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I Trabalho de Corrosão
I Trabalho de Corrosão
I Trabalho de Corrosão
FORMAS DE CORROSÃO
SÃO MATEUS
2023
SUMÁRIO
- OBJETIVOS
- INTRODUÇÃO
- MECANISMO
- MORFOLOGIA
- FENOMENOLOGIA
- FLUXOGRAMA
- CONCLUSÃO
- BIBLIOGRAFIA
OBJETIVOS
Os objetivos deste presente trabalho estão a explicação dos processos que levam um material
a sofrer corrosão, explicando os processos químicos e eletroquímicos, assim como os fatores
que influenciam a taxa de corrosão. Outro objetivo está na análise dos efeitos da corrosão em
diferentes materiais, como metais, polímeros e cerâmicas; e também na identificação de
métodos de prevenção e controle de corrosão como revestimentos protetores, inibidores de
corrosão, modificação da composição química do material, entre outros.
A corrosão é um dos piores inimigos das empresas industriais, pois pode causar grandes
prejuízos econômicos e sociais, pois traz danos às estruturas de edifícios, carros, pontes,
navios, entre outros. A análise ou controle de corrosão é um item de maior potencial de
ganho, cada vez mais considerado nos processos industriais. A indústria petrolífera,
especialmente a de exploração e produção offshore, não foge à regra. O avanço gradativo a
águas mais profundas torna cada vez mais evidente a parcela dos custos envolvidos para o
controle da corrosão nas instalações marítimas e submarinas (Medeiros, 2005).
O mecanismo de corrosão química é caracterizado por uma reação química do metal com o
agente corrosivo, sem que haja deslocamento de elétrons. Na corrosão eletroquímica ocorre
quando há geração de eletricidade como o caso da oxidação de metais em soluções aquosas.
A corrosão eletrolítica é causada por correntes elétricas de interferência em estruturas
metálicas enterradas ou submersas.
MORFOLOGIA
Existem vários tipos de corrosão, cada um com sua própria morfologia. Alguns dos tipos de
corrosão e sua morfologia incluem:
Corrosão Por Placas: Corrosão que se localiza em regiões da superfície metálica e não em
toda extensão formando placas com escavações.
Corrosão Puntiforme ou por pite: Corrosão que ocorre em pontos ou pequenas áreas
localizadas na superfície metálica produzindo pites, que são cavidades que apresentam o
fundo em forma angulosa e profundidade geralmente maior do que o seu diâmetro.
Corrosão Filiforme: Este tipo de corrosão se processa sob a forma de finos filamentos, mas
não profundos, que se propagam em diferentes direções e que não se cruzam. Ocorre
geralmente em superfícies metálicas revestidas com filmes poliméricos, tintas ou metais
ocasionando o deslocamento do revestimento. Ocorre com mais frequência em ambientes
cuja umidade relativa do ar é maior que 85% e, em revestimentos mais permeáveis à
penetração de oxigênio e água ou apresentando defeitos, como riscos.
Corrosão Por esfoliação: É um dos tipos de corrosão mais encontrados em chapas. Ocorre
paralelamente à superfície metálica e é facilitado até mesmo pelo trabalho mecânico. O
material é desintegrado em forma de placas paralelas ao reagir com o meio ambiente. A
esfoliação é bem comum em ligas de alumínio.
Corrosão em torno de cordão de solda: Tipo de corrosão que se observa na ZTA (zona
termicamente afetada).
Corrosão Galvânica - Corrosão que ocorre quando dois materiais metálicos, com diferentes
potenciais, estão em contato em presença de um eletrólito.
Corrosão Induzida por Microorganismos (MIC) - Corrosão que pode ser desencadeada ou
acelerada, pelo resultado da atividade metabólica dos microrganismos. Este tipo de corrosão
pode causar várias formas de corrosão localizada, com altas taxas e podem ocorrer em locais
onde não seria previsível.
Usa- se essa equação para medir o pite de maior profundidade ou tirar o valor médio entre,
por exemplo, três pites com maiores profundidades.
Fpite = Pmp / PM
( PM ) = Valor médio
● Na área anódica pode ocorrer oxidação do aço e formação de Fe2+, Cr2+ e Ni2+ ,
gerando um excesso de cargas positivas no local. Dessa forma, os íons cloro adentram
o pite, pois têm maior mobilidade que a hidroxila, e ocorre o aumento de
concentração do FeCl2, que sofre hidrólise, formando HCl. A presença de HCl gera
aumento de concentração de H+ , diminuição do pH, acelerando o processo corrosivo.
Assim, alimenta-se a reação catalítica que aumenta a profundidade do pite.
Exemplificando com o ferro, obtém-se:
Fe → Fe2+ + 2e (1)
ou
● O aumento na concentração de íons H+, isto é, diminui o pH, com isso o processo
corrosivo vai acelerar pois o material metálico “ataca” com o HCl formado, com a
consequente formação do FeCl2 , que volta a sofrer a hidrólise conforme a reação (2),
e assim o processo corrosivo continua:
ou
2H+ + 2e → H2 (7)
e o H2S pode se dissociar nos Íons S2- ou HS- , que aceleram o ataque corrosivo. Verifica-se
que, se forem adicionadas ao aço pequenas quantidades de cobre, ocorre a formação de
sulfeto de cobre (I), Cu2S, que reduz a atividade dos íons HS- e S2- para um valor tão baixo
que não catalisam mais o ataque anódico do aço.
CONCLUSÃO
Através dos experimentos químicos realizados foi possível concluir que há diversos tipos de
corrosão e todas dependem dos diferentes meios corrosivos e condições para que se
processem. Todos os metais têm tendência a sofrer oxidação, mas isto é muito relativo,
ocorrendo variando de metal para metal devido ao potencial padrão de cada metal.
BIBLIOGRAFIA
COMPONENTES FUNÇÃO
ESTER SLIDE
OBS: Todos ajudaram em tudo, mas as partes principais foram essas acima.