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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFT

Engenharia Ambiental
Professora: Rose
Aluno: Hernandes Rangel Batista Monteiro
1° Período

1.Evolução Tectônica;
A tectônica de placas é uma teoria geológica sobre a estrutura da litosfera. A
teoria explica o deslocamento das placas tectônicas que formam a superfície terrestre,
assim como a formação de cadeias montanhosas, as atividades vulcânicas e sísmicas e a
localização das grandes fossas submarinas. Dessa forma, a crosta está dividida em
muitos fragmentos, as placas tectônicas. As placas flutuam sobre o manto, mais
precisamente sobre a astenosfera, uma camada plástica situada abaixo da crosta.
Movimentam-se continuamente, alguns centímetros por ano. Em algumas regiões do
globo, duas placas se afastam uma de outra e em outros, elas se chocam. Acredita-se
que o motor da tectônica de placas seja a corrente de convecção – material quente que
sobe e material frio que desce produzida por essa troca.

2.Estrutura das rochas:


Está teoria procura demostrar que a superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos
sobre uma porção inferior, como consequências desses movimentos, as rochas
superficiais sofrem deformações, produzindo estruturas características.

3.Comportamento das rochas quando submetidas à tensões;


As de tensões podem ser de três tipos:
- Estado de tensão compressivo: No limite tectônico convergente, atua uma tensão de
compressão, que altera o volume das rochas, tornando-o menor. Neste caso, se o
comportamento da rocha for rúptil, origina-se uma falha compressiva. Já se o
comportamento for dúctil, é formada uma dobra.
- Estado de tensão distensivo: No limite tectônico divergente, atua uma tensão de
distensão ou de torção, que altera a forma da rocha, alongando-a ou fraturando-a. Se o
comportamento da rocha for rúptil, forma-se uma falha distensiva. Se o comportamento
for dúctil, ocorre um estiramento.
- Estado de tensão cisalhante: No limite tectônico transformante, atua uma tensão de
cisalhamento, que provoca movimentos paralelos em sentidos opostos. Esse estado
ocorre quando a rocha é fraturada em finas camadas que deslizam umas em relação às
outas.
Classificação das tensões: podem ser de dois tipos:
Confinantes (Litostáticas): Resulta do peso das camadas sobrejacentes e assim, aumenta
a ductilidade da rocha, tornando-a mais resistente à ruptura.
Dirigidas (Não Citostáticas): Ocorre quando um corpo está sujeito a forças de
intensidade diferentes, em direções diferentes

4.O mosaico das placas tectônicas e a relação com as estruturas das rochas:
O MOSAÍCO DE PLACAS De acordo com a teoria de tectônica de placas, a
litosfera rígida não é uma capa contínua, mas esta fragmentada em um mosaico
de cerca de uma dúzia de grandes placas rígidas que estão em movimento sobre a
superfície terrestre. A maior é a Placa Pacífica. Algumas placas recebem o nome
dos continentes que as contêm, porém, em nenhum caso, uma placa é idêntica a
um continente. Além das placas maiores, existe uma série de outras menores.
Os três tipos básicos de limites de placas são: Limites Divergentes : As placas
afastam-se e uma nova litosfera é criada. Limites Convergentes: As placas juntam-
se e uma delas é reciclada, retornando ao manto. Limites Transcorrentes ou
Transformantes : As placas deslizam horizontalmente uma em relação à outra.
Limites Oblíquos: Divergência ou Convergência associado com Transformantes . O
que acontece num limite de placas depende do tipo de litosfera envolvida, porque
as litosferas oceânica e continental comportam-se de um modo um tanto diferente. A
crosta continental é formada de rochas que são mais leves e menos resistentes. Por
ser mais leve a crosta continental não é tão facilmente reciclada como a crosta
oceânica

4.Falhamentos:
A falha ocorre na superfície terrestre
Os elementos das falhas são:

 Plano da falha: Plano ou superfície ao largo da qual se distribuem os blocos que


se separam na falha. Com frequência, o plano de falha apresenta estrias, que
originam-se pelo atrito dos dois blocos.
 Lábio levantado: Também chamado Bloco Superior, é o bloco que localiza-se
acima do plano de falha.
 Lábio fendido: Também chamado Bloco Inferior, é o bloco que localiza-se
abaixo do plano de falha.

A classificação das falhas:

 Falha normal – também chamada de falha distensiva – ocorre quando o bloco


deslocado posiciona-se abaixo do plano da falha. Conforme podemos observar
no esquema a seguir, o bloco deslocado “desce” em relação ao plano original, o
que é causado pela tensão negativa provocada pelas forças internas de
transformação do relevo.
 Falha inversa – também chamada de falha compressiva – manifesta-se de
forma oposta ao tipo de falha normal, com o bloco deslocado movimentando-se
acima do plano original. Ela ocorre quando o tectonismo exerce pressões
positivas sobre o bloco rochoso em questão.
 Falha transcorrente – também chamada de falha horizontal – acontece
quando há deslocamento no plano horizontal entre os dois blocos, sendo mais
comum em zonas de encontro entre duas placas tectônicas, quando essas
também se movimentam horizontalmente. Assim, cada bloco sofre com um tipo
de força diferente e apresenta deslocamentos distintos.
 Falha oblíqua – deslocamento horizontal e vertical ao longo do plano de falha.

Efeitos dos falhamentos na topografia:


 Escarpa de falha
 Escarpa de linha de falha

 Vale de falha

5.Dobramentos:
5.1DOBRAS
Os dobramentos são movimentos responsáveis pelo surgimento de regiões de grandes
altitudes, das quais podemos destacar os Alpes, a Cordilheira dos Andes e do Himalaia,
todas surgiram por meio do encontro entre duas placas litosféricas.
5.2 CAUSAS DOS DOBRAMENTOS: QUANTO À ORIGEM:
a)Tectônicas: resultam de movimentos da crosta terrestre;
b)Atectônicas: resultante de movimentos localizados (deslizamentos,acomodações,
escorregamentos, etc) sob influência da gravidade e na superfície terrestre. São de
âmbito local e inexpressivas.
5.3 PARTES DE UMA DOBRA
a) Plano ou superfície axial: é o plano ou superfície imaginária que divide uma
dobra em duas partes similares, que pode, ou não, ser simétricas. Podem ser
vertical, inclinado ou horizontal;
b) Eixo axial ou charneira: é a interseção da superfície axial com qualquer
camada ou é a linha em torno do qual se dá o dobramento. O ângulo que esta
linha forma com a horizontal é o mergulho ou inclinação da dobra;
c) Flancos ou limbos: são os dois lados da dobra;
d) Crista: é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma
dobra, podendo ou não coincidir com o eixo da mesma;
e) Plano da crista: é o plano que, numa dobra, passa por todas as cristas.
5.4 TERMINOLOGIA GERAL DAS DOBRAS: ASPECTO GEOMÉTRICO
a) Antiforma: convexidade voltada para cima;
b) Sinforma: convexidade voltada para baixo.
5.5 TIPOS DE DOBRAS
a)Anticlinal: é a dobra alongada, na qual os flancos abrem-se para baixo e a
convexidade está voltada para o alto, podendo ser simétrica ou não;
Anticlinal simétrica Anticlinal assimétrica
b) Sinclinal: é a dobra alongada, cujos flancos abrem-se para cima e a
convexidade está voltada para baixo, podendo ser simétrica ou não;
Sinclinal simétrica Sinclinal assimétrica
c) Simétrica: é a dobra em que os 2 flancos possuem o mesmo ângulo de
mergulho;
Simétrica – caracteriza-se por possuir o plano axial vertical
d)Assimétrica: os flancos mergulham com diferentes ângulos;
e) Deitada: é a dobra em que o plano axial é essencialmente horizontal;
Deitada – o plano axial é horizontal
f) Isoclinal: os dois flancos mergulham a ângulos iguais na mesma direção.
Podem ser: simétrico ou vertical, inclinado e recumbente.
g) Em leque: representada por dois flancos revirados;
h) Homoclinal: um grupo de camadas que apresentam um mergulho regular,
segundo uma mesma direção;
i) Monoclinal ou flexão: é a dobra em que se dá o encurvamento de apenas
uma parte das camadas, permanecendo as demais na sua posição original;
j) Domo: é uma estrutura ampla, com convexidade voltada para cima, onde as cam.
mergulham em todas as direções, de maneira ± igual, a partir de um centro
comum;
k)Bacia estrutural ou tectônica: é uma dobra ampla cuja convexidade aponta para
baixo, sendo que as cam. mergulham de todas as direções p/ um centro comum.

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