ajustável, de acordo com o
comprimento da lâmina.
E provido de um esticador com uma porca-borboleta, que permite dar-se tensão à lâmina.
Lâmina de Serra
A lâmina de serra é caracterizada: pelo comprimento, que comumente mede 8”, 10” ou
12”, de centro a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede 1/2” ; pelo
número de dentes por polegada ( d/1” ), que em geral é de 18, 24 e 32 d/1”.
Os dentes das serras possuem travas, que são deslocamentos laterais dados aos dentes,
em forma alternada,
Martelo
É uma ferramenta de impacto, constituída de um bloco de aço carbono preso a um cabo
de madeira, sendo as partes com que se dão os golpes, temperadas.
O Martelo é utilizado na maioria das atividades industriais, tais como a mecânica geral, a
construção civil e outras.
Martelo para montador
Forjado em aço especial e cabo de tubo de aço com empunhadura de borracha.
Para sua utilização, deve ter a cabeça bem presa ao cabo e livre de rebarbas.
Cabeça de borracha dura com as duas extremidades planas. Cabo de madeira de alta
resistência.
Martelo Anti-Retrocesso
Cabo resistente em aço, cabeças de nylon (poliamida) intercambiáveis. Empunhadura de
borracha.
Martelo bola
Utilizado em trabalhos, com chapas finas de metal, como também na fixação de pregos,
grampos, etc. Destina-se a serviços gerais, como exemplo: rebitar, extrair pinos, etc.
Marreta
A marreta é outro tipo de martelo muito usado nos trabalhos de mecânica, de instalação
elétrica e de encanamento.
É um martelo maior, mais pesado e mais simples, destinado a percutir sobre uma
talhadeira ou um ponteiro.
Analisar o serviço
Selecionar as ferramentas
Desligar os circuitos elétricos;
Remover as peças externas, feitas de plástico, borracha ou couro;
Limpar a maquina;
Drenar os fluidos;
Remover os circuitos elétricos;
Remover alavancas, mangueiras, tubulações, cabos;
Calçar os componentes pesados.
Manuais e croqui;
Lavar as peças
Secar as peças lavadas
Identificar as peças
Separar as peças em lotes
Conservar as peças
Limpar o local
Procedimentos de desmontagem
Limpar a máquina
A limpeza preliminar da maquina evita interferências das sujeiras ou resíduos que
poderiam contaminar componentes importantes e delicados.
Drenar os fluidos
É necessário drenar reservatórios de óleos lubrificantes e refrigerantes para evitar
possíveis acidentes e o espalhamento desses óleos no chão ou na bancada de
trabalho.
Drenagem
Remova e marque um fio de cada vez, desligado tanto no motor quanto na rede.
Lembretes:
- Nos motores assíncronos trifásicos, os mais freqüentemente usados em aplicações
industriais, à inversão de duas fases qualquer entre elas inverte o sentido de rotação do
motor.
- Quando as conexões são soldadas e/ou torcidas, cuidado para não encurtar
demasiadamente os fios.
Remover alavancas, mangueiras, tubulações e cabos
São de extrema importância a remoção de acessórios como tubos, cabos, fios,
mangueiras entre outros, a fim de se evitar danos a esses elementos e para facilitar a
desmontagem de um equipamento ou máquina.
Observação:
Obedecida à seqüência desses procedimentos, o mecânico deverá continuar com a
desmontagem da maquina, efetuando as seguintes operações:
Colocar desoxidantes nos parafusos, pouco antes de removê-los.
Se a ação dos desoxidantes não for eficiente, podem-se aquecer os parafusos com a
chama de um aparelho de solda oxiacetilênica.
Para desapertar os parafusos, a seqüência é a mesma que a adotada para os apertos.
A tabela a seguir mostra a seqüência de apertos.
Secar as peças
1. Usa-se ar comprimido para secar as peças com rapidez. Nesse caso, deve-se
proceder da seguinte forma:
2. Regular o manômetro ao redor de 4bar, que corresponde à pressão ideal para a
secagem;
3. Jatear (soprar) a peça de modo que os jatos de ar atinjam-na obliquamente, para
evitar o agravamento de trincas existentes.
4. O jateamento deverá ser aplicado de modo intermitente para não provocar
turbulências.
Observação:
Usando pano na secagem, verificar que seja limpo e não solte fiapos.
Identificar as peças
Conservar componentes
Quando o conjunto tiver que ficar desmontado por muito tempo é preciso usar os
seguintes cuidados:
1. Lubrificar todas as partes sujeita à oxidação.
2. Consulte o manual para saber qual o tipo de lubrificante próprio para cada
elemento.
3. Para manusear peças metálicas, deve-se lavar e secar as mãos, pois o suor
oxida as peças, mesmo depois de lubrificadas;
4. Embrulhar as peças, em separado, em papel parafinado e impermeável.
5. Embalar e colocar em caixas peças e conjuntos a serem guardados.
6. Eixos longos devem ser calçados, ao fim de evitar empenos.
7. Rolamentos devem ser colocados em caixa próprios, identificados, guardando-os
em armários.
Limpeza
Limpar o local de trabalho, recolher as ferramentas e guardá-las em seus devidos
lugares.
Introdução
Objetivo da montagem
A montagem tem por objetivo maior a construção de um todo, constituído por uma série
de elementos que são fabricados separadamente.
Esses elementos devem ser colocados em uma seqüência correta, isto é, montados
segundo normas preestabelecidas, para que o todo seja alcançado e venha a funcionar
adequadamente.
Em manutenção mecânica, esse todo é representado pelos conjuntos mecânicos que
darão origem às maquinas e equipamentos.
Outro cuidado que o mecânico de manutenção deve ter, quando se trata da montagem
de conjuntos mecânicos, é o controle de qualidade envolve a conferência da peça e
suas dimensões.
De fato, se uma peça dimensionalmente defeituosa ou com falhas de construção for
colocada em um conjunto mecânico, poderá produzir outras falhas e danos em outros
componentes.
Examinar os conjuntos a serem montados para se ter uma idéia exata a respeito
das operações a serem executadas.
Nos setores de manutenção mecânica das indústrias, basicamente são aplicados dois
métodos para se fazer à montagem de conjuntos mecânicos:
Montagem
Falhas de fabricação:
A máquina, com componentes falhos, não foi montada corretamente.
Manutenção imprópria:
Trata-se de perda de ajustes e da eficiência da maquina em razão dos seguintes
fatores:
- Sujeira;
- Falta momentânea ou constante de lubrificação;
- Lubrificação imprópria que resulta em ruptura do filme ou em sua decomposição;
- Superaquecimento por causa do excesso ou insuficiência da viscosidade do ---
lubrificante;
- Falta de reapertos;
- Falhas de controle de vibrações.
Operação imprópria:
Trata-se de sobrecarga, choques e vibrações que acabam rompendo o componente
mais fraco da maquina.
As falhas são inevitáveis quando aparecem por causa do trabalho executado pela
maquina. Nesse aspecto, a manutenção restringe-se á observação do progresso do
dano para que se possa substituir a peça no momento mais adequado.
A figura mostra linhas de tensão em peças com cantos vivos. Com cantos vivos, as
linhas de tensão podem se romper facilmente.
s=a.b.c.d onde:
MATERIAL ESTADO
ABNT 1010 L 18 33
T 31 37
ABNT 1015 L 19 35
T 33 39
ABNT 1020 L 21 39
T 36 43
ABNT 1030 L 26 48
T 45 53
ABNT 1035 L 27 51
T 47 56
ABNT 1040 L 29 53
T 50 60
ABNT 1045 L 30 61
T - -
ABNT 1050 L 35 63
T 59 70
ABNT 52100 L 57 70
T - -
ABNT 4130 LR 42 63
4140 TR 61 69
LR 44 63
TR 63 72
ABNT 4340 LR 48 71
TR 70 78
ABNT 4620 LR 63 84
TR 66 91
ABNT 6150 LR 41 54
TR - -
ABNT 8740 LR 45 67
TR 67 75
T = trefilado; L = laminado
TIPOS DE FILETES DE ROSCA DE PARAFUSOS
Procedimentos de manutenção de correias e polias
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ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
Exercícios 01
7) Para fixação de chapas em locais de difícil acesso, quais tipos de porca podem ser
utilizados?
11) Defina com suas palavras o que é passo e hélice de uma rosca.
13) Cite as duas classificações de rosca quanto à direção do filete. Explique cada uma
delas
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ELEMENTOS DE LIGAÇÃOTRANSMISSÃO
Exercícios 02:
1) Defina acoplamento.
4) O diâmetro do cubo de uma roda é equivalente a 32 mm, dimensione a chaveta para este
equipamento.
5) Calcule o comprimento de uma carreia aberta que deverá ligar duas polias de diâmetros
diferentes ( Ø 25 cm e Ø 50 cm) e com distancia de 62,34 cm.
11) Com relação à superfície plana ou abaulada, qual é a influencia sobre a correia?
17) Num sistema onde duas polias estão em funcionamento com as respectivas rotações,
a primeira n1 = 300rpm e a segunda n2 = 900rpm, qual a relação de transmissão (i) neste
sistema?
20) Quais cuidados devem ser tomados para a perfeita manutenção das correntes?
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25) Se possuímos duas engrenagens em funcionamento, uma com Z1= 45 e outra com
Z2= 15, qual a relação de transmissão (i) entre essas engrenagens?
27 ) Qual será a rpm da coroa com 80 dentes de um sistema de transmissão cujo parafuso
com rosca sem-fim tem 4 entradas e gira a 3.200 rpm?
Dados:
Np = 3.200 rpm
Ne = 4
Zc = 80 dentes
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ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
EXERCICIOS 03
03) Um tipo de junta que pode ser usada na vedação de equipamento que opera sob altas
pressões e elevadas temperaturas é a de:
a) ( ) cortiça;
b) ( ) papelão;
c) ( ) teflon;
d) ( ) cobre;
e) ( ) amianto.
05) A montagem de um retentor num alojamento pode ser feita com o auxílio de:
a) ( ) um saca-pinos e um martelo;
b) ( ) uma prensa mecânica, hidráulica ou um outro dispositivo adequado;
c) ( ) um dispositivo qualquer e um martelo ou saca-pinos;
d) ( ) uma chave de fenda, um martelo, um punção; o de bico e uma talhadeira;
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e) ( ) uma chave de fenda, uma marreta, uma talhadeira e um pé-de-cabra.
07) Responda:
a) Quais materiais podem ser utilizados para fabricar gaxetas?
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ELEMENTOS DE APOIO
EXERCICIOS 4
01) Defina mancal e cite quais os dois tipos principais de mancais que existem.
02) Qual principal fator deve ser considerado para utilização dos mancais de
deslizamento?
03) O que é feito para reduzir o atrito e melhorar a rotação do eixo num mancal de
deslizamento?
b) 1 / 2” 12 UNC
c) M 10 x 4 8.12
d) VB 70 17 x 1150 Gates
e) VB 71 17 X 1803mm Goodyear
g) 6206 ZZ C4 K
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FERRAMENTAS MANUAIS
EXERCICIOS 5
1) Coloque nos parênteses os números que correspondam aos nomes dos alicates
apresentados nas figuras:
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3) Identificar os nomes das chaves de aperto das figuras abaixo e coloque os números
correspondentes nos parênteses:
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( ) para machos alargadores
( ) para cossinetes
5) Qual dos cossinetes mencionados abaixo permite obter a rosca através de passes
sucessivos?
( ) de rosca métrica
( ) cossinetes bipartido
( ) cossinetes regulável
( ) cossinetes de rosca esquerda
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