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ÍNDICE Pág.

A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA...................................................3


1 DESCRIÇÃO FUNCIONAL................................................................3
2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS....................................................3
3 TRABALHOS PRELIMINARES............................................................3
3.1 LIMPEZA DO TERRENO.............................................................3
3.2 IMPLANTAÇÃO.......................................................................3
4 FUNDAÇÕES..............................................................................3
5 REVESTIMENTOS.........................................................................3
6 DRENAGEM...............................................................................4
7 OMISSÕES.................................................................................4
B. MEMÓRIA DE CÁLCULO...................................................................................5
1 CURVA DE TRANSIÇÃO..................................................................5
1.1 Determinação de Longitude......................................................5
1.2 Calculo das Funções................................................................5
1.3 Calculo das Estações Notáveis....................................................5
1.4 Calculo das Leituras Notáveis:...................................................6
1.5 Cálculo e Implantação da Curva.................................................6
1.5.1 Implantação por Ângulos de Inflexão.......................................6
1.5.2 Implantação por Coordenadas.............................................10
2 PERFIL LONGITUDINAL................................................................13
2.1 Determinação das Inclinações..................................................13
2.2 Determinação do Raio de Curvatura...........................................13
2.3 Cálculo das Cotas de Projecto..................................................13
3 DETERMINAÇÃO DA SOBREELEVAÇÃO E SOBRELARGURA.........................17
3.1 Determinação do Peralte Máximo..............................................17
3.2 Cálculo da variação do peralte por unidade de longitude no troço AB =
BC; e no troço CD:.......................................................................18
3.3 Cálculo do pré-registo de sobrelevação:......................................19
4 CÁLCULO DOS VOLUMES..............................................................24
4.1 Elaboração da tabela de volumeis acumulados..............................24
4.2 Elaboração do Diagrama de Massas............................................26
5 SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO A UTILIZAR...........................................28

1
6 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DO PAVIMENTO................................29
6.1 Determinação do Trafego Futuro em Milhões de ESAL’s....................29
6.2 Dimensionamento pelo Método da Aashto....................................30
6.3 Dimensionamento pelo Método de CBR........................................31
6.4 DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DA SATCC................................31
7 CONCLUSÃO............................................................................33
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................34

2
ÍNDICE DE TABELAS Pág.
Tab. 1 - Registo de implantação (inflexão à direita)....................................................10
Tab. 2 - Registo de implantação da 1ª clotóide............................................................11
Tab. 3 - Registo de implantação da 2ª clotóide............................................................12
Tab. 4 - Registo de implantação da curva circular simples..........................................13
Tab. 5 – Registo de cotas para a implantação do perfil longitudinal............................16
Tab. 6 - Registo de sobrelargura...................................................................................20
Tab. 7 - Pré-registo de sobrelevação com alargamento de curva circula simples........23
Tab. 8 - Fórmulas para o cálculo de volumes no método das quadrículas...................25
Tab. 9 – Volumes acumulados.....................................................................................26

3
A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

A presente memória é referente ao projecto de uma estrada com uma curva


composta e uma curva vertical, a ser construída na zona industrial da Manga,
cidade da Beira, província de Sofala.

1 DESCRIÇÃO FUNCIONAL

A estrada será pavimentada com materiais granulares e terá uma superfície


asfaltada. Esta terá uma curva vertical e uma curva horizontal composta por duas
curvas de concordância e uma curva circular central simples.

2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

O edifício foi projetado tendo em conta as normas construtivas em vigor na


República de Moçambique, a compartimentação do edifício foi feita de modo a ter
conforto, boa iluminação, ventilação, segurança e conforto visual.

Para a construção do edifício, serão tidas em conta as especificações do


Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios, o Regulamento de Segurança e
Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes e Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré-Esforçado.

3 TRABALHOS PRELIMINARES

Os trabalhos preliminares compreenderão as seguintes fases:

3.1 LIMPEZA DO TERRENO

Será feita limpeza do material vegetal do terreno incluindo a erva, arbustos e a


camada orgânica do solo.

3.2 IMPLANTAÇÃO

A implantação será feita segundo a plantas de implantação em anexo e com


equipamentos apropriados, serão usadas estacas como marcos que permitirão a
fixação de todos os pontos e ou coordenadas da estrada.

4 FUNDAÇÕES

Serão executadas camadas de subleito com solo local e eventualmente solo


seleccionado com CBR superior a 5%.

4
5 REVESTIMENTOS

Os revestimentos da estrada será em asfalto sobre uma camada de base em solo


granular.

6 DRENAGEM

As águas pluviais serão evacuadas para fora do meio através de valetas situadas ao
longo das laterais às bermas da estrada.

Para um bom funcionamento do sistema deverá garantir-se uma inclinação


longitudinal mínima de 1%.

7 OMISSÕES

Todos os procedimentos omissos a esta memória, caso se verifique o seu


incumprimento no decurso da obra, este devem ser comunicados à fiscalização
com antecedência necessária para que quaisquer dúvidas sejam sanadas e
resolvidas.

O cumprimento aos mais minuciosos preceitos da técnica e da arte de bom


construir é extremamente imperioso para a prossecução das actividades da obra.

O Grupo de Estudantes

___________________________________

Maputo, Novembro de 2013

5
B. MEMÓRIA DE CÁLCULO.

1 CURVA DE TRANSIÇÃO

1.1 Determinação de Longitude

V D=80 km ; Gc=2o 00’ então Ls , min=50 m => l s=100 m

EST PI = 140+0,00

1.2 Calculo das Funções

ls 100 o
φ s= = =0,087266 rad=5
2× Rc 2 ×572 , 96

[ ] [ ]
3 3
φs φ s 0,087266 0,087266
Y s =l× − =100 × − = 2, 91 m
3 42 3 42

[ ] [ ]
2 2
φs 0,087266
X s=l × 1− =100 × 1− =99 , 92 m
10 10

Retranqueio:
2 2
ls 100
O= = =0 , 74 m
2 × Rc 24 ×572 , 96
Abcissa do retranqueio:
ls
t= =50 m
2
Tangente da curva:
∆ 28 °
T c =Rc × tan =572 , 96 × tan =142 , 85 m
2 2
Tangente da clotóide:
∆ 28 °
T s=T c +O× tan +t=142 , 85+0 , 74 × tan +50=193 , 04 m
2 2

Desenvolvimento da curva:

20 × ( ∆−2× φs ) 20 × ( 28 °−2× 5° )
DC= = =180 m
GC 2° 00 ’

DC
=90 m
2

1.3 Calculo das Estações Notáveis

EST PI =140+0 , 00
−Ts=19+ 3 ,04

6
EST TS=120+6 , 96
+ls=10+0 , 00
EST SC=130+6 , 96
+ DC
=9+0 , 00
2
EST PM =139+6 , 96
+ DC
=9+0 , 00
2
EST CS=148+6 , 96
+ls=10+0 , 00
EST ST =158+6 , 96

1.4 Calculo das Leituras Notáveis:

φ s 5o o '
= =1 40
3 3

2 φs 2× 5o o '
= =3 20
3 3

∆c ∆−2× φ s 28 o−2 ×5o o '


= = =4 30
4 4 4

1.5 Cálculo e Implantação da Curva

1.5.1 Implantação por Ângulos de Inflexão

Os cálculos das leituras à clotóide obtêm-se aplicando a expressão:

20 ×φ s 2
α= 2
×l
ls

Os cálculos dos ângulos notáveis, entre o SC e o CS, são; segundo as expressões:


'
α i=1 ,5 Gc x ( para x não par )

' G c 2° 00 ’
α= = =1° 00 ’ ( para x par )
2 2

Os cálculos na clotóide, desde o a Estaca TS à Estaca SC, são:


7
o
20× 5 2 o '
α TS=120+6 , 96= 2
× 0 =0 00 =Leitura
100
o
20 ×5 2 o '
α 122+0 ,00= 2
×13 , 04 =0 01 =Leitura
100
o
20 × 5 2 o '
α 124+0 , 00= 2
×33 ,04 =0 10 =Leitura
100
o
20 ×5 2 o '
α 126+0 ,00= 2
×53 , 04 =0 29 =Leitura
100
o
20 ×5 2 o '
α 128+0 ,00= 2
×73 , 04 =0 53 =Leitura
100
o
20 ×5 2 o '
α 130+0 ,00= 2
×93 ,04 =1 26 =Leitura
100
o
20 ×5 2 o '
α EST SC=130+ 6 ,96= 2
×100 =1 40 =Leitura
100

Os cálculos na clotóide, desde o a Estaca CS à Estaca ST, são:


o
20 ×5 2 o ' φs o '
α CS=148+6 , 96= 2
× 0 =0 00 Leitura= −α CS=148+6 , 96=1 40
100 3
o
20 ×5 2 o ' φs o ' o ' o '
α 150+0 ,00= 2
×13 , 04 =0 01 Leitura= −α 150+0 ,00=1 40 −0 01 =1 39
100 3
o
20 ×5 2 o ' φs o ' o ' o '
α 152+0 ,00= 2
×33 , 04 =0 10 Leitura= −α 152+0 ,00=1 40 −0 10 =1 30
100 3
o
20 × 5 2 o ' φs o ' o ' o '
α 154+0 , 00= 2
×53 , 04 =0 29 Leitura= −α 154+0 , 00=1 40 −0 29 =1 11
100 3
o
20 ×5 2 o ' φs o ' o ' o '
α 156+0 ,00= 2
×73 , 04 =0 53 Leitura= −α 156+0 , 00=1 40 −0 53 =0 47
100 3
o
20 ×5 2 o ' φs o ' o ' o '
α 158+0 ,00= 2
×93 ,04 =1 26 Leitura= −α 158+0 ,00=1 40 −1 26 =0 14
100 3
o
20 ×5 2 o ' φ
α EST SC=158+ 6 ,96= 2
×100 =1 40 Leitura= s −α EST SC=158+ 6 ,96=0 o 00'
100 3

Os cálculos do arco circular, entre o SC e o PM, são:

8
' '
α SC=130+6 , 96=1 ,5 ×2 ° 00’ ×0 , 00=0 °00 ’ Leitura=α SC=130+6 ,96=0° 00 ’
' ' '
α 132+0 ,00=1 , 5 ×2 ° 00 ’ × 13 , 04=0 ° 40’ Leitura=α SC=130+6 ,96 +α 132+0 ,00=0 ° 40 ’

' Gc 2° 00 ’ ' '


α 134+0 , 00= = =1 ° 00 ’ Leitura=α 132+0 , 00+ α 134 +0 ,00=1 ° 40 ’
2 2

' Gc 2° 00 ’ ' '


α 136+0 ,00= = =1 ° 00’ Leitura=α 134 +0 ,00 +α 136+0 ,00=2° 40 ’
2 2

' Gc 2 ° 00 ’ ' '


α 138+0 ,00= = =1 ° 00’ Leitura=α 136+ 0 ,00 +α 138+0 ,00=3 ° 40 ’
2 2
'
α EST PM =139+6 ,96=1 , 5 ×2 ° 00 ’ × 16 , 96=0 °50 ’
' '
Leitura=α 138+ 0 ,00 +α EST PM=139+6 , 96=4 °30 ’

Os cálculos do arco circular, entre o PM e o SC, são:


' '
α EST PM =139+6 ,96=1 , 5 ×2 ° 00 ’ × 0 , 00=0° 00 ’ Leitura=α EST PM =139+6 , 96=0 ° 00’
' ' '
α 140+0 ,00=1 , 5 ×2 ° 00 ’ ×3 , 04=0 °09 ’ Leitura=α EST PM =139+6 , 96+ α 140+ 0 ,00=0 ° 09 ’

' Gc 2 ° 00 ’ ' '


α 142+0 ,00= = =1 °00 ’ Leitura=α 140+ 0 ,00 +α 142+ 0 ,00=1 ° 09 ’
2 2

' Gc 2° 00 ’ ' '


α 144+0 , 00= = =1 ° 00 ’ Leitura=α 142+0 , 00+ α 144 +0 ,00=2 ° 09’
2 2

' Gc 2° 00 ’ ' '


α 146+0 ,00= = =1 ° 00’ Leitura=α 144 +0 ,00 +α 146+0 ,00=3° 09 ’
2 2

' Gc 2 ° 00 ’ ' '


α 148+0 ,00= = =1 ° 00’ Leitura=α 146+ 0 ,00 +α 148+0 ,00=4 ° 09’
2 2
' ' '
α CS=148+6 , 96=1 , 5× 2° 00 ’ × 6 , 96=0° 21 ’ Leitura=α 148+ 0 ,00 +α CS=148+6 , 96=4 ° 30 ’

9
Tab. 1 - Registo de implantação (inflexão à direita)

PRIMEIRA CLOTÓIDE CIRCULAR SEGUNDA CLOTÓIDE


ESTAÇÃO ARCO LEITURA ESTAÇÃO ARCO LEITURA ESTAÇÃO ARCO LEITURA
TS=120+6,9 0,00 o
0 00
'
SC=130+6,96 0,00 o
0 00
'
CS=148+6,9 0,00 o
1 40
'

6 6
122+0,00 13,04 o
0 01
'
132+0,00 13.04 0 ° 40 ’ 150+0,00 13.04 o
1 39
'

124+0,00 33,04 o
0 10
'
134+0,00 20,00 1 ° 40’ 152+0,00 33.04 o
1 30
'

126+0,00 53,04 o
0 29
'
136+0,00 20,00 2 ° 40 ’ 154+0,00 53.04 o
1 11
'

128+0,00 73,04 o
0 53
'
138+0,00 20,00 3 ° 40 ’ 156+0,00 73.04 o
0 47
'

130+0,00 93,04 o
1 26
'
PM=139+6,9 16.96 4 °30’ 158+0,00 93.04 o
0 14
'

6
SC=130+6,9 100,00 o
1 40
'
PM=139+6,9 0,00 o
0 00
'
ST=158+6,9 100 o
0 00
'

6 6 6
140+0,00 3.04 0 ° 09’
142+0,00 20,00 1 °09 ’
144+0,00 20,00 2 °09 ’
146+0,00 20,00 3 ° 09’
148+0,00 20,00 4 ° 09 ’
CS=148+6,96 6.96 4 ° 30 ’

10
1.5.2 Implantação por Coordenadas

Este método consiste em ir medindo as abscissas X pela tangente inicial e as


ordenadas Y perpendiculares a estas, com o objectivo de localizar pontos sobre as
curvas.

 Cálculo do registo de implantação por coordenadas da 1ª clotóide

Os dados são:

EST TS = 120+6,96
o
φ s=5

l s=100 m

()
2
l
φ= × φs
ls

( ) ( )
2 2
0 , 00 o o ' '' 13 , 04 o o ' ''
φ TS=120+6 , 96= ×5 =0 00 00 φ 122+ 0 ,00= × 5 =0 05 06
100 100

( ) ( )
2 2
33 , 04 o o ' '' 53 ,04 o o ' ''
φ 124+0 ,00= ×5 =0 32 45 φ 126+0 ,00= ×5 =1 24 24
100 100

( ) ( )
2 2
73 ,04 o o ' '' 93 , 04 o o ' ''
φ 128+0 ,00= ×5 =2 40 03 φ 130+0 ,00= ×5 =4 19 42
100 100

( )
2
100 o o ' ''
φ SC=130+6 ,96= ×5 =5 00 00
100

[ ] [ ]
2 3
φ φ φ
X =l× 1− Y =l × −
10 3 42

Tab. 2 - Registo de implantação da 1ª clotóide

()
2
l
ESTAÇÃO Distância φ X (m) Y (m)
ls
TS=120+6 , 96 0.00 0.0000 o '
0 00 00
''
0.00 0.00
122+0 , 00 13.04 0.0170 o '
0 05 06
''
13.04 0.01
124+ 0 , 00 33.04 0.1092 o '
0 32 45
''
33.04 0.10
126+0 ,00 53.04 0.2813 o '
1 24 24
''
53.04 0.43
128+0 , 00 73.04 0.5335 o '
2 40 03
''
73.02 1.13
130+0 , 00 93.04 0.8656 o '
4 19 42
''
92.99 2.34
SC=130+6 , 96 100.00 1.0000 o '
5 00 00
''
99.92 2.91

11
12
 Cálculo do registo de implantação por coordenadas da 2ª clotóide

Os dados são:

EST ST = 158+6,96
o
φ s=5

l s=100 m

()
2
l
φ= × φs
ls

( ) ( )
2 2
0 , 00 o o ' '' 13 ,04 o o ' ''
φ CS=148+0 , 00= ×5 =0 00 00 φ 150+0 ,00= ×5 =0 05 06
100 100

( ) ( )
2 2
33 , 04 o o ' '' 53 , 04 o o ' ''
φ 152+ 0 ,00= × 5 =0 32 45 φ 154+0 ,00= ×5 =1 24 24
100 100

( ) ( )
2 2
73 ,04 o o ' '' 93 , 04 o o ' ''
φ 156+0 ,00= ×5 =2 40 03 φ 158+0 ,00= ×5 =4 19 42
100 100

( )
2
100 o o ' ''
φ ST=158+6 , 96= ×5 =5 00 00
100

[ ] [ ]
2 3
φ φ φ
X =l× 1− Y =l × −
10 3 42

Tab. 3 - Registo de implantação da 2ª clotóide

()
2
l
ESTAÇÃO Distância φ X (m) Y (m)
ls
o ' ''
CS=148+6 , 96 0.00 0.0000 0 00 00 0.00 0.00
o ' ''
150+0 , 00 13.04 0.0170 0 05 06 13.04 0.01
o ' ''
152+0 , 00 33.04 0.1092 0 32 45 33.04 0.10
o ' ''
154+ 0 , 00 53.04 0.2813 1 24 24 53.04 0.43
o ' ''
156+0 ,00 73.04 0.5335 2 40 03 73.02 1.13
o ' ''
158+0 , 00 93.04 0.8656 4 19 42 92.99 2.34
o ' ''
ST =158+6 , 96 100.00 1.0000 5 00 00 99.92 2.91

13
 Cálculo do registo de implantação por coordenadas da 1ª clotóide

Tab. 4 - Registo de implantação da curva circular simples.

ESTAÇÃO α X (m) Y (m)


SC=130+6 , 96 o
0 00
'
0.00 0.00
132+0 , 00 1 °20 ’ 13.33 0.16
134+ 0 , 00 3 °20 ’ 33.31 0.97
136+0 ,00 5 °20 ’ 53.26 2.48
138+0 , 00 7 ° 20’ 73.13 4.69
PM =139+6 , 96 9 ° 00 ’ 89.63 7.05
140+0 , 00 o
9 18
'
89.63 7.05
142+0 , 00 11° 18’ 92.59 7.53
144+ 0 , 00 13 ° 18 ’ 112.27 11.11
146+0 ,00 15 ° 18 ’ 131.81 15.37
148+0 , 00 17 ° 18 ’ 151.19 20.31
CS=148+6 , 96 18 ° 00’ 170.38 25.92

14
2 PERFIL LONGITUDINAL

Assumindo que:

EST PIV =80+0 , 00

Curva será simétrica

2.1 Determinação das Inclinações

96.90−82.00
i 1= =+0,0186
800

82.00−97.23
i 2= =−0,0115
1320

2.2 Determinação do Raio de Curvatura

K v =100

R
Kv= → R=K v ×100=10000 m
100

∆i 0,0186−(−0,0115 )
T =R × =10000 × =150 , 81m
2 2

EST PIV =80+0 , 00 EST PIV =80+0 , 00

−T =15+0 , 81 +T =15+ 0 ,81

EST PCV =64+ 9 ,19 EST PTV =95+ 0 , 81

2.3 Cálculo das Cotas de Projecto

As cotas de projecto nas tangentes são dadas pela seguinte expressão:

H n=H n−1 ± d × i

Onde: H n−¿ é a cota da tangente;

H n−1−¿ é a cota da estação anterior;

d−¿ é a distância entre as cotas H n e H n−1, e;

i−¿ é a inclinação transversal da tangente.

15
a) Cálculo das Cotas de Projecto na Curva (eixo central)

As cotas de projecto na curva são dadas pela seguinte expressão:

H n=H n−1 ± d × i± B i

Onde: H n−1 ±d ×i−¿ é a cota da tangente;


2
Ti
Bi−¿ é a bissetriz, Bi= ;
2R

T i−¿ é a distância entre o ponto de tangência e a estaca em causa, e;

R−¿ é o raio da curva vertical.

Cálculo das bissectrizes:


2
0 , 00
BPCV =64+ 9, 19=B PTV =95+0 , 81= =0 , 00 m
2 ×10000
2
30 , 81
B68+0 , 00=B 92+0 ,00 = =0 ,05 m
2 ×10000
2
8 0 , 81
B72+0 , 00=B 88+0 ,00= =0 , 25 m
2 ×10000
2
120 , 81
B76+0 , 00=B 84+0 , 00= =0 , 61m
2× 10000
2
15 0 , 81
B80+0 , 00=Bmáx = =1 , 14 m
2 ×10000

16
Tab. 5 – Registo de cotas para a implantação do perfil longitudinal

Cota de Cota da Cota do Cota de


Distância
ESTAÇÃO Projecto Razante Terreno Trabalho
(m)
(m) (m) (m) (m)
0+ 0 ,00 0.00 96.90 96.90 96.90 0.00
4 +0 , 00 40.00 96.16 96.16 97.49 -1.33
8+ 0 ,00 40.00 95.41 95.41 97.12 -1.71
12+0 , 00 40.00 94.67 94.67 97.31 -2.65
16+ 0 ,00 40.00 93.92 93.92 91.20 2.72
20+0 , 00 40.00 93.18 93.18 86.10 7.07
24+ 0 , 00 40.00 92.43 92.43 81.60 10.83
28+0 , 00 40.00 91.69 91.69 77.70 13.99
32+0 , 00 40.00 90.94 90.94 74.10 16.84
36+ 0 ,00 40.00 90.20 90.20 72.50 17.70
40+ 0 , 00 40.00 89.45 89.45 71.00 18.45
44 +0 , 00 40.00 88.71 88.71 70.50 18.21
48+ 0 , 00 40.00 87.96 87.96 70.00 17.96
52+0 , 00 40.00 87.21 87.21 70.10 17.12
56+ 0 ,00 40.00 86.47 86.47 71.70 14.77
60+0 ,00 40.00 85.72 85.72 75.00 10.72
64+ 0 , 00 40.00 84.98 84.98 81.55 3.43
PCV =64+ 9 ,19 9.19 84.81 84.81 82.91 1.90
68+0 ,00 30.81 84.23 84.28 87.40 -3.12
72+0 , 00 40.00 83.49 83.74 93.50 -9.76
76+ 0 ,00 40.00 82.74 83.36 94.31 -10.95
PIV =80+0 , 00 40.00 82.00 83.14 95.51 -12.37
84 +0 , 00 40.00 82.46 83.08 95.65 -12.57
88+ 0 ,00 40.00 82.92 83.17 95.81 -12.64
92+0 , 00 40.00 83.38 83.43 96.10 -12.67
PTV =95+ 0 ,81 30.81 83.74 83.74 96.09 -12.35
96+ 0 , 00 9.19 83.85 83.85 96.09 -12.24
100+0 , 00 40.00 84.31 84.31 96.23 -11.92
104+ 0 , 00 40.00 84.77 84.77 96.66 -11.89
108+0 , 00 40.00 85.23 85.23 96.67 -11.44
112+ 0 ,00 40.00 85.69 85.69 96.72 -11.03
116 +0 , 00 40.00 86.15 86.15 96.68 -10.53
120+0 , 00 40.00 86.62 86.62 96.93 -10.31
TS=120+6 , 96 6.96 86.70 86.70 96.92 -10.22
122+0 , 00 13.04 86.85 86.85 96.91 -10.06
124+ 0 , 00 20.00 87.08 87.08 96.84 -9.76

17
126+0 ,00 20.00 87.31 87.31 96.99 -9.68
128+0 , 00 20.00 87.54 87.54 96.95 -9.41
130+0 , 00 20.00 87.77 87.77 97.91 -10.14
SC=130+6 , 96 6.96 87.85 87.85 94.56 -6.71
132+0 , 00 13.04 88.00 88.00 96.90 -8.90
134+ 0 , 00 20.00 88.23 88.23 96.90 -8.67
136+0 ,00 20.00 88.46 88.46 96.90 -8.44
138+0 , 00 20.00 88.69 88.69 96.80 -8.11
PM =139+6 , 96 16.96 88.89 88.89 96.88 -7.99
140+0 , 00 3.04 88.92 88.92 96.90 -7.98
142+0 , 00 20.00 89.15 89.15 97.07 -7.92
144+ 0 , 00 20.00 89.38 89.38 96.97 -7.59
146+0 ,00 20.00 89.62 89.62 96.92 -7.30
148+0 , 00 20.00 89.85 89.85 97.00 -7.15
CS=148+6 , 96 6.96 89.93 89.93 97.04 -7.11
150+0 , 00 13.04 90.08 90.08 96.93 -6.85
152+0 , 00 20.00 90.31 90.31 97.10 -6.79
154+ 0 , 00 20.00 90.54 90.54 96.93 -6.39
156+0 ,00 20.00 90.77 90.77 97.18 -6.41
158+0 , 00 20.00 91.00 91.00 97.16 -6.16
ST =158+6 , 96 6.96 91.08 91.08 97.15 -6.07
160+0 , 00 13.04 91.23 91.23 97.14 -5.91
164+ 0 , 00 40.00 91.69 91.69 97.27 -5.58
168+0 , 00 40.00 92.15 92.15 97.23 -5.08
172+0 , 00 40.00 92.61 92.61 97.20 -4.59
176+0 ,00 40.00 93.08 93.08 96.92 -3.84
180+0 , 00 40.00 93.54 93.54 97.10 -3.56
184+ 0 , 00 40.00 94.00 94.00 97.17 -3.17
188+0 , 00 40.00 94.46 94.46 96.77 -2.31
192+0 , 00 40.00 94.92 94.92 96.85 -1.93
196+0 ,00 40.00 95.38 95.38 96.84 -1.46
200+0 ,00 40.00 95.85 95.85 96.90 -1.05
204+ 0 , 00 40.00 96.31 96.31 97.00 -0.69
208+0 ,00 40.00 96.77 96.77 96.87 -0.10
212+0 , 00 40.00 97.23 97.23 97.23 0.00

18
3 DETERMINAÇÃO DA SOBREELEVAÇÃO E SOBRELARGURA

Tendo em conta os dados já conhecidos que são:

Dados:

Gc = 2º00' EST TS = 120 + 6,96


Rc = 572,96 m EST SC = 130 + 6,96
VD = 80 km/h EST CS = 148 + 6,96
a = 7,00 m EST ST = 158 + 6,96
b=2% ls = 100,00 m

3.1 Determinação do Peralte Máximo.

No ANEXO I (Conferência 8) com o VD = 80 km/h e Gc = 2 00'; determina-se:

e max = 6,0 % = 0,06 m/m

Como o peralte é maior que o 3 % é obrigatório o uso de uma curva de transição.

Determina-se o bombeo:

7
B = a/2. b = . 0,02 = 0,07 m
2

A sobrelevação máxima se determina:

S=a . e=7 , 00.0 , 06=0 , 42m

a 7
N= p max b=200. . 0 , 02=14 ,00 m
2 2

A longitude do troço CD se determina por:

CD =ls −BC =100,00 −14,00 =86,00m

Comprovação do inclinação longitudinal dos bordos da via no troço CD:

S 0 , 42
−B −0 ,07
2 2
i CD = = =0,00163 m/m
CD 86

A qual é menor que a máxima permissível de 1/200 = 0,005 m/m.

19
3.2 Cálculo da variação do peralte por unidade de longitude no
troço AB = BC; e no troço CD:

Fator a partir de B (tramo BC):

Factor (1) = b / BC = 0,02 / 14,00 = 0,00142857 m/m/m

Fator a partir de C (tramo CD):

e−b 0 , 06−0 , 02
Factor(2)= = =0,000465 m/m
l s−BC 100−14

O fator representa a variação da inclinação da secção transversal da via em curva


por unidade de longitude.

Com a realização destes cálculos é possível determinar as estações básicas para o


desenvolvimento da sobrelevação:

ENTRADA DA CURVA:

EST TS (B)=120+ 6 , 96
− AB=1+ 4 , 00
EST A=119+2 , 96
EST TS (B)=120+ 6 , 96
+ BC =1+ 4 , 00
EST C=122+0 , 96
EST SC(D)=130+ 6 , 96

SAIDA DA CURVA:
EST ST ( B)=158+ 6 , 96
AB=1 , 0+4 , 00
EST A=160+0 , 96

EST ST (B)=158+ 6 , 96
−BC=1+ 4 , 00
EST C=157+2 , 96
EST CS(D)=148+ 6 , 96

20
Tab. 6 - Registo de sobrelargura

ESTAÇÃO DIST .(m) σ =L x / L r Ex W (m) Dist ao eixo(m)


B = 120 +
6,96
122+0,00 13.04 0.1304 0.009776 0.004888 3.504888
C 122+0,96 14 0.14 0.0116 0.0058 3.5058
124+0,00 33.04 0.3304 0.146608 0.073304 3.573304
126+0,00 53.04 0.5304 0.582384 0.291192 3.791192
128+0,00 73.04 0.7304 0.996882 0.498441 3.998441
130+0,00 93.04 0.9304 0.998128 0.499064 3.999064
D 130+6,96 100 0.5 4
B = 158+6.96
158+0,00 6.96 0.0696 0.001872 0 3.5
C 157+2.96 14 0.14 0.0068 0.0034 3.5034
156+0,00 26.96 0.2696 0.080336 0.040168 3.540168
154+0,00 46.96 0.4696 0.417616 0.208808 3.708808
152+0,00 66.96 0.6696 0.853392 0.426696 3.926696
150+0,00 86.96 0.8696 0.990224 0.495112 3.995112
D 148+6.96 100 0.5 4

3.3 Cálculo do pré-registo de sobrelevação:

Primeiro se calculam diretamente no pré-registo os valores das estações notáveis

Depois se calculam as estações pares

a
S ( 122 ) BE= [ Factor ( 1 ) . DIST ( B−122 ) ] . = [ 0,00142857 × 13 , 04 ] .3 , 5
2
S(122)BE=0,065 m

S ( 122 ) BI =b .
[ a
2 ]
+W ( 122 ) =0 ,02 ×3.504888=0,07009776 m

S(122+0 ,96) BE=B=0 , 07 m

S ( 122+0 , 96 ) BI =b .
[ a
2 ]
+W ( C ) = 0 ,02 ×3.5058=0,0701 m

S(124 )BE=[(Factor(2). DIST (C−124))+ b]. a/2=¿+0 , 02 ¿ .3.5=0,124 m

S(124 )BI =[(Factor (2). DIST (C−124 ))+b ].[a/2+W (124 )]=[(0,000465 ×33.04)+0 ,02]×3.573304 m

S(124 )BI =0,12636 m

21
S(126)BE=[(Factor(2). DIST (C−126))+b ].a /2=[(0,000465 ×53.04)+0 , 02]×3 , 5=0,156

S(126)BI =[¿+b]. ¿

S(128)BE=[(Factor (2). DIST (C−128))+b]. a /2=[(0,000465 ×73.04)+0 , 02]×3 , 5=0,1889

S(128)BI =[(Factor(2). DIST (C−128))+b ].[a/2+W (206)]=[(0,000465 ×73.04)+0 ,02]×3.998441=0,21

S(130)BE=[(Factor (2). DIST (C−130))+b]× a/2=[(0,000465 × 93.04)+0 , 02]×3 , 5=0,2214

S(130)BI =[(Factor(2). DIST (C−130))+b ].[a/2+W (130)]=[(0,000465 ×93.04)+ 0 ,02]× 3.999064=0,25

S(130+ 6 , 96)BE=[(Factor(2). DIST (C−130+6 ,96))+b]× a/2=[(0,000465 × 100)+0 ,02]×3 ,5=0,233 m

S(130+ 6 , 96)BI =[(Factor (2). DIST (C−130+6 , 96))+b ].[a/2+W (130+6 , 96)]=[(0,000465 ×100)+0 , 02

S(158)BE=[(Factor (1). DIST (B−246))+b ]. a/2=[(0,00142857 × 6.96)+ 0 ,02]× 3 ,5=0,1048 m

S(158)BI =b .[a/2+W (246)]=0 , 02.3 ,5=0 , 07 m


S(157+ 2 ,96) BE=B=0 ,07 m
S(157+ 2 ,96) BI=b .[a/2+W (C)]=0 ,02 ×3.5034=0,07007 m

S(156)BE=[(Factor(2). DIST (C−156))+b ].a /2=[(0,000465 ×26.96)+0 , 02]×3 , 5=0,1139 m

S(156)BI =¿

S(154 )BE=[(Factor(2). DIST (C−158))+b ]. a/2=[(0,000465 × 46.96)+ 0 , 02]× 3 ,5=0,146 m

S(154 )BI =¿

S(152)BE=[(Factor (2). DIST (C−152))+ b]. a/2=[(0,000465 × 66.96)+ 0 ,02]× 3 ,5=0,179 m

S(152)BI =¿

S(150)BE=¿

S(150)BI =¿

22
Tab. 7 - Pré-registo de sobrelevação com alargamento de curva circula simples

INCLINAÇÃO TRANSVERSAL
ESTAÇÃO DISTÂNCIA BI BE
BI BE
B = 120 + 6,96 0,020x3,500 0,070
122 13.04 0,020x3,505 0,019x3,500 0,070 0,065
C 122+0,96 14.00 0,020x3,506 0,020x3,500 0,070 0,070
124 33.04 0,035x3,573 0,035x3,500 0,126 0,124
126 53.04 0,045x3,791 0,045x3,500 0,169 0,156
128 73.04 0,054x3,998 0,054x3,500 0,216 0,189
130 93.04 0,063x3,999 0,063x3,500 0,253 0,221
D 130+6,96 100.00 0,266 0,233
B = 158+6.96 0,020x3,500 0,030x3,500 0,070 0,000
158 6.96 0,070
C 157+2.96 14.00 0,020x3,503 0,020x3,500 0,070 0,070
156 26.96 0,033x3,540 0,03364x3,500 0,115 0,114
154 46.96 0,042x3,709 0,042x3,500 0,155 0,146
152 66.96 0,051x3,927 0,051x3,500 0,201 0,179
150 86.96 0,060x3,995 0,060x3,500 0,242 0,212
D 148+6.96 100.00 0,233

ESTRADA VD = 80 k/h
b = 2% a = 7,0 m Δ = 28º00’

23
B = 0,07 m pend(B-C) = 0,00142857 m/m Gc = 2º00’
AB= BC= 14,00 m pend(C-D) = 0,000465m/m Rc = 572,96 m
e = 0,06 m/m
S = 0,42 m CON SOBRELARGURA = 0,50 GIRO = EIXO
PRIMERA CLOTOIDE CIRCULAR SEGUNDA CLOTOIDE
Eix Eix Eix
ESTAÇÃO BI BE ESTAÇÃO BI BE ESTAÇÃO BI BE
o o o
ST(B)=120+6,9 R- ST(B)
R R SC(D)=130+6,96 R-0,233 R R-0,233 R-0,007 R R
6 0,007 156+6,96
R- R+0,06
122+0,00 R 132+0,00 R-0,233 R R-0,233 158+0,00 R-0,070 R R-0,007
0,070 5
R- R+0,07
C=122+0,96 R 134+0,00 R-0,233 R R-0,233 C 157+2,96 R-0,070 R R-0,070
0,070 0
R- R+0,12
124+0,00 R 136+0,00 R-0,233 R R-0,233 156+0,00 R-0,115 R R-0,114
0,126 4
R- R+0,15
126+0,00 R 138+0,00 R-0,233 R R-0,233 154+0,00 R-0,155 R R-0,146
0,169 6
R- R+0,18
128+0,00 R PI 140+0,00 R-0,233 R R-0,233 152+0,00 R-0,201 R R-0,179
0,216 9
R- R+0,22
130v R 142+0,00 R-0,233 R R-0,233 150+0,00 R-0,245 R R-0,212
0,253 1
SC(D)=130+6,9 R- CS(D)148+6,9
R R-0,233 144+0,00 R-0,233 R R-0,233 R-0,233 R R-0,233
6 0,266 6
146+0,00 R-0,233 R R-0,233
148+0,00 R-0,233 R R-0,233
R+0,3087
CS(D)148+6,96 R-0,233 R
5

24
25
4 CÁLCULO DOS VOLUMES

De seguida são calculados os volumes de corte e de aterro. Estes volumes foram


calculados recorrendo às fórmulas do método de quadrículas que se seguem:

Tab. 8 - Fórmulas para o cálculo de volumes no método das quadrículas.


Fórmula
Toda a quadrícula em corte ou em a × b ×(ha +h b+ hc +hd )
aterro
V=
4
( AE+ BF)a (ha +h b)
Corte V exc =
Quadrícula com linha 8
neutra central ( AC + FD ) a(h c + hd )
Aterro V aterr =
8

Quadrícula com linha


Corte
[
V exc = a × b−
ED × EF
2 ][
×
ha + hb +hc +0
4 ]
neutra na esquina (ED × DF )×h d
Aterro V aterr =
6

As situações descritas acima estão representadas nas figuras que se seguem:

(a) (b)

(c) (d)
Fig. 1 - Cálculo do volume de corte por quadrícula em (a) corte, (b) aterro, (c) linha neutra central e
(d) linha neutra na esquina.

26
4.1 Elaboração da tabela de volumeis acumulados

As áreas a aterrar foram afectadas pelo factor de homogeneização de 1,11 pelo


facto de a área a aterrar, já compactada, ser inferior à que será transportada. A
tabela a seguir mostra as áreas e os volumes entre as secções, e os volumes
acumulados considerando positivos os volumes a cortar e negativos os volumes a
aterrar.

Tab. 9 – Volumes acumulados


ESTACAO Volume Comp Vol
Corte Aterro Lateral Acumul
0+0,00 −¿ −¿ 0.00
4+0,00 256.16 256.16
8+0,00 565.52 821.69
12+0,00 1038.73 722.33 316.40 1138.09
16+0,00 1780.60 −642.51
20+0,00 3280.72 −3923.22
24+0,00 4551.80 −8475.02
28+0,00 5619.68 −14094.70
32+0,00 6284.81 −20379.50
36+0,00 6670.19 −27049.69
40+0,00 6810.32 −33860.00
44+0,00 6703.20 −40563.20
48+0,00 6509.83 −47073.03
52+0,00 5872.07 −52945.09
56+0,00 4507.24 −57452.33
60+0,00 2369.26 −59821.58
64+0,00 625.98 −60447.56
64+9,19 1442.31 243.64 1198.67 −59248.89
68+0,00 2525.33 −56723.56
72+0,00 4029.09 −52694.47
76+0,00 4539.23 −48155.24
80+0,00 4718.12 −43437.12
84+0,00 4766.50 −38670.63
88+0,00 4787.60 −33883.02
92+0,00 4762.51 −29120.51
95+0,81 4695.81 −24424.70
96+0,00 4587.14 −19837.56
100+0,00 4471.76 −15365.80
104+0,00 4371.13 −10994.67
108+0,00 4229.28 −6765.39
112+0,00 4193.88 −2571.51
116+0,00 4036.60 1465.10
120+0,00 666.23 2131.33
120+6,96 1235.91 3367.24

27
122+0,00 1868.28 5235.53
124+0,00 1839.81 7075.33
126+0,00 1793.73 8869.07
128+0,00 1783.62 10652.69
130+0,00 589.65 11242.34
130+6,96 1071.91 12314.25
132+0,00 1671.29 13985.54
134+0,00 1618.44 15603.97
136+0,00 1581.24 17185.21
138+0,00 1308.05 18493.26
139+6,96 231.00 18724.26
140+0,00 1501.46 20225.72
142+0,00 1460.25 21685.97
144+0,00 1402.92 23088.90
146+0,00 1353.52 24442.42
148+0,00 465.65 24908.07
148+6,96 867.95 25776.02
150+0,00 1309.00 27085.02
152+0,00 1266.48 28351.50
154+0,00 1226.07 29577.57
156+0,00 1176.11 30753.68
158+0,00 395.88 31149.56
158+6,96 741.23 31890.79
160+0,00 2191.08 34081.86
164+0,00 2041.91 36123.77
168+0,00 1846.02 37969.78
172+0,00 1645.59 39615.37
176+0,00 1427.05 41042.42
180+0,00 1277.06 42319.47
184+0,00 1047.37 43366.84
188+0,00 748.80 44115.64
192+0,00 602.79 44718.42
196+0,00 458.68 45177.10
200+0,00 316.70 45493.80
204+0,00 153.64 45647.44
208+0,00 41.02 45688.46
212+0,00

4.2 Elaboração do Diagrama de Massas.

Para a elaboração do diagrama de massa foi empregue o método de Brückner. Este


método nos permite determinar o volume de corte a ser reaproveitado no
preenchimento das áreas de aterro da estrada.
O diagrama relaciona o volume acumulado com a distância entre as estacas como
mostra a figura a seguir.

28
29
Diagrama de Massas
60000.00

40000.00

20000.00
Volumes (m3)

0.00
00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 96 00 00 96 00 00 96 00 00 00 00 00 00 00
+0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +6, +0, +0, +6, +0, +0, +6, +0, +0, +0, +0, +0, +0, +0,
0
-20000.00 8 16 24 32 40 48 56 64 68 76 84 92 96 04 12 20 22 26 30 32 36 39 42 46 48 52 56 58 64 72 80 88 96 04 12
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2

-40000.00

-60000.00

-80000.00
Estacões

Graf. 1 – Diagrama de Massas

30
5 SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO A UTILIZAR

Os equipamentos a utilizar foram selecionados tendo em conta as propriedades do


respectivo equipamento e do solo.

Teve-se em consideração que os equipamentos terão como período de actividade


de dois meses. Mas atendendo que os mesmos não irão funcionar integralmente
durante esse período (especificado com detalhes no cronograma de actividade),
esta solução foi usada para garantir as perdas que podem suceder no período de
execução das actividades.

Para este trabalho serão usados os seguintes equipamentos:

 Escavadora, marca RE/NOBAS, modelo UB-80;


 Pá carregadora, marca CG/VOLVO, modelo BM – 3200;
 Niveladora, marca Komatsu, modelo GD -30;
 Compactadora de Cilindro, marca CPC/Volvo, modelo VC-22

31
6 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DO PAVIMENTO

Serão usados varios métodos para o dimensionamento, e saderá usada no final a


solução que apresentar mais convenientes em termos tecnicos e ecónomicos.

O pavimento a ser usado será flexivel, e constítuido por uma camada superficial de
betão betuminoso, uma base granular, com um CBR de 80%, uma subbase granular,
com um CBR de 30%. A fundação será feita em um subleito com CBR de 8%.

A estrada é composta por uma faixa de rodagem, com 2 vias de circulação.

O trafego actual é para o ano de 2013, é de TMDA=¿ 15000 nas duas direcções,
dividido em percentagens para cada tipo de veiculo.

 Transporte de passageiros (1000 lb/eixo)=50%


 Camiões com 2 eixos (5000 lb/eixo)=33%
 Camiões com 3 eixos (7000 lb/eixo)=17%
 A vida útil para a estrada é de 10 anos.
 A taxa de crescimento prevista para o trafego é de 5%

6.1 Determinação do Trafego Futuro em Milhões de ESAL’s

Usando o método do instituto de Asfalto


Os factores de equivalência de acordo com as cargas para cada um dos veículos
são:
FE1=0,00002
FE 2=0,005
FE3=0,0196
Como a vida útil para o dimensionamento é de 10 anos, então o factor de
crescimento é de Gf =¿12,58.
O factor de via é de f d=¿50%,
Calculo de Trafego futuro para cada veículo corresponde:
ESALi =f d × Gf ×TMDA × 365 × N i × FEi
Onde , N i é o numero deixos para esse tipo dee veículo.
6
ESAL1 =0 ,5 × 12, 58 ×15000 × 0 ,5 ×365 × 2× 0,00002=0,000689 ×10
6
ESAL 2=0 , 5× 12, 58 ×15000 × 0 ,33 ×365 × 2× 0,005=0,1136 ×10
6
ESAL3 =0 , 5× 12 ,58 ×15000 × 0 ,17 × 365× 3 ×0,0169=0,19788 ×10
O trafego total corresponde a soma dos três veículos

32
ESAL=∑ ESALi =( 0,000689+0,1136 +0,19788 ) ×10 =0,312169 ×10
6 6

O Modulo de resiliência da fundação determinou-se da seguinte forma:


2
M r=10 ,3 ×CBR=82 , 4 Mpa=12000lb /¿ =1373 ,33 psi
De acordo com Instituto de Asfalto trata-se de espessura de betão asfaltico do tipo
I, logo:
A espessura requerida é de 15,24cm.

6.2 Dimensionamento pelo Método da Aashto

O coeficiente de drenagem, m

Tendo em conta as boas condições locais de drenagem, e como a estrada se


encontra em zona exposta a humidade mais de 25%, então: m=1 , 00

Coeficientes estruturais

Usando um modulo de elasticidade de 400000 psi, a 1=0 , 42

Com um M E =30000 psi, tem-se a 2=0,135 e

Com um M E =15000 psi, tem-se a 3=0,105

Nivel de confiabilidade: R=85 %

Desvio padrão combinado: So =0 , 35

Perda de serviciabilidade:

Po =4 ,5 e Pt =3 , 0

∆ p=Po−Pt =1 , 5

Número estructural

SN 3=3 , 5

SN 2=1 , 5

SN 1=1 , 25

¿ SN 1 1 ,25
D1 = = =2 ,98 ≅ 3 ,0∈¿
a1 0 , 42
¿
SN 1 =3 × 0 , 42=1 , 26> SN 1

33
¿
¿ SN −SN 1
D2 = 2 =1 , 78 ≅ 1 , 8∈¿
a2× m
¿ ¿
SN 2 =a2 × D2 ×m=0,135× 1 ,8 ×1 , 00=0,243
¿ ¿
SN 1 + SN 2 =1 , 26+0,243=1,503> SN 2=1 , 5

¿
SN 3−( SN 1¿ +SN 2¿ ) 3 ,5−( 0,243+1 , 26 )
D3 = = =19∈¿
a2× m 0,105 ×1 , 0
¿
SN 3 =19× 0,105=1,997
¿ ¿ ¿
SN 1 + SN 2 + SN 3 =1, 26+ 0,243+1,997=3 ,5 ¿ SN 3 ,O . K .

Em resumo dos calculos apresentados à cima, mostram-se aqui os resultados:


¿
Espessura do pavimento asfaltico: D1 =3 , 0∈¿
¿
Espessura da camada de base: D2 =1 ,8∈¿
¿
Espessura da camada desubbase: D3 =19∈¿

6.3 Dimensionamento pelo Método de CBR

A carga por roda aplicada é de 5500kg /roda


Os valores de CBR para as diferentes camadas já foram especificados
anteriormente.
O dimensionamento foi feito baseando-se em curvas de dimensionamento
Com o CBR=8% da fundação foi determinada a espessura total do pavimento:
e total=30 cm
A seguir, com o CBR=30% da subbase foi determinada a espessura minima da base
+¿ espessura do pavimento asfaltico, e corresponde a:
e base +e pav . asf =15 cm
Com o CBR=80% da base, determinou-se a espessura da camada de revestimento
asfaltico: : e pav . asf =8 cm
Assim as espessuras de cada uma das camadas serão:
Espessura do revestimento asfaltico: e pav . asf =8 cm
Espessura da camada de base: e base =10 cm
Espessura da camada de subbase: e subbase =12 cm

34
6.4 DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DA SATCC

O trafego usado já foi determinado anteriormente, e é de 0,31 milhões de ESAL´s,


o que leva a uma classe de trafego T2.
O CBR da fundação é de 8% e leva a a uma classe de subleito S4, com esta classe
da fundação, a espessura minima do pavimento deve ser de 450 mm.
A precipitação média anual é 320 mm, segundo Weinert o clima da região é
identificado como seco (Dry) e se tratando de base e subbase granulares trata-se
de D1
A conclusão é que as espessuras das camadas são as seguintes:
Espessura do revestimento asfaltico: e pav . asf =50 mm
Espessura da camada de base: e base=150 mm
Espessura da camada de subbase: e subbase =125 mm

35
7 CONCLUSÃO

Após a finalização conclui-se que um engenheiro não deve ser capacitado em


matérias relacionadas ao “gabinete”, mas também ao “campo”, pois em muitas
situações o que condiciona a projecção e posterior andamento duma obra são as
técnicas, metodologias e, sobretudo a economia, cabendo a um engenheiro,
harmonizar todos os factores condicionantes nos trabalhos de engenharia.

36
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Apontamentos disponibilizados nas aulas

37

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