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O Impacto Das Mídias No Contexto Sociocultural: Garage 21
O Impacto Das Mídias No Contexto Sociocultural: Garage 21
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Garage 21
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A evolução das mídias
Esquema de linha do tempo interativa mostra a evolução das mídias - MULTIRIO
Link: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/6a8/viagem-no-tempo/10986-a-
evolu%C3%A7%C3%A3o-das-m%C3%ADdias
Na linha do tempo, pode-se perceber que foram necessários três séculos após a invenção da prensa para se
iniciar a primeira mídia impressa. Além disso, foram sendo desenvolvidas outras ferramentas que tornaram a
experiência da mídia impressa mais atrativa, como a fotografia. Outro ponto interessante é o fato de o cinema
ter sido criado antes mesmo da televisão, o que revela que existiam outras formas de transmissão de imagem
que não foram tão relevantes quanto a TV. É importante perceber também que, a partir da criação da internet,
em 1989, todas as tecnologias de comunicação desenvolvidas foram pensadas a partir dela.
A grande mídia
Assista ao vídeo, que apresenta informações sobre os principais veículos de informação do país, considerando a
relação contraditória entre ter uma importante função social e ser uma empresa que visa ao lucro.
Como é possível observar, as mídias mais populares, que estão presentes em grande parte dos lares brasileiros —
sendo, portanto, grandes formadoras de opinião —, possuem interesses para além do compromisso com a
sociedade. Um ponto de atenção que o vídeo revela é que os principais veículos de informação são controlados
por um pequeno grupo de pessoas, fazendo com que esses grupos obtenham quase um monopólio das
informações transmitidas. Outro fato evidenciado, e que pode gerar bastante discussão, é observar que essas
grandes mídias podem vir a utilizar os seus meios de comunicação para benefícios próprios, ou seja, graças ao
alcance midiático proporcionado pelos seus veículos de informação, somado à credibilidade que essas empresas
possuem junto à sociedade, elas podem influenciar a opinião da população buscando simplesmente a ampliação
de seus lucros. Embora exista um discurso por parte dessas grandes mídias afirmando que os veículos de
informação não convergem com os interesses próprios, é necessário ter um olhar crítico diante das informações
que recebemos, a fim de evitar que as narrativas compartilhadas por essas mídias manipulem a opinião pública.
Esta imagem mostra quais são os grupos que possuem os maiores veículos de informação:
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Os donos da mídia
Gráfico mostra os donos dos monopólios da mídia no Brasil - JORNAL DO CAMPUS
Link: http://www.jornaldocampus.usp.br/wp-content/uploads/2014/07/Donos-da-M%C3%ADdia.jpg
Perceba que os três primeiros grupos que controlam as mídias são empresas privadas bastante lucrativas; além
disso, são populares e de fácil acesso. Outra informação importante de se analisar é o fato de que o governo
brasileiro também possui uma grande parcela de controle midiático. Como as instituições públicas não têm
como objetivo gerar lucro, esse espaço pode ser bastante favorável para a população. Porém, se esse veículo de
comunicação for utilizado visando a interesses político-partidários, o compromisso com a sociedade novamente
pode ser comprometido. Por fim, perceba que outro grupo que possui grande controle da mídia são as
instituições religiosas.
Regulação da mídia
Reportagem especial da Agência Brasil aborda a regulação de mídia - AGÊNCIA
BRASIL
Link: http://memoria.ebc.com.br/regulacaodamidia
De acordo com a reportagem, ouvindo a opinião pública, é possível perceber que uma das principais normativas
da Constituição — a garantia de que o interesse da população seja priorizado pelas empresas de mídia — não
está sendo cumprida. Entre as razões que podem ser apontadas como possíveis causas dessa situação, pode-se
mencionar a falta de conhecimento da população sobre as leis que regulam os meios de comunicação, uma vez
que, sem informação adequada, não há como cobrar o poder público dos seus deveres. Além disso, percebe-se
uma falta de interesse político em mudar esse cenário, pois, como mostra a reportagem, existem parlamentares
que estão em situação irregular, visto que assumiram os cargos políticos sendo proprietários de algum veículo
de comunicação, o que, de acordo com as normativas da Constituição, não pode ocorrer.
Para mudar essa realidade, é necessário entender o serviço de comunicação como um direito da população e
cobrar que os políticos elaborem dispositivos legais para a regulação dos meios de comunicação, criando formas
de fiscalizar as empresas de mídia, e pensar em programas que incentivem a produção local e independente de
mídias alternativas, promovendo a democratização dos meios de comunicação.
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