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"CLONAGEM." Michelle Pires Psico 2. Semestre
"CLONAGEM." Michelle Pires Psico 2. Semestre
DE TANGARÁ DA SERRA
DISCENTE:
MICHELLE GRENZEL PIRES , Psicologia ,2 semestre .
“CLONAGEM.”
TANGARÁ DA SERRA-MT
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca abordar a clonagem humana .Esse é um tema de suma
importância, tendo em vista a evolução da sociedade e, principalmente, da biomedicina
e da engenharia genética. Analisando, com relação ao tema, o conceito da clonagem
humana em todos os seus âmbitos. A metodologia usada foi a
pesquisa bibliográfica dos principais doutrinadores que abordam o tema deste trabalho,
bem como a análise das áreas que foram pedidas
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CLONAGEM
Ambos os tipos de clonagem são moralmente defensáveis e não vejo uma diferença
substantiva entre eles. Uma das questões muito debatida nos últimos anos, sobretudo nos
Estados Unidos e na Europa, é a clonagem de embriões para fins terapêuticos, mas não
considero que a clonagem de embriões traz novas questões, diferentes daquelas que dizem
respeito às pesquisas sobre os embriões .
2.2 CLONAGEM : PROBLEMAS
Mais de 90 por cento das tentativas de clonagem falham e podem ser necessárias
100 ou mais implantes nucleares para produzir uma cria viável.
falha no processo de clonagem pode ocorrer por diversos motivos, incluindo
combinações incompatíveis entre óvulos e núcleos, falha na implantação do embrião na
mãe ou falha na própria gravidez.
Os clones geralmente não vivem tempo o bastante para proporcionar dados
suficientes sobre como envelhecem e mesmo que pareçam saudáveis quando jovens,
não é garantida uma boa expectativa de vida.
De acordo com o site do Projeto de Pesquisa do Genoma Humano, a primeira
ovelha clonada na Austrália parecia saudável até o dia em que morreu inesperadamente
e sua autópsia não revelou uma causa conclusiva para a morte.
O desafio ético está em saber se o homem é livre para fazer o que bem entende
ou se é condicionado por determinadas circunstâncias. O determinismo afirma que todo
evento tem uma causa, retirando-se do indivíduo qualquer responsabilidade pela prática
de suas ações. Na verdade, há uma verdadeira antítese entre a defesa do determinismo
e a posição oposta, que postula levar seriamente em consideração à vontade das
pessoas no seio das instituições sociais, porque toda a vida em sociedade, nas
circunstâncias mais adversas, está baseada na adoção, em maior ou menor grau, do
princípio oposto ao determinismo, que pode ser denominado por dignidade da pessoa
humana .
2.4 CLONAGEM : ASPECTO JURÍDICO
A personalidade deve ser o ponto inicial da discussão sobre os limites jurídicos à
clonagem humana. Advêm do direito da personalidade, segundo lição de Pontes de Miranda, os
direitos, as pretensões, ações. São direitos irradiáveis dele os de vida, liberdade, saúde
honra, igualdade . Deste conceito clássico, passa-se ao reconhecimento constitucional dos
direitos fundamentais, acrescentando-se, além dos já citados, o direito à privacidade, que se
desdobrará, por sua vez, no direito à intimidade, à vida privada e à imagem.
Esses direitos são classificados por Paulo Bonavides direitos fundamentais da primeira
geração, os primeiros a constarem do instrumento normativo constitucional, a saber, os direitos
civis e políticos, que, em grande parte, correspondem, por um prisma histórico, àquela fase
inaugural do constitucionalismo do ocidente . Na verdade, os direitos inerentes à personalidade
correspondem a um dever que se impõe de não se intrometer nem permitir violação ao conjunto
de direitos que protegem a personalidade dos cidadãos. A clonagem de seres humanos encontra
óbice em inúmeros direitos fundamentais. O direito à vida é o direito à existência, de estar
vivo, de defender a própria vida, de permanecer vivo.
É o direito de não ter interrompido o processo vital senão pela morte espontânea e
inevitável . Se o ser clonado não tiver direito de dispor de sua própria vida, estar-se-á diante da
negação à própria humanidade.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS