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Legislação
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Disposições preliminares.......................................................... 3
Da Competência Municipal....................................................... 3
Do Governo Municipal - Dos Poderes Municipais.................... 5
Do Poder Legislativo................................................................ 5
Da Câmara Municipal............................................................... 5
Da Posse................................................................................... 5
Das Atribuições da Câmara Municipal....................................... 5
Do Exame Público das Contas Municipais................................ 7
Da Remuneração dos Agentes Políticos.................................... 7
Da Eleição da Mesa................................................................... 7
Das Atribuições da Mesa........................................................... 8
LEI
Das Sessões............................................................................. 8
Das Comissões......................................................................... 9
Do Presidente da Câmara Municipal......................................... 9
Do Vice-Presidente da Câmara Municipal................................. 10
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Parágrafo Único - O Município tem direito à
participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural,
de recursos hídricos para fins de energia elétrica, de outros
recursos minerais e de pedras preciosas ou semipreciosas de seu
território, observadas as Legislações Federal e Estadual.
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a) localização, instalação e funcionamento de XXXI - dispor sobre autorização, permissão e
estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, inclusive o concessão de uso dos bens públicos municipais;
eventual e o ambulante; XXXII - promover a proteção ambiental,
b) afixação de cartazes, letreiros, anúncios, faixas preservando os mananciais e coibindo práticas que ponham em
emblemas e utilização de alto-falantes para fins de publicidade e risco a função ecológica da fauna e da flora e que provoquem a
propaganda; extinção da espécie ou submetem os animais à crueldade;
c) realização de jogos, espetáculos e divertimentos XXXIII - disciplinar a localização, nas áreas
públicos, observadas as prescrições legais; urbanas e nas proximidades de culturas agrícolas e mananciais de
d) prestação dos serviços de táxis, transporte substâncias de atividades potencialmente perigosas.
coletivo e similares; (redação alterada conforme Emenda nº
001/2005, de 11.10.05) Art. 9º - Além das competências previstas no artigo
anterior, o Município atuará em cooperação com a União e o
XXIII - interditar edificações em ruínas ou em Estado para que o exercício das competências enumeradas no
condições de insalubridade e fazer demolir construções que artigo 23 da Constituição Federal, desde que as condições sejam de
ameaçam a segurança coletiva; interesse municipal.
XXIV - legislar sobre apreensão e depósito de
semoventes, mercadorias e móveis em geral, no caso de
transgressão de leis e demais atos municipais, bem como sobre a
forma e condições de venda das coisas e bens apreendidos; TÍTULO III
XXV - administrar seus bens, adquiri-los e DO GOVERNO MUNICIPAL
aliená-los, aceitar doações, legados e herança e dispor de sua
aplicação; CAPÍTULO II
XXVI - desapropriar, por necessidade ou DOS PODERES MUNICIPAIS
utilidade pública, ou por interesse social, nos casos previstos em
lei; Art. 10º - O Governo Municipal é constituído pelos
XXVII - organizar os seus quadros e Poderes Legislativo e Executivo, independentes e harmônicos entre
estabelecer o regime jurídico de seus servidores; si.
XXVIII - proteger a população contra toda a
exploração, bem como contra os fatores que possam conduzir as Parágrafo Único - É vedado aos Poderes Municipais
pessoas ao abandono físico, moral e intelectual; a delegação recíproca de atribuições, salvo nos casos previstos
XXIX - fixar os feriados municipais através da nesta Lei Orgânica.
lei, observada a Legislação Federal;
XXX - exercer o poder de polícia CAPÍTULO III
administrativa nas matérias de interesse local, tais como proteção à DO PODER LEGISLATIVO
saúde incluídas a vigilância e a fiscalização sanitárias, e proteção ao
meio ambiente, ao sossego, à higiene e à funcionalidade bem como SEÇÃO I
dispor sobre as penalidades por infração às leis e aos regulamentos DA CÂMARA MUNICIPAL
locais;
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Art. 11 - O Poder Legislativo é exercido pela
Câmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada § 1º - Sob a Presidência do vereador que mais
legislatura. (Alterado conforme Emenda 001, de 13 de setembro de recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na hipótese de
2011.) inexistir tal situação, do mais votado entre os presentes, os demais
Art. 11 – O Poder Legislativo é exercido pela Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, cabendo ao
Câmara Municipal composta de 13 (treze) vereadores, eleitos paea Presidente prestar o seguinte compromisso:
cada Legislatura.
Art. 12 - O número de Vereadores será fixado pela “Prometo cumprir a Constituição Federal, a
Câmara Municipal observados os limites estabelecidos na Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal,
Constituição Federal; observar as leis, desempenhar o mandato que me foi
confiado e trabalhar pelo progresso do Município e
I - O Número de Vereadores será fixado, bem-estar de seu povo”.
mediante decreto legislativo, até 60 (sessenta) dias antes da eleição
municipal que então se processar; (Alterado conforme Emenda § 2º - Prestado o compromisso pelo Presidente, o
001, de 13 de setembro de 2011.) Secretário que foi designado para esse fim fará a chamada nominal
I – O número de Vereadores será fixado de cada Vereador, que declarará:
mediante Emenda à Lei Orgânica do Município, discutida e votada
em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em “Assim o prometo”.
ambos, dois terços dos votos dos Vereadores componentes do
legislativo, conforme legislação vigente. § 3º - O Vereador que não tomar posse na sessão
II - a Mesa da Câmara enviará ao Tribunal prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias,
Regional Eleitoral, logo após sua edição, cópia do decreto salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal.
legislativo de que trata o inciso anterior. (Alterado conforme
Emenda 001, de 13 de setembro de 2011.) § 4º - No ato de posse, os Vereadores deverão
II – A Mesa da Câmara enviará ao Tribunal desincompatibilizar-se e fazer declaração de seus bens nos termos
Regional Eleitoral, logo após a sua edição, cópia da Emenda que da Lei.(redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
trata o inciso anterios. 11.10.05)
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SEÇÃO IV Parágrafo Único - A indenização de que trata este
DO EXAME PÚBLICO DAS CONTAS MUNICIPAIS artigo não será considerada como remuneração.(Redação já
alterada - Emenda nº 001/98 - Legislativo de 23.06.98).
Art. 17 - As contas anuais do Município ficarão a
disposição dos cidadãos durante 60 (sessenta) dias, a partir de 15 SEÇÃO VI
(quinze) de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da DA ELEIÇÃO DA MESA
Câmara Municipal, em local de fácil acesso ao público.
Art.24 - Imediatamente após a posse, os Vereadores
SEÇÃO V reunir-se-ão sob a presidência do mais votado entre os presentes e,
DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS havendo maioria absoluta dos membros da Câmara elegerão os
componentes da mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Art. 18 - Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
e dos Secretários Municipais, serão fixados por Lei de iniciativa da
Câmara Municipal, de acordo com os Artigos 29, Inciso V da
Constituição Federal e Artigo 11 da Constituição Estadual. § 1º - O mandato da Mesa será de 2 (dois) anos,
(redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subsequente.
Art. 19 - Os subsídios dos Vereadores, serão fixados
por Lei de iniciativa da Câmara Municipal, observando-se os § 2º - Na hipótese de não haver número suficiente
incisos VI e VII do Artigo 29 da Constituição Federal e Artigo 11 para eleição da Mesa, o Vereador que estiver dirigindo os trabalhos
da Constituição Estadual. (redação alterada conforme Emenda nº convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
001/2005, de 11.10.05)
§ 3º - A eleição para renovação da Mesa realizar-se-
Art. 20 - A remuneração dos Vereadores terá como á obrigatoriamente, na última sessão ordinária da sessão legislativa,
limite máximo o valor percebido como remuneração pelo Prefeito empossando-se os eleitos em 1º de janeiro.
Municipal- REVOGADO (conforme Emenda nº 001/2005, de
11.10.05) § 4º - Caberá ao Regimento Interno da Câmara
Art. 21 - Revogado, de acordo com a Emenda nº Municipal dispor sobre a composição da Mesa Diretora e,
002/98 - oriunda do Poder Legislativo, de 23 de julho de 1998. subsidiariamente, sobre a sua eleição.
Art. 22 - Revogado, de acordo com a Emenda nº § 5º - Qualquer componente da Mesa poderá ser
002/98 - oriunda do Poder Legislativo, de 23 de julho de 1998. destituído pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara Municipal,
quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas
Art. 23 - Os critérios de indenizações de despesas de atribuições, devendo o Regimento Interno da Câmara Municipal
viagens do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e dispor sobre o processo de destituição e sobre a substituição do
Vereadores, serão fixados por Lei Complementar. membro destituído.
SEÇÃO VII
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
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seu Regimento Interno, e as remunerará de acordo com o
Art. 25 - Compete à Mesa da Câmara Municipal, estabelecido nesta Lei Orgânica e na legislação específica.
além de outras atribuições estipuladas no Regimento Interno:
I - enviar ao Prefeito Municipal, até o primeiro Art. 27 - As sessões da Câmara Municipal deverão
dia de março, as contas do exercício anterior, quando for o caso; ser realizadas em recinto destinado ao seu Funcionamento e
II - propor ao Plenário projetos de resolução comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra
que criem, transformem e extingam cargos, empregos ou funções causa que impeça a sua utilização, poderão ser realizadas sessões
da Câmara Municipal, bem como a fixação da respectiva em outro local, por decisão do Presidente da Câmara.
remuneração, observadas as determinações legais;
III - declarar a perda de mandato de Vereador, Parágrafo Único - As sessões solenes poderão ser
de ofício ou por provocação de qualquer dos membros da Câmara, realizadas fora do recinto da Câmara por decisão da maioria
nos casos previstos nos incisos I a VII do artigo 42 desta Lei simples dos Vereadores. (redação alterada conforme Emenda nº
Orgânica, assegurada ampla defesa; (redação alterada conforme 001/2005, de 11.10.05)
Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
IV - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o Art. 28 - As sessões da Câmara serão públicas, salvo
dia 31 de agosto, após a aprovação pelo Plenário, a proposta deliberação em contrário, tomada pela maioria absoluta de seus
parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta membros quando ocorrer motivo relevante de preservação de
geral do Município, prevalecendo, na hipótese de não aprovação decoro parlamentar.
pelo Plenário, a proposta elaborada no ano anterior. (redação
alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) Art. 29 - As sessões somente poderão ser abertas
Parágrafo único - A Mesa decidirá sempre por pelo Presidente da Câmara ou por outro membro da Mesa com
maioria de seus membros. presença mínima de um terço dos seus membros.
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§ 1º - O suplente convocado deverá tomar posse
SUBSEÇÃO III dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela
DO VEREADOR SERVIDOR PÚBLICO Câmara sob pena de ser considerado renunciante.
§ 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o
Art. 43 - O exercício de vereança por servidor Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48 (quarenta e
público se dará de acordo com as determinações da Constituição oito) horas ao Tribunal Regional Eleitoral.
Federal.
Parágrafo Único - O vereador ocupante de cargo, § 3º - Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo
emprego ou função pública municipal é inamovível de ofício polo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos
tempo de duração de seu mandato. Vereadores remanescentes.
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Parágrafo Único - A medida provisória perderá a § 2º - Se o Prefeito Municipal considerar o projeto,
eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse
30 (trinta) dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze)
Municipal disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes. dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro
REVOGADO (conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara, os motivos
do veto.
Art. 53 - Não será admitido aumento da despesa
prevista: § 3º - O veto parcial somente abrangerá texto
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
Prefeito Municipal, ressalvados, neste caso, os projetos de leis
orçamentárias; (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, § 4º - O veto será apreciado no prazo de 30 (trinta)
de 11.10.05) dias, contados do seu recebimento, com parecer ou sem ele, em
uma única discussão e votação. (redação alterada conforme
II - nos projetos sobre organização dos Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
serviços administrativos da Câmara Municipal.
§ 5º - O veto somente será rejeitado pela maioria
Art. 54 - O Prefeito Municipal poderá solicitar absoluta dos Vereadores, mediante votação secreta.
urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, considerados
relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 15 (quinze) § 6º - Esgotado, sem deliberação o prazo previsto
dias. no § 4º deste artigo, o veto será colocado na ordem do dia da
§ 1º - Decorrido, sem deliberação o prazo fixado no sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até sua votação
caput deste artigo, o projeto será obrigatoriamente incluído na final. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
ordem do dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a 11.10.05)
deliberação sobre qualquer outra matéria, exceto veto e leis
orçamentárias. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, § 7º - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado
de 11.10.05) ao Prefeito Municipal em 48 (quarenta e oito) horas, para
promulgação.
§ 2º - O prazo referido neste artigo não corre no
período de recesso da Câmara e nem se aplica aos projetos de § 8º - Se o Prefeito Municipal não promulgar a lei
codificação. nos prazos previstos, e ainda no caso de sanção tácita, o Presidente
da Câmara promulga-la-á dentro do prazo legal.
Art. 55 - O projeto de lei aprovado pela Câmara será
no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviado pelo seu Presidente ao § 9º - A manutenção do veto não restaura matéria
Prefeito Municipal que, concordando, sancioná-lo-á no prazo de 15 suprimida ou modificada pela Câmara.
(quinze) dias úteis.
§ - 1º - Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, Art. 56 - A matéria constante de projeto de lei
o silêncio do Prefeito Municipal importará em sanção. rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na
mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos membros da Câmara.
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Art. 57 - O decreto legislativo destina-se a regular Art. 63 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse
matéria de competência exclusiva da Câmara que produza efeitos no dia 1º de janeiro do ano subseqüente à eleição, em sessão solene
externos, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito da Câmara Municipal ou, se esta não estiver reunida, perante a
Municipal. autoridade judiciária competente, ocasião em que prestarão o
seguinte compromisso:
Art. 58 - A resolução destina-se a regular matéria “Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição
político-administrativa da Câmara, de sua competência exclusiva, Estadual e a Lei Orgânica Municipal, observar as leis,
não dependendo de sanção ou veto do Prefeito Municipal. promover o bem geral dos munícipes e exercer o cargo
sob inspiração da democracia, da legitimidade e da
Art. 59 - O processo legislativo das resoluções e dos legalidade”
decretos legislativos se dará conforme determinado no Regimento
Interno da Câmara, observado, no que couber, o disposto nesta Lei § 1º - Se até o dia 8 (oito) de janeiro o Prefeito ou
Orgânica. o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior devidamente
comprovado e aceito pela Câmara Municipal, não tiver assumido o
Art. 60 - O cidadão, representando entidade cargo, este será declarado vago.
legalmente constituída, poderá usar da palavra durante o grande
expediente das Sessões Ordinárias da Câmara, para opinar sobre § 2º - Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito,
projetos ou proposições de interesse comunitário, desde que se assumirá o cargo o Vice-Prefeito, e, na falta ou no impedimento
inscreva junto à Secretaria, declinando a matéria a ser deste, o Presidente da Câmara Municipal.
abordada.(Redação já alterada - Emenda nº 003/98 - Legislativo de
10.08.98) § 3º - No ato da posse e anualmente, o Prefeito e o
Vice-Prefeito farão declaração pública de seus bens, a qual será
§ 1º - A inscrição para uso da palavra poderá ser transcrita em livro próprio, resumida em atas. (redação alterada
feita para uma Sessão Ordinária do mês, nos termos do Regimento conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
Interno, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
(Redação já alterada - Emenda nº 003/98 - Legislativo de 10.08.98) § 4º - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições
que lhe forem conferidas pela legislação, auxiliará o Prefeito
CAPÍTULO IV sempre que por ele convocado para missões especiais, substituindo-
DO PODER EXECUTIVO o nos casos de licença e sucedendo-o no caso de vacância do
SEÇÃO I cargo. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
DO PREFEITO MUNICIPAL 11.10.05)
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§ 1º - A proposição será considerada aprovada se o
resultado lhe tiver sido favorável pelo voto da maioria dos eleitores Art. 80 - Um percentual de 10% (dez por cento) dos
que comparecerem às urnas, em manifestação a que se tenham cargos e empregos do Município será destinado a pessoas
apresentado pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da totalidade portadoras de Deficiência Física a serem preenchidas por concurso
dos eleitores envolvidos. público municipal, obedecendo um limite de, no mínimo, de 1
§ 2º - Serão realizadas, no máximo, duas consultas (uma) e no máximo 5 (cinco) vagas, devendo os critérios para seu
por ano. preenchimento serem definidos em lei Municipal. (Redação alterada
§ 3º - É vedada a realização de consulta popular - Emenda nº 002/1994 - Legislativo de 13.12.1994)
nos quatro meses que antecedem as eleições para qualquer nível do
Governo.
Art. 81 - É vedada a conversão de férias ou licença
Art. 77 - O Prefeito Municipal proclamará o em dinheiro, ressalvados os casos previstos na legislação federal.
resultado da consulta popular, que será considerado como decisão
a questão proposta, devendo o Governo Municipal, quando couber, Art. 82 - O Município assegurará a seus servidores e
adotar as providências legais para sua consecução. dependentes, na forma da lei Municipal, serviços de atendimento
médico, odontológico e de assistência social quando for o caso.
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Complementar 101/2000. (redação alterada conforme Emenda nº Art. 100 - Lei Municipal estabelecerá outros
001/2005, de 11.10.05) critérios para fixação de preços públicos.
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desta Lei. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de X - nenhum investimento cuja execução ultrapasse
11.10.05) um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no
Art. 109 - A abertura de crédito extraordinário plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e responsabilidade;
urgentes como as decorrentes de calamidades públicas, através de XI - contrair empréstimos externos sem prévia
expediente encaminhado pelo Executivo Municipal à Câmara de autorização do Senado Federal;
Vereadores, que estando esta em recesso, será convocada XII - instituir ou aumentar tributos sem que a lei o
extraordinariamente para se reunir no prazo máximo de 3 (três) estabeleça. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
dias. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
11.10.05)
Art. 111 - É vedado também o lançamento dos
tributos ao contribuinte sem a prévia notificação, ou divulgação.
SEÇÃO II § 1º - Do lançamento do tributo, cabe recurso ao
DAS VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS Prefeito no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação;
§ 2º - A forma de notificação será estabelecida em
Art. 110 - São vedados: lei;
I - o início de programas ou projetos não incluídos § 3º - As taxas ou tarifas públicas devidas pela
na lei orçamentária anual; utilização de bens e outras atividades municipais, serão fixados pelo
II - a realização de despesas ou assunção de Prefeito mediante Decreto.
obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais; SEÇÃO III
III - a realização de operação de crédito que exceda DAS EMENDAS AOS PROJETOS ORÇAMENTÁRIOS
o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com a finalidade Art. 112 - Os projetos de lei relativos ao plano
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
IV - a vinculação de receita de impostos a órgãos, créditos adicionais suplementares e especiais serão apreciados pela
fundo ou despesa, ressalvada a destinação de recursos para a Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno.
manutenção e desenvolvimento do ensino e a prestação de § 1º - Caberá à comissão da Câmara Municipal:
garantias às operações de crédito por antecipação de receita; I - examinar e emitir parecer sobre os projetos de
V - a abertura de crédito suplementar ou especial plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual e
sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos sobre as contas do Município apresentadas anualmente pelo
correspondentes; Prefeito;
VI - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e
VIII - a utilização, sem autorização legislativa programas municipais, acompanhar e fiscalizar as operações
específica de recursos do Município para suprir necessidades ou resultantes ou não da execução do orçamento, sem prejuízo das
cobrir déficit de empresas ou qualquer entidade de que o Município demais comissões criadas pela Câmara Municipal.
participe; § 2º - As emendas serão apresentadas na comissão
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, de orçamento e finanças, que sobre elas emitirá parecer, e
sem prévia autorização legislativa;
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apreciadas, na forma do Regimento Interno, pelo Plenário da SEÇÃO IV
Câmara Municipal. DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento
anual ou aos projetos que o modifiquem somente poderão ser Art. 113 - A execução do orçamento do município
aprovadas caso: se refletirá na obtenção das suas receitas próprias, transferidas e
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com outras bem como na utilização das dotações consignadas às
a lei de diretrizes orçamentárias; despesas para a execução dos programas nele determinados,
II - indiquem os recursos necessários, admitidos observando sempre o princípio do equilíbrio.
apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que Art. 114 - O Prefeito Municipal fará publicar, até 30
incidam sobre: (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
a) dotações para pessoal e seus encargos; resumido da execução orçamentária.
b) serviço da dívida; Art. 115 - As alterações orçamentárias durante o
c) transferências tributárias para autarquias e exercício se representarão:
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal. I - pelos créditos adicionais, suplementares,
III - sejam relacionadas: especiais e extraordinários;
a) com a correção de erros ou omissões; II - pelos remanejamentos, transferências e
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. transposições de recursos de uma categoria de programação para
§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes outra.
orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis Parágrafo Único - O remanejamento, a transferência
com o plano plurianual. e a transposição somente se realizarão quando autorizados em lei
§ 5º - O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem específica que contenha a justificativa.
à Câmara Municipal para propor modificação nos projetos a que se Art. 116 - Na efetivação dos empenhos sobre as
refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na comissão de dotações fixadas para cada despesa será emitido o documento Nota
orçamento e finanças, da parte cuja alteração é proposta. de Empenho que conterá as características já determinadas nas
§ 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, de normas gerais de Direito Financeiro.
diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo § 1º - Fica dispensada a emissão da Nota Empenho
Prefeito Municipal nos termos de lei municipal, enquanto não vigir nos seguintes casos:
a lei complementar de que tratar o artigo 165 da Constituição I - despesas relativas a pessoal e seus encargos;
Federal. II - contribuição para o PASEP;
§ 7º - Aplicam-se aos projetos referidos neste artigo III - amortização, juros e serviços de empréstimos e
no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas financiamentos obtidos;
relativas ao processo legislativo. IV - despesas relativas a consumo de água, energia
§ 8º - Os recursos, que em decorrência do veto, elétrica, utilização dos serviços de telefone, postais e outros que
emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual ficarem vierem a ser definidos por atos normativos próprios. (redação
sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
caso, mediante abertura de créditos adicionais suplementares ou
especiais com prévia e específica autorização legislativa. § 2º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, os
empenhos e os procedimentos de contabilidade terão a base legal
dos próprios documentos que originarem o empenho.
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SEÇÃO VII
SEÇÃO V DAS CONTAS MINICIPAIS
DA GESTÃO DE TESOURARIA
Art. 122 - Até 31 de março de cada ano, o Prefeito
Art. 117 - As receitas e as despesas orçamentárias Municipal encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado ou órgão
serão movimentadas através de caixa única, regularmente instituída. equivalente e Câmara Municipal as contas do Município, que se
Parágrafo Único - A Câmara Municipal poderá ter a comporão de:
sua própria tesouraria, por onde movimentará os recursos que lhe I - demonstrações contábeis, orçamentárias e
forem liberados. financeiras da Administração direta e indireta, inclusive dos fundos
Art. 118 - As disponibilidades de caixa do Município especiais e das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
e de suas entidades de Administração indireta, inclusive dos fundos II - demonstrações contábeis, orçamentárias e
especiais e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público financeiras consolidadas dos órgãos da Administração direta com
Municipal, serão depositadas em instituições financeiras oficiais. as dos fundos especiais, das fundações e das autarquias, instituídos
Parágrafo Único - As arrecadações das receitas e mantidos pelo Poder Público Municipal;
próprias do Município e de suas entidades de Administração III - demonstrações contábeis, orçamentárias e
indireta poderão ser feitas através da rede bancária privada, financeiras, consolidadas das empresas municipais;
mediante convênio. IV - notas explicativas às demonstrações de que
Art. 119 - Poderá ser constituído regime de trata este artigo;
adiantamento em cada uma das unidades de Administração direta, V - relatório circunstanciado da gestão dos recursos
nas autarquias, nas fundações instituídas e mantidas pelo Poder públicos municipais no exercício demonstrado.
Público Municipal e na Câmara Municipal para ocorrer as despesas
de pronto pagamento definidas na Lei de Licitações. (redação SEÇÃO VIII
alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) DA PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
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Art. 149 – O Município poderá consorcionar- se de seu potencial econômico e a redução das desigualdades sociais
com outros municípios para a realização de obras ou prestação de no acesso aos bens e serviços, respeitadas as vocações, as
serviços públicos de interesse comum. peculiaridades e a cultura locais e preservado o seu patrimônio
Parágrafo Único – O Município deverá propiciar ambiental, natural e construído.
meios para criação, nos consórcios, de órgão consultivo Art. 154 – O processo de planejamento municipal
constituído por cidadãos não pertencentes ao serviço público deverá considerar os aspectos técnicos e políticos envolvidos na
municipal. fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal,
Art. 150 – Ao Município é facultado conveniar propiciando que as autoridades, técnicos de planejamento,
com a União e com o Estado a prestação de serviços públicos de executores e representantes da comunidade participem do debate
sua competência e a privativa, quando lhe faltarem recursos sobre os problemas locais e as alternativas para o seu
técnicos ou financeiros para a execução do serviço em padrões enfrentamento, buscando conciliar interesses e solucionar conflitos.
adequados ou quando houver interesse mútuo para a celebração do Art. 155 – O planejamento municipal deverá
convênio. orientar-se pelos seguintes princípios básicos:
Parágrafo Único – Na celebração de convênio de que trata este I – democracia e transparência no acesso às
artigo, deverá o Município: informações disponíveis;
I – propor os planos de expansão dos serviços públicos; II – eficiência e eficácia na utilização dos recursos
II – propor critérios para fixação de tarifas; financeiros, técnicos e humanos disponíveis ;
III – realizar avaliação periódica da prestação dos serviços. III – complementaridade e integração de políticas,
Art. 151 – A criação pelo Município de entidade de planos e programas setoriais;
Administração indireta para execução de obras ou prestação de IV – viabilidade técnica e econômica das
serviços públicos só será permitida caso a entidade possa assegurar proposições, avaliadas a partir do interesse social da solução e dos
sua auto- sustentação financeira. benefícios públicos;
Art. 152 – Os órgãos colegiados das entidades de V – respeito e adequação à realidade local e
Administração indireta do Município terão a participação regional e consonância com os planos e programas estaduais e
obrigatória de um representante de seus servidores, eleito por estes federais existentes.
mediante voto direto e secreto, conforme regulamentação a ser Art. 156 – A elaboração e a execução dos planos
expedida por ato do Prefeito municipal. e dos programas do Governo Municipal obedecerão às diretrizes
do plano diretor e terão acompanhamento e avaliação permanentes,
de modo a garantir o seu êxito e assegurar sua continuidade no
CAPÍTULO VII horizonte de tempo necessário.
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL Art. 157 – O planejamento das atividades do
SEÇÃO I governo Municipal obedecerá às diretrizes deste capítulo e será
DISPOSIÇÕES GERAIS feito por meio de elaboração e manutenção atualizada, entre
outros, dos seguintes instrumentos:
Art. 153 – O Governo Municipal manterá processo I – plano diretor;
permanente de planejamento, visando promover o desenvolvimento II – plano de governo
do Município, o bem-estar da população e a melhoria da prestação III – lei de diretrizes orçamentárias;
dos serviços públicos municipais. Parágrafo Único – O IV – orçamento anual;
desenvolvimento do Município terá por objetivo a realização plena V – plano plurianual.
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Art. 158 – Os instrumentos de planejamento II – planejar, programar e organizar a rede
municipal mencionados no artigo anterior deverão incorporar as regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com a sua
propostas constantes dos planos e dos programas setoriais do direção estadual;
Município, dadas as sua implicações para o desenvolvimento local. III – gerir, executar, controlar e avaliar as ações
referentes às condições e os ambientes de trabalho;
CAPÍTULO VIII IV – executar os serviços de:
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS a) vigilância epidemiológica;
SEÇÃO I b) vigilância sanitária;
DA POLÍTICA DE SAÚDE c) alimentação e nutrição.
Art. 159 – A saúde é direito de todos os munícipes V – planejar e executar a política de saneamento
e dever do Poder Público, assegurada mediante políticas sociais e básico em articulação com o Estado e a União;
econômicas que visem à eliminação do risco de doenças e outros VI – executar a política de insumos e
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para equipamentos para a saúde;
a sua promoção, proteção e recuperação. VII – fiscalizar as agressões ao meio ambiente que
Art. 160 – Para atingir os objetivos estabelecidos tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos
no artigo anterior, o Município promoverá por todos os meios ao órgãos estaduais e federais competentes, para controlá-las;
seu alcance: VIII – formar consórcios intermunicipais da saúde;
I – condições dignas de trabalho, saneamento, IX – gerir laboratórios públicos de saúde ;
moradia, alimentação, educação, transporte e lazer; X – avaliar e controlar a execução de convênios e
II – respeito ao meio ambiente e controle da contratos celebrados pelo Município, com entidades privadas
poluição ambiental; prestadoras de serviços de saúde;
III – acesso universal e igualitário de todos os XI – autorizar a instalação de serviços privados de
habitantes do Município às ações e serviços de promoção, proteção saúde e fiscalizar-lhes o funcionamento.
e recuperação da saúde, sem qualquer discriminação. Art. 163 – As ações e os serviços de saúde
Art. 161 – As ações de saúde são de relevância realizados no Município integram uma rede regionalizada e
pública, devendo sua execução ser feita preferencialmente através hierarquizada, constituindo o Sistema Único de Saúde no âmbito
de serviços públicos e complementarmente, através de serviços de do Município, organizado de acordo com as seguintes diretrizes;
terceiros I – comando único exercido pela Secretaria
Municipal de Saúde ou equivalente;
Parágrafo Único – É vedado ao Município cobrar II – integridade na prestação das ações de saúde;
do usuário pela prestação de serviços de assistência à saúde III – organização de distritos sanitários com
mantidos pelo Poder Público ou contratados com terceiros. alocação de recursos técnicos e práticas de saúde adequadas à
realidade epidemiológica local;
Art. 162 – São atribuições do município, no IV – participação em nível de decisão de entidades
âmbito do sistema Único de Saúde: representativas dos usuários, dos trabalhadores de saúde e dos
I – planejar, organizar e avaliar as ações e os representantes governamentais na formulação, gestão e controle da
serviços de saúde; política municipal e das ações de saúde através de Conselho
Municipal de caráter deliberativo e partidário;
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V – direito do indivíduo de obter informações e Art. 167 – As instituições privadas poderão
esclarecimentos sobre assuntos pertinentes a promoção, proteção e participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde,
recuperação de sua saúde e da coletividade. mediante contrato de direito público ou convênio, tendo
Parágrafo Único – Os limites dos distritos preferências as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
sanitários referidos no inciso III constarão do Plano Diretor de Art. 168 – O Sistema Único de Saúde no âmbito
Saúde e serão fixados segundo os seguintes critérios: do Município, será financiado com recursos do orçamento do
I – área geográfica de abrangência; Município, do Estado, da União e da seguridade social, além de
II – a descrição de clientela; outras fontes.
III – resolutividade de serviços à disposição da
população. Art. 168 A – O Órgão colegiado municipal
Art. 164 – Ficam criadas, no âmbito do Município, encarregado da política de combate ao uso de entorpecentes, com
duas instâncias colegiadas de caráter deliberativo: a Conferência e estrutura, composição e dotação orçamentária definidas em lei, tem
o Conselho Municipal de Saúde. por objetivo formular as diretrizes da educação preventiva e a
§ 1º - A Conferência Municipal da Saúde, assistência e recuperação dos dependentes de substâncias
convocada pelo Prefeito Municipal, com ampla representação da entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica.
comunidade, objetiva avaliar a situação do município e fixar as (AC conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
diretrizes da política municipal de saúde.
§ 2º - O Conselho Municipal da Saúde com o § 1º - Os recursos destinados às ações e aos
objetivo de formular e controlar a execução da política municipal serviços de saúde do Município constituirão o Fundo Municipal de
da saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, é Saúde conforme dispuser a lei.
composto pelo Governo, representantes de entidades prestadoras § 2º - O montante das despesas de saúde não será
de serviços de saúde, usuários e trabalhadores do Sistema Único de inferior a 15% (quinze por cento) das despesas globais do
Saúde, devendo a lei dispor sobre sua organização e orçamento anual do Município. (redação alterada conforme
funcionamento. Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
Art. 165 – O Prefeito convocará anualmente, a § 3º - É vedada a destinação de recursos para
Conferência Municipal da Saúde para avaliar a situação do auxílio ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
Município, com ampla participação da sociedade e fixar as
diretrizes gerais da política de saúde do Município. (redação SEÇÃO II
alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) DA POLÍTICA EDUCACIONAL , CULTURAL E
Art. 166 – A lei disporá sobre a organização e o DESPORTIVA
funcionamento do Conselho Municipal de Saúde que terá as
seguintes atribuições: Art. 169 – A educação é direito de todos e dever
I – formular a política municipal da saúde, a partir do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
das diretrizes emanadas da Conferência Municipal da Saúde; colaboração da sociedade, visando pleno desenvolvimento da
II – planejar e fiscalizar a distribuição dos recursos pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
destinados à saúde; para o trabalho.
III – aprovar a instalação e o funcionamento de Art. 170 – O ensino fundamental será obrigatório e
novos serviços públicos ou privados de saúde, atendidas as ministrado com base nos seguintes princípios:
diretrizes do plano municipal de saúde.
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I – igualdade de condições para acesso e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
permanência na escola; Fundamental. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
II – liberdade de aprender e ensinar, pesquisar e 11.10.05)
divulgar o pensamento a arte e o saber; Art. 172 – O Município no mínimo aplicará 25% (
III – pluralismo de idéias e de concepções vinte e cinco por cento ) resultante de impostos, compreendidos e
pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas de provenientes de transferências, na manutenção e desenvolvimento
ensino; do ensino.
IV – gratuidade do ensino público em Parágrafo Único – O Município publicará
estabelecimentos oficiais; anualmente, relatório de execução financeira da despesa em
V – valorização dos profissionais do ensino, educação, por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais.
garantindo, na forma da lei, plano de carreira para o magistério Art. 173 – O Município poderá oferecer cursos de
público municipal, com piso salarial profissional e ingresso atualização e aperfeiçoamento aos professores e especialistas da
exclusivamente por concurso público de provas, títulos, rede escolar de acordo com a necessidade regulada pela Secretaria
resguardando a habilitação específica, podendo em casos de Educação.
excepcionais, com autorização legislativa, acontecer contratação Art. 174 – Fica assegurado aos pais, professores,
emergencial de professores por prazo determinado; (redação alunos e funcionários a se organizarem em todos os
alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) estabelecimentos de ensino sob a forma de associação.
VI – gestão democrática do ensino público; Art. 175 – O Município, nos termos da Lei,
VII – garantia de padrão de qualidade; organizará o Conselho e o Sistema Municipal de Educação.
VIII – incursão em responsabilidade administrativa Art. 176 – Anualmente, o Prefeito publicará
a Autoridade Municipal Competente que não garantir ao relatório da execução financeira das despesas em educação,
interessado, com a devida habilitação, o acesso à escola discriminando os gastos mensais.
fundamental, transcorridos dez dias úteis do pedido de vaga; § 1º - Será fornecido ao Conselho Municipal de
IX – a direção das escolas municipais será escolhida educação semestralmente, relatório da execução financeira da
por eleição direta e uninominal. (NR -conforme Emenda nº despesa em educação, discriminando os gastos mensais em
001/2005, de 11.10.05); especial os aplicados na reforma, manutenção das escolas, as fontes
Art. 171 – O Município atuará, prioritariamente, e critérios de distribuição dos recursos e os estabelecimentos e
no ensino fundamental e pré- escolar . instituições beneficiados.
§ 1º - É dever do Município oferecer condições § 2º - É dever do município o fornecimento do
para o recenseamento dos educandos para o ensino fundamental, material básico para funcionamento das escolas.
zelando junto dos pais ou responsáveis, pela freqüência regular à § 3º - A autoridade competente será
escola. responsabilizada pelo não cumprimento do disposto neste artigo.
§ 2º - O ensino fundamental regular será Art. 177 – Fica criado o Conselho e o Sistema
ministrado em Língua Portuguesa . Municipal de Educação, que será regulado através da Lei,
§ 3º - Os programas suplementares de alimentação obedecidos os princípios, no que consta no capítulo II do título III
e assistência à saúde serão financiados com recursos provenientes da Constituição Estadual.
de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. Art. 178 – O Município em cooperação com o
§ 4º - O ensino fundamental público terá como Estado, na área rural, para cada grupo de escolas de ensino
fonte adicional de financiamento a contribuição do FUNDEF – fundamental incompleto, criará uma escola central de ensino
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fundamental completo que assegure o número de vagas suficiente
para absorver os alunos da área, para isso desenvolverá programa SEÇÃO V
de transporte escolar que assegure os recursos financeiros DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
indispensáveis para garantir o acesso de todos os alunos à escola.
Art. 178 A – Poderão ser criados, em convênio com Art. 182 – Cabe ao Município, com vista a
a União e o Estado, colégios agrícolas destinados à formação promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia:
técnico-profissional dos filhos dos trabalhadores rurais. (AC - I – proporcionar a formação e o aperfeiçoamento
conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) de recursos humanos para a ciência e tecnologia;
II – criar departamento especializado que orientará
Parágrafo Único – Compete ao Conselho gratuitamente o encaminhamento de registro de patente de idéias e
Municipal de Educação indicar as escolas centrais previstas no invenções;
presente artigo. III – incentivar e privilegiar a pesquisa tecnológica
voltada ao aperfeiçoamento
SEÇÃO III o do uso e controle dos recursos naturais municipais.
DA CULTURA Art. 183 – A política municipal de ciência e
tecnologia será definida por órgão específico, criado por lei com
Art. 179 – O Município estimulará a cultura em representação dos segmentos da comunidade científica e da
suas múltiplas manifestações, garantindo o pleno e efetivo exercício sociedade santiaguense.
dos direitos culturais e o acesso às suas fontes apoiando e Parágrafo Único – A política e a pesquisa científica
incentivando a produção, a valorização e difusão das manifestações e tecnológica basear-se-ão no respeito à vida, à saúde, à dignidade
culturais. humana e aos valores culturais do povo, na proteção, controle e
Art. 180 – O Poder Público, com a colaboração da recuperação do meio ambiente e no aproveitamento dos recursos
comunidade promoverá e protegerá o patrimônio cultural, por meio naturais.
de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação Art. 184 – O Município cobrirá as despesas de
e de outras formas de acautelamento, preservação, observada a investimento e custeio de seus órgãos envolvidos com pesquisas
Constituição Federal e Estadual. científica e tecnológica e sua aplicação no fomento ao ensino e à
pesquisa científica e tecnológica.
SEÇÃO IV SEÇÃO VI
DO DESPORTO DO TURISMO
Art. 181 – É dever do Município fomentar práticas Art. 185 – O Município instituirá política municipal
desportivas formais e não formais como direito de cada um, de turismo e definirá as diretrizes a observar nas ações públicas e
observadas: privadas, com vista a promover e incentivar o turismo como fator
I – A autonomia das entidades desportivas de desenvolvimento social e econômico.
dirigentes e associações, quanto à sua organização e § 1º - Para o cumprimento do disposto neste
funcionamento. artigo, cabe ao Município, através de órgão em nível de secretaria,
II – A destinação de recursos públicos para a em ação conjunta com o Estado, promover:
promoção prioritária do desporto educacional.
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I – o inventário e a regulamentação do uso, Art. 187 – Na promoção do desenvolvimento
ocupação e fruição dos bens naturais e culturais de interesse econômico, o Município agirá, sem prejuízo de outras iniciativas,
público; no sentido de:
II – a infra-estrutura básica necessária à prática do I – fomentar a livre iniciativa;
turismo, apoiando e realizando os investimentos na produção, II – privilegiar a geração de empregos;
criação e qualificação dos empreendimentos, equipamentos e III – utilizar tecnologia de uso intensivo de mão-
instalações ou serviços turísticos, através de linhas de créditos de-obra;
especiais e incentivos; IV – relacionar a utilização de recursos naturais;
III – implantações de ações que visem ao V – proteger o meio ambiente;
permanente controle de qualidade dos bens e serviços turísticos. VI – proteger os direitos dos usuários dos serviços
IV – medidas específicas para o desenvolvimento públicos e dos consumidores .
dos recursos humanos para o setor; VII – dar tratamento diferenciado à pequena
V – elaboração sistemática de pesquisas sobre produção artesanal ou mercantil, às microempresas e às pequenas
oferta demanda turística, com análise dos fatores de oscilação do empresas locais, considerando sua contribuição par a
mercado; democratização de oportunidades econômicas, inclusive para os
VI – fomento ao intercâmbio permanente com grupos sociais mais carentes;
outros Municípios do Estado, visando o fortalecimento do espírito VIII – estimular o associativismo, o
de fraternidade e aumento do fluxo turístico nos dois sentidos, cooperativismo e as microempresas;
bem como à elevação da média de permanência do turista em IX – eliminar entraves burocráticos que possam
território do Município; limitar o exercício de atividade econômica;
§ 2º - As iniciativas previstas neste artigo estender- X – desenvolver ação direta ou reivindicativa junto
se-ão aos pequenos proprietários rurais, localizados em regiões a outras esferas de Governo, de modo que sejam, entre outros
demarcadas em lei, como forma de viabilizar alternativas efetivados :
econômicas que estimulem sua permanência no meio rural. a) assistência técnica;
b) crédito especializado ou subsidiado;
c) estímulos fiscais e financeiros;
SEÇÃO VII d) serviços de suporte informativo ou de mercado.
DA POLÍTICA ECONÔMICA Art. 188 – É de responsabilidade do Município, no
campo de sua competência, a realização de investimentos para
Art. 186 – O Município promoverá o formar e manter a infra- estrutura básica capaz de atrair, apoiar ou
desenvolvimento econômico agindo de modo que as atividades incentivar o desenvolvimento de atividades produtivas seja
econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o diretamente ou mediante delegação ao setor privado para esse fim.
nível de vida e o bem estar da população local, bem como para Parágrafo Único – A atuação do Município dar-se-
valorizar o trabalho humano. á, inclusive, no meio rural, para a fixação de contingentes
Parágrafo único – Para a consecução do objetivo populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e
mencionado, neste artigo, o Município atuará de forma exclusiva geração de renda e estabelecendo a necessária infra- estrutura
ou em articulação com a União ou com o Estado. destinada a viabilizar esse propósito.
Art. 189 – A atuação do Município na zona rural
terá como principais objetivos:
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I – oferecer meios para assegurar ao pequeno Parágrafo Único – As microempresas, desde que
produtor e trabalhador rural condições de trabalho e de mercado trabalhadas exclusivamente pela família, não terão seus bens ou os
para os produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a de seus proprietários sujeitos à penhora pelo Município para
melhoria do padrão de vida da família rural; pagamento de débito decorrente de sua atividade produtiva.
II – garantir o escoamento da produção, sobretudo
o abastecimento alimentar. Art. 197 – Fica assegurada às microempresas a
III – garantir a utilização racional dos recursos simplificação ou a eliminação através de ato do Prefeito, de
naturais. procedimentos administrativos em seu relacionamento com a
Art. 190 – É criado o Conselho Municipal de Administração, direta ou indireta, especialmente em exigências
Política Agrícola, com representação paritária do poder público, relativas às licitações.
dos produtores rurais e dos trabalhadores rurais através de suas
entidades representativas e das cooperativas locais. Art. 198 – Os portadores de deficiência física e de
Parágrafo Único – Lei definirá as funções, o limitações sensoriais, assim como as pessoas idosas, terão
funcionamento, e a representação do conselho. prioridades, para exercer o comércio eventual ou ambulante no
Art. 191 – A receita prevista no inciso II, do artigo Município.
158 da Constituição Federal será aplicada integralmente ao apoio
de programas agrícolas e de reforma agrária, cujos projetos SEÇÃO VIII
agrícola deverão destinar-se à produção e distribuição de DA POLÍTICA URBANA
alimentos. REVOGADO (conforme Emenda nº 001/2005, de
11.10.05) Art. 199 – A política urbana, a ser formulada no
Art. 192 – O Conselho Municipal de Política âmbito do processo de planejamento municipal, terá por objetivo o
Agrícola selecionará os beneficiários do crédito fundiário. pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o bem-estar
Art. 193 – Como principais instrumentos para o dos seus habitantes, em consonância com as políticas sociais e
fomento da produção da zona rural, o Município estimulará a econômicas do Município.
assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o § 1º - As funções sociais da cidade dependem do
transporte, o associativismo e a divulgação das oportunidades de acesso de todos os cidadãos aos bens e aos serviços, assegurando-
crédito e de incentivos fiscais. lhes condições de vida e moradia compatíveis com o estágio do
Art. 194 – O Município poderá consorciar-se com desenvolvimento do Município;
outras municipalidades com vistas ao desenvolvimento de § 2º - Na aquisição do primeiro imóvel, para nele ser
atividades econômicas de interesse comum, bem como integrar-se construído a casa própria, o adquirente comprovadamente pobre,
em programas de desenvolvimento regional a cargo de outras fica isento do pagamento do imposto de transmissão de bens.
esferas de Governo.
Art. 195 – Fica criado o Conselho Municipal de Art. 200 – O Plano Diretor, aprovado pela Câmara
Defesa ao Consumidor, que será regulado por Lei. Municipal, é o instrumento básico da política urbana devendo ser
Art. 196 – O Município, em caráter precário e por executado pelo Município em consonância com o Estatuto das
prazo limitado definido em ato do Prefeito, permitirá às Cidades. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de
microempresas se estabelecerem na residência de seus titulares, 11.10.05)
desde que não prejudiquem as normas ambientais, de segurança, de
silêncio, de trânsito e de saúde pública.
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§ 1º - O plano diretor fixará os critérios que competente fornecerá ao interessado comprovadamente pobre a
assegurem a função social da propriedade, cujo uso e ocupação licença, a planta.
deverão respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio
ambiental e natural do município, através da preservação ecológica, § 3º - Na promoção de seus programas de
paisagística e cultural. (redação alterada conforme Emenda nº habitação popular, o Município deverá articular-se com órgãos
001/2005, de 11.10.05) estaduais, regionais e federais competentes e, quando couber
estimular a iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de
§ 2º - O plano diretor deverá ser elaborado com a moradias adequadas e compatíveis com a capacidade econômica
participação das entidades representativas da comunidade da População.
diretamente interessada.
§ 3º - O plano diretor definirá as áreas especiais de Art. 203 – O Município em consonância com a sua
interesse social, urbanístico ou ambiental, para as quais será exigido política urbana e segundo o disposto em seu plano diretor, deverá
aproveitamento adequado nos termos previstos na Constituição promover programas de saneamento básico destinados a melhorar
Federal. as condições sanitárias e ambientais das áreas urbanas e os níveis de
saúde da população.
Art. 201 – Para assegurar as funções sociais da Parágrafo Único – A ação do Município deverá
cidade, o Poder Executivo deverá utilizar os instrumentos orientar-se para:
jurídicos, tributários, financeiros e de controle urbanístico existente I – ampliar, progressivamente, a responsabilidade
e a disposição do Município. local pela prestação de serviços de saneamento básico;
II – executar programas de saneamento em áreas
Art. 202 – O Município promoverá, em pobres, atendendo à população de baixa renda com soluções
consonância com sua política urbana e respeitadas as disposições adequadas e de baixo custo para o abastecimento de água e esgoto
do plano diretor, programas de habitação popular destinadas a sanitário;
melhorar as condições de moradia da população carente do III – executar programas de educação sanitária e
Município. melhorar o nível de participação das comunidades na solução de
seus problemas de saneamento;
§ 1º - A ação do Município deverá orientar-se IV – levar à prática, pelas autoridades competentes,
para: tarifas sociais para os serviços de água.
I – ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de Art. 204 – O Município deverá manter articulação
infra- estrutura básica e serviços por transporte coletivo. permanente com os demais municípios de sua região e com o
II – estimular e assistir, tecnicamente, projetos Estado visando à racionalização de recursos hídricos e das bacias
comunitários e associativos de construção de habitação e serviços; hidrográficas respeitadas as diretrizes estabelecidas pela União.
III – urbanizar, regularizar e titular as áreas Art. 205 – O Município, na prestação de serviços
ocupadas por população de baixa renda, passíveis de urbanização de transporte público, fará obedecer os seguintes princípios
básicos:
§ 2º - Na licença para construção da primeira casa I – segurança e conforto dos passageiros,
própria, de área até 42m 2 , o Poder Executivo, pelo seu órgão garantindo, em especial, acesso às pessoas portadoras de
deficiências físicas;
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II – prioridade a pedestres e usuários dos serviços;
III- tarifa social, assegurada a gratuidade aos Art. 208 – Na formulação e desenvolvimento dos
maiores de 65 (sessenta e cinco) anos e o abatimento no mínimo programas de ações comunitárias, o Município buscará a
40% ( quarenta por cento ) aos professores, estudantes e participação das associações representativas da comunidade,
funcionários de escolas na rede urbana e funcionários públicos podendo firmar convênio e ceder funcionários desde que seja de
municipais; (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de interesse público. (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005,
11.10.05) de 11.10.05)
IV – proteção ambiental contra a poluição Art. 209 – Todo munícipe, com renda familiar de
atmosférica e sonora; até um salário mínimo e meio (1,5) nacional, possuidor de um
V – integração entre sistemas e meios de único imóvel, edificado com prédio destinado à moradia própria,
transporte e racionalização de itinerários ; poderá requerer a isenção do pagamento do IPTU. (redação
VI – participação das entidades representativas da alterada conforme Emenda nº 001, de 03 de agosto de 2010)
comunidade e dos usuários no planejamento e na fiscalização dos Art. 209 – Todo munícipe, com renda familiar de até
serviços. 02 (dois) salários mínimos nacionais, possuidor de 01 (um) único
imóvel, edificado com prédio destinado à moradia própria, poderá
Art. 206 – O Município, em consonância com sua requerer a isenção de pagamento do IPTU, ficando
política urbana e segundo o disposto em seu plano diretor, deverá automaticamente isento do pagamento o munícipe contemplado
promover, planos e programas setoriais destinados a melhorar as com habitação de interesse social oriunda de programas
condições do transporte público da circulação de veículos e da habitacionais dos poderes executivos com renda familiar compatível
segurança do trânsito. com o estipulado
§ 1º – Para a verificação da renda de que trata o
SEÇÃO IX caput, será utilizada, além da prova documental de rendimentos do
DA ASSISTÊNCIA E DAS AÇÕES requerente, a elaboração de laudo social deste, através da
COMUNITÁRIAS Secretaria de Desenvolvimento Social. (redação alterada conforme
Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
Art. 207 – A ação do Município no campo de § 2º - A isenção não abrangerá dívidas pretéritas do
assistência e ações comunitárias objetivará promover: munícipe, sendo facultado a este parcelar o débito em até 100(cem)
Parágrafo único – Para a realização das ações prestações mensais corrigidas por índice oficial, limitado ao valor
previstas nesta seção o município deverá gerir os recursos mínimo de R$10,00 (dez) reais.
orçamentários próprios, bem como aqueles repassados por outra § 3º - A cada cinco anos após a concessão da
esfera de governo para a área de assistência, respeitados os isenção, deverá o munícipe beneficiado comprovar junto à
dispositivos legais vigentes. (NR -conforme Emenda nº 001/2005, Prefeitura Municipal, a manutenção das condições que concederam
de 11.10.05) a isenção, sob pena de extinção do benefício e do eventual
parcelamento realizado.
I – a integração do indivíduo ao mercado de
trabalho e ao meio social; Art. 210 – O munícipe que tenha casa de moradia,
II – o amparo à velhice e à criança abandonada; em terreno de propriedade do município, com área até 250m², nos
III – a integração das comunidades carentes. últimos cinco anos, fica-lhe assegurada a posse, inclusive para
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ceder a terceiros, em caso de venda do prédio. (redação alterada atividade ou empreendimento público ou privado que danifique ou
conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) altere suas características naturais;
§ 3º - Para assegurar efetividade a esse direito o
Art. 211 – Caberá à Prefeitura Municipal, após a município deverá articular-se com os órgãos Estaduais, Regionais e
promulgação desta Lei Orgânica, fazer o levantamento de prédios Federais competentes e ainda quando for o caso com outros
construídos sem os requisitos legais e cadastrá-los para fins de municípios objetivando a solução de problemas comuns relativos à
impostos e sem outras exigências. proteção ambiental.
Art. 212 – Os requerimentos, solicitando certidão à
Prefeitura, deverão ser fornecidos, ao interessado devidamente Art. 216 – O Município, ao promover a ordenação
preenchido pelo próprio servidor. de seu território, definirá zoneamento e diretrizes gerais de
Art. 213 – Toda restrição, limitação, vedação ou ocupação que assegurem a proteção dos recursos naturais, em
redução de direitos, prerrogativas e vantagens estabelecidas nesta consonância com o disposto na legislação estadual pertinente.
Lei Orgânica vigorarão respeitados os direitos reconhecidos pela Art. 217 – A política urbana do Município e o seu
legislação vigente à data de sua promulgação e as situações plano diretor deverão contribuir para a proteção do meio ambiente,
juridicamente consolidadas. através da adoção de diretrizes adequadas de uso e ocupação do
solo urbano.
SEÇÃO X
DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE Art. 218 – Nas licenças de parcelamento e
localização, o Município exigirá o cumprimento da legislação de
Art. 214 – Todos têm direito ao meio proteção ambiental emanada da União, do Estado e do Município.
ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do povo e (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e Art. 219 – As empresas concessionárias ou
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes permissionárias de serviços públicos deverão atender rigorosamente
e futuras gerações. aos dispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de não
Parágrafo único – Para assegurar efetividade a esse ser renovada a concessão ou permissão pelo Município.
direito o município deverá articular-se com os órgãos Estaduais, Art. 220 – O Município assegurará a participação
regionais e Federais competentes e ainda, quando for o caso, com das entidades representativas da comunidade no planejamento e na
outros municípios objetivando a solução de problemas comuns fiscalização de proteção ambiental, garantindo acesso dos
relativos à proteção ambiental. interessados às informações sobre as fontes de poluição e de
Art. 215 – O Município deverá atuar mediante degradação ambiental ao seu dispor.
planejamento, controle e fiscalização das atividades públicas ou Art. 220 A – É expressamente proibido a qualquer
privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações cidadão:
significativas no meio ambiente. I – o comércio de animais sem a devida fiscalização
§ 1º - Toda área com indícios ou vestígios de sítios do Poder Público Municipal;
paleontológicos ou arqueológicos será preservada para fins II – o comércio, no âmbito do município, de animais
específicos de estudo; considerados silvestres;
§ 2º - As unidades municipais públicas de III – a manutenção de animais destinados à
conservação são consideradas patrimônio público inalienável, sendo comercialização em locais sem as devidas condições de higiene e
proibida ainda concessão ou cedência, bem como qualquer comodidade;
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IV - a prática de maus tratos ou atos de crueldade tratamento e destinação final adequado dos resíduos e poluentes
contra animais; por ela geradas;
V – as queimadas em perímetro urbano e na área VIII – o município é obrigado a concorrer,
rural do município, na forma da lei. (AC conforme Emenda nº proporcionalmente ao valor venal do imóvel e à área construída,
001/2005, de 11.10.05) com o pagamento das despesas do tratamento primário
obrigatoriamente previsto em lei dos esgotos por ele gerados. O
Parágrafo único - Para assegurar a efetividade Poder Público Municipal, por si ou por seus concessionários, é
desse direito, incumbe ao Poder Público: obrigado a tratar os esgotos domésticos por ele coletado, antes do
I – fiscalizar e manter as unidades públicas de lançamento dos mesmos a céu aberto;
conservação e fiscalizar as reservas florestais públicas e privadas, IX – o Poder Público Municipal deverá
devendo ser averbada a delimitação das reservas no Cartório de condicionar o licenciamento, das edificações a um zoneamento para
Registro de Imóveis de livre iniciativa do proprietário; captação de energia solar, assegurando a luminosidade e evitando o
II – determinar a realização de estudo prévio de sombreamento;
impacto ambiental para a implantação de atividades que possam X – o Poder Público Municipal deverá estabelecer
causar degradação do meio ambiente; uma zona intermediária entre o distrito industrial e a zona
III – licenciar a localização, instalação e operação residencial, na qual, obrigatoriamente, haverá áreas verdes;
de atividades potencialmente poluidoras ou agressoras do meio XI – promover a educação ambiental em todos os
ambiente através do órgão municipal de meio ambiente, níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do
capacitando-o para tal; meio ambiente;
IV – criar o Conselho Municipal do Meio XII – observar critérios ecológicos em todos os
Ambiente para formular a política ambiental do Município, tendo níveis do planejamento político, social e econômico;
entre outras competências, a de decidir, em grau de recurso, o XIII – promover o manejo ecológico dos solos,
licenciamento das atividades utilizadoras dos recursos ambientais, respeitando sua vocação quanto à capacidade de uso;
sendo um terço do mesmo, composto de representantes dos Órgãos XIV – fiscalizar, cadastrar e manter as florestas
Públicos Municipais, da comunidade, conforme lei específica que municipais, fomentando o florescimento e o reflorestamento
regulamentará o mandato e a forma de eleição de seus membros; ecológico, e conservando, na forma da lei, as florestas
(redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) remanescentes do Município.
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Art. 1º - O Prefeito Municipal e os Vereadores seis meses da promulgação da Lei Orgânica, proceder reforma
prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei administrativa, com a devida desburocratização, encaminhando os
Orgânica no ato e na data de sua promulgação. respectivos projetos à Câmara para os devidos fins.
Art. 2º - Os subsídios do Prefeito Municipal serão Parágrafo Único – Na reforma administrativa a que
fixados de acordo com o disposto na Constituição Federal. se refere este artigo, deverá adaptar-se o que prescreve o artigo 38
(redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05) das Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Art. 7º - O Poder Executivo, a contar da
Parágrafo Único – Os ocupantes do cargo em promulgação da Presente Lei Orgânica, terá o prazo de um ano,
comissão não poderão receber remuneração superior a que receber para apresentar à Câmara relatório dos bens municipais , móveis e
o Vice – Prefeito. REVOGADO (conforme Emenda nº imóveis.
001/2005, de 11.10.05) Art. 8º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a
Art. 3º - A Câmara Municipal, após 6 (seis) meses rever os casos de terrenos urbanos, que na implantação do Plano
da promulgação da Lei Orgânica, elaborará a reestruturação do Diretor ficaram impedidos de construção até que seja reformulado
quadro de funcionários da Câmara, com a fixação dos respectivos o atual Plano Diretor.
vencimentos, através de Decreto Legislativo.
Art. 9º - O Prefeito Municipal, no prazo de seis
Parágrafo único – Os atuais funcionários cedidos à meses da promulgação desta Lei Orgânica, deverá levantar as
Câmara passarão a integrar o quadro de funcionários do dívidas inadimplidas com a municipalidade, encaminhando à esta
Legislativo, observado o caput deste artigo, desde que optem por Câmara a relação da mesma e seus devedores.
essa situação dentro do prazo de que trata o presente artigo, com Parágrafo Único – Para o recebimento das dívidas
todos os direitos assegurados no serviço público municipal, desde inadimplidas, cumpre o executivo tomar as providências cabíveis
que não contrarie a legislação vigente. REVOGADO (conforme através do Órgão Jurídico.
Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
Art. 4º - Nos dez primeiros anos de promulgação Art. 10 – A Prefeitura Municipal terá seu
da Constituição Federal, o Município desenvolverá esforços, com a expediente em dois turnos, ou em turno único de acordo com a
mobilização de todos os setores organizados da sociedade e com necessidade administrativa. (redação alterada conforme Emenda nº
aplicação de todos os setores organizados da sociedade e com 001/2005, de 11.10.05)
aplicação de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) dos recursos
a que se refere o artigo 212 da Constituição Federal, para eliminar Art. 11 – O Prefeito Municipal tão logo tenha
o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental como conhecimento, do seu futuro substituto franqueará ao mesmo os
determina o artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais documentos e Patrimônio Municipal.
Transitórias. Art. 12 – Fica criado, no Município, o Vale
Art. 5º - O Poder Executivo deverá, no prazo Transporte aos funcionários municipais na forma da lei, devendo o
máximo de 60 (sessenta) dias, após a promulgação da Lei Poder Executivo no prazo de sessenta dias pô-lo em execução
Orgânica, encaminhar à Câmara novo plano de carreira do desde que não haja impedimento legal.
Magistério, obedecendo à remuneração condizente com a função Art. 13 – Fica assegurada a criação e denominação
da classe. de novos, cuja regularização e limites serão estabelecidos por Lei.
Art. 6º - O Executivo, em cumprimento ao (redação alterada conforme Emenda nº 001/2005, de 11.10.05)
disposto no artigo 39 da Constituição Federal, deverá no prazo de
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Art. 14 – Toda restrição, limitação, vedação ou Relator Geral da Constituinte Municipal
redução de direitos, prerrogativas e vantagens estabelecidas nesta Vereador RONALD ONEI MIORIN
Lei Orgânica vigorarão, respeitados os direitos reconhecidos pela Relator Adjunto
Legislação vigente à data de sua promulgação e as situações
juridicamente consolidadas.
Art. 15 – As leis complementares inerentes à Lei
Orgânica deverão ser editadas no prazo máximo de 18 (dezoito)
meses.
Parágrafo Único – O executivo Municipal deverá
encaminhar a Câmara Municipal, no prazo de seis meses após a
Promulgação da presente Lei Orgânica, o novo Plano Diretor para Vereador ALDENI LAMBERT BISSACO
fins de estudo e aprovação. Vereador ADÃO CASTILHOS DE FREITAS
Art. 16 – O Município, no prazo de 90 (noventa) Vereador MARCO ANTÔNIO L. PEIXOTO
dias mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição nas Vereador EUGÊNIO FRANCISCO SCALCON
escolas e nas entidades respectivas da comunidade, gratuitamente, Vereador JORGE HUMBERTO FROTA TUSI
de modo que se faça a mais ampla divulgação do seu conteúdo. Vereador LUIS MANOEL DOS SANTOS
Art. 17 – Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Vereador NERY SOARES MACHADO
de Vereadores, será por ela promulgada e entrará em vigor na data Vereador EUDÓCIO DA NOVA POZO
de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Vereador WILSON FARIAS FERREIRA
Vereador VITÓRIO JOAQUIM SAGRILLO
Vereador ÊNIO KINZEL
Santiago, 03 de abril de 1990. Vereador JOÃO CÂNDIDO PEREIRA
FAZ SABER
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
§3º - O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para a qual o
Servidor for designado.
§1º - A caução poderá ser feita por uma das modalidades seguintes:
I - depósito em moeda corrente;
II - garantia hipotecária;
III - título da dívida pública;
IV - seguro fidelidade funcional, emitido por instituição legalmente
autorizada.
SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO
SEÇÃO VIII
DA REVERSÃO
SEÇÃO IX
DA REINTEGRAÇÃO
SEÇÃO X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
SEÇÃO XI
DA PROMOÇÃO
I - exoneração;
II - demissão;
III - readaptação;
IV - recondução;
V - aposentadoria;
VI - falecimento;
VII - promoção. (Revogado pela Lei Municipal nº 077 de 27 de outubro de
2005).
I - a pedido;
II - de ofício quando:
a) - se tratar de cargo em comissão;
b) - de servidor conforme art. 22, e de servidor estável conforme
art. 21, desta Lei;
c) - ocorrer posse de servidor em outro cargo inacumulável, observado
o disposto nos parágrafos 1º e 2º do Art. 147 desta Lei.
TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS
CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA
TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
§1º - O valor de cada parcela não poderá exceder a 20% (vinte) por
cento da remuneração do servidor.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES
SUBSEÇÃO I
DAS DIÁRIAS
SUBSEÇÃO III
DO TRANSPORTE
SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
Art. 88 - A gratificação natalina correspondente a 1/12 (um doze avos)
da remuneração a que o servidor fizer jus ao mês de dezembro, por mês de exercício, no
respectivo ano.
SUBSEÇÃO II
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
SUBSEÇÃO III
DOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL NOTURNO
SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
SEÇÃO I
DO DIREITO A FÉRIAS
SEÇÃO II
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA EM FAMÍLIA
§3° - omissis
§4° - No caso de licença em período não superior a 15 dias
ininterruptos, o ato administrativo de deferimento da mesma, após cumpridas as exigências
legais, poderá ser emitido pelo servidor público municipal efetivo, que tenha efetuado a
perícia médica, e atestado a necessidade da licença. (Acrescentado pela Lei Municipal nº 087
de 18 de setembro de 2002).
§5° - Para os demais casos não enquadrados no parágrafo anterior, a
licença deverá ser objeto de Portaria emitida pelo Prefeito Municipal. (Acrescentado pela Lei
Municipal nº 087 de 18 de setembro de 2002).
SEÇÃO III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO PÚBLICO ELETIVO E EXERCÊ-LO
§4° - O servidor, ainda que não estável, poderá solicitar licença para
acompanhar o cônjuge, quando este for funcionário público federal, estadual , ou de
autarquias estaduais, federais e empresas mistas, quando o mesmo comprovar
transferência de trabalho para outro Município. (Acrescentado pela Lei Municipal nº 076 de 20 de
novembro de 2003).
CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 115 - O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro
órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, nas seguintes
hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em Leis específicas; e
III - para cumprimento de convênio.
Art. 115 - O servidor poderá ser cedido para Órgãos Públicos dos
Poderes União, Estado e Município, ou Estabelecimentos Privados, de caráter Assistencial e
Educacional obedecidas as seguintes hipóteses: (redação dada pela Lei Municipal nº 069 de 29
de dezembro de 1995)
I- “omissis”
II- “omissis”
III- “omissis”
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 119 - Além das ausências ao serviço previstas no art. 116, são
considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - convocação para o serviço militar;
III - júri e outros serviços obrigatórios por Lei;
IV - licença:
a) - à gestante, à adotante e à paternidade;
b) - para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou
moléstia profissional; e
c) - licença para tratamento de saúde de pessoa da família, quando
remunerada.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 143 - Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela
mesma infração.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 159 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço
público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar.
SEÇÃO II
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
SEÇÃO III
DA SINDICÂNCIA
SEÇÃO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
SEÇÃO V
DA REVISÃO DO PROCESSO
TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - quanto ao servidor:
a) - aposentadoria;
b) - auxílio - natalidade;
c) - salário-família;
d) - licença para tratamento de saúde;
e) - licença à gestante, à adotante e à paternidade;
f) - licença para acidente em serviço;
II - quanto ao dependente:
a) - pensão por morte;
b) - auxílio - funeral; e
c) - auxílio - reclusão.
CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA
SEÇÃO II
DO AUXÍLIO - NATALIDADE
SEÇÃO III
DO SALÁRIO - FAMÍLIA
Art. 204 - O salário - família será devido aos servidores nos termos
previstos para os segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. (Redação
dada pela Lei Municipal nº 073 de 23 de julho de 2002).
Art. 205 - O valor da cota do salário-família será pago, mensalmente,
no valor de cinco por cento do menor padrão de vencimento do quadro de servidores do
Município, com arredondamento para a unidade de cruzeiro seguinte, por filho menor ou
equiparado, até completar 14 (quatorze) anos, ou inválido de qualquer idade. (Revogado pela
Lei Municipal nº 073 de 23 de julho de 2002).
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 208 - Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção será feita por
médico do serviço oficial da própria Prefeitura e, se por prazo superior, por junta médica
oficial.
SEÇÃO V
DA LICENÇA À GESTANTE, ADOTANTE E PATERNIDADE
Art. 213 - À servidora que adotar criança de até 1 (um) ano de idade
serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada para ajustamento do adotado ao
novo lar. (Revogado pela Lei Municipal nº 044 de 24 de junho de 2009).
SEÇÃO VII
DA PENSÃO POR MORTE
§1º - O rateio da pensão por morte não será protelado pela falta de
habilitação de outro possível dependente, e qualquer habilitação posterior que importe em
exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeitos a contar da data da habilitação.
(Revogado pela Lei Municipal nº 077 de 27 de outubro de 2005).
Art. 225 - Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática
de crime doloso de que resultou a morte do servidor. (Revogado pela Lei Municipal nº 077 de 27
de outubro de 2005).
SEÇÃO VIII
DO AUXÍLIO - FUNERAL
§1º - Se o funeral for custeado por terceiros, este será indenizado das
despesas realizadas, até o valor máximo previsto neste artigo. (Revogado pela Lei Municipal nº
073 de 23 de julho de 2002).
CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO
TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 240 - As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos
Poderes Executivo, das autarquias e fundações públicas.