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© rakes de Cian tinn atk® ole Utah Dudpe - 95.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia cusyt7y Todos os documentos ou informagées necessdrios ao desempenho das fungées do Tribunal de Contas, serJhe-Zo comunicados, a seu pedido, pelas outras instituigdes da Unido, pelos érgaos ou organismos que efectuem a gestio de reccitas ou despesas em nome da Unio, pelas pessoas singulares ou colectivas beneficiérias de pagamentos provenientes do orgamento ¢ pelas instituicdes de fiscalizagao nacionais ou, se estas ndo tiverem competéncia para 0 efeito, pelos servigos nacionais competentes. No que respeita & actividade de gesto de despesas ¢ receitas da Unido exercida pelo Banco Europeu de Investimento, 0 direito de acesso do Tribunal as informagées detidas pelo Banco sera regido por um acordo celebrado entre o Tribunal, o Banco e a Comissio. Na auséncia de um acordo, o Tribunal teré, contudo, acesso as informagdes necessarias para efectuar a fiscalizagio das despesas e receitas da Unido geridas pelo Banco. 4. 0 Tribunal de Contas elabora um relatério anual apés o encerramento de cada exercicio, Este relatério ¢ transmitido as outras instituigées da Unido e publicado no Jomal Oficial da Unio Europeia, acompanhado das respostas das referidas instituigdes as observagdes do Tribunal de Contas. (0 Tribunal de Contas pode ainda, em qualquer momento, apresentar observacdes, nomeadamente sob a forma de relatérios especiais, sobre determinadas questdes e formular pareceres a pedido de uma das outras instituicdes da Unido. 0 Tribunal de Contas adopta os relatérios anuais, 05 relat6rios especiais ou os pareceres, por maioria dos membros que 0 compdem, Todavia, pode criar seccdes para adoptar determinadas categorias de relatérios ou de pareceres nas condigoes previstas no seu regulamento interno. Tribunal de Contas assiste o Parlamento Europeu e o Conselho no exercicio da respectiva fungao de controlo da execugio do orgamento. 0 Tribunal de Contas estabelece o seu regulamento interno. Esse regulamento é submetido & aprovagio do Conselho. CAPITULO 2 ACTOS JURIDICOS DA UNIAO, PROCESSOS DE ADOPCAO E OUTRAS DISPOSICOES SECCAO 1 (08 ACTOS JURIDICOS DA UNIO. 288° (excarigo 249° TCE) Para exercerem as competéncias da Unido, as instituigdes adoptam regulamentos, directivas, decisdes, recomendagdes e pareceres. O regulamento tem cardcter geral. E obrigatério em todos os seus elementos e directamente aplicavel em todos os Estados-Membros. 115)372 Jornal Oficial da Unizo Europeia 95.2008 A directiva vincula 0 Estado-Membro destinatério quanto ao resultado a alcancar, deixando, no entanto, as instancias nacionais a competéncia quanto & forma e aos meios. AA decisio € obrigatéria em todos os seus elementos. Quando designa destinatérios, s6 ¢ obrigatéria para estes As recomendages e os pareceres no so vinculativos. Artigo 289° 1. O processo legislative ordinério consiste na adopgao de um regulamento, de uma directiva ou de uma decisdo conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, sob proposta da Comissio. Este processo é definido no artigo 294.° 2, Nos casos especificos previstos pelos Tratados, a adopco de um regulamento, de uma directiva ow de uma decisdo pelo Parlamento Europeu, com a participagio do Conselho, ou por este, com @ participagio do Parlamento Europeu, constitui um processo legislativo especial. 3. Os actos juridicos adoptados por processo legislativo constituem actos legislativos. 4. Nos casos especificos previstos pelos ‘ratados, os actos legislativos podem ser adoptados por iniciativa de um grupo de Estados-Membros ou do Parlamento Europeu, por recomendago do Banco Central Europeu ou a pedido do Tribunal de Justiga ou do Banco Europe de Investimento. Artigo 2908 1. Um acto legislativo pode delegar na Comissio 0 poder de adoptar actos nao legislativos de aleance geral que completem ou alterem certos elementos nao essenciais do acto legislative. Os actos legislativos delimitam explictamente 0s objectivos, o contetido, o ambito de aplicasio ¢ © periodo de vigencia da delegacio de poderes. Os elementos essencais de cada dominio so reservados 20 acto legislativo e nao podem, portanto, ser objecto de delegasio de poderes. 2 Os actos leislativos estabelecem explicitamente as condigdes a que a delegacio fica sujeita, que podem ser as seguintes: 2) 0 Parlamento Europeu ou o Conselho podem decidir revogar a delegacao; b) © acto delegado s6 pode entrar em vigor se, no prazo fixado pelo acto legislativo, nao forem formuladas objecgdes pelo Parlamento Europes ou pelo Conselho. Para efeitos das alineas a) ¢ b), 0 Parlamento Europet: delibera por maioria dos membros que 0 compdem ¢ 0 Conselho delibera por maioria qualificada. 3, No titulo dos actos delegados é inserido o adjectivo edelegado» ou «delegadar

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