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Didática Da Química Final Don Ruanito
Didática Da Química Final Don Ruanito
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Índice
1. Introducao..............................................................................................................................3
1.1. Objetivos.............................................................................................................................3
1.2. Objetivos Gerais..................................................................................................................3
1.3. Especificos..........................................................................................................................3
1.4. Metodologia........................................................................................................................3
2. Organização do ensino de química........................................................................................4
2.1. Organizacao dos Conteúdos................................................................................................4
2.2. Organizacao dos conteudos em departamentos de Quimica...............................................6
2.3. Organizacao dos Metodos de E . A....................................................................................7
2.4. Organizacao da Avaliação...................................................................................................8
2.5. Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem...............................................................9
3. Principios didaticos..............................................................................................................11
3.2. Principio da teoria prática e entre o concreto abstracto...................................................12
3.3. Principio do Carácter sistemático do ensino.....................................................................12
3.4. princípio do carácter científico e da compreensibilidade do ensino;................................12
3.5. Principio da instrução científica com a educação.............................................................12
3.6. Principio da Contradição entre o aspecto individual de cada aluno e o colectivo............12
4. Conclusao.............................................................................................................................15
5. Bibliografia..........................................................................................................................16
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1. Introducao
O presente trabalho que tem como tema Organização do ensino de química e os principios
didaticos. É importante destacar que os princípios didáticos se originam das regularidades e
do desenvolvimento histórico da prática educativa e têm como função orientar as ações do
professor sobre a estruturação do conteúdo, a organização e os métodos de ensino em
correspondência com os objetivos e finalidades da educação e sociedade, compreendendo,
também, a orientação e organização da atividade do aluno no seu processo de aprendizagem.
Os princípios didáticos se constituem de diretrizes e fundamentos para a direção e orientação
do trabalho docente com o objetivo de formação intelectual e desenvolvimento da
personalidade do estudante, conforme os anseios da construção de um homem e uma
sociedade socialista.
1.1. Objetivos
1.3. Especificos
Descrever a Organização do ensino de química e os principios didaticos;
Caracterizar a Organização do ensino de química e os principios didaticos;
1.4. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se A pesquisa Bibliográfica “é desenvolvida a partir
de material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos”.
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Além das disciplinas teóricas, os estudantes de química no ensino superior também são
expostos a laboratórios, onde podem aplicar os conceitos aprendidos em aulas práticas. Esses
laboratórios podem variar de simples experimentos de química geral a experimentos mais
avançados em áreas específicas da química.
O professor precisa de uma vista geral sobre o curso de química no ensino secundário geral,
isto é, no nível das 8ª, 9ª, 10ª Classes e outros subsistemas de ensino. Na base do sistema
nacional de ensino a disciplina de química começa na 8ª classe comos novos programas. A
sequência lógica é mais ou menos igual a que era usada nos PEQ anteriores e pode ser uma
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ajuda para os professores. Um professor precisa de uma visão rápida e concreta sobre o
arranjo, posição e nível das unidades temáticas e as relações entre si.
O professor deve determinar, quais são os pressupostos teóricos, isto é, nível de partida no
inicio duma nova unidade temática e qual é o nível existente ao fim de tratamento duma
unidade. A matéria da disciplina de química tem uma estrutura na base de algumas linhas
gerais. Estas linhas podem ser uma ajuda para a planificação anual, semestral e para cada aula
ou lição de química. Arends, Richard I.( 1995).
A linha principal matéria facilita uma orientação sobre todas as informações e noções para
aula de química sobre propriedades, estrutura e classificação da matéria. Os alunosdevem
conhecer a relação entre estrutura e as propriedades das substâncias e além disso suas
aplicações na indústria e na vida diária com base nas suas propriedades. O professor pode
receber uma vista geral sobre o tratamento das noções, factos etc. (como se pode introduzir,
consolidar, aplicar estes factos). Catela, Maria Emília & Vasconcelos, Maria Luísa. (1992).
Estrutura lógica
Desenvolvimento de baixo para cima
Carácter científico etc
(exotérmico, exotérmico, activação) com ajuda das visões teóricas e modelos. Catela, Maria
Emília & Vasconcelos, Maria Luísa. (1992).
Princípios Básicos
Teoria atômica
Ligações químicas e estrutura molecular
Conservação da matéria
Estados da Matéria
Teoria cinética e gases
Soluções
Ácidos, bases e sais
Gases
Líquidos e sólidos
Soluções
Dinâmica de Reação
Termodinâmica química
Cinética e equilíbrio
Química Especializada
Química Orgânica e Bioquímica
Química nuclear
Estrutura da Matéria
Teoria atômica e estrutura atômica
Ligação química
Química nuclear
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Contudo, a base objectiva para determinar a escolha de métodos e técnicas, bem como
dos meios de ensino são os objectivos e conteúdos da matéria da disciplina.
Dada a natureza abstracta da Química, é muito recomendado que se faça uma escolha
criteriosa dos métodos e meios de ensino de modo que a matéria tratada seja
compreendida pelos alunos.
Tal avaliação reveste, com mais frequência, a forma de provas ou teste de avaliação de
conhecimentos mais outras formas podem ser adoptadas por vezes, têm de ser adoptadas, em
virtude da natureza dos objectivos sendo necessário estabelecer, em qualquer dos casos,
prioridades de avaliação.
A não ser adoptada esta estratégia de planeamento, arrisca-se o professor a avaliar aspectos
menores em detrimento de outros mais relevantes, a não verificar se foram adquiridas certas
aprendizagens essenciais cuja ausência irá provocar insucessos em aprendizagens posteriores,
a insistir sobre certos temas, esquecendo outros importantes, oque resulta em provas de
avaliação desequilibradas relativamente ao conjunto que pretensamente avaliam. MINED.
NOVA, Elisa Vila.( 1996).
De facto, não são os alunos em si mesmos o objecto da avaliação embora sejam os visados
mas sim resultados de aprendizagem que, se manifestam através deles, também não deixam
de representar em grande parte ou produto de trabalho do professor.
Pelo que, na avaliação de resultados, é difícil dizer se quem está mais em foco é o professor
ou são os alunos, sendo certo que, sejam bons ou maus os resultados, se reflectem tanto sobre
um como sobre os outros. Passaram, de facto e felizmente, os tempos em que um professor se
orgulhava de ser, tão exigente que pouco dos seus alunos conseguiam resultados positivos.
relevante.
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Avaliacao Diagnóstica
Qual é a estrutura de um teste diagnóstico?As questões a incluir neste tipo de teste podem ser
em maior ou menor quantidade mas gravitam habitualmente em volta de um número limitado
de objectivos ou temas. Esta situação entende-se visto que o teste incide apenas (na sua
função mais comum) sobre pré-requisitos necessários mas, geralmente, não
numerosos.Pretende-se, pois investigar cuidadosamente (daí a possibilidade de um maior
número de perguntas) se cada um dos pré-requisitos identificados foi ou não adquirido pelo
aluno. É, pois, uma estrutura de malha fina incidindo sobre uma área limitada de matéria.
Não tem sentido atribuir uma classificação a este teste, que mais não representa do que uma
forma de feedback para o professor e para o aluno e pretende apenas contribuir para o sucesso
do ensino e da aprendizagem. Gérard, F.-M,roegieres, X.( 1998).
Avaliação Formativa
aproximar-se. De facto, a avaliação contínua mais não é do que uma avaliação formativa
permanente. Gérard, F.-M,roegieres, X.( 1998).
Avaliação Somativa
A avalição somativa pretende ajuizar do progresso realizado pelo aluno no final de uma
unidade aprendizagem, no sentido de aferir resultados já recolhidos por avaliações de tipo
formativo e obter indicadores que permitam aperfeiçoar o processo de ensino.
Uma vez mais, ‹‹no final›› não se refere a um período temporal mas sim a um todo dematéria,
tal como se disse relativamente à expressão ‹‹no inicio››, referida à avaliação diagnóstica.
Viabilidade
Em termos genéricos, diz-se que uma dada medida é válida se avalia aquilo que se pretende
que avalie. A validade de um teste é, assim, representada pelo grau de precisão com que
consegue avaliar o que o teste se propõe medir.
Para avaliar um ‹‹universo›› em causa, ou seja, ao teste em si mesmo, mas sim á interpretação
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de resultados tendo em vista determinado propósito. Quer isto dizer que o conceito de
validade surge sempre no contexto de uma situação de avaliação, o que conduz adiferentes
tipos de validade. Ribeiro, António C. e Ribeiro, Lucie (1990).
3. Principios didaticos
A palavra princípio é de origem latina, principium, que quer dizer Raiz pri, àfrente, antes,
começo. Os últimos fundamnetos do direito e do pensamneto.
De um modo geral, os princípios didácticos são normas gerais para acondução do ensino.
Com referência aos princípios Didaticos , é importante identificar as relações que existem
entre os conteúdos do ensino e das situações de aprendizagem com os muitos contextos de
vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma relação ativa entre o aluno e o objeto do
conhecimento, desenvolvendo, assim, a capacidade de relacionar o aprendido com o
observado.
ensinar (mediação pelo professor), a acção de aprender (assimilação activa da matéria pelo
aluno), as condições reais e concretas do ensino. Ribeiro, António C. e Ribeiro, Lucie (1990).
Orientação: Eles fornecem orientação para os professores sobre como planejar e conduzir
suas aulas.
Consistência: Eles ajudam a garantir que o ensino seja consistente em todas as aulas e
disciplinas.
Efetividade: Eles ajudam a garantir que o ensino seja efetivo e que os alunos aprendam de
maneira significativa.
Flexibilidade: Eles permitem que os professores adaptem suas aulas para atender às
necessidades individuais dos alunos.
Rigidez: seguir princípios didáticos pode limitar a flexibilidade do professor em adaptar sua
abordagem de ensino às necessidades individuais dos alunos.
Falta de criatividade: a adesão estrita aos princípios didáticos pode limitar a criatividade do
professor em encontrar novas maneiras de ensinar e engajar os alunos.
Falta de atualização: os princípios didáticos podem se tornar obsoletos à medida que novas
pesquisas e tecnologias surgem, o que pode limitar a eficácia do ensino.
Falta de adaptação cultural: os princípios didáticos podem não ser adequados para todas as
culturas e contextos educacionais, o que pode levar a uma falta de relevância e eficácia no
ensino.
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Segundo Maldaner , Octávio Aloísio.( 2000). Os princípios didáticos são fundamentais para o
ensino de química, pois eles orientam o professor na escolha das estratégias e metodologias
mais adequadas para promover a aprendizagem dos alunos. Além disso, os princípios
didáticos ajudam a garantir que o ensino seja efetivo e significativo, permitindo que os alunos
compreendam os conceitos químicos de forma clara e aplicável. Entre os princípios didáticos
mais importantes para o ensino de química estão a contextualização dos conteúdos, a
utilização de recursos tecnológicos, a promoção da interdisciplinaridade, a valorização da
experimentação e a adoção de uma abordagem investigativa.
4. Conclusao
Contudo chegando ha esta parte do trabalho podemos afirmar que A didáctica é também
definida como o conjunto sistemático de princípios, de normas e procedimentos específicos
que todo o professor deve conhecer e saber aplicar para orientar com segurança os seus
alunos na aprendizagem das matérias. Ora, enquanto a primeira definição distingue a
didáctica das demais disciplinas da moderna pedagogia, a segunda é descritiva e caracteriza o
seu conteúdo específico.
Rigidamente, princípios didácticos são regras ou normas que emanam de teorias gerais,
axiomas e exigências para as actividades e comportamento do professor, de modo a planificar
e dirigir o ensino com base nas regularidades e experiências positivas do passado ou seja, os
princípios didácticos apoiam o professor na realização dos objectivos da educação e do
ensino.
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5. Bibliografia
Arends, Richard I.( 1995). Aprender a ensinar. Lisboa, MacGraw-Hill de Portugal.
Catela, Maria Emília & Vasconcelos, Maria Luísa. (1992). Guia de avaliação dorendimento
escolar. Lisboa, Didáctica Editora.
Gérard, F.-M,roegieres, X.( 1998). Concepção e avaliação de manuais escolares. 2. ed. Porto
editora..
Madeira, António Cristos Pinto.( 1997). Compêndio de Didáctica de Química I e II. UP-
Beira.
Richaudeau, F.( 1986). Conception et production des manuels scolires. Guide pratique.Paris,
unesco.