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UNIVERSIDADE EUROPEIA DEL ATLANTICO

DISCIPLINA: MD009- DIREITO CONSTITITUICIONAL E


INTERNACIONALIZAÇÃO

ESTUDANTE: Belarmina Jamba Notuto Sachilulo


O CASO PRÁTICO EM APRESSO REMETE-NOS DIANTE DA CADEIRA DE
DIREITO CONSTITUCIONAL E INTERNALIZAÇÃO.

1- Qual é a relação entre o sistema constitucional e o sistema internacional de


direitos humanos na Espanha?
R: O Sistema Nacional da Espanha e o Sistema de Direitos Humanos tem
uma relação dualística, isto porque o direito interno e o direito internacional
são sistemas totalmente distintos, ou seja não há nenhuma relação entre um
direito e outro, pois cada um é independente de modo que não há
interferência, já que, segundo a constituição as normas internas e o direito
constitucional devem ser harmonizadas a interpretação de direitos
fundamentais seja feita de acordo com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos em conformidade o artigo 10; sendo que os acordos e Convenções
internacionais ratificadas pela Espanha, pois a relação direito internacional e
o direito constitucional o direto internacional só é chamado em casos de
violações de direitos fundamentais.
2- Qual é a função do princípio da proporcionalidade em relação aos direitos
fundamentais na Espanha?
R: A função do princípio da proporcionalidade em relação aos direitos
fundamentais na Espanha é exercida na esfera dos direitos fundamentais, ou
seja, à admissão de invasões aos direitos fundamentais para a proteção
internacional dos direitos humanos.

3- Como são aplicados os critérios de necessidade em relação aos direitos


humanos fundamentais na Espanha?
R: Os critérios de necessidade em relação aos direitos humanos
fundamentais na Espanha são aplicados em relações jurídicas, sem
nenhuma necessidade de mediação legislativa, apresentado uma eficácia
direta e mediata; ou seja, os acordos de direito internacional público para
definir os limites de restrição aos direitos humanos garantidos, em
consideração ao bem do colectivo.
4- Que limitações aos direitos humanos são permitidas pela Convenção
Europeia de Direitos Humanos?

R: As limitações aos direitos humanos permitidas pela Convenção Europeia de


Direitos Humanos permitem uma série de limitações dos direitos fundamentais,
incluindo à vida privada e familiar, liberdade religiosa, de opinião e de reunião
que são necessárias para uma sociedade democrática e de direito a um
julgamento justo.

5- De acordo com os artigos 10, 93, 94 e 96 da Constituição espanhola, você


considera que existe uma constitucionalização do direito internacional ou
uma internacionalização do direito constitucional?
R: De acordo com o artigo 10, 93, 94 e 96 da Constituição espanhola, estes
artigos reconhecem que Declaração Universal dos Direitos Humanos como
base para a interpretação dos direitos fundamentais, dentro desta
conformidade constitucionaliza que a interpretação é adequada, assim como
as convenções e tratados ratificados pela Espanha nesta extensão.
Conclui-se que, A existência de uma efetiva judiciabilidade é o elemento que
permite fazer a distinção entre os direitos fundamentais e aqueles que não
podem ser classificados como tal, não se bastando a sua efetividade com uma
mera prescrição normativa, necessitando ainda de mecanismos processuais que
garantam a sua proteção, máxime através da sindicabilidade judicial.

Os cidadãos têm o direito a exigir do Estado procedimentos e processos


adequados que garantam os respetivos direitos perante o Estado e perante os
seus concidadãos, que poderá transmutar-se até num “direito dos particulares à
defesa perante outros particulares ou perante o Estado”. É importante ter em
vista que a concretização do acesso à justiça perpassa, entre outros aspectos,
pela confiança que os cidadãos têm no sistema de justiça criminal. A
problemática actual que envolve o sistema de justiça criminal, refere-se à sua
incapacidade de exercer o seu papel de maneira eficiente, nomeadamente a sua
incapacidade de processar num prazo razoável e de modo adequado os delitos
que dão entrada no sistema. Aliás, segundo Goerlich, “qualquer direito material
postula uma dimensão procedimental processual e, por isso, reconhecer um
direito material constitucional implica necessariamente reconhecer um direito
subjetivo ao procedimento processo indispensável para garantir a eficácia do
direito fundamental.
REFERÊNCIAS
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Fundamentais no Estado de Direito Democrático. Revista de Direito
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Colisão e Ponderação como Problema Fundamental da Dogmática dos Direitos


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Ed. Perspectiva, 1994.

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o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2005.
Repensando o Sindicato sob a ótica da globalização. In: FREDIANI, Yone e
SILVA, Jane Granzoto Torres (coords.). O Direito do Trabalho na sociedade
contemporânea. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2001, p. 84-95.

BARROSO, Luiz Roberto. Interpretação e Aplicação da Constituição. São Paulo:


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O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas. 5. ed. Rio de Janeiro:


Renovar, 2001.

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