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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDEDE E AUDITORIA DE MOCAMBIQUE

Trabalho de Auditoria

Tema:

Norma Internacional de Auditoria (ISA 315)

Curso: Contabilidade e Auditoria

2˚ Ano Pos Laboral

Turma: LCA-1

Discentes: Abel Matavel

Chude Moiane

Claudina Maife

Ildo Mandlate

Docente:

Deolinda Sinate

Maputo, Outubro de 2022


Sumário
Introdução ...................................................................................................... 3
Objectivo Geral ............................................................................................. 4
Objectivo Especifico ..................................................................................... 4
Revisão da Literatura .................................................................................... 5
2.1 Definições................................................................................................ 5
Requisitos Para Identificar e Avaliar os Riscos de Distorção Material
Através do Conhecimento da Entidade e do Seu Ambiente ......................... 6
METODOLOGIA ......................................................................................... 9
4.1 Procedimentos Metodológicos ............................................................ 9
4.1.2 Caracterização de Pesquisa ................................................................. 9
4.2 Pesquisa quanto à Natureza ................................................................. 10
4.3 Pesquisa quanto aos objectivos ........................................................... 10
4.4 Pesquisa quanto aos Procedimentos Técnicos ..................................... 10
Introdução

Esta Norma Internacional de Auditoria (ISA) aborda a responsabilidade do auditor de


identificar e avaliar os riscos de distorção material nas demonstrações financeiras através
do conhecimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno.
Objectivo Geral

a) Identificar e Avaliar os Riscos de Distorçao Material atraves do Conhecimento da


Entidade e do seu Ambiente.

Objectivo Especifico

a) Determar a natureza, a epoca e a extensao dos procedimentos de auditoria com


base ana avaliaçao dos riscos de distorçao revelante identificado .
b) Indentificar a possibilidade de fraudes ou erros significativos nas demosntraçoes
financeiras e planear e executar procedimentos adicionais, se necessario para
responder a estes riscos .
c) Documentar com entendmento obtido sobre a entidade e seu ambiente, os riscos
de distorsao revelantes identificados e a resposta da auditoria a esses riscos.
Revisão da Literatura

2.1 Definições

Para efeito das ISA, são aplicáveis as seguintes definições:

1. Asserções - Declarações prestadas da gerência, de forma explícita ou outra, que


são incorporadas nas demonstrações financeiras e usadas pelo auditor para
considerar os diferentes tipos de distorções materiais que podem ocorrer.
2. Risco de negócio - Risco resultante de condições, acontecimentos,
circunstâncias, acções ou inacções significativas que possam afectar
adversamente a capacidade de uma entidade para atingir os seus objectivos e
executar as suas estratégias, ou para fixar objectivos e estratégias não apropriados.
3. Controlo interno - Processo concebido, implementado e mantido pelos
encarregados da governação, gerência e outro pessoal para proporcionar
segurança razoável acerca da consecução dos objectivos de uma entidade com
respeito à fiabilidade do relato financeiro, eficácia e eficiência das operações e
cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis
4. Procedimentos de avaliação do risco - Procedimentos de auditoria executados
para compreender a entidade e o seu ambiente, incluindo o seu controlo interno, e
para identificar e avaliar os riscos de distorção material devido a fraude ou erro,
quer a nível das demonstrações financeiras quer a nível de asserção.
5. Risco significativo - Um risco de distorção material identificado e avaliado que,
no julgamento do auditor, exige uma consideração especial no âmbito da
auditoria.

Requisitos Para Identificar e Avaliar os Riscos de Distorção Material Através do


Conhecimento da Entidade e do Seu Ambiente

 Conhecimento Exigido da Entidade e do seu Ambiente, Incluindo o seu Controlo


Interno
O auditor deve inteirar-se dos seguintes elementos:
(a) Factores sectoriais, de regulação e outros factores externos relevantes, incluindo o
referencial de relato financeiro aplicável.
operações;
propriedade e estruturas de governação:
tipos de investimentos que a entidade tem efectuado e planeia efectuar, incluindo
investimentos em entidades com finalidade especial; e
modo como a entidade está estruturada e é financiada, de modo a perceber que
classes de transacções, saldos de contas e divulgações irão em princípio constar
nas demonstrações financeiras.
Selecção e aplicação de politicas contabilísticas pela entidade, incluindo as razões
para alterações às mesmas. O auditor deve avaliar se as políticas contabilísticas
da entidade são apropriadas para o seu negócio e consistentes com o referencial
de relato financeiro aplicável e com as políticas contabilísticas usadas no sector
relevante.
Objectivos e estratégias da entidade e os respectivos riscos de negócio que possam
resultar em riscos de distorção material.
Mensuração e revisão do desempenho financeiro da entidade.
 Identificar e Avaliar os Riscos de Distorção Material
O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção material:
ao nível das demonstrações financeiras; e
ao nível de asserção para as classes de transacções, saldos de contas e
divulgações de modo a obter uma base para a concepção e execução
de procedimentos de auditoria adicionais.
Para este efeito, o auditor deve:
Identificar riscos em todo o processo de compreensão da entidade e do
seu ambiente, incluindo os controlos internos relevantes relacionados
com os riscos, e considerando as classes de transacções, saldos de
contas e divulgações nas demonstrações financeirasAvaliar os riscos
identificados e verificar se se relacionam de forma mais profunda com
as demonstrações financeiras como um todo, afectando
potencialmente muitas asserções;
Relacionar os riscos identificados com o que possa estar errado ao
nível de cada asserção, tomando em consideração os controlos
relevantes que o auditor pretende testar; e Considerar a probabilidade
de distorção, incluindo a possibilidade de distorções múltiplas, e se a
potencial distorção assume uma dimensão que possa resultar numa
distorção material.

 Riscos Relativamente aos quais os Procedimentos Substantivos por si só Não


Proporcionam Prova de Auditoria Suficiente e Apropriada
a. No que respeita a alguns riscos, o auditor pode julgar que não é possível nem
praticável obter prova de auditoria suficiente e apropriada apenas a partir de
procedimentos substantivos. Tais riscos podem relacionar-se com o registo não
rigoroso ou incompleto de classes de transacções ou saldos de contas rotineiros
e significativos, cujas características muitas vezes permitem um processamento
altamente automatizado com pouca ou nenhuma intervenção manual. Nestes
casos, os controlos da entidade sobre tais riscos são relevantes para a auditoria e
o auditor deve inteirar-se desses controlos.
 Revisão da Avaliação do Risco
A avaliação pelo auditor dos riscos de distorção material ao nível de
asserção pode mudar no decurso da auditoria, à medida que é obtida
prova de auditoria adicional. Nas circunstâncias em que o auditor
obtenha prova de auditoria a partir da execução de procedimentos de
auditoria adicionais, ou em que é obtida nova informação, qualquer
delas inconsistente com a prova de auditoria em que baseou
originalmente a sua avaliação, deve rever essa avaliação e modificar os
procedimentos adicionais de auditoria planeados em conformidade.

 Documentação
O auditor deve incluir na documentação de auditoria:
A discussão entre a equipa de trabalho, sempre que exigido pelo
parágrafo 10, e as decisões relevantes tomadas;
Os principais elementos do conhecimento obtido com respeito a cada
um dos aspectos da entidade e do seu ambiente especificados no
parágrafo 11 e a cada um dos componentes do controlo interno
especificados nos parágrafos 14-24, as fontes de informação a partir das
quais foi obtido esse conhecimento e os procedimentos de avaliação do
risco executados;
Os riscos identificados e avaliados de distorção material ao nível das
demonstrações financeiras e ao nível de asserção, como exigido pelo
parágrafo 25;
Os riscos identificados e os respectivos controlos de que o auditor se
inteirou, em consequência dos requisitos dos parágrafos 27-30.
METODOLOGIA
4.1 Procedimentos Metodológicos

Neste capítulo serão apresentados os procedimentos metodológicos os quais vão conduzir


o desenvolvimento da presente pesquisa

MARCONI (1994, p.40) complementa: Método é o “conjunto das atividades sistemáticas


e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo –
conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando
erros e auxiliando as decisões do cientista”

4.1.2 Caracterização de Pesquisa

A presente pesquisa vai obedecer um vasto conjunto de preceitos ou procedimentos


sistemáticos de que se serve uma ciência, são também, considerados habilidades para usar
esses preceitos ou procedimentos sistemáticos com o objectivo de encontrar soluções, ou
ainda, discorrer sobre, algum problema de interesse.

4.1.3 Pesquisa quanto à Abordagem


No que concerne a abordagem, a presente pesquisa vai ser qualitativa, onde vai se inserir
na compreensão dos aspectos que originaram o problema, analisando os comportamentos,
as atitudes ou valores.

4.2 Pesquisa quanto à Natureza

Relativamente a natureza, a presente pesquisa vai obedecer a pesquisa básica porque tem
como objectivo gerar conhecimentos para aplicações práticas e solucionar problemas
específicos, propor novos procedimentos úteis para o avanço da ciência.

4.3 Pesquisa quanto aos objectivos

No que tange aos objectivos, a presente pesquisa vai obedecer aos estudos exploratórios
e descritivo, pelo facto de pretender proceder ao reconhecimento duma realidade pouco
ou deficientemente estudada e descrever entendimento dessa realidade.

4.4 Pesquisa quanto aos Procedimentos Técnicos

De referir que por ser uma pesquisa bastante específica, pode-se afirmar que ela assume
a forma de um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que darão base
ao assunto abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e das
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado.
Conclusão

A norma isa 315 estabelece que os auditores devem obter um entendimento profundo
sobre a entidade e seu ambiente, incluindo sua atividades de governação coorporativa,
estrutura organizacional e sistemas de controlo interno. Isso peimte que os auditores
identifique os riscos associados aa entidade, bem como os enventos e condições que
possam afectar ou influenciar as demostracoes financeiras.
Referencias Bibliograficas

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Lisboa: Escolar Editora.

Alves, J. J. (2017). Princípios e Pratica de Auditoria e Revisão de Contas. Lisboa: Edições

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Boyton, W. C. (2002). Auditoira. São Paulo: Editora Altas.

Costa, C. B. (2017). Auditoria Financeira Teoria & Prática. Rei dos Livros.

IFAC. (2010). Manual da Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria,

Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados. Nova


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Lisboa, L. P., & Et al. (1997). Ética Geral e Profissional e Contabilidade. São Paulo:

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Mercier, S. (2003). A Ética Nas Empresas. Porto: Edições Afrontamento.

Taborda, D. M. (2015). Auditoria – Revisão Legal das Contas e Outras Funções do

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Código de Ética para Contabilistas/Revisores Profissionais da IFAC (Emitido em junho


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Olavo Cunha, P. 2012, Direito das sociedades comerciais, 5ª Ed, Almedina

Menezes Cordeiro, 2015, direito das sociedades I-Parte Geral, 3ª Ed, Almedina.

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