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1. a) Pleuropneumonia por Actinobacilose.

Bactéria em formato de cocobacilo,


pleomórfico, Gram negativo, hemolítico, anaeróbio facultativo.
Tratando-se de epidemiologia, os suínos de todas as faixas etárias são
acometidos, mas os animais em crescimento e terminação são mais afetados.
O microrganismo é eliminado por aerossóis e tem alta capacidade de
disseminação. A doença está relacionada com deficiências de manejo nos
plantéis e fatores predisponentes específicos: não vacinação do rebanho,
introdução de animais infectados, alta densidade animal, deficiências na
nutrição e no controle do conforto térmico, transporte, umidade e ventilação. A
doença pode se agravar diante de fatores estressantes aos animais.
A respeito da clínica, a doença sistêmica ou disseminada em leitões é
caracterizada por febre, dificuldade respiratória, prostração, morte súbita. Na
manifestação disseminada em suínos, são encontrados nódulos nos pulmões.
aderência da pleura, metrite, pericardite. Tosse, anorexia, apatia, dispneia,
emagrecimento, secreção nasal sanguinolenta e abortamentos também são
observados em suínos acometidos. Lesões de pele em suínos adultos
semelhantes à erisipela.
b) Compra de animais livres e a adoção de isolamento são medidas
imprescindíveis. Coletar material para análise por PCR e sorologia antes de
ingressar novos animais. Regras de biossegurança, como isolamento da granja
com cerca perimetral e controle da entrada de pessoal, incluindo banho, troca
de roupa e fumigação do material. Controle de temperatura e ventilação.
Adequada lotação das baias e do volume de ar por animal. Criação em lotes
com sistema todos dentro/todos fora e um bom manejo de limpeza,
desinfecção e vazio sanitário. Utilização de antimicrobianos, em doses
preventivas, desde que avaliada e discutida com o médico veterinário.
Vacinação.
2. a) Bovinos e bubalinos. Depois de 6 semanas de idade, pelo fato de que a
formação do granuloma, para ser formado, leva essa quantidade de tempo,
então se o teste for feito antes de 6 semanas pode dar um falso-negativo.
b) 60 a 90 dias, após a desensibilização.
3. a) A rinite atrófica progressiva é formada pela Bordetella bronchiseptica
associado com a presença do microrganismo Pasteurella multocida.
b) Garantir a correta ingestão do colostro pelos leitões; Imunização; Aplicação
de boas práticas de manejos – evitar alta densidade de animais em baias;
garantir boa circulação de ar e controle da temperatura e umidade; vazio
sanitário; não misturar animais de diferentes procedências; Criação em lotes
com sistema todos dentro/todos fora; bom manejo de limpeza, desinfecção das
baias e demais instalações e equipamentos; evitar excesso de poeira e de
moscas.
4. a) Mastite subclínica. Devido a diminuição na produção de leite pelas vacas
mesmo sem apresentarem alterações macroscópicas no leite e nos tetos e
úberes. O teste de CMT realizado apresentou uma cruz, significando
“fracamente positivo”, com CCS acima de 200.000 e menor que 300.000 nas
sete vacas, apontando mastite subclínica. Na cultura realizada do leite coletado
foi comprovada infecção pelo crescimento de colônias de cocos Gram positivos
ou em arranjos de cachos de uva com catalase positiva. Além do mais, a
propriedades mostrava-se com inadequadas práticas de manejos em geral.
Então, possivelmente o problema aconteceu de forma contagiosa pelo
manejo/manutenção inadequada da propriedade, pela falta de conhecimento
ou negligência na sanitização equipamentos de ordenha.
b) Necessário que seja feito um manejo adequado na ordenha, realizando-se
uma higienização dos tetos, utilizando equipamentos adequados e realizando
os procedimentos corretamente. Existem pontos que devem ser levados em
consideração:
Imersão dos tetos pré e pós-ordenha, com desinfetante germicida;
As fêmeas devem ser mantidas em pé por pelo menos 30 min após a ordenha,
para evitar que, ao se deitarem, patógenos ambientais entrem pelos orifícios
dos tetos – alimentação pós-ordenha auxilia nessa questão;
Isolar os animais que apresentem mastite crônica ou mais de três casos
clínicos no mesmo período de lactação;
Realizar diariamente o teste da caneca com fundo preto;
Realizar o "California Mastitis Test" (CMT) mensal/quinzenal;
Cultivo/ perfil sensibilidade antimicrobiana periódica;
CCS – Contagem de células somáticas;
Deve ser realizado um tratamento imediato e adequado;
Utilização da terapia da vaca seca para todas as fêmeas do rebanho;
Correta manutenção e sanitização dos equipamentos e sala de ordenha;
Capacitação/treinamento de tratadores e pessoal da ordenha;
Implementação de linha de ordenha;
Implementação de cocho móvel;
Remoção de pelos do úbere;
Vacinação para reduzir a gravidade e frequência de sintomas clínicos;
O produtor deve manter um registro dos dados produtivos e sanitários de cada
animal;
As fêmeas que apresentam várias reinfecções devem ser descartadas no final
da lactação;
Deve-se evitar a presença de resíduos de antibióticos no leite.
5. a) Bovinos e bubalinos, fêmeas e machos desde esses sejam inteiros. Após
24 meses as fêmeas vacinadas com B19 entre 3-8 meses de idade. Com
RB51, machos e fêmeas a partir dos 8 meses. Fêmeas não vacinadas podem
ser examinadas com 8 meses de idade.
b) TRIAGEM: antígeno acidificado tamponado e anel de leite -
CONFIRMATÓRIO: 2 mercaptoetanol (2-ME), fixação de complemento (FC) e
polarização fluorescente (FPA);

c) As fêmeas vacinadas com vacinas produzidas a partir da amostra B 19


devem ser marcadas com o último algarismo do ano de vacinação (Ex.: fêmeas
vacinadas em 2019 devem ser marcadas com “9”) no lado esquerdo da face, e
as fêmeas vacinadas com RB51 devem ser marcadas apenas com “V” no lado
esquerdo da face.
>Para que, quando for ser realizado o exame para brucelose, possa ser
possível fazer a diferenciação entre qual vacina foi aplicada no animal, pois a
B19, por ser formadora de anticorpos aglutinantes, causa alteração no exame
em até 24 meses após a vacinação, então se conta 24 meses a partir de ano
posto na marcação; já a RB51, por não induzir formação de anticorpos
aglutinantes, não irá interferir nos exames, podendo ser realizado a partir de 8
meses.

6. a) Diagnóstico.
Micoplasmose hemotrópica felina. Clínico-Epidemiologico: Os machos e jovens
são mais acometidos. hábitos de brigas de gatos machos podem ser
considerados fatores de risco para a infecção por micoplasmose felina. Acesso
a rua com chance de parasitismo por pulgas, principal transmissor da doença.
Sinais clínicos mais comuns incluem a letargia, anorexia, mucosas pálidas,
icterícia, desidratação e esplenomegalia. Anemia por hemólise. Acentuada
diminuição do VG. No esfregaço apresenta eritrócitos parasitados por
micoplasma na coloração de WrightGiemsa.
b) Quais testes. Justifique.
Identificação do microrganismo por esfregaço sanguíneo (Coloração de Wright-
Giemsa).
Detecção por PCR, apresenta maior sensibilidade e especificidade se
comparada ao esfregaço sanguíneo. É capaz de diferenciar as três espécies de
micoplasmas de felinos conhecidas.

c) Medidas preventivas.
Evitar acesso a rua. Eliminação de ectoparasitas no animal. vacinação contra o
vírus da leucemia felina, devido à maior predisposição de portadores de
retroviroses, como a FeLV e FIV, desenvolverem quadro clínico severo. A não
reutilização de seringas e outros objetos contaminados com sangue que
possam atuar como fômites, bem como a testagem de animais doadores de
sangue e isolamento animais infectados dos sadios pela possível transmissão
via mordedura devem ser considerados na profilaxia das micoplasmoses
hemotrópicas em felinos.

7. Quais medidas profiláticas para traqueobronquite infecciona canina?


Imunização dos animais com vacina parenteral (injetável) ou intranasal, que
pode diminuir a severidade clínica da doença, mas não impede as infecções;
imunização preventiva (pré-eventos, inclusive);
uso associado de vacinas parenteral e intranasal; * parenteral – anual/rotineira
(polivalente); * nasal – controle de surtos em canis de alta rotatividade;
medidas ambientais de desinfecção (hipoclorito de sódio 5,6%, clorexidine, sol.
benzalônio);
boa ventilação;
isolamento cães afetados para tratamento;

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