ANEXO IV

PROJETO
CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2023/COMCRAD
1. DADOS CADASTRAIS
NOME DA INSTITUIÇÃO: Federação Gaúcha de Karate CNPJ: 93.901.668/0001-90

TIPO DE ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: (X) Sem Fins Lucrativos

( ) Cooperativa
( ) Religiosa
ENDEREÇO: Rua Gonçalves Dias, 628, sala 15
BAIRRO: Menino Deus CIDADE: Porto Alegre UF: RS CEP: 90130-060
E-MAIL: mcr-62@hotmail.com TELEFONE: (51) 98906 7230

NOME DO DIRIGENTE DA OSC: Celso Piaseski CPF: 408820120-53

PERÍODO DE MANDATO: RG/ÓRG EXPEDIDOR: CARGO: Presidente
16.4.2021 a 15.4.2025 2056991501/SSP RS
ENDEREÇO DIRIGENTE: Rua Oscar Bittencourt, 505, Bairro CEP: 90850-150
Menino Deus, Porto Alegre - RS
2. PROPOSTA
NOME DO PROJETO: Karate Além do Esporte 2023/2024 PRAZO DE EXECUÇÃO: 14 meses

PÚBLICO ALVO: Aproximadamente 200 crianças e adolescentes na faixa de 06 a 17 anos em risco social,
inclusive crianças e adolescentes com deficiência.
OBJETO DA PARCERIA:
Execução do Projeto Karate Além do Esporte 2023/2024, que possibilitará a realização de aulas de karate para
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social do Município de Montenegro, incluindo o
atendimento de pessoas com deficiência, durante 12 meses.
DESCRIÇÃO DA REALIDADE:
Segundo o UNICEF - Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas, o Brasil possui
uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa
IBGE 2016). Mais da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço
dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e
deveres e necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.

O Brasil é ainda um dos países mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica
(medida pela baixa estatura da criança para a idade) caiu 50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das
crianças menores de 5 anos. Esses bons resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30%
das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no País. Entre os ianomâmis, o percentual supera
80%. Meninas e meninos indígenas também têm mais de duas vezes mais risco de morrer antes de completar 1
ano do que as outras crianças brasileiras.

Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos,
de acordo com o Ministério da Saúde. Os avanços fizeram com que o País superasse a meta de redução da
mortalidade infantil prevista nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo
estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o País entrou em um estado de alerta. Em 2016,
pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram. De 2015 a 2016, por
exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE – SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde
2015, as coberturas vacinais – que vinham se mantendo em patamares de excelência – entraram em uma
tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielite caiu de 95% para 78,5%, e a da tríplice
viral, de 96% para 85% (PNI).

De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5%
(Pnad). No entanto, mesmo com tantos avanços, em 2015 , 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam
fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os
pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas
periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a escola
para trabalhar e contribuir com a renda familiar.

O Brasil avançou no controle da transmissão do HIV de mães para bebês. A chamada transmissão vertical do
vírus da AIDS caiu pela metade entre 1995 e 2015. No entanto, de 2004 a 2015, o número de novos casos entre
meninos e meninas de 15 a 19 anos aumentou 53% (Datasus).

Para o UNICEF, a face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os
homicídios de adolescentes: a cada dia, 31 crianças e adolescentes são assassinados no País [estimativa do
UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)] — quase todos meninos, negros, moradores de favelas.

O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403
meninos e meninas de 10 a 19 anos vítimas de homicídios. Desses, 10.480 eram meninos — número maior do
que o total de mortes violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.

O tema vulnerabilidade e situações de riscos da criança vêm sendo discutido acerca há mais de vinte anos no
Brasil, é um tema ligado ao trabalho infantil, prostituição, evasão escolar, drogas, etc. O impacto que as situações
de riscos que está agregado à vida da criança pode se estender até sua fase adulta, pois são muitos os traumas
que estes sujeitos carregam em sua vida.

Garantir a primazia do atendimento à criança e ao adolescente pelas políticas públicas sociais conforme
determina a Carta Maior de nosso país, a Constituição Federal de 1988, exige avaliar a efetividade dos serviços
prestados a esse público. A partir da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8.069, de 13 de
julho de 1990, o Brasil passou a pautar-se por uma legislação desafiadora, que impulsiona o poder público e a
sociedade civil a encontrar soluções cada vez mais eficientes para assegurar, de fato, os direitos da infância e da
adolescência brasileiras.
O Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da
adolescência. No entanto, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e superar as desigualdades
geográficas, sociais e étnicas do País e celebrar a riqueza de sua diversidade, motivo pelo qual se intenciona a
execução do presente projeto.

O projeto será executado segundo o regime de atendimento de Apoio Socioeducativo em Meio Aberto, de acordo
com o Inciso II, Art. 90, do ECA. Será na forma suplementar da política pública de Assistência Social, indo de
encontro ao Inciso II do Art. 87 da Lei nº 8.069/1990, por ter como linha de ação a política de atendimento e
benefícios da assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos.
A execução do mesmo terá a coordenação da FEDERAÇÃO GAÚCHA DE KARATE.

A Federação Gaúcha de Karate – FGK é a única entidade oficial de administração do desporto karate no Estado
do Rio Grande do Sul, filiada a Confederação Brasileira de Karate (CBK), que está filiada a World Karate
Federation (WKF) e vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de reconhecida através da Portaria
nº 551 do Ministério da Educação (10/11/1987), portaria do MEC, como entidade de direção nacional da
modalidade, com competência na área do desporto de sua própria denominação. A FGK representa clubes,
associações e academias, com mais de 10.000 karatecas federados em todo o Estado. Tem como finalidade
integrar crianças e adolescentes carentes no esporte e na sociedade, desenvolvendo o espírito de coletividade,
além de educar e disciplinar através do esporte, trabalhando os seus fundamentos e desenvolvendo capacidades
físicas e técnicas, coletivas e individuais, buscando contribuir para melhoria do desempenho escolar e estimular
o aprendizado através da recreação.
As atividades serão desenvolvidas em diferentes Núcleos no Município de Montenegro, priorizando bairros com
maior índice de vulnerabilidade social. Um dos núcleos atende com exclusividade pessoas com deficiência.
JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO:
A Constituição Federal atribui um inovador significado jurídico sobre as crianças e adolescentes, junto com os
tratados internacionais, contribuindo para formar um novo cenário para a formulação de uma nova legislação
no tocante ao Direito das Crianças e do Adolescente. Atualmente, os jovens gozam de direitos previstos no ECA
- Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990).
Desde a criação do Estatuto da Criança e do adolescente, os direitos e deveres e as responsabilidades do futuro
das novas gerações passa a ser do Estado, da sociedade e da família, que devem tratar as crianças e os
adolescentes com prioridade absoluta sobre políticas públicas e destinação e liberação de recursos financeiros.
No entanto, mesmo com a legislação que tem o dever de proteger e garantir uma vida digna para esses jovens,
ainda ocorre diversas agressões diárias e muitas restrições aos seus direitos, podendo ser citados como exemplo
a exclusão e o preconceito social algo ainda muito presente no Brasil.
Com a violência e a vulnerabilidade social em alta, os problemas nas comunidades tornam-se mais visíveis, e
com isso se leva a importância de projetos sociais nessas áreas, na qual esses projetos poderão ser a solução de
muitos problemas encontrados, cujo objetivo é eliminar ou diminuir tais problemas por meio da prática do
esporte. Diversos estudos mostram que o esporte tem um papel fundamental na construção e desenvolvimento
da capacidade física e psicomotora de crianças e adolescentes. A prática esportiva contribui também para a
formação do caráter dos cidadãos, fazendo com que ele se torne mais presente e responsável na sociedade.
O esporte é uma ferramenta indispensável em áreas de vulnerabilidades sociais, pois contribui
significativamente para que os adolescentes possam seguir uma rotina esportiva, respeitando regras e
responsabilidades expostas a eles. Traz inúmeros benefícios à saúde, estimula a integração entre grupos sociais
(inclusão social), além de proporcionar o desenvolvimento psicomotor de seus praticantes.
A inclusão social é parte importante de uma sociedade, pois através dela, os indivíduos aprendem a lidar,
respeitar e conviver com as diferenças entre as pessoas. Muitas vezes ao deparar-se com o diferente, novas
experiências são vividas e novos conhecimentos são adquiridos. A inclusão social é um processo que contribui
para a construção de uma nova sociedade através de transformações nos ambientes físicos e na maneira de
pensar das pessoas. O ato de incluir significa trazer em si, compreender, abranger, fazer tomar parte, introduzir,
ou seja, a inclusão social é o ato de compreender e inserir todos na sociedade, fazendo valer seus direitos de
cidadãos.
Incluir socialmente é fornecer suporte, dando oportunidades aos indivíduos mais necessitados de acesso a bens
e serviços, dentro de um ambiente que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos.
Se a sociedade contribuir para a inclusão acontecer, mais rápido se tornará uma sociedade inclusiva, ou seja,
uma sociedade para todos, garantindo espaços a todas as pessoas, fortalecendo as atitudes de aceitação das
diferenças individuais e de valorização da diversidade humana, enfatizando a importância do pertencer, da
convivência, da cooperação e da contribuição que todas as pessoas podem dar para construírem vidas mais
justas, mais saudáveis e mais satisfatórias.
Com base no estatuto da criança e do adolescente onde em seu Capítulo II – Do direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade, o Art. 16 prevê que o direito a liberdade compreende brincar, praticar esportes e divertir-se,
determinando o principio da inclusão, não havendo qualquer tipo de discriminação, garantindo a igualdade na
prática esportiva.
Democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, como forma de promover o desenvolvimento integral de
crianças e adolescentes, é também um veículo de formação da cidadania e de melhoria da qualidade de vida em
áreas de vulnerabilidade social, já que as habilidades físicas influenciam, na aquisição e no desenvolvimento de
habilidades de outros domínios do desenvolvimento, como o auto-conceito, que irá influenciar diretamente no
processo de inclusão.
Resgatar a cidadania significa dar possibilidades de aprendizagem a crianças e adolescentes de forma que se
sintam capazes, valorizados, sendo de fundamental importância sua participação na construção dos saberes,
visando sua autonomia e formação.
Através da prática esportiva podem-se sistematizar situações de ensino e aprendizagem que garantem às crianças
e jovens o acesso a conhecimentos práticos e conceituais. Dando oportunidade a todos que desenvolvam suas
potencialidades, de forma harmoniosa e não seletiva, visando o aprimoramento do ser humano.
O esporte é um meio muito importante para mudar as vidas de muitas pessoas, principalmente crianças e
adolescentes, impulsionando-as a superar obstáculos e a crescer com noções de solidariedade e respeito às
diferenças.
A oferta de esportes para crianças e adolescentes, com profissional capacitado e de forma planejada, visa o
reconhecimento das aptidões e a descoberta do potencial individual nas diferentes modalidades esportivas,
possibilitando adequado desenvolvimento físico. A iniciação esportiva educacional tem sua importância por
auxiliar na prevenção de problemas educacionais, sociais e de promoção da saúde. E, estrategicamente, sabe-se
que a prevenção mostra resultados notáveis no combate à violência, evasão escolar, a redução de doenças, ao
uso de drogas, à exclusão social e a muitas outras adversidades que afligem nossa sociedade.

Por todos esses motivos e porque o esporte educacional é um eficiente aliado na prevenção dos problemas
sociais, o Projeto Karatê Além do Esporte vem sendo desenvolvido no Município de Montenegro desde 2013.
Através desse plano de trabalho haverá o atendimento de crianças e adolescentes em 08 diferentes núcleos,
incluindo os bairros com maior índice de vulnerabilidade social do Município e o atendimento de pessoas com
deficiência, permitindo assim que o esporte cumpra seu papel inclusivo, diminuindo as discriminações sejam
elas físicas ou sociais.

3. OBJETIVOS
3.1. GERAL
Possibilitar o acesso de crianças e adolescentes em situação de risco social a atividades esportivas na modalidade
de karate e promover a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência através do esporte, para desenvolver
e formar pessoas capazes de agir com base em princípios éticos e de forma cada vez mais autônoma e
transformadora, tanto a nível pessoal como no nível coletivo, num processo de inclusão social, promoção da
saúde e construção da cidadania.
3.2. ESPECÍFICOS
● Proporcionar em 07 diferentes núcleos o acesso ao esporte e à formação de hábitos saudáveis para
aproximadamente 200 crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social de forma a desenvolver a
coletividade, a tolerância e o autoconhecimento, melhorando as relações consigo e com o próximo.

● Contribuir com a reabilitação e promoção do acesso de pessoas com deficiência a atividades de lazer e
recreação, voltadas à educação inclusiva, através de aulas de karate.
4. METODOLOGIA
FORMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES E DE CUMPRIMENTO DAS METAS:
O projeto tem prazo de execução de 14 meses porque o cronograma de execução prevê 02 meses de recesso das
atividades, concomitantes com o recesso escolar, nos núcleos onde as aulas ocorrem no contraturno escolar de
instituições públicas de ensino. Caso seja possível manter as aulas em algum Núcleo durante as férias escolares,
o pagamento do professor será proporcional às aulas ministradas, sendo respeitado até o final do projeto o limite
global da rubrica. Foram considerados então no cálculo financeiro, 12 meses de atendimento direto aos
beneficiários do projeto (atividades).

As atividades serão desenvolvidas em 07 diferentes Núcleos: EMEF Cinco de Maio (Bairro Cinco de Maio);
APAE (Centro); EMEI Esperança/Vila Esperança; EMEI Maria Josepha Alves de Oliveira (Porto dos Pereira);
EMEF Henrique Pedro Zimmermann (Passo Da Serra); EMEF Pedro João Muller (Costa da Serra) e Colégio
Estadual Ivo Buhler - CIEP.

As participações nas atividades do projeto ocorrerão no contraturno escolar e poderão participar do projeto
alunos ou não alunos das escolas de cada Núcleo, desde que crianças e adolescentes.
Na APAE o público alvo do projeto são exclusivamente pessoas com deficiência.

Estima-se a realização de 116 aulas mensais, nos 07 Núcleos.

Cada aula tem 40 minutos de duração.

As aulas serão ministradas por profissional com ampla formação e experiência comprovada na área.
O valor da aula fica estabelecido em R$ 75,50 considerando a relevância do currículo do profissional a ministrar
as aulas e, ainda, o fato de tratar-se de prestação de serviços, sendo que todas as despesas com deslocamento e
alimentação do instrutor correm por conta do mesmo.

Os locais são adequados por oferecerem estrutura compatível com as atividades.

Será disponibilizado aos participantes do projeto:
- Local de qualidade para o desenvolvimento das atividades.
- Materiais adequados para a prática esportiva.
- Instrutor qualificado.

Durante a execução do projeto sempre que possível também se buscará oferecer, através de parcerias com
profissionais ou outras instituições do Município, palestras educativas, que além da formação do caráter e da
disciplina, buscam ampliar os conhecimentos a respeito de comportamento para a manutenção da saúde e da boa
qualidade de vida, disciplina e respeito ao próximo.

No Estado do Rio Grande do Sul a única entidade oficial de administração do desporto karate é a FEDERAÇÃO
GAÚCHA DE KARATE (FGK), filiada a Confederação Brasileira de Karate (CBK), que está filiada a World
Karate Federation (WKF) e vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de reconhecida através da
Portaria nº 551 do Ministério da Educação (10/11/1987), portaria do MEC como entidade de direção nacional da
modalidade, com competência na área do desporto de sua própria denominação). A FGK representa clubes,
associações e academias, com mais de 10.000 karatecas federados em todo o estado.
A FEDERAÇÃO GAÚCHA DE KARATE baseia-se nos princípios do esporte tais como:
- Esforço para a formação de caráter;
- Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão;
- Respeito acima de tudo;
- Conter o espírito de agressão.
É filosofia da referida Federação princípios que norteiam a vida do atleta, como coragem e fidelidade, para que o
mesmo jamais use a agressão física, seja sempre generoso com os fracos, respeite pais e irmãos, trabalhando pelo
progresso e pela paz da pátria e da humanidade.
A arte milenar do Karate tem sido utilizada como um ótimo instrumento de formação cidadã e do caráter da
criança e do Adolescente, através da prática esportiva, somada com sua filosofia marcial.
O Karate é aplicado em três dimensões:
1º Formação do caráter do envolvido.
2º Defesa Pessoal.
3º Esporte.
O Karate é, talvez, a única prática marcial que segue rigorosamente até os dias de hoje o código de honra dos
antigos guerreiros japoneses, código esse que prega cinco princípios básicos de metas a serem atingidas por seus
praticantes: caráter, sinceridade, persistência, autocontrole e respeito.
Podemos assim caracterizar esta modalidade como uma união entre esporte, lazer, saúde e educação mental e
física.
O praticante de Karate deve manter a mente distante do egoísmo e da maldade, devendo buscar a pureza de
pensamentos, porém, deve estar em alerta para reagir adequadamente a tudo que encontrar pela frente.
5. METAS E RESULTADOS ESPERADOS
5.1 – DESCRIÇÃO DAS METAS A SEREM EXECUTADAS, DE ACORDO COM O CRONOGRAMA
DE EXECUÇÃO FÍSICA DO OBJETO:

META: Atendimento a aproximadamente 200 crianças e adolescentes com a modalidade esportiva de karate.
5.2 – RESULTADOS ESPERADOS:

O projeto busca beneficiar de forma direta aproximadamente 200 crianças e adolescentes e seus grupos
familiares, seguindo propostas de benefícios que possibilitarão melhorias significativas na qualidade de vida de
crianças e adolescentes envolvidos e também no meio em que vivem.
Com movimentos complexos, o karate exige de quem o pratica movimentos do raciocínio motor tão quanto uma
conta matemática, fazendo melhorar a inteligência em outras áreas do conhecimento.
O objetivo concentra-se em atingir benefícios que ultrapassem barreiras, provoquem transformações positivas e
que afeta não somente o participante do projeto, mas também toda a comunidade, através do fortalecimento do
desenvolvimento de valores éticos e sociais, unindo interesse público, prevenção contra o uso de drogas e contra
a violência, trazendo desta forma vantagens à comunidade impactada.
A oportunidade de utilizarmos o esporte como uma ferramenta de união e de integração das crianças,
adolescentes e a família proporciona a escolha por condutas adequadas em relação às pessoas e ao ambiente
vivenciado, caracterizadas pela existência de regras reconhecidas como justas e passíveis de cumprimento.
Com base nas filosofias e ensinamentos do Karate que tem como características a prática de pensamentos
positivos, podemos estimular crianças e adolescentes a promover uma vida de qualidade e prosperidade no
ambiente onde vivem.
Muitos são os benefícios obtidos pela prática correta de um esporte como o karate. Podemos salientar alguns
desses benefícios:
- Manutenção da saúde através de hábitos saudáveis, bem como fortalecimento físico;
- Coragem para enfrentar novos obstáculos;
- Respeito ao próximo;
- Respeito ao meio ambiente;
- Respiração correta, boa postura e equilíbrio;
- Incentivo a ultrapassar barreiras, tentar vencer seus limites.

A prática do karate ativa as grandes funções orgânicas, veja alguns dos benefícios à saúde dos praticantes:
- Ossos mais resistentes;
- Aumento da capacidade pulmonar;
- Coração forte e vasos sanguíneos resistentes;
- O gasto calórico entre 500 e 800 calorias equilibra o percentual de gordura corporal.

5.3 – PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS:

Meta Indicadores Meios de Verificação

Lista contendo nome completo
Atendimento a Nº de crianças e adolescentes atendidos dos beneficiários do projeto,
aproximadamente 200 pelo projeto. separada por núcleos.
1 crianças e adolescentes com
a modalidade esportiva de Listas de presenças das aulas,
karate. separadas por núcleo.

Fotos de aulas realizadas.

 5.4 – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:

META Ações
1 Aquisição de material de consumo esportivo para as atividades.

1 2 Contratação do serviço de instrutoria das aulas (aulas).

6-CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE)
META ETAPA ESPECIFICAÇÃO (ações) INDICADOR FISICO DURAÇÃO
FASE UNIDADE QUANT INÍCIO TÉRMINO
1 Aquisição de material de consumo Unidade Diversas Mês 01 Mês 14
esportivo para as atividades.
1 1 Contratação do serviço de Serviço 12 Mês 01 Mês 14
instrutoria das aulas – mensal.

7 - PREVISÃO DA RECEITA (R$1,00)

Recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

7.1 - PREVISÃO DA DESPESA (R$1,00)

DESPESA TOTAL VALOR MENSAL VALOR ANUAL
PROPONENTE 120.214,62 Em média 10.017,88 120.214,62
CONCEDENTE 0,00 0,00 0,00

TOTAL GERAL 120.214,62 Em média 10.017,88 120.214,62

Obs. A despesa mensal é apenas uma estimativa, pois uma das rubricas não é de despesa fixa (aquisição dos
materiais esportivos), que vai variar de acordo com a necessidade de compra dos materiais.

Nos períodos em que as aulas ficarem suspensas em razão do recesso escolar as aulas poderão ficar suspensas
em alguns Núcleos e a despesa com o pagamento do instrutor será sempre condizente com as aulas dadas
(prestação do serviço). Por isso, o prazo total de vigência do projeto é de 14 meses, sendo previstas despesas
com instrutor/professor por apenas 12 meses.

8. DETALHAMENTOS DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

UNID ESPECIFICAÇÃO DA DESPESA VALOR VALOR

MENSAL TOTAL
(12 meses)
Material de Consumo
Unid Material de consumo esportivo e banner de identificação do projeto ------ 15.118,62
Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica
Serviço Prestação de serviços de AULAS DE KARATE - R$ 75,50/aula 8.758,00 105.096,00
(valor mensal estipulado com base em uma média de 116 aulas / mês)

TOTAL 120.214,62

Porto Alegre, 17 de maio de 2023.

________________________
Celso Piaseski
Presidente