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Processo 0000855-55.2013.5.12.0004
Processo 0000855-55.2013.5.12.0004
: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
Partes:
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
ADVOGADO: Luciano Brittes
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY
ADVOGADO: GIAN MARCO DEL PINTOR
ADVOGADO: LAURINDA NUNES DA SILVA
ADVOGADO: EVERSON SOUZA SAURA SILVA
ADVOGADO: ANTONIO SAURA SILVA
RECLAMADO: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO: RICARDO LOPES GODOY
ADVOGADO: RICARDO JUSTUS BARRETO
ADVOGADO: LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS
ADVOGADO: MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ DA ____ VARA DO TRABALHO
DE JOINVILLE – SANTA CATARINA
SAURA SILVA E RICOLDY, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº
11.360.036/0001-61, com sede na Av. Duque de Caxias, nº 882, Zona VII, Centro, Maringá - PR – CEP
87020-025; e,
BANCO do BRASIL S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº
00.000.000/5474-76, com endereço comercial na Rua Albano Schmidt, nº 3365, Bairro boa Vista, em
Joinville – SC, CEP 89206-001, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
1. DO CONTRATO DE TRABALHO
A reclamante foi admitida pela primeira ré, em 01/09/2011 para a função de Agente Operacional,
conforme contrato de trabalho em anexo.
Foi dispensada com desligamento imediato em 20/11/2012. Recebendo como último salário para fins
rescisórios o importe de R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais).
Em suas obrigações diárias a reclamante atendia aos clientes do Banco do Brasil S/A, na agencia 4464-4
localizada na empresa Tupy S/A.
No exercício da sua função administrativa dentro do próprio Banco réu, a reclamante realizava a
contratação de empréstimos consignados via INSS ou com convênios com as empresas disponíveis no
sistema com o maior foco no consignado com os funcionários da Tupy.
Tinha por obrigação também a venda de outros produtos do banco réu, como o financiamentos de
veículos próprios através do consórcio, financiamentos de casa própria, compra de divida de outras
instituições financeiras, venda de seguros residências, e títulos de capitalizações (Ourocap).
Para alcançar as metas estabelecidas pelo banco réu, que eram cobradas de todos os funcionários, a
reclamante além da venda de empréstimo vendia também o OUROCAP.
Ao realizar a venda do empréstimo, a reclamante era obrigada a empurrar para o cliente um seguro
denominado de “SEGURO PRESTAMISTA”, pois, sem a aquisição do indicado seguro o financiamento
não poderia ser liberado.
Era cobrada também, sobre a venda de seguro de vida para os clientes que estavam em um nível mais
elevado no sistema do banco.
Excelência, em que pese a reclamante tenha plena convicção de que seu vínculo empregatício deveria ser
reconhecido diretamente com o 2º reclamando, o que é impossível diante das restrições previstas em
nossa Carta Maior, há que ser declarada a ocorrência de TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.
A SAURA SILVA E RICOLDY foi contratada para dar suporte às operações bancárias específicas
(venda de financiamentos, consórcios, seguros, etc.), cuja atuação direta seria mais onerosa para a 2ª
reclamada, BANCO DO BRASIL S/A, representando, pois, uma descentralização das atividades
financeiras deste, funcionando, contudo, como uma longa manus do banco.
Resta evidente que o objetivo da 1ª reclamada era realizar atividade-fim do Banco réu, pois atuava, nesse
caso, com exclusividade para o BANCO DO BRASIL demonstrando o intuito claro de burlar da
legislação trabalhista com o não enquadramento dos empregados na condição de bancários.
As atividades realizadas pela reclamante para o segundo réu, estão previstas No regulamento de Pessoal
do Banco do Brasil, que dispões sobre o Plano de Carreira e as atividades realizadas pelos trabalhadores
que ingressam na carreira de funcionários do Banco do Brasil mediante concurso público, indicando,
inclusive, o salário inicial da carreira para a área administrativa.
A função realizada pela reclamante é idêntica a função realizada por um funcionário concursado, com a
diferença de ser muito mais barato para o segundo réu terceirizar tais atividades que estão ligadas a sua
atividade-fim.
Para corroborar a tese da reclamante sobre o direito a isonomia salarial, por conta do exercício de
idêntica função dos trabalhadores concursados, indicamos a OJ n° 383 da SDI-1o do C. TST, nos
seguintes termos:
79.2009.5.13.0004; Sétima Turma; Relª Min. Delaíde Miranda Arantes; DEJT 03/04/2012; Pág.
2307)
Pelo exposto, pelo princípio da isonomia, requer-se a condenação dos réus ao pagamento de diferenças
salariais, para a função administrativa do quadro de funcionários do Banco do Brasil, segundo réu, cujos
valores serão apurados após a juntada do indigitado Regulamento de Pessoal do Banco Réu.
Nilo de Magaldi; DEJTBA 14/06/2013) Repositório autorizado On-Line do STF nº 41/2009, do STJ nº
67/2008 e do TST nº 35/2009.
4. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Excelência, em que pese a reclamante tenha plena convicção de que seu vínculo empregatício deva ser
reconhecido diretamente com o 2º reclamando, o que é legalmente impossível diante as regras
constitucionais, há que se alegar a responsabilidade subsidiária do mesmo, devendo arcar com as verbas
ora postuladas.
Indeclinável, porém, destacar as vantagens obtidas pela 2ª reclamada, no caso o Banco do Brasil S/A, que
foi o tomador de serviços. Situação que independe do vínculo de emprego, pois, tem sua causa na
responsabilidade por fato de terceiro, fundada na presunção de culpa in eligendo ou in vigilando. Isto
porque, sendo o trabalho feito em benefício do tomador, no caso o citado Banco, a ele se impõe o dever
de zelar pelo fiel cumprimento das obrigações decorrentes do contrato firmado.
Diante disso, a idoneidade da primeira ré é de extrema relevância. Se o tomador se abstém de vigiar, deve
responder pelos prejuízos, pois se beneficiou do trabalho prestado. A responsabilidade do tomador é
objetiva, ou seja, independe de demonstração da sua culpa in eligendo e in vigilando, que se presume.
[...]
Assim, comprovada a prestação de serviços da autora em prol dos interesses do 2º reclamado, aplica-se
na espécie o que orienta o TST, por meio da Súmula nº 331, IV, devendo responder subsidiariamente
pelas verbas que forem deferidas no presente feito.
O BANCO DO BRASIL S/A, 2º reclamado, têm por objeto a prática de operações ativas, passivas e
acessórias inerentes às respectivas carteiras autorizadas comercial, de investimentos e de crédito, financia
mento e investimento, o que é comum em instituições bancárias.
Ressaltamos que a análise de crédito e cadastro, assim como, a venda de seguro de vida vinculada a
liberação de crédito, etc., não podem ser tido como meras atividades complementares de um
correspondente bancário ou empresa financeira, mas parte do próprio negócio do BANCO.
Importante destacar que todos os serviços prestados eram realizados nas dependências do banco réu.
Sendo assim, podemos considerar que as tarefas e atividades desenvolvidas por seus empregados são
similares à dos bancários.
A Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias,
estabelece em seu art. 17, o seguinte:
Parágrafo único - para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições
financeiras as pessoas físicas que exerçam quaisquer atividades referidas neste, de forma permanente ou
eventual.”(GN).
“Além dos estabelecimentos bancários oficiais ou privados, das sociedades de crédito, financiamento e
investimentos, das caixas econômicas e das cooperativas de crédito ou a seção de crédito das
cooperativas que a tenham, também se subordinam às disposições e disciplina desta lei no que for
aplicável, as bolsas de valores, companhias de seguros e de capitalização, as sociedades que efetuam
distribuição de prêmios em imóveis, mercadorias ou dinheiro, mediante sorteio de títulos de sua emissão
ou por qualquer forma, e as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria ou de terceiros,
atividade relacionada com a compra e venda de ações e outros quaisquer títulos, realizando nos mercados
financeiros e de capitais operações ou serviços de natureza dos executados pelas instituições financeiras.”
“MÉRITO
O Unibanco postula a reforma da sentença que reconheceu vínculo de emprego com a autora, haja vista
que o Provar Negócios de Varejo Ltda. era seu correspondente bancário, o qual prestava serviços através
de um contrato de natureza civil, nos termos da Resolução nº 3.110 do Banco Central, não tendo, assim,
nada relacionado com as atividades prestadas pelos bancários.
A autora afirmou na peça inicial à fl. 03 que atende clientes, digita propostas para cartão de
crédito e empréstimos, autorização para compras, saques em dinheiro, emissão de carnês de
financiamentos, faturas de cartão, ativação de clientes, telemarketing, através do sistema
Hipercard, com contratos em nome do Unibanco.
Disse, ainda, que o cartão BIG passou a ser administrado pelo Hipercard Banco Múltiplo, uma empresa
do conglomerado Unibanco, quando passou a desempenhar as funções de cadastramento de clientes para
cartão Hipercard, emissão de cartões, ativação, aumento de limite, inclusão de dependentes e seguros
contra perda e roubo, bem como a partir de novembro de 2007, quando foi promovida a operadora de
vendas, passou a vender empréstimos para aposentados e pensionistas do INSS, cartões Fininvest
Especial para saques, empréstimos consignados Wal Mart, emissão de faturas e cadastramento de clientes
até 07-11-2008, quando novamente for remanejada para agente de vendas, fazendo inclusive abordagem
e venda de conta corrente do Unibanco.
A primeira testemunha da autora disse às fls. 441-442 que “[...] a autora trabalhava no início no mesmo
local, porém com uniforme da Fininvest, em mesa próxima à da depoente e depois de algum tempo
passaram a executar os mesmos serviços. A depoente abria contacorrente para o 2º demandado,
recebendo os clientes cujo cadastro havia sido previamente aprovado e formalizado todo o procedimento
de abertura de conta, entregando para o cliente um cartão provisório, pelo qual o cliente por um prazo de
pelo menos 15 dias poderia fazer depósitos em sua conta-corrente. O cartão definitivo o cliente recebia
em casa, via correio e encaminhado pelo 2º demandado. A depoente tinha metas de aberturas de
contas a cumprir, havendo cobrança pelo seu supervisor e por gerentes do UNIBANCO [...]”. (sem
grifo no original)
Já a segunda testemunha da obreira disse à fl. 442 que “[...] sempre pagou contas (luz, telefone etc.) com
o cartão HIPERCARD e onde a autora trabalhava. O depoente entregava o cartão e as contas para a
autora, que fazia o procedimento no computador,
auxiliando o depoente[...]”.
[...];
Ora, diante desses fatos, não restam sombras de dúvidas de que a autora, a bem da verdade, executava
serviços essenciais da atividade-fim do segundo demandado, Unibanco, além de outros voltados para o
lucro do Unibanco, “embora não caracterizadores por si só do trabalho típico bancário”, conforme bem
caminhou a decisão primeira, o que se conclui que a obreira, ao contrário do que afirma a recorrente,
excedeu os limites da Resolução nº 3.110 do Banco Central do Brasil, referente as atividades de
correspondente bancário, estando, assim, caracterizado o serviço bancário disfarçado, com o intuito de
fraudar a legislação trabalhista, o que implica na responsabilidade solidária entre as rés.
[...];
Por todo o exposto, faz jus a reclamante ao enquadramento como bancária, do Banco do Brasil, com a
aplicação das normas coletivas da referida categoria, inclusive a jornada prevista no artigo 224 CLT, em
consonância com o entendimento da Súmula 55 do TST, razão pela qual requeremos a juntada do
indicado REGULAMENTO DE PESSOAL, do banco réu para apuração dos valores ora requeridos.
As diferenças salariais se projetam ao longo do contrato de trabalho donde, deverá a reclamada, ser
condenada ao pagamento dessas diferenças com base no piso salarial do quadro de pessoal do Banco do
Brasil, promovendo-se os reajustes salariais com reflexos em DSR; férias integrais e proporcionais
acrescidas de 1/3 constitucional, 13º salário integrais e proporcionais, FGTS e INSS.
Comprovado que a reclamante cumpria jornada diária de 08h000min de segunda a sexta-feira, com uma
hora de intervalo, faz jus ao pagamento como extras, das horas excedentes da 6ª diária com acréscimo de
percentual previsto nas norms internas do banco réu, com divisor 180 (Súmula 124 do TST), com
reflexos em: DSR; 13º salário e férias com 1/3, integrais e proporcionais; FGTS e INSS
1. 7. DO FGTS
A Reclamada deverá ser condenada ao pagamento dos valores relativos ao FGTS sobre diferenças
salariais com integração das horas extras habitualmente prestadas.
1. 9. DO AUXÍLIO REFEIÇÃO
Para os funcionários do Banco réu, estão previstos o pagamento do auxílio refeição, por dia de trabalho,
sem desconto, cujo valor deve ser pago destacadamente.
O mesmo ocorre com o direito ao recebimento cumulativo do auxílio cesta alimentação, pagos
mensalmente, cujos valores devem ser acrescidos ao salário da reclamante
11. DO SEGURO-DESEMPREGO
A reclamante pugna pela a indenização equivalente as parcelas que receberia a título de seguro-
desemprego calculadas[1] com reflexos nos valores correspondentes as diferenças salariais e horas
extras, nos termos do art. 7º, inciso II da Constituição Federal de 1988 e das Leis 7.998/90 e 8.900/94.
A reclamante através da presente ação trabalhista, objetiva pleitear diferenças de salário, horas extras e
outros direitos indicados no mérito, que entende lhe serem devidas pela reclamada.
Ocorre que a reclamada estabelece os valores e as condições do cargo administrativo dos funcionários do
banco através de um documento denominado de REGULAMENTO DE PESSOAL, que é inacessível
para a reclamante.
A existência do citado documento está comprovada através do texto do ACT 2011/2012 assinado entre o
Banco do Brasil e a CONTEC. Além do ACT, a existência do REGULAMENTO DE PESSOAL, está
indicada no documento denominado de “Informações aos Funcionários Oriundos do BESC Sobre a
Opção pelo Regulamento de Pessoal”, em anexo.
Assistente Administrativo I
Assistente Administrativo II
carreira
administrativa)
Nesse contexto, para que a reclamante possa provar todos os seus pedidos indicados na presente
demanda, é imprescindível a verificação do indicado documento REGULAMENTO DE PESSOAL.
Em razão do exposto, requer seja a segunda ré notificada, para que, nos termos do artigo 357 e 359 do
CPC, proceda a imediata exibição do regulamento de Pessoal da segunda ré, assim como, todas as
normas internas envolvendo evolução de cargos e salários no período de toda a contratualidade da
reclamante.
A reclamante requer lhe seja concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, eis que não tem
condições de demandar em juízo e arcar com eventuais custas e despesas processuais, sob pena de
sacrificar o sustento próprio e de seus familiares, estando preenchidos os requisitos para a concessão de
tal benefício, nos termos do artigo 4º da Lei 1.060/50.
1) Seja declarada por sentença, a responsabilidade subsidiária da 2ª reclamada, nos termos do item
IV da Súmula 331 do TST, que consagra a responsabilidade subsidiária do tomador de serviço quanto ao
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, devendo assim, responder por sua c
ulpa in eligendo e culpa in vigilando;
4) Pagamento de das horas extras excedentes da 6ª diária (art. 224 da CLT), divisor 180 (Súmula
124 do TST), com adicional de 50% (cinqüenta por cento) de segunda a sábado e 100% aos domingos,
calculadas com base no piso estabelecido aos bancários, nos termos do art. 224 da CLT, com divisor 180
(Súmula 124 do TST), com reflexos em: DSR;
5) Pagamento de diferenças de horas extras sobre 13º salário e férias com 1/3, integrais e
proporcionais; FGTS e INSS;
7) Pagamento do FGTS sobre todas as verbas pleiteadas acrescidas da multa constitucional de 40%;
10) Seja a segunda ré notificada, para que, nos termos do artigo 357 e 359 do CPC, proceda a
imediata exibição do regulamento de Pessoal da segunda ré, assim como, todas as normas internas
envolvendo evolução de cargos e salários no período de toda a contratualidade da reclamante, sob pena
de confesso quanto aos fatos que o reclamante quer provar, nos termos do art. 359, do CPC;
Requer ainda:
a) A citação das reclamadas para, querendo, responder aos termos da presente, sob pena de revelia e
confissão;
b) Que as reclamadas juntem aos autos os comprovantes de pagamento de salário, FGTS, INSS, o
regulamento de Pessoal do Banco réu, e cartões-ponto, sob pena do artigo 359 do CPC;
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC nº 17.712
[1]Soma dos 03 últimos salários dividido por três, resultado inferior a R$ R$ 627,29 basta multiplicar por
80% que se chega ao valor do Seguro-Desemprego. 05 parcelas, pois a prestação de serviços fora
superior a 24 meses. (Fonte: http://www.mte.gov.br/seg_desemp/beneficio.asp - Ministério Trabalho e
Emprego, acesso em 19/10/2007).
RT 0000855-55.2013.5.12.0004
A Reclamante, devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem à presença de Vossa Excelência, por
intermédio do advogado, abaixo assinado, requerer a juntada de documentos complementares.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB-SC 17712
>
> O deslocamento (despesas) de cada um será por conta própria.
>
>
> E a presença de todos é indispensável e no horário pontual.
>
>
> Dicas, reclamações, idéias, podem mandar para anexar na pauta.
>
>
>
> Att,
>
>
>
> Paulo Brill
>
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Em 22 de julho de 2013.
Destinatário:
SAURA SILVA E RICOLDY
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS, 882, ZONA 07, MARINGA - PR - CEP: 87020-025
Fica V. S.ª notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista, cuja petição
inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trt12.jus.br/documentos),
digitando a chave abaixo:
Caso V. S.ª não consiga consultá-los/visualizá-los via internet, deverá comparecer à Unidade
Judiciária – Central de Atendimento (endereço acima indicado) para receber orientações.
V. S.ª deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto
habilitado (art. 843, parágrafo 1º, da CLT) para prestar depoimento, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).
Fica V. Sª. ciente de que eventuais testemunhas serão ouvidas, se necessário, em audiência
de instrução a ser oportunamente designada.
Em 22 de julho de 2013.
Destinatário:
BANCO DO BRASIL SA
RUA ALBANO SCHMIDT, 3365, BOA VISTA, JOINVILLE - SC - CEP: 89206-001
Fica V. S.ª notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista, cuja petição
inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trt12.jus.br/documentos),
digitando a chave abaixo:
Caso V. S.ª não consiga consultá-los/visualizá-los via internet, deverá comparecer à Unidade
Judiciária – Central de Atendimento (endereço acima indicado) para receber orientações.
V. S.ª deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto
habilitado (art. 843, parágrafo 1º, da CLT) para prestar depoimento, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).
Fica V. Sª. ciente de que eventuais testemunhas serão ouvidas, se necessário, em audiência
de instrução a ser oportunamente designada.
Em 22 de julho de 2013.
Destinatário:
Luciano Brittes
Fica V. Sa. intimado de que a audiência INICIAL foi designada para a data e hora acima indicadas. Deverá comparecer
pessoalmente, sob pena de arquivamento, na forma da lei.
Em 29 de julho de 2013.
Destinatário:
BANCO DO BRASIL SA
RUA ALBANO SCHMIDT, 3365, BOA VISTA, JOINVILLE - SC - CEP: 89206-001
Fica V. S.ª notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista, cuja petição
inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trt12.jus.br/documentos),
digitando a chave abaixo:
Caso V. S.ª não consiga consultá-los/visualizá-los via internet, deverá comparecer à Unidade
Judiciária – Central de Atendimento (endereço acima indicado) para receber orientações.
V. S.ª deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto
habilitado (art. 843, parágrafo 1º, da CLT) para prestar depoimento, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).
Fica V. Sª. ciente de que eventuais testemunhas serão ouvidas, se necessário, em audiência
de instrução a ser oportunamente designada.
Em 29 de julho de 2013.
Destinatário:
SAURA SILVA E RICOLDY
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS, 882, ZONA 07, MARINGA - PR - CEP: 87020-025
Fica V. S.ª notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista, cuja petição
inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trt12.jus.br/documentos),
digitando a chave abaixo:
Caso V. S.ª não consiga consultá-los/visualizá-los via internet, deverá comparecer à Unidade
Judiciária – Central de Atendimento (endereço acima indicado) para receber orientações.
V. S.ª deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto
habilitado (art. 843, parágrafo 1º, da CLT) para prestar depoimento, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).
Fica V. Sª. ciente de que eventuais testemunhas serão ouvidas, se necessário, em audiência
de instrução a ser oportunamente designada.
Em 29 de julho de 2013.
BANCO DO BRASIL S.A., sociedade de economia mista, sob controle da União Federal, com sede no
Setor Bancário Sul, Quadra 04, Bloco C, Lote 32, Edifício Sede III, Brasília-DF, inscrito no CNPJ nº
00.000.000/0001-91, por seus advogados, instrumento de mandato incluso, com escritório na Rua David
Carneiro, 270, Curitiba - PR, CEP 80.530-070, onde recebem intimações e notificações, nos autos da
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em epígrafe, proposta por LUANA ROBERTA RABELO,
respeitosamente vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar DEFESA aos termos da presente ação,
pelos
fundamentos de fato e de direito a seguir.
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/PR 32862
PJ 277174
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA DO
TRABALHO DE JOINVILLE/SC
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435 1
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
www.pereiragionedis.com.br – pereiragionedis@pereiragionedis.com.br
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435 2
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
www.pereiragionedis.com.br – pereiragionedis@pereiragionedis.com.br
1
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho 7ª ed. São Paulo:
Saraiva, XIX, 1989, p 339.
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435 3
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
www.pereiragionedis.com.br – pereiragionedis@pereiragionedis.com.br
2
VIANA, Cláudia Salles Vilela / Manual Prático das Relações Trabalhistas / 7. Ed.
São Paulo : Ltr, 2005.
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435 4
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
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“ TERCEIRIZAÇÃO. AUTARQUIA.
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. Considerando-se que a administração
pública fulcra-se no princípio da legalidade, o não
pagamento das obrigações trabalhistas, por empresa
fornecedora de mão-de-obra, não implica na
responsabilidade subsidiária do tomador de serviço,
quando este é entidade pública, por força do que
dispõe a Lei 8.666/93, em ser art. 71, parágrafo 1º, e
art. 37, inciso XXI, da atual Carta Política. Recursos
providos.” (TRIBUNAL: 13ª Região. ACÓRDÃO NUM:
054512. TIPO: REOR NUM: 1127. ANO: 1999) – grifo
nosso
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“ SOLIDARIEDADE. INEXISTÊNCIA DE
CONTROLE. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 2º,
PARÁGRAFO 2º, DA CLT. Impossível a aplicação do
§ 2º do art. 2º da CLT quando não se vislumbra
qualquer controle, direção ou administração na
relação havida entre os reclamados. O fato do Estado
ser o principal, mas não o único, mantenedor do
empregador não implica reconhecimento de controle
daquele sobre este”. (TRT-PR-RO 3.131-95 - Ac.4ª T
25.597-95 - Rel.Juiz Tobias de Macedo Filho - TRT 13-
10-1995).
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Nesse sentido:
“ SOLIDARIEDADE - CONCEITUAÇÃO. O
Condomínio Acionário dos Diários Associados não
revela o protótipo do grupo econômico, pois, na
hipótese, não há o domínio de uma empresa sobre as
demais, inexistindo, igualmente, a comunhão de
empresas. A solidariedade empresarial não resulta
da mera detenção de parte do capital de algumas
empresas, devendo haver, para tanto, a congregação
destas empresas sob uma mesma direção, controle
ou administração da empresa principal (holding ou
matriz). Revista das reclamadas conhecidas e
providas”. (TST-RR 5.413/90.7, Ac. 2ª T. – 2.479/91 -
Rel. Min. Francisco Leocádio, DJU de 08.11.91, pág.
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Neste sentido:
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“ RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA -
INEXISTÊNCIA. Havendo contrato de natureza civil
entre as empresas, e se os serviços prestados pela
empresa contratada não se incluem entre aqueles
essenciais ao objeto social da empresa contratante,
não há como caracterizar o contrato firmado entre as
duas empresas como uma fraude aos direitos
laborais”. (TRT 2ª R. Ac. 20000381165. 4ª T. Data do
Edital de Acórdão: 04/08/2000. Relatora: Sônia Maria
Prince Franzini)
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II – CONHECIMENTO
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - EMPRESA
INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - NÃO
CONFIGURAÇÃO NECESSIDADE DE FISCALIZAÇÃO
DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES
CONTRATUAIS - CULPA IN VIGILANDO
Reportando-me às razões de decidir do Agravo de
Instrumento, conheço do Recurso de Revista por
afronta ao disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93.
III - MÉRITO
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - EMPRESA
INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - NÃO
CONFIGURAÇÃO - NECESSIDADE DE
FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS
OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS - CULPA IN
VIGILANDO
Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de
Revista, como acima exposto, para excluir o Banco
do Brasil S.A. do polo passivo da demanda, ficando
prejudicada a análise dos demais temas ventilados
no Recurso de Revista.
ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal
Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do
Agravo de Instrumento e, no mérito, dar-lhe
provimento para determinar o processamento do
Recurso de Revista. Conhecer do Recurso de Revista
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93 e, no
mérito, dar-lhe provimento a fim de excluir o Banco
do Brasil S.A., segundo Reclamado, do polo passivo
da demanda, ficando prejudicada a análise dos
demais temas ventilados no Recurso de Revista.
Brasília, 17 de agosto de 2011.
Maria de Assis Calsing - Ministra Relatora” (TST -
RR355900-63.2009.5.09.0660 – 4ª Turma – Ministra
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DO REQUERIMENTO PRELIMINAR
DO MÉRITO
Improcede o pedido.
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FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
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32
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CONCLUSÃO
34
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Curitiba, 09 de setembro de 2013.
35
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PROCURAÇÃO
OUTORGANTE:Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à
Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr,
devidamente inscrita no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio
Saura Silva, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à
Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de
Maringá (PR),
PODERES: Para o foro em geral com a cláusula “ad judicia”, em qualquer juízo, instância ou tribunal,
podendo propor contra quem de direito, as ações competentes e defender nas contrárias, seguindo-as até
final decisão, usando dos recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais
para firmar Termo de Ajuste de Conduta perante o Ministério Público do Trabalho, podendo ainda
confessar, desistir, transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, agindo em
conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta com ou sem reserva de iguais poderes,
tudo com o fim especial de representá-lo em juízo ou administrativamente, para representá-la nos autos
de Reclamatória Trabalhista nº RTOrd 0000855-55.2013.5.12.0004, movida por Luana Roberta
Rabelo.
a
tiç
us
ej
H
Autos RTOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
od
SC
LIT
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Avenida Bento
ou
JA
Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr, devidamente inscrita
no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio Saura Silva, brasileiro,
e:
casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à Avenida Bento Munhoz da
ilo
ad
Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de Maringá (PR), por seus
lid
CONTESTAÇÃO
e
io
nto
r
uá
Us
aos autos epigrafados de Reclamatória Trabalhista que lhe move Luana Roberta Rabelo, já
me
1-Preliminarmente
Do
Antes de adentrar ao mérito da causa, cumpre destacar que a inicial ora combatida não contém os
requisitos mínimos exigidos pelo ordenamento processual vigente.
a
Destaca-se que em matéria processual a petição inicial se revela como um veículo condutor que
tiç
deve levar ao Magistrado a providência jurisdicional pretendida pelo Autor, o que não se verifica através
da peça processual apresentada pela Reclamante.
us
ej
Ocorre que, contrariando norma estabelecida no art. 3º do CPC, onde “para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade”, a Reclamante não faz nenhuma prova cabal do seu interesse de
H
agir, haja vista ausência de irregularidade no contrato celebrado entre as partes, bem como ausência de
od
SC
irregularidade quanto à rescisão do contrato de trabalho, e, por essa razão o conflito de interesse não se
delineou.
LIT
ed
DE
gr
Assim, a prosseguir o presente feito, a Reclamante estaria contestando e o Judiciário julgando
N
conflito de interesses hipotético, o que não se pode admitir.
SO
se
CK
Portanto, não restando demonstrada a necessidade de mobilização da Jurisdição, a Reclamante torna-
ou
se carente da ação.
JA
e:
Impõe-se, destarte, o reconhecimento, in casu, de inépcia, por falta de interesse de agir (CPC, art.
ilo
ad
A Reclamante interpõe reclamatória trabalhista, alegando que foi contratada pela Empresa Saura
e
Silva e Ricoldy – Primeira Reclamada, na função de agente operacional, atendendo aos clientes do Banco
io
do Brasil S/A – Segunda Reclamada, no período de 01/09/2011 à 20/11/2012, sendo despedida sem justa
nto
r
causa.
uá
Us
me
Alega ainda que, realizava contratação de empréstimos consignados, e vendia outros produtos como
financiamento de veículos através e consórcio de casa própria.
cu
Do
Por fim, reclama seja declarada a terceirização ilícita, bem como, reclama os supostos direitos
rescisórios advindos de benefícios da categoria de bancária.
Ocorre que tal pretensão não deve prosperar, pois, pelo que a seguir se expõem às alegações da
Reclamante não condizem com a realidade dos fatos resultante do liame empregatício havido entre a
Reclamante e as Reclamadas.
a
tiç
3 – Da realidade dos fatos
us
ej
Cumpre destacar primeiramente que houve em data de 18/04/2012 alteração da razão social da
H
empresa, passando de Saura Silva e Ricoldy para Saura Consultoria Eireli EPP.
od
SC
LIT
ed
No mais, a Reclamante firmou contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, tendo como início
DE
de seu trabalho em 01/09/2011, para exercer a função de agente operacional, conforme cópia do contrato
gr
juntado à inicial, sendo que a todo o tempo a atividade exercida pela Reclamante foi de recepção de
N
proposta de abertura de contas, bem como recepcionando e encaminhando propostas referentes às
SO
se
operações de crédito consignado, e vendas de produtos. CK
ou
JA
Diferente do alegado pela Reclamante, seu desligamento ocorreu em data de 18/10/2012, sendo de
e:
fato dispensada sem justa causa, tendo sido as verbas rescisórias devidas pagas na data legalmente
ilo
ad
determinada.
lid
sig
ibi
vis
Ademais, em momento algum a Reclamante exerceu atividade de bancária, eis que foi contratada
em
exclusivamente pela Primeira Reclamada, na condição agente operacional, não exercendo atividade
m
privativa da Segunda Reclamada, sendo que a todo tempo foi subordinada exclusivamente à Primeira
e
Desta forma, a Reclamante não faz jus aos valores pedido em sua inicial, eis que a rescisão do seu
me
contrato de trabalho se deu em perfeita consonância com as normas do direito trabalhista, restando
impugnadas, especificamente, as pretensões discriminadas nos termos articulados, senão vejamos:
cu
Do
Antes de combater os pontos específicos formulados pela Reclamante, cumpre esclarecer que, a
Primeira Reclamada atua no mercado, de forma licita, como uma empresa correspondente bancária do
Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada, eis que amparada em contrato de prestação de serviços,
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira.
a
tiç
us
Por óbvio, a contratação de correspondentes bancários não configura terceirização ilícita,
tampouco, conferem aos empregados contratados pelo “correspondente” a equiparação aos bancários.
ej
H
od
SC
Veja Excelência que, é totalmente licita a terceirização realizada nos moldes da Resolução do
LIT
Banco Central, não havendo se falar em ilicitude na contratação, ou ainda equiparação/enquadramento na
ed
categoria dos bancários de seus empregados, uma vez que a empresa atua como Correspondente
DE
Bancário, categoria esta que diferem daqueles dos bancos e seus respectivos empregados, pelo que não
há como enquadrar seus empregados como bancários, visando assegurar-lhes os mesmos direitos e
gr
N
obrigações.
SO
se
CK
ou
decorrência de concessão delegada, a mesma fica sujeita as disposições legais constante da CLT, e da
e:
própria Resolução do Banco Central que rege o regime de trabalho da categoria de Correspondente
ilo
ad
Bancário, não se vinculando assim a Convenção Coletiva do Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada,
como alega a Reclamante.
lid
sig
ibi
vis
em
Ademais Excelência, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, “a ordem econômica,
m
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
e
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania
io
nacional; II -propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa
nto
r
uá
das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX -tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no
pais ”.
cu
Do
Desta forma, como se verifica do referido texto constitucional, a República Federativa do Brasil
optou pelo regime da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192
a
tiç
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a
us
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses
da coletividade, em todas partes que o compõem, abrangendo as
ej
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares, que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
H
od
SC
instituições que o integram”.
LIT
ed
Observa-se ainda que, desde a promulgação da Carta Magna, contudo, ainda não foram aprovadas
DE
as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a
gr
recepção pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº
N
SO
4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
se
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis: CK
ou
JA
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
Us
a
“XXII - estatuir normas para as operações das instituições financeiras
tiç
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos
objetivos desta Lei”.
us
ej
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumpriras disposições
H
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
od
SC
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
LIT
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
ed
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
DE
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
gr
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
N
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
SO
se
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
CK
ou
JA
e:
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
ilo
ad
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
lid
sig
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
ibi
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
io
a
“Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País
tiç
mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou
decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.
us
§ 1º Além dos estabelecimentos bancários oficiais ou privados, das
ej
sociedades de crédito, financiamento e investimentos, das caixas
econômicas e das cooperativas de crédito ou a seção de crédito das
H
od
cooperativas que a tenham, também se subordinam às disposições e
SC
disciplina desta lei no que for aplicável, as bolsas de valores,
LIT
companhias de seguros e de capitalização, as sociedades que efetuam
ed
distribuição de prêmios em imóveis, mercadorias ou dinheiro, mediante
DE
sorteio de títulos de sua emissão ou por qualquer forma, e as pessoas
gr
físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria ou de terceiros,
N
atividade relacionada com a compra e venda de ações e outros quaisquer
SO
se
títulos, realizando nos mercados financeiros e de capitais operações ou
CK
serviços de natureza dos executados pela
ou
instituições financeiras.”
JA
e:
ilo
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
ad
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
lid
sig
forma:
ibi
vis
em
m
mobiliários.
Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira:
cu
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
a
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
tiç
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
us
A matéria encontra-se regulada na Resolução nº 3.110, de 31 de julho de 2003 (com as alterações
ej
feitas pela Resolução nº 3.156, de 17 de dezembro de 2003) e que assim dispõe:
H
od
SC
LIT
“Art. 1º - Alterar e consolidar, nos termos desta resolução, as normas que
ed
dispõem sobre a contratação, por parte de instituições financeiras e
DE
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, de
gr
N
empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, para o
SO
desempenho das funções de
se
correspondente no País, com vistas à prestação dos seguintes serviços:
CK
I- recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de
ou
JA
da regulamentação em vigor;
m
contratante;
io
nto
r
financiamentos;
Us
me
a
§ 2º - A contratação da empresa para a prestação de serviços referidos no
tiç
caput, incisos I e II, depende de prévia autorização do Banco Central do
Brasil, devendo, nos demais casos, ser objeto de comunicação àquela
us
Autarquia.
§ 3º - As funções de correspondente podem ser desempenhadas por
ej
serviços notariais e de
H
registro, de que trata a Lei 8.935, de 18 de novembro de 1994.
od
SC
LIT
Art. 2º - É vedada as instituições referidas no art. 1º a contratação, para a
ed
prestação dos serviços mencionados nos incisos I e II daquele artigo, de
DE
empresa cuja atividade principal ou única seja a prestação de serviços de
gr
N
correspondente.
SO
se
Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo aplica-se à hipótese
de substabelecimento do contrato a terceiros, total ou parcialmente.
CK
Art. 3º- Depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil a
ou
JA
fantasia.
ibi
(...)
e
previstas no art. 44, § 7º, da Lei 4.595, de 1964, caso venham a praticar
Us
a
tiç
“§ 7º - Quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que atuem como instituição
financeira, sem estar devidamente autorizados pelo Banco Central da
us
República do Brasil, ficam sujeitas à multa referida neste artigo e
detenção de 1 a 2 anos, ficando a esta sujeitos, quando pessoa jurídica,
ej
seus diretores e administradores.”
H
od
SC
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
LIT
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
ed
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas bancárias ou empresas
DE
financiárias. Senão vejamos:
gr
N
SO
se
Art. 8.º O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes
CK
atividades de atendimento, visando ao fornecimento de produtos e serviços
ou
JA
contratante;
lid
sig
(...)
ibi
(...)
e m
io
nto
r
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Reclamada, tem por objeto todas
uá
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
cu
Do
Assim, fica evidente Excelência que, a simples atividade de agente operacional, prestando auxilio e
vendendo produtos, ou recepcionando e encaminhando propostas de aberturas de contas bancárias, não se
confundem com a atividade de instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a
a
Ademais, como pode ser observada Excelência, através da cópia do contrato social da Reclamada,
tiç
ela tem por objeto, dentre outros, o de correspondente bancário.
us
E ainda, o fato de a Reclamada desempenhar serviços de correspondente, na prestação dos serviços
ej
relacionados no artigo 1º da Resolução 3.110/2003, para o Banco do Brasil S/A, não significa que seus
H
mantenham contrato de trabalho informal com o banco, pois de fato existe contrato regular e legítimo de
od
SC
prestação de serviços como correspondente, como pode ser observado através da cópia de contrato anexa.
LIT
ed
DE
No mais Excelência, entender em sentido diverso e considerar nula ou inválida a Resolução do
gr
Banco Central que autoriza a contratação de Correspondentes, levaria ao resultado absurdo de se
N
SO
considerar bancários todos os empregados de casas lotéricas, farmácias, supermercados e outros
se
estabelecimentos comerciais que atualmente, como é de notório conhecimento, exercem a atividade de
CK
correspondente de vários bancos (efetuando o pagamento de contas, por exemplo). E, como é sabido,
ou
todo raciocínio que resulta em decisões teratológicas não encontra respaldo no direito, tampouco na
JA
justiça.
e:
ilo
ad
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de torná-los
lid
sig
instituições financeiras e, por consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários
ibi
a
ME que julgou improcedente a reclamação trabalhista.
tiç
(TST - ARR - 444-02.2011.5.03.0111 - Data de Julgamento: 04/09
/2013 - Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, DEJT
us
06/09/2013).
ej
BANCO POSTAL. ECT. ATENDENTE COMERCIAL. JORNADA
H
DIFERENCIADA DOS BANCÁRIOS. ART. 224 DA CLT.
od
SC
EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE
LIT
1. A ECT, na condição de correspondente bancário (Banco
ed
Postal), presta, a par de sua atividade preponderante e
DE
monopolista -- os serviços postais --, apenas os serviços
bancários básicos de uma agência, e não as atividades
gr
N
típicas e privativas de uma instituição financeira.
SO
se
2. Não há, pois, como equiparar as atividades exercidas pelo
empregado àquelas dos bancários, para os fins do art. 224
CK
da CLT. Precedentes.
ou
JA
06/09/2013).
lid
sig
ibi
a
empregados devem ser equiparados à categoria de bancário, quanto mais se tal prática foi autorizada
tiç
expressamente pelo órgão regulamentador competente.
us
Excelência, não há dúvida que da análise dos fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
ej
probatório apresentado, resta comprovado que a empresa Reclamada, bem como a Reclamante no
exercício de suas funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais
H
od
SC
exerceram qualquer atividade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
LIT
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil.
ed
DE
gr
N
Por essa razão, improcede a pretensão da Reclamante de terceirização ilícita ou isonomia salarial, e,
SO
se
em consequência seu enquadramento na categoria de financiaria, reclamando assim que a aplicação das
normas coletivas inerentes aos bancários, inclusive, a adoção da jornada de trabalho de 06 horas diárias e
CK
o pagamento de auxílio refeição, ajuda alimentação, indenização adicional, e piso salarial, motivo pelo
ou
JA
Alega a Reclamante que, muito embora contratada pela Primeira Reclamada, desempenhava a
em
atividade de bancária, requerendo assim seja determinada a aplicação das normas coletivas a que tem
m
direito a categoria de bancário, sem, contudo fazer qualquer menção quanto a descaracterização do
e
Veja Excelência que, Correspondente Bancário, natureza de que se reveste a Primeira Reclamada, é
uma pessoa jurídica, uma empresa que, entre outras atividades, atua como auxiliares de entre bancos e
seus clientes finais e são devidamente autorizadas a funcionarem como tais pelo Banco Central.
cu
Do
Cabe salientar, que pelas normas do Banco Central, os correspondentes bancários são autorizados
a prestarem serviços aos bancos e financeiras. Vejamos o que dispõe o Art. 8º da Resolução Bacen nº
3954/2011, que consolida as normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no País:
a
instituição contratante a seus clientes e usuários:
tiç
I - recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista,
us
a prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante;
ej
II - realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à
movimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela
H
od
instituição contratante;
SC
LIT
III - recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes
ed
da execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição
DE
contratante com terceiros;
gr
N
IV - execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da
SO
se
instituição contratante por solicitação de clientes e usuários;
CK
ou
contratante;
lid
sig
ibi
/3/2011.)
e m
processamento de dados.
Do
Destaca-se que, o Banco Central não confere às empresas que atuam nesse ramo o status de bancos
ou instituições financeiras, eis que para tal há outras regulamentações a serem seguidas.
Por conseguinte, os trabalhadores contratados pelo correspondente, como é o caso em apreço, não
podem em hipótese alguma ser considerados bancários e, assim, não recebem a mesma remuneração
desses e nem gozam dos demais benefícios previstos em lei ou negociação coletiva, como requer a
a
Reclamante. Corroborando com esse entendimento temos os seguintes julgados do TST:
tiç
us
RECURSO DE REVISTA DA POTENCIAL CRED SERVIÇOS E TELEFONIA
ej
LTDA. CONTRATAÇÃO DE CORRESPONDENTE BANCÁRIO. ATIVIDADES
H
OPERACIONAIS .Considerando que os serviços prestados pela empresa contratada,
od
SC
como correspondente bancário, estão inseridos entre os permitidos na regulamentação
editada pelo Banco Central do Brasil e não se confundem, no seu caráter adicional,
LIT
complementar e acessório, com as atividades privativas das instituições financeiras; e,
ed
enquadrando-se as atividades desempenhadas pela Reclamante entre as contratadas,
DE
não há se falar em exercício de atividades tipicamente bancárias, em ilicitude da
gr
N
pactuação havida entre as partes demandadas, tampouco em isonomia da Autora com
SO
os empregados do tomador dos serviços. MULTA POR INTERPOSIÇÃO DE
se
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REPUTADOS PROTELATÓRIOS. A multa por
CK
Embargos de Declaração protelatórios insere-se no poder discricionário do julgador,
ou
que, no caso em debate, entendeu pela inexistência dos pressupostos do art. 535 do
JA
/2013)
em
m
financeiras, mas somente os serviços bancários básicos de uma agência, razão pela
me
qual os empregados que trabalham nessa atividade não são beneficiários das normas
aplicáveis à categoria dos trabalhadores bancários. Recurso de revista conhecido e
cu
Brasil .
(TST - 16012320115030139 1601-23.2011.5.03.0139, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 22/05/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/05/2013)
a
financeiras, razão pela qual os empregados que prestam serviços em agência do
tiç
Banco Postal não são beneficiários das normas aplicáveis à categoria dos
trabalhadores bancários, pois permanecem inseridos na categoria dos postalistas,
us
atividade preponderante da ECT. Precedentes. Recurso de Revista conhecido e não
provido.
ej
(TST - 13107320115230007 1310-73.2011.5.23.0007, Relator: Márcio Eurico Vitral
H
Amaro, Data de Julgamento: 24/04/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/04
od
SC
/2013)
LIT
ed
DE
Veja Excelência que, o contrato de prestação de serviços firmado entre a Reclamada e a
gr
Reclamante, é claro e inequívoco quanto à permanência do vínculo jurídico-contratual havido entre as
N
partes, sendo indiscutível que a Primeira Reclamada foi a real empregadora da Reclamante.
SO
se
CK
ou
contrato de trabalho, inclusive confessada por ela em sua inicial, não excederam em hipótese alguma aos
e:
limites de atuação da Primeira Reclamada como correspondente bancário, pois a promoção dos produtos
ilo
ad
oferecidos pelos bancos não se confundem com os serviços por eles prestados.
lid
sig
ibi
vis
Veja ainda Excelência, que a Reclamante nem mesmo aventa a nulidade do contrato firmado com a
em
Primeira Reclamada, motivo pelo qual deve ser julgado improcedente o pedido de equiparação com a
m
Note-se que o contrato de trabalho firmado com a Reclamante, declara expressamente a função da
Us
Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de instituição bancária, razão pela
qual resta afastada a configuração da responsabilidade das Reclamadas quanto a suposta atividade de
cu
bancária.
Do
a
mantenha ou venha a manter relações comerciais.
tiç
25ª- Por este contrato ainda, o EMPREGADO(A) reconhece que, dentre as condições
de trabalho que lhe foram expostas ao ser contratado pela EMPREGADORA, é do seu
us
pleno conhecimento, reconhecimento e acordo, que a EMPREGADORA mantém
contrato de prestação de serviços como COBAN – CORRESPONDENTE
ej
BANCÁRIO com o Banco do Brasil S.A. Portanto, os agenciamentos e prestação de
serviços ao Banco do Brasil S.A., são uma atribuição normal do seu contrato de
H
trabalho, não podendo por isto pleitear quaisquer complementos ou responsabilidade
od
SC
solidária da empresa em questão.
LIT
Por certo, mediante os argumentos sustentados pela Reclamante, bem como através dos
ed
documentos anexado em sua inicial, resta evidenciado nos autos a ausência dos requisitos
DE
caracterizadores da relação de emprego com o Segundo Reclamado, não havendo que se falar no
gr
reconhecimento do vínculo empregatício pretendido e o consequente enquadramento da Reclamante na
N
categoria dos bancários.
SO
se
CK
ou
JA
Conforme já narrado acima, o Segundo Reclamado jamais foi empregador da Reclamante, sendo
que, o que de fato existe é um contrato de natureza civil firmado com a Primeira Reclamada para a
e:
prestação de serviços de correspondente bancário e esta, por sua vez, contratou os serviços da
ilo
ad
Reclamante, como agente operacional, sendo as atividades desempenhadas pela Reclamante estranhas à
lid
Desta forma, e nos termos do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, não há como
m
se deferir a subsidiariedade requerida na inicial, vez que não há dispositivo legal prevendo tal
e
entes públicos (o caso do Banco do Brasil S/A) para responder por eventuais débitos trabalhistas das
r
uá
empresas contratadas.
Us
me
bem como a solidariedade do Segundo Reclamado para os fins pretendidos, e todos os direitos atinentes à
categoria dos bancários, não merecendo acolhimento referido pleito.
Do
a
tiç
3.4- Das Horas extras - improcedente
us
Alega a Reclamante que trabalhava 08 (oito) horas por dia e que consoante os termos da
Convenção Coletiva faria jus ao pagamento de adicional pelas as 02 (duas) horas extras laboradas
ej
diariamente, fazendo menção ao total de horas do bancário.
H
od
SC
LIT
Por óbvio, deve ser reconhecida a legalidade do que se apresenta o contrato de trabalho celebrado
ed
entre as partes, constante de 44 horas semanais de trabalho, pelo que não gerou qualquer direito ao
DE
pagamento a titulo de hora extra, às 08 (oito) horas diárias trabalhadas.
gr
N
SO
se
Todavia, deve-se novamente ressaltar que a Reclamante não se enquadra na condição de bancária,
CK
pelo que não merece prosperar tal pleito, restando assim impugnado.
ou
JA
e:
ilo
ad
Como o salário da Reclamante foi integralmente pago durante todo o contrato de trabalho, e, o
me
valor das verbas rescisórias já foram depositadas em conta corrente da Reclamante, e ainda, os demais
recolhimentos foram feitos no momento da despedida da mesma, não há diferença de FGTS a serem
cu
complementadas.
Do
Diante disso, indevido o pagamento FGTS e muito menos a multa de 40% sobre o deposito
fundiário.
a
tiç
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a título de seguro desemprego, por absoluta falta de
respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente da relação de trabalho existente entre as
us
partes, já foram entregues no momento da rescisão.
ej
H
3.8 – Da necessidade de exibição de documentos – improcedente
od
SC
LIT
ed
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a esse, por absoluta falta de respaldo legal, pois como
DE
já acima citado a Reclamante não se enquadra na condição de bancária, pelo que não merece prosperar tal
gr
pleito, restando assim impugnado.
N
SO
se
4 – Da litigância de má-fé
CK
ou
JA
e:
Por certo, o que busca a Reclamante é o enriquecimento ilícito, ao se socorrer do Poder Judiciário
ilo
ad
para tentar obter através de fatos inverídicos e fantasiosos, com o nítido objetivo de locupletamento.
lid
sig
ibi
vis
Por certo Excelência, tal pretensão revela-se apenas como uma atitude de má-fé da Reclamante,
em
Considerando a tentativa de distorção dos fatos, e, considerando ainda que entre os deveres que as
nto
r
partes possuem dentro do processo, sem dúvida alguma, o da boa-fé ocupa posição de destaque, fez que
uá
traz o Código de Processo Civil diversos dispositivos relacionados ao dever de lealdade, deve a
Us
Reclamante ser condenada ao pagamento de valor a ser determinado por Vossa Excelência, a título de
me
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam
do processo:
a
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
tiç
II - proceder com lealdade e boa-fé;
us
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
ej
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou
H
defesa do direito.
od
SC
(...)
LIT
ed
DE
Na instauração de uma lide, inevitável que as partes tentem, de todas as formas possíveis, fazer
valer os direitos que julgam possuir. Porém, apesar disso, é de fundamental importância que os litigantes
gr
N
respeitem padrões mínimos de urbanidade, visando o correto julgamento da lide. Ou seja, é necessário
SO
que todos os entes processuais observem regras preestabelecidas, objetivando uma “luta” leal e
se
isonômica, visando conservar os princípios éticos que levam à boa-fé processual e, consequentemente, a
CK
eficaz prestação jurisdicional o que não foi observado pela Reclamante.
ou
JA
e:
Ainda, de acordo com o mesmo diploma processual acima mencionado, temos que:
e
io
nto
r
uá
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
Us
Conclui-se, portanto, ante o acima narrado, que a Reclamante, agiu com má-fé quando da
cu
Para tanto requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência em declarar a Reclamante como litigante
de má-fé, condenando-a ao pagamento dos valores descritos no art. 18, do CPC.
Nos termos do artigo 830 da CLT, declaro sob minha responsabilidade pessoal, que todas as cópias
a
que acompanham esta contestação são autênticas.
tiç
us
6 - Dos Pedidos e Requerimentos
ej
Diante todo exposto e contestado, e outros mais ponderáveis que acudirem o excelso
H
entendimento de Vossa Excelência, a Reclamada requer o integral atendimento de suas razões e assim:
od
SC
LIT
a) sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pela Reclamante, afastando assim a
ed
DE
configuração de terceirização ilícita e isonomia salarial, bem como a condição de bancária, eis que a
Reclamante foi contratada pela Reclamada como agenciadora de produtos e serviços do BANCO DO
gr
N
BRASIL, na condição de Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de
SO
instituição bancária;
se
CK
ou
JA
pedidos de juntada de documentos de funcionário do Banco do Brasil S/A, diferenças salariais, horas
e
absoluta falta de respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente
da relação de trabalho que existiu entre as partes, já foram entregues no
momento da rescisão contratual;
cu
a
Por fim, a Reclamada requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas,
tiç
especialmente pela prova testemunhal e pelo depoimento pessoal da Reclamante sob pena de confissão,
bem como documental, e outras que se fizerem necessárias no decorrer do feito.
us
ej
Termos em que,
H
od
SC
Pede Deferimento.
LIT
Maringá (PR), 18 de Setembro de 2013.
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
ou
a
tiç
us
ej
H
Autos RTOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
od
SC
LIT
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Avenida Bento
ou
JA
Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr, devidamente inscrita
no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio Saura Silva, brasileiro,
e:
casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à Avenida Bento Munhoz da
ilo
ad
Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de Maringá (PR), por seus
lid
CONTESTAÇÃO
e
io
nto
r
uá
Us
aos autos epigrafados de Reclamatória Trabalhista que lhe move Luana Roberta Rabelo, já
me
1-Preliminarmente
Do
Antes de adentrar ao mérito da causa, cumpre destacar que a inicial ora combatida não contém os
requisitos mínimos exigidos pelo ordenamento processual vigente.
a
Destaca-se que em matéria processual a petição inicial se revela como um veículo condutor que
tiç
deve levar ao Magistrado a providência jurisdicional pretendida pelo Autor, o que não se verifica através
da peça processual apresentada pela Reclamante.
us
ej
Ocorre que, contrariando norma estabelecida no art. 3º do CPC, onde “para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade”, a Reclamante não faz nenhuma prova cabal do seu interesse de
H
agir, haja vista ausência de irregularidade no contrato celebrado entre as partes, bem como ausência de
od
SC
irregularidade quanto à rescisão do contrato de trabalho, e, por essa razão o conflito de interesse não se
delineou.
LIT
ed
DE
gr
Assim, a prosseguir o presente feito, a Reclamante estaria contestando e o Judiciário julgando
N
conflito de interesses hipotético, o que não se pode admitir.
SO
se
CK
Portanto, não restando demonstrada a necessidade de mobilização da Jurisdição, a Reclamante torna-
ou
se carente da ação.
JA
e:
Impõe-se, destarte, o reconhecimento, in casu, de inépcia, por falta de interesse de agir (CPC, art.
ilo
ad
A Reclamante interpõe reclamatória trabalhista, alegando que foi contratada pela Empresa Saura
e
Silva e Ricoldy – Primeira Reclamada, na função de agente operacional, atendendo aos clientes do Banco
io
do Brasil S/A – Segunda Reclamada, no período de 01/09/2011 à 20/11/2012, sendo despedida sem justa
nto
r
causa.
uá
Us
me
Alega ainda que, realizava contratação de empréstimos consignados, e vendia outros produtos como
financiamento de veículos através e consórcio de casa própria.
cu
Do
Por fim, reclama seja declarada a terceirização ilícita, bem como, reclama os supostos direitos
rescisórios advindos de benefícios da categoria de bancária.
Ocorre que tal pretensão não deve prosperar, pois, pelo que a seguir se expõem às alegações da
Reclamante não condizem com a realidade dos fatos resultante do liame empregatício havido entre a
Reclamante e as Reclamadas.
a
tiç
3 – Da realidade dos fatos
us
ej
Cumpre destacar primeiramente que houve em data de 18/04/2012 alteração da razão social da
H
empresa, passando de Saura Silva e Ricoldy para Saura Consultoria Eireli EPP.
od
SC
LIT
ed
No mais, a Reclamante firmou contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, tendo como início
DE
de seu trabalho em 01/09/2011, para exercer a função de agente operacional, conforme cópia do contrato
gr
juntado à inicial, sendo que a todo o tempo a atividade exercida pela Reclamante foi de recepção de
N
proposta de abertura de contas, bem como recepcionando e encaminhando propostas referentes às
SO
se
operações de crédito consignado, e vendas de produtos. CK
ou
JA
Diferente do alegado pela Reclamante, seu desligamento ocorreu em data de 18/10/2012, sendo de
e:
fato dispensada sem justa causa, tendo sido as verbas rescisórias devidas pagas na data legalmente
ilo
ad
determinada.
lid
sig
ibi
vis
Ademais, em momento algum a Reclamante exerceu atividade de bancária, eis que foi contratada
em
exclusivamente pela Primeira Reclamada, na condição agente operacional, não exercendo atividade
m
privativa da Segunda Reclamada, sendo que a todo tempo foi subordinada exclusivamente à Primeira
e
Desta forma, a Reclamante não faz jus aos valores pedido em sua inicial, eis que a rescisão do seu
me
contrato de trabalho se deu em perfeita consonância com as normas do direito trabalhista, restando
impugnadas, especificamente, as pretensões discriminadas nos termos articulados, senão vejamos:
cu
Do
Antes de combater os pontos específicos formulados pela Reclamante, cumpre esclarecer que, a
Primeira Reclamada atua no mercado, de forma licita, como uma empresa correspondente bancária do
Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada, eis que amparada em contrato de prestação de serviços,
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira.
a
tiç
us
Por óbvio, a contratação de correspondentes bancários não configura terceirização ilícita,
tampouco, conferem aos empregados contratados pelo “correspondente” a equiparação aos bancários.
ej
H
od
SC
Veja Excelência que, é totalmente licita a terceirização realizada nos moldes da Resolução do
LIT
Banco Central, não havendo se falar em ilicitude na contratação, ou ainda equiparação/enquadramento na
ed
categoria dos bancários de seus empregados, uma vez que a empresa atua como Correspondente
DE
Bancário, categoria esta que diferem daqueles dos bancos e seus respectivos empregados, pelo que não
há como enquadrar seus empregados como bancários, visando assegurar-lhes os mesmos direitos e
gr
N
obrigações.
SO
se
CK
ou
decorrência de concessão delegada, a mesma fica sujeita as disposições legais constante da CLT, e da
e:
própria Resolução do Banco Central que rege o regime de trabalho da categoria de Correspondente
ilo
ad
Bancário, não se vinculando assim a Convenção Coletiva do Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada,
como alega a Reclamante.
lid
sig
ibi
vis
em
Ademais Excelência, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, “a ordem econômica,
m
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
e
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania
io
nacional; II -propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa
nto
r
uá
das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX -tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no
pais ”.
cu
Do
Desta forma, como se verifica do referido texto constitucional, a República Federativa do Brasil
optou pelo regime da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192
a
tiç
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a
us
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses
da coletividade, em todas partes que o compõem, abrangendo as
ej
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares, que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
H
od
SC
instituições que o integram”.
LIT
ed
Observa-se ainda que, desde a promulgação da Carta Magna, contudo, ainda não foram aprovadas
DE
as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a
gr
recepção pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº
N
SO
4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
se
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis: CK
ou
JA
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
Us
a
“XXII - estatuir normas para as operações das instituições financeiras
tiç
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos
objetivos desta Lei”.
us
ej
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumpriras disposições
H
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
od
SC
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
LIT
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
ed
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
DE
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
gr
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
N
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
SO
se
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
CK
ou
JA
e:
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
ilo
ad
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
lid
sig
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
ibi
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
io
a
“Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País
tiç
mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou
decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.
us
§ 1º Além dos estabelecimentos bancários oficiais ou privados, das
ej
sociedades de crédito, financiamento e investimentos, das caixas
econômicas e das cooperativas de crédito ou a seção de crédito das
H
od
cooperativas que a tenham, também se subordinam às disposições e
SC
disciplina desta lei no que for aplicável, as bolsas de valores,
LIT
companhias de seguros e de capitalização, as sociedades que efetuam
ed
distribuição de prêmios em imóveis, mercadorias ou dinheiro, mediante
DE
sorteio de títulos de sua emissão ou por qualquer forma, e as pessoas
gr
físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria ou de terceiros,
N
atividade relacionada com a compra e venda de ações e outros quaisquer
SO
se
títulos, realizando nos mercados financeiros e de capitais operações ou
CK
serviços de natureza dos executados pela
ou
instituições financeiras.”
JA
e:
ilo
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
ad
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
lid
sig
forma:
ibi
vis
em
m
mobiliários.
Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira:
cu
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
a
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
tiç
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
us
A matéria encontra-se regulada na Resolução nº 3.110, de 31 de julho de 2003 (com as alterações
ej
feitas pela Resolução nº 3.156, de 17 de dezembro de 2003) e que assim dispõe:
H
od
SC
LIT
“Art. 1º - Alterar e consolidar, nos termos desta resolução, as normas que
ed
dispõem sobre a contratação, por parte de instituições financeiras e
DE
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, de
gr
N
empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, para o
SO
desempenho das funções de
se
correspondente no País, com vistas à prestação dos seguintes serviços:
CK
I- recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de
ou
JA
da regulamentação em vigor;
m
contratante;
io
nto
r
financiamentos;
Us
me
a
§ 2º - A contratação da empresa para a prestação de serviços referidos no
tiç
caput, incisos I e II, depende de prévia autorização do Banco Central do
Brasil, devendo, nos demais casos, ser objeto de comunicação àquela
us
Autarquia.
§ 3º - As funções de correspondente podem ser desempenhadas por
ej
serviços notariais e de
H
registro, de que trata a Lei 8.935, de 18 de novembro de 1994.
od
SC
LIT
Art. 2º - É vedada as instituições referidas no art. 1º a contratação, para a
ed
prestação dos serviços mencionados nos incisos I e II daquele artigo, de
DE
empresa cuja atividade principal ou única seja a prestação de serviços de
gr
N
correspondente.
SO
se
Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo aplica-se à hipótese
de substabelecimento do contrato a terceiros, total ou parcialmente.
CK
Art. 3º- Depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil a
ou
JA
fantasia.
ibi
(...)
e
previstas no art. 44, § 7º, da Lei 4.595, de 1964, caso venham a praticar
Us
a
tiç
“§ 7º - Quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que atuem como instituição
financeira, sem estar devidamente autorizados pelo Banco Central da
us
República do Brasil, ficam sujeitas à multa referida neste artigo e
detenção de 1 a 2 anos, ficando a esta sujeitos, quando pessoa jurídica,
ej
seus diretores e administradores.”
H
od
SC
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
LIT
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
ed
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas bancárias ou empresas
DE
financiárias. Senão vejamos:
gr
N
SO
se
Art. 8.º O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes
CK
atividades de atendimento, visando ao fornecimento de produtos e serviços
ou
JA
contratante;
lid
sig
(...)
ibi
(...)
e m
io
nto
r
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Reclamada, tem por objeto todas
uá
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
cu
Do
Assim, fica evidente Excelência que, a simples atividade de agente operacional, prestando auxilio e
vendendo produtos, ou recepcionando e encaminhando propostas de aberturas de contas bancárias, não se
confundem com a atividade de instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a
a
Ademais, como pode ser observada Excelência, através da cópia do contrato social da Reclamada,
tiç
ela tem por objeto, dentre outros, o de correspondente bancário.
us
E ainda, o fato de a Reclamada desempenhar serviços de correspondente, na prestação dos serviços
ej
relacionados no artigo 1º da Resolução 3.110/2003, para o Banco do Brasil S/A, não significa que seus
H
mantenham contrato de trabalho informal com o banco, pois de fato existe contrato regular e legítimo de
od
SC
prestação de serviços como correspondente, como pode ser observado através da cópia de contrato anexa.
LIT
ed
DE
No mais Excelência, entender em sentido diverso e considerar nula ou inválida a Resolução do
gr
Banco Central que autoriza a contratação de Correspondentes, levaria ao resultado absurdo de se
N
SO
considerar bancários todos os empregados de casas lotéricas, farmácias, supermercados e outros
se
estabelecimentos comerciais que atualmente, como é de notório conhecimento, exercem a atividade de
CK
correspondente de vários bancos (efetuando o pagamento de contas, por exemplo). E, como é sabido,
ou
todo raciocínio que resulta em decisões teratológicas não encontra respaldo no direito, tampouco na
JA
justiça.
e:
ilo
ad
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de torná-los
lid
sig
instituições financeiras e, por consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários
ibi
a
ME que julgou improcedente a reclamação trabalhista.
tiç
(TST - ARR - 444-02.2011.5.03.0111 - Data de Julgamento: 04/09
/2013 - Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, DEJT
us
06/09/2013).
ej
BANCO POSTAL. ECT. ATENDENTE COMERCIAL. JORNADA
H
DIFERENCIADA DOS BANCÁRIOS. ART. 224 DA CLT.
od
SC
EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE
LIT
1. A ECT, na condição de correspondente bancário (Banco
ed
Postal), presta, a par de sua atividade preponderante e
DE
monopolista -- os serviços postais --, apenas os serviços
bancários básicos de uma agência, e não as atividades
gr
N
típicas e privativas de uma instituição financeira.
SO
se
2. Não há, pois, como equiparar as atividades exercidas pelo
empregado àquelas dos bancários, para os fins do art. 224
CK
da CLT. Precedentes.
ou
JA
06/09/2013).
lid
sig
ibi
a
empregados devem ser equiparados à categoria de bancário, quanto mais se tal prática foi autorizada
tiç
expressamente pelo órgão regulamentador competente.
us
Excelência, não há dúvida que da análise dos fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
ej
probatório apresentado, resta comprovado que a empresa Reclamada, bem como a Reclamante no
exercício de suas funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais
H
od
SC
exerceram qualquer atividade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
LIT
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil.
ed
DE
gr
N
Por essa razão, improcede a pretensão da Reclamante de terceirização ilícita ou isonomia salarial, e,
SO
se
em consequência seu enquadramento na categoria de financiaria, reclamando assim que a aplicação das
normas coletivas inerentes aos bancários, inclusive, a adoção da jornada de trabalho de 06 horas diárias e
CK
o pagamento de auxílio refeição, ajuda alimentação, indenização adicional, e piso salarial, motivo pelo
ou
JA
Alega a Reclamante que, muito embora contratada pela Primeira Reclamada, desempenhava a
em
atividade de bancária, requerendo assim seja determinada a aplicação das normas coletivas a que tem
m
direito a categoria de bancário, sem, contudo fazer qualquer menção quanto a descaracterização do
e
Veja Excelência que, Correspondente Bancário, natureza de que se reveste a Primeira Reclamada, é
uma pessoa jurídica, uma empresa que, entre outras atividades, atua como auxiliares de entre bancos e
seus clientes finais e são devidamente autorizadas a funcionarem como tais pelo Banco Central.
cu
Do
Cabe salientar, que pelas normas do Banco Central, os correspondentes bancários são autorizados
a prestarem serviços aos bancos e financeiras. Vejamos o que dispõe o Art. 8º da Resolução Bacen nº
3954/2011, que consolida as normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no País:
a
instituição contratante a seus clientes e usuários:
tiç
I - recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista,
us
a prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante;
ej
II - realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à
movimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela
H
od
instituição contratante;
SC
LIT
III - recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes
ed
da execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição
DE
contratante com terceiros;
gr
N
IV - execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da
SO
se
instituição contratante por solicitação de clientes e usuários;
CK
ou
contratante;
lid
sig
ibi
/3/2011.)
e m
processamento de dados.
Do
Destaca-se que, o Banco Central não confere às empresas que atuam nesse ramo o status de bancos
ou instituições financeiras, eis que para tal há outras regulamentações a serem seguidas.
Por conseguinte, os trabalhadores contratados pelo correspondente, como é o caso em apreço, não
podem em hipótese alguma ser considerados bancários e, assim, não recebem a mesma remuneração
desses e nem gozam dos demais benefícios previstos em lei ou negociação coletiva, como requer a
a
Reclamante. Corroborando com esse entendimento temos os seguintes julgados do TST:
tiç
us
RECURSO DE REVISTA DA POTENCIAL CRED SERVIÇOS E TELEFONIA
ej
LTDA. CONTRATAÇÃO DE CORRESPONDENTE BANCÁRIO. ATIVIDADES
H
OPERACIONAIS .Considerando que os serviços prestados pela empresa contratada,
od
SC
como correspondente bancário, estão inseridos entre os permitidos na regulamentação
editada pelo Banco Central do Brasil e não se confundem, no seu caráter adicional,
LIT
complementar e acessório, com as atividades privativas das instituições financeiras; e,
ed
enquadrando-se as atividades desempenhadas pela Reclamante entre as contratadas,
DE
não há se falar em exercício de atividades tipicamente bancárias, em ilicitude da
gr
N
pactuação havida entre as partes demandadas, tampouco em isonomia da Autora com
SO
os empregados do tomador dos serviços. MULTA POR INTERPOSIÇÃO DE
se
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REPUTADOS PROTELATÓRIOS. A multa por
CK
Embargos de Declaração protelatórios insere-se no poder discricionário do julgador,
ou
que, no caso em debate, entendeu pela inexistência dos pressupostos do art. 535 do
JA
/2013)
em
m
financeiras, mas somente os serviços bancários básicos de uma agência, razão pela
me
qual os empregados que trabalham nessa atividade não são beneficiários das normas
aplicáveis à categoria dos trabalhadores bancários. Recurso de revista conhecido e
cu
Brasil .
(TST - 16012320115030139 1601-23.2011.5.03.0139, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 22/05/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/05/2013)
a
financeiras, razão pela qual os empregados que prestam serviços em agência do
tiç
Banco Postal não são beneficiários das normas aplicáveis à categoria dos
trabalhadores bancários, pois permanecem inseridos na categoria dos postalistas,
us
atividade preponderante da ECT. Precedentes. Recurso de Revista conhecido e não
provido.
ej
(TST - 13107320115230007 1310-73.2011.5.23.0007, Relator: Márcio Eurico Vitral
H
Amaro, Data de Julgamento: 24/04/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/04
od
SC
/2013)
LIT
ed
DE
Veja Excelência que, o contrato de prestação de serviços firmado entre a Reclamada e a
gr
Reclamante, é claro e inequívoco quanto à permanência do vínculo jurídico-contratual havido entre as
N
partes, sendo indiscutível que a Primeira Reclamada foi a real empregadora da Reclamante.
SO
se
CK
ou
contrato de trabalho, inclusive confessada por ela em sua inicial, não excederam em hipótese alguma aos
e:
limites de atuação da Primeira Reclamada como correspondente bancário, pois a promoção dos produtos
ilo
ad
oferecidos pelos bancos não se confundem com os serviços por eles prestados.
lid
sig
ibi
vis
Veja ainda Excelência, que a Reclamante nem mesmo aventa a nulidade do contrato firmado com a
em
Primeira Reclamada, motivo pelo qual deve ser julgado improcedente o pedido de equiparação com a
m
Note-se que o contrato de trabalho firmado com a Reclamante, declara expressamente a função da
Us
Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de instituição bancária, razão pela
qual resta afastada a configuração da responsabilidade das Reclamadas quanto a suposta atividade de
cu
bancária.
Do
a
mantenha ou venha a manter relações comerciais.
tiç
25ª- Por este contrato ainda, o EMPREGADO(A) reconhece que, dentre as condições
de trabalho que lhe foram expostas ao ser contratado pela EMPREGADORA, é do seu
us
pleno conhecimento, reconhecimento e acordo, que a EMPREGADORA mantém
contrato de prestação de serviços como COBAN – CORRESPONDENTE
ej
BANCÁRIO com o Banco do Brasil S.A. Portanto, os agenciamentos e prestação de
serviços ao Banco do Brasil S.A., são uma atribuição normal do seu contrato de
H
trabalho, não podendo por isto pleitear quaisquer complementos ou responsabilidade
od
SC
solidária da empresa em questão.
LIT
Por certo, mediante os argumentos sustentados pela Reclamante, bem como através dos
ed
documentos anexado em sua inicial, resta evidenciado nos autos a ausência dos requisitos
DE
caracterizadores da relação de emprego com o Segundo Reclamado, não havendo que se falar no
gr
reconhecimento do vínculo empregatício pretendido e o consequente enquadramento da Reclamante na
N
categoria dos bancários.
SO
se
CK
ou
JA
Conforme já narrado acima, o Segundo Reclamado jamais foi empregador da Reclamante, sendo
que, o que de fato existe é um contrato de natureza civil firmado com a Primeira Reclamada para a
e:
prestação de serviços de correspondente bancário e esta, por sua vez, contratou os serviços da
ilo
ad
Reclamante, como agente operacional, sendo as atividades desempenhadas pela Reclamante estranhas à
lid
Desta forma, e nos termos do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, não há como
m
se deferir a subsidiariedade requerida na inicial, vez que não há dispositivo legal prevendo tal
e
entes públicos (o caso do Banco do Brasil S/A) para responder por eventuais débitos trabalhistas das
r
uá
empresas contratadas.
Us
me
bem como a solidariedade do Segundo Reclamado para os fins pretendidos, e todos os direitos atinentes à
categoria dos bancários, não merecendo acolhimento referido pleito.
Do
a
tiç
3.4- Das Horas extras - improcedente
us
Alega a Reclamante que trabalhava 08 (oito) horas por dia e que consoante os termos da
Convenção Coletiva faria jus ao pagamento de adicional pelas as 02 (duas) horas extras laboradas
ej
diariamente, fazendo menção ao total de horas do bancário.
H
od
SC
LIT
Por óbvio, deve ser reconhecida a legalidade do que se apresenta o contrato de trabalho celebrado
ed
entre as partes, constante de 44 horas semanais de trabalho, pelo que não gerou qualquer direito ao
DE
pagamento a titulo de hora extra, às 08 (oito) horas diárias trabalhadas.
gr
N
SO
se
Todavia, deve-se novamente ressaltar que a Reclamante não se enquadra na condição de bancária,
CK
pelo que não merece prosperar tal pleito, restando assim impugnado.
ou
JA
e:
ilo
ad
Como o salário da Reclamante foi integralmente pago durante todo o contrato de trabalho, e, o
me
valor das verbas rescisórias já foram depositadas em conta corrente da Reclamante, e ainda, os demais
recolhimentos foram feitos no momento da despedida da mesma, não há diferença de FGTS a serem
cu
complementadas.
Do
Diante disso, indevido o pagamento FGTS e muito menos a multa de 40% sobre o deposito
fundiário.
a
tiç
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a título de seguro desemprego, por absoluta falta de
respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente da relação de trabalho existente entre as
us
partes, já foram entregues no momento da rescisão.
ej
H
3.8 – Da necessidade de exibição de documentos – improcedente
od
SC
LIT
ed
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a esse, por absoluta falta de respaldo legal, pois como
DE
já acima citado a Reclamante não se enquadra na condição de bancária, pelo que não merece prosperar tal
gr
pleito, restando assim impugnado.
N
SO
se
4 – Da litigância de má-fé
CK
ou
JA
e:
Por certo, o que busca a Reclamante é o enriquecimento ilícito, ao se socorrer do Poder Judiciário
ilo
ad
para tentar obter através de fatos inverídicos e fantasiosos, com o nítido objetivo de locupletamento.
lid
sig
ibi
vis
Por certo Excelência, tal pretensão revela-se apenas como uma atitude de má-fé da Reclamante,
em
Considerando a tentativa de distorção dos fatos, e, considerando ainda que entre os deveres que as
nto
r
partes possuem dentro do processo, sem dúvida alguma, o da boa-fé ocupa posição de destaque, fez que
uá
traz o Código de Processo Civil diversos dispositivos relacionados ao dever de lealdade, deve a
Us
Reclamante ser condenada ao pagamento de valor a ser determinado por Vossa Excelência, a título de
me
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam
do processo:
a
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
tiç
II - proceder com lealdade e boa-fé;
us
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
ej
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou
H
defesa do direito.
od
SC
(...)
LIT
ed
DE
Na instauração de uma lide, inevitável que as partes tentem, de todas as formas possíveis, fazer
valer os direitos que julgam possuir. Porém, apesar disso, é de fundamental importância que os litigantes
gr
N
respeitem padrões mínimos de urbanidade, visando o correto julgamento da lide. Ou seja, é necessário
SO
que todos os entes processuais observem regras preestabelecidas, objetivando uma “luta” leal e
se
isonômica, visando conservar os princípios éticos que levam à boa-fé processual e, consequentemente, a
CK
eficaz prestação jurisdicional o que não foi observado pela Reclamante.
ou
JA
e:
Ainda, de acordo com o mesmo diploma processual acima mencionado, temos que:
e
io
nto
r
uá
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
Us
Conclui-se, portanto, ante o acima narrado, que a Reclamante, agiu com má-fé quando da
cu
Para tanto requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência em declarar a Reclamante como litigante
de má-fé, condenando-a ao pagamento dos valores descritos no art. 18, do CPC.
Nos termos do artigo 830 da CLT, declaro sob minha responsabilidade pessoal, que todas as cópias
a
que acompanham esta contestação são autênticas.
tiç
us
6 - Dos Pedidos e Requerimentos
ej
Diante todo exposto e contestado, e outros mais ponderáveis que acudirem o excelso
H
entendimento de Vossa Excelência, a Reclamada requer o integral atendimento de suas razões e assim:
od
SC
LIT
a) sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pela Reclamante, afastando assim a
ed
DE
configuração de terceirização ilícita e isonomia salarial, bem como a condição de bancária, eis que a
Reclamante foi contratada pela Reclamada como agenciadora de produtos e serviços do BANCO DO
gr
N
BRASIL, na condição de Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de
SO
instituição bancária;
se
CK
ou
JA
pedidos de juntada de documentos de funcionário do Banco do Brasil S/A, diferenças salariais, horas
e
absoluta falta de respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente
da relação de trabalho que existiu entre as partes, já foram entregues no
momento da rescisão contratual;
cu
a
Por fim, a Reclamada requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas,
tiç
especialmente pela prova testemunhal e pelo depoimento pessoal da Reclamante sob pena de confissão,
bem como documental, e outras que se fizerem necessárias no decorrer do feito.
us
ej
Termos em que,
H
od
SC
Pede Deferimento.
LIT
Maringá (PR), 18 de Setembro de 2013.
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
ou
a
tiç
us
ej
H
Autos RTOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
od
SC
LIT
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Avenida Bento
ou
JA
Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr, devidamente inscrita
no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio Saura Silva, brasileiro,
e:
casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à Avenida Bento Munhoz da
ilo
ad
Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de Maringá (PR), por seus
lid
CONTESTAÇÃO
e
io
nto
r
uá
Us
aos autos epigrafados de Reclamatória Trabalhista que lhe move Luana Roberta Rabelo, já
me
1-Preliminarmente
Do
Antes de adentrar ao mérito da causa, cumpre destacar que a inicial ora combatida não contém os
requisitos mínimos exigidos pelo ordenamento processual vigente.
a
Destaca-se que em matéria processual a petição inicial se revela como um veículo condutor que
tiç
deve levar ao Magistrado a providência jurisdicional pretendida pelo Autor, o que não se verifica através
da peça processual apresentada pela Reclamante.
us
ej
Ocorre que, contrariando norma estabelecida no art. 3º do CPC, onde “para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade”, a Reclamante não faz nenhuma prova cabal do seu interesse de
H
agir, haja vista ausência de irregularidade no contrato celebrado entre as partes, bem como ausência de
od
SC
irregularidade quanto à rescisão do contrato de trabalho, e, por essa razão o conflito de interesse não se
delineou.
LIT
ed
DE
gr
Assim, a prosseguir o presente feito, a Reclamante estaria contestando e o Judiciário julgando
N
conflito de interesses hipotético, o que não se pode admitir.
SO
se
CK
Portanto, não restando demonstrada a necessidade de mobilização da Jurisdição, a Reclamante torna-
ou
se carente da ação.
JA
e:
Impõe-se, destarte, o reconhecimento, in casu, de inépcia, por falta de interesse de agir (CPC, art.
ilo
ad
A Reclamante interpõe reclamatória trabalhista, alegando que foi contratada pela Empresa Saura
e
Silva e Ricoldy – Primeira Reclamada, na função de agente operacional, atendendo aos clientes do Banco
io
do Brasil S/A – Segunda Reclamada, no período de 01/09/2011 à 20/11/2012, sendo despedida sem justa
nto
r
causa.
uá
Us
me
Alega ainda que, realizava contratação de empréstimos consignados, e vendia outros produtos como
financiamento de veículos através e consórcio de casa própria.
cu
Do
Por fim, reclama seja declarada a terceirização ilícita, bem como, reclama os supostos direitos
rescisórios advindos de benefícios da categoria de bancária.
Ocorre que tal pretensão não deve prosperar, pois, pelo que a seguir se expõem às alegações da
Reclamante não condizem com a realidade dos fatos resultante do liame empregatício havido entre a
Reclamante e as Reclamadas.
a
tiç
3 – Da realidade dos fatos
us
ej
Cumpre destacar primeiramente que houve em data de 18/04/2012 alteração da razão social da
H
empresa, passando de Saura Silva e Ricoldy para Saura Consultoria Eireli EPP.
od
SC
LIT
ed
No mais, a Reclamante firmou contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, tendo como início
DE
de seu trabalho em 01/09/2011, para exercer a função de agente operacional, conforme cópia do contrato
gr
juntado à inicial, sendo que a todo o tempo a atividade exercida pela Reclamante foi de recepção de
N
proposta de abertura de contas, bem como recepcionando e encaminhando propostas referentes às
SO
se
operações de crédito consignado, e vendas de produtos. CK
ou
JA
Diferente do alegado pela Reclamante, seu desligamento ocorreu em data de 18/10/2012, sendo de
e:
fato dispensada sem justa causa, tendo sido as verbas rescisórias devidas pagas na data legalmente
ilo
ad
determinada.
lid
sig
ibi
vis
Ademais, em momento algum a Reclamante exerceu atividade de bancária, eis que foi contratada
em
exclusivamente pela Primeira Reclamada, na condição agente operacional, não exercendo atividade
m
privativa da Segunda Reclamada, sendo que a todo tempo foi subordinada exclusivamente à Primeira
e
Desta forma, a Reclamante não faz jus aos valores pedido em sua inicial, eis que a rescisão do seu
me
contrato de trabalho se deu em perfeita consonância com as normas do direito trabalhista, restando
impugnadas, especificamente, as pretensões discriminadas nos termos articulados, senão vejamos:
cu
Do
Antes de combater os pontos específicos formulados pela Reclamante, cumpre esclarecer que, a
Primeira Reclamada atua no mercado, de forma licita, como uma empresa correspondente bancária do
Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada, eis que amparada em contrato de prestação de serviços,
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira.
a
tiç
us
Por óbvio, a contratação de correspondentes bancários não configura terceirização ilícita,
tampouco, conferem aos empregados contratados pelo “correspondente” a equiparação aos bancários.
ej
H
od
SC
Veja Excelência que, é totalmente licita a terceirização realizada nos moldes da Resolução do
LIT
Banco Central, não havendo se falar em ilicitude na contratação, ou ainda equiparação/enquadramento na
ed
categoria dos bancários de seus empregados, uma vez que a empresa atua como Correspondente
DE
Bancário, categoria esta que diferem daqueles dos bancos e seus respectivos empregados, pelo que não
há como enquadrar seus empregados como bancários, visando assegurar-lhes os mesmos direitos e
gr
N
obrigações.
SO
se
CK
ou
decorrência de concessão delegada, a mesma fica sujeita as disposições legais constante da CLT, e da
e:
própria Resolução do Banco Central que rege o regime de trabalho da categoria de Correspondente
ilo
ad
Bancário, não se vinculando assim a Convenção Coletiva do Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada,
como alega a Reclamante.
lid
sig
ibi
vis
em
Ademais Excelência, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, “a ordem econômica,
m
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
e
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania
io
nacional; II -propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa
nto
r
uá
das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX -tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no
pais ”.
cu
Do
Desta forma, como se verifica do referido texto constitucional, a República Federativa do Brasil
optou pelo regime da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192
a
tiç
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a
us
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses
da coletividade, em todas partes que o compõem, abrangendo as
ej
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares, que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
H
od
SC
instituições que o integram”.
LIT
ed
Observa-se ainda que, desde a promulgação da Carta Magna, contudo, ainda não foram aprovadas
DE
as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a
gr
recepção pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº
N
SO
4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
se
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis: CK
ou
JA
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
Us
a
“XXII - estatuir normas para as operações das instituições financeiras
tiç
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos
objetivos desta Lei”.
us
ej
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumpriras disposições
H
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
od
SC
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
LIT
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
ed
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
DE
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
gr
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
N
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
SO
se
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
CK
ou
JA
e:
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
ilo
ad
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
lid
sig
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
ibi
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
io
a
“Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País
tiç
mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou
decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.
us
§ 1º Além dos estabelecimentos bancários oficiais ou privados, das
ej
sociedades de crédito, financiamento e investimentos, das caixas
econômicas e das cooperativas de crédito ou a seção de crédito das
H
od
cooperativas que a tenham, também se subordinam às disposições e
SC
disciplina desta lei no que for aplicável, as bolsas de valores,
LIT
companhias de seguros e de capitalização, as sociedades que efetuam
ed
distribuição de prêmios em imóveis, mercadorias ou dinheiro, mediante
DE
sorteio de títulos de sua emissão ou por qualquer forma, e as pessoas
gr
físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria ou de terceiros,
N
atividade relacionada com a compra e venda de ações e outros quaisquer
SO
se
títulos, realizando nos mercados financeiros e de capitais operações ou
CK
serviços de natureza dos executados pela
ou
instituições financeiras.”
JA
e:
ilo
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
ad
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
lid
sig
forma:
ibi
vis
em
m
mobiliários.
Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira:
cu
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
a
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
tiç
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
us
A matéria encontra-se regulada na Resolução nº 3.110, de 31 de julho de 2003 (com as alterações
ej
feitas pela Resolução nº 3.156, de 17 de dezembro de 2003) e que assim dispõe:
H
od
SC
LIT
“Art. 1º - Alterar e consolidar, nos termos desta resolução, as normas que
ed
dispõem sobre a contratação, por parte de instituições financeiras e
DE
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, de
gr
N
empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, para o
SO
desempenho das funções de
se
correspondente no País, com vistas à prestação dos seguintes serviços:
CK
I- recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de
ou
JA
da regulamentação em vigor;
m
contratante;
io
nto
r
financiamentos;
Us
me
a
§ 2º - A contratação da empresa para a prestação de serviços referidos no
tiç
caput, incisos I e II, depende de prévia autorização do Banco Central do
Brasil, devendo, nos demais casos, ser objeto de comunicação àquela
us
Autarquia.
§ 3º - As funções de correspondente podem ser desempenhadas por
ej
serviços notariais e de
H
registro, de que trata a Lei 8.935, de 18 de novembro de 1994.
od
SC
LIT
Art. 2º - É vedada as instituições referidas no art. 1º a contratação, para a
ed
prestação dos serviços mencionados nos incisos I e II daquele artigo, de
DE
empresa cuja atividade principal ou única seja a prestação de serviços de
gr
N
correspondente.
SO
se
Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo aplica-se à hipótese
de substabelecimento do contrato a terceiros, total ou parcialmente.
CK
Art. 3º- Depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil a
ou
JA
fantasia.
ibi
(...)
e
previstas no art. 44, § 7º, da Lei 4.595, de 1964, caso venham a praticar
Us
a
tiç
“§ 7º - Quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que atuem como instituição
financeira, sem estar devidamente autorizados pelo Banco Central da
us
República do Brasil, ficam sujeitas à multa referida neste artigo e
detenção de 1 a 2 anos, ficando a esta sujeitos, quando pessoa jurídica,
ej
seus diretores e administradores.”
H
od
SC
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
LIT
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
ed
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas bancárias ou empresas
DE
financiárias. Senão vejamos:
gr
N
SO
se
Art. 8.º O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes
CK
atividades de atendimento, visando ao fornecimento de produtos e serviços
ou
JA
contratante;
lid
sig
(...)
ibi
(...)
e m
io
nto
r
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Reclamada, tem por objeto todas
uá
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
cu
Do
Assim, fica evidente Excelência que, a simples atividade de agente operacional, prestando auxilio e
vendendo produtos, ou recepcionando e encaminhando propostas de aberturas de contas bancárias, não se
confundem com a atividade de instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a
a
Ademais, como pode ser observada Excelência, através da cópia do contrato social da Reclamada,
tiç
ela tem por objeto, dentre outros, o de correspondente bancário.
us
E ainda, o fato de a Reclamada desempenhar serviços de correspondente, na prestação dos serviços
ej
relacionados no artigo 1º da Resolução 3.110/2003, para o Banco do Brasil S/A, não significa que seus
H
mantenham contrato de trabalho informal com o banco, pois de fato existe contrato regular e legítimo de
od
SC
prestação de serviços como correspondente, como pode ser observado através da cópia de contrato anexa.
LIT
ed
DE
No mais Excelência, entender em sentido diverso e considerar nula ou inválida a Resolução do
gr
Banco Central que autoriza a contratação de Correspondentes, levaria ao resultado absurdo de se
N
SO
considerar bancários todos os empregados de casas lotéricas, farmácias, supermercados e outros
se
estabelecimentos comerciais que atualmente, como é de notório conhecimento, exercem a atividade de
CK
correspondente de vários bancos (efetuando o pagamento de contas, por exemplo). E, como é sabido,
ou
todo raciocínio que resulta em decisões teratológicas não encontra respaldo no direito, tampouco na
JA
justiça.
e:
ilo
ad
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de torná-los
lid
sig
instituições financeiras e, por consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários
ibi
a
ME que julgou improcedente a reclamação trabalhista.
tiç
(TST - ARR - 444-02.2011.5.03.0111 - Data de Julgamento: 04/09
/2013 - Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, DEJT
us
06/09/2013).
ej
BANCO POSTAL. ECT. ATENDENTE COMERCIAL. JORNADA
H
DIFERENCIADA DOS BANCÁRIOS. ART. 224 DA CLT.
od
SC
EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE
LIT
1. A ECT, na condição de correspondente bancário (Banco
ed
Postal), presta, a par de sua atividade preponderante e
DE
monopolista -- os serviços postais --, apenas os serviços
bancários básicos de uma agência, e não as atividades
gr
N
típicas e privativas de uma instituição financeira.
SO
se
2. Não há, pois, como equiparar as atividades exercidas pelo
empregado àquelas dos bancários, para os fins do art. 224
CK
da CLT. Precedentes.
ou
JA
06/09/2013).
lid
sig
ibi
a
empregados devem ser equiparados à categoria de bancário, quanto mais se tal prática foi autorizada
tiç
expressamente pelo órgão regulamentador competente.
us
Excelência, não há dúvida que da análise dos fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
ej
probatório apresentado, resta comprovado que a empresa Reclamada, bem como a Reclamante no
exercício de suas funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais
H
od
SC
exerceram qualquer atividade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
LIT
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil.
ed
DE
gr
N
Por essa razão, improcede a pretensão da Reclamante de terceirização ilícita ou isonomia salarial, e,
SO
se
em consequência seu enquadramento na categoria de financiaria, reclamando assim que a aplicação das
normas coletivas inerentes aos bancários, inclusive, a adoção da jornada de trabalho de 06 horas diárias e
CK
o pagamento de auxílio refeição, ajuda alimentação, indenização adicional, e piso salarial, motivo pelo
ou
JA
Alega a Reclamante que, muito embora contratada pela Primeira Reclamada, desempenhava a
em
atividade de bancária, requerendo assim seja determinada a aplicação das normas coletivas a que tem
m
direito a categoria de bancário, sem, contudo fazer qualquer menção quanto a descaracterização do
e
Veja Excelência que, Correspondente Bancário, natureza de que se reveste a Primeira Reclamada, é
uma pessoa jurídica, uma empresa que, entre outras atividades, atua como auxiliares de entre bancos e
seus clientes finais e são devidamente autorizadas a funcionarem como tais pelo Banco Central.
cu
Do
Cabe salientar, que pelas normas do Banco Central, os correspondentes bancários são autorizados
a prestarem serviços aos bancos e financeiras. Vejamos o que dispõe o Art. 8º da Resolução Bacen nº
3954/2011, que consolida as normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no País:
a
instituição contratante a seus clientes e usuários:
tiç
I - recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista,
us
a prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante;
ej
II - realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à
movimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela
H
od
instituição contratante;
SC
LIT
III - recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes
ed
da execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição
DE
contratante com terceiros;
gr
N
IV - execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da
SO
se
instituição contratante por solicitação de clientes e usuários;
CK
ou
contratante;
lid
sig
ibi
/3/2011.)
e m
processamento de dados.
Do
Destaca-se que, o Banco Central não confere às empresas que atuam nesse ramo o status de bancos
ou instituições financeiras, eis que para tal há outras regulamentações a serem seguidas.
Por conseguinte, os trabalhadores contratados pelo correspondente, como é o caso em apreço, não
podem em hipótese alguma ser considerados bancários e, assim, não recebem a mesma remuneração
desses e nem gozam dos demais benefícios previstos em lei ou negociação coletiva, como requer a
a
Reclamante. Corroborando com esse entendimento temos os seguintes julgados do TST:
tiç
us
RECURSO DE REVISTA DA POTENCIAL CRED SERVIÇOS E TELEFONIA
ej
LTDA. CONTRATAÇÃO DE CORRESPONDENTE BANCÁRIO. ATIVIDADES
H
OPERACIONAIS .Considerando que os serviços prestados pela empresa contratada,
od
SC
como correspondente bancário, estão inseridos entre os permitidos na regulamentação
editada pelo Banco Central do Brasil e não se confundem, no seu caráter adicional,
LIT
complementar e acessório, com as atividades privativas das instituições financeiras; e,
ed
enquadrando-se as atividades desempenhadas pela Reclamante entre as contratadas,
DE
não há se falar em exercício de atividades tipicamente bancárias, em ilicitude da
gr
N
pactuação havida entre as partes demandadas, tampouco em isonomia da Autora com
SO
os empregados do tomador dos serviços. MULTA POR INTERPOSIÇÃO DE
se
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REPUTADOS PROTELATÓRIOS. A multa por
CK
Embargos de Declaração protelatórios insere-se no poder discricionário do julgador,
ou
que, no caso em debate, entendeu pela inexistência dos pressupostos do art. 535 do
JA
/2013)
em
m
financeiras, mas somente os serviços bancários básicos de uma agência, razão pela
me
qual os empregados que trabalham nessa atividade não são beneficiários das normas
aplicáveis à categoria dos trabalhadores bancários. Recurso de revista conhecido e
cu
Brasil .
(TST - 16012320115030139 1601-23.2011.5.03.0139, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 22/05/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/05/2013)
a
financeiras, razão pela qual os empregados que prestam serviços em agência do
tiç
Banco Postal não são beneficiários das normas aplicáveis à categoria dos
trabalhadores bancários, pois permanecem inseridos na categoria dos postalistas,
us
atividade preponderante da ECT. Precedentes. Recurso de Revista conhecido e não
provido.
ej
(TST - 13107320115230007 1310-73.2011.5.23.0007, Relator: Márcio Eurico Vitral
H
Amaro, Data de Julgamento: 24/04/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/04
od
SC
/2013)
LIT
ed
DE
Veja Excelência que, o contrato de prestação de serviços firmado entre a Reclamada e a
gr
Reclamante, é claro e inequívoco quanto à permanência do vínculo jurídico-contratual havido entre as
N
partes, sendo indiscutível que a Primeira Reclamada foi a real empregadora da Reclamante.
SO
se
CK
ou
contrato de trabalho, inclusive confessada por ela em sua inicial, não excederam em hipótese alguma aos
e:
limites de atuação da Primeira Reclamada como correspondente bancário, pois a promoção dos produtos
ilo
ad
oferecidos pelos bancos não se confundem com os serviços por eles prestados.
lid
sig
ibi
vis
Veja ainda Excelência, que a Reclamante nem mesmo aventa a nulidade do contrato firmado com a
em
Primeira Reclamada, motivo pelo qual deve ser julgado improcedente o pedido de equiparação com a
m
Note-se que o contrato de trabalho firmado com a Reclamante, declara expressamente a função da
Us
Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de instituição bancária, razão pela
qual resta afastada a configuração da responsabilidade das Reclamadas quanto a suposta atividade de
cu
bancária.
Do
a
mantenha ou venha a manter relações comerciais.
tiç
25ª- Por este contrato ainda, o EMPREGADO(A) reconhece que, dentre as condições
de trabalho que lhe foram expostas ao ser contratado pela EMPREGADORA, é do seu
us
pleno conhecimento, reconhecimento e acordo, que a EMPREGADORA mantém
contrato de prestação de serviços como COBAN – CORRESPONDENTE
ej
BANCÁRIO com o Banco do Brasil S.A. Portanto, os agenciamentos e prestação de
serviços ao Banco do Brasil S.A., são uma atribuição normal do seu contrato de
H
trabalho, não podendo por isto pleitear quaisquer complementos ou responsabilidade
od
SC
solidária da empresa em questão.
LIT
Por certo, mediante os argumentos sustentados pela Reclamante, bem como através dos
ed
documentos anexado em sua inicial, resta evidenciado nos autos a ausência dos requisitos
DE
caracterizadores da relação de emprego com o Segundo Reclamado, não havendo que se falar no
gr
reconhecimento do vínculo empregatício pretendido e o consequente enquadramento da Reclamante na
N
categoria dos bancários.
SO
se
CK
ou
JA
Conforme já narrado acima, o Segundo Reclamado jamais foi empregador da Reclamante, sendo
que, o que de fato existe é um contrato de natureza civil firmado com a Primeira Reclamada para a
e:
prestação de serviços de correspondente bancário e esta, por sua vez, contratou os serviços da
ilo
ad
Reclamante, como agente operacional, sendo as atividades desempenhadas pela Reclamante estranhas à
lid
Desta forma, e nos termos do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, não há como
m
se deferir a subsidiariedade requerida na inicial, vez que não há dispositivo legal prevendo tal
e
entes públicos (o caso do Banco do Brasil S/A) para responder por eventuais débitos trabalhistas das
r
uá
empresas contratadas.
Us
me
bem como a solidariedade do Segundo Reclamado para os fins pretendidos, e todos os direitos atinentes à
categoria dos bancários, não merecendo acolhimento referido pleito.
Do
a
tiç
3.4- Das Horas extras - improcedente
us
Alega a Reclamante que trabalhava 08 (oito) horas por dia e que consoante os termos da
Convenção Coletiva faria jus ao pagamento de adicional pelas as 02 (duas) horas extras laboradas
ej
diariamente, fazendo menção ao total de horas do bancário.
H
od
SC
LIT
Por óbvio, deve ser reconhecida a legalidade do que se apresenta o contrato de trabalho celebrado
ed
entre as partes, constante de 44 horas semanais de trabalho, pelo que não gerou qualquer direito ao
DE
pagamento a titulo de hora extra, às 08 (oito) horas diárias trabalhadas.
gr
N
SO
se
Todavia, deve-se novamente ressaltar que a Reclamante não se enquadra na condição de bancária,
CK
pelo que não merece prosperar tal pleito, restando assim impugnado.
ou
JA
e:
ilo
ad
Como o salário da Reclamante foi integralmente pago durante todo o contrato de trabalho, e, o
me
valor das verbas rescisórias já foram depositadas em conta corrente da Reclamante, e ainda, os demais
recolhimentos foram feitos no momento da despedida da mesma, não há diferença de FGTS a serem
cu
complementadas.
Do
Diante disso, indevido o pagamento FGTS e muito menos a multa de 40% sobre o deposito
fundiário.
a
tiç
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a título de seguro desemprego, por absoluta falta de
respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente da relação de trabalho existente entre as
us
partes, já foram entregues no momento da rescisão.
ej
H
3.8 – Da necessidade de exibição de documentos – improcedente
od
SC
LIT
ed
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a esse, por absoluta falta de respaldo legal, pois como
DE
já acima citado a Reclamante não se enquadra na condição de bancária, pelo que não merece prosperar tal
gr
pleito, restando assim impugnado.
N
SO
se
4 – Da litigância de má-fé
CK
ou
JA
e:
Por certo, o que busca a Reclamante é o enriquecimento ilícito, ao se socorrer do Poder Judiciário
ilo
ad
para tentar obter através de fatos inverídicos e fantasiosos, com o nítido objetivo de locupletamento.
lid
sig
ibi
vis
Por certo Excelência, tal pretensão revela-se apenas como uma atitude de má-fé da Reclamante,
em
Considerando a tentativa de distorção dos fatos, e, considerando ainda que entre os deveres que as
nto
r
partes possuem dentro do processo, sem dúvida alguma, o da boa-fé ocupa posição de destaque, fez que
uá
traz o Código de Processo Civil diversos dispositivos relacionados ao dever de lealdade, deve a
Us
Reclamante ser condenada ao pagamento de valor a ser determinado por Vossa Excelência, a título de
me
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam
do processo:
a
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
tiç
II - proceder com lealdade e boa-fé;
us
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
ej
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou
H
defesa do direito.
od
SC
(...)
LIT
ed
DE
Na instauração de uma lide, inevitável que as partes tentem, de todas as formas possíveis, fazer
valer os direitos que julgam possuir. Porém, apesar disso, é de fundamental importância que os litigantes
gr
N
respeitem padrões mínimos de urbanidade, visando o correto julgamento da lide. Ou seja, é necessário
SO
que todos os entes processuais observem regras preestabelecidas, objetivando uma “luta” leal e
se
isonômica, visando conservar os princípios éticos que levam à boa-fé processual e, consequentemente, a
CK
eficaz prestação jurisdicional o que não foi observado pela Reclamante.
ou
JA
e:
Ainda, de acordo com o mesmo diploma processual acima mencionado, temos que:
e
io
nto
r
uá
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
Us
Conclui-se, portanto, ante o acima narrado, que a Reclamante, agiu com má-fé quando da
cu
Para tanto requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência em declarar a Reclamante como litigante
de má-fé, condenando-a ao pagamento dos valores descritos no art. 18, do CPC.
Nos termos do artigo 830 da CLT, declaro sob minha responsabilidade pessoal, que todas as cópias
a
que acompanham esta contestação são autênticas.
tiç
us
6 - Dos Pedidos e Requerimentos
ej
Diante todo exposto e contestado, e outros mais ponderáveis que acudirem o excelso
H
entendimento de Vossa Excelência, a Reclamada requer o integral atendimento de suas razões e assim:
od
SC
LIT
a) sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pela Reclamante, afastando assim a
ed
DE
configuração de terceirização ilícita e isonomia salarial, bem como a condição de bancária, eis que a
Reclamante foi contratada pela Reclamada como agenciadora de produtos e serviços do BANCO DO
gr
N
BRASIL, na condição de Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de
SO
instituição bancária;
se
CK
ou
JA
pedidos de juntada de documentos de funcionário do Banco do Brasil S/A, diferenças salariais, horas
e
absoluta falta de respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente
da relação de trabalho que existiu entre as partes, já foram entregues no
momento da rescisão contratual;
cu
a
Por fim, a Reclamada requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas,
tiç
especialmente pela prova testemunhal e pelo depoimento pessoal da Reclamante sob pena de confissão,
bem como documental, e outras que se fizerem necessárias no decorrer do feito.
us
ej
Termos em que,
H
od
SC
Pede Deferimento.
LIT
Maringá (PR), 18 de Setembro de 2013.
ed
DE
gr
N
SO
se
CK
ou
Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Avenida Bento
Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr, devidamente inscrita
no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio Saura Silva, brasileiro,
casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à Avenida Bento Munhoz da
Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de Maringá (PR), por seus
procuradores infra-firmados, vem mui respeitosamente a presente de Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
aos autos epigrafados de Reclamatória Trabalhista que lhe move Luana Roberta Rabelo, já
qualificada, o que faz pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
1-Preliminarmente
Antes de adentrar ao mérito da causa, cumpre destacar que a inicial ora combatida não contém os
requisitos mínimos exigidos pelo ordenamento processual vigente.
Destaca-se que em matéria processual a petição inicial se revela como um veículo condutor que
deve levar ao Magistrado a providência jurisdicional pretendida pelo Autor, o que não se verifica através
da peça processual apresentada pela Reclamante.
Ocorre que, contrariando norma estabelecida no art. 3º do CPC, onde “para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade”, a Reclamante não faz nenhuma prova cabal do seu interesse de
agir, haja vista ausência de irregularidade no contrato celebrado entre as partes, bem como ausência de
irregularidade quanto à rescisão do contrato de trabalho, e, por essa razão o conflito de interesse não se
delineou.
Impõe-se, destarte, o reconhecimento, in casu, de inépcia, por falta de interesse de agir (CPC, art.
267, VII), devendo o processo ser extinto sem resolução de mérito.
A Reclamante interpõe reclamatória trabalhista, alegando que foi contratada pela Empresa Saura
Silva e Ricoldy – Primeira Reclamada, na função de agente operacional, atendendo aos clientes do Banco
do Brasil S/A – Segunda Reclamada, no período de 01/09/2011 à 20/11/2012, sendo despedida sem justa
causa.
Alega ainda que, realizava contratação de empréstimos consignados, e vendia outros produtos como
financiamento de veículos através e consórcio de casa própria.
Por fim, reclama seja declarada a terceirização ilícita, bem como, reclama os supostos direitos
rescisórios advindos de benefícios da categoria de bancária.
Ocorre que tal pretensão não deve prosperar, pois, pelo que a seguir se expõem às alegações da
Reclamante não condizem com a realidade dos fatos resultante do liame empregatício havido entre a
Reclamante e as Reclamadas.
Cumpre destacar primeiramente que houve em data de 18/04/2012 alteração da razão social da
empresa, passando de Saura Silva e Ricoldy para Saura Consultoria Eireli EPP.
No mais, a Reclamante firmou contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, tendo como início
de seu trabalho em 01/09/2011, para exercer a função de agente operacional, conforme cópia do contrato
juntado à inicial, sendo que a todo o tempo a atividade exercida pela Reclamante foi de recepção de
proposta de abertura de contas, bem como recepcionando e encaminhando propostas referentes às
operações de crédito consignado, e vendas de produtos.
Diferente do alegado pela Reclamante, seu desligamento ocorreu em data de 18/10/2012, sendo de
fato dispensada sem justa causa, tendo sido as verbas rescisórias devidas pagas na data legalmente
determinada.
Ademais, em momento algum a Reclamante exerceu atividade de bancária, eis que foi contratada
exclusivamente pela Primeira Reclamada, na condição agente operacional, não exercendo atividade
privativa da Segunda Reclamada, sendo que a todo tempo foi subordinada exclusivamente à Primeira
Reclamada, obedecendo na íntegra o acordado entre as partes.
Desta forma, a Reclamante não faz jus aos valores pedido em sua inicial, eis que a rescisão do seu
contrato de trabalho se deu em perfeita consonância com as normas do direito trabalhista, restando
impugnadas, especificamente, as pretensões discriminadas nos termos articulados, senão vejamos:
Antes de combater os pontos específicos formulados pela Reclamante, cumpre esclarecer que, a
Primeira Reclamada atua no mercado, de forma licita, como uma empresa correspondente bancária do
Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada, eis que amparada em contrato de prestação de serviços,
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira.
Veja Excelência que, é totalmente licita a terceirização realizada nos moldes da Resolução do
Banco Central, não havendo se falar em ilicitude na contratação, ou ainda equiparação/enquadramento na
categoria dos bancários de seus empregados, uma vez que a empresa atua como Correspondente
Bancário, categoria esta que diferem daqueles dos bancos e seus respectivos empregados, pelo que não
há como enquadrar seus empregados como bancários, visando assegurar-lhes os mesmos direitos e
obrigações.
Ademais Excelência, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, “a ordem econômica,
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania
nacional; II -propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa
do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução
das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX -tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no
pais ”.
Desta forma, como se verifica do referido texto constitucional, a República Federativa do Brasil
optou pelo regime da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192
Observa-se ainda que, desde a promulgação da Carta Magna, contudo, ainda não foram aprovadas
as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a
recepção pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº
4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis:
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
merecendo destaque os seguintes incisos:
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumpriras disposições
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
financeiro e a sociedade em geral”, conforme se extrai do sítio do Bacen na internet.
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
Lei nº 4.595/64, que assim dispõem:
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
forma:
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas bancárias ou empresas
financiárias. Senão vejamos:
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Reclamada, tem por objeto todas
aquelas atividades de atendimento elencadas no contrato de prestação de serviços de correspondente,
visando ao fornecimento de produtos e serviços de responsabilidade da instituição contratante a seus
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
Assim, fica evidente Excelência que, a simples atividade de agente operacional, prestando auxilio e
vendendo produtos, ou recepcionando e encaminhando propostas de aberturas de contas bancárias, não se
confundem com a atividade de instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a
Ademais, como pode ser observada Excelência, através da cópia do contrato social da Reclamada,
ela tem por objeto, dentre outros, o de correspondente bancário.
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de torná-los
instituições financeiras e, por consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários
aos empregados dos contratados os quais exercem tal atividade complementar.
Excelência, não há dúvida que da análise dos fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
probatório apresentado, resta comprovado que a empresa Reclamada, bem como a Reclamante no
exercício de suas funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais
exerceram qualquer atividade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil.
Por essa razão, improcede a pretensão da Reclamante de terceirização ilícita ou isonomia salarial, e,
em consequência seu enquadramento na categoria de financiaria, reclamando assim que a aplicação das
normas coletivas inerentes aos bancários, inclusive, a adoção da jornada de trabalho de 06 horas diárias e
o pagamento de auxílio refeição, ajuda alimentação, indenização adicional, e piso salarial, motivo pelo
qual resta impugnado todos os pedidos.
Alega a Reclamante que, muito embora contratada pela Primeira Reclamada, desempenhava a
atividade de bancária, requerendo assim seja determinada a aplicação das normas coletivas a que tem
direito a categoria de bancário, sem, contudo fazer qualquer menção quanto a descaracterização do
contrato de prestação de trabalho entre Reclamante e Primeira Reclamada. Lamentável equívoco!
Veja Excelência que, Correspondente Bancário, natureza de que se reveste a Primeira Reclamada, é
uma pessoa jurídica, uma empresa que, entre outras atividades, atua como auxiliares de entre bancos e
seus clientes finais e são devidamente autorizadas a funcionarem como tais pelo Banco Central.
Cabe salientar, que pelas normas do Banco Central, os correspondentes bancários são autorizados
a prestarem serviços aos bancos e financeiras. Vejamos o que dispõe o Art. 8º da Resolução Bacen nº
3954/2011, que consolida as normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no País:
Destaca-se que, o Banco Central não confere às empresas que atuam nesse ramo o status de bancos
ou instituições financeiras, eis que para tal há outras regulamentações a serem seguidas.
Por conseguinte, os trabalhadores contratados pelo correspondente, como é o caso em apreço, não
podem em hipótese alguma ser considerados bancários e, assim, não recebem a mesma remuneração
desses e nem gozam dos demais benefícios previstos em lei ou negociação coletiva, como requer a
Reclamante. Corroborando com esse entendimento temos os seguintes julgados do TST:
Veja ainda Excelência, que a Reclamante nem mesmo aventa a nulidade do contrato firmado com a
Primeira Reclamada, motivo pelo qual deve ser julgado improcedente o pedido de equiparação com a
categoria dos bancários pretendida pela Reclamante.
Note-se que o contrato de trabalho firmado com a Reclamante, declara expressamente a função da
mesma como agenciadora de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL, na condição de
Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de instituição bancária, razão pela
qual resta afastada a configuração da responsabilidade das Reclamadas quanto a suposta atividade de
bancária.
25ª- Por este contrato ainda, o EMPREGADO(A) reconhece que, dentre as condições
de trabalho que lhe foram expostas ao ser contratado pela EMPREGADORA, é do seu
pleno conhecimento, reconhecimento e acordo, que a EMPREGADORA mantém
contrato de prestação de serviços como COBAN – CORRESPONDENTE
BANCÁRIO com o Banco do Brasil S.A. Portanto, os agenciamentos e prestação de
serviços ao Banco do Brasil S.A., são uma atribuição normal do seu contrato de
trabalho, não podendo por isto pleitear quaisquer complementos ou responsabilidade
solidária da empresa em questão.
Por certo, mediante os argumentos sustentados pela Reclamante, bem como através dos
documentos anexado em sua inicial, resta evidenciado nos autos a ausência dos requisitos
caracterizadores da relação de emprego com o Segundo Reclamado, não havendo que se falar no
reconhecimento do vínculo empregatício pretendido e o consequente enquadramento da Reclamante na
categoria dos bancários.
Conforme já narrado acima, o Segundo Reclamado jamais foi empregador da Reclamante, sendo
que, o que de fato existe é um contrato de natureza civil firmado com a Primeira Reclamada para a
prestação de serviços de correspondente bancário e esta, por sua vez, contratou os serviços da
Reclamante, como agente operacional, sendo as atividades desempenhadas pela Reclamante estranhas à
atividade privativa do Segundo Reclamado.
Desta forma, e nos termos do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, não há como
se deferir a subsidiariedade requerida na inicial, vez que não há dispositivo legal prevendo tal
condenação - ao contrário, existe dispositivo proibindo a declaração da responsabilidade subsidiária dos
entes públicos (o caso do Banco do Brasil S/A) para responder por eventuais débitos trabalhistas das
empresas contratadas.
Alega a Reclamante que trabalhava 08 (oito) horas por dia e que consoante os termos da
Convenção Coletiva faria jus ao pagamento de adicional pelas as 02 (duas) horas extras laboradas
diariamente, fazendo menção ao total de horas do bancário.
Por óbvio, deve ser reconhecida a legalidade do que se apresenta o contrato de trabalho celebrado
entre as partes, constante de 44 horas semanais de trabalho, pelo que não gerou qualquer direito ao
pagamento a titulo de hora extra, às 08 (oito) horas diárias trabalhadas.
Todavia, deve-se novamente ressaltar que a Reclamante não se enquadra na condição de bancária,
pelo que não merece prosperar tal pleito, restando assim impugnado.
Como o salário da Reclamante foi integralmente pago durante todo o contrato de trabalho, e, o
valor das verbas rescisórias já foram depositadas em conta corrente da Reclamante, e ainda, os demais
recolhimentos foram feitos no momento da despedida da mesma, não há diferença de FGTS a serem
complementadas.
Diante disso, indevido o pagamento FGTS e muito menos a multa de 40% sobre o deposito
fundiário.
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a título de seguro desemprego, por absoluta falta de
respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente da relação de trabalho existente entre as
partes, já foram entregues no momento da rescisão.
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a esse, por absoluta falta de respaldo legal, pois como
já acima citado a Reclamante não se enquadra na condição de bancária, pelo que não merece prosperar tal
pleito, restando assim impugnado.
4 – Da litigância de má-fé
Por certo, o que busca a Reclamante é o enriquecimento ilícito, ao se socorrer do Poder Judiciário
para tentar obter através de fatos inverídicos e fantasiosos, com o nítido objetivo de locupletamento.
Por certo Excelência, tal pretensão revela-se apenas como uma atitude de má-fé da Reclamante,
pretendendo auferir vantagem manifestamente indevida.
Considerando a tentativa de distorção dos fatos, e, considerando ainda que entre os deveres que as
partes possuem dentro do processo, sem dúvida alguma, o da boa-fé ocupa posição de destaque, fez que
traz o Código de Processo Civil diversos dispositivos relacionados ao dever de lealdade, deve a
Reclamante ser condenada ao pagamento de valor a ser determinado por Vossa Excelência, a título de
indenização ante a conduta de má-fé da Reclamante ao intentar a presente ação.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam
do processo:
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
(...)
Na instauração de uma lide, inevitável que as partes tentem, de todas as formas possíveis, fazer
valer os direitos que julgam possuir. Porém, apesar disso, é de fundamental importância que os litigantes
respeitem padrões mínimos de urbanidade, visando o correto julgamento da lide. Ou seja, é necessário
que todos os entes processuais observem regras preestabelecidas, objetivando uma “luta” leal e
isonômica, visando conservar os princípios éticos que levam à boa-fé processual e, consequentemente, a
eficaz prestação jurisdicional o que não foi observado pela Reclamante.
Ainda, de acordo com o mesmo diploma processual acima mencionado, temos que:
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
o interveniente. (grifo nosso).
Conclui-se, portanto, ante o acima narrado, que a Reclamante, agiu com má-fé quando da
distribuição da presente Ação, devendo suportar o ônus pelos seus atos.
Para tanto requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência em declarar a Reclamante como litigante
de má-fé, condenando-a ao pagamento dos valores descritos no art. 18, do CPC.
Nos termos do artigo 830 da CLT, declaro sob minha responsabilidade pessoal, que todas as cópias
que acompanham esta contestação são autênticas.
Diante todo exposto e contestado, e outros mais ponderáveis que acudirem o excelso
entendimento de Vossa Excelência, a Reclamada requer o integral atendimento de suas razões e assim:
Por fim, a Reclamada requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas,
especialmente pela prova testemunhal e pelo depoimento pessoal da Reclamante sob pena de confissão,
bem como documental, e outras que se fizerem necessárias no decorrer do feito.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Saura Consultoria Eireli EPP, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Avenida Bento
Munhoz da Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade de Maringá – Pr, devidamente inscrita
no CNPJ sob o n.º 11.860.036/0001-61, neste ato representado por Antonio Saura Silva, brasileiro,
casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº 211.320.389-87, domiciliado à Avenida Bento Munhoz da
Rocha Neto, 632, Loja Térreo 19, Zona 07, na cidade e Comarca de Maringá (PR), por seus
procuradores infra-firmados, vem mui respeitosamente a presente de Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
aos autos epigrafados de Reclamatória Trabalhista que lhe move Luana Roberta Rabelo, já
qualificada, o que faz pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
1-Preliminarmente
Antes de adentrar ao mérito da causa, cumpre destacar que a inicial ora combatida não contém os
requisitos mínimos exigidos pelo ordenamento processual vigente.
Destaca-se que em matéria processual a petição inicial se revela como um veículo condutor que
deve levar ao Magistrado a providência jurisdicional pretendida pelo Autor, o que não se verifica através
da peça processual apresentada pela Reclamante.
Ocorre que, contrariando norma estabelecida no art. 3º do CPC, onde “para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade”, a Reclamante não faz nenhuma prova cabal do seu interesse de
agir, haja vista ausência de irregularidade no contrato celebrado entre as partes, bem como ausência de
irregularidade quanto à rescisão do contrato de trabalho, e, por essa razão o conflito de interesse não se
delineou.
Impõe-se, destarte, o reconhecimento, in casu, de inépcia, por falta de interesse de agir (CPC, art.
267, VII), devendo o processo ser extinto sem resolução de mérito.
A Reclamante interpõe reclamatória trabalhista, alegando que foi contratada pela Empresa Saura
Silva e Ricoldy – Primeira Reclamada, na função de agente operacional, atendendo aos clientes do Banco
do Brasil S/A – Segunda Reclamada, no período de 01/09/2011 à 20/11/2012, sendo despedida sem justa
causa.
Alega ainda que, realizava contratação de empréstimos consignados, e vendia outros produtos como
financiamento de veículos através e consórcio de casa própria.
Por fim, reclama seja declarada a terceirização ilícita, bem como, reclama os supostos direitos
rescisórios advindos de benefícios da categoria de bancária.
Ocorre que tal pretensão não deve prosperar, pois, pelo que a seguir se expõem às alegações da
Reclamante não condizem com a realidade dos fatos resultante do liame empregatício havido entre a
Reclamante e as Reclamadas.
Cumpre destacar primeiramente que houve em data de 18/04/2012 alteração da razão social da
empresa, passando de Saura Silva e Ricoldy para Saura Consultoria Eireli EPP.
No mais, a Reclamante firmou contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, tendo como início
de seu trabalho em 01/09/2011, para exercer a função de agente operacional, conforme cópia do contrato
juntado à inicial, sendo que a todo o tempo a atividade exercida pela Reclamante foi de recepção de
proposta de abertura de contas, bem como recepcionando e encaminhando propostas referentes às
operações de crédito consignado, e vendas de produtos.
Diferente do alegado pela Reclamante, seu desligamento ocorreu em data de 18/10/2012, sendo de
fato dispensada sem justa causa, tendo sido as verbas rescisórias devidas pagas na data legalmente
determinada.
Ademais, em momento algum a Reclamante exerceu atividade de bancária, eis que foi contratada
exclusivamente pela Primeira Reclamada, na condição agente operacional, não exercendo atividade
privativa da Segunda Reclamada, sendo que a todo tempo foi subordinada exclusivamente à Primeira
Reclamada, obedecendo na íntegra o acordado entre as partes.
Desta forma, a Reclamante não faz jus aos valores pedido em sua inicial, eis que a rescisão do seu
contrato de trabalho se deu em perfeita consonância com as normas do direito trabalhista, restando
impugnadas, especificamente, as pretensões discriminadas nos termos articulados, senão vejamos:
Antes de combater os pontos específicos formulados pela Reclamante, cumpre esclarecer que, a
Primeira Reclamada atua no mercado, de forma licita, como uma empresa correspondente bancária do
Banco do Brasil S/A – Segunda Reclamada, eis que amparada em contrato de prestação de serviços,
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira.
Veja Excelência que, é totalmente licita a terceirização realizada nos moldes da Resolução do
Banco Central, não havendo se falar em ilicitude na contratação, ou ainda equiparação/enquadramento na
categoria dos bancários de seus empregados, uma vez que a empresa atua como Correspondente
Bancário, categoria esta que diferem daqueles dos bancos e seus respectivos empregados, pelo que não
há como enquadrar seus empregados como bancários, visando assegurar-lhes os mesmos direitos e
obrigações.
Ademais Excelência, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, “a ordem econômica,
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania
nacional; II -propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa
do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução
das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX -tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no
pais ”.
Desta forma, como se verifica do referido texto constitucional, a República Federativa do Brasil
optou pelo regime da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192
Observa-se ainda que, desde a promulgação da Carta Magna, contudo, ainda não foram aprovadas
as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a
recepção pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº
4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis:
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
merecendo destaque os seguintes incisos:
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumpriras disposições
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
financeiro e a sociedade em geral”, conforme se extrai do sítio do Bacen na internet.
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
Lei nº 4.595/64, que assim dispõem:
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
forma:
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas bancárias ou empresas
financiárias. Senão vejamos:
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Reclamada, tem por objeto todas
aquelas atividades de atendimento elencadas no contrato de prestação de serviços de correspondente,
visando ao fornecimento de produtos e serviços de responsabilidade da instituição contratante a seus
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
Assim, fica evidente Excelência que, a simples atividade de agente operacional, prestando auxilio e
vendendo produtos, ou recepcionando e encaminhando propostas de aberturas de contas bancárias, não se
confundem com a atividade de instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a
Ademais, como pode ser observada Excelência, através da cópia do contrato social da Reclamada,
ela tem por objeto, dentre outros, o de correspondente bancário.
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de torná-los
instituições financeiras e, por consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários
aos empregados dos contratados os quais exercem tal atividade complementar.
Excelência, não há dúvida que da análise dos fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
probatório apresentado, resta comprovado que a empresa Reclamada, bem como a Reclamante no
exercício de suas funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais
exerceram qualquer atividade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil.
Por essa razão, improcede a pretensão da Reclamante de terceirização ilícita ou isonomia salarial, e,
em consequência seu enquadramento na categoria de financiaria, reclamando assim que a aplicação das
normas coletivas inerentes aos bancários, inclusive, a adoção da jornada de trabalho de 06 horas diárias e
o pagamento de auxílio refeição, ajuda alimentação, indenização adicional, e piso salarial, motivo pelo
qual resta impugnado todos os pedidos.
Alega a Reclamante que, muito embora contratada pela Primeira Reclamada, desempenhava a
atividade de bancária, requerendo assim seja determinada a aplicação das normas coletivas a que tem
direito a categoria de bancário, sem, contudo fazer qualquer menção quanto a descaracterização do
contrato de prestação de trabalho entre Reclamante e Primeira Reclamada. Lamentável equívoco!
Veja Excelência que, Correspondente Bancário, natureza de que se reveste a Primeira Reclamada, é
uma pessoa jurídica, uma empresa que, entre outras atividades, atua como auxiliares de entre bancos e
seus clientes finais e são devidamente autorizadas a funcionarem como tais pelo Banco Central.
Cabe salientar, que pelas normas do Banco Central, os correspondentes bancários são autorizados
a prestarem serviços aos bancos e financeiras. Vejamos o que dispõe o Art. 8º da Resolução Bacen nº
3954/2011, que consolida as normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no País:
Destaca-se que, o Banco Central não confere às empresas que atuam nesse ramo o status de bancos
ou instituições financeiras, eis que para tal há outras regulamentações a serem seguidas.
Por conseguinte, os trabalhadores contratados pelo correspondente, como é o caso em apreço, não
podem em hipótese alguma ser considerados bancários e, assim, não recebem a mesma remuneração
desses e nem gozam dos demais benefícios previstos em lei ou negociação coletiva, como requer a
Reclamante. Corroborando com esse entendimento temos os seguintes julgados do TST:
Veja ainda Excelência, que a Reclamante nem mesmo aventa a nulidade do contrato firmado com a
Primeira Reclamada, motivo pelo qual deve ser julgado improcedente o pedido de equiparação com a
categoria dos bancários pretendida pela Reclamante.
Note-se que o contrato de trabalho firmado com a Reclamante, declara expressamente a função da
mesma como agenciadora de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL, na condição de
Correspondente Bancário, não exercendo qualquer atividade privativa de instituição bancária, razão pela
qual resta afastada a configuração da responsabilidade das Reclamadas quanto a suposta atividade de
bancária.
25ª- Por este contrato ainda, o EMPREGADO(A) reconhece que, dentre as condições
de trabalho que lhe foram expostas ao ser contratado pela EMPREGADORA, é do seu
pleno conhecimento, reconhecimento e acordo, que a EMPREGADORA mantém
contrato de prestação de serviços como COBAN – CORRESPONDENTE
BANCÁRIO com o Banco do Brasil S.A. Portanto, os agenciamentos e prestação de
serviços ao Banco do Brasil S.A., são uma atribuição normal do seu contrato de
trabalho, não podendo por isto pleitear quaisquer complementos ou responsabilidade
solidária da empresa em questão.
Por certo, mediante os argumentos sustentados pela Reclamante, bem como através dos
documentos anexado em sua inicial, resta evidenciado nos autos a ausência dos requisitos
caracterizadores da relação de emprego com o Segundo Reclamado, não havendo que se falar no
reconhecimento do vínculo empregatício pretendido e o consequente enquadramento da Reclamante na
categoria dos bancários.
Conforme já narrado acima, o Segundo Reclamado jamais foi empregador da Reclamante, sendo
que, o que de fato existe é um contrato de natureza civil firmado com a Primeira Reclamada para a
prestação de serviços de correspondente bancário e esta, por sua vez, contratou os serviços da
Reclamante, como agente operacional, sendo as atividades desempenhadas pela Reclamante estranhas à
atividade privativa do Segundo Reclamado.
Desta forma, e nos termos do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, não há como
se deferir a subsidiariedade requerida na inicial, vez que não há dispositivo legal prevendo tal
condenação - ao contrário, existe dispositivo proibindo a declaração da responsabilidade subsidiária dos
entes públicos (o caso do Banco do Brasil S/A) para responder por eventuais débitos trabalhistas das
empresas contratadas.
Alega a Reclamante que trabalhava 08 (oito) horas por dia e que consoante os termos da
Convenção Coletiva faria jus ao pagamento de adicional pelas as 02 (duas) horas extras laboradas
diariamente, fazendo menção ao total de horas do bancário.
Por óbvio, deve ser reconhecida a legalidade do que se apresenta o contrato de trabalho celebrado
entre as partes, constante de 44 horas semanais de trabalho, pelo que não gerou qualquer direito ao
pagamento a titulo de hora extra, às 08 (oito) horas diárias trabalhadas.
Todavia, deve-se novamente ressaltar que a Reclamante não se enquadra na condição de bancária,
pelo que não merece prosperar tal pleito, restando assim impugnado.
Como o salário da Reclamante foi integralmente pago durante todo o contrato de trabalho, e, o
valor das verbas rescisórias já foram depositadas em conta corrente da Reclamante, e ainda, os demais
recolhimentos foram feitos no momento da despedida da mesma, não há diferença de FGTS a serem
complementadas.
Diante disso, indevido o pagamento FGTS e muito menos a multa de 40% sobre o deposito
fundiário.
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a título de seguro desemprego, por absoluta falta de
respaldo legal, eis que as guias que tinha direito, decorrente da relação de trabalho existente entre as
partes, já foram entregues no momento da rescisão.
Indevida a pretensão da Reclamante descrita a esse, por absoluta falta de respaldo legal, pois como
já acima citado a Reclamante não se enquadra na condição de bancária, pelo que não merece prosperar tal
pleito, restando assim impugnado.
4 – Da litigância de má-fé
Por certo, o que busca a Reclamante é o enriquecimento ilícito, ao se socorrer do Poder Judiciário
para tentar obter através de fatos inverídicos e fantasiosos, com o nítido objetivo de locupletamento.
Por certo Excelência, tal pretensão revela-se apenas como uma atitude de má-fé da Reclamante,
pretendendo auferir vantagem manifestamente indevida.
Considerando a tentativa de distorção dos fatos, e, considerando ainda que entre os deveres que as
partes possuem dentro do processo, sem dúvida alguma, o da boa-fé ocupa posição de destaque, fez que
traz o Código de Processo Civil diversos dispositivos relacionados ao dever de lealdade, deve a
Reclamante ser condenada ao pagamento de valor a ser determinado por Vossa Excelência, a título de
indenização ante a conduta de má-fé da Reclamante ao intentar a presente ação.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam
do processo:
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
(...)
Na instauração de uma lide, inevitável que as partes tentem, de todas as formas possíveis, fazer
valer os direitos que julgam possuir. Porém, apesar disso, é de fundamental importância que os litigantes
respeitem padrões mínimos de urbanidade, visando o correto julgamento da lide. Ou seja, é necessário
que todos os entes processuais observem regras preestabelecidas, objetivando uma “luta” leal e
isonômica, visando conservar os princípios éticos que levam à boa-fé processual e, consequentemente, a
eficaz prestação jurisdicional o que não foi observado pela Reclamante.
Ainda, de acordo com o mesmo diploma processual acima mencionado, temos que:
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
o interveniente. (grifo nosso).
Conclui-se, portanto, ante o acima narrado, que a Reclamante, agiu com má-fé quando da
distribuição da presente Ação, devendo suportar o ônus pelos seus atos.
Para tanto requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência em declarar a Reclamante como litigante
de má-fé, condenando-a ao pagamento dos valores descritos no art. 18, do CPC.
Nos termos do artigo 830 da CLT, declaro sob minha responsabilidade pessoal, que todas as cópias
que acompanham esta contestação são autênticas.
Diante todo exposto e contestado, e outros mais ponderáveis que acudirem o excelso
entendimento de Vossa Excelência, a Reclamada requer o integral atendimento de suas razões e assim:
Por fim, a Reclamada requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas,
especialmente pela prova testemunhal e pelo depoimento pessoal da Reclamante sob pena de confissão,
bem como documental, e outras que se fizerem necessárias no decorrer do feito.
Termos em que,
Pede Deferimento.
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO(A): SAURA SILVA E RICOLDY
Às 08h52min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
COMPARECIMENTO : ausente a demandante e presente seu procurador, DR. LUCIANO BRITTES - OAB
/SC 17.712. A 1ª demandada, representada por JUAN ONILO TRINDADE, acompanhado de seu procurador, DR.
THIAGO NICKEL - OAB/SC 31.249. O 2º demandado, na pessoa de JANDERSON PRIMANN, acompanhado
de seu procurador, Dr. BRUNO GONÇALVES DA LUZ – OAB/SC 23.981, sendo deferido o prazo de cinco dias
para encaminhar carta de preposto e substabelecimento.
Com a concordância das demandadas, tendo o ilustre patrono da autora informado que sua cliente reside em
Curitiba/PR, considerando que a presente audiência foi remanejada quanto à data, foi designada nova audiência
inaugural para o dia 01/10/2013, às 09h05min, ficando cientes as partes, a autora de que deverá comparecer, sob
pena de arquivamento e facultada apenas nesta audiência a presença dos prepostos. Cientes, nada mais.
Termos em que,
Pede deferimento.
Processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY e outros
Certidão
certifico que, em 24/09/2013, decorreu o prazo de 05(cinco) dias conferido em audiência sem que o
segundo reclamante apresentasse a carta de preposição e o substabelecimento.
Joinville, 26/09/2013.
DESPACHO
Intime-se o segundo reclamado para que cumpra a determinação da ata apresentando a carta de
preposição em favor de JANDERSON PRIMANN e o substabelecimento em nome do procurador
que compareceu na audiência até a próxima audiência.
Em 26 de setembro de 2013.
PJ 277174
CNJ – 0000855-55.2013.5.12.0004
praticados pela contestante estão sempre de acordo com os ditames legais, burocracias e
procedimentos especiais exigidos por lei.
Nota-se que a lei define empregador não como a pessoa física ou jurídica, mas como
a empresa que assume os riscos da atividade econômica.
No que tange a admissão, vale destacar que este é um ato exclusivo do empregador,
pois efetuará a seleção dos candidatos à vaga oferecida e finalizará a contratação assumindo, a partir deste
momento, todas as obrigações contratuais foram contraídas pelo empregador/contratante.
A CLT ao definir empregado, diz sê-lo toda pessoa que presta serviço a
empregador e sob a dependência deste. A expressão dependência, por si só muito vaga, deve ser
entendida em sua acepção jurídica, ou seja, subordinação (considerando os mais importantes dos
elementos do contrato de trabalho).
Ainda, necessário se faz mencionar que a lei 8.666/93, em seu artigo 71,
trás expressamente a responsabilidade da empresa contratada, sendo que os encargos não
poderão ser transferidos a administração pública, in verbis:
Também, in casu, não houve, e nem poderia existir, intenção das partes
em estabelecer solidariedade e/ou subsidiariedade, o que deita por terra a pretensão da
Reclamante em ver a Segunda Reclamada condenada solidariamente nas parcelas
postuladas. Inexiste lei ou prova da vontade das partes e, assim, o pedido de condenação
subsidiária é juridicamente impossível, por faltar-lhes o requisito principal.
Neste sentido:
Por fim, cumpre frisar que a Primeira Reclamada é a única responsável pelas
reclamações trabalhistas que decorram das relações de trabalho pertinentes aos seus empregados.
serviços terceirizados:
RECURSO DE REVISTA
I - ADMISSIBILIDADE
II – CONHECIMENTO
III - MÉRITO
Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
dou provimento ao Recurso de Revista, como acima exposto, para
excluir o Banco do Brasil S.A. do polo passivo da demanda, ficando
prejudicada a análise dos demais temas ventilados no Recurso de
Revista.
ISTO POSTO
Mister frisar que o mero inadimplemento pela empresa contratada não autoriza a
responsabilização imediata da Administração Pública, sendo imprescindível a comprovação de
ausência de fiscalização no cumprimento do contrato, o que de fato, não se aplica no caso em apreço, à
medida que restou demonstrada a fiscalização e a vigilância da Segunda Reclamada em relação à
Primeira.
DO MÉRITO
CORRESPONDENTE BANCÁRIO
(TRT-PR-00562-2009-026-09-00-3-ACO-35647-2010 - 4A.
Por todo o exposto acima, não pode ser deferido o enquadramento como bancária
e não o reconhecimento de vínculo empregatício com o Banco, também, torna-se impossível o
enquadramento da Reclamante na condição de Bancária, bem como a responsabilização subsidiária da
Segunda Reclamada.
DO CONTRATO DE TRABALHO
Alega, ainda, que desde a sua contratação sempre prestou serviços para a
Segunda Reclamada, BANCO DO BRASIL S.A.
DA JORNADA DE TRABALHO
No que tange ao pleito de horas extras, a Segunda Reclamada também não tem
como contestar as alegações, pois não possui qualquer documentação referente à Reclamante, visto que
não foi sua real empregadora.
DO VALE REFEIÇÃO
Assim sendo requer-se a improcedencia do pedido, haja vista que não se pode admitir
que a Segunda Reclamada arque com despesas que deveriam ter sido adimplidas unicamente pela
empregadora, Primeira Reclamada.
Improcede o pedido.
FÉRIAS
A Reclamante alega que não recebeu nem gozou das férias, requerendo o
pagamento bem como o acressimo de 1/3, aludindo que as mesmas não foram usufruídas, vez que
supostamente teria enquadramento de Bancária, requerendo assim o respectivo reflexo sobre as mesmas.
Conseguinte, ainda que se entenda ser devido o pagamento das férias, o que não
se admite, pugna-se pela improcedencia do pedido da Reclamante, visto que não era a Reclamante a
empregadora da Reclamada, sendo que esta obrigação competia apenas e tão somente a Primeira
Reclamada.
Improcedente o pedido.
Com relação aos descontos previdenciários, o artigo 30, “a”, da Lei n.º 8.212
/91 é claro ao determinar o desconto de contribuições da remuneração paga ao empregado, sem
embargo da nova redação do artigo 114 da Constituição Federal de 1988 dada pela Emenda
Constitucional de nº 20, que estendeu a competência da Justiça do Trabalho para exigir o
recolhimento da contribuição previdenciária, até mesmo ex oficio, não havendo base legal a impor
à Segunda Reclamada o ônus de suportar integralmente os recolhimentos previdenciários.
Quanto aos descontos fiscais, na sua apuração deve ser utilizado o regime
de caixa, segundo os ditames da Lei nº 8.541/92, art. 46, e do Decreto nº 3.000/99, art. 640,
aplicando-se ainda o entendimento consubstanciado pela Orientação Jurisprudencial nº 228 da
SDI do Colendo TST.
" Descontos legais. Sentenças trabalhistas. Lei nº : 8.541/92, art. 46. Provimento da
CGJT nº 03/84 e alterações posteriores. O recolhimento dos descontos legais,
resultantes dos créditos do trabalhador oriundos de condenação judicial, deve incidir
sobre o valor total da condenação e calculado ao final.”
DO FGTS
Trata-se de verba acessória e como tal deve seguir a sorte do principal, não havendo
procedência dos pedidos da Reclamante, não há que se falar em incidência de FGTS.
CONCLUSÃO
7) Requer-se afinal:
b) a aplicação do artigo 818 da CLT c/c 333, I do CPC, quanto aos fatos
constitutivos dos direitos da Reclamante;
Termos em que,
Pede deferimento.
PJ 277174
CNJ nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Termos em que,
Pede deferimento
OAB/PR 32.862
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO(A): SAURA SILVA E RICOLDY
Às 09h11min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
CONTESTAÇÕES : com documentos, sendo concedido ao autor o prazo até 18/10/2013, inclusive, para
manifestação sobre os documentos, prazo no qual poderá eventualmente se manifestar sobre preliminares,
devendo, se for o caso, apontar as diferenças que entender devidas, ainda que por amostragem, sob pena de
preclusão.
PROSSEGUIMENTO: foi designado o dia 25/02/2014, às 11h00min, estando cientes as partes de que deverão
comparecer, sob pena de confissão, trazendo as testemunhas que desejarem ouvir, independentemente de
intimação. Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer
(Artigo 26, parágrafo 3º do Provimento 01/2013, da Corregedoria deste Tribunal). A necessidade de intimação de
testemunhas deverá ser comunicada e requerida para apreciação no prazo de trinta dias anteriores à audiência
designada. Ficaram as partes alertadas sobre o conteúdo do parágrafo único do art. 238 do CPC (Presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial,
contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação
temporária ou definitiva). Cientes, nada mais.
SERGIO MASSARONI
Juiz do Trabalho
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
A reclamante por seu procurador infra-assinado, vem perante Vossa Excelência, a fim de IMPUGNAR
as razões de defesa e os documentos colacionados pelos reclamados, o que faz nos seguintes termos:
- Id 590145 – contrato social da primeira ré com a 6ª alteração que impugnamos por não indicar os
serviços realizados pela reclamante;
Ou seja, a reclamante realizava atividade-fim do segundo réu. Porém, tais instrumentos não têm eficácia
liberatória perante terceiros, donde expressamente impugnados;
Sem razão a argumentação da reclamada de que é inepta a petição inicial, na medida em que pretende a
condenação das reclamadas ao pagamento de todos os benefícios inerentes a condição de bancário, sem
especificá-los.
Ora, os benefícios postulados são aqueles estabelecidos no Regulamento de Pessoal do segundo réu e que
não foram pagos pela 2ª reclamada à reclamante. Portanto, não há dubiedade quanto ao pedido e nem
prejuízo a dedução de defesa.
2.2. No Mérito
A primeira reclamada apresenta defesa onde; insurge-se contra o enquadramento sindical da reclamante
como bancária em função das atividades desempenhadas, que seria balizada pelo contrato de
correspondente bancário, insistindo que tal contrato está amparado pelas resoluçõe do Banco Central;
além de apresentar julgados totalmente desatualizados e que ora são contrapostos com decisões atuais e
que predominam nesta Especializada.
Ao discorrer sobre as atividades desempenhadas pela reclamante, a reclamada tenta restringir a simples
verificação cadastral, quando tal não procede.
Analisando o contrato de prestação de serviços de correspondente no país firmado entre os réus, (Id
590160, item 1.1.), resta demonstrado que efetivamente a reclamante executava atividades típicas de
funcionário administrativo bancário, (chamado de pessoal de escritório na CCT da FENABAN), onde
destacamos o item 1.1. que registra o objeto do indicado contrato celebrado entre os réus, os quais
comprovam que efetivamente a reclamante executava atividades típicas de funcionário administrativo
bancário, conforme cláusula segunda, (chamado de pessoal de escritório na CCT da FENABAN), onde
destacamos a realização de atividades, cujo objeto visa: I. recepção e encaminhamento de propostas de
abertura de contas de depósito à vista, a prazo e de poupança; II. recebimentos e pagamentos relativos a
contas de depósito à vista, a prazo e de poupança , bem como aplicações e resgates em fundos de
investimento; III. recepção e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos; IV. Análise
de crédito e de cadastro, dentre outros.
A defesa, contrariando os documentos por ela própria juntados, argumenta que “...Em verdade a
reclamante apenas realizava trabalhos secundários do Banco reclamado, não podendo ser enquadrado
como atividade-fim, evidenciando a licitude do contrato firmado entre as empresas.”
Ora Excelência, conforme narrado na inicial, a reclamante em suas obrigações diárias a reclamante
atendia aos clientes do Banco do Brasil S/A, na agencia 4464-4 localizada na empresa Tupy S/A.
No exercício da sua função administrativa dentro do próprio Banco réu, a reclamante realizava a
contratação de empréstimos consignados via INSS ou com convênios com as empresas disponíveis no
sistema com o maior foco no consignado com os funcionários da Tupy.
Tinha por obrigação também a venda de outros produtos do banco réu, como o financiamentos de
veículos próprios através do consórcio, financiamentos de casa própria, compra de divida de outras
instituições financeiras, venda de seguros residências, e títulos de capitalizações (Ourocap).
Para alcançar as metas estabelecidas pelo banco réu, que eram cobradas de todos os funcionários, a
reclamante além da venda de empréstimo vendia também o OUROCAP.
Ao realizar a venda do empréstimo, a reclamante era obrigada a empurrar para o cliente um seguro
denominado de “SEGURO PRESTAMISTA”, pois, sem a aquisição do indicado seguro o financiamento
não poderia ser liberado.
Era cobrada também, sobre a venda de seguro de vida para os clientes que estavam em um nível mais
elevado no sistema do banco.
Destacamos que o trabalho realizado pela reclamante era feito dentro da própria agencia do Banco
Réu, sob a supervisão de funcionários do próprio banco, restando cristalina, a realização de
atividade-fim do banco réu.
Comprovado está que a reclamante era obrigada a cumprir metas na venda de produtos do segundo réu,
Banco do Brasil S/A. Ou seja, as atividades de oferta e concessão de empréstimos realizadas pelas
empresas “correspondentes” são idênticas àquelas atividades próprias, exercidas pelas instituições
bancárias.
Assim, num estabelecimento bancário nem todos os funcionários manuseiam dinheiro em espécie; nem
todos possuem poder de liberar ou não financiamento; nem todos atuam como caixa; nem todos fazem
compensação, pois, é de conhecimento de todos que existe um grupo de trabalhadores denominados
como Pessoal de Escritório.
É certo que, mesmo numa agência bancária os funcionários possuem metas para trazer mais clientes ao
banco, que precisam captar clientes para financiamentos, seguros, cartões de crédito, enfim, uma gama de
produtos que buscam a fidelização do cliente, como ocorreu com a reclamante que exaustivamente era
compelida a vender os produtos ofertados pela segunda ré..
Assim, não se pretende o reconhecimento de dois contratos ao mesmo tempo, mas sim a
responsabilização direta do 2º reclamado, seja como empregador, seja como responsável subsidiário e
beneficiário direto do serviço prestado pela reclamante.
Excelência reitere-se, pois é notório que não é todo funcionário bancário que libera empréstimo, faz
compensação de cheques, recebe e transfere valores. Todos sabemos, mesmo na qualidade de clientes
bancários, que também serviços administrativos existem na rotina de um banco, prova disso é que existe
o pessoa do setor administrativo ou pessoal do escritório, que poderemos comprovar com a juntada do
regulamento de pessoal do segundo réu, já solicitado na inicial, que é um documento similar a uma CCT.
Ou seja, mesmo a função administrativa integra a categoria dos bancários, tanto que prevista
especificamente na CCT dos bancários e no indicado Regulamento de Pessoal do Segundo réu.
Ressaltamos que a realização de registro de dados dos clientes com o encaminhamento de pedidos de
financiamento e posterior liberação de recursos, análise de crédito e cadastro, abertura de conta corrente e
conta poupança, não podem ser tidas como meras atividades complementares de uma empresa
correspondente bancária, financeira ou casa bancária, mas parte do próprio negócio.
Nesse contexto, destacamos situações idênticas, envolvendo Instituição bancária e prestadora de serviços,
têm gerado entendimento na jurisprudência no sentido de equiparar o empregado de empresa intitulada
de correspondente bancário com o empregado de instituição bancária, tendo em vista a realização de
atividade-fim do próprio banco.
Sendo assim, pode-se considerar que as tarefas e atividades desenvolvidas por seus empregados são
similares à dos bancários.
Nesse contexto, inegável que a terceirização ocorreu e que todos os procedimentos realizados pela
reclamante na execução de serviços se deu em benefício do próprio banco réu.
Quanto a terceirização ilícita, importante registrar que a reclamante tem plena consciência da
impossibilidade de reconhecimento de vínculo empregatício diretamente com o 2º reclamando, diante das
restrições previstas em nossa Carta Maior, repisamos que na prática ouve a ocorrência de
TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.
A primeira ré foi contratada para dar suporte às operações bancárias específicas (venda de
financiamentos, consórcios, seguros, etc.), cuja atuação direta seria mais onerosa para a 2ª reclamada, BA
NCO DO BRASIL S/A, representando, pois, uma descentralização das atividades financeiras deste,
funcionando, contudo, como uma longa manus do banco.
Resta evidente que o objetivo da 1ª reclamada era realizar atividade-fim do Banco réu, pois atuava, nesse
caso, com exclusividade para o BANCO DO BRASIL demonstrando o intuito claro de burlar da
legislação trabalhista com o não enquadramento dos empregados na condição de bancários.
As atividades realizadas pela reclamante para o segundo réu, estão previstas No regulamento de Pessoal
do Banco do Brasil, que dispões sobre o Plano de Carreira e as atividades realizadas pelos trabalhadores
que ingressam na carreira de funcionários do Banco do Brasil mediante concurso público, indicando,
inclusive, o salário inicial da carreira para a área administrativa.
A função realizada pela reclamante é idêntica a função realizada por um funcionário concursado, com a
diferença de ser muito mais barato para o segundo réu terceirizar tais atividades que estão ligadas a sua
atividade-fim.
Para corroborar a tese da reclamante sobre o direito a isonomia salarial, por conta do exercício de
idêntica função dos trabalhadores concursados, indicamos a OJ n° 383 da SDI-1o do C. TST, nos
seguintes termos:
trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com ente da administração
pública, não afastando, contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às
mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos
serviços, desde que presente a igualdade de funções. Recurso de revista não conhecido. (TST; RR 71800-
79.2009.5.13.0004; Sétima Turma; Relª Min. Delaíde Miranda Arantes; DEJT 03/04/2012; Pág.
2307)
Nesse contexto, inegável que a terceirização ocorreu de forma ilícita, e que todos os procedimentos
realizados pela reclamante na execução de serviços se deu em benefício do próprio banco réu.
Quanto às demais alegações, a reclamada contesta os pedidos da inicial negando sempre a condição de
bancária da atividade da reclamante com teses já conhecidas por esta Especializada sobre as quais faz-se
protesto de impugnação genérico pois, as razões deduzidas em defesa não têm o condão de desconstituir
os pedidos da reclamante, donde requer sejam refutadas por este r. Juízo.
O 2º reclamado alega que é parte ilegítima para figurar no presente feito eis que não contratou a
reclamante e nem teve qualquer relação com a mesma, nem mesmo controle de suas atividades.
A reclamante não postulou vínculo empregatício diretamente com o 2º reclamado, embora tenha sido
contratada e recebia seus salários diretamente da 1ª reclamada, prestava serviços no interesse único do
Banco do Brasil S/A.
Afirmam os reclamados que o contrato de prestação de serviços como correspondente bancário entre si
firmado é válido e revestido de legalidade.
Ora, a legislação estabeleceu a possibilidade de bancos e instituições financeiras firmarem contrato de cor
respondente bancário, porém, não previu a tratativa legal que os funcionários de tais correspondentes
bancários teriam. Assim, a delegação de atividades financeiras não desnatura a condição de financiário.
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho e, ainda, de acordo com os
usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou
particular prevaleça sobre o interesse público.
Assim, se a norma estabelece a possibilidade de terceirização de serviços bancários, sem estabelecer que
tipo de tratamento receberiam os funcionários da entidade terceirizada, não pode o juízo deixar de
reconhecer que:
b) nem todos os funcionários de agência bancária abrem e encerram contas correntes, poupança, ou têm
poder para decidir sobre as condições e critérios para concessão de empréstimos;
c) também possuem metas e objetivos para serem cumpridos na captação de clientes, da mesma forma
que os funcionários da terceirizada;
d) nem todos os funcionários de agência bancária fazem compensação, mas muitos exercem funções de
escritório, administrativas ou externas;
Enfim, são tantas as situações que precisam ser levadas em consideração que é inegável que de acordo
com o disposto no artigo 8º da CLT, este R. juízo há que considerar que o trabalho da reclamante em prol
exclusivamente do 2º reclamado – Banco do Brasil S.A. – se traduz no seu enquadramento na categoria
de bancária.
Cumpre dizer ainda que o contrato de correspondente bancário faz lei entre as partes, não sendo oponível
a terceiros donde, havendo condenação no presente feito, o 2º reclamado deverá arcar subsidiariamente
pela quitação das mesmas, podendo valer-se de seu contrato para ação de regresso frente ao
1º reclamado.
Portanto, é premente lembrar que o Banco Central pode legislar autorizando a celebração de contratos de
correspondente bancário mas não tem competência para dispor legalmente da tratativa legal dos
funcionários destes correspondentes bancários, sob pena inclusive de nulidade.
Quanto a responsabilidade subsidiária, já está pacificado que empresa de Economia Mista, ligada a
administração publica indireta deve responder sim, pelas verbas inadimplidas.
Assim, ambas as partes reclamadas possuem legitimidade para figurar no pólo passivo da presente
demanda.
Analisando o contrato de prestação de serviços de correspondente no país firmado entre os réus, (Id
590160, item 1.1.), resta demonstrado que efetivamente a reclamante executava atividades típicas de
funcionário administrativo bancário, (chamado de pessoal de escritório na CCT da FENABAN), onde
destacamos o item 1.1. que registra o objeto do indicado contrato celebrado entre os réus, os quais
comprovam que efetivamente a reclamante executava atividades típicas de funcionário administrativo
bancário, conforme cláusula segunda, (chamado de pessoal de escritório na CCT da FENABAN), onde
destacamos a realização de atividades, cujo objeto visa: I. recepção e encaminhamento de propostas de
abertura de contas de depósito à vista, a prazo e de poupança; II. recebimentos e pagamentos relativos a
contas de depósito à vista, a prazo e de poupança , bem como aplicações e resgates em fundos de
investimento; III. recepção e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos; IV. Análise
de crédito e de cadastro, dentre outros.
A defesa, contrariando os documentos por ela própria juntados, argumenta que “...Em verdade a
reclamante apenas realizava trabalhos secundários do Banco reclamado, não podendo ser enquadrado
como atividade-fim, evidenciando a licitude do contrato firmado entre as empresas.”
Ora Excelência, conforme narrado na inicial, a reclamante em suas obrigações diárias a reclamante
atendia aos clientes do Banco do Brasil S/A, na agencia 4464-4 localizada na empresa Tupy S/A.
No exercício da sua função administrativa dentro do próprio Banco réu, a reclamante realizava a
contratação de empréstimos consignados via INSS ou com convênios com as empresas disponíveis no
sistema com o maior foco no consignado com os funcionários da Tupy.
Tinha por obrigação também a venda de outros produtos do banco réu, como o financiamentos de
veículos próprios através do consórcio, financiamentos de casa própria, compra de divida de outras
instituições financeiras, venda de seguros residências, e títulos de capitalizações (Ourocap).
Para alcançar as metas estabelecidas pelo banco réu, que eram cobradas de todos os funcionários, a
reclamante além da venda de empréstimo vendia também o OUROCAP.
Ao realizar a venda do empréstimo, a reclamante era obrigada a empurrar para o cliente um seguro
denominado de “SEGURO PRESTAMISTA”, pois, sem a aquisição do indicado seguro o financiamento
não poderia ser liberado.
Era cobrada também, sobre a venda de seguro de vida para os clientes que estavam em um nível mais
elevado no sistema do banco.
Destacamos que o trabalho realizado pela reclamante era feito dentro da própria agencia do Banco
Réu, sob a supervisão de funcionários do próprio banco, restando cristalina, a realização de
atividade-fim do banco réu.
Comprovado está que a reclamante era obrigada a cumprir metas na venda de produtos do segundo réu,
Banco do Brasil S/A. Ou seja, as atividades de oferta e concessão de empréstimos realizadas pelas
empresas “correspondentes” são idênticas àquelas atividades próprias, exercidas pelas instituições
bancárias.
Assim, num estabelecimento bancário nem todos os funcionários manuseiam dinheiro em espécie; nem
todos possuem poder de liberar ou não financiamento; nem todos atuam como caixa; nem todos fazem
compensação, pois, é de conhecimento de todos que existe um grupo de trabalhadores denominados
como Pessoal de Escritório.
É certo que, mesmo numa agência bancária os funcionários possuem metas para trazer mais clientes ao
banco, que precisam captar clientes para financiamentos, seguros, cartões de crédito, enfim, uma gama de
produtos que buscam a fidelização do cliente, como ocorreu com a reclamante que exaustivamente era
compelida a vender os produtos ofertados pela segunda ré..
Assim, não se pretende o reconhecimento de dois contratos ao mesmo tempo, mas sim a
responsabilização direta do 2º reclamado, seja como empregador, seja como responsável subsidiário e
beneficiário direto do serviço prestado pela reclamante.
Excelência reitere-se, pois é notório que não é todo funcionário bancário que libera empréstimo, faz
compensação de cheques, recebe e transfere valores. Todos sabemos, mesmo na qualidade de clientes
bancários, que também serviços administrativos existem na rotina de um banco, prova disso é que existe
o pessoa do setor administrativo ou pessoal do escritório, que poderemos comprovar com a juntada do
regulamento de pessoal do segundo réu, já solicitado na inicial, que é um documento similar a uma CCT.
Ou seja, mesmo a função administrativa integra a categoria dos bancários, tanto que prevista
especificamente na CCT dos bancários e no indicado Regulamento de Pessoal do Segundo réu.
Ressaltamos que a realização de registro de dados dos clientes com o encaminhamento de pedidos de
financiamento e posterior liberação de recursos, análise de crédito e cadastro, abertura de conta corrente e
conta poupança, não podem ser tidas como meras atividades complementares de uma empresa
correspondente bancária, financeira ou casa bancária, mas parte do próprio negócio.
Nesse contexto, destacamos situações idênticas, envolvendo Instituição bancária e prestadora de serviços,
têm gerado entendimento na jurisprudência no sentido de equiparar o empregado de empresa intitulada
de correspondente bancário com o empregado de instituição bancária, tendo em vista a realização de
atividade-fim do próprio banco.
Quanto a terceirização ilícita, importante registrar que a reclamante tem plena consciência da
impossibilidade de reconhecimento de vínculo empregatício diretamente com o 2º reclamando, diante das
restrições previstas em nossa Carta Maior, repisamos que na prática ouve a ocorrência de
TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA.
A primeira ré foi contratada para dar suporte às operações bancárias específicas (venda de
financiamentos, consórcios, seguros, etc.), cuja atuação direta seria mais onerosa para a 2ª reclamada, BA
NCO DO BRASIL S/A, representando, pois, uma descentralização das atividades financeiras deste,
funcionando, contudo, como uma longa manus do banco.
Resta evidente que o objetivo da 1ª reclamada era realizar atividade-fim do Banco réu, pois atuava, nesse
caso, com exclusividade para o BANCO DO BRASIL demonstrando o intuito claro de burlar da
legislação trabalhista com o não enquadramento dos empregados na condição de bancários.
As atividades realizadas pela reclamante para o segundo réu, estão previstas No regulamento de Pessoal
do Banco do Brasil, que dispões sobre o Plano de Carreira e as atividades realizadas pelos trabalhadores
que ingressam na carreira de funcionários do Banco do Brasil mediante concurso público, indicando,
inclusive, o salário inicial da carreira para a área administrativa.
A função realizada pela reclamante é idêntica a função realizada por um funcionário concursado, com a
diferença de ser muito mais barato para o segundo réu terceirizar tais atividades que estão ligadas a sua
atividade-fim.
Para corroborar a tese da reclamante sobre o direito a isonomia salarial, por conta do exercício de
idêntica função dos trabalhadores concursados, indicamos a OJ n° 383 da SDI-1o do C. TST, nos
seguintes termos:
Nesse contexto, inegável que a terceirização ocorreu de forma ilícita, e que todos os procedimentos
realizados pela reclamante na execução de serviços se deu em benefício do próprio banco réu.
Quanto às demais alegações, a reclamada contesta os pedidos da inicial negando sempre a condição de
bancária da atividade da reclamante com teses já conhecidas por esta Especializada sobre as quais faz-se
protesto de impugnação genérico pois, as razões deduzidas em defesa não têm o condão de desconstituir
os pedidos da reclamante, donde requer sejam refutadas por este r. Juízo.
4. Finalmente
Quanto às demais alegações, as reclamadas contestam os pedidos da inicial negando sempre a condição
de bancária da atividade da reclamante com teses já conhecidas por esta Especializada sobre as quais faz-
se protesto de impugnação genérico pois, as razões deduzidas em defesa não têm o condão de
desconstituir os pedidos da reclamante, donde requer sejam refutadas por este r. Juízo.
Além do exposto, impugnamos as alegações e documentos apresentados pelas reclamadas cujo conteúdo
não tem o condão de elidir os pedidos da inicial, razão pela qual devem ser rejeitadas.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO(A): SAURA SILVA E RICOLDY
Às 11h01min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
utilizava o sistema do 2º demandado, mas a autora sim : era necessário permanentemente consultar os dados do
sistema BB, sendo que a depoente pedia informações constantemente a respeito dos clientes, porém a autora
conseguiu obter autorização para entrar no sistema diretamente para fazer as consultas. Utilizava crachá da 1ª
demandada com a logomarca do 2º demandado. Era raro algum cliente perguntar, mas quando ocorria a depoente
se identificava como vinculada à 1ª demandada e prestando serviços para o 2º demandado. A 1ª demandada é quem
estabelecia as metas, assim como também era responsável pelas premiações. Segundo o gerente da 1ª demandada,
caso não cumpridas as metas por dois ou três meses consecutivos seriam trocadas do local de trabalho ou até
desligadas da empresa. Acredita que a autora acessava o sistema BB utilizando a matrícula de algum funcionário
do BB. O crachá era fornecido pela 1ª demandada. Todos os atos de contratação foram realizados e organizados
pela 1ª demandada. Nada mais disse.
Foi concedido às partes o prazo de cinco dias para a conciliação e, caso infrutífera, oferecimento de memoriais de
razões finais, sendo que oportunamente serão intimadas da sentença. As partes serão intimadas da decisão, nada
mais.
CERTIDÃO
Certifico que, para os devidos fins, nesta data, esteve à disposição deste juízo para participação em audiência realizada
nesta data do período das 11h às 11h45min a autora no processo acima indicado, Sra. LUANA ROBERTA RABELLO ( CPF
077.851.479-06).
Em 25 de fevereiro de 2014.
CNJ nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Termos em que,
Pede deferimento
ALEGAÇÕES FINAIS
Não obstante as alegações formuladas pela Reclamante em sua inicial, dizendo que exercia a função
de bancaria, restou totalmente demonstrado no curso do processo que a função verdadeiramente exercida
pela Reclamante junto à empresa Requerida foi de Agente Operacional, realizando as atividades
típicas e permitido para um correspondente bancário.
Por certo, da instrução processual restou confirmada as razões aduzidas em contestação, ou seja,
que a terceirização do trabalho da Reclamante foi totalmente licita, o que pode ser observado ainda pelo
contrato de trabalho carreado aos autos, que igualmente confirma que a reclamante realmente exercia a
função de agente operacional da empresa Saura, e suas atividades jamais excedeu aquelas atinentes ao
correspondente, e mais, sem qualquer controle de horas trabalhadas, nos termos do contrato.
Observa-se que o horário de trabalho descrito no contrato de trabalho havido entre as partes foi o
efetivamente cumprido pela Reclamante, ou seja, não havia controle das horas trabalhadas, cabendo a ela
gerir sua própria agenda.
Diante o exposto, vem requerer, digne-se Vossa Excelência em JULGAR TOTALMENTE IMPRO
CEDENTE TODOS OS PEDIDOS DA RECLAMANTE, condenando-a nas custas processuais,
honorários advocatícios e demais cominações legais.
Termos em que,
Pede Deferimento.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO nº : 0000855-55.2013.5.12.0004.
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY, BANCO DO BRASIL SA
DECIDO
PRELIMINARMENTE
CONCLUSÃO
Diante do exposto e do que mais consta dos presentes autos em que LUAN
A ROBERTA RABELLO demanda contra SAURA CONSULTORIA EIRELI EPP e BANCO DO
BRASIL S.A., ACOLHO PARCIALMENTE O PEDIDO e declaro ilícita a terceirização havida,para
condenar a 1ª reclamada e subsidiariamente o 2º demandado a pagarem à autora, nos termos da
fundamentação, as seguintes verbas, como se bancária fosse:
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO nº : 0000855-55.2013.5.12.0004.
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY, BANCO DO BRASIL SA
DECIDO
PRELIMINARMENTE
CONCLUSÃO
Diante do exposto e do que mais consta dos presentes autos em que LUAN
A ROBERTA RABELLO demanda contra SAURA CONSULTORIA EIRELI EPP e BANCO DO
BRASIL S.A., ACOLHO PARCIALMENTE O PEDIDO e declaro ilícita a terceirização havida,para
condenar a 1ª reclamada e subsidiariamente o 2º demandado a pagarem à autora, nos termos da
fundamentação, as seguintes verbas, como se bancária fosse:
RT Ord 0000855-55.2013.5.12.0004
Pedido necessário para balizar o cálculo do valor a ser pago a autora, conforme a sentença
proferida: “Defiro as diferenças salariais provenientes dos direitos conferidos pelo BB aos seus
escriturários básicos (conforme previsto no Regulamento de Pessoal e praticado na realidade dos
contratos), com as correções previstas nos instrumentos coletivos e reflexos nos consectários legais, além
do pagamento do auxílio refeição e do auxílio cesta alimentação, conforme pedido.”
Termos em que,
Pede deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
CERTIDÃO
Certifico que o Exmo. Sr. Juiz do Trabalho que proferiu a sentença de Id 1131550 encontra-se usufruindo férias a
partir de 10/03/2014, razão pela qual passo a aguardr o seu retorno para fazer conclusos para apreciação
dos embargos de declaração.
Em 17 de março de 2014.
DECIDO
Sustenta a reclamante que o julgado restou omisso quanto ao requerimento consubstanciado no item 10
(14. DOS PEDIDOS) da exordial, solicitando que o 2º demandado procedesse à imediata apresentação do
Regulamento de Pessoal, bem como todas as normas internas envolvendo a evolução de cargos e salários
de toda a contratualidade da reclamante, ora embargante.
Não vejo respaldo jurídico para a alegação: a marcha processual não pode ser tumultuada com juntada de
documentos inúteis, sendo fato que em havendo condenação e necessidade dos documentos, haverá a
determinação oportuna do Juízo em execução para que a parte traga aos autos a documentação, sem
qualquer prejuízo às partes.
Não se trata aqui de matéria de embargos declaratórios, diante da manifesta desnecessidade de o Juízo se
manifestar a respeito em sentença, já que a providência era anterior à decisão e agora será posterior, se
cabível.
CONCLUSÃO
DECIDO
Sustenta a reclamante que o julgado restou omisso quanto ao requerimento consubstanciado no item 10
(14. DOS PEDIDOS) da exordial, solicitando que o 2º demandado procedesse à imediata apresentação do
Regulamento de Pessoal, bem como todas as normas internas envolvendo a evolução de cargos e salários
de toda a contratualidade da reclamante, ora embargante.
Não vejo respaldo jurídico para a alegação: a marcha processual não pode ser tumultuada com juntada de
documentos inúteis, sendo fato que em havendo condenação e necessidade dos documentos, haverá a
determinação oportuna do Juízo em execução para que a parte traga aos autos a documentação, sem
qualquer prejuízo às partes.
Não se trata aqui de matéria de embargos declaratórios, diante da manifesta desnecessidade de o Juízo se
manifestar a respeito em sentença, já que a providência era anterior à decisão e agora será posterior, se
cabível.
CONCLUSÃO
RECURSO ORDINÁRIO
nos termos das razões anexas, requerendo sejam as mesmas recebidas e processadas na forma da lei, a
fim de que sejam apreciadas pela instância superior, cujo preparo recursal resta comprovado pelas guias
anexas.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Processo: RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
RAZÕES RECURSAIS
Egrégio Tribunal
Ínclitos Julgadores,
Contudo, merece reforma a r. sentença prolatada pelo MM. Juiz de primeiro grau, pois a
fundamentação legal utilizada pelo Douto Juiz, para a configuração da terceirização ilícita, em especial o
argumento de que as atividades desenvolvidas pela Recorrida deveriam ser executadas por um bancário
escriturário e não por terceiros, já que se trata de trabalho relacionado com a atividade-fim do Banco, dive
rge das atividades profissionais desenvolvidas pela Recorrente, bem como desconsidera por completo a
situação fática apresentada nos autos pela própria Recorrida, confirmada pelos depoimentos pessoais e
testemunhais, como será demonstrado a seguir.
Em que pese o respeito e admiração que nutrimos pelo MM. Juiz de primeiro grau, no caso
versado, não agiu com o costumeiro acerto ao entender de forma equivocada que a empresa Recorrente
manteve terceirização ilícita, nos termos acima citado.
Nota-se Doutos Julgadores que, do exame das provas, tanto documental como oral, que
durante seu contrato de trabalho, a Recorrida desenvolveu atividades tão somente de agente operacional,
prestando auxilio e vendendo produtos a clientes do Banco do Brasil S/A, angariando clientes para a
concessão de crédito e abertura de contas, atividades essas que jamais podem ser tidas com atividades-
fim do Banco, pois a atividade-fim do banco tem como atribuição a gestão de recursos dos clientes das
instituições bancárias e financeiras, o que não era atividade realizada pela Recorrida.
Por certo Doutos Senhores, a Recorrida não executava atividades tipificamente de bancária, pois
durante todo o contrato de trabalho havido entre as partes, a Recorrida exerceu tão somente a atividade-
meio da instituição financeira.
Ademais, tanto das alegações da Recorrida como das provas produzidas nos autos, não comprovam
que a Recorrida estivesse envolvida com as atividades exclusivas de bancário, motivo pelo qual merece
reforma o r. julgado a fim de afastar o reconhecimento de terceirização ilícita. Neste sentido é o
entendimento do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho do Paraná para ser utilizado analogicamente:
Portanto, deve ser reformada a r. sentença com o especial fim de afastar reconhecendo de
terceirização ilícita, e assim afastar a condenação da empresa Recorrente a pagar à Recorrida as
diferenças salariais provenientes dos direitos pelo BB aos seus escriturários básicos, além do pagamento
do auxilio refeição, auxilio cesta alimentação, e ao pagamento de duas horas extras diárias.
Por certo Doutos Senhores, a terceirização havida entre a empresa Recorrente e o Banco do
Brasil S/A NAO PODE ser reconhecida como ilícita, pois a figura do correspondente bancário se
constitui, atualmente, em prática habitual entre os bancos e outras instituições financeiras tendo sido
instituída e regulamentada através de diversas Resoluções e Carta Circulares do Banco Central do Brasil,
em especial as RESOLUÇÕES nº 002707, 003110 e 003156 DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.
Desta forma, patente é a não aplicação da Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre
empregados e empregadores de INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS ao caso em tela, razão por que a r.
sentença prolatada merece reforma, a fim de afastar o reconhecimento de terceirização ilicita, a assim
declarar inexistente os pagamentos referentes à diferença do piso salarial, auxílios refeição e cesta
alimentação, e horas extras.
Para demonstrar que este é o entendimento jurisprudencial dos Tribunais, segue Ementa de
Acórdão publicado em 12/01/2009:
Por certo há de se reconhecer que a Recorrente atua no mercado de forma licita como uma empresa
correspondente bancária do Banco do Brasil S/A, eis que amparada em contrato de prestação de serviços
tendo suas atividades limitadas àquelas autorizadas pelo Banco Central, sem, contudo transformar a
empresa contratada em instituição financeira, tão menos caracterizar como ilícita tal terceirização.
Por óbvio, a contratação de correspondentes bancários não confere aos empregados contratados
pelo “correspondente” a equiparação aos bancários.
Por certo, a Recorrente ao exercer atividade que se desdobra em serviços, segue na integra todas
as exigências constante nas Resoluções do Banco Central que regulamenta tal atividade ( rege o regime
de trabalho da categoria dos COBANsnão havendo se falar em ilicitude na atuação.
Cumpre destacar que nos termos do artigo 170 da Constituição da República, optou-se pelo regime
da livre iniciativa e da concorrência. Não obstante, a fim de “promover o desenvolvimento equilibrado do
País e a servir aos interesses da coletividade”, delimitou, no artigo 192 da Constituição da República, as
diretrizes a serem observadas pelo sistema financeiro nacional, ”em todas as partes que o compõem,
abrangendo as cooperativas de crédito”, determinando sua regulamentação “por leis complementares que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram”.
Observa-se ainda que, desde a promulgação CF, contudo, ainda não foram aprovadas as leis
complementares a que alude à norma constitucional supra. Em consequência e também ante a recepção
pela Constituição da República, permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº 4.595, de 31
de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias.
Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis:
Em seu artigo 4º, referida lei disciplina as competências do Conselho Monetário Nacional,
merecendo destaque os seguintes incisos:
Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer cumprir as disposições
que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário
Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe as seguintes competências privativas, dentre outras:
“exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e
“conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar
ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas,
incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da
dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de
crédito ou mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus
estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.“ (inciso X)
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 4.595/64, o
Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública dotada de competência exclusiva
para emissão da moeda e de comando integral sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por
meio das quais explicita e difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado
financeiro e a sociedade em geral”, conforme se extrai do sítio do Bacen na internet.
Atualmente, o sistema financeiro nacional atua dentro dos limites delineados pelo artigos 17 e 18 da
Lei nº 4.595/64, que assim dispõem:
Semelhante conceito extrai-se da Lei 7.492/86, que, ao definir os crimes contra o sistema financeiro
nacional, direciona a aplicação de seus preceitos às instituições financeiras, refere-se a elas da seguinte
forma:
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de otimizar os
resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192 da Constituição da República,
atualmente é facultada a terceirização de algumas atividades pelas instituições financeiras, por meio da
contração de empresas integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
Desta forma, por expressa determinação do Banco Central, as empresas contratadas em estrita
observância da norma inserta na Resolução 3.110/2003 podem prestar serviços às instituições bancárias,
na qualidade de correspondente, sem que, com isso, sejam consideradas terceirização ilícita. Senão
vejamos:
Com efeito, o contrato de correspondente bancário como o caso da Recorrente, tem por objeto todas
aquelas atividades de atendimento elencadas no contrato de prestação de serviços de correspondente,
visando o fornecimento de produtos e serviços de responsabilidade da instituição contratante a seus
clientes e usuários, conforme dispõe a Resolução acima citada, que consolida as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes no País.
Assim, ficam evidente Senhores Julgadores que, a atividade desempenhada pela Recorrida durante
seu contrato de trabalho com a Recorrente, não se confundem com a atividade de instituição financeira
que tem como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos
financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros.
Por obvio, o fato da Recorrente desempenhar serviços de correspondente, na prestação dos serviços
relacionados no artigo 1º da Resolução 3.110/2003, para o Banco do Brasil S/A, não significa que
mantenha contrato de trabalho informal com o banco, pois de fato existe contrato regular e legítimo de
prestação de serviços como correspondente.
Vejamos que, entender em sentido diverso e considerar nula ou inválida a Resolução do Banco
Central que autoriza a contratação de Correspondentes, levaria ao resultado absurdo de se considerar
Por certo, as atividades exercidas pelos correspondentes bancários não têm o condão de tornar sua
atividade como ilícita, e também não tem o condão de torná-los instituições financeiras e, por
consequência, determinar a incidência das normas coletivas dos bancários aos empregados dos
contratados os quais exercem tal atividade complementar.
Vejam Senhores Julgadores que, analisando os fatos narrados nos autos, bem como do conjunto
probatório apresentado, resta comprovado que a Recorrente, bem como a Recorrida no exercício de suas
funções, correspondente bancário e agente operacional, respectivamente, jamais exerceram qualquer ativi
dade, seja ela principal ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de
terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil, motivo pelo qual mostra contraditória a r. sentença
prolatada nos autos, pelo que merece reforma.
3 – Dos Pedidos
Isto posto, e ainda, com os doutos suplementos que certamente serão colacionados pelos
Doutos Julgadores, requer que seja o presente Recurso Ordinário conhecido e provido, para o fim de que
seja reformada a sentença de primeiro grau, nos seguintes termos:
Termos em que,
Pede Deferimento.
OAB/PR 31.347
RECURSO ORDINÁRIO
nos termos das razões anexas, requerendo sejam as mesmas recebidas e processadas
na forma da lei, a fim de que sejam apreciadas pela instância superior, cujo preparo
recursal resta comprovado pelas guias anexas.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Maringá (PR), 02 de Maio de 2014.
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Processo: RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
RAZÕES RECURSAIS
Egrégio Tribunal
Ínclitos Julgadores,
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Observa-se ainda que, desde a promulgação CF, contudo, ainda não foram
aprovadas as leis complementares a que alude à norma constitucional supra. Em
consequência e também ante a recepção pela Constituição da República,
permanecem em vigor as disposições constantes na Lei nº 4.595, de 31 de dezembro
de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
creditícias. Extrai-se do artigo 1º da Lei em comento que, verbis:
financeiras”;
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Veja que o artigo 9º, determina que cabe ao Banco Central “cumprir e fazer
cumprir as disposições que lhes são atribuídas pela legislação em vigor e as normas
expedidas pelo Conselho Monetário Nacional”, além de, em seu artigo 10, atribuir-lhe
as seguintes competências privativas, dentre outras: “exercer a fiscalização das
instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas” (inciso IX) e “conceder
autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b)
instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser
transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de
câmbio, crédito real e venda habitual, de títulos da dívida pública federal, estadual
ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou
mobiliários; e) ter prorrogado os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar
seus estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle
acionário.“ (inciso X)
A fim de cumprir com exatidão as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei
nº 4.595/64, o Banco Central, autarquia federal integrante da Administração Pública
dotada de competência exclusiva para emissão da moeda e de comando integral
sobre todo o sistema financeiro, edita Resoluções, por meio das quais explicita e
difunde “os objetivos das normas julgadas mais relevantes para o mercado financeiro
e a sociedade em geral”, conforme se extrai do sítio do Bacen na internet.
de propriedade de terceiros.
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 11
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de terceiros;
forma eventual.”
Todavia, por força de Resolução editada pelo Banco Central com o objetivo de
otimizar os resultados do sistema financeiro em face da norma disposta no artigo 192
da Constituição da República, atualmente é facultada a terceirização de algumas
atividades pelas instituições financeiras, por meio da contração de empresas
integrantes ou não do sistema. Criou-se, então, a figura do “correspondente”.
serviços:
fundos de investimento;
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 13
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contratante;
financiamentos;
cartões de crédito;
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 14
CEP 87020-025 - Maringá (PR) – advocacia@saura.com.br
parcialmente.
(...)
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 15
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administradores.”
instituição contratante;
(...)
da instituição contratante;
(...)
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CEP 87020-025 - Maringá (PR) – advocacia@saura.com.br
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reclamação trabalhista.
DEJT 06/09/2013).
EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE
CLT. Precedentes.
DEJT 06/09/2013).
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 18
CEP 87020-025 - Maringá (PR) – advocacia@saura.com.br
Vejam Senhores Julgadores que, analisando os fatos narrados nos autos, bem
como do conjunto probatório apresentado, resta comprovado que a Recorrente, bem
como a Recorrida no exercício de suas funções, correspondente bancário e agente
operacional, respectivamente, jamais exerceram qualquer atividade, seja ela principal
ou acessória de coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios
ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros a qualquer cliente do Banco do Brasil, motivo pelo qual
mostra contraditória a r. sentença prolatada nos autos, pelo que merece reforma.
3 – Dos Pedidos
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 19
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Termos em que,
Pede Deferimento.
Maringá (PR), 02 de Maio de 2014.
Av. Duque de Caxias, nº 882, Sala 906 – Ed. New Tower Plaza - Fone/Fax (44) 3032-9550 20
CEP 87020-025 - Maringá (PR) – advocacia@saura.com.br
0000855-55.2013.5.12.0004
DESPACHO
Joinville, 27/05/2014.
Destinatário:
LUANA ROBERTA RABELLO
BANCO DO BRASIL SA
Rua José Cocconi, 131, Bacacheri, CURITIBA - PR - CEP: 82600-530; DAVID CARNEIRO, 270, TERREO, SAO
FRANCISCO, CURITIBA - PR - CEP: 80530-070
Em 12 de junho de 2014.
Assinado eletronicamente por: REJANE MENDONCA DE BRITTO DANTAS - 12/06/2014 22:23:20 - 1605318
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14061222232028800000001597031
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 1605318 - Pág. 1
Número do documento: 14061222232028800000001597031
Fls.: 434
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
LUANA ROBERTA RABELO, por seu procurador e advogado infra-assinado vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, a fim de apresentar suas CONTRARRAZÕES em RECURSO
ORDINÁRIO interposto pela primeira ré, as quais espera sejam recebidas e acolhidas in totum pelo e.
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC nº 17.712
A recorrida busca perante esta Especializada, o reconhecimento de sua condição de bancária com pedido
de pagamento de todas as garantias correlatas a esta condição.
A defesa nega atividades típicas de bancária da autora, afirmando a 1ª reclamada que a legislação do corre
spondente bancário legitimou as atividades da empresa e da própria autora, inexistindo inclusive
possibilidade legal para conferir à demandante os direitos que postula.
Embora longas as razões da defesa, a matéria já é conhecida em inúmeros processos, exigindo apenas
que se verifique a realidade do contrato para a constatação da licitude ou não da terceirização.
Obviamente não possuem força probatória documentos que vinculam a trabalhadora à empregadora,
assim como é obviamente esta última quem assalaria, dirige indiretamente a prestação do trabalho, emite
documentos etc., fatos que são comuns a tais situações e que não merecem destaque a favor de uma ou
outra tese.
A função de ambas era de captar clientes e vender produtos do 2º demandado : empréstimos, abertura
de contas,seguro de vida e seguro prestamista, título de capitalização, basicamente. Os procedimentos
que eram realizados pela depoente e pela autora implicavam o cadastro do cliente, conferência e
recebimento de documentos, inserção dos dados no sistema da 1ª demandada e encaminhamento para
que o fechamento das operações fosse realizado pela agência do 2º demandado. Recebiam um salário
básico e mais comissões pelas referidas operações. Existiam metas estabelecidas, sendo que a depoente
alcançava as metas, porém não todos os meses, embora houvesse pagamento de comissões sobre o
serviço executado...Trabalhava das 08 às 17:30 / 18 horas, almoçando na agência rapidamente
(levavam lanche), de 15 a 20 minutos. A determinação era para cumprirem o referido horário, sendo
fiscalizado pelo gerente da agência : o fato supra foi informado pelo gerente da 1ª demandada, ou seja,
de que o horário deveria ser cumprido, caso contrário poderiam ser penalizadas pelo gerente da
agência, que seria a pessoa encarregada de fiscalizar o cumprimento dos horários. A depoente não
utilizava o sistema do 2º demandado, mas a autora sim : era necessário permanentemente consultar os
dados do sistema BB, sendo que a depoente pedia informações constantemente a respeito dos clientes,
porém a autora conseguiu obter autorização para entrar no sistema diretamente para fazer as consultas.
Utilizava crachá da 1ª demandada com a logomarca do 2º demandado. Era raro algum cliente
perguntar, mas quando ocorria a depoente se identificava como vinculada à 1ª demandada e prestando
serviços para o 2º demandado. A 1ª demandada é quem estabelecia as metas, assim como também era
responsável pelas premiações. Segundo o gerente da 1ª demandada, caso não cumpridas as metas por
dois ou três meses consecutivos seriam trocadas do local de trabalho ou até desligadas da empresa.
Acredita que a autora acessava o sistema BB utilizando a matrícula de algum funcionário do BB. O
crachá era fornecido pela 1ª demandada. Todos os atos de contratação foram realizados e organizados
pela 1ª demandada. Nada mais disse.
No entender deste Juízo, a leitura do depoimento acima deixa claro que o BB ao invés de contratar
funcionários por concurso, onerando-se com todos os direitos bancários e encargos
correspondentes, optou pelo ardiloso artifício de contratar empresas terceirizadas para obter
mediante o ajuste de prestação de serviços mão de obra barata.
Porque as atividades desenvolvidas pela autora deveriam ser executadas por um bancário escriturário
básico e não por terceiros, já que se trata de trabalho relacionado com a atividade-fim do Banco e em
suas próprias instalações.
Dessa maneira, embora não se possa conferir à autora um vínculo diretamente com o BB pela falta do
concurso público (o que a reclamante também admite na inicial), deve a reclamante receber todos os
direitos como se bancária fosse, nos termos, aliás, da OJ citada de início.
Aplico ao caso, de outro norte, a Súmula 331 do C. TST (IV), rejeitando a arguição de sua
inconstitucionalidade, já que coerente com os princípios que resultaram na redação do artigo 455 da CLT
e outros, bem como com a responsabilidade derivada da culpa in vigilando. Ambas as empresas
fraudando a lei e beneficiando-se do trabalho, devem ser responsabilizadas, cada qual na sua medida.
Defiro as diferenças salariais provenientes dos direitos conferidos pelo BB aos seus escriturários básicos
(conforme previsto no Regulamento de Pessoal e praticado na realidade dos contratos), com as correções
previstas nos instrumentos coletivos e reflexos nos consectários legais, além do pagamento do auxílio
refeição e do auxílio cesta alimentação, conforme pedido.
À evidência, tem a autora, outrossim, direito à jornada de 6 horas, de modo que, nos termos do pedido,
tem direito ao recebimento de 2h extras diárias, de segunda a sexta-feira, com o adicional de 180 e os
reflexos pleiteados (item 4, parte final e itens 5, 6 e 9 da inicial - além da incidência da multa do FGTS
postulada no item 7).
Por fim: em razão da declaração de pobreza agregada à inicial, concedo à autora os benefícios da justiça
gratuita, nos termos do § 3º do artigo 790 da CLT.
CONCLUSÃO
Diante do exposto e do que mais consta dos presentes autos em que LUANA ROBERTA RABELLO
demanda contra SAURA CONSULTORIA EIRELI EPP e BANCO DO BRASIL S.A., ACOLHO
PARCIALMENTE O PEDIDO e declaro ilícita a terceirização havida,para condenar a 1ª reclamada e
subsidiariamente o 2º demandado a pagarem à autora, nos termos da fundamentação, as seguintes verbas,
como se bancária fosse:
3. Pagamento de 2 horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, com adicional de 50% e reflexos
deferidos.
Juiz Titular”
Assim, insurgem-se o recorrente contra a r. decisão que declarou ilícita a terceirização havida, e
condenou os réus, a pagarem à recorrida, nos termos da fundamentação, ao pagamento das diferenças
salariais resultantes dos instrumentos coletivos e da remuneração aplicável aos escriturários básicos, com
reflexos em todos os consectários legais, ao pagamento do Auxílio refeição e Auxílio cesta alimentação,
igualmente conforme previsão normativa, assim como, de 2 horas extras por dia, de segunda a sexta-
feira, com adicional de 50% e reflexos deferidos.
– Razões de Recurso .
A recorrente sem qualquer argumento capaz de sustentar sua tese tenta justificar o injustificável,
afirmando que:
“... a Recorrida desenvolveu atividades tão somente de agente operacional, prestando auxilio e vendendo
produtos a clientes do Banco do Brasil S/A, angariando clientes para a concessão de crédito e abertura de
contas, atividades essas que jamais podem ser tidas com atividades-fim do Banco, pois a atividade-fim do
banco tem como atribuição a gestão de recursos dos clientes das instituições bancárias e financeiras, o
que não era atividade realizada pela Recorrida.”.
“No entender deste Juízo, a leitura do depoimento acima deixa claro que o BB ao invés de
contratar funcionários por concurso, onerando-se com todos os direitos bancários e encargos
correspondentes, optou pelo ardiloso artifício de contratar empresas terceirizadas para obter
mediante o ajuste de prestação de serviços mão de obra barata.
Porque as atividades desenvolvidas pela autora deveriam ser executadas por um bancário escriturário
básico e não por terceiros, já que se trata de trabalho relacionado com a atividade-fim do Banco e em
suas próprias instalações.
Dessa maneira, embora não se possa conferir à autora um vínculo diretamente com o BB pela falta do
concurso público (o que a reclamante também admite na inicial), deve a reclamante receber todos os
direitos como se bancária fosse, nos termos, aliás, da OJ citada de início.
Aplico ao caso, de outro norte, a Súmula 331 do C. TST (IV), rejeitando a arguição de sua
inconstitucionalidade, já que coerente com os princípios que resultaram na redação do artigo 455 da CLT
e outros, bem como com a responsabilidade derivada da culpa in vigilando. Ambas as empresas
fraudando a lei e beneficiando-se do trabalho, devem ser responsabilizadas, cada qual na sua medida.”
Ora, Nobres Julgadores, resta evidente que a realização de atividades de abertura de conta corrente,
contratação de empréstimos consignados via INSS ou com convênios com as empresas disponíveis no
sistema com o maior foco no consignado, assim como, a venda de outros produtos do banco segundo réu,
como o financiamentos de veículos próprios através do consórcio, financiamentos de casa própria,
compra de divida de outras instituições financeiras, venda de seguros residências, e títulos de
capitalizações (Ourocap), assim como, seguro de vida, dentro das instalações do próprio banco,
configuram a realização de atividade-fim do mesmo.
A função de ambas era de captar clientes e vender produtos do 2º demandado : empréstimos, abertura
de contas,seguro de vida e seguro prestamista, título de capitalização, basicamente. Os procedimentos
que eram realizados pela depoente e pela autora implicavam o cadastro do cliente, conferência e
recebimento de documentos, inserção dos dados no sistema da 1ª demandada e encaminhamento para
que o fechamento das operações fosse realizado pela agência do 2º demandado. Recebiam um salário
básico e mais comissões pelas referidas operações. Existiam metas estabelecidas, sendo que a depoente
alcançava as metas, porém não todos os meses, embora houvesse pagamento de comissões sobre o
serviço executado...Trabalhava das 08 às 17:30 / 18 horas, almoçando na agência rapidamente
(levavam lanche), de 15 a 20 minutos. A determinação era para cumprirem o referido horário, sendo
fiscalizado pelo gerente da agência : o fato supra foi informado pelo gerente da 1ª demandada, ou seja,
de que o horário deveria ser cumprido, caso contrário poderiam ser penalizadas pelo gerente da
agência, que seria a pessoa encarregada de fiscalizar o cumprimento dos horários. A depoente não
utilizava o sistema do 2º demandado, mas a autora sim : era necessário permanentemente consultar os
dados do sistema BB, sendo que a depoente pedia informações constantemente a respeito dos clientes,
porém a autora conseguiu obter autorização para entrar no sistema diretamente para fazer as consultas.
Utilizava crachá da 1ª demandada com a logomarca do 2º demandado. Era raro algum cliente
perguntar, mas quando ocorria a depoente se identificava como vinculada à 1ª demandada e prestando
serviços para o 2º demandado. A 1ª demandada é quem estabelecia as metas, assim como também era
responsável pelas premiações. Segundo o gerente da 1ª demandada, caso não cumpridas as metas por
dois ou três meses consecutivos seriam trocadas do local de trabalho ou até desligadas da empresa.
Acredita que a autora acessava o sistema BB utilizando a matrícula de algum funcionário do BB. O
crachá era fornecido pela 1ª demandada. Todos os atos de contratação foram realizados e organizados
pela 1ª demandada. Nada mais disse.”.
Relevante destacar que diante dos fatos e da provas produzidas, tudo conspira para a manutenção da
sentença a quo, salientando que d. Juízo reconheceu que a autora ora recorrida executava serviços
voltados a atividades-fim do banco, donde reconheceu a condição de bancária da autora e a solidariedade
entre os recorrentes.
Repisamos que situações idênticas, envolvendo Bancos e empresas terceirizadas, e a mesma causa de
pedir, têm gerado entendimento na jurisprudência no sentido de equiparar o empregado de empresa
intitulada de correspondente bancário ou financeira com o empregado de instituição bancária, tendo em
vista a realização de atividade-fim do próprio banco.
“MÉRITO
O Unibanco postula a reforma da sentença que reconheceu vínculo de emprego com a autora, haja vista
que o Provar Negócios de Varejo Ltda. era seu correspondente bancário, o qual prestava serviços através
de um contrato de natureza civil, nos termos da Resolução nº 3.110 do Banco Central, não tendo, assim,
nada relacionado com as atividades prestadas pelos bancários.
A autora afirmou na peça inicial à fl. 03 que atende clientes, digita propostas para cartão de crédito e
empréstimos, autorização para compras, saques em dinheiro, emissão de carnês de financiamentos,
faturas de cartão, ativação de clientes, telemarketing, através do sistema Hipercard, com contratos em
nome do Unibanco.
Disse, ainda, que o cartão BIG passou a ser administrado pelo Hipercard Banco Múltiplo, uma empresa
do conglomerado Unibanco, quando passou a desempenhar as funções de cadastramento de clientes para
cartão Hipercard, emissão de cartões, ativação, aumento de limite, inclusão de dependentes e seguros
contra perda e roubo, bem como a partir de novembro de 2007, quando foi promovida a operadora de
vendas, passou a vender empréstimos para aposentados e pensionistas do INSS, cartões Fininvest
Especial para saques, empréstimos consignados Wal Mart, emissão de faturas e cadastramento de clientes
até 07-11-2008, quando novamente for remanejada para agente de vendas, fazendo inclusive
abordagem e venda de conta corrente do Unibanco.
A primeira testemunha da autora disse às fls. 441-442 que “[...] a autora trabalhava no início no mesmo
local, porém com uniforme da Fininvest, em mesa próxima à da depoente e depois de algum tempo
passaram a executar os mesmos serviços. A depoente abria contacorrente para o 2º demandado,
recebendo os clientes cujo cadastro havia sido previamente aprovado e formalizado todo o procedimento
de abertura de conta, entregando para o cliente um cartão provisório, pelo qual o cliente por um prazo de
pelo menos 15 dias poderia fazer depósitos em sua conta-corrente. O cartão definitivo o cliente recebia
em casa, via correio e encaminhado pelo 2º demandado. A depoente tinha metas de aberturas de
contas a cumprir, havendo cobrança pelo seu supervisor e por gerentes do UNIBANCO [...]”. (sem
grifo no original)
Já a segunda testemunha da obreira disse à fl. 442 que “[...] sempre pagou contas (luz, telefone etc.) com
o cartão HIPERCARD e onde a autora trabalhava. O depoente entregava o cartão e as contas para a
autora, que fazia o procedimento no computador,
auxiliando o depoente[...]”.
[...];
Ora, diante desses fatos, não restam sombras de dúvidas de que a autora, a bem da verdade, executava
serviços essenciais da atividade-fim do segundo demandado, Unibanco, além de outros voltados para o
lucro do Unibanco, “embora não caracterizadores por si só do trabalho típico bancário”, conforme bem
caminhou a decisão primeira, o que se conclui que a obreira, ao contrário do que afirma a recorrente,
excedeu os limites da Resolução nº 3.110 do Banco Central do Brasil, referente as atividades de
correspondente bancário, estando, assim, caracterizado o serviço bancário disfarçado, com o intuito de
fraudar a legislação trabalhista, o que implica na responsabilidade solidária entre as rés.
[...];
Portanto, comprovado que a recorrida exerceu atividades tipicamente de bancária e, como tal, voltadas
para atividade-fim do banco recorrente, inegável a propriedade da sentença que reconheceu esta condição
e determinou a aplicação Dos direitos inerentes a um funcionário concursado do Banco réu.
Desta forma, quanto aos pontos hostilizados pelos recorrentes, correta a decisão monocrática a qual deve
ser mantida por esta egrégia Turma.
2. Finalmente
Diante dos fatos e fundamentos expendidos, vislumbra-se que não merece provimento o recurso
interposto pelo primeiro réu, devendo ser mantida a sentença prolatada.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC nº 17.712
CERTIDÃO
Certifico que em 07/03/2014 as partes foram intimadas da sentença, tendo a autora tomado conhecimento em 11/03/2014 e
ajuizado ED em 14/03/2014. Da sentença dos Embargos Declaratórios as partes foram intimadas em 14/04/2014, sendo que o
prazo para as partes ajuizar RO passou a ser conforme sistema, para o autor em 29/04/2014, para a 1ª reclamada e 2ª reclamada
em 02/05/2014.
A 1ª reclamada ajuizou RO em 02/05/2014 e as partes foram intimadas para ContraRazões em 12/06/2014, sendo que pelo
sistema o prazo do autor para responder seria 27/06/2014 e para o 2º reclamado em 01/07/2014.
A autora apresentou ContraRazões em 18/06/2014. Não houve mais nenhum incidente pelas partes.
Em 16 de julho de 2014.
Termos em que,
Pede Deferimento.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
PROCESSO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
RECORRENTE: SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA, LUANA ROBERTA RABELLO
RELATOR: JUIZ CONVOCADO NIVALDO STANKIEWICZ
É o relatório.
VOTO
MÉRITO
Correspondente bancário
1.1. Este instrumento tem por objeto a contratação da empresa SAURA SILVA &
RICOLDI LTDA. para o desempenho das funções de Correspondente no País, com
vistas à execução e ao processamento de transações referentes aos seguintes serviços:
(...)
Intimem-se.
NIVALDO STANKIEWICZ
Juiz Convocado-Relator
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
PROCESSO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
RECORRENTE: SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA, LUANA ROBERTA RABELLO
RELATOR: JUIZ CONVOCADO NIVALDO STANKIEWICZ
É o relatório.
VOTO
MÉRITO
Correspondente bancário
1.1. Este instrumento tem por objeto a contratação da empresa SAURA SILVA &
RICOLDI LTDA. para o desempenho das funções de Correspondente no País, com
vistas à execução e ao processamento de transações referentes aos seguintes serviços:
(...)
Intimem-se.
NIVALDO STANKIEWICZ
Juiz Convocado-Relator
Termos em que,
Pede Deferimento.
Advocacia Empresarial
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
com fulcro no art. 535 do CPC c/c art. 769 da CLT e Súmula 297, do TST, ao v. acórdão
prolatado pela 3a. Câmara, o que faz segundo os fundamentos fáticos e jurídicos a seguir
expostos:
Advocacia Empresarial
que entende pela violação à norma regulamentar por suposta atividade exclusiva da empresa
Requerida.
Baseado nas atividades exercidas tão somente pela Reclamante, conforme contrato de
trabalho firmado com sua empregadora, entendeu o Tribunal pela exclusividade da atividade
do empregador como correspondente, fato não objeto de questionamento pela Reclamante,
constituindo julgamento extra-petita, além de configurar o desvirtuamento da norma
regulamentadora, que traz a vedação quanto à exclusividade da atividade de correspondente
bancário pela pessoa jurídica contratada, e não quanto à atividade de seus empregados,
como entendeu o julgado.
[2]
Advocacia Empresarial
Vale ressaltar mais uma vez, que as condições referidas na norma legal referem-se aos
serviços e empresas contratadas, as quais não podem ser confundidas com seus funcionários
de forma isolada, já que as atividades exercidas pelos funcionários não representam a
totalidade das atividades da empresa ou mesmo seu objeto social.
02. DO PEDIDO
[3]
Advocacia Empresarial
Termos em que,
Pede Deferimento.
Maringá (PR), 20 de Abril de 2015.
[4]
CERTIDÃO:
CERTIFICO que o acórdão foi disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho no dia 14 de
abril de 2015, terça-feira, e a publicação ocorreu no dia 15 de abril de 2015, quarta-feira, nos termos do
parágrafo 3º do art. 4º da Lei nº 11.419/06.
Priscila Silveira
Técnico Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROCESSO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
EMBARGANTE: SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
RELATOR: JUIZ CONVOCADO NIVALDO STANKIEWICZ
É o relatório.
VOTO
MÉRITO
Sem razão.
Mesmo que assim não fosse, pontuo que não cabe ao julgador rebater item
a item os argumentos lançados pelas parte, bastando que exponha a contento os motivos de seu
convencimento (art. 131 do CPC), o que ocorreu no caso em tela.
Rejeito.
Intimem-se.
NIVALDO STANKIEWICZ
Juiz Convocado-Relator
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROCESSO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
EMBARGANTE: SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
RELATOR: JUIZ CONVOCADO NIVALDO STANKIEWICZ
É o relatório.
VOTO
MÉRITO
Sem razão.
Mesmo que assim não fosse, pontuo que não cabe ao julgador rebater item
a item os argumentos lançados pelas parte, bastando que exponha a contento os motivos de seu
convencimento (art. 131 do CPC), o que ocorreu no caso em tela.
Rejeito.
Intimem-se.
NIVALDO STANKIEWICZ
Juiz Convocado-Relator
---
Salienta-se, que o depósito recursal para garantia do juízo foi devidamente efetuado,
conforme GFIP autenticada em anexo, bem como destaca-se que as custas recursais foram efetivamente
recolhidas, conforme comprova GRU anexa.
Assim, o presente Recurso preenche os requisitos objetivos de admissibilidade, porquanto tempestivo,
devidamente preparado e subscrito por advogado regularmente constituído.
Termos em que,
Pede deferimento.
Curitiba, 30 de julho de 2015.
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 11a4b14
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016163843700000044718198
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 11a4b14 - Pág. 1
Número do documento: 15073016163843700000044718198
Fls.: 474
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 11a4b14
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016163843700000044718198
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 11a4b14 - Pág. 2
Número do documento: 15073016163843700000044718198
Fls.: 475
PJ 277174
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 3f3ac9e
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016204152400000044718227
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 1
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 476
Termos em que,
Pede deferimento.
Curitiba, 30 de julho de 2015.
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
www.pereiragionedis.com.br – pereiragionedis@pereiragionedis.com.br 2
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 3f3ac9e
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016204152400000044718227
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 2
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 477
ÍNCLITOS MINISTROS,
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
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https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016204152400000044718227
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 3
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 478
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 3f3ac9e
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 4
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 479
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 5
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 480
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:09 - 3f3ac9e
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 6
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 481
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
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https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15073016204152400000044718227
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 3f3ac9e - Pág. 7
Número do documento: 15073016204152400000044718227
Fls.: 482
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Fls.: 483
MATRIZ: RUA DAVID CARNEIRO, 270 - ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA - PR - BRASIL - CEP 80.530-070 - FONE: 55 41 3028-4022 - FAX 55 41 3028-3434/3435
FILIAL: ALAMEDA MIGUEL BLASI, 51 - CJ. 101 - LONDRINA - PR - BRASIL - CEP 86.010-070 - FONE/FAX: 55 43 3323-4022
FILIAL: AVENIDA PREFEITO OSMAR CUNHA, 183 - BL. “A” - CJ. 1110/1115 - FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL - CEP 88.015-100 - FONE/FAX: 55 48 3031-7600
FILIAL: TRAVESSA FRANCISCO LEONARDO TRUDA, 40 - CJ. 243 - PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - CEP 90.010-050 - FONE/FAX 55 51 2125-4611
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Pela reforma.
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Fls.: 495
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Fls.: 498
Termos em que,
Pede deferimento.
Curitiba, 30 de julho de 2015.
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Fls.: 499
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Fls.: 500
SUBSTABELECIMENTO
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20/04/2015 consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 503
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Código de Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00008555520135120004
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 04/2015
GRU JUDICIAL
Vencimento 22/04/2015
Nome do Requerente / Autor: Luana Roberta Rabelo (=) Valor do Principal 240,00
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: (-) Desconto/Abatimento
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Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:10 - 05b7601
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 05b7601 - Pág. 1
Número do documento: 15073016221752200000044718230
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Fls.: 504
1 de 1 23/04/2015 12:58
Assinado eletronicamente por: LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO - 30/07/2015 16:24:10 - 05b7601
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 05b7601 - Pág. 2
Número do documento: 15073016221752200000044718230
Fls.: 505
RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
mais ampla defesa enquanto franquias constitucionais. Certo, ainda, que a instrução processual, como ato
técnico- formal, subordina-se ao procedimento legal. E autoriza a lei o indeferimento de inquirição de
testemunhas sobre fatos já provados por documento ou confissão da parte (CPC, art. 400, I). Trata-se de
litígio envolvendo o pedido de reconhecimento judicial da condição de bancário do reclamante, eis que
desempenha suas atividades no Banco Postal - correspondente bancário que utiliza as instalações da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Conforme bem observado pelo Juízo originário, necessidade
alguma havia de se ouvir as testemunhas arroladas pelo Autor, na medida em que os fatos alegados estão
suficientemente esclarecidos pela farta prova documental produzida nos autos. Ademais, o objetivo da
prova era comprovar as funções desempenhadas pelo reclamante, o que restou incontroverso, dado que o
primeiro reclamado não se insurgiu contra tais alegações. Desse modo, nenhum reparo merece a decisão
que indeferiu a inquirição de testemunhas. Rejeito, assim, a preliminar. MÉRITO BANCO POSTAL.
ISONOMIA. BANCÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. Insurge-se o reclamante contra o indeferimento
pelo Juízo originário do pedido de reconhecimento de sua condição de bancário, dada a natureza das
atividades desempenhadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O Juízo originário analisando
percucientemente as provas produzidas e utilizando as razões do Juiz do Trabalho Francisco Rodrigues
Barros, adotou os seguintes fundamentos: " DO BANCO POSTAL E DAS INSTITUIÇÕES
BANCÁRIAS Cuida-se de instituição prevista e definida pela Portaria do Ministério de Estado das
Comunicações assim redigida em seu art. 1º: "Instituir o Serviço Financeiro Postal Especial, denominado
Banco Postal, a ser prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, de acordo com os
princípios gerais definidos nesta Portaria e em normas específicas pertinentes" (...) Pois bem, da análise das
tarefas acima descritas, em comparação às finalidade das instituições financeiras, não vislumbro
terceirização de atividade-fim. Vejamos: Receber e encaminhar propostas de abertura de contas de
depósitos não se consubstanciam em tarefas afetas exclusivamente a bancos, vez que a ECT não possui
competência alguma para aprovar ou não as propostas, sendo certo que ela apenas e tão-somente
intermedeia o proponente e o banco parceiro, utilizando-se para tanto de sua infra-estrutura espalha por
todo o País. Receber pagamentos decorrentes de convênio de prestação de serviços mantidos na forma da
regulamentação em vigor nada mais é do que aquilo que todas as casas lotéricas já fazem há anos
(pagamento de água, energia elétrica, telefone, e.g.), sem que se possa afirmar que as pessoas que
trabalham nessas casas sejam bancários. Pagar e receber ordens de pagamento, até um certo valor,
referentes ao banco parceiro, também é processo massificado nas casas lotéricas de todo o País. Receber
e encaminhar propostas de empréstimos e financiamentos, sem que se possa falar em atuação efetiva na
pactuação desses empréstimos e financiamentos (que são da inteira responsabilidade do banco parceiro,
diga-se) não me parece caracterizar a terceirização alegada. Executar serviços de processamento de dados
relativos aos serviços do banco-postal é decorrência lógica do serviço prestado. Aliás, a sum. 239 do C.
TST bem explicita o entendimento da Corte Superior no que toca ao pessoal da área de processamento de
dados que presta serviço (terceirizado) a banco. Neste sentido, ainda, a sum. 117 também parece
demonstrar a vertente do Tribunal Superior no tocante à equiparação de categoria diferenciada aos
bancários. Continuando, a análise de crédito é rotineiramente feita pelas mais simples casas de comércio
varejista do País, sendo induvidoso que não se vislumbra nas pessoas que fazem esta análise (os chamados
analistas de crédito) a condição de bancários, muito menos que tenha havido terceirização entre bancos e
estes comércios de pequeno porte. De tudo o quanto foi visto ressalta que as funções típicas das instituições
financeiras não foram passadas à alçada do Banco Postal, senão que apenas as comezinhas ações de
intermediação, também executadas, é verdade, pelas agências bancárias naqueles centros que apresentam
viabilidade econômica compatível com o investimento de abertura e manutenção da agência perene. O
Banco Postal não capta recursos de terceiros (em nome próprio, por sua conta e risco); não intermedeia
ou aplica recursos de terceiros (por sua conta e risco) ou próprios; não trabalha com moeda estrangeira e a
custódia de recursos que faz não destoa daquela que uma agência dos correios mantém a seu dispor no seu
dia-a-dia (aliás, é da sua competência institucional o recebimento, expedição, transporte e entrega de
objetos de correspondência, valores e encomendas, nos termos do art. 7º da lei 6538/78). Veja-se, ainda,
http://www.trt10.jus.br/search?q=cache:www.trt10.jus.br/consweb_gsa/gsa_segunda_instancia.php%3Ftip_processo_trt%3DRO%26ano_processo_trt%3D… 2/5
a questão por outros ângulos. Seria cabível falar na incidência do art. 508 da CLT (falta grave) para os
equiparados a bancários? Como fazer atuar as negociações coletivas entabuladas pelos bancos sobre os
contratos firmados pela ECT, se a sum. 374 do C. TST não permite tal extensão sequer para as categorias
diferenciadas que compõem o quadro do mesmo empregador? E o que dizer da incidência parcial das CCT
´s se a teoria do Gonglobamento assim não orienta? Concluindo, não nego que o desempenho das funções
atinentes ao Banco Postal exige dos empregados da ECT uma dedicação, esforço e habilidade outras que
aquelas para as guias seu pessoal tenha sido contratado. Ocorre que este fato inequívoco (e digno de
reconhecimento e elogios pela sociedade), não me parece possuir aptidão suficiente para equiparar o
pessoal da ECT aos bancários. De aplaudir-se, por isso, tanto a categoria profissional dos empregados dos
Correios, como a própria Direção da empresa, que, via negociação coletiva, estabeleceu diferencial
remuneratório para aqueles que se ativaram na labuta do Banco Postal, enquanto durar a prestação de
serviço especial. Tal proceder além de reconhecer, valorizar e estimular o pessoal da casa (sem ignorar a
indireta participação no proveito advindo dos ganhos com o convênio), dá à questão solução equânime,
eficaz e prática, vez que àqueles que se ativarem na labuta especial do Banco Postal fica garantida uma
majoração da remuneração, e àqueles que se mantiverem a margem deste processo permanecem apenas
com as vantagens do cargo para o qual foram concursados (ou eventuais outras gratificações). A
inescondível função social do Banco Postal, levando cidadania aos mais distantes e abandonados lugares
deste País, não ousou criar mais uma instituição financeira. Apenas fez uso inteligente e dinâmico de uma
estrutura física já instalada e de um contingente humano dedicado e capaz para, através de uma prestação
de serviço mínima, dar aos desamparados destas localidades um arremedo de inclusão social. Apesar disso
(e não é pouco, reconheça-se), esse mínimo não se consubstancia em terceirização de atividade-fim, vez
que o Banco Postal longe está de uma agência bancária. Não acolhendo a tese da equiparação,
despiciendo discutir sobre os direitos dela decorrentes" (fls. 897/901). Como se vê, a decisão originária
pautou-se no entendimento de que as atividades desempenhadas pelo reclamante no Banco Postal não
correspondem a totalidade das atividades desenvolvidas pelos bancários. Prefacialmente, convém ressaltar
que, para verificar a existência de similaridade entre as atividades desempenhadas pelo reclamante e as
realizadas pelos bancários, é necessário uma retrospecção e análise acurada sobre a legislação
regulamentadora da matéria. Depreende-se do acervo probatório que a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos celebrou contrato de prestação de serviços como correspondente bancário (fls. 50/62). A
cláusula primeira estabelece a relação dos serviços bancários a serem desempenhados, in verbis: "I)
recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de
poupança; II)recebimentos e pagamentos relativos a contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança;
III)aplicações e resgates em fundos de investimentos; IV)recebimentos e pagamentos decorrentes de
convênios de prestação de serviços mantidos pelo CONTRATANTE na forma da regulamentação em
vigor; V)execução ativa e passiva de ordens de pagamento em nome do CONTRATANTE; VI)recepção e
encaminhamento de pedidos de empréstimos e de financiamentos; VII)análise de crédito e cadastro;
VIII)execução de cobrança de títulos; IX)outros serviços de controle, inclusive processamento de dados,
das operações pactuadas; X)outras atividades autorizadas pelo Banco Central do Brasil, a critério das
partes." A função de correspondente bancário foi criada pela Resolução 2.707/00 do Conselho Monetário
Nacional, com o objetivo de permitir que as populações de localidades distantes ou de bairros pobres, sem
agência bancária, tivessem acesso a serviços básicos, como abertura de contas correntes e de caderneta de
poupança, pagamento de contas, recebimento de salários, execução de ordens de pagamento, análise de
crédito e movimentação de aplicações financeiras. Agências lotéricas e de Correios além de farmácias e
padarias logo se tornaram correspondentes bancários. Como se vê, a atividade como correspondente
bancário não é restrita aos Correios, hoje é possível encontrar estas unidades em diversas localidades. A
Resolução nº 3.110/03 do Banco Central altera e consolida as normas que dispõe sobre a contratação de
correspondentes no país, para tanto disciplina em seu artigo 5º a diferença entre correspondente bancário e
instituição financeira: "Art. 5º As empresas contratadas para a prestação de serviços de correspondente nos
termos desta resolução estão sujeitas às penalidades previstas no art. 44, § 7º, da Lei 4.595, de 1964, caso
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venham a praticar, por sua própria conta e ordem, operações privativas de instituição financeira". Desta
forma, depreende-se do artigo supracitado que os correspondentes bancários incidirão em penalidades
caso realizem operações privativas de instituição financeira, logo não realizam todas as atividades inerentes
às citadas instituições. Some-se a isso o conceito de Instituição Financeira estabelecida no artigo 17 da Lei
nº 4.595/64, verbis: "Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor,
as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenha como atividade principal ou acessória a coleta,
intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou
estrangeira , e a custódia de valor de propriedade de terceiros". Ademais, a atividade econômica explorada
pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não só abrange os serviços de postagem e de entrega de
documentos, mas também a de movimentação de valores, como se pode defluir dos dispositivos contidos
na Lei nº 6.538/78, precisamente no §4º do art. 2º e art. 7º, reproduzidos a seguir: "Art. 2º - O serviço
postal e o serviço de telegrama são explorados pela União, através de empresa pública vinculada ao
Ministério das Comunicações. § 1º - Compreende-se no objeto da empresa exploradora dos serviços: a)
planejar, implantar e explorar o serviço postal e o serviço de telegrama; b) explorar atividades correlatas;
c) promover a formação e o treinamento de pessoal necessário ao desempenho de suas atribuições; d)
exercer outras atividades afins, autorizadas pelo Ministro das Comunicações. (...) § 4º - Os recursos da
empresa exploradora dos serviços são constituídos: a) da receita proveniente da prestação dos serviços; b)
da venda de bens compreendidos no seu objeto; c) dos rendimentos decorrentes da participação societária
em outras empresas; d) do produto de operações de crédito; e) de dotações orçamentárias; f) de valores
provenientes de outras fontes. (...) Art. 7º - Constitui serviço postal o recebimento, expedição, transporte e
entrega de objetos de correspondência, valores e encomendas, conforme definido em regulamento. (...) § 2º
- Constitui serviço postal relativo a valores: (...) c) recebimento de tributos, prestações, contribuições e
obrigações pagáveis à vista, por via postal". A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com a
instituição do Banco Postal, agregou as suas inúmeras funções, aquelas mencionadas alhures. Contudo, em
momento algum passou a ter como atividade principal ou acessória a intermediação ou aplicação de
recursos, ou seja, não passou a integrar o sistema financeiro nacional. Não resta dúvida de que a criação do
Banco Postal não apenas estava inserida no objetivo social da empresa, como veio a se constituir em
serviço de utilidade pública firmado pelo Ministério das Comunicações e o Sistema Financeiro Nacional
com o aval do Banco Central, como se pode constatar do teor da Portaria nº 588/2000 da lavra do
Ministério da Comunicação e da Resolução do Banco Central nº 2707/00. A Portaria nº 588/2000 do
Ministério das Comunicações reforça este entendimento: "Art. 2º. Os serviços relativos ao Banco Postal
caracterizam-se pela utilização da rede de atendimento da ECT para a prestação de serviços bancários
básicos, em todo o território nacional, como correspondente de instituições bancárias, na forma definida
pela Resolução do Conselho Monetário Nacional de nº 2.707, de 30 de março de 2000". Ainda que assim
não fosse, o próprio reclamante declarou que "os empregados envolvidos com o Banco Postal utilizam
cerca de 60 a 90% de ser esforço diário em atividades ligadas ao Banco" (fl.07). Como se vê, as
atividades executadas pelo reclamante não estão restritas à prestação de serviços ao Banco Postal. Na
verdade, o autor continua desempenhando atividades ínsitas ao cargo de "Atendente Comercial II".
Ressalte-se, ainda, por oportuno, que o exercício das atividades relacionadas ao Banco Postal garantem
ao autor um plus salarial, conforme depreende-se dos documentos colacionados às fls. 22/23 e 27/49. Por
fim, recentemente este Egrégio Tribunal, no processo nº 00762-2008-802-10-00-5 (Rel. Juiz Relator
Gilberto Augusto Leitão Martins), decidiu pela impossibilidade de enquadramento como bancário do
empregado que exerce atividades no Banco Postal. No mesmo sentido, as seguintes jurisprudências:
"DIFERENÇAS SALARIAIS. DESVIO DE FUNÇÃO. NÃO CONFIGURADO. Não há que se falar
em fraude a lei ou alteração lesiva do contrato de trabalho do reclamante e, consequentemente, da
incidência dos artigos 9º e 468 da CLT ou aplicação do art. 5º da CF, neste último caso, porque não se
vislumbra, em hipótese alguma, afronta ao princípio da isonomia, posto que, como muito bem realçado no
primeiro grau de jurisdição, o reclamante estava vinculado a empresa pública com objetivo econômico
diverso e as variadas atividades desempenhadas no âmbito do seu cargo, em sua maior parte vinculadas
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precipuamente às atividades postais no decorrer de sua jornada, o afastam por completo da categoria dos
bancários. Recurso Ordinário ao qual se nega provimento" (TRT 6ª Região – Processo n.º 01096-2007-
017-06-00-7, Rel. JUÍZA ANA CRISTINA DA SILVA FERREIRA LIMA, DJ 18.9.2008). AGRAVO
DE INSTRUMENTO - EQUIPARAÇÃO À CATEGORIA DOS BANCÁRIOS - ECT - BANCO
POSTAL - DECISÃO REGIONAL EMBASADA NA ANÁLISE DO CONJUNTO PROBATÓRIO
DOS AUTOS - ÓBICE DA SÚMULA 126 DO TST. 1. Segundo a diretriz da Súmula 126 do TST, é
incabível o recurso de revista para reexame de fatos e provas. 2. Na hipótese vertente, o Regional, com
base no conjunto fático-probatório dos autos, concluiu que as atividades desenvolvidas pela Reclamante
não se caracterizavam como preponderantemente bancárias, pois a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos - ECT - não se assemelha a banco ou a casa bancária e os serviços desenvolvidos pelo
chamado -banco postal- são meramente periféricos e não se encaixam na definição de trabalho bancário.
3. Nesse contexto, somente pelo reexame das provas é que se poderia, em tese, modificar a decisão
recorrida, emergindo como obstáculo à revisão pretendida a orientação fixada no verbete sumulado
supramencionado. 4. Sendo assim, não há como divisar violação dos arts. 224, 225 e 226 da CLT e 7º e
37 da CF em torno da questão de prova. Agravo de instrumento desprovido"(TST 4ª Turma – AIRR
3.099/2005-005-09-40.1, Rel. Ministro Ives Gandra Martins Filho). Desta forma, o fato de o reclamante
desempenhar, além das atividades ínsitas ao cargo de "Atendente Comercial II", atribuições como
correspondente bancário não tem o condão, por si só, de conferir ao autor os direitos previstos para a
categoria dos bancários. Escorreita a sentença. Nego provimento. CONCLUSÃO Em face do exposto,
conheço do recurso ordinário, rejeito a preliminar de nulidade da sentença e, no mérito, nego-lhe
provimento, nos termos da fundamentação.
CONCLUSÃO
Por tais fundamentos, ACORDAM os Desembargadores da Egrégia Primeira Turma do Tribunal Regional
do Trabalho da Décima Região, em sessão realizada na data e nos termos da respectiva certidão de
julgamento (v. fls. retro), por unanimidade, aprovar o relatório, conhecer do recurso, rejeitar a preliminar de
nulidade da sentença e, no mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Juiz Relator. Ementa
aprovada. Brasília/DF, 31 de março de 2009(Data do Julgamento). JOÃO LUIS ROCHA SAMPAIO Juiz
Convocado Relator
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Advocacia Empresarial
RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
[1]
Advocacia Empresarial
RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
1. PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
[2]
Advocacia Empresarial
2. PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
2.1) DO PREQUESTIONAMENTO
2. MÉRITO
Correspondente bancário
A primeira ré (Saura Consultoria Eireli EPP) insurge-se contra a decisão de fundo que
reconheceu a ilegalidade da terceirização havida em favor do segundo réu (Banco do
Brasil S.A.), enquadrando a autora na categoria dos bancários, com o alcance dos
benefícios legais e coletivos pertinentes.
Em síntese, pede seja afastada a condenação ao pagamento de verbas inerentes ao
reconhecimento da condição de bancária da autora, aventando não ter havido
terceirização ilícita, porquanto esta desenvolveu atividades de agente operacional,
prestando auxílio e vendendo produtos a clientes do segundo réu, angariando clientes
para a concessão de crédito e a abertura de contas, o que, segundo ela , não está ligado à
atividade-fim de instituição bancária.
Aduz que a atuação de correspondente bancário é lícita e regulamentada pelo Banco
Central do Brasil, em especial pelas Resoluções n.º 002707, 003110 e 003156.
Sustenta que o correspondente bancário não se encaixa na acepção de instituição
financeira de que cuidam as Leis nºs 4.595/1964 e 7.492/1986.
Razão não lhe socorre.
O contrato de prestação de serviços firmados entre as partes dispõe o seguinte (ID
590160):
1.1. Este instrumento tem por objeto a contratação da empresa SAURA SILVA & RICOLDI
LTDA. para o desempenho das funções de Correspondente no País, com vistas à execução
e ao processamento de transações referentes aos seguintes serviços:
I) recepção e encaminhamento de propostas de aberturas de contas de depósitos à vista,
a prazo e de poupança;
II) recebimentos e pagamentos relativos a contas de depósitos à vista, a prazo e de
poupança, bem como a aplicações e resgates em fundos de investimento;
[3]
Advocacia Empresarial
[4]
Advocacia Empresarial
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da
Resolução n. 3.594/11), restando indene de dúvidas que houve desvirtuamento do
contrato de correspondente bancário e clara terceirização ilícita da prestação de serviços,
na forma do item I da Súmula nº 331 do Eg. TST.
Ora, o Banco valia-se dos empregados da primeira ré para ampliar a sua área de atuação
e potencializar sua atividade econômica, a ela repassando serviços correspondentes à sua
atividade-fim. A prestadora atuava como verdadeira agência bancária, com a realização
de transações a ela inerentes.
Destarte, constatado que a atividade preponderante da ex-empregadora da autora era de
uma instituição bancária, correta a decisão de piso que enquadra a empregada nessa
categoria (art. 511, § 3º, da CLT), concedendo-lhe os benefícios legais e convencionais
pertinentes.
A manutenção da decisão de fundo afasta de plano os pleitos recursais de imputação à
autora de multa por litígio de má-fé e das custas processuais e condenação ao pagamento
de honorários advocatícios.
Nego provimento ao recurso
MÉRITO
Contradição, omissão e prequestionamento
A embargante aponta haver contradição no acórdão do ID 5bba33f quando neste, em
primeiro momento, fora admitida a possibilidade legal de contratação de correspondente
bancário e, em seguida, fora decretada a violação à norma regulamentar por suposta
atividade exclusiva de correspondente.
Alega ter a 3ª Câmara equivocadamente entendido pela exclusividade da pessoa jurídica
na atividade de correspondente bancário baseada apenas nas atividades desempenhadas
pela autora, as quais não refletem todos os serviços prestados pela empresa. Aduz ter a
decisão ad quem desconsiderado documentos trazidos aos autos que comprovam tal
condição.
Sustenta ter sido omisso o acórdão regional quanto à análise do argumento de defesa de
que a exclusividade de prestação de serviços não implica exclusividade de atividade.
Aponta, ainda, afronta ao princípio da legalidade a adoção de critérios diversos aos
estabelecidos nas resoluções do Banco Central do Brasil - BACEN. Pede seja dado efeito
modificativo ao julgado e prequestionada a matéria, na forma estabelecida na Súmula nº
297 do Eg. TST.
Sem razão.
Não verifico a necessidade de complementação do acórdão embargado, porquanto nele
foram pronunciados a contento os motivos por que foi negado provimento ao recurso
[5]
Advocacia Empresarial
[6]
Advocacia Empresarial
2.2) DA TRASCENDÊNCIA
3.1) O V. ACÓRDÃO VIOLA O DISPOSTO NOS ARTS. 3º, INCISO V, 4º, INCISOS VI E VIII,
17 E 18, § 1º, DA LEI 4.595/64; ART. 14, DA LEI 4.728/65; ART. 3º, § 2º, DA
RESOLUÇÃO 3.594/11 E ART. 8º, INCISOS I AO IX DA RESOLUÇÃO 3.954/2011,
AMBAS DO BACEN - INCIDÊNCIA DO ART. 896, “A”, DA CLT
[7]
Advocacia Empresarial
1.1. Este instrumento tem por objeto a contratação da empresa SAURA SILVA & RICOLDI
LTDA. para o desempenho das funções de Correspondente no País, com vistas à execução
e ao processamento de transações referentes aos seguintes serviços:
I) recepção e encaminhamento de propostas de aberturas de contas de depósitos à vista,
a prazo e de poupança;
II) recebimentos e pagamentos relativos a contas de depósitos à vista, a prazo e de
poupança, bem como a aplicações e resgates em fundos de investimento;
III) recebimentos, pagamentos e outras atividades decorrentes de convênios de 2 de 5
10/07/2015 14:40 prestação de serviços mantidos pelo contratante na forma da
regulamentação em vigor;
IV) execução ativa ou passiva de ordens de pagamento em nome do contratante;
V) recepção e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos;
VI) análise de crédito e cadastro;
VII) execução de serviços de cobrança;
VIII) recepção e encaminhamento de propostas de emissão de cartões de crédito;
IX) outros serviços de controle, inclusive processamento de dados, das operações
pactuadas;
X) outras atividades, a critério do Banco Central do Brasil.
Tais atividades, além de típicas da função bancária, englobam praticamente toda a rotina
de um trabalhador bancário, transformando o suposto "correspondente bancário" em
uma tradicional agência de banco.
...
Por mais que a primeira ré insista na tese da legalidade da terceirização, não houve
sequer observância das disposições da Resolução nº 3.954/11 do Conselho Monetário
Nacional (CMN) sobre o tema.
O artigo 3º, § 2º, da resolução citada consigna o seguinte:
Art. 3º - Somente podem ser contratados, na qualidade de correspondente, as
sociedades, os empresários, as associações definidos na Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), os prestadores de serviços notariais e de registro de que trata a Lei nº
8.935, de 18 de novembro de 1994, e as empresas públicas.
(...) § 2º - É vedada a contratação, para o desempenho das atividades de atendimento
definidas nos incisos I, II, IV e VI do art. 8º, de entidade cuja atividade principal seja a
prestação de serviços de correspondente.
A previsão contida nos incisos I, II, IV e VI do art. 8º encontram guarida nos serviços
elencados no contrato de prestação de serviços firmado entre as partes (vide transcrição
supra).
[8]
Advocacia Empresarial
Advocacia Empresarial
inciso V, 4º, incisos VI e VIII, 17 e 18, § 1º, da Lei n. 4.595/64 e 14, da Lei 4.728/65, consolidar as
normas que dispõem sobre a contratação, por parte de instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de empresas, integrantes ou
não do Sistema Financeiro Nacional, para o desempenho das funções de correspondente no
País.
Advocacia Empresarial
[11]
Advocacia Empresarial
Advocacia Empresarial
Art. 3º
...
§2º - É vedada a contratação, para o desempenho das atividades de
atendimento definidas nos incisos I, II, IV e VI do art. 8º, de entidade cuja
atividade principal seja a prestação de serviços de correspondente. (grifo nosso)
[13]
Advocacia Empresarial
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Note-se que o objeto social da Recorrente não traz em seu bojo atividades
financeiras, o que seriam suficientes a afastar seu enquadramento como financeira.
[15]
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Perceba-se que nos termos do Art. 18, §1º, da Lei 4.595/1964 as cooperativas
de crédito são também instituições financeiras, como os bancos, mas em razão da previsão da OJ
379 da SDI-1 do TST, não fazem jus a jornada do Art. 224 da CLT, havendo grande equivoco em
aplicar o disposto na Súmula 55 do TST ao caso em tela, equiparando as funções do Recorrente
como financista e reconhecendo direito à jornada descrito no artigo 224 da CLT.
Advocacia Empresarial
Assim, resta mais do que claro que as atividades prestadas pela Recorrida
não se inserem nos objetivos finalísticos dos bancos e nem são idênticas àquelas prestadas pelos
empregados bancários, sendo, portanto, incapazes de caracterizar o enquadramento da
Recorrente como bancária e, via de consequência, de ensejar-lhe os benefícios deferidas pelo v.
acórdão recorrido (equiparação salarial, jornada de trabalho de 6 horas, etc).
Assim, com base nas divergências jurisprudenciais trazidas aos autos, o que
possibilita o conhecimento deste Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “a”, da CLT, bem
como com base na violação do Art. 17 da Lei 4.595/1964, o que possibilita o conhecimento deste
Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “c”, da CLT a Recorrente requer a integral reforma do
julgado pela total improcedência da Reclamação Trabalhista no que diz respeito à caracterização
da ilicitude da terceirização.
1
Disponível em:
http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=true&numeroFo
rmatado=ARR%20-%20802-
88.2011.5.03.0006&base=acordao&rowid=AAANGhABIAAAILQAAN&dataPublicacao=06/02/2015&localPublicacao=DEJT&query=
[17]
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2
O subscritor desta peça confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico
do TST na internet, cujo endereço de acesso é:
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=true&numeroF
ormatado=E-RR%20-%20500-
97.2008.5.18.0054&base=acordao&rowid=AAANGhAAFAAAGfSAAD&dataPublicacao=24/09/2010&query=
[18]
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(...)
Deflui, portanto, que a autora executava suas tarefas no âmbito interno do segundo réu,
Banco do Brasil S.A., em posto de auto-atendimento, e suas atribuições consistiam na
venda de produtos desse, como empréstimos, seguros e consórcios, além de abertura de
contas.
(...)
Não obstante a primeira ré, empregadora, não se insira na contextualização de
financeira, na forma preconizada na Lei n.º 4.595/64 e o vínculo de emprego com o
segundo réu, além de não reiterado em razões recursais, encontra óbice no art. 37, II, da
CF, denoto ter havido a terceirização ilícita de serviços, porquanto a autora
desempenhou tarefas que se inseriam no objetivo fim do banco (tomador de serviços) e
esteve subordinada aos prepostos deste.” (Acórdão Recorrido) (grifos nossos)
[19]
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bancária, ou seja, a atividade-fim dos bancos, que é, por sua vez, a intermediação financeira
lato sensu, prevista no Art. 17 da Lei 4.595/1964.
“Pois bem, da análise das tarefas acima descritas, em comparação às finalidades das
instituições financeiras, não vislumbro terceirização de atividade-fim. Vejamos: Receber e
encaminhar propostas de abertura de contas de depósitos não se consubstanciam em
tarefas afetas exclusivamente a bancos, vez que a ECT não possui competência alguma
para aprovar ou não as propostas, sendo certo que ela apenas e tão-somente intermedeia
o proponente e o banco parceiro, utilizando-se para tanto sua infraestrutura espalhada
por todo o País. Receber pagamentos decorrentes de convênio de prestação de serviços
mantidos na forma da regulamentação em vigor nada mais é do que aquilo que todas as
casas lotéricas já fazem há anos (pagamento de água, energia elétrica, telefone, e.g.), sem
que se possa afirmar que as pessoas que trabalham nessas casas sejam bancários. Pagar e
receber ordens de pagamento, até um certo valor, referentes ao banco parceiro, também
é processo massificado nas casas lotéricas de todo o País. Receber e encaminhar propostas
de empréstimos e financiamentos, sem que se possa falar em atuação efetiva na
pactuação desses empréstimos e financiamentos (que são da inteira responsabilidade do
banco parceiro, diga-se) não me parece caracterizar a terceirização alegada. Executar
serviços de processamento de dados relativos a serviços do banco-postal é decorrência
lógica do serviço prestado. (...) De tudo quanto foi visto ressalta que as funções típicas das
instituições financeiras não foram passadas à alçada do Banco Postal, senão que apenas
comezinhas ações de intermediação, também executadas, é verdade, pelas agências
bancárias naqueles centros que apresentam viabilidade econômica compatível com o
investimento de nome de abertura e manutenção da agência perene. O Banco Postal não
capta recursos de terceiros (em nome próprio, por sua conta e risco); não intermedeia ou
aplica recursos de terceiros (por sua conta e risco) ou próprios; não trabalha com moeda
estrangeira e a custódia de recursos (...) A inescoável função social do Banco Postal,
levando cidadania aos mais distantes e abandonados lugares deste País, não ousou criar
mais uma instituição financeira. Apenas fez uso inteligente e dinâmico de uma estrutura
física já instalada e de um contingente humano dedicado e capaz para, através de uma
prestação de serviço mínima, dar aos desamparados dessas localidades um arremedo de
inclusão social. Apesar disso (e não é pouco, reconheça-se), esse mínimo não se
consubstancia em terceirização de atividade-fim, vez que o Banco Postal longe está de
uma agência bancária. Não acolhendo a tese de equiparação, despiciendo discutir sobre os
direitos dela decorrentes. (...) A Resolução nº 3.110/03 do Banco Central altera e consolida
as normas que dispõe sobre a contratação de correspondentes no país, para tanto
disciplina em seu artigo 5º a diferença entre correspondente bancário e instituição
financeira: (...) Some-se a isso o conceito de Instituição Financeira estabelecida no artigo
[20]
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3
O subscritor desta peça confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico
do TRT 10ª Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://www.trt10.jus.br/servicos/consultasap/acordao.php?nProcTrt=06983&tipo_trt=RO&aProcTrt=2008&dt
julgamento_trt=17/04/2009&%20np=00764-2008-801-10-00
8&nj=JO%C3O%20LUIS%20ROCHA%20SAMPAIO&npvoto=168821&tp=RO
[21]
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(...)
[22]
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vendia produtos da 2ª Reclamada, houve aquele Colegiado por bem concluir que a
Recorrido executou atividade-fim bancária:
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cartões de crédito, em geral, são empresas do grupo econômico que têm personalidade
jurídica própria.’ Desse modo, é forçoso que se conclua pela inexistência dos vícios
alegados pelo autor e pela constitucionalidade da norma em estudo.” (TRT 1ª Região. 1ª
Turma. RO 0000400-33.2009.5.01.0038. Relator Desembargador José Nascimento Araújo
Netto. Data de Julgamento: 31/03/2011. Data da Publicação no Diário Oficial do Estado
do Rio de Janeiro: 25/04/2011.)4 (grifos nossos)
Assim, com base nas divergências jurisprudenciais trazidas aos autos, o que
possibilita o conhecimento deste Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “a”, da CLT, bem
como com base na violação do Art. 17 da Lei 4.595/1964, o que possibilita o conhecimento deste
Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “c”, da CLT a Recorrente requer a integral reforma do
julgado pela total improcedência da Reclamação Trabalhista no que diz respeito a caracterização
da ilicitude da terceirização. Consequentemente, requer a exclusão da concessão relativas à
equiparação da Recorrida como bancária e seus respectivos consectários, absolvendo a
Recorrente de qualquer condenação de pagamento das verbas pleiteadas pela Recorrente em
razão de tais fatos.
4
O subscritor confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico do TRT 1ª
Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://consulta.trtrio.gov.br/portal/downloadArquivoPdf.do?sqDocumento=18390809
[24]
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Ocorre, Excelências, que tal decisão não se coaduna com o que dispõe a Lei,
pois resta evidenciado que ao manter a decisão de primeiro grau, porém, por outro fundamento
que não havia sido sequer invoado, os ilustres julgadores extrapolaram os limites da lide,
concedendo à Reclamante algo que não foi pleiteado na ação, violando o disposto nos artigos 128
e 460 do CPC, o qual é aplicado de forma subsidiária ao direito do trabalho e que assim dispõem:
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da
parte.
Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa
da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto
diverso do que lhe foi demandado.
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e muito menos foi objeto de prova, constituindo fato novo trazido aos autos pelo Tribunal de
origem, situação vedada pelo ordenamento processual, em especial no art.128, do CPC.
Por isso não cabe ao julgador trazer questões não suscitadas ou deferir
pedidos que não foram expressamente pleiteados pela parte, sob pena de caracterizar-se
julgamento extra ou ultra petita.
[26]
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4. CONCLUSÃO
[27]
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
DADOS DO PROCESSO:
PIS/PASEP:
JUIZO: 4
BAIRRO: ZONA 07
ASSINATURA
IDENTIFICADOR:
0000400008551370
AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
859000000494 418901811503 806584490810 186003600010
DADOS DO PROCESSO:
PIS/PASEP:
JUIZO: 4
BAIRRO: ZONA 07
ASSINATURA
IDENTIFICADOR:
0000400008551370
AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
859000000494 418901811503 806584490810 186003600010
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
Termos em que,
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RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
[1]
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RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
1. PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
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2. PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
2.1) DO PREQUESTIONAMENTO
2. MÉRITO
Correspondente bancário
A primeira ré (Saura Consultoria Eireli EPP) insurge-se contra a decisão de fundo que
reconheceu a ilegalidade da terceirização havida em favor do segundo réu (Banco do
Brasil S.A.), enquadrando a autora na categoria dos bancários, com o alcance dos
benefícios legais e coletivos pertinentes.
Em síntese, pede seja afastada a condenação ao pagamento de verbas inerentes ao
reconhecimento da condição de bancária da autora, aventando não ter havido
terceirização ilícita, porquanto esta desenvolveu atividades de agente operacional,
prestando auxílio e vendendo produtos a clientes do segundo réu, angariando clientes
para a concessão de crédito e a abertura de contas, o que, segundo ela , não está ligado à
atividade-fim de instituição bancária.
Aduz que a atuação de correspondente bancário é lícita e regulamentada pelo Banco
Central do Brasil, em especial pelas Resoluções n.º 002707, 003110 e 003156.
Sustenta que o correspondente bancário não se encaixa na acepção de instituição
financeira de que cuidam as Leis nºs 4.595/1964 e 7.492/1986.
Razão não lhe socorre.
O contrato de prestação de serviços firmados entre as partes dispõe o seguinte (ID
590160):
1.1. Este instrumento tem por objeto a contratação da empresa SAURA SILVA & RICOLDI
LTDA. para o desempenho das funções de Correspondente no País, com vistas à execução
e ao processamento de transações referentes aos seguintes serviços:
I) recepção e encaminhamento de propostas de aberturas de contas de depósitos à vista,
a prazo e de poupança;
[3]
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[4]
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MÉRITO
Contradição, omissão e prequestionamento
A embargante aponta haver contradição no acórdão do ID 5bba33f quando neste, em
primeiro momento, fora admitida a possibilidade legal de contratação de correspondente
bancário e, em seguida, fora decretada a violação à norma regulamentar por suposta
atividade exclusiva de correspondente.
Alega ter a 3ª Câmara equivocadamente entendido pela exclusividade da pessoa jurídica
na atividade de correspondente bancário baseada apenas nas atividades desempenhadas
pela autora, as quais não refletem todos os serviços prestados pela empresa. Aduz ter a
decisão ad quem desconsiderado documentos trazidos aos autos que comprovam tal
condição.
Sustenta ter sido omisso o acórdão regional quanto à análise do argumento de defesa de
que a exclusividade de prestação de serviços não implica exclusividade de atividade.
Aponta, ainda, afronta ao princípio da legalidade a adoção de critérios diversos aos
estabelecidos nas resoluções do Banco Central do Brasil - BACEN. Pede seja dado efeito
modificativo ao julgado e prequestionada a matéria, na forma estabelecida na Súmula nº
297 do Eg. TST.
[5]
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Sem razão.
Não verifico a necessidade de complementação do acórdão embargado, porquanto nele
foram pronunciados a contento os motivos por que foi negado provimento ao recurso
ordinário da ora embargante, sob o fundamento de houve "clara violação às disposições
traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n. 3.594/11), restando indene de dúvidas
que houve desvirtuamento do contrato de correspondente bancário e clara terceirização
ilícita da prestação de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do Eg. TST" (ID
744f319, p. 4).
Ao contrário do aventado pela embargante, os fundamentos da 3ª Câmara quanto às
atividades prestadas não se basearam nos misteres desenvolvidos pela empregada, tendo
ficado consignado no aresto embargado que "o contrato de prestação de serviços e a
prova oral evidenciam que a única atividade da primeira ré era a prestação de serviços
em prol do segundo réu, na realização de atividade bancária como correspondente" (ID
744f319, p. 3).
Como se verifica, no acórdão regional há expresso posicionamento quanto à ilicitude da
terceirização dos serviços bancários na forma perpetrada pelos réus.
Ressalto que a contradição que dá ensejo ao acolhimento dos embargos declaratórios é
aquela constatada dentro do próprio julgado, não se subsumindo às hipóteses dos arts.
897-A da CLT e 535 do CPC a existência de contradição entre a decisão proferida e a
legislação ou a prova dos autos, questão que importaria error in judicando, atacável por
meio de recurso próprio e não pela via de embargos de declaração.
Quanto ao argumento de que o acórdão regional foi omisso em relação à análise do
argumento de defesa de que a exclusividade de prestação de serviços não implica
exclusividade de atividade, destaco que os fundamentos expendidos na decisão
embargada de que o contrato entre a primeira e o segundo réus não observou das
disposições da Resolução nº 3.954/11 do Conselho Monetário Nacional (CMN) perpassam
tal premissa.
Mesmo que assim não fosse, pontuo que não cabe ao julgador rebater item a item os
argumentos lançados pelas parte, bastando que exponha a contento os motivos de seu
convencimento (art. 131 do CPC), o que ocorreu no caso em tela.
O propósito revisional buscado pela embargante refoge à via estreita dos embargos de
declaração, devendo ser articulado por meio de medida processual hábil ao objetivo
colimado.
Prequestionamento suprido na forma da Súmula nº 297 e da OJ SDBI-1 nº 118, ambas do
Eg. TST.
Rejeito.
Participaram do julgamento realizado na sessão do dia 08 de julho de 2015, sob a
Presidência do Desembargador Amarildo Carlos de Lima, os Juízes Convocados Hélio
Bastida Lopes e Nivaldo Stankiewicz. Presente a Procuradora Regional do Trabalho Teresa
Cristina D. R. dos Santos.
[6]
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2.2) DA TRASCENDÊNCIA
3.1) O V. ACÓRDÃO VIOLA O DISPOSTO NOS ARTS. 3º, INCISO V, 4º, INCISOS VI E VIII,
17 E 18, § 1º, DA LEI 4.595/64; ART. 14, DA LEI 4.728/65; ART. 3º, § 2º, DA
RESOLUÇÃO 3.594/11 E ART. 8º, INCISOS I AO IX DA RESOLUÇÃO 3.954/2011,
AMBAS DO BACEN - INCIDÊNCIA DO ART. 896, “A”, DA CLT
[7]
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inciso V, 4º, incisos VI e VIII, 17 e 18, § 1º, da Lei n. 4.595/64 e 14, da Lei 4.728/65, consolidar as
normas que dispõem sobre a contratação, por parte de instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de empresas, integrantes ou
não do Sistema Financeiro Nacional, para o desempenho das funções de correspondente no
País.
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[11]
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Art. 3º
...
§2º - É vedada a contratação, para o desempenho das atividades de
atendimento definidas nos incisos I, II, IV e VI do art. 8º, de entidade cuja
atividade principal seja a prestação de serviços de correspondente. (grifo nosso)
[13]
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Note-se que o objeto social da Recorrente não traz em seu bojo atividades
financeiras, o que seriam suficientes a afastar seu enquadramento como financeira.
[15]
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Perceba-se que nos termos do Art. 18, §1º, da Lei 4.595/1964 as cooperativas
de crédito são também instituições financeiras, como os bancos, mas em razão da previsão da OJ
379 da SDI-1 do TST, não fazem jus a jornada do Art. 224 da CLT, havendo grande equivoco em
aplicar o disposto na Súmula 55 do TST ao caso em tela, equiparando as funções do Recorrente
como financista e reconhecendo direito à jornada descrito no artigo 224 da CLT.
Advocacia Empresarial
Assim, resta mais do que claro que as atividades prestadas pela Recorrida
não se inserem nos objetivos finalísticos dos bancos e nem são idênticas àquelas prestadas pelos
empregados bancários, sendo, portanto, incapazes de caracterizar o enquadramento da
Recorrente como bancária e, via de consequência, de ensejar-lhe os benefícios deferidas pelo v.
acórdão recorrido (equiparação salarial, jornada de trabalho de 6 horas, etc).
Assim, com base nas divergências jurisprudenciais trazidas aos autos, o que
possibilita o conhecimento deste Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “a”, da CLT, bem
como com base na violação do Art. 17 da Lei 4.595/1964, o que possibilita o conhecimento deste
Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “c”, da CLT a Recorrente requer a integral reforma do
julgado pela total improcedência da Reclamação Trabalhista no que diz respeito à caracterização
da ilicitude da terceirização.
1
Disponível em:
http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=true&numeroFo
rmatado=ARR%20-%20802-
88.2011.5.03.0006&base=acordao&rowid=AAANGhABIAAAILQAAN&dataPublicacao=06/02/2015&localPublicacao=DEJT&query=
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O subscritor desta peça confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico
do TST na internet, cujo endereço de acesso é:
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=true&numeroF
ormatado=E-RR%20-%20500-
97.2008.5.18.0054&base=acordao&rowid=AAANGhAAFAAAGfSAAD&dataPublicacao=24/09/2010&query=
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Advocacia Empresarial
(...)
Deflui, portanto, que a autora executava suas tarefas no âmbito interno do segundo réu,
Banco do Brasil S.A., em posto de auto-atendimento, e suas atribuições consistiam na
venda de produtos desse, como empréstimos, seguros e consórcios, além de abertura de
contas.
(...)
Não obstante a primeira ré, empregadora, não se insira na contextualização de
financeira, na forma preconizada na Lei n.º 4.595/64 e o vínculo de emprego com o
segundo réu, além de não reiterado em razões recursais, encontra óbice no art. 37, II, da
CF, denoto ter havido a terceirização ilícita de serviços, porquanto a autora
desempenhou tarefas que se inseriam no objetivo fim do banco (tomador de serviços) e
esteve subordinada aos prepostos deste.” (Acórdão Recorrido) (grifos nossos)
[19]
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bancária, ou seja, a atividade-fim dos bancos, que é, por sua vez, a intermediação financeira
lato sensu, prevista no Art. 17 da Lei 4.595/1964.
“Pois bem, da análise das tarefas acima descritas, em comparação às finalidades das
instituições financeiras, não vislumbro terceirização de atividade-fim. Vejamos: Receber e
encaminhar propostas de abertura de contas de depósitos não se consubstanciam em
tarefas afetas exclusivamente a bancos, vez que a ECT não possui competência alguma
para aprovar ou não as propostas, sendo certo que ela apenas e tão-somente intermedeia
o proponente e o banco parceiro, utilizando-se para tanto sua infraestrutura espalhada
por todo o País. Receber pagamentos decorrentes de convênio de prestação de serviços
mantidos na forma da regulamentação em vigor nada mais é do que aquilo que todas as
casas lotéricas já fazem há anos (pagamento de água, energia elétrica, telefone, e.g.), sem
que se possa afirmar que as pessoas que trabalham nessas casas sejam bancários. Pagar e
receber ordens de pagamento, até um certo valor, referentes ao banco parceiro, também
é processo massificado nas casas lotéricas de todo o País. Receber e encaminhar propostas
de empréstimos e financiamentos, sem que se possa falar em atuação efetiva na
pactuação desses empréstimos e financiamentos (que são da inteira responsabilidade do
banco parceiro, diga-se) não me parece caracterizar a terceirização alegada. Executar
serviços de processamento de dados relativos a serviços do banco-postal é decorrência
lógica do serviço prestado. (...) De tudo quanto foi visto ressalta que as funções típicas das
instituições financeiras não foram passadas à alçada do Banco Postal, senão que apenas
comezinhas ações de intermediação, também executadas, é verdade, pelas agências
bancárias naqueles centros que apresentam viabilidade econômica compatível com o
investimento de nome de abertura e manutenção da agência perene. O Banco Postal não
capta recursos de terceiros (em nome próprio, por sua conta e risco); não intermedeia ou
aplica recursos de terceiros (por sua conta e risco) ou próprios; não trabalha com moeda
estrangeira e a custódia de recursos (...) A inescoável função social do Banco Postal,
levando cidadania aos mais distantes e abandonados lugares deste País, não ousou criar
mais uma instituição financeira. Apenas fez uso inteligente e dinâmico de uma estrutura
física já instalada e de um contingente humano dedicado e capaz para, através de uma
prestação de serviço mínima, dar aos desamparados dessas localidades um arremedo de
inclusão social. Apesar disso (e não é pouco, reconheça-se), esse mínimo não se
consubstancia em terceirização de atividade-fim, vez que o Banco Postal longe está de
uma agência bancária. Não acolhendo a tese de equiparação, despiciendo discutir sobre os
direitos dela decorrentes. (...) A Resolução nº 3.110/03 do Banco Central altera e consolida
as normas que dispõe sobre a contratação de correspondentes no país, para tanto
disciplina em seu artigo 5º a diferença entre correspondente bancário e instituição
financeira: (...) Some-se a isso o conceito de Instituição Financeira estabelecida no artigo
[20]
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O subscritor desta peça confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico
do TRT 10ª Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://www.trt10.jus.br/servicos/consultasap/acordao.php?nProcTrt=06983&tipo_trt=RO&aProcTrt=2008&dt
julgamento_trt=17/04/2009&%20np=00764-2008-801-10-00
8&nj=JO%C3O%20LUIS%20ROCHA%20SAMPAIO&npvoto=168821&tp=RO
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(...)
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vendia produtos da 2ª Reclamada, houve aquele Colegiado por bem concluir que a
Recorrido executou atividade-fim bancária:
Advocacia Empresarial
cartões de crédito, em geral, são empresas do grupo econômico que têm personalidade
jurídica própria.’ Desse modo, é forçoso que se conclua pela inexistência dos vícios
alegados pelo autor e pela constitucionalidade da norma em estudo.” (TRT 1ª Região. 1ª
Turma. RO 0000400-33.2009.5.01.0038. Relator Desembargador José Nascimento Araújo
Netto. Data de Julgamento: 31/03/2011. Data da Publicação no Diário Oficial do Estado
do Rio de Janeiro: 25/04/2011.)4 (grifos nossos)
Assim, com base nas divergências jurisprudenciais trazidas aos autos, o que
possibilita o conhecimento deste Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “a”, da CLT, bem
como com base na violação do Art. 17 da Lei 4.595/1964, o que possibilita o conhecimento deste
Recurso de Revista, nos termos do Art. 896, “c”, da CLT a Recorrente requer a integral reforma do
julgado pela total improcedência da Reclamação Trabalhista no que diz respeito a caracterização
da ilicitude da terceirização. Consequentemente, requer a exclusão da concessão relativas à
equiparação da Recorrida como bancária e seus respectivos consectários, absolvendo a
Recorrente de qualquer condenação de pagamento das verbas pleiteadas pela Recorrente em
razão de tais fatos.
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O subscritor confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio eletrônico do TRT 1ª
Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://consulta.trtrio.gov.br/portal/downloadArquivoPdf.do?sqDocumento=18390809
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Ocorre, Excelências, que tal decisão não se coaduna com o que dispõe a Lei,
pois resta evidenciado que ao manter a decisão de primeiro grau, porém, por outro fundamento
que não havia sido sequer invoado, os ilustres julgadores extrapolaram os limites da lide,
concedendo à Reclamante algo que não foi pleiteado na ação, violando o disposto nos artigos 128
e 460 do CPC, o qual é aplicado de forma subsidiária ao direito do trabalho e que assim dispõem:
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da
parte.
Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa
da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto
diverso do que lhe foi demandado.
Advocacia Empresarial
e muito menos foi objeto de prova, constituindo fato novo trazido aos autos pelo Tribunal de
origem, situação vedada pelo ordenamento processual, em especial no art.128, do CPC.
Por isso não cabe ao julgador trazer questões não suscitadas ou deferir
pedidos que não foram expressamente pleiteados pela parte, sob pena de caracterizar-se
julgamento extra ou ultra petita.
[26]
Advocacia Empresarial
4. CONCLUSÃO
[27]
CERTIDÃO:
CERTIFICO que o acórdão foi disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho no dia 28 de
julho de 2015, terça-feira, e a publicação ocorreu no dia 29 de julho de 2015, quarta-feira, nos termos do
parágrafo 3º do art. 4º da Lei nº 11.419/06.
CERTIFICO, mais, que em 06 de agosto de 2015, quinta-feira, decorreu o prazo legal sem que LUANA
ROBERTA RABELLO apresentasse recurso.
Priscila Silveira
Técnico Judiciário
Recurso de Revista
Recorrente(s): 1. BANCO DO BRASIL SA
2. SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
Advogado(a)(s): 1. Louise Rainer Pereira Gionedis (PR - 8123)
Recorrido(a)(s): 1. LUANA ROBERTA RABELLO
Interessado(a)(s): 1. SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
2. BANCO DO BRASIL SA
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
O Banco do Brasil S/A alega que, por expressa vedação legal, não pode ser responsabilizado
subsidiariamente pelos encargos trabalhistas inadimplidos por empresa prestadora de serviços contratada
mediante prévio procedimento licitatório. Também sustenta ser imprescindível a comprovação de
ausência de fiscalização no cumprimento do contrato, que não ocorreu, circunstância que impõe sua
exclusão do pólo passivo da presente demanda.
O contrato de prestação de serviços e a prova oral evidenciam que a única atividade da primeira ré era a
prestação de serviços em prol do segundo réu, na realização de atividade bancária como correspondente.
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n.
3.594/11), restando indene de dúvidas que houve desvirtuamento do contrato de correspondente
bancário e clara terceirização ilícita da prestação de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do
Eg. TST.
Ora, o Banco valia-se dos empregados da primeira ré para ampliar a sua área de atuação e potencializar
sua atividade econômica, a ela repassando serviços correspondentes à sua atividade-fim. A prestadora
atuava como verdadeira agência bancária, com a realização de transações a ela inerentes.
Destarte, constatado que a atividade preponderante da ex-empregadora da autora era de uma instituição
bancária, correta a decisão de piso que enquadra a empregada nessa categoria (art. 511, § 3º, da CLT),
concedendo-lhe os benefícios legais e convencionais pertinentes.
Inviável a análise do recurso, uma vez que o Colegiado não adotou tese específica sobre a matéria
responsabilidade subsidiária, invocada pela parte recorrente. Ausente o prequestionamento, incide o
óbice indicado na Súmula nº 297 do TST.
Observo, outrossim, que o Banco do Brasil S/A não recorreu da condenação subsidiária que lhe foi
imputada na primeira instância, ocasionando a preclusão do debate respectivo.
CONCLUSÃO
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegação(ões):
- violação dos arts. 3º, V, 4º, VI e VIII, 17 e 18, §1º, da Lei nº 4.595/64, 14 da Lei nº 4.728/65.
- divergência jurisprudencial.
- violação dos arts. 3º, § 2º, da Resolução 3.594/11 e art. 8º, I ao IX, da Resolução 3.954/2011, ambas do
BACEN.
Diante do enquadramento da autora como bancária, não há cogitar violação direta e literal aos textos
legais indicados.
Ademais, estando a controvérsia decidida com base nos elementos de prova disponíveis nos autos, à
insurgência aplica-se o óbice insculpido na Súmula nº 126 do TST, segundo a qual a discussão dos fatos
e das provas finda nesta instância trabalhista.
Por outro lado, os modelos colacionados não colidem com os fundamentos do julgado, uma vez que
apresentam soluções compatíveis com conjuntos fático e probatório diversos, específicos das demandas
das quais foram extraídos (Súmula nº 296 do TST).
Quanto aos subsídios jurisprudenciais, alerto que a transcrição de decisões oriundas de Turma do TST
ou da lavra do Tribunal prolator do acórdão recorrido não se presta ao fim pretendido (exegese da alínea a
do art. 896 da CLT).
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
Almeja a exclusão da condenação à equiparação da função exercida pela Recorrida com a de bancário
com os respectivos consectários daí decorrentes, uma vez que a fundamentação aplicada ao caso em tela
não foi requerida pela parte e sequer foi questionada ao longo da instrução processual, revelando-se tal
decisão como extra petita.
Consta do acórdão:
O contrato de prestação de serviços e a prova oral evidenciam que a única atividade da primeira ré era a
prestação de serviços em prol do segundo réu, na realização de atividade bancária como correspondente.
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n.
3.594/11) , restando indene de dúvidas que houve desvirtuamento do contrato de correspondente
bancário e clara terceirização ilícita da prestação de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do
Eg. TST. (grifei)
A alteração do decidido dependeria do revolvimento da prova produzida (ou de fatos e provas), vedado
pela Súmula nº 126 do TST, o que impõe a denegação do seguimento da revista.
Registro, ademais, a inconsistência da tese de possível afronta direta e literal aos dispositivos legais
apontados, que não contêm disposição específica e contrária àquela consignada no acórdão.
Quanto aos subsídios jurisprudenciais, alerto que a transcrição de decisões oriundas de Turma do TST
ou da lavra do Tribunal prolator do acórdão recorrido não se presta ao fim pretendido (exegese da alínea a
do art. 896 da CLT).
CONCLUSÃO
Publique-se e intime-se.
/rmab
Desembargador do Trabalho-Presidente
Recurso de Revista
Recorrente(s): 1. BANCO DO BRASIL SA
2. SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
Advogado(a)(s): 1. Louise Rainer Pereira Gionedis (PR - 8123)
Recorrido(a)(s): 1. LUANA ROBERTA RABELLO
Interessado(a)(s): 1. SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
2. BANCO DO BRASIL SA
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
O Banco do Brasil S/A alega que, por expressa vedação legal, não pode ser responsabilizado
subsidiariamente pelos encargos trabalhistas inadimplidos por empresa prestadora de serviços contratada
mediante prévio procedimento licitatório. Também sustenta ser imprescindível a comprovação de
ausência de fiscalização no cumprimento do contrato, que não ocorreu, circunstância que impõe sua
exclusão do pólo passivo da presente demanda.
O contrato de prestação de serviços e a prova oral evidenciam que a única atividade da primeira ré era a
prestação de serviços em prol do segundo réu, na realização de atividade bancária como correspondente.
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n.
3.594/11), restando indene de dúvidas que houve desvirtuamento do contrato de correspondente
bancário e clara terceirização ilícita da prestação de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do
Eg. TST.
Ora, o Banco valia-se dos empregados da primeira ré para ampliar a sua área de atuação e potencializar
sua atividade econômica, a ela repassando serviços correspondentes à sua atividade-fim. A prestadora
atuava como verdadeira agência bancária, com a realização de transações a ela inerentes.
Destarte, constatado que a atividade preponderante da ex-empregadora da autora era de uma instituição
bancária, correta a decisão de piso que enquadra a empregada nessa categoria (art. 511, § 3º, da CLT),
concedendo-lhe os benefícios legais e convencionais pertinentes.
Inviável a análise do recurso, uma vez que o Colegiado não adotou tese específica sobre a matéria
responsabilidade subsidiária, invocada pela parte recorrente. Ausente o prequestionamento, incide o
óbice indicado na Súmula nº 297 do TST.
Observo, outrossim, que o Banco do Brasil S/A não recorreu da condenação subsidiária que lhe foi
imputada na primeira instância, ocasionando a preclusão do debate respectivo.
CONCLUSÃO
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegação(ões):
- violação dos arts. 3º, V, 4º, VI e VIII, 17 e 18, §1º, da Lei nº 4.595/64, 14 da Lei nº 4.728/65.
- divergência jurisprudencial.
- violação dos arts. 3º, § 2º, da Resolução 3.594/11 e art. 8º, I ao IX, da Resolução 3.954/2011, ambas do
BACEN.
Diante do enquadramento da autora como bancária, não há cogitar violação direta e literal aos textos
legais indicados.
Ademais, estando a controvérsia decidida com base nos elementos de prova disponíveis nos autos, à
insurgência aplica-se o óbice insculpido na Súmula nº 126 do TST, segundo a qual a discussão dos fatos
e das provas finda nesta instância trabalhista.
Por outro lado, os modelos colacionados não colidem com os fundamentos do julgado, uma vez que
apresentam soluções compatíveis com conjuntos fático e probatório diversos, específicos das demandas
das quais foram extraídos (Súmula nº 296 do TST).
Quanto aos subsídios jurisprudenciais, alerto que a transcrição de decisões oriundas de Turma do TST
ou da lavra do Tribunal prolator do acórdão recorrido não se presta ao fim pretendido (exegese da alínea a
do art. 896 da CLT).
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
Almeja a exclusão da condenação à equiparação da função exercida pela Recorrida com a de bancário
com os respectivos consectários daí decorrentes, uma vez que a fundamentação aplicada ao caso em tela
não foi requerida pela parte e sequer foi questionada ao longo da instrução processual, revelando-se tal
decisão como extra petita.
Consta do acórdão:
O contrato de prestação de serviços e a prova oral evidenciam que a única atividade da primeira ré era a
prestação de serviços em prol do segundo réu, na realização de atividade bancária como correspondente.
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n.
3.594/11) , restando indene de dúvidas que houve desvirtuamento do contrato de correspondente
bancário e clara terceirização ilícita da prestação de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do
Eg. TST. (grifei)
A alteração do decidido dependeria do revolvimento da prova produzida (ou de fatos e provas), vedado
pela Súmula nº 126 do TST, o que impõe a denegação do seguimento da revista.
Registro, ademais, a inconsistência da tese de possível afronta direta e literal aos dispositivos legais
apontados, que não contêm disposição específica e contrária àquela consignada no acórdão.
Quanto aos subsídios jurisprudenciais, alerto que a transcrição de decisões oriundas de Turma do TST
ou da lavra do Tribunal prolator do acórdão recorrido não se presta ao fim pretendido (exegese da alínea a
do art. 896 da CLT).
CONCLUSÃO
Publique-se e intime-se.
/rmab
Desembargador do Trabalho-Presidente
CERTIDÃO
Em 30 de Setembro de 2015.
Assinado eletronicamente por: ANGELA CRAVO DI PIETRO BARBOSA - 30/09/2015 16:33:28 - 001e7a8
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15093016330087700000044718206
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 001e7a8 - Pág. 1
Número do documento: 15093016330087700000044718206
Fls.: 596
BANCO DO BRASIL S.A., devidamente qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com
LUANA ROBERTA RABELLO, por seus advogados, não se conformando com a decisão que denegou seguimento ao Recurso
de Revista, publicada em 02/10/2015, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 897, alínea b,
da Consolidação das Leis do Trabalho, apresentar suas razões de agravo de instrumento para o Colendo Tribunal Superior do
Trabalho.
O depósito recursal para garantia do juízo, bem como as custas processuais, foram integralmente garantidos quando da
interposição dos Recursos Ordinário e Revista.
Por fim, requer-se o presente recurso seja autuado em nome da procuradora da Recorrente, DRA. L
OUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS, OAB/PR Nº 8.123, a fim de que as intimações dos atos processuais ocorram
exclusivamente em seu nome, sob pena de nulidade.
Nestes termos,
Pede deferimento. Curitiba, 08 de outubro de 2015.
OAB/PR 41.386
Kelly Jede
Assistente Jurídico
AUTOS: 0000855-55.2013.5.12.0004
EMÉRITOS JULGADORES
A ora Agravante interpôs Recurso de Revista contra decisão proferida pela 2ª Turma do Egrégio
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região que manteve o entendimento exarado pelo juízo de primeiro grau, no que se refere à
responsabilidade subsidiária do BANCO DO BRASIL S.A.
Entretanto, merece reforma a decisão que ora se agrava, dando-se seguimento ao Recurso de Revista
interposto pela Agravante, e após, julgando-se o mérito do mesmo, na medida em que o referido recurso se adéqua às hipóteses de
cabimento autorizadas por lei.
Do juízo de admissibilidade
O juízo a quo negou seguimento ao Recurso de Revista da Agravante, sob o fundamento de que o
Recurso não indicou em quais pontos do Acórdão residem as contrariedades alegadas e não impugnou todos os fundamentos
jurídicos adotados pela decisão
Entretanto, o Agravo de Instrumento deve ser acolhido para então ser procedida a análise do mérito
do Recurso de Revista interposto, tendo em vista que a matéria argüida na Revista requer manifestação dessa Colenda Corte, por
tratar da aplicabilidade de Súmula elaborada para pacificar entendimento jurisprudencial, que inclusive já foi revista pelo
Supremo Tribunal Federal ao julgar a ADC n.º 16.
Ao analisar a matéria trazida no Recurso de Revista, quais seja contrariedade à(s) Súmula(s) nº
331, item V do colendo Tribunal Superior do Trabalho, violação dos arts. 37, §6º, 97 e 193 da CF, a- violação do art. 71 da Lei n
8.666/93, a Súmula Vinculante nº 10, violação da(o) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 193, 818; Lei nº 8666/1993,
artigo 71, §1º; artigo 1º, §único; artigo 66,67; artigo 70; Código de Processo Civil, artigo 333, inciso I, II; Consolidação das Leis
do Trabalho, artigo 2º, §2º; Código de Defesa do Consumidor, artigo 6º, inciso VIII; Cód., §1º do art. 61 do Decreto-Lei 2.300
/1986 e divergência jurisprudencial, a decisão que ora se agrava ultrapassou a apreciação dos requisitos de admissibilidade do
recurso, para adentrar na avaliação da própria questão de fundo da via especial.
Com efeito, ao entender que o Tribunal a quo não se limitou à análise dos pressupostos de
admissibilidade do recurso e, desde logo, apresentou as razões que o levou a entender pela rejeição do seguimento do recurso,
afastando a contrariedade aos dispositivos da Constituição Federal apontado pela Agravante.
Ocorre que, não cabe ao Tribunal a quo analisar a questão de fundo do recurso, cabendo-lhe a
análise dos requisitos e pressupostos de admissibilidade do recurso, conforme lição de NELSON NERY JUNIOR[1], verbis:
" Salvo no recurso de agravo (de instrumento ou retido), e no caso de apelação interposta contra
sentença de indeferimento da petição inicial (art. 296, CPC), em nenhuma outra hipótese poderá o
juízo a quo manifestar-se sobre o mérito do recurso. Infelizmente tem-se verificado amiúde o mau
vezo de os tribunais estaduais e regionais federais indeferirem o processamento do recurso
extraordinário, ingressando no exame do mérito. É o que se dá, por exemplo, quando o tribunal
entende que o acórdão recorrido 'não violou a Constituição ou a lei federal'.
A efetiva violação da Constituição Federal, que é um dos casos do recurso extraordinário (art.
102, III, a, CF), é o próprio mérito do recurso. O que cabe ao tribunal examinar é a admissibilidade
do recurso. Na hipótese ventilada, a tão-somente alegação da inconstitucionalidade já preenche o
requisito de admissibilidade do recurso extraordinário. Basta, portanto, haver mera alegação de
ofensa à Constituição para que seja vedado ao tribunal federal ou estadual proferir juízo de
admissibilidade negativo ao apelo extremo." - grifo nosso
Em suas razões recursais a ora Agravante demonstrou que referida Súmula é diretamente contrária
ao estabelecido na Lei de Licitações.
Ocorre que, somente cabe ao Tribunal ao qual foi dirigido o Recurso de Revista analisar tal
questão, sendo vedado, em sede de juízo de admissibilidade, o Tribunal a quo fazê-lo, até porque, o TRT já se manifestou quanto
à matéria em sede de Recurso Ordinário.
Resta demonstrado que, uma vez presentes os requisitos necessários para o processamento da via
especial, impõe-se a admissão e processamento do Recurso de Revista, reservando ao Tribunal ad quem o julgamento do mérito e
a viabilidade jurídica da tese defendida pelo Recorrente, o que autoriza a reforma da decisão agravada para dar seguimento do
Recurso de Revista interposto.
Vale frisar que se faz necessária a análise do assunto pelo Colendo Tribunal Superior do Trabalho
por ser este confronto do texto do inciso V da Súmula 331 do TST com o art. 71 da Lei Federal n.º 8.666/93, uma questão
polêmica.
Para aplicar de modo inconteste o inciso sumular mencionado, seria necessária a declaração de
ilegalidade ou a revogação do texto do art. 71 da Lei de Licitações.
Mais precisamente, em caso análogo, assim foi julgada pela STF a Reclamação Constitucional nº.
Desta forma, o presente Agravo de Instrumento é o remédio cabível para que o Colendo Tribunal
Superior do Trabalho analise o mérito do Recurso de Revista interposto pela Agravante.
Ainda, é de grande valia citar o recentíssimo julgamento proferido pelo Colendo Tribunal Superior
do Trabalho que exclui a ora Recorrente do pólo passivo da demanda, sob o fundamento de afronta ao artigo 71, §1ª da Lei 8.666
/93, destaca-se:
" (...) Nas razões de Revista, o segundo Reclamado sustentou que não se pode presumir a
subsidiariedade, que resulta de lei ou da vontade das partes. Ressaltou que não há previsão
legal que lhe imponha a responsabilidade subsidiária por verbas não adimplidas pela empresa
contratada. Argumentou ainda que somente por declaração da inconstitucionalidade do artigo
71, § 1.º, da Lei 8.666/93, observado o artigo 97 da Lei Magna poderia esta Corte superior
atribuir-lhe responsabilidade subsidiária. Apontou violação dos artigos 5.º, II, 22, I e XXVII,
37, XXI e § 6.º, 48, 97 e 170, parágrafo único, da Constituição Federal, 2.º, § 2.º, da CLT e 71, §
1.º, da Lei 8.666/93. Juntou arestos para o confronto de teses. No presente Apelo, a segunda
Reclamada renova as razões lançadas na Revista. Ao exame. A atribuição de responsabilidade
subsidiária ao ente público não se contrapõe aos termos do art. 71 da Lei n.º 8.666/93, devendo
ser considerada a existência de culpa in vigilando, sendo certo que o reconhecimento da
referida responsabilidade termina por afastar qualquer possibilidade de violação dos termos
do caput do referido artigo. Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal
Federal que, em recente decisão na ADC n.º 16, de 24/11/2010, ao declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in
vigilando, isto é, da omissão culposa da Administração Pública em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento dos encargos sociais por empresas contratadas, gera a
responsabilidade do ente público. Há que se considerar, entretanto, que a decisão do Regional
acerca da responsabilidade subsidiária não se encontra em consonância com os termos da
Súmula n.º 331 do col. TST, que recebeu nova redação quanto às questões relativas à
responsabilidade subsidiária, nos seguintes termos: -SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE.
................................................................................................
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das
empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da
relação processual e constem também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa
no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas
decorrentes da condenação, referentes ao período da prestação laboral.- Registre-se que o
acréscimo do item V da referida Súmula veio a confirmar o entendimento do Supremo
Tribunal Federal, que, como já referido anteriormente, ao declarar a constitucionalidade do
artigo 71 da Lei n.º 8.666/93, ressaltou a necessidade de a Administração Pública efetivamente
fiscalizar o cumprimento das obrigações legais e contratuais por parte da prestadora de
serviços, devendo ser considerada a existência de culpa in vigilando nos casos em que se trata
da responsabilidade subsidiária de órgãos integrantes da Administração Pública. Assim, não
tendo o Regional identificado expressamente que o Agravante foi omisso quanto ao seu dever
de fiscalizar o cumprimento do contrato por parte da prestadora de serviços, incorrendo em
culpa in vigilando, não há de se falar em responsabilidade subsidiária, sendo certo que o
reconhecimento de tal responsabilidade afronta o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.
Portanto, razão assiste à Agravante, pois a decisão proferida pelo Regional afronta o disposto
no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93. Logo, dou provimento ao Agravo de Instrumento para
determinar o processamento do Recurso de Revista. Conforme previsão do art. 897, § 7.º, da
CLT e da Resolução Administrativa do TST n.º 928/2003, em seu art. 3.º, § 2.º, e dos arts. 236, c
aput, § 2.º e 237, caput, do RITST, proceder-se-á, de imediato, à análise do Recurso de Revista
na primeira sessão ordinária subsequente.
RECURSO DE REVISTA
I - ADMISSIBILIDADE
Presentes os pressupostos legais de admissibilidade recursal, fica autorizada a incursão quanto
aos pressupostos específicos da Revista.
II - CONHECIMENTO
Ressalte-se que a inclusão do inciso V na Súmula 331 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho
ressalvou a necessidade de restar cabalmente comprovada a ausência de fiscalização e vigilância das obrigações legais e
contratuais para justificar a responsabilização do ente público.
Nota-se, portanto, que o mero inadimplemento pela empresa contratada não autoriza a
responsabilização imediata da Administração Pública, sendo imprescindível a comprovação de ausência de fiscalização no
cumprimento do contrato, o que de fato não ocorreu, muito pelo contrário, eis que a fiscalização restou amplamente comprovanda
nos presentes autos.
Ademais, requer desde logo seja reconhecida a extinção do processo sem resolução de mérito em
relação à Agravante, bem como requer seja excluída a Agravante da condenação.
Oportuno destacar alguns trechos do voto da douta Juíza Relatora Márcia Mazoni Curcio Ribeiro, do
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região - Distrito Federal, no julgamento do Recurso Ordinário nº. 01962/2002, em 08/11
/2002:
" ...A decisão recorrida declarou a ilegitimidade do reclamado BANCO DO BRASIL S/A,
julgando, quanto a ele, extinto o processo sem julgamento do mérito, nos termos do art. 267,
VI, do CPC. Fundamentou sua decisão no disposto no art. 71 da Lei nº 8.666/93. A reclamante
recorre ordinariamente, buscando a condenação subsidiária do BANCO DO BRASIL S/A,
fulcrando seu pleito no inciso IV do En. 331 do TST. ...No meu entendimento, não assiste razão
à recorrente, pela flagrante contradição entre os termos do En. 331/TST, parte final, e o teor
do art. 71 da Lei nº 8.666/93. Com efeito, o Enunciado nº 331 da Súmula do C. TST, em sua
nova redação (Resolução nº 96/2000 do TST), prevê a responsabilidade subsidiária do tomador
Mais contundente foi o voto do Excelentíssimo Juiz Pedro Foltran, então integrante da 3ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região - Distrito Federal, no julgamento do Recurso Ordinário nº. 2560/2001, destacando-
se seu entendimento quanto à aplicabilidade do artigo 71 da Lei nº. 8.666/93:
" ...Referido dispositivo legal tem aplicação no caso em tela, já que a recorrente é um ente
do Governo do Distrito Federal, isto é, um ente do próprio Estado, cujas normas de licitação e
contratação são editadas privativamente pela União, ex vi do artigo 22 da Carta Magna. Aliás,
a própria Constituição Federal exige, em seu artigo 175, a licitação para que a Administração
Pública possa transferir a execução de qualquer serviço público. As finalidades da licitação são
evidentes: obter proposta mais vantajosa em louvor ao erário e propiciar igual oportunidade
aos que desejam contratar. E para alcançar seu objetivo, o processo licitatório deve observar
inúmeros critérios, todos em harmonia para assegurar a defesa do patrimônio público. A
própria Lei n.º 8.666/93 prevê objetivamente os critérios que devem ser observados pelo
administrador na parte que trata da gestão do contrato que firma com o particular. Alongar
tais critérios é o mesmo que desrespeitar a lei, criando elementos para que a Administração
possa vir a ser responsabilizada pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas, fiscais e
comerciais assumidas contratualmente pela empresa prestadora do serviço. Interpretação
diversa ensejaria uma curiosa situação: se o administrador público contrata por meio de
processo licitatório, com observância dos rigores da lei, passa a responder subsidiariamente
por todas as obrigações trabalhistas não cumpridas pela empresa contratada. Se, ao revés,
burla a Constituição e contrata diretamente o trabalhador, sem concurso público, obtém a
declaração de nulidade do contrato em Juízo e nada paga a título de indenização. Vejo, pois,
flagrante contradição entre a parte final do Enunciado 331 do C. TST e o que dispõe o art. 71
da Lei n.º 8.666/93, de tal forma que, estando em vigor o dispositivo legal, voto pelo provimento
do recurso ordinário, por deixar de reconhecer a responsabilidade subsidiária da segunda
reclamada, que deverá ser excluída da lide, extinguindo-se a reclamatória, no particular, sem
julgamento de mérito" - grifo nosso.
Isto posto, requer a essa Colenda Corte seja proferido julgado já considerando o entendimento
exarado pelo Supremo Tribunal Federal, visto a constitucionalidade do art. 71 da Lei Federal n.º 8.666/93 e a não
responsabilização direta do ente público quanto aos direitos dos trabalhadores terceirizados, sendo necessária a apreciação da
culpa deste agente.
Assim, requer o acolhimento do presente Agravo de Instrumento para que o Recurso de Revista
possa ser conhecido e provido por esse Colendo Tribunal.
DO REQUERIMENTO
c) caso não seja este o entendimento, seja determinado o processamento do presente recurso
com sua remessa ao Tribunal Superior do Trabalho, para o fim de ser admitido e provido, pelos fundamentos constantes ao longo
deste arrazoado e reformada a decisão agravada, admitindo-se o Recurso de Revista interposto, bem como determinando-se sua
subida para julgamento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Curitiba, 08 de outubro de 2015.
OAB/PR 41.386
Kelly Jede
Assistente Jurídico
[1] NERY, Nelson Junior. Princípios fundamentais - Teoria Geral dos Recursos. 5ª Edição, Editora Revista dos Tribunais, São
Paulo, 2000, página 226 e seguintes.
Prnrtna
m
Glox€nts
Arrv06A003
SUBSTABELECIMENTO
VIANNA
27.1
Estatuto Social
ESTATUTO SOCIAL
Estatuto Social
Objeto social
Art. 2º O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e
acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro
sob suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
§ 1º O Banco poderá, também, atuar na comercialização de produtos agropecuários e
promover a circulação de bens.
§ 2º Compete-lhe, ainda, como instrumento de execução da política creditícia e
financeira do Governo Federal, exercer as funções que Ihe são atribuídas em lei,
especialmente aquelas previstas no art. 19 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,
observado o disposto nos arts. 5º e 6º deste Estatuto.
Art. 3º A administração de recursos de terceiros será realizada mediante a contratação de
sociedade subsidiária ou controlada do Banco.
Vedações
Estatuto Social
no Brasil ou no exterior, em:
I – sociedades das quais o Banco participe na data da aprovação do presente Estatuto;
II – instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil;
III – entidades de previdência privada, sociedades de capitalização, de seguros ou de
corretagem, financeiras, promotoras de vendas, sociedades de processamento de
serviços de suporte operacional, e de processamento de cartões, desde que conexas às
atividades bancárias.
IV – câmaras de compensação e liquidação e demais sociedades ou associações que
integram o sistema de pagamentos;
V – sociedades ou associações de prestação de serviços de cobrança e reestruturação
de ativos, ou de apoio administrativo ou operacional ao próprio Banco;
VI – associações ou sociedades sem fins lucrativos;
VII – sociedades em que a participação decorra de dispositivo legal ou de operações de
renegociação de créditos, tais como dação em pagamento, arrematação ou adjudicação
judicial e conversão de debêntures em ações; e
VIII – outras sociedades, mediante aprovação do Conselho de Administração.
§ 2º Na limitação da alínea "a" do inciso III deste artigo não se incluem os
investimentos relativos à aplicação de incentivos fiscais.
§ 3º As participações de que trata o inciso VII do § 1º deste artigo, decorrentes de
operações de renegociação de créditos, deverão ser alienadas no prazo fixado pelo
Conselho de Administração.
Art. 5º O Banco contratará, na forma da lei, diretamente com a União ou com a sua
interveniência:
I – a execução dos encargos e serviços pertinentes à função de agente financeiro do
Tesouro Nacional e às demais funções que lhe forem atribuídas por lei;
II – a realização de financiamentos de interesse governamental e a execução de
programas oficiais mediante aplicação de recursos da União ou de fundos de qualquer
natureza; e
III – a concessão de garantia em favor da União.
Parágrafo único. A contratação de que trata este artigo fica condicionada, conforme o
caso:
I – à colocação dos recursos correspondentes à disposição do Banco e ao
estabelecimento da devida remuneração;
II – à prévia e formal definição da adequada remuneração dos recursos a serem
aplicados em caso de equalização de encargos financeiros; e
III – à prévia e formal definição da assunção dos riscos e da remuneração, nunca inferior
aos custos dos serviços a serem prestados.
Estatuto Social
Capital social e ações ordinárias
§ 1º Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito de um voto nas deliberações da
Assembleia Geral, salvo na hipótese de adoção do voto múltiplo para a eleição de
Conselheiros de Administração.
§ 2º As ações escriturais permanecerão em depósito neste Banco, em nome dos seus
titulares, sem emissão de certificados, podendo ser cobrada dos acionistas a
remuneração prevista em lei.
§ 3º O Banco poderá adquirir as próprias ações, mediante autorização do Conselho de
Administração, a fim de cancelá-las ou mantê-las em tesouraria para posterior alienação.
Capital autorizado
Convocação e funcionamento
Competência
Art. 10. Além dos poderes definidos em lei, competirá especialmente à Assembleia Geral
deliberar sobre:
I – alienação, no todo ou em parte, de ações do capital social do Banco ou de suas
4
Estatuto Social
controladas; abertura do capital; aumento do capital social por subscrição de novas
ações; renúncia a direitos de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações
de empresas controladas; venda de debêntures conversíveis em ações de titularidade do
Banco de emissão de empresas controladas; ou, ainda, emissão de quaisquer outros
títulos ou valores mobiliários, no País ou no exterior;
II – cisão, fusão ou incorporação;
III – permuta de ações ou outros valores mobiliários;
IV – práticas diferenciadas de governança corporativa e celebração de contrato para
essa finalidade com bolsa de valores.
Parágrafo único. A escolha da instituição ou empresa especializada para determinação
do valor econômico da companhia, nas hipóteses previstas nos artigos 55, 56 e 57 deste
Estatuto, é de competência privativa da Assembleia Geral, mediante apresentação de
lista tríplice pelo Conselho de Administração, e deverá ser deliberada pela maioria dos
votos dos acionistas representantes das ações em circulação, presentes na respectiva
Assembleia Geral, não computados os votos em branco. Se instalada em primeira
convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo,
20% (vinte por cento) do total das ações em circulação ou, se instalada em segunda
convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas
representantes dessas ações.
Requisitos
Art. 11. São órgãos de administração do Banco, integrados por brasileiros, dotados de notórios
conhecimentos, inclusive sobre as melhores práticas de governança corporativa,
experiência, idoneidade moral, reputação ilibada e capacidade técnica compatível com o
cargo:
I – o Conselho de Administração; e
II – a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor e pelos demais Diretores,
todos residentes no País, na forma estabelecida no art. 24 deste Estatuto.
§ 1º O Conselho de Administração tem, na forma prevista em lei e neste Estatuto,
atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções
operacionais ou executivas.
§ 2º Os cargos de Presidente e de Vice-Presidente do Conselho de Administração não
poderão ser acumulados com o de Presidente ou principal executivo da Companhia,
ainda que interinamente.
Investidura
Art. 12. Os membros dos órgãos de Administração serão investidos em seus cargos mediante
assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da
Diretoria Executiva, conforme o caso.
§ 1º Os eleitos para os órgãos de Administração tomarão posse independentemente da
prestação de caução.
§ 2º No ato da posse, os administradores eleitos deverão, ainda, assinar o Termo de
Anuência dos Administradores ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado da
BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo.
Impedimentos e vedações
Estatuto Social
Art. 13. Não podem participar dos órgãos de Administração, além dos impedidos por lei:
I – os que estiverem inadimplentes com o Banco ou que lhe tenham causado prejuízo
ainda não ressarcido;
III – os que houverem sido condenados por crime de sonegação fiscal ou contra o
Sistema Financeiro Nacional;
IV – os declarados inabilitados para cargos de administração em instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em outras instituições sujeitas a autorização,
controle e fiscalização de órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta,
incluídas as entidades de previdência privada, as sociedades seguradoras, as
sociedades de capitalização e as companhias abertas;
V – os que estiverem respondendo pessoalmente, ou como controlador ou administrador
de pessoa jurídica, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais,
emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou
circunstâncias análogas;
VI – os declarados falidos ou insolventes;
VII – os que detiveram o controle ou participaram da administração de pessoa jurídica
concordatária, falida ou insolvente, no período de cinco anos anteriores à data da eleição
ou nomeação, salvo na condição de síndico, comissário ou administrador judicial;
VIII – sócio, ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau,
de membro do Conselho de Administração ou da Diretoria;
IX – os que ocuparem cargos em sociedades que possam ser consideradas
concorrentes no mercado, em especial, em conselhos consultivos, de administração ou
fiscal, ou em Comitê de Auditoria, e os que tiverem interesse conflitante com a
sociedade, salvo dispensa da Assembleia.
Parágrafo único. É incompatível com a participação nos órgãos de administração do
Banco a candidatura a mandato público eletivo, devendo o interessado requerer seu
afastamento, sob pena de perda do cargo, a partir do momento em que tornar pública sua
pretensão à candidatura. Durante o período de afastamento não será devida qualquer
remuneração ao membro do órgão de administração, o qual perderá o cargo a partir da
data do registro da candidatura.
Art. 14. Aos integrantes dos órgãos de administração é vedado intervir no estudo, deferimento,
controle ou liquidação de qualquer operação em que:
Perda do cargo
Estatuto Social
mandato; e
II – o membro da Diretoria Executiva que se afastar, sem autorização, por mais de trinta
dias.
Remuneração
Art. 16. A remuneração dos integrantes dos órgãos de Administração será fixada anualmente
pela Assembleia Geral, observadas as prescrições legais.
Parágrafo único. A Assembleia Geral, nos exercícios em que forem pagos o dividendo
obrigatório e a participação de lucros aos empregados, poderá atribuir participação nos
lucros do Banco aos membros da Diretoria Executiva, desde que o total não ultrapasse a
50% (cinquenta por cento) da remuneração anual dos membros da Diretoria Executiva e
nem cinco milésimos dos lucros (art. 190 da Lei nº 6404/76), prevalecendo o limite que for
menor.
Art. 17. Sem prejuízo dos procedimentos de autorregulação atualmente adotados, os membros
do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva do Banco deverão:
I – comunicar ao Banco, à CVM – Comissão de Valores Mobiliários e à bolsa de
valores:
a) imediatamente após a investidura no cargo, a quantidade e as características
dos valores mobiliários ou derivativos de que sejam titulares, direta ou indiretamente, de
emissão do Banco, de suas controladas ou das sociedades coligadas relacionadas à sua
área de atuação, além daqueles de titularidade de seus respectivos cônjuges,
companheiros e dependentes incluídos na declaração anual do imposto de renda;
b) no momento da posse, ou de eventuais alterações posteriores, os seus planos
de negociação periódica dos valores mobiliários e derivativos referidos na alínea “a”
deste inciso, inclusive suas subsequentes alterações; e
c) as negociações com os valores mobiliários e derivativos de que trata a alínea
“a” deste inciso, inclusive o preço, até o décimo dia do mês seguinte àquele em que se
verificar a negociação;
II – abster-se de negociar com os valores mobiliários ou derivativos de que trata a alínea
“a” do inciso I deste artigo:
a) no período de 15 (quinze) dias anteriores à divulgação das informações
trimestrais (ITR) e anuais (DFP e IAN); e
b) nas demais hipóteses previstas na legislação aplicável.
Art. 18. O Conselho de Administração será composto por pessoas naturais, eleitas pela
Assembleia Geral, e terá oito membros, com mandato unificado de dois anos, dentre os
quais um Presidente e um Vice-Presidente, permitida a reeleição. O prazo de gestão
estender-se-á até a investidura dos novos membros.
§ 1º É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger ao menos dois
conselheiros de administração, se maior número não lhes couber pelo processo de voto
múltiplo.
§ 2º A União indicará, à deliberação da Assembleia Geral, para o preenchimento de seis
vagas no Conselho de Administração:
I – o Presidente do Banco;
Estatuto Social
II – três representantes indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda;
III – um representante indicado pelos empregados do Banco do Brasil S.A., na forma do
§ 4º deste artigo;
IV – um representante indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
§ 3º O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho serão escolhidos dentre os membros
indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda, observado o previsto no § 2º do Artigo
11..
§ 4º O representante dos empregados será escolhido pelo voto direto de seus pares,
dentre os empregados ativos da empresa, em eleição organizada e regulamentada pelo
Banco, em conjunto com as entidades sindicais que os representam, observadas as
exigências e procedimentos previstos na legislação e o disposto nos parágrafos 5º e 6º
deste artigo.
§ 5º Para o exercício do cargo, o conselheiro representante dos empregados está sujeito
a todos os critérios, exigências, requisitos, impedimentos e vedações previstas em lei e
neste Estatuto.
§ 6º Sem prejuízo dos impedimentos e vedações previstos nos artigos 13 e 14 deste
Estatuto, o conselheiro representante dos empregados não participará das discussões e
deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, bem como
nas demais hipóteses em que ficar configurado o conflito de interesse.
§ 7º Na composição do Conselho de Administração, observar-se-ão, ainda, as seguintes
regras:
I – no mínimo 20% (vinte por cento) dos membros do Conselho de Administração
deverão ser Conselheiros Independentes, assim definidos no Regulamento de Listagem
do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, estando nessa condição, os conselheiros eleitos
nos termos do § 1º deste artigo;
II – a condição de Conselheiro Independente será expressamente declarada na Ata da
Assembleia Geral que o eleger.
III - quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo acima,
resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento nos
termos do Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA.
§ 8º Na hipótese de adoção do processo de voto múltiplo previsto no § 1º deste artigo,
não será considerada a vaga destinada ao representante dos empregados.
Voto múltiplo
Art. 19. É facultado aos acionistas, observado o percentual mínimo estabelecido pela Comissão
de Valores Mobiliários – CVM, requerer, até 48 horas antes da Assembleia Geral,
mediante requerimento escrito dirigido ao Presidente do Banco, a adoção do processo
de voto múltiplo, para a eleição dos membros do Conselho de Administração, de acordo
com o disposto neste artigo.
§ 1º Caberá à mesa que dirigir os trabalhos da Assembleia informar previamente aos
acionistas, à vista do “Livro de Presença”, o número de votos necessários para a eleição
de cada membro do Conselho.
§ 2º Adotado o voto múltiplo, em substituição às prerrogativas previstas no § 1º do
art. 18 deste Estatuto, os acionistas que representem, pelo menos, 15% (quinze por
cento) do total das ações com direito a voto, terão direito de eleger e destituir um
membro e seu suplente do Conselho de Administração, em votação em separado na
Assembleia Geral, excluído o acionista controlador.
§ 3º Somente poderão exercer o direito previsto no § 2º acima os acionistas que
comprovarem a titularidade ininterrupta da participação acionária ali exigida durante o
período de três meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembleia
Geral.
8
Estatuto Social
§ 4º Será mantido registro com a identificação dos acionistas que exercerem a
prerrogativa a que se refere o § 2º deste artigo.
Vacância e substituições
Art. 20. Excetuada a hipótese de destituição de membro do Conselho eleito pelo processo de
voto múltiplo, no caso de vacância do cargo de conselheiro, os membros remanescentes
no Colegiado nomearão acionista para completar o mandato do substituído. Se houver a
vacância da maioria dos cargos, estejam ou não ocupados por substitutos nomeados, a
Assembleia Geral será convocada para proceder a uma nova eleição.
Parágrafo único. O Presidente do Conselho será substituído pelo Vice-Presidente e, nas
ausências deste, por outro conselheiro indicado pelo Presidente. No caso de vacância, a
substituição dar-se-á até a escolha do novo titular do Conselho, o que deverá ocorrer na
primeira reunião do Conselho de Administração subsequente.
Atribuições
Art. 21. Além das competências definidas em lei, são atribuições do Conselho de Administração:
I – aprovar as políticas, a estratégia corporativa, o plano de investimentos, o plano
diretor e o orçamento geral do Banco;
II – deliberar sobre:
a) distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros
acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou
semestral;
b) pagamento de juros sobre o capital próprio;
c) aquisição das próprias ações, em caráter não permanente;
d) participações do Banco em sociedades, no País e no exterior;
III – definir as atribuições da Auditoria Interna, regulamentar o seu funcionamento, bem
como nomear e dispensar o seu titular;
IV – escolher e destituir os auditores independentes, cujos nomes poderão ser objeto
de veto, devidamente fundamentado, pelo Conselheiro eleito na forma do § 2º do art. 19
deste Estatuto, se houver;
V – fixar o número e eleger os membros da Diretoria Executiva, observado o art. 24
deste Estatuto e o disposto no art. 21 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
VI – aprovar o seu regimento interno e decidir sobre a criação, a extinção e o
funcionamento de comitês no âmbito do próprio Conselho de Administração;
VII – aprovar o regimento interno da Diretoria Executiva e dos comitês constituídos no
âmbito do próprio Conselho;
VIII – decidir sobre a participação dos empregados nos lucros ou resultados do Banco;
IX – apresentar à Assembleia Geral lista tríplice de empresas especializadas para
determinação do valor econômico da companhia, para as finalidades previstas no
parágrafo único do art. 10;
X – estabelecer meta de rentabilidade que assegure a adequada remuneração do
capital próprio;
XI – eleger e destituir os membros dos comitês constituídos no âmbito do próprio
Conselho;
XII – avaliar formalmente, ao término de cada ano, o desempenho da Diretoria Executiva e
dos comitês constituídos no âmbito do próprio Conselho; e
XIII – manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão do Banco.
§ 1º A estratégia corporativa do Banco será fixada para um período de cinco anos,
9
Estatuto Social
devendo ser revista, anualmente, até o mês de setembro de cada ano.
§ 2º Para assessorar a deliberação do Conselho de Administração, as propostas de
fixação das atribuições e de regulamentação do funcionamento da Auditoria Interna,
referidas no inciso III, deverão conter parecer prévio das áreas técnicas envolvidas e do
Comitê de Auditoria.
§ 3º A fiscalização da gestão dos membros da Diretoria Executiva, de que trata a Lei n°
6.404/76 poderá ser exercida isoladamente por qualquer conselheiro, o qual terá acesso
aos livros e papéis do Banco e às informações sobre os contratos celebrados ou em via
de celebração e quaisquer outros atos que considere necessários ao desempenho de
suas funções, podendo requisitá-los, diretamente, a qualquer membro da Diretoria
Executiva. As providências daí decorrentes, inclusive propostas para contratação de
profissionais externos, serão submetidas à deliberação do Conselho de Administração.
§ 4º A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata a alínea XIII será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses do Banco; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação ao Banco; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Funcionamento
Art. 22. O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria dos
seus membros:
I – ordinariamente, pelo menos uma vez por mês; e
II – extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, ou a pedido de, no
mínimo, dois conselheiros.
§ 1º As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas pelo seu
Presidente.
§ 2º A reunião extraordinária solicitada pelos conselheiros, na forma do inciso II deste
artigo, deverá ser convocada pelo Presidente nos sete dias que se seguirem ao pedido;
esgotado esse prazo sem que o Presidente a tenha convocado, qualquer conselheiro
poderá fazê-lo.
§ 3º O Conselho de Administração delibera por maioria de votos, sendo necessário:
I – o voto favorável de cinco conselheiros para a aprovação das matérias de que tratam
os incisos I, III, IV e VI do art. 21; ou
Avaliação
Art. 23. O Conselho de Administração realizará anualmente uma avaliação formal do seu
desempenho.
§ 1º O processo de avaliação citado no caput será realizado conforme procedimentos
previamente definidos pelo próprio Conselho de Administração e que deverão estar
descritos em seu regimento interno.
10
Estatuto Social
§ 2º Caberá ao Presidente do Conselho conduzir o processo de avaliação.
Art. 24. A administração do Banco competirá à Diretoria Executiva, que terá entre dez e trinta e
sete membros, sendo:
I – o Presidente, nomeado e demissível “ad nutum” pelo Presidente da República;
II – até nove Vice-Presidentes eleitos na forma da lei;
III – até vinte e sete Diretores eleitos na forma da lei.
§ 1º No âmbito da Diretoria Executiva, o Presidente e os Vice-Presidentes formarão o
Conselho Diretor.
§ 2º O cargo de Diretor é privativo de empregados da ativa do Banco.
§ 3º Os eleitos para a Diretoria Executiva terão mandato de três anos, permitida a
reeleição. O prazo de gestão estender-se-á até a investidura dos novos membros.
§ 4º Além dos requisitos previstos no art. 11 deste Estatuto, devem ser observadas,
cumulativamente, as seguintes condições para o exercício de cargos na Diretoria
Executiva do Banco:
I – ser graduado em curso superior; e
II – ter exercido, nos últimos cinco anos:
a) por pelo menos dois anos, cargos gerenciais em instituições integrantes do
Sistema Financeiro Nacional; ou
b) por pelo menos quatro anos, cargos gerenciais na área financeira de outras
entidades detentoras de patrimônio líquido não inferior a um quarto dos limites mínimos
de capital realizado e patrimônio líquido exigidos pela regulamentação para o Banco; ou
c) por pelo menos dois anos, cargos relevantes em órgãos ou entidades da
administração pública.
§ 5º Ressalvam-se, em relação às condições previstas nos incisos I e II do § 4º deste
artigo, ex-administradores que tenham exercido cargos de diretor ou de sócio-gerente
em outras instituições do Sistema Financeiro Nacional por mais de cinco anos, exceto
em cooperativa de crédito.
§ 6º Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva ficam impedidos,
por um período de quatro meses, contados do término da gestão, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares, de:
I – exercer atividades ou prestar qualquer serviço a sociedades ou entidades
concorrentes das sociedades integrantes do Conglomerado Banco do Brasil;
II – aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos seis meses anteriores ao término da gestão, se maior prazo não for fixado
nas normas regulamentares; e
III – patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos seis meses anteriores ao término da gestão, se maior prazo
não for fixado nas normas regulamentares.
§ 7º Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva fazem jus
a remuneração compensatória equivalente à da função que ocupavam neste órgão,
observado o disposto no § 8º deste artigo.
§ 8º Não terão direito à remuneração compensatória de que trata o § 7º deste artigo os
ex-membros do Conselho Diretor não oriundos do quadro de empregados do Banco que,
11
Estatuto Social
respeitado o § 6º, deste artigo, optarem pelo retorno, antes do término do período de
impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo ou superior, que,
anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou privada.
§ 9º Finda a gestão, os ex-Diretores e os ex-membros do Conselho Diretor oriundos do
quadro de funcionários do Banco sujeitam-se às normas internas aplicáveis a todos os
empregados, observado o disposto no § 7º deste artigo.
§ 10. Salvo dispensa do Conselho de Administração, na forma do § 11, o
descumprimento da obrigação de que trata o § 6º implica, além da perda da
remuneração compensatória prevista no § 7º, a devolução do valor já recebido a esse
título e o pagamento de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração
compensatória que seria devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e
danos a que eventualmente der causa.
§ 11. O Conselho de Administração pode, a requerimento do ex-membro da Diretoria
Executiva, dispensá-lo do cumprimento da obrigação prevista no § 6º, sem prejuízo das
demais obrigações legais a que esteja sujeito. Nessa hipótese, não é devido o
pagamento da remuneração compensatória a que alude o § 7º, a partir da data em que o
requerimento for recebido.
Vedações
Art. 25. A investidura em cargo da Diretoria Executiva requer dedicação integral, sendo vedado a
qualquer de seus membros, sob pena de perda do cargo, o exercício de atividades em
outras sociedades com fim lucrativo, salvo:
I – em sociedades subsidiárias ou controladas do Banco, ou em sociedades das quais
este participe, direta ou indiretamente, observado o § 1º deste artigo; ou
II – em outras sociedades, por designação do Presidente da República, ou por
autorização prévia e expressa do Conselho de Administração.
§ 1º É vedado, ainda, a qualquer membro da Diretoria Executiva o exercício de atividade
em instituição ou empresa ligada ao Banco que tenha por objeto a administração de
recursos de terceiros, exceto na qualidade de membro de conselho de administração ou
de conselho fiscal.
§ 2º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, consideram-se ligadas ao Banco as
instituições ou empresas assim definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Vacância e substituições
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Estatuto Social
II – superior a trinta dias consecutivos, ou em caso de vacância, até a posse do
substituto eleito, mediante designação do Presidente e homologação, dentro do período
em que exercer as funções do cargo, pelo Conselho de Administração.
§ 4º Nas hipóteses previstas nos §§ 1º a 3º deste artigo, o Vice-Presidente ou Diretor
acumulará suas funções com as do Presidente, do Vice-Presidente ou do Diretor,
conforme for designado, sem acréscimo de remuneração.
Art. 28. Cabe à Diretoria Executiva cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da
Assembleia Geral de Acionistas e do Conselho de Administração e exercer as atribuições
que lhe forem definidas por esse Conselho, sempre observando os princípios de boa
técnica bancária e as boas práticas de governança corporativa.
Estatuto Social
X – fixar as alçadas da Diretoria Executiva e dos seus membros e as atribuições e
alçadas dos comitês e das unidades administrativas, dos órgãos regionais, das redes de
distribuição e dos demais órgãos da estrutura interna, bem como dos empregados do
Banco, facultada a outorga desses poderes com limitação expressa;
XI – autorizar, verificada previamente a segurança e a adequada remuneração em cada
caso, a concessão de créditos a entidades assistenciais e a empresas de comunicação,
bem como o financiamento de obras de utilidade pública, facultada a outorga desses
poderes com limitação expressa;
XII – decidir sobre a concessão, a fundações criadas pelo Banco, de contribuições para
a consecução de seus objetivos sociais, limitadas, em cada exercício, a 5% (cinco por
cento) do resultado operacional;
XIII – aprovar os critérios de seleção e a indicação de conselheiros para integrarem os
conselhos de empresas e instituições das quais o Banco, suas subsidiárias, controladas
ou coligadas participem ou tenham direito de indicar representante; e
XIV – decidir sobre situações não compreendidas nas atribuições de outro órgão de
administração e sobre casos extraordinários.
§ 1º As decisões do Conselho Diretor obrigam toda a Diretoria Executiva.
§ 2º As outorgas de poderes previstas nos incisos V, VIII, X e XI deste artigo, quando
destinadas a produzir efeitos perante terceiros, serão formalizadas por meio de
instrumento de mandato assinado pelo Presidente e um Vice-Presidente ou por dois Vice-
Presidentes.
Art. 30. Cabe a cada um dos membros da Diretoria Executiva cumprir e fazer cumprir este
Estatuto, as deliberações da Assembleia Geral de Acionistas e do Conselho de
Administração e as decisões colegiadas do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva.
Além disso, são atribuições:
I – do Presidente:
a) presidir a Assembleia Geral de Acionistas, convocar e presidir as reuniões
do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva e supervisionar a sua atuação;
b) propor, ao Conselho de Administração, o número de membros da Diretoria
Executiva, indicando-lhe, para eleição, os nomes dos Vice-Presidentes e dos Diretores;
c) propor ao Conselho de Administração as atribuições dos Vice-Presidentes e
dos Diretores, bem como eventual remanejamento;
d) supervisionar e coordenar a atuação dos Vice-Presidentes, dos Diretores e
titulares de unidades que estiverem sob sua supervisão direta;
e) nomear, remover, ceder, promover, comissionar, punir e demitir
empregados, podendo outorgar esses poderes com limitação expressa;
f) indicar, dentre os Vice-Presidentes, coordenador com a finalidade de
convocar e presidir, em suas ausências ou impedimentos, as reuniões do Conselho
Diretor e da Diretoria Executiva.
II – de cada Vice-Presidente:
a) administrar, supervisionar e coordenar as áreas que lhe forem atribuídas e a
atuação dos Diretores e dos titulares das unidades que estiverem sob sua supervisão
direta;
b) coordenar as reuniões do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva, quando
designado pelo Presidente.
III – de cada Diretor:
a) administrar, supervisionar e coordenar as atividades da diretoria e unidades
sob sua responsabilidade;
14
Estatuto Social
b) prestar assessoria aos trabalhos do Conselho Diretor, no âmbito das
respectivas atribuições; e
c) executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pelo membro do Conselho
Diretor ao qual estiver vinculado.
§ 1º O Coordenador designado pelo Presidente para convocar e presidir as reuniões do
Conselho Diretor e da Diretoria Executiva não proferirá voto de qualidade no exercício
dessa função.
§ 2º As atribuições individuais do Presidente, dos Vice-Presidentes e dos Diretores serão
exercidas, nas suas ausências ou impedimentos, na forma do art. 26, observado o que
dispuserem os Regimentos Internos da Diretoria Executiva e do Conselho Diretor, as
normas sobre competências, as alçadas decisórias e demais procedimentos fixados pelo
Conselho Diretor.
Funcionamento
Art. 31. O funcionamento da Diretoria Executiva e do Conselho Diretor será disciplinado por meio
do seu regimento interno, observado o disposto neste artigo.
§ 1º A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada três meses, e,
extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente do Banco ou pelo
Coordenador por este designado.
§ 2º O Conselho Diretor:
I – é órgão de deliberação colegiada, devendo reunir-se, ordinariamente, pelo menos
uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou
pelo Coordenador por este designado, sendo necessária, em qualquer caso, a presença
de, no mínimo, a maioria de seus membros;
II – as deliberações exigem, no mínimo, aprovação da maioria dos membros presentes;
em caso de empate, prevalecerá o voto do Presidente; e
III – uma vez tomada a decisão, cabe aos membros do Conselho Diretor a adoção das
providências para sua implementação.
§ 3º O Conselho Diretor será assessorado por uma Secretaria Executiva, cabendo ao
Presidente designar o seu titular.
Art. 32. Os órgãos de Administração devem, no âmbito das respectivas atribuições, observar as
seguintes regras de segregação de funções:
I – as diretorias ou unidades responsáveis por funções relativas à gestão de riscos não
podem ficar sob a supervisão direta de Vice-Presidente a que estiverem vinculadas
diretorias ou unidades responsáveis por qualquer outra atividade administrativa ou
negocial, exceto nos casos de recuperação de créditos e conformidade;
II – as diretorias ou unidades responsáveis pelas atividades de análise de risco de
crédito não podem ficar sob a supervisão direta de Vice-Presidente a que estiverem
vinculadas diretorias ou unidades responsáveis por atividades de concessão de créditos
ou de garantias, exceto nos casos de recuperação de créditos; e
III – os Vice-Presidentes, Diretores ou quaisquer responsáveis pela administração de
recursos próprios do Banco não podem administrar recursos de terceiros.
Comitê de Auditoria
Art. 33. O Comitê de Auditoria, com as atribuições e encargos previstos na legislação, será
formado por quatro membros efetivos, com mandatos anuais, renováveis até o máximo
15
Estatuto Social
de cinco anos, nos termos das normas aplicáveis, observado, preferencialmente, que a
substituição de todos os membros não ocorra simultaneamente.
§ 1º Os membros do Comitê de Auditoria serão eleitos pelo Conselho de Administração,
obedecendo ao disposto neste Estatuto e aos seguintes critérios:
I – um membro titular será escolhido dentre os indicados pelos Conselheiros de
Administração eleitos pelos acionistas minoritários;
II – três membros titulares serão escolhidos dentre os indicados pelos Conselheiros de
Administração representantes da União; e
III - pelo menos um dos integrantes do Comitê de Auditoria deverá possuir comprovados
conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria.
§ 2º Perderá o cargo o membro do Comitê de Auditoria que deixar de comparecer, com
ou sem justificativa, a três reuniões ordinárias consecutivas ou a quatro reuniões
alternadas durante o período de doze meses, salvo motivo de força maior ou caso
fortuito, e, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de Administração.
§ 3º São atribuições do Comitê de Auditoria, além de outras previstas na legislação
própria:
I – assessorar o Conselho de Administração no que concerne ao exercício de suas
funções de auditoria e fiscalização;
II – supervisionar as atividades e avaliar os trabalhos da auditoria independente;
Comitê de Remuneração
Art. 34. O Comitê de Remuneração, com as atribuições e encargos previstos na legislação, será
formado por quatro membros efetivos, com mandato anual, renovável até o máximo de
16
Estatuto Social
dez anos, nos termos das normas aplicáveis.
§ 1º Os membros do Comitê de Remuneração serão eleitos pelo Conselho de
Administração, obedecendo ao disposto neste Estatuto e no seu Regimento Interno.
§ 2º Pelo menos um dos integrantes do Comitê de Remuneração não deverá ser membro
do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva.
§ 3º Os integrantes do Comitê de Remuneração deverão possuir a qualificação e a
experiência necessárias para avaliar de forma independente a política de remuneração de
administradores.
§ 4º Perderá o cargo o membro do Comitê de Remuneração que deixar de comparecer,
com ou sem justificativa, a três reuniões consecutivas, salvo motivo de força maior ou
caso fortuito, e, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de Administração.
§ 5º São atribuições do Comitê de Remuneração, além de outras previstas na legislação
própria:
I – assessorar o Conselho de Administração no estabelecimento da política de
remuneração de administradores do Banco do Brasil;
II – exercer suas atribuições e responsabilidades junto às sociedades controladas pelo
Banco do Brasil que adotarem o regime de Comitê de Remuneração único.
§ 6º O funcionamento do Comitê de Remuneração será regulado por meio de regimento
interno aprovado pelo Conselho de Administração, observado que o Comitê reunir-se-á:
I – no mínimo semestralmente para avaliar e propor a remuneração fixa e variável dos
administradores do Banco e de suas controladas que adotarem o regime de comitê único;
II – nos três primeiros meses do ano para avaliar e propor o montante global anual de
remuneração a ser fixado para os membros dos órgãos de administração, a ser
submetido às Assembleias Gerais do Banco e das sociedades que adotarem o regime de
comitê de Remuneração único.
§ 7º A função de membro do Comitê de que trata o caput não é remunerada.
Art. 35. O Banco disporá de uma Auditoria Interna, subordinada ao Conselho de Administração.
Parágrafo único. O titular da Auditoria Interna será escolhido dentre empregados da ativa
do Banco e nomeado e dispensado pelo Conselho de Administração, observadas as
disposições do art. 22, § 3º, I, deste Estatuto.
Art. 36. O Banco disporá de uma Ouvidoria que terá a finalidade de atuar como canal de
comunicação entre a Instituição, clientes e usuários, permitindo-lhes buscar a solução de
problemas no seu relacionamento com o Banco do Brasil, mediante o registro de
reclamações, denúncias e sugestões.
§ 1º Além de outras previstas na legislação, constituem atribuições da Ouvidoria:
I – receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às
reclamações dos clientes e usuários;
II – prestar os esclarecimentos necessários e dar ciência acerca do andamento de suas
demandas e das providências adotadas;
III – informar o prazo previsto para resposta final;
IV – propor ao Conselho de Administração medidas corretivas ou de aprimoramento dos
procedimentos e rotinas da instituição;
V – elaborar e encaminhar à Auditoria Interna, ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de
Administração relatórios semestrais sobre sua atuação, contendo as proposições
mencionadas no item anterior.
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Estatuto Social
§ 2º A atuação da Ouvidoria será pautada pela transparência, independência,
imparcialidade e isenção, sendo dotada de condições adequadas para o seu efetivo
funcionamento.
§ 3º A Ouvidoria terá assegurado o acesso às informações necessárias para sua
atuação, podendo, para tanto, requisitar informações e documentos para o exercício de
suas atividades, observada a legislação relativa ao sigilo bancário.
§ 4º A função de Ouvidor será desempenhada por empregado da ativa, detentor de
comissão compatível com as atribuições da Ouvidoria, o qual terá mandato de 1 (um)
ano, renovável por iguais períodos, sendo designado e destituído, a qualquer tempo, pelo
Presidente do Banco.
§ 5º O empregado designado para o exercício das atribuições de ouvidor não perceberá
outra remuneração além daquela prevista para a comissão que originalmente ocupa.
Composição
Art. 37. O Conselho Fiscal funcionará de modo permanente e será constituído por cinco membros
efetivos e respectivos suplentes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária,
assegurada aos acionistas minoritários a eleição de dois membros.
§ 1º Os representantes da União no Conselho Fiscal serão indicados pelo Ministro de
Estado da Fazenda, dentre os quais um representante do Tesouro Nacional.
§ 2º A remuneração dos conselheiros fiscais será fixada pela Assembleia Geral que os
eleger.
§ 3º Além das pessoas a que se refere o art. 13 deste Estatuto, não podem ser eleitos
para o Conselho Fiscal membros dos órgãos de Administração e empregados do Banco,
ou de sociedade por este controlada, e o cônjuge ou parente, até o terceiro grau, de
administrador do Banco.
§ 4º Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos,
independentemente da assinatura de termo de posse, desde a respectiva eleição.
§ 5º Os Conselheiros Fiscais devem, na data da eleição, assinar o Termo de Anuência dos
membros do Conselho Fiscal ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado da
BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo.
Funcionamento
Art. 38. Observadas as disposições deste Estatuto, o Conselho Fiscal, por voto favorável de, no
mínimo, quatro de seus membros, elegerá o seu Presidente e aprovará o seu regimento
interno.
§ 1º O Conselho Fiscal reunir-se-á em sessão ordinária, uma vez por mês, e,
extraordinariamente, sempre que julgado necessário por qualquer de seus membros ou
pela Administração do Banco.
§ 2º Perderá o cargo, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do
Conselho Fiscal que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões ordinárias
consecutivas ou a quatro reuniões ordinárias alternadas durante o prazo do mandato.
§ 3º Exceto nas hipóteses previstas no caput deste artigo, a aprovação das matérias
submetidas à deliberação do Conselho Fiscal exige voto favorável de, no mínimo, três de
seus membros.
18
Estatuto Social
Parágrafo único. O Conselho Fiscal far-se-á representar por, pelo menos, um de seus
membros às reuniões da Assembleia Geral e responderá aos pedidos de informação
formulados pelos acionistas.
Art. 40. Os membros do Conselho Fiscal acionistas do Banco devem observar, também, os
deveres previstos no art. 17 deste Estatuto.
Exercício social
Art. 41. O exercício social coincidirá com o ano civil, com término no dia 31 de dezembro de cada
ano.
Demonstrações financeiras
Art. 43. As demonstrações financeiras trimestrais, semestrais e anuais serão também elaboradas
em inglês, sendo que pelo menos as demonstrações financeiras anuais serão também
elaboradas de acordo com os padrões internacionais de contabilidade.
Destinação do lucro
Art. 44. Após a absorção de eventuais prejuízos acumulados e deduzida a provisão para
pagamento do imposto de renda, do resultado de cada semestre serão apartadas verbas
que, observados os limites e condições exigidos por lei, terão, pela ordem, a seguinte
destinação:
I – constituição de Reserva Legal;
II – constituição, se for o caso, de Reserva de Contingência e de Reservas de Lucros a
Realizar;
19
Estatuto Social
III – pagamento de dividendos, observado o disposto nos artigos 44 e 45 deste Estatuto;
IV – do saldo apurado após as destinações anteriores:
a) constituição das seguintes Reservas Estatutárias:
1- Reserva para Margem Operacional, com a finalidade de garantir margem
operacional compatível com o desenvolvimento das operações da
sociedade, constituída pela parcela de até 100% (cem por cento) do
saldo do lucro líquido, até o limite de 80% (oitenta por cento) do capital
social;
2- Reserva para Equalização de Dividendos, com a finalidade de assegurar
recursos para o pagamento de dividendos, constituída pela parcela de
até 50% (cinquenta por cento) do saldo do lucro líquido, até o limite de
20% (vinte por cento) do capital social;
b) demais reservas e retenção de lucros previstas na legislação.
Parágrafo único. Na constituição de reservas serão observadas, ainda, as seguintes
normas:
I – as reservas e retenção de lucros de que trata o inciso IV não poderão ser aprovadas
em prejuízo da distribuição do dividendo mínimo obrigatório;
II – o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar,
não poderá ultrapassar o capital social;
III – as destinações do resultado, no curso do exercício, serão realizadas por proposta do
Conselho Diretor, aprovada pelo Conselho de Administração e deliberada pela Assembleia
Geral Ordinária de que trata o § 1º do artigo 9º deste Estatuto, ocasião em que serão
apresentadas as justificativas dos percentuais aplicados na constituição das reservas
estatutárias de que trata a alínea “a” do inciso IV do caput deste artigo.
Dividendo obrigatório
Art. 45. Aos acionistas é assegurado o recebimento semestral de dividendo mínimo e obrigatório
equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, como definido em
lei e neste Estatuto.
§ 1º O dividendo correspondente aos semestres de cada exercício social será declarado
por ato do Conselho Diretor, aprovado pelo Conselho de Administração.
§ 2º Os valores dos dividendos devidos aos acionistas sofrerão incidência de encargos
financeiros na forma da legislação, a partir do encerramento do semestre ou do exercício
social em que forem apurados até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem
prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento não se verificar na
data fixada em lei, pela Assembleia Geral ou por deliberação do Conselho Diretor.
§ 3º É admitida a distribuição de dividendos intermediários em períodos inferiores ao
previsto no caput deste artigo, observado o disposto nos artigos 21, II, “a”, 29, I e VII, e
44, § 1º, deste Estatuto.
20
Estatuto Social
CAPÍTULO VIII – RELAÇÕES COM O MERCADO
Art. 48. Só a brasileiros será permitido ingressar no quadro de empregados do Banco no País.
Parágrafo único. Os portugueses residentes no País poderão também ingressar nos
serviços e quadros do Banco, desde que amparados por igualdade de direitos e obrigações
civis e estejam no gozo de direitos políticos legalmente reconhecidos.
Art. 49. O ingresso no quadro de empregados do Banco dar-se-á mediante aprovação em
concurso público.
§ 1º Os empregados do Banco estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos
internos da Companhia.
§ 2º Poderão ser contratados, a termo e demissíveis “ad nutum”, profissionais para
exercerem as funções de assessoramento especial ao Presidente, observada a dotação
máxima de três Assessores Especiais do Presidente e um Secretário Particular do
Presidente.
Publicações oficiais
Art. 50. O Conselho Diretor fará publicar, no Diário Oficial da União, o Regulamento de Licitações
do Banco do Brasil.
Art. 51. O Banco contratará, periodicamente, empresa de auditoria externa para avaliar o processo
de análise de riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, e o processo de
21
Estatuto Social
deferimento de operações da Instituição, submetendo os resultados do trabalho à
apreciação dos Conselhos Diretor, Fiscal e de Administração.
Arbitragem
Art. 52. O Banco, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a
resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e
qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em
especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das
disposições contidas na Lei de Sociedades Anônimas, no Estatuto Social da Companhia,
nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e
pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao
funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do
Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, do Regulamento de
Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Novo
Mercado.
§ 1º O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se refiram às
atividades próprias do Banco, como instituição integrante do Sistema Financeiro
Nacional, e às atividades previstas no art. 19 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de
1964, e demais leis que lhe atribuam funções de agente financeiro, administrador ou
gestor de recursos públicos.
§ 2º Excluem-se, ainda, do disposto no caput, as disputas ou controvérsias que envolvam
direitos indisponíveis.
Art. 53. O Banco, na forma definida pelo Conselho de Administração, assegurará aos integrantes
e ex-integrantes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, da Diretoria
Executiva, bem como do Comitê de Auditoria e de outros órgãos técnicos ou consultivos
criados por este Estatuto, a defesa em processos judiciais e administrativos contra eles
instaurados pela prática de atos no exercício de cargo ou função, desde que não tenha
sido constatado fato que dê causa a ação de responsabilidade e que não haja
incompatibilidade com os interesses da Companhia, ou de suas subsidiárias e
sociedades controladas e coligadas.
Parágrafo único. O Conselho de Administração poderá, ainda, na forma por ele definida
e observado, no que couber, o disposto no caput deste artigo, autorizar a contratação de
seguro em favor dos integrantes e ex-integrantes dos órgãos estatutários relacionados
no caput para resguardá-los de responsabilidade por atos ou fatos pelos quais
eventualmente possam vir a ser demandados judicial ou administrativamente, cobrindo
todo o prazo de exercício dos seus respectivos mandatos.
Alienação de controle
Art. 54. A alienação do controle acionário do Banco, direta ou indireta, tanto por meio de uma
única operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser
contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a,
observando as condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento de
Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, fazer oferta pública de aquisição das
ações dos demais acionistas, assegurando-se a estes tratamento igualitário àquele dado
ao acionista controlador alienante.
§ 1º A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando
houver (i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou
direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a
alienação do controle do Banco; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade
que detenha o poder de controle do Banco, sendo que, nesse caso, o acionista
controlador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído ao
Banco nessa alienação e anexar documentação que comprove esse valor.
22
Estatuto Social
§ 2º Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis)
meses anteriores à data da aquisição do poder de controle, devidamente atualizado até a
data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que
venderam ações do Banco nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições,
proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à
BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§ 3º O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. O Banco somente
registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que vier(em) a
deter o Poder de Controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento de Listagem do Novo Mercado da
BM&FBOVESPA.
§ 4º O Banco somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do
Poder de Controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Fechamento de capital
Estatuto Social
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à
negociação no Novo Mercado, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente à
reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 57. A saída do Banco do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em razão de descumprimento de
obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado está condicionada à efetivação
de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo valor econômico das ações, a ser
apurado em laudo de avaliação de que tratam o Parágrafo Único do Artigo 10 e o
Parágrafo 3º do Artigo 55 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares
aplicáveis.
§ 1º O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§ 2º Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado referida
no caput decorrer de deliberação da Assembleia geral, os acionistas que tenham votado a
favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento deverão efetivar a oferta
pública de aquisição de ações prevista no caput.
§ 3º Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado referida
no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os administradores do Banco
deverão convocar Assembleia geral de acionistas cuja ordem do dia será a deliberação
sobre como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do Novo
Mercado ou, se for o caso, deliberar pela saída do Banco do Novo Mercado.
§ 4º Caso a Assembleia geral mencionada no Parágrafo 3º acima delibere pela saída do
Banco do Novo Mercado, a referida Assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is)
pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is),
presente(s) na Assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a
oferta.
Ações em circulação
Art. 58. O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no mínimo,
25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão do Banco.
Art. 59. As medidas previstas no art. 43 deste Estatuto serão implementadas após definição de
cronograma pelo Conselho.
24
RTOrd: 0000855-55.2013.5.12.0004
Termos em que,
PROCESSO: 0000855-55.2013.5.12.0004
Termos em que,
P. E. Deferim ento.
De Maringá-Pr para
Florianópolis-SC, 13 de outubro de 2015.
E G R É G I O T R I B U N A L S U P E R I O R D O T R AB A L H O
PROCESSO: 0000855-55.2013.5.12.0004
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do Art. 896, “a”, da CLT, as decisões de turmas do TST não servem como
divergência jurisprudencial ensejadora de Recurso de Revis ta:
22
1
Disponível em:
http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificad a2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&fo rmat=html&highlight=t
rue&numeroFormatado=ARR%20-%20802-
88.2011.5.03.0006&base=acordao&rowid=AAANGhABIAAAILQAAN&dataPublicacao=06/02/2015&localPu
blicacao=DEJT&query=
23
bancos. Senão vejamos o que diz o excerto do Acórdão da SDI-1 (DOC. 03) abaixo
trans crito e, em comparação, o trecho do Acórdão Recorrido:
O enquadra mento do a utor como bancá rio, toda via , não parece se r o
entendimento a se r a colhido. Primeiro, porque a Empresa Brasileira de
Correios e Telégra fos ECT não exerce as a ti vidades pri va ti vas de uma
ins ti tuição financei ra, mas apenas os seus se rvi ços básicos. E se gundo,
porque o cri téri o a se r utilizado para fins de enquadramento sindi cal , à
exceção da ca tegoria profissional diferenciada, é o da a ti vidade
preponderante da e mpresa , e não da do empregado. De a cordo com o a rt.
17 da Lei nº 4.595/64, são consideradas instituição financei ra aquelas
pessoas jurídicas, públicas ou pri vadas , que exerça m as a ti vidades, principal
ou a cessória , de coleta, intermediação ou apli ca ção de recursos financei ros,
próprios ou de tercei ros, em moeda nacional ou estra ngei ra , e a custódia de
valor de propriedade de tercei ros. Por outro lado, a teor do a rt. 1º da
Res olução nº 3.110/2003, veri fi ca-se que a Empresa Brasileira de Correios e
Telégra fos ECT (primeira reclamada ), na condi ção de correspondente
bancá rio, não exerce as a ti vidades pri va ti vas de uma instituição financei ra ,
mas apenas os servi ços básicos de uma agência bancá ria , que consis te e m:
recepção e enca minhamento de propos tas de abertura de contas de
depósitos à vis ta , a prazo e de poupança ; depósi tos e saques em contas de
depósito a vis ta , a pra zo e de poupança , bem como aplica ções e resgates em
fundos de investi mento; recebimentos, pagamentos e outras a ti vidades
decorrentes de convênios de pres ta ção de serviços, como a posentadoria ,
por exemplo; execução a ti va ou passiva de ordens de pagamento em nome
do contra tante; recepção e encaminhamento de pedidos de propos tas de
emprés timos e financiamentos; análise de crédi to e cadastro; execução de
se rvi ços de cobrança ; recepção e enca minhamento de propos tas de emissão
de ca rtões de crédito; e outros servi ços correla tos.” (TST. SDI-1. E-RR 500-
97.2008.5.18.0054. Re lator Minis tro Al oysio Corrêa da Vei ga. Data de
Julgamento: 16/09/2010. Data de disponibiliza ção no Diário Eletrôni co da
Justi ça do Trabalho: 23/09/2010. Data de Publica ção: 24/09/2010.)2 (gri fos
nossos)
“O contra to de pres ta ção de se rvi ços fi rmado entre os réus (ID 930208),
dispõe s obre as a ti vidades a serem realizadas pela primeira ré e m fa vor do
segundo réu, dentre as quais se desta cam: recepçã o e enca minhamento de
propos tas de abertura de contas de depósitos, de pedido de emprésti mos e
fi nanciamentos, de emissão de ca rtões recebimentos e pagamentos a contas
de depósitos, apli ca ções e res gates de fundos de investi mentos e convênios,
execução e enca minhamento de pedidos de emprés timos e financiamentos;
2
O subscritor desta peça con firm a, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do
sítio eletrônico do TST na internet, cujo endereço de acesso é:
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=
true&numeroFormatado=E-RR%20-%20500-
97.2008.5.18.0054&base=acordao&rowid=AAANGhAAFAAAG fSAAD&dataPublicacao=24/09/2010&query=
24
análise de crédi to e cadas tro, a nálise de crédito e cadas tro, se rvi ços de
controle e processamento de opera ções.
Desta co dos elementos de prova oral , o depoimento da autora em Juízo, e m
que declara ter sido a dmi tida pela pri mei ra ré, Sa ura Consultoria , para
trabalhar no auto-a tendimento do segundo réu, Banco do Brasil S.A., nesse
mis ter, realizava emprésti mos, a bertura de contas e venda de consórci os.
(...)
Deflui , portanto, que a a utora e xecuta va suas ta refas no âmbito interno do
segundo réu, Banco do Brasil S.A., em pos to de auto-a tendi mento, e suas
a tribuições consis tiam na venda de produtos desse, como emprésti mos,
seguros e consórcios , além de a bertura de contas .
(...)
Nã o obstante a pri mei ra ré, empregadora , não se insi ra na contextualização
de financei ra , na forma preconi zada na Lei n.º 4.595/64 e o vínculo de
emprego com o segundo réu, além de não rei terado em ra zões recursais,
encontra óbice no a rt. 37, II, da CF, denoto ter havi do a tercei ri zação il íci ta de
se rvi ços, porquanto a autora desempenhou ta refas que se inse riam no
objeti vo fi m do banco (tomador de se rvi ços) e es teve subordinada aos
prepos tos deste.” (Acórdão Recorrido) (grifos nossos)
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26
3
O subscritor desta peça confirma, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado
do sítio eletrônico do TRT 10ª Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://www.trt10.jus.br/servicos/consultasap/acordao.php?nProcTrt=06983&tipo_trt=RO&aProcTrt=2008&dt
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julgamento_trt=17/04/2009&%20np=00764-2008-801-10-00
8&nj=JO%C3O%20LUIS%20ROCHA%20SAMPAIO&npvoto=168821&tp=RO
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de gestão de valores dos clientes, nem acesso aos seus dados patrimoniais,
sendo que, ao contrário, consignou-se no Acórdão que a Recorrido apenas
vendia produtos da 2ª Reclamada, houve aquele Colegiado por bem concluir
que a Recorrido executou atividade-fim bancária:
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pagamento de suas contas domésti cas, sem ter que se dirigir a um banco. Não
há lei que impeça a realização de convênios entre as empresas e demais
ins ti tuições que não bancos para o pa gamento e recebimento dessas contas .
Execuçã o ati va e passiva de ordens de pa gamento em nome do contra tante
também não ca ra cteriza como ati vi dade eminentemente bancá ria, tanto que
é possível remeter valores a tra vés de outras insti tuições que não bancos,
como por exemplo os correios; também não é atividade emi nentemente
bancária análise de crédito e cadastro; execução de serviços de cobrança.
Nem é atividade bancária a recepção e encaminhamento de propostas de
emissão de cartões de créditos, já que empresas de cartões de crédito, em
geral, são empresas do grupo econômico que têm personalidade jurídica
própria.’ Desse modo, é forçoso que se conclua pela inexistência dos vícios
alegados pelo autor e pela constitucionalidade da norma em estudo.” (TRT
1ª Região. 1ª Turma . RO 0000400-33.2009.5.01.0038. Rela tor Desembargador
José Nas cimento Araújo Ne tto. Data de Julgamento: 31/03/2011. Data da
4
Publica ção no Diário Ofi cial do Estado do Rio de Ja neiro: 25/04/2011.) (gri fos
nossos)
4
O subscritor confirm a, nos termos da Súmula 337, IV, do TST, que o presente acórdão foi retirado do sítio
eletrônico do TRT 1ª Região na internet, cujo endereço de acesso é:
http://consulta.trtrio.gov.br/portal/downloadArquivoPdf.do?sqDocumento=18390809
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possibilita o conhecimento deste Recurso de Revis ta, nos termos do Art. 896, “c”, da
CLT a Recorrente requer a integral reforma do julgado pela total improcedência da
Reclamação Trabalhista no que diz respeito a caracterização da ilicitude da
terceirização. Consequentemente, requer a exclusão da concessão relativas à
equiparação da Recorrida como bancária e seus respectivos consectários.
Ainda no que diz res peito às horas extras, verifica-se que o v. acórdão
é claro, em seu dispositivo, ao dizer que mantém a decisão de primeiro grau, ainda
que por outro fundamento; senão vejamos:
36
Ocorre, Excelências, que tal decisão não se coaduna com o que dispõe
a Lei, pois resta evidenciado que ao deferir as horas extras na forma supra, os
ilustres julgadores extrapolaram os limites da lide, concedendo à Reclamante algo
37
que não foi pleiteado na ação, violando o disposto nos artigos 128 e 460 do CPC, o
qual é aplicado de forma subsidiária ao direito do trabalho e que assim dispõem:
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-
lhe defeso conhecer de questões, não s uscitadas, a cujo respeito a
lei exige a iniciativa da parte.
Por isso não cabe ao julgador deferir pedidos que não foram
expressamente pleiteados pela parte, sob pena de caracterizar-se julgamento extra
ou ultra petita.
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ao caso em tela não foi requerida pela parte e sequer foi questionada ao longo da
instrução processual, revelando-se tal decisão como extra petita.
5. PEDIDO
E, pelo m uito que será suprido pelo elevado saber jurídico de Voss as
Excelências, Minis tros do E. Tribunal Superior do Trabalho, a Agravante requer:
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
De Maringá – PR., para
Bras ília – DF, aos 13 dias de outubro de 2015.
40
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2. BANCO DO BRASIL SA
Intime-se a(s) parte(s) agravada(s) para responder, atendendo o disposto no art. 897, § 6º, da CLT.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2. BANCO DO BRASIL SA
Intime-se a(s) parte(s) agravada(s) para responder, atendendo o disposto no art. 897, § 6º, da CLT.
CERTIDÃO
Em 17 de Novembro de 2015.
Assinado eletronicamente por: ANGELA CRAVO DI PIETRO BARBOSA - 17/11/2015 12:56:04 - 149393e
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111712553586600000044718211
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 149393e - Pág. 1
Número do documento: 15111712553586600000044718211
Fls.: 679
AUTUAÇÃO: [LAURINDA NUNES DA SILVA, LUANA ROBERTA RABELLO, SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP,
BANCO DO BRASIL SA, EVERSON SOUZA SAURA SILVA, ANTONIO SAURA SILVA, SAURA SILVA E RICOLDY,
LUCIANO BRITTES, RICARDO JUSTUS BARRETO, LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS] x [BANCO DO BRASIL
SA, RICARDO JUSTUS BARRETO, LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS, LUANA ROBERTA RABELLO, LUCIANO
BRITTES, LAURINDA NUNES DA SILVA, EVERSON SOUZA SAURA SILVA, ANTONIO SAURA SILVA, SAURA
CONSULTORIA EIRELI - EPP, SAURA SILVA E RICOLDY, LIZIANE BLAESE CARDOSO MACHADO]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
25 de Novembro de 2015
LUCIANO BRITTES
RO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Recorrente: Saura Consultoria Eireli EPP.
Recorrida: Luana Roberta Rabelo
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Joinville, 25 de novembro de 2015.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
_________________________________________________________________________________ 1
Rua Princesa Isabel, nº 238 – Ed Príncipe – Sl 210 - Centro – Joinville – Santa Catarina – CEP 89201-904
Fone/Fax: (47)3027- 1346 E-mail: lubrittes.adv@hotmail.com
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Agravante: Saura Consultoria Eireli EPP.
Agravada: Luana Roberta Rabelo
Egrégia Turma,
Doutos Julgadores:
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
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PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
Alegação(ões):
- divergência jurisprudencial.
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Consta do acórdão:
CONCLUSÃO
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O v. Acórdão da 6ª C RO 07093-2008-004-12-00-
9, relatado pelo Ilustre Desembargador Dr. JOSÉ ERNESTO MANZI, em
16 de agosto de 2010 aborda a atividade de abertura de conta
corrente, como atividade específica de bancário. Senão vejamos:
“MÉRITO
1. ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA PROFISSIONAL DOS BANCÁRIOS
O Unibanco postula a reforma da sentença que reconheceu
vínculo de emprego com a autora, haja vista que o Provar
Negócios de Varejo Ltda. era seu correspondente bancário, o
qual prestava serviços através de um contrato de natureza
civil, nos termos da Resolução nº 3.110 do Banco Central, não
tendo, assim, nada relacionado com as atividades prestadas
pelos bancários.
Não lhe assiste razão.
A autora afirmou na peça inicial à fl. 03 que atende clientes,
digita propostas para cartão de crédito e empréstimos,
autorização para compras, saques em dinheiro, emissão de
carnês de financiamentos, faturas de cartão, ativação de
clientes, telemarketing, através do sistema Hipercard, com
contratos em nome do Unibanco.
Disse, ainda, que o cartão BIG passou a ser administrado pelo
Hipercard Banco Múltiplo, uma empresa do conglomerado
Unibanco, quando passou a desempenhar as funções de
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Fone/Fax: (47)3027- 1346 E-mail: lubrittes.adv@hotmail.com
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Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
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RO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Recorrente: Saura Consultoria Eireli EPP.
Recorrida: Luana Roberta Rabelo
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
RO nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Recorrente: Saura Consultoria Eireli EPP.
Recorrida: Luana Roberta Rabelo
Egrégia Turma,
Ínclitos Julgadores:
1. Síntese Processual
O v. Acórdão da 6ª C RO 07093-2008-004-
12-00-9, relatado pelo Ilustre Desembargador Dr. JOSÉ ERNESTO
MANZI, em 16 de agosto de 2010 aborda a atividade de abertura
de conta corrente, como atividade específica de bancário.
Senão vejamos:
“MÉRITO
1. ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA PROFISSIONAL DOS BANCÁRIOS
O Unibanco postula a reforma da sentença que reconheceu
vínculo de emprego com a autora, haja vista que o Provar
Negócios de Varejo Ltda. era seu correspondente
bancário, o qual prestava serviços através de um
contrato de natureza civil, nos termos da Resolução nº
3.110 do Banco Central, não tendo, assim, nada
relacionado com as atividades prestadas pelos bancários.
Não lhe assiste razão.
A autora afirmou na peça inicial à fl. 03 que atende
clientes, digita propostas para cartão de crédito e
empréstimos, autorização para compras, saques em
dinheiro, emissão de carnês de financiamentos, faturas
de cartão, ativação de clientes, telemarketing, através
do sistema Hipercard, com contratos em nome do Unibanco.
Disse, ainda, que o cartão BIG passou a ser administrado
pelo Hipercard Banco Múltiplo, uma empresa do
conglomerado Unibanco, quando passou a desempenhar as
funções de cadastramento de clientes para cartão
Hipercard, emissão de cartões, ativação, aumento de
limite, inclusão de dependentes e seguros contra perda e
roubo, bem como a partir de novembro de 2007, quando foi
promovida a operadora de vendas, passou a vender
empréstimos para aposentados e pensionistas do INSS,
cartões Fininvest Especial para saques, empréstimos
consignados Wal Mart, emissão de faturas e cadastramento
de clientes até 07-11-2008, quando novamente for
remanejada para agente de vendas, fazendo inclusive
abordagem e venda de conta corrente do Unibanco.
A primeira testemunha da autora disse às fls. 441-442
que “[...] a autora trabalhava no início no mesmo local,
porém com uniforme da Fininvest, em mesa próxima à da
depoente e depois de algum tempo passaram a executar os
mesmos serviços. A depoente abria contacorrente para o
2º demandado, recebendo os clientes cujo cadastro havia
sido previamente aprovado e formalizado todo o
procedimento de abertura de conta, entregando para o
cliente um cartão provisório, pelo qual o cliente por um
prazo de pelo menos 15 dias poderia fazer depósitos em
sua conta-corrente. O cartão definitivo o cliente
8
Finalmente
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
12
CERTIDÃO
Técnico Judiciário
Técnico Judiciário
BANCO DO BRASIL S.A, por seus advogados que esta subscrevem, nos autos da RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA em epígrafe, que lhe move LUANA ROBERTA RABELLO, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer a habilitação nos autos e a juntada da procuração, substabelecimento e
contrato social.
Requer na oportunidade, que seja cadastrado e que todas as futuras notificações sejam procedidas, EXCLUSI
VAMENTE, em nome de MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS, inscrito na OAB/SC sob o n. 42.978-
A, com escritório à Rua Bernardo Guimarães, n° 1.986, bairro de Lourdes em Belo Horizonte, MG, CEP
30.140-82, sob pena de nulidade nos termos do artigo 272 do CPC e súmula 427 do Colendo TST.
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. bf781f3 - Pág. 1
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Fls.: 709
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Fls.: 710
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Número do documento: 16051211543906000000007477132
Fls.: 711
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 5c3da47 - Pág. 2
Número do documento: 16051211543906000000007477132
Fls.: 712
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 5c3da47 - Pág. 3
Número do documento: 16051211543906000000007477132
Fls.: 713
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Número do documento: 16051211543906000000007477132
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 5c3da47 - Pág. 15
Número do documento: 16051211543906000000007477132
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Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 5c3da47 - Pág. 16
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Fls.: 734
SUBSTABELECIMENTO
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o n°
56.526; FERNANDO ANTONIO FRAGA FERREIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG
sob o nº 56.549; ADEILSON LINO DE SOUZA JUNIOR, Brasileiro, solteiro, advogado inscrito OAB MG
nº 133998; AFONSO FERREIRA DA SILVA JUNIOR, brasileiro, casado, inscrito na OAB/MG sob o nº
57.178; ALEXANDRE SCHMITT DA SILVA MELLO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB RS
43.038; AMANDA FERNANDES GUIMARAES VAZ, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG
sob o nº 152.289; ANDRÉIA CRISTINE DA SILVA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG
sob o n° 123.859; BARBARA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita
na OAB/MG sob o nº 155.815; BRUNA LUIZA DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, inscrita na OAB/MG
154.222; BRUNO MARK NUNES E SOUSA, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 146.459;
CAMILA DE ABREU FONTES DE OLIVEIRA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG sob o
nº 115.807; CAMILA DIAS PEREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
104.625; CLARA DEL PAPA E SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
145,060; CINTHIA CADAR RANGEL, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
136.311; CINTIA DIAS PEREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 136.311; DANIELA
MARQUES BATISTA SANTOS DE ALMEIDA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG sob o
nº 108.354; DANIELLE TOLEDO DA CONCEIÇÃO, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB MG
136.347; DAVIDSON MALACCO FERREIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o
nº 83.110; FABIANA PORTO MATTOS, brasileira, advogada, inscrita na OAB/MG 115.371; FERNANDA
DE FÁTIMA JORGE GOUVÊA, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/MG 137.751; FLÁVIA DE
OLIVEIRA MOREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG n. 146.506; FLAVIA MORATO
E SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB MG sob o nº156.202; IGOR REINGARD LEÃO
DE MELO, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 163.951; GUSTAVO PEREIRA CARNEIRO,
brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 162.910; HEBERT CHIMICATTI, brasileiro, casado,
advogado, inscrito na OAB/MG sob o n° 74.341; ICARO JACINTO MENDONCA, brasileiro, casado,
advogado inscrito na OAB MG 126.145; LARISSA RODRIGUES D’ANGELIS, brasileira, solteira,
advogada inscrita na OAB MG 151.780; LUCIANA CRISTINA MARTINS RIBEIRO GIARDINI, brasileira,
casada, inscrita na OAB/MG 138.840; LETÍCIA MARIA FERREIRA QUINTÃO, brasileira, casada, inscrita
na OAB/MG 121.605; LIDIANE ARAÚJO REIS COELHO, brasileira, casada, inscrita na OAB/MG sob o
nº. 150.093; LUDMILA PRATES SENA, brasileira, casada, advogada inscrita na OAB MG 97.583; LUIS
FELIPE DE LIMA BARBOSA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/MG sob o nº 164.885,
LUCAS GALDINO DE ABREU, brasileiro, solteiro, advogado, inscrita na OAB/MG sob o nº 154.337;
JESSICA PAULA PEREIRA REIS, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB MG 167.022; MARCELLA
PRADO DE PAULA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº 158.394; MARINA
SILVA TORQUETTI DROSGHIC, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/MG sob o n.
153.770; MATHEUS MENDONÇA GOULART ALVES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/MG
sob o nº 151.125; MICHELLE DAMASCENO DE ARAÚJO BRAGANÇA, brasileira, casada, advogada
inscrita na OAB/MG 148.326; NAYARA DUTRA DE MORAIS, brasileira, solteira, advogada inscrita na
OAB MG 167.011; RAFAELA RIBEIRO FORTES, brasileira, solteira, inscrita na OAB/MG 160.487; RAQUEL
SOUZA CARDOZO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 137.527; PATRÍCIA FREITAS
SOARES DE MOURA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 158.247; RENILDO CAMPOS
Assinado eletronicamente por: MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - 12/05/2016 11:57:20 - 8b3676b
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16051211564541100000007477178
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 8b3676b - Pág. 1
Número do documento: 16051211564541100000007477178
Fls.: 735
Assinado eletronicamente por: MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - 12/05/2016 11:57:20 - 8b3676b
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16051211564541100000007477178
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 8b3676b - Pág. 2
Número do documento: 16051211564541100000007477178
Fls.: 736
Venho através da presente, solicitar minha habilitação nos autos, requerendo assim, pois, que as
publicações pertinentes ao mesmo, realizadas nesta instância recursal, sejam feitas em nome deste I.
Procurador, sob pena de nulidade.
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 16/12/2017 07:03:58 - f7ff013
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17121607005907300000044718190
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. f7ff013 - Pág. 1
Número do documento: 17121607005907300000044718190
Fls.: 737
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 16/12/2017 07:03:59 - f9a5468
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17121607034236200000044718216
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. f9a5468 - Pág. 1
Número do documento: 17121607034236200000044718216
Fls.: 738
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - PJE
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relator: NIVALDO STANKIEWICZ
ROT 0000855-55.2013.5.12.0004
RECORRENTE: SAURA CONSULTORIA EIRELI - EPP
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA E OUTROS (3)
CERTIDÃO
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - dfac2c7
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21102912563927200000018376757?instancia=2
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21102912563927200000018376757
Fls.: 739
001 / 001
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO
DE REVISTA
AIRR - 855-55.2013.5.12.0004
* 00008555520135120004*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
1/1 0 0 0
6ª Turma
Relator: Ministro Augusto César Leite de Carvalho
* 00008555520135120004*
AIRR - 855-55.2013.5.12.0004
Tramitação Eletrônica
PJe-JT/eRemessa
3376240
Lei 13.015/2014
Assunto : Tomador de Serviços / Terceirização
Assunto : Enquadramento
Assunto : Julgamento Extra / Ultra / Citra Petita
Data da Autuação: 20/01/2016
Processo TRT: RO-855-55.2013.5.12.0004
Partes:
AGRAVANTE(S): BANCO DO BRASIL S.A.
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionédis
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas
AGRAVANTE(S): SAURA CONSULTORIA EIRELI
Advogado: Everson Souza Saura Silva
Advogado: Laurinda Nunes da Silva
AGRAVADO(S): LUANA ROBERTA RABELO
Advogado: Luciano Brittes
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* 00008555520135120004*
AIRR - 855-55.2013.5.12.0004 3376240
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Fls.: 740
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
3376240
Firmado por assinatura eletrônica em 21/01/2016, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.
APDIS209
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Fls.: 741
AIRR - 855-55.2013.5.12.0004
BANCO DO BRASIL, por seus advogados que esta subscrevem, nos autos da
Reclamação Trabalhista em que contende com LUANA ROBERTA RABELO, vem,
respeitosamente, perante V.Exa., por meio de seus procuradores abaixo assinados,
REQUERER juntada de procuração, contrato social e substabelecimento anexos.
OAB/PE 1.930-A
OAB/MG 83.110
OAB/MG 64.101
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Fls.: 766
SUBSTABELECIMENTO
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o n°
56.526; FERNANDO ANTONIO FRAGA FERREIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG
sob o nº 56.549; ADEILSON LINO DE SOUZA JUNIOR, Brasileiro, solteiro, advogado inscrito OAB MG
nº 133998; AFONSO FERREIRA DA SILVA JUNIOR, brasileiro, casado, inscrito na OAB/MG sob o nº
57.178; ALEXANDRE SCHMITT DA SILVA MELLO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB RS
43.038; AMANDA FERNANDES GUIMARAES VAZ, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG
sob o nº 152.289; ANDRÉIA CRISTINE DA SILVA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG
sob o n° 123.859; BARBARA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita
na OAB/MG sob o nº 155.815; BRUNA LUIZA DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, inscrita na OAB/MG
154.222; BRUNO MARK NUNES E SOUSA, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 146.459;
CAMILA DE ABREU FONTES DE OLIVEIRA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG sob o
nº 115.807; CAMILA DIAS PEREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
104.625; CLARA DEL PAPA E SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
145,060; CINTHIA CADAR RANGEL, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº
136.311; CINTIA DIAS PEREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 136.311; DANIELA
MARQUES BATISTA SANTOS DE ALMEIDA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/MG sob o
nº 108.354; DANIELLE TOLEDO DA CONCEIÇÃO, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB MG
136.347; DAVIDSON MALACCO FERREIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o
nº 83.110; FABIANA PORTO MATTOS, brasileira, advogada, inscrita na OAB/MG 115.371; FERNANDA
DE FÁTIMA JORGE GOUVÊA, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/MG 137.751; FLÁVIA DE
OLIVEIRA MOREIRA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG n. 146.506; FLAVIA MORATO
E SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB MG sob o nº156.202; IGOR REINGARD LEÃO
DE MELO, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 163.951; GUSTAVO PEREIRA CARNEIRO,
brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB MG 162.910; HEBERT CHIMICATTI, brasileiro, casado,
advogado, inscrito na OAB/MG sob o n° 74.341; ICARO JACINTO MENDONCA, brasileiro, casado,
advogado inscrito na OAB MG 126.145; LARISSA RODRIGUES D’ANGELIS, brasileira, solteira,
advogada inscrita na OAB MG 151.780; LUCIANA CRISTINA MARTINS RIBEIRO GIARDINI, brasileira,
casada, inscrita na OAB/MG 138.840; LETÍCIA MARIA FERREIRA QUINTÃO, brasileira, casada, inscrita
na OAB/MG 121.605; LIDIANE ARAÚJO REIS COELHO, brasileira, casada, inscrita na OAB/MG sob o
nº. 150.093; LUDMILA PRATES SENA, brasileira, casada, advogada inscrita na OAB MG 97.583; LUIS
FELIPE DE LIMA BARBOSA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/MG sob o nº 164.885,
LUCAS GALDINO DE ABREU, brasileiro, solteiro, advogado, inscrita na OAB/MG sob o nº 154.337;
JESSICA PAULA PEREIRA REIS, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB MG 167.022; MARCELLA
PRADO DE PAULA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº 158.394; MARINA
SILVA TORQUETTI DROSGHIC, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/MG sob o n.
153.770; MATHEUS MENDONÇA GOULART ALVES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/MG
sob o nº 151.125; MICHELLE DAMASCENO DE ARAÚJO BRAGANÇA, brasileira, casada, advogada
inscrita na OAB/MG 148.326; NAYARA DUTRA DE MORAIS, brasileira, solteira, advogada inscrita na
OAB MG 167.011; RAFAELA RIBEIRO FORTES, brasileira, solteira, inscrita na OAB/MG 160.487; RAQUEL
SOUZA CARDOZO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 137.527; PATRÍCIA FREITAS
SOARES DE MOURA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG 158.247; RENILDO CAMPOS
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Fls.: 767
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Fls.: 768
SUBSTABELECIMENTO
OAB/SC 42.978-A
OAB/MG 129.859
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Fls.: 769
* 15293380*
Edoc - 15293380
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Fls.: 770
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Visto
Visto. À pauta.
Firmado por assinatura eletrônica em 27/08/2021 pelo Exmo. Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, AUGUSTO CÉSAR LEITE DE CARVALHO, por
meio do Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 771
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO
Firmado por assinatura eletrônica em 30/08/2021 por GILSON RODRIGUES BORGES, Assistente 4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos
da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 772
6ª Turma
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100450C27669A6F47A.
PROCESSO Nº TST-AIRR - 855-55.2013.5.12.0004
Firmado por assinatura eletrônica em 28/09/2021 pelo(a) Secretária da 6ª Turma, EDILEUZA MARIA COSTA CUNHA por meio do Sistema
de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 773
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1004513FF6DE50639C.
ACÓRDÃO
(6ª Turma)
GMACC/src/m
Firmado por assinatura digital em 29/09/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que
instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Fls.: 774
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
VOTO
1 - CONHECIMENTO
Firmado por assinatura digital em 29/09/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que
instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Fls.: 775
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
ȊPRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (acórdão publicado em 29/07/2015; recurso
apresentado em 30/07/2015).
Regular a representação processual (id. d25e9d9).
Satisfeito o preparo (ids. 744f319, 05b7601 e cddd3be).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Responsabilidade Solidária/Subsidiária / Tomador de
Serviços/Terceirização.
Alegação(ões):
- violação dos arts. 5º, II e XXXVI, 114 e 170 da Constituição Federal.
- violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.
- divergência jurisprudencial.
O Banco do Brasil S/A alega que, por expressa vedação legal, não pode
ser responsabilizado subsidiariamente pelos encargos trabalhistas
inadimplidos por empresa prestadora de serviços contratada mediante prévio
procedimento licitatório. Também sustenta ser imprescindível a comprovação
de ausência de fiscalização no cumprimento do contrato, que não ocorreu,
circunstância que impõe sua exclusão do pólo passivo da presente demanda.
Consta do acórdão que circunscreve-se ao exame do recurso da outra
demandada:
O contrato de prestação de serviços e a prova oral
evidenciam que a única atividade da primeira ré era a prestação
de serviços em prol do segundo réu, na realização de atividade
bancária como correspondente.
Esse fato caracteriza clara violação às disposições traçadas
pelo CMN (art. 3º, § 2º, da Resolução n. 3.594/11), restando indene
de dúvidas que houve desvirtuamento do contrato de
correspondente bancário e clara terceirização ilícita da prestação
de serviços, na forma do item I da Súmula nº 331 do Eg. TST.
Ora, o Banco valia-se dos empregados da primeira ré para
ampliar a sua área de atuação e potencializar sua atividade
econômica, a ela repassando serviços correspondentes à sua
atividade-fim. A prestadora atuava como verdadeira agência
bancária, com a realização de transações a ela inerentes.
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Fls.: 776
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
1 - CONHECIMENTO
2 – MÉRITO
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instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Fls.: 777
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.5
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (acórdão publicado em 29/07/2015; recurso
apresentado em 06/08/2015).
Regular a representação processual (id. 589600).
Satisfeito o preparo (ids. 1389184, 1389194, 744f319, 13447d7 e
f36b99c).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
CATEGORIA PROFISSIONAL ESPECIAL / BANCÁRIO / ENQUADRAMENTO
Alegação(ões):
- violação dos arts. 3º, V, 4º, VI e VIII, 17 e 18, §1º, da Lei nº 4.595/64, 14
da Lei nº 4.728/65.
- divergência jurisprudencial.
- violação dos arts. 3º, § 2º, da Resolução 3.594/11 e art. 8º, I ao IX, da
Resolução 3.954/2011, ambas do BACEN.
Insurge-se contra a declaração de ilicitude da terceirização e
correspondente reconhecimento da equiparação da autora à categoria dos
bancários e, por corolário, a carga horária de 06 horas diárias e 36 semanais,
estabelecida no art. 224 da CLT, diferenças salariais e auxílio cesta
alimentação.
Os fundamentos do acórdão já foram trasladados no recurso anterior.
Diante do enquadramento da autora como bancária, não há cogitar
violação direta e literal aos textos legais indicados.
Ademais, estando a controvérsia decidida com base nos elementos de
prova disponíveis nos autos, à insurgência aplica-se o óbice insculpido na
Súmula nº 126 do TST, segundo a qual a discussão dos fatos e das provas
finda nesta instância trabalhista.
Por outro lado, os modelos colacionados não colidem com os
fundamentos do julgado, uma vez que apresentam soluções compatíveis com
conjuntos fático e probatório diversos, específicos das demandas das quais
foram extraídos (Súmula nº 296 do TST).
Quanto aos subsídios jurisprudenciais, alerto que a transcrição de
decisões oriundas de Turma do TST ou da lavra do Tribunal prolator do
acórdão recorrido não se presta ao fim pretendido (exegese da alínea a do
art. 896 da CLT).
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / ATOS PROCESSUAIS /
NULIDADE / JULGAMENTO EXTRA/ULTRA/CITRA PETITA
Alegação(ões):
- violação dos arts. 128 e 460 do CPC.
- divergência jurisprudencial.
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Fls.: 778
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.6
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
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Fls.: 779
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.7
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
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Fls.: 780
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.8
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
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instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Fls.: 781
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.9
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PROCESSO Nº TST-AIRR-855-55.2013.5.12.0004
ISTO POSTO
Firmado por assinatura digital em 29/09/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que
instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 782
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
ACÓRDÃO DA 6ª TURMA
Firmado por assinatura eletrônica em 30/09/2021 pelo(a) FABIANCA DE BARROS, Técnico Judiciário por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 783
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CERTIDÃO
Certifico que, até o dia 25/10/2021, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.
Firmado por assinatura eletrônica, em 28/10/2021, pelo(a) , LUIZ FERNANDO VIDIGAL MELLO, por meio do Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 784
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.
Firmado por assinatura eletrônica, em 28/10/2021, pelo(a) , LUIZ FERNANDO VIDIGAL MELLO, por meio do Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
Fls.: 785
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Firmado por assinatura eletrônica, em 28/10/2021, pelo(a) , LUIZ FERNANDO VIDIGAL MELLO, por meio do Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: LAIS HELENA VIEIRA DA LUZ - Juntado em: 29/10/2021 12:57:11 - 8e86f01
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21102912565819000000018376760?instancia=2
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21102912565819000000018376760
Fls.: 786
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Assinado eletronicamente por: ROSANE FERREIRA DE SOUZA - Juntado em: 05/11/2021 09:08:38 - e295a74
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21110509045555600000044808841?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21110509045555600000044808841
Fls.: 787
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
https://trt12-jus-br.zoom.us/j/89663880325
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - b239921
Fls.: 788
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - b239921
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21110509593117900000044810159?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21110509593117900000044810159
Fls.: 789
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
https://trt12-jus-br.zoom.us/j/89663880325
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - 3564507
Fls.: 790
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - 3564507
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21110509593127300000044810160?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21110509593127300000044810160
Fls.: 791
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
https://trt12-jus-br.zoom.us/j/89663880325
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - 681fe0c
Fls.: 792
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 05/11/2021 09:59:37 - 681fe0c
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21110509593133600000044810161?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21110509593133600000044810161
Fls.: 793
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Reclamante:LUANA ROBERTA RABELO
Reclamadas:SAURA CONCULTORIA EIRELI EPP E OUTRO.
_________________________________________________________________________________ 1
Rua Maestro Silvio Perini, 153 – Bucarein – Joinville – Santa Catarina – CEP 89202-270
Fone/Fax: (47)3027-1346 E-mail: lubrittes@uol.com.br
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Joinville, 11 de novembro de 2021.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
_________________________________________________________________________________ 2
Rua Maestro Silvio Perini, 153 – Bucarein – Joinville – Santa Catarina – CEP 89202-270
Fone/Fax: (47)3027-1346 E-mail: lubrittes@uol.com.br
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - dae5802
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216185191000000044962351
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. dae5802 - Pág. 1
Número do documento: 21111216185191000000044962351
Fls.: 796
presentes autos para outra data em que este I. Procurador possa então participar da
mesma.
Termos em que
Pede Deferimento.
De Maringá-PR p/ Joinville-SC,
Em 12 de Novembro de 2021.
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - dae5802
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216185191000000044962351
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. dae5802 - Pág. 2
Número do documento: 21111216185191000000044962351
Fls.: 797
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - c8d8f94
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216193656700000044962390
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. c8d8f94 - Pág. 1
Número do documento: 21111216193656700000044962390
Fls.: 798
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - c8d8f94
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216193656700000044962390
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. c8d8f94 - Pág. 2
Número do documento: 21111216193656700000044962390
Firefox https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado...
Fls.: 799
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000887-97.2019.5.09.0662
RECLAMANTE: RICARDO ANANIAS DE LIMA NETO
O SIMIONI COMUNICACAO VISUAL - EPP
RECLAMADO:
JOSMAR SIMIONI
Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). GIAN MARCO DEL PINTOR,
OAB nº 31356/PR.
CONCILIAÇÃO REJEITADA.
Considerando que a reclamada juntou documento neste data (fls. 261/307), dos quais a parte
autora não teve vistas, informando que não é possível a manifestação neste ato, adio a audiência de
instrução PRESENCIAL para o dia 01/12/2021 (quarta feira), às 13h30min., mantidas as cominações
anteriores.
Defiro o prazo de 15 dias para o reclamante se manifestar sobre os documentos juntados pela
reclamada.
Saem cientes da nova data as testemunhas do reclamante abaixo nominadas, ficando alertadas
de que o não comparecimento acarretará na aplicação da pena de multa e condução coercitiva:
1 of 2 01/02/2021 14:18
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - bcbe444
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216200574900000044962406
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. bcbe444 - Pág. 1
Número do documento: 21111216200574900000044962406
Firefox https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado...
Fls.: 800
Juiz do Trabalho
THAIS ZANFOLIN
2 of 2 01/02/2021 14:18
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 12/11/2021 16:20:18 - bcbe444
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111216200574900000044962406
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. bcbe444 - Pág. 2
Número do documento: 21111216200574900000044962406
Fls.: 801
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Defiro.
Intimem-se.
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 15/11/2021 10:30:30 - 9062b84
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111217585270400000044966631?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111217585270400000044966631
Fls.: 802
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 9062b84 proferido nos autos.
Defiro.
Intimem-se.
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 15/11/2021 10:31:31 - 5a3cdbe
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111510302281200000044972955?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111510302281200000044972955
Fls.: 803
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:07 - f778099
Fls.: 804
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:07 - f778099
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111610035861200000044978925?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111610035861200000044978925
Fls.: 805
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:07 - 94ad4a1
Fls.: 806
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:07 - 94ad4a1
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111610035867500000044978926?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111610035867500000044978926
Fls.: 807
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT/JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:08 - 3027507
Fls.: 808
Assinado eletronicamente por: SIDNEI ROBERTO BRUSKE - Juntado em: 16/11/2021 10:04:08 - 3027507
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111610035873500000044978927?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111610035873500000044978927
Fls.: 809
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 18/11/2021 08:24:05 - 22d278a
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111614165278800000044987064?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111614165278800000044987064
Fls.: 810
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 22d278a proferido nos autos.
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 18/11/2021 08:25:06 - ead141a
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21111808240127700000045036498?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21111808240127700000045036498
Fls.: 811
BANCO DO BRASIL S.A., qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move LUANA ROBERTA RABELLO, vem,
perante Vossa Excelência, requerer a juntada de procuração, substabelecimento e carta de preposição anexos.
Na oportunidade, declara, nos termos do art. 425, IV do CPC, a autenticidade das cópias e documentos que acompanham a
presente petição, in verbis:
Art. 425. Fazem a mesma prova que os originais: (...) IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial
declaradas autênticas pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade;
Por fim, requer seja cadastrado o advogado Dr. RICARDO LOPES GODOY, inscrito na OAB/MG nº 77.167 para que as
publicações sejam realizadas exclusivamente em seu nome, sob pena de nulidade, nos termos da norma do artigo 272, §2º e
§5º e 280, do Código de Processo Civil.
Pede deferimento.
OAB/MG 77.167
BANCO DO BRASIL S.A., qualificado nos autos em epígrafe, que lhe LUANA ROBERTA
RABELLO, vem, perante Vossa Excelência, em atendimento ao despacho de id 22d278a,
requer a juntada dos documentos em anexo.
1 of 6 26/11/2021 11:41
1. Aspectos Gerais
1.1. O Plano de Carreira e Remuneração - PCR abrange os funcionários do Banco do Brasil das carr
técnico-científica e Sesmt.
1.2. No PCR existem dois critérios para promoção: por antiguidade e por mérito. No primeiro caso, é
serviço efetivo e no segundo, o exercício de comissões, funções gratificadas ou funções de confiança
2. Carreira Administrativa
2.1. A carreira administrativa é provida por funcionários aprovados, por meio de seleção externa, par
inerentes aos negócios bancários. Contempla o cargo de Escriturário.
2.2. Características do cargo de escriturário:
2.2.1. jornada de trabalho: 6 horas/dia;
2.2.2. local de acionamento: Unidades de Negócios, Apoio, Operacionais e Central de Atendiment
2.2.3. código: 610;
2.2.4. nomenclatura a ser usada no relacionamento com o mercado:
Nome de
Diretoria Unidades
Relacionamento
Agência, PAA, Escritório de
Divar-Comercial
Negócios e Central de Agente Comercial
Var
Relacionamento
Diope-
Cenop e PSO Agente Comercial
Operações
Dicor-Corp Bank Agência Agente Comercial
Dijur-Jurídica Ajure e Nujur Agente Jurídico
Dirac-Atend.
SAC Agente de Atendimento
Canais
Agente de Segurança
Disin-Segur. Inst. Gesin
Institucional
Dirag-
Gerag Agente de Agronegócios
Agronegócios
Dimac-Marketing Agente de Marketing e
CCBB
Com. Comunicação
UCI-Captação
Geinv Agente de Investimento
Invest.
2 of 6 26/11/2021 11:41
3 of 6 26/11/2021 11:41
2.3.6.1.1. formação atual, concluída com o curso Práticas do Caixa Executivo (código Edu
ou
2.3.6.1.2. formação anterior (indisponível atualmente), tendo que constar no currículo do f
treinamentos:
2.3.6.1.2.1. Identificando Pessoas (código Educa 4410); e
2.3.6.1.2.2. Sinapse Operações em Espécie - PLDFT (código Educa 7147); e
2.3.6.1.2.3. Evitando Fraudes em Cheques (código Educa 3912); e
2.3.6.1.2.4. Apenas um dos cursos listados abaixo:
2.3.6.1.2.4.1. Caixa Executivo (código Educa 30001); ou
2.3.6.1.2.4.2. Prática Bancária (código Educa 30161); ou
2.3.6.1.2.4.3. Atendimento no Guichê (código Educa 30226); ou
2.3.6.1.2.4.4. BNC - Formação para Caixa I e II (código Educa 2014); ou
2.3.6.1.2.4.5. BNC - Formação para Caixa - mód. II ( código Educa 1880); ou
2.3.6.1.2.4.6. BESC - Caixa, Curso (código Educa 910).
2.3.6.1.3. Em síntese, para atuar como Caixa Executivo, são necessários quatro cursos n
sendo:
2.3.6.1.3.1. É importante observar que alguns desses cursos possuem outros (cursos
requisitos.
2.3.6.1.3.2. Todos os cursos da formação atual podem ser consultados na trilha "Aten
disponível no Portal UniBB.
2.3.7. Dúvidas e questionamentos:
2.3.7.1. Dúvidas e questionamentos sobre o tema Escriturário atuando como Caixa Executivo
para a Gepes Especializada Brasília, via Fale com a Gepes, assunto 662 - Dúvidas - Acionam
para resposta é de até 4 dias úteis.
3. Carreira Técnico-científica
4. Carreira Sesmt
5.1. A promoção por antiguidade se aplica aos funcionários das carreiras administrativa, técnico-cien
integrantes da categoria 11.00 em função de restrições jurídicas e legais.
5.2. A ascensão entre os níveis de antiguidade ocorre de acordo com o tempo de serviço efetivo no B
serviço efetivo, o funcionário alcançará o nível seguinte da tabela de antiguidade, e fará jus a aumen
nível anterior, exceto na primeira promoção, a saber:Carreira Administrativa - Antiguidade.
5.3. Durante a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho 2020-2022, os funcionários escriturários no n
serão promovidos a A2 após 90 dias de serviço efetivo.
5.4. Retardamento
5.4.1. Para cálculo do tempo de serviço efetivo, deve-se considerar o tempo em dias, descontados
ou faltas, excetuando-se os que não oneram o tempo de serviço no Banco.
4 of 6 26/11/2021 11:41
6.1. A promoção por mérito se aplica aos funcionários das carreiras administrativa, técnico-científica
integrantes da categoria 11.00 em função de restrições jurídicas e legais.
6.2. A ascensão entre os níveis de mérito ocorre, exclusivamente, de acordo com o exercício de com
gratificadas ou funções de confiança em caráter efetivo ou substituição, sendo considerada as vantag
ocasião de férias, abono, folga, fim de semana e feriado.
6.3. Não são consideradas as comissões, funções gratificadas ou funções de confiança recebidas a t
Caráter Pessoal - VCP, vantagens de licença saúde ou acidente de trabalho.
6.4. A promoção por mérito ocorre a cada 1.095 pontos adquiridos.
6.5. As comissões/funções consideradas para pontuação por mérito, com suas respectivas pontuaçõ
aplicativo ARH-10-02-62.
6.6. A pontuação diária de cada comissão, função gratificada ou função de confiança é definida de ac
referência, vigente a partir de 01.09.2021, a saber:
Pontuação
Grupo VR da Função
Diária
1 Caixa Executivo 1,0
2 Até R$ 8.386,54 1,0
De R$ 8.386,55 a R$
3 1,5
13.977,72
De R$ 13.977,73 a R$
4 3,0
27.955,07
A partir de R$
5 6,0
27.955,08
6.7. A pontuação por mérito do funcionário é definida pela quantidade de dias de exercício de uma de
função, multiplicada pela pontuação diária daquela comissão ou função. No caso de exercício de ma
função, todos os períodos são considerados e a pontuação final é a soma da pontuação de cada per
6.8. Não são considerados os afastamentos relacionados no aplicativo ARH-10-2-62.
6.9. A tabela de pontuação por mérito, vigente a partir de 01.09.2021, possui 25 níveis, a saber:
6.10. A consulta ao nível de mérito no qual o funcionário se encontra, consta no Histórico de Méritos,
PESSOAL-31-06 ou ARH-3-7. O histórico de pontuação por mérito consta no aplicativo PESSOAL-31
9. Dúvidas
5 of 6 26/11/2021 11:41
Detalhes
Vigência: 19/10/2021 07:12 a 09/10/2023 23:59
Versão: 47
Gestor: 8559 - DIRETORIA GESTAO DA CULTURA E DE PESSOAS
Acesso: I100
Classificação da Informação: $20
Classificação da Instrução: ORG - Gestão de Pessoas
Idioma: Português
Tradução: Não
Origem: INC
Palavras-chave:
F8368534 - RAFAEL OLIVETTE
Redigido por (gestor):
F8364044 - RACHEL IRIA DE SA CORTES
Liberado por (gestor): F9329627 - THIAGO RODRIGO ALBERTI ALVES - 18/10/2021 10:26
Validado por (Direo): Clique para ver validador
Agendado por: F8368534 - RAFAEL OLIVETTE - 18/10/2021 11:46
Despachado por: F9329627 - THIAGO RODRIGO ALBERTI ALVES - 18/10/2021 11:48
Descrição resumida edição: Atualização dos valores de tabelas anexas
6 of 6 26/11/2021 11:41
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Assinado eletronicamente por: KEILA CRISTINA FERREIRA - Juntado em: 07/12/2021 16:37:39 - bb5ff59
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21120716373400100000045436234?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21120716373400100000045436234
Fls.: 843
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
CEJUSC-JT Joinville
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY
ATA DE AUDIÊNCIA
OZEAS DE CASTRO
Juiz(a) do Trabalho
Assinado eletronicamente por: OZEAS DE CASTRO - Juntado em: 10/12/2021 00:00:03 - 84c8001
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21120919092259600000045483579?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21120919092259600000045483579
Fls.: 844
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Reclamante:LUANA ROBERTA RABELO
Reclamadas:SAURA CONCULTORIA EIRELI EPP E OUTRO.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
_________________________________________________________________________________ 1
Rua Maestro Silvio Perini, 153 – Bucarein – Joinville – Santa Catarina – CEP 89202-270
Fone/Fax: (47)3027-1346 E-mail: lubrittes@uol.com.br
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 17/01/2022 09:45:21 - 07ed530
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/21121619022277000000045637356?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 21121619022277000000045637356
Fls.: 846
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 07ed530 proferido nos autos.
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 17/01/2022 09:46:21 - 09404fe
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22011709451714900000045803763?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22011709451714900000045803763
Fls.: 847
BANCO DO BRASIL S.A., qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move LUANA
ROBERTA RABELLO, vem, perante Vossa Excelência, requerer a juntada do documento
anexo.
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Reclamante: LUANA ROBERTA RABELO
Reclamadas: SAURA CONCULTORIA EIRELI EPP E OUTRO.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
_________________________________________________________________________________ 1
Rua Maestro Silvio Perini, 153 – Bucarein – Joinville – Santa Catarina – CEP 89202-270
Fone/Fax: (47)3027-1346 E-mail: lubrittes@uol.com.br
_________________________________________________________________________________ 2
Rua Maestro Silvio Perini, 153 – Bucarein – Joinville – Santa Catarina – CEP 89202-270
Fone/Fax: (47)3027-1346 E-mail: lubrittes@uol.com.br
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: LUANA ROBERTA RABELLO
Reclamado: BANCO DO BRASIL SA E OUTRA (2)
Período do Cálculo: 01/09/2011 a 20/11/2012 Data Ajuizamento: 05/07/2013 Data Liquidação: 31/01/2022
Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
DIFERENÇA SALARIAL 14.997,19 13.904,91 28.902,10
13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 1.441,74 1.352,79 2.794,53
AVISO PRÉVIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 1.208,24 1.242,54 2.450,78
FÉRIAS + 1/3 SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 1.952,72 2.008,15 3.960,87
HORAS EXTRAS 10.291,79 9.546,32 19.838,11
13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 951,63 892,91 1.844,54
AVISO PRÉVIO SOBRE HORAS EXTRAS 799,46 822,15 1.621,61
FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 1.289,58 1.326,19 2.615,77
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 4.880,59 4.525,73 9.406,32
AUXÍLIO CESTA ALIMENTAÇÃO 5.468,64 5.623,88 11.092,52
AUXÍLIO REFEIÇÃO 6.994,23 7.192,78 14.187,01
FGTS 8% 2.765,62 2.844,12 5.609,74
MULTA SOBRE FGTS 40% 1.106,25 1.137,65 2.243,90
Total 54.147,68 52.420,12 106.567,80
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 60,14%
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 98.714,16 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 103.393,27
FGTS 7.853,64 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 19.037,77
Bruto Devido ao Reclamante 106.567,80 IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (3.174,53) Subtotal 122.431,04
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 2.200,07
Total de Descontos (3.174,53) Total Devido pelo Reclamado 124.631,11
Líquido Devido ao Reclamante 103.393,27
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: LUANA ROBERTA RABELLO
Reclamado: BANCO DO BRASIL SA E OUTRA (2)
Período do Cálculo: 01/09/2011 a 20/11/2012 Data Ajuizamento: 05/07/2013 Data Liquidação: 31/01/2022
Dados do Cálculo
Estado: SC Município: JOINVILLE Admissão: 01/09/2011 Demissão: 20/11/2012
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 180,00 Sábado como Dia Útil: Não
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CARNAVAL Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2011/2012 01/09/2011 a 31/08/2012 01/09/2012 a 31/08/2013 30 Indenizadas Não - - -
Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO AUXÍLIO REFEIÇÃO CESTA ALIMENTAÇÃO SALÁRIO BASE DEVIDO SALÁRIO BASE PAGO
09/2011 435,16 339,08 1.760,00 788,00
10/2011 415,38 339,08 1.760,00 788,00
11/2011 435,16 339,08 1.760,00 788,00
12/2011 435,16 339,08 1.760,00 788,00
01/2012 435,16 339,08 1.760,00 788,00
02/2012 415,38 339,08 1.760,00 788,00
03/2012 435,16 339,08 1.760,00 788,00
04/2012 415,38 339,08 1.760,00 788,00
Demonstrativo de Verbas
Nome: DIFERENÇA SALARIAL
Período: 01/09/2011 a 20/11/2012 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((SALÁRIO BASE DEVIDO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/09/2011 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,061019930 1.031,31
01 a 31/10/2011 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,060362505 1.030,67
01 a 30/11/2011 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,059679012 1.030,01
01 a 31/12/2011 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,058687023 1.029,04
01 a 31/01/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,057773107 1.028,16
01 a 29/02/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,057773107 1.028,16
01 a 31/03/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,056644610 1.027,06
01 a 30/04/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 788,00 972,00 1,056404806 1.026,83
01 a 31/05/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 851,48 908,52 1,055910640 959,32
01 a 30/06/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 851,48 908,52 1,055910640 959,32
01 a 31/07/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 851,48 908,52 1,055758611 959,18
01 a 31/08/2012 1.760,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.760,00 851,48 908,52 1,055628769 959,06
01 a 30/09/2012 1.892,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.892,00 851,48 1.040,52 1,055628769 1.098,40
01 a 31/10/2012 1.892,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.892,00 851,48 1.040,52 1,055628769 1.098,40
01 a 20/11/2012 1.261,33 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.261,33 567,65 693,68 1,055628769 732,27
Total 14.997,19
Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 09/2011 a 11/2012
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS + AVISO PRÉVIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL + AVISO PRÉVIO SOBRE HORAS EXTRAS + DIFERENÇA SALARIAL +
HORAS EXTRAS + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
09/2011 1.893,90 8% 151,51 0,00 151,51 1,061019930 160,76 165,32 326,08
0,00 à
32.562,94 - 17 3.174,53 0,00 0,00 0,00 - - 29.388,41 0,00 % 0,00 0,00
32.367,66
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Joinville, 11/2/2022
Diretora de Secretaria
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 16/02/2022 09:05:30 - 4ec6aef
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22021111050576800000046312848?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22021111050576800000046312848
Fls.: 869
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 4ec6aef proferido nos autos.
Joinville, 11/2/2022
Diretora de Secretaria
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 16/02/2022 09:06:30 - a1bb129
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22021609052920500000046405983?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22021609052920500000046405983
Fls.: 870
Do Comprovado Vício e
Consequente Erro do Cálculo Apresentado
Documentos Apresentados pelo Banco do Brasil
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 24/02/2022 17:15:53 - e162717
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22022417150838200000046619659
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. e162717 - Pág. 1
Número do documento: 22022417150838200000046619659
Fls.: 871
Termos em que
Pede Deferimento.
De Maringá-PR p/ Joinville-SC,
Em 24 de Fevereiro de 2022.
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 24/02/2022 17:15:53 - e162717
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22022417150838200000046619659
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. e162717 - Pág. 2
Número do documento: 22022417150838200000046619659
Fls.: 872
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: TALLITA MASSUCCI TOLEDO FORESTI - Juntado em: 18/03/2022 11:04:01 - e220f00
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22031715431928300000047017151?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22031715431928300000047017151
Fls.: 873
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID e220f00 proferido nos autos.
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: TALLITA MASSUCCI TOLEDO FORESTI - Juntado em: 18/03/2022 11:05:01 - d987bea
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22031811040099800000047034338?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22031811040099800000047034338
Fls.: 874
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Embargante: SAURA CONCULTORIA EIRELI EPP
Embargada: LUANA ROBERTA RABELO.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
RT nº 0000855-55.2013.5.12.0004
Embargante: SAURA CONCULTORIA EIRELI EPP
Embargada: LUANA ROBERTA RABELO.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Luciano Brittes
OAB/SC 17.712
Da Tempestividade da Matéria/Petição
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 08/04/2022 11:02:26 - 654a028
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22040811012874200000047506398
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 654a028 - Pág. 1
Número do documento: 22040811012874200000047506398
Fls.: 912
Do Necessário Respeito ao
Disposto no § 2º, do Art. 879, da CLT
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 08/04/2022 11:02:26 - 654a028
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22040811012874200000047506398
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 654a028 - Pág. 2
Número do documento: 22040811012874200000047506398
Fls.: 913
em questão, para que as partes possam assim apresentar suas impugnações nos
expressos moldes dispostos na parte final do referido dispositivo legal em comento.
Termos em que
Pede Deferimento.
De Maringá-PR p/ Joinville-SC,
Em 08 de Abril de 2022.
Assinado eletronicamente por: GIAN MARCO DEL PINTOR - 08/04/2022 11:02:26 - 654a028
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22040811012874200000047506398
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004 ID. 654a028 - Pág. 3
Número do documento: 22040811012874200000047506398
Fls.: 914
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Conclusos
Joinville, 25/4/2022.
DESPACHO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID ee3a01c proferido nos autos.
Conclusos
Joinville, 25/4/2022.
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 09/05/2022 09:18:04 - 5d9c12b
Fls.: 916
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 09/05/2022 09:18:04 - 5d9c12b
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22050909170415900000048068355?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22050909170415900000048068355
Fls.: 917
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
CERTIDÃO
Assinado eletronicamente por: REJANE MENDONCA DE BRITTO DANTAS - Juntado em: 26/05/2022 12:52:47 - c329c8f
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22052612460646400000048502677?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22052612460646400000048502677
Fls.: 918
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ATOrd 0000855-55.2013.5.12.0004
RECLAMANTE: LUANA ROBERTA RABELLO
RECLAMADO: SAURA SILVA E RICOLDY E OUTROS (2)
Joinville, 30/5/2022
Diretora de Secretaria
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: CESAR NADAL SOUZA - Juntado em: 04/06/2022 11:10:46 - bd09d53
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22053012590366100000048568145?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22053012590366100000048568145
Fls.: 919
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
1ª VT DE JOINVILLE
Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.
27/06/2022 12:22 1 / 1
Assinado eletronicamente por: NATHASHA SCHULTZ BRANDAO - Juntado em: 27/06/2022 12:23:01 - c2a8dc1
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22062712225660500000049174708?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22062712225660500000049174708
Fls.: 920
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
1ª VT DE JOINVILLE
Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.
Respostas
BCO BRASIL
27 JUN 2022 Bloqueio de Valores CESAR NADAL R$ 15.000,00 (15) Valor R$ 15.000,00 28 JUN 2022 07:44
12:22 SOUZA protocolado reservado: depósito
por (NATHASHA judicial será
SCHULTZ efetuado caso
BRANDÃO) ocorra solicitação de
transferência.
29 JUN 2022 Transferência de Valor ID: CESAR NADAL R$ 15.000,00 Não enviada - -
10:01 072022000013496679 SOUZA
29/06/2022 10:01 1 / 1
Assinado eletronicamente por: NATHASHA SCHULTZ BRANDAO - Juntado em: 29/06/2022 10:02:11 - 518b575
https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22062910020989400000049234492?instancia=1
Número do processo: 0000855-55.2013.5.12.0004
Número do documento: 22062910020989400000049234492
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
Declaração de
391769 16/07/2013 17:53 Declaração Hiposs Hipossuficiência
(inativo)
Carta de Preposição
590130 18/09/2013 18:04 carta de preposto (inativo)
Contrato Social
590139 18/09/2013 18:04 contrato social (inativo)
Contrato Social
590145 18/09/2013 18:04 contrto social (inativo)
Carta de Preposição
1111314 27/02/2014 12:23 carta de preposição (inativo)
Substabelecimento
3565a01 16/08/2014 09:25 substabelecimento com Reserva de
Poderes (inativo)
Comprovante de
4fb4c50 06/08/2015 17:06 Comprovante de Pagamento Deposito Recursal Depósito Recursal
(inativo)
Agravo de Instrumento
63bde19 13/10/2015 15:14 Manifestação de Juntada em Recurso de Revista
b624173 30/11/2015 14:28 Certidão envio TST via eRemessa Documento Diverso
Contrato Social
5c3da47 12/05/2016 11:57 Contrato Social (inativo)
Apresentação de
f7ff013 16/12/2017 07:03 Habilitação em processo Procuração
Solicitação de
2f7efb6 26/11/2021 15:52 Solicitação de Habilitação BB Habilitação
e162717 24/02/2022 17:15 Impugnação aos Cálculos da Autora Saura x Luana Manifestação
Acordo Coletivo de
3c240c6 25/03/2022 09:14 Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) Trabalho (ACT)
Acordo Coletivo de
d9a2da7 25/03/2022 09:14 Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) Trabalho (ACT)
654a028 08/04/2022 11:02 Manifestação Contra Preclusão Impugnação aos Cálculos Manifestação
Saura x Luana
ee3a01c 09/05/2022 09:17 Despacho Despacho