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A imaginação sociológica apresentada por Mills, possibilita que o homem compreenda sua

contribuição para o condicionamento da sociedade e para o curso da história. Qualidade de


espirito que ajuda a usar a informação para desenvolver a razão, afim de entender o que
aconteceu no mundo e com ele mesmo.

Assim que nascemos logo somos envolvidos a uma série de normas, valores, crenças de uma
sociedade já existente, gerando estruturas que nem sempre estão em consonância com as
escolhas individuais. A imaginação sociológica possibilita que o indivíduo reconheça que suas
questões pessoais não são tão pessoais assim, Mills afirma que a sociedade influencia,
incentiva certas escolhas das quais o homem imagina ser privado ou individual. Na prática,
podemos entender a contribuição histórica para o fracasso e o êxito de homens e mulheres,
desigualdades, injustiças, etc.

Ao aplicar imaginação sociológica em um determinado período fica claro a conexão da vida


particular dos indivíduos com acontecimentos marcantes daquela época, eventos que
ocasionam as perturbações pessoais, como problemas de saúde mental, vícios, crises
individuais. A crise de 29 conhecida como - a grande depressão – exemplifica claramente como
a economia mundial afetou psicologicamente a vida das pessoas que viveram um momento de
prosperidade seguido de uma queda brusca até a falência.

A imaginação sociológica é uma habilidade de transcendência, como tarefa intelectual de


deixar claro os elementos das perturbações contemporâneas, promovendo o reconhecimento
das conexões entre o eu e o mundo, superando das armadilhas pessoais.

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