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Gerenciamento de Projetos de Software - Uma Analise Geral
Gerenciamento de Projetos de Software - Uma Analise Geral
SÃO PAULO
2023
Alan Ono Osanai Pan
SÃO PAULO
2023
SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................................................... 4
Atividade ................................................................................................................................................. 5
Processos de software ........................................................................................................................ 5
Modelos de processos de software .................................................................................................... 7
O modelo em cascata ...................................................................................................................... 8
Desenvolvimento incremental ...................................................................................................... 12
Engenharia de software orientada a reuso ................................................................................... 15
Atividades do processo ..................................................................................................................... 17
Especificação de software ............................................................................................................. 17
Projeto e implementação de software.......................................................................................... 19
Validação de software ................................................................................................................... 23
Evolução do software .................................................................................................................... 27
Planejamento ........................................................................................................................................ 29
Estágios do planejamento ................................................................................................................. 29
Estágio de proposta....................................................................................................................... 29
Estágio de iniciação ....................................................................................................................... 30
Estágio de adaptação .................................................................................................................... 30
Definição de preço de software ........................................................................................................ 31
Desenvolvimento dirigido a planos ................................................................................................... 33
Planos de projeto .......................................................................................................................... 34
Processo de planejamento ............................................................................................................ 35
Planejamento ágil.............................................................................................................................. 37
Extreme Programming (XP) ........................................................................................................... 38
Scrum............................................................................................................................................. 39
Método de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos (DSDM) .................................................... 40
Técnicas de estimativa ...................................................................................................................... 42
O modelo COCOMO II ................................................................................................................... 42
Modelo de composição de aplicação ........................................................................................ 43
Modelo de projeto preliminar ................................................................................................... 43
Modelo de reuso ....................................................................................................................... 44
Modelo de pós-arquitetura ....................................................................................................... 45
Observações sobre os submodelos ........................................................................................... 45
O método delphi ........................................................................................................................... 46
Análise de pontos por função ....................................................................................................... 48
Programação ......................................................................................................................................... 50
O que é? ............................................................................................................................................ 50
Como fazer? ...................................................................................................................................... 50
Como calcular a estimativa de tempo? ............................................................................................. 50
Estimativa do tamanho ................................................................................................................. 51
Como contar os pontos de função? .......................................................................................... 51
Estimativa de empenho................................................................................................................. 53
Estimativa de tempo ..................................................................................................................... 54
Gerenciamento de riscos ...................................................................................................................... 55
Identificar os riscos ........................................................................................................................... 56
Gerenciamento de riscos .................................................................................................................. 57
Identificar as fontes de riscos........................................................................................................ 59
Metodologia ...................................................................................................................................... 59
Análise qualitativa dos riscos ........................................................................................................ 61
Tipos de riscos ................................................................................................................................... 63
Considerações finais .............................................................................................................................. 71
Referências ............................................................................................................................................ 73
INTRODUÇÃO
Todo software deve ser feito para atender as necessidades dos clientes, isso é
fato. Logo, o gerenciamento de projetos de software é uma atividade ortogonal em
relação as demais atividades, pois atua como um guia para a boa execução do projeto,
já que todas as empresas trazem riscos no desenvolvimento de software. Em resumo,
o gerenciamento de projetos de software é essencial para manter a organização, a
eficiência e a qualidade ao longo do desenvolvimento, garantindo que o produto final
atenda aos requisitos, seja entregue a tempo e dentro do orçamento planejado.
4
ATIVIDADE
Processos de software
5
Ao descrever e discutir os processos, costumamos falar sobre suas atividades,
como a especificação de um modelo de dados, o projeto de interface de usuário etc.,
bem como a organização dessas atividades. No entanto, assim como as atividades,
as descrições do processo também podem incluir:
6
mudança dos clientes. Conforme Boehm e Turner (2003), cada abordagem é
apropriada para diferentes tipos de software. Geralmente, é necessário encontrar um
equilíbrio entre os processos dirigidos a planos e os processos ágeis.
7
frameworks de processos que podem ser ampliados e adaptados para criar processos
de engenharia de software mais específicos.
Esses modelos não são mutuamente exclusivos e muitas vezes são usados em
conjunto, especialmente para o desenvolvimento de sistemas de grande porte. Para
sistemas de grande porte, faz sentido combinar algumas das melhores características
do modelo em cascata e dos modelos de desenvolvimento incremental. É preciso ter
informações sobre os requisitos essenciais do sistema para projetar uma arquitetura
de software que dê suporte a esses requisitos. Você não pode desenvolver isso
incrementalmente. Os subsistemas dentro de um sistema maior podem ser
desenvolvidos com diferentes abordagens. As partes do sistema que são bem
compreendidas podem ser especificadas e desenvolvidas por meio de um processo
baseado no modelo em cascata. As partes que são difíceis de especificar
antecipadamente, como a interface com o usuário, devem sempre ser desenvolvidas
por meio de uma abordagem incremental.
O modelo em cascata
8
O primeiro modelo do processo de desenvolvimento de software a ser
publicado foi derivado de processos mais gerais da engenharia de sistemas (ROYCE,
1970). Esse modelo é ilustrado na Figura 1 Por causa do encadeamento entre uma
fase e outra, esse modelo é conhecido como ‘modelo em cascata’, ou ciclo de vida de
software. O modelo em cascata é um exemplo de um processo dirigido a planos —
em princípio, você deve planejar e programar todas as atividades do processo antes
de começar a trabalhar nelas.
9
Figura 1 – O modelo em cascata
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
4. Integração e teste de sistema. As unidades individuais do programa ou
programas são integradas e testadas como um sistema completo para assegurar que
os requisitos do software tenham sido atendidos. Após o teste, o sistema de software
é entregue ao cliente.
11
Processos formais de desenvolvimento, como os baseados no método B
(SCHNEIDER, 2001; WORDSWORTH, 1996), são particularmente adequados para o
desenvolvimento de sistemas com requisitos rigorosos de segurança, confiabilidade e
proteção. A abordagem formal simplifica a produção de casos de segurança ou
proteção. Isso demonstra aos clientes ou reguladores que o sistema realmente
cumpre com seus requisitos de proteção ou segurança.
Desenvolvimento incremental
12
Figura 2 – Desenvolvimento incremental
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Cada incremento ou versão do sistema incorpora alguma funcionalidade
necessária para o cliente. Frequentemente, os incrementos iniciais incluem a
funcionalidade mais importante ou mais urgente. Isso significa que o cliente pode
avaliar o sistema em um estágio relativamente inicial do desenvolvimento para ver se
ele oferece o que foi requisitado. Em caso negativo, só o incremento que estiver em
desenvolvimento no momento precisará ser alterado e, possivelmente, nova
funcionalidade deverá ser definida para incrementos posteriores.
2. É mais fácil obter feedback dos clientes sobre o desenvolvimento que foi
feito. Os clientes podem fazer comentários sobre as demonstrações do software e ver
o quanto foi implementado. Os clientes têm dificuldade em avaliar a evolução por meio
de documentos de projeto de software.
13
O desenvolvimento incremental, atualmente, é a abordagem mais comum para
o desenvolvimento de sistemas aplicativos. Essa abordagem pode ser tanto dirigida a
planos, ágil, ou, o mais comum, uma mescla dessas abordagens. Em uma abordagem
dirigida a planos, os incrementos do sistema são identificados previamente; se uma
abordagem ágil for adotada, os incrementos iniciais são identificados, mas o
desenvolvimento de incrementos posteriores depende do progresso e das prioridades
dos clientes.
14
Engenharia de software orientada a reuso
15
que serão reusados e organizam o framework para reuso. Alguns softwares novos
podem ser necessários, se componentes reusáveis não estiverem disponíveis.
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
3. Sistemas de software stand-alone configurados para uso em um ambiente
particular.
16
Atividades do processo
Especificação de software
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requisitos dos stakeholders. Requisitos são geralmente apresentados em dois níveis
de detalhe. Os usuários finais e os clientes precisam de uma declaração de requisitos
em alto nível; desenvolvedores de sistemas precisam de uma especificação mais
detalhada do sistema.
18
Figura 4 – Os requisitos da engenharia de processos
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Naturalmente, as atividades no processo de requisitos não são feitas em
apenas uma sequência. A análise de requisitos continua durante a definição e
especificação, e novos requisitos emergem durante o processo. Portanto, as
atividades de análise, definição e especificação são intercaladas. Nos métodos ágeis,
como extreme programming, os requisitos são desenvolvidos de forma incremental,
de acordo com as prioridades do usuário, e a elicitação de requisitos é feita pelos
usuários que integram equipe de desenvolvimento.
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projetistas não chegam a um projeto final imediatamente, mas desenvolvem-no de
forma iterativa. Eles acrescentam formalidade e detalhes, enquanto desenvolvem seu
projeto por meio de revisões constantes para correção de projetos anteriores.
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Figura 5 – Um modelo geral do processo de projeto
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
As atividades no processo de projeto podem variar, dependendo do tipo de
sistema a ser desenvolvido. Por exemplo, sistemas de tempo real demandam projeto
de timing, mas podem não incluir uma base de dados; nesse caso, não há um projeto
de banco de dados envolvido. A Figura 5 mostra quatro atividades que podem ser
parte do processo de projeto de sistemas de informação:
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programador. Pode, também, ser uma lista de alterações a serem feitas em um
componente reutilizável ou um modelo de projeto detalhado. O modelo de projeto
pode ser usado para gerar automaticamente uma implementação.
Validação de software
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programa, em que o sistema é executado com dados de testes simulados, é a principal
técnica de validação. A validação também pode envolver processos de verificação,
como inspeções e revisões, em cada estágio do processo de software, desde a
definição dos requisitos de usuários até o desenvolvimento do programa. Devido à
predominância dos testes, a maior parte dos custos de validação incorre durante e
após a implementação.
Com exceção de pequenos programas, sistemas não devem ser testados como
uma unidade única e monolítica. A Figura 2.6 mostra um processo de teste, de três
estágios, nos quais os componentes do sistema são testados, em seguida, o sistema
integrado é testado e, finalmente, o sistema é testado com os dados do cliente.
Idealmente, os defeitos de componentes são descobertos no início do processo, e os
problemas de interface são encontrados quando o sistema é integrado. No entanto,
quando os defeitos são descobertos, o programa deve ser depurado, e isso pode
requerer que outros estágios do processo de testes sejam repetidos. Erros em
componentes de programa podem vir à luz durante os testes de sistema. O processo
é, portanto, iterativo, com informações realimentadas de estágios posteriores para
partes anteriores do processo.
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Os estágios do processo de teste são:
25
Figura 7 – Fases de testes de um processo de software dirigido a planos
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Quando um processo de software dirigido a planos é usado (por exemplo, para
o desenvolvimento de sistemas críticos), o teste é impulsionado por um conjunto de
planos de testes. Uma equipe independente de testadores trabalha a partir desses
planos de teste pré-formulados, que foram desenvolvidos a partir das especificações
e do projeto do sistema. A Figura 7 ilustra como os planos de teste são o elo entre as
atividades de teste e de desenvolvimento. Esse modelo é, às vezes, chamado modelo
V de desenvolvimento (gire a figura de lado para ver o V).
O teste de aceitação também pode ser chamado ‘teste alfa’. Sistemas sob
encomenda são desenvolvidos para um único cliente. O processo de testes-alfa
continua até que o desenvolvedor do sistema e o cliente concordem que o sistema
entregue é uma implementação aceitável dos requisitos.
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Evolução do software
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Mesmo grandes mudanças são muito mais baratas do que as correspondentes
alterações no hardware do sistema.
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durante seu período de vida em resposta às mudanças de requisitos e às
necessidades do cliente.
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PLANEJAMENTO
Estágios do planejamento
O plano evolui de acordo com o ciclo de vida do projeto, passando por três
estágios distintos:
Estágio de proposta
Embora esse plano inicial seja especulativo, ele servirá como base para a
proposta. Normalmente, quando o contrato é conquistado, é necessário realizar um
replanejamento do projeto, levando em consideração eventuais alterações e requisitos
adicionais que possam surgir desde a elaboração da proposta.
29
Nesse sentido, é fundamental ter flexibilidade e capacidade de adaptação para
garantir o sucesso do projeto, pois o planejamento permitirá ajustar o plano inicial de
acordo com as mudanças e desafios que surgirem ao longo do desenvolvimento do
sistema de software.
Estágio de iniciação
Estágio de adaptação
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milhões, a TechSol decidiu adotar uma estratégia de preço para ganhar, oferecendo
um valor de R$1,5 milhão para o cliente. Embora isso signifique uma margem de lucro
menor, a TechSol busca conquistar o cliente e estabelecer uma parceria de longo
prazo, abrindo portas para projetos futuros mais lucrativos e aumentando sua
visibilidade no mercado. Ao fornecer um aplicativo móvel de alta qualidade e garantir
a satisfação do cliente, eles esperam obter recomendações e atrair mais clientes em
potencial, justificando o investimento inicial em uma estratégia de preço competitivo.
Fator Descrição
Oportunidade de mercado Uma organização de desenvolvimento pode optar por estabelecer um preço
baixo visando entrar em um novo segmento de mercado de software. Ao
aceitar um lucro menor em um projeto, a organização pode se beneficiar ao
ter a oportunidade de obter lucros maiores no futuro. Além disso, a
experiência adquirida neste projeto pode ser valiosa para o desenvolvimento
de novos produtos, agregando valor à organização.
Incerteza de estimativa de É possível aumentar o preço por uma contingência de lucro caso a organização
custo esteja incerta quanto à estimativa de custo.
Condições contratuais Em alguns casos, o desenvolvedor de software pode oferecer um preço menor
ao cliente se ele permitir que o código-fonte seja mantido e reutilizado em
outros projetos. Isso pode ser vantajoso para ambas as partes, pois o cliente
paga menos e o desenvolvedor pode aproveitar o código em futuras tarefas.
Volatilidade de requisitos A estratégia envolve a redução inicial do preço para garantir o contrato e, em
seguida, cobrar valores mais altos por alterações nos requisitos, buscando
equilibrar os custos adicionais e o esforço necessário para atender às novas
demandas.
Saúde financeira Desenvolvedores em dificuldades financeiras podem reduzir seus preços para
garantir contratos e evitar a saída do mercado. Em tempos econômicos difíceis,
o fluxo de caixa se torna prioritário em relação aos lucros imediatos, sendo
uma estratégia importante para manter a sustentabilidade do negócio.
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No estágio de proposta de um projeto, discute-se o custo antes da formalização
do contrato. Uma vez que um acordo é alcançado, inicia-se a negociação e
estabelece-se uma especificação detalhada que fica restrita ao custo acordado. Tanto
o comprador quanto o vendedor devem concordar com a funcionalidade aceitável do
sistema. Em muitos projetos, o custo é um fator fixo, e não os requisitos do projeto.
Para garantir que o custo não seja excedido, pode ser necessário fazer alterações nos
requisitos.
Planos de projeto
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8. Controle de qualidade. As atividades e processos garantirão a
qualidade do trabalho realizado, incluindo testes, revisões e avaliações.
É importante ressaltar que cada plano de projeto pode ser adaptado de acordo
com as necessidades específicas e características do projeto em questão. Além disso,
é possível desenvolver uma série de planos complementares para dar suporte a
outras atividades do processo.
Plano Descrição
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Processo de planejamento
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Embora o gerente seja o responsável por essa tarefa, é importante que toda a
equipe participe ativamente. Cada membro da equipe possui conhecimento específico
sobre o trabalho que desempenha, o que contribui para a elaboração de um plano
mais completo e eficiente.
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Figura 9 - Diagrama UML do processo de planejamento de projeto.
[Projeto
<<sistem [não terminado]
Identifica
a>> terminado]
r
Definir
Identifica Cronogra
r riscos Definir
Cronogra Definir
Cronogra
Identifica [problem
r as
[desvios e problemas
entregáv graves]
menores]
Iniciar Replaneja
ações de r projeto
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011
Planejamento ágil
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incrementos, os quais são planejados durante o desenvolvimento. Esse método
prioriza a entrega de software funcional em detrimento de documentação abrangente
que apenas relata se os objetivos foram atingidos.
Essa metodologia valoriza a simplicidade como uma abordagem para lidar com
problemas complexos. Os desenvolvedores são incentivados a buscar soluções
simples, evitando o excesso de complexidade desnecessária. Isso permite um
desenvolvimento mais ágil, focado na entrega de valor e na resposta rápida às
mudanças nas necessidades dos clientes.
Figura 10 - Planejamento em XP
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
Scrum
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duração fixa de duas a quatro semanas. A equipe Scrum é autogerenciável e
multifuncional, com o Scrum Master garantindo o cumprimento do framework e o
Product Owner representando os interesses do cliente.
A cada
24 horas
30 dias
Sprint
40
A DSDM (Dynamic Systems Development Method) visa à entrega eficiente e
rápida de soluções de negócio. Com foco na colaboração, entrega incremental e
priorização dos requisitos do negócio, a DSDM proporciona uma abordagem
estruturada para o desenvolvimento ágil de software. Ao incorporar as necessidades
e expectativas dos usuários, clientes e demais envolvidos, busca-se garantir que o
resultado final atenda aos requisitos reais do negócio.
Pré-Projeto
Viabilidade
Exploração Implementação
de incremento
Pós-Projeto
Engenharia
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Técnicas de estimativa
O modelo COCOMO II
42
programação DB etc.
Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9° Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
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Esse modelo é usado nas fases iniciais do projeto, quando os requisitos do
usuário já estão estabelecidos. Ele utiliza uma fórmula-padrão de estimativa com
multiplicadores simplificados para obter uma estimativa rápida e aproximada do
esforço necessário.
Modelo de reuso
Modelo de pós-arquitetura
COCOMO II não fornece estimativas precisas por si só. Ele é uma ferramenta
que requer a experiência e o conhecimento do estimador para ajustar os parâmetros
corretamente e interpretar os resultados. As estimativas resultantes do COCOMO II
devem ser usadas como diretrizes iniciais e podem ser refinadas à medida que mais
informações se tornem disponíveis durante o desenvolvimento do projeto.
O método delphi
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Questionários. Um facilitador ou coordenador prepara uma série de
questionários e enquetes contendo perguntas relacionadas ao problema em
discussão. Os especialistas respondem individualmente aos questionários,
fornecendo suas opiniões e justificativas.
Realização de um
questionário
Tabelamento de resposta e
entrega da informação a
equipe
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Uma das principais vantagens do método Delphi é a sua capacidade de
explorar uma ampla gama de opiniões e conhecimentos especializados, ao mesmo
tempo em que evita conflitos e pressões de grupo. Além disso, o anonimato dos
especialistas promove a liberdade de expressão e reduz possíveis influências
hierárquicas ou preconceitos.
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Classificação das funções. Cada função é classificada em uma das
categorias mencionadas anteriormente (entrada, saída, consulta, arquivo, interface do
usuário) com base em sua finalidade e comportamento.
A análise de pontos por função oferece várias vantagens. Ela fornece uma
métrica consistente e comparável para medir o tamanho funcional de sistemas,
permitindo estimativas mais precisas de esforço, tempo e custo de desenvolvimento.
Além disso, a APF é independente de tecnologia, o que significa que pode ser aplicada
a diferentes tipos de sistemas, independentemente da linguagem de programação ou
plataforma.
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PROGRAMAÇÃO
O que é?
Como fazer?
50
Estimativa do tamanho
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sistema e/ou da funcionalidade que está sendo contada com o seu exterior(o que está
fora da fronteira) e são identificadas as pertinências dos dados e os processos
suportados pelo sistema/funcionalidade que está sendo contado(a), basicamente a
fronteira da aplicação define o que é externo para a aplicação e o escopo define um
conjunto ou subconjunto de software de tamanho conhecido.
Funções de dados:
Funções de Transação:
1. Comunicação de dados;
2. Processamento distribuído;
3. Performance;
4.Configuração do equipamento;
52
5. Volume de transações;
8. Atualização on-line;
9. Processamento complexo;
10. Reusabilidade;
13.Múltiplos locais;
Deve ser atribuído a cada uma das Características Gerais do Sistema (GSCs),
um peso, que varia de 0 (sem influência) a 5 (forte influência) e a soma deles deve
resultar no valor do Grau Total de Influência (TDI). As características são resumidas
no fator de ajuste, que quando aplicado, corrige o valor de Pontos de Função não
ajustados em cerca de mais ou menos 35% criando o Ponto de Função Ajustado.
Estimativa de empenho
Estimativa de tempo
54
GERENCIAMENTO DE RISCOS
55
O sucesso de projetos de software é um objetivo que deve ser priorizado,
mas por outro lado, não é tão fácil de ser alcançado, pois o seu ciclo de vida, assim
como o de qualquer projeto, é caracterizado por riscos e incertezas que estão
diretamente relacionados ao sucesso do projeto.
Identificar os riscos
Gerenciamento de riscos
58
No entanto, para que um projeto de software seja bem gerenciado é
preciso que alguns parâmetros sejam analisados corretamente, como por exemplo: o
escopo do software, os riscos a serem considerados, os recursos necessários, as
tarefas que precisam ser realizadas, os indicadores que necessitam de
acompanhamento, os esforços e custos aplicados, além da sistemática a ser adotada.
(PRESSMAN, 2006)
Metodologia
59
aplicação da Simulação de Monte Carlo (SMC) no gerenciamento de riscos em
projetos, ressaltando a sua importância para analisar a viabilidade e obter estimativas
válidas dentro do cenário simulado.
60
dispostos em planilhas do Excel2016 e, por meio de análise, os riscos foram
identificados para a aplicação da Simulação Monte Carlo.
61
inclui a quantificação de suas respectivas severidades de impacto, probabilidade e
sensibilidade de mudanças (Charette, 2005, Schuyler, 2001).
Fonte: PMI(2004)
62
O controle de riscos é bastante flexível, permitindo vários jeitos de ações.
Segundo Kerzner (2006), existem três categorias de atitudes a serem tomadas no
controle de riscos:
Tipos de riscos
63
envolvida com o projeto. As ações preventivas são reunião com o cliente para
melhorar entendimento – a responsável é a equipe envolvida com o projeto – e
elaboração de protótipos para validação junto ao usuário – o responsável é a
equipe envolvida com o projeto.
64
segundo Revista Eletrônica Sistemas & Gestão a matriz de probabilidade e
grau de impacto, pois a chance de probabilidade é média e o grau de impacto
é muito alto. A ação corretiva é marcar reunião diária com os membros
envolvidos do projeto – a responsável é a equipe. A ação preventiva é garantir
que a comunicação entre a equipe está boa– o responsável é o gerente de
projeto.
65
o grau de impacto é alto. A ação corretiva é usar os métodos ágeis para o
desenvolvimento do projeto – o responsável é o gerente do projeto. As ações
preventivas são reunião entre a equipe do projeto e o cliente, definir de pronto
o requisito e validação com o cliente após o término de um requisito. Os
responsáveis pelas ações preventivas são o gerente de projeto e a equipe.
66
16. Componentes do projeto desenvolvidos externamente:
Componentes do projeto não foram desenvolvidos pela equipe envolvida com
o projeto. A orientação é aceitar, segundo a matriz de probabilidade e grau de
impacto, pois a chance de probabilidade é baixa e o grau de impacto é baixo.
Não possui ações preventivas e corretivas
67
desenvolvimento do projeto. A orientação é mitigar, segundo a matriz de
probabilidade e grau de impacto, pois a chance de probabilidade é baixa e o
grau de impacto é muito alto. A ação corretiva é realizar nova reunião com o
cliente para recuperar os dados perdidos – a responsável é a equipe envolvida
com o projeto. A ação preventiva é realizar back-up do documento de requisitos
– a responsável é a equipe envolvida com o projeto.
68
orientação é aceitar, segundo a matriz de probabilidade e grau de impacto, pois
a chance de probabilidade é remota e o grau de impacto é baixo. Não possui
ações preventivas e corretivas.
69
equipe envolvida com o projeto. A ação preventiva é possuir um controle de
versões do produto que está sendo desenvolvido – a responsável é a equipe
envolvida com o projeto.
(MACEDO, 2015)
70
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alan: Com tudo isso, foi possível observar que o gerenciamento de projetos de
software inclui as diversas atividades do projeto, junto com o planejamento, a
programação e o gerenciamento de riscos do projeto, em que todas essas partes
devem ser trabalhadas de forma comunicativa e estratégica. Para a construção
eficiente e eficaz de um software de qualidade, dentro dos prazos e custos esperados,
que atenda às necessidades do cliente e do mercado.
71
software. Além disso, a programação e o gerenciamento eficiente das atividades
foram destacados como elementos-chave para a execução bem-sucedida do projeto,
garantindo uma distribuição equilibrada das tarefas e permitindo o acompanhamento
contínuo do progresso, o que possibilitou a identificação precoce de problemas e a
tomada de ações corretivas. Em conjunto, esses conteúdos essenciais reforçam a
importância crítica do gerenciamento de projetos de software para alcançar resultados
de alta qualidade e sucesso na área de desenvolvimento de software.
72
REFERÊNCIAS
CHARETTE, R. Why software fails. 9ª. ed. [S.l.]: IEEE Spectrum, v. 42, 2005. 42-49
p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
73
KELTON, W. D.; SADOWSKI, R. P.; STURROCK, D. T. Simulation with ARENA. 3ª.
ed. New York: McGraw-Hill, 2004.
O QUE É EXTREME PROGRAMMING. [S. l.: s. n], 2022. 1 vídeo (8 min). Publicado
pelo canal Celso Kitamura. Disponível em: <https://youtu.be/oicEg7xHy-I>. Acesso
em: 18 jul. 2023. Às 17:05.
O QUE É GESTÃO ÁGIL DE PROJETOS? #Scrum #Kanban #Agile #Sprint. [S. l.: s.
n], 2021. 1 vídeo (15 min). Publicado pelo canal Mario Trentim - Gestão &
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Tecnologia. Disponível em: <https://youtu.be/Ipjxv5uU1R8>. Acesso em: 16 jul.
2023. Às 18:13.
SCHUYLER, J. Risk and decision analysis in projects. 2ª. ed. Newtown Square,
USA: [s.n.], 2001.
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