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Relatório - Corrosão Ii - Corrosão em Latas de Aço
Relatório - Corrosão Ii - Corrosão em Latas de Aço
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CORROSÃO II - CORROSÃO EM LATAS DE AÇO
2. INTRODUÇÃO
Atualmente a maioria das empresas dependem da utilização de materiais
metálicos, aproveitando as excelentes propriedades físicas e químicas dos
metais. Por outro lado, quase todas as ligas metálicas se deterioram pelo
ataque que sofrem do meio ambiente onde são utilizadas. Os problemas de
corrosão são frequentes e ocorrem nas mais variadas atividades (indústria
química, automotiva, naval, de construção civil, etc). A corrosão preocupa o
mundo, que gasta bilhões de dólares ao ano para repor as perdas causadas
por ela.
Corrosão pode ser definida como deterioração de um material, geralmente
metálico, por ação química ou eletroquímica, provocada pelo meio ambiente. O
ferro, por exemplo, é atacado por água e gás oxigênio do ar formando
ferrugem.
CORROSÃO DO AÇO
A corrosão do aço é um processo de deterioração muito comum, sobretudo em
materiais metálicos que entram em contato com o oxigênio ou água. Em
detrimento dessa exposição, o objeto confeccionado com o metal tende a
perder suas propriedades mecânicas.
Em embalagens metálicas para alimentos, o processo de corrosão geralmente
se dá através do fenômeno eletroquímico, característico da corrosão de metais
em contato com meios agressivos, onde se observa a formação de uma pilha
galvânica espontânea. Nesse processo observa-se a ocorrência de oxidação
anódica - com dissolução do material metálico se dissociando no meio aquoso,
bem como com a liberação de elétrons provenientes desse metal também para
𝑚+
o meio aquoso (𝑀𝑒 → 𝑀𝑒 + 𝑚𝑒). Simultaneamente, observa-se que também
ocorre nesse meio uma reação de redução catódica, na qual um elemento do
meio recebe elétrons doados do metal mais eletronegativo (anodo) para o
metal menos eletronegativo (catodo).
Em latas de aço, o sistema eletroquímico é formado entre os metais que
constituem a estrutura (ferro, estanho/cromo) e os constituintes dos alimentos.
Quando a corrosão ocorre de forma sub pelicular, observa-se o destacamento
do verniz sobre o substrato metálico, resultando numa aparência semelhante a
bolhas. Esse processo é iniciado em áreas onde há descontinuidade do verniz
sobre o metal, ou em regiões onde o contato do metal com o eletrólito é bem
pequeno, ocorrendo uma lenta dissolução do estanho sob o verniz. A
consequência desse processo é a perda de aderência do verniz, bem como o
surgimento de uma coloração escura na embalagem.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Material:
- 4 latas (leite em pó, creme de leite, etc.);
- Placa de zinco;
3.2. Reagente:
- Solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Usamos 4 latas semelhantes e limpas. Enumeramos de 1 a 4. Fizemos um
risco no fundo das latas 2, 3 e 4, até que a camada de estanho seja removida.
Preparamos a solução aquosa de cloreto de sódio, aproximadamente 800ml
para um conjunto de latas pequenas. As latas foram usadas como indicado a
seguir:
1) Lata sem arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
2) Lata com arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
3) Lata com arranhão, com água salgada (solução aquosa de NaCl a 4,5%).
4) Lata com arranhão, com água salgada e colocada uma placa de zinco
próximo ao arranhão. Fizemos as devidas observações de 24 em 24 horas e
anotamos numa tabela.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi observado que ocorreu uma leve mudança de coloração na água, isso se
deve ao fato de que apenas as bordas inferiores da lata foram expostas, já que
o ferro não estava exposto à água e sim o estanho, ele tende a ser reduzido,
protegendo o ferro.
Experimento 4º dia - Lata 1:
Como foi dito, a lata número 1 foi a que menos sofreu o processo de corrosão.
Após 24 horas, como o arranhão na lata 2 criou uma área exposta maior
de metal, a oxidação ocorreu de maneira mais acelerada nesta região. Isso
explicaria o porquê, no terceiro dia já é bem mais visível a formação de
ferrugem no arranhão do que no 2º dia.
Experimento 4º dia - Lata 2
Ao longo do experimento, a corrosão continuou a progredir, causando
danos adicionais à superfície metálica. A ferrugem se espalhou, enfraquecendo
ainda mais o metal e causando mudanças visíveis na aparência da lata.
Com isso, a 2ª lata é uma das que mais sofrem com o processo de
corrosão tendo em vista que a camada protetora do aço foi removida,
deixando-o assim exposto a água, que contém oxigênio.
Após 24 horas, como o arranhão na lata 3 criou uma área exposta maior
de metal, a oxidação ocorreu de maneira mais acelerada nesta região. É
notório que no 3º dia observamos que danos adicionais estão pela superfície
metálica e que substância que foi adicionada aparenta estar um pouco
amarelada. E em comparação com a lata 2, a lata 3 está mais propícia a sofrer
corrosão de maneira ainda mais acelerada que ela, pois a água salgada
contém íons que ajudam na aceleração da corrosão do material.
Experimento 4º dia - Lata 3
Ao longo do experimento, a corrosão continuou a progredir, causando
ainda mais danos à superfície metálica. A ferrugem se espalhou,
enfraquecendo ainda mais o metal e causando mudanças ainda mais visíveis
na aparência da lata.
Com isso, a terceira lata é uma das que mais sofrem com o processo de
corrosão tendo em vista que a camada protetora do aço foi removida,
deixando-o assim exposto a água salgada, que contém oxigênio.
6. CONCLUSÕES
Este experimento demonstrou claramente os princípios fundamentais da
corrosão e como fatores como a presença de sal, arranhões na superfície e o
uso de metais de sacrifício podem influenciar significativamente a taxa de
corrosão em materiais metálicos, como as latas de aço utilizadas neste estudo.
Foi observado que a exposição a uma solução salgada acelera
consideravelmente o processo de corrosão, enquanto arranhões na superfície
expõem o metal subjacente, tornando-o mais suscetível à deterioração. Além
disso, a introdução de um metal de sacrifício, como o zinco, mostrou-se eficaz
na redução da taxa de corrosão, protegendo o metal principal.
Este experimento demonstrou claramente os princípios fundamentais da
corrosão e como fatores como a presença de sal, arranhões na superfície e o
uso de metais de sacrifício podem influenciar significativamente a taxa de
corrosão em materiais metálicos, como as latas de aço utilizadas neste estudo.
Foi observado que a exposição a uma solução salgada acelera
consideravelmente o processo de corrosão, enquanto arranhões na superfície
expõem o metal subjacente, tornando-o mais suscetível à deterioração. Além
disso, a introdução de um metal de sacrifício, como o zinco, mostrou-se eficaz
na redução da taxa de corrosão, protegendo o metal principal.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. COLOMBO, Análise de Contaminantes Ambientais, Depart. de
Química e Biologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
Campus Curitiba, 2008.
1. Quais latas sofreram corrosão? (colocar em ordem crescente de corrosão):
A lata número 1 sofreu uma leve corrosão, a lata número 2 foi uma das que
mais sofreu corrosão, ficando atrás apenas da lata número 3, já que o NaCl
acelera o processo de corrosão.
2. Quais fatores que provocaram maior corrosão numa lata do que em outra?
4. Por que o arranhão favoreceu o desenvolvimento da corrosão na lata n°2?
5. Por que a presença de cloreto de sódio (NaCl) aumentou a corrosão na lata
n°3?
3. As latas utilizadas pela indústria de alimentos são revestidas por uma fina
camada de estanho. Consulte uma tabela de potenciais de redução ou de
reatividade de metais, e justifique este procedimento.