O bullying se caracteriza por agressão a qual ocorre de forma repetida,
ocorrendo de diversas maneiras, sendo eles de forma verbal (com insultos, deboches, etc); moral (calúnia, difamação, etc); psicológico (isolamento, ignorar, humilhações, perseguição e amedrontar); sexual (assédio, violência, induzir e abusar). É preciso estabelecer limites para que tais questões não aconteçam ou se perpetuem. É importante observar o agressor, geralmente estes são aqueles que querem se “achar” ou “aparecer” frente aos amigos; que tem inveja de algo ou de quem o outro é; que tem preconceito de alguma forma (seja pela cor da pele, por gênero, por orientação sexual, por classe social, etc). Além disso, este também pode ser alguém que em algum momento da vida sofreu bullying, e cansado de ser a vítima acaba virando o agressor. Uma situação de bullying pode gerar diversos sintomas, assim como consequências. Dentre os sintomas psicossomáticos encontram-se: batimento acelerado; tremores; suor frio; enjoos; manchas no corpo; pânico; nó no peito e garganta; fobia social e escolar; dores no estômago, costas e cabeça; podendo chegar a desenvolver ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Ademais enquanto consequências, o bullying é algo que pode ser extremamente traumático para o indivíduo que sofre com o mesmo, fazendo com que o mesmo venha a isolar-se; tenha dificuldades de relacionamentos; com baixo rendimento e evasão escolar; desenvolvendo baixa autoestima, além de agressividade e desejo de vingança; até chegar em ideias suicidas e/ou homicidas. Então, é importante saber observar e identificar possíveis situações em que estejam acontecendo bullying, como por exemplo falta de vontade de ir para a escola, materiais que voltam rasgados, ou até mudanças bruscas de comportamento. Por fim, é válido ratificar que bullying é crime, e que a Lei 13185 de 2015 veio para garantir isto. Vale lembrar que, o bullying não ocorre somente de forma presencial, mas temos também o cyberbullying, que ocorre por meio da internet, tornando mais complexo romper ou impedir o mesmo. Com isso, vem a magnitude em saber que não somente quem iniciou com o cyberbullying o cometeu, mas também que àquele que reproduzir informações relacionadas a tal forma de exposição vexatória está cometendo um crime. Sendo assim, o mais importante quando falamos de bullying e cyberbullying é compreender e perceber que o mesmo só se perpetua porque há atores que contribuem para que o mesmo aconteça. Portanto, o que levantamos aqui é que se não houverem cumplices para com tal violência, talvez a mesma não receba tanta repercussão, pondo fim à isto.