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SOBRE O ARROZ 🌾.
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ORIGEM
1° Origem: O arroz é um cereal que tem sua origem na Ásia, sendo cultivado há mais de
10.000 anos no sul da China e na Índia¹². Essas regiões possuem uma grande diversidade
de espécies de arroz, que se adaptaram aos diferentes tipos de solo e clima¹. O arroz se
espalhou para outras partes do mundo através de rotas comerciais e migrações de povos.
Os árabes levaram o arroz para o norte da África e o Mediterrâneo¹², os espanhóis e
portugueses introduziram o arroz na América Latina²³, e os chineses levaram o arroz para as
Filipinas e o Japão¹². O arroz se tornou um dos alimentos básicos na maioria das culturas,
por ser rico em carboidratos, fácil de cultivar e versátil na culinária⁴.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) História do Arroz e Sua Origem | Mundo Ecologia.


https://www.mundoecologia.com.br/plantas/historia-do-arroz-e-sua-origem/.

(2) Histórico da cultura do arroz – Portal Agrolink.


https://www.agrolink.com.br/culturas/arroz/informacoes/historico_361591.html.

(3) ORIGEM E HISTÓRIA DO ARROZ. http://www.arrozeirosdealegrete.com.br/origem-e-


historia-do-arroz/.

(4) Conheça a origem do arroz, o principal alimento para mais da ... – G1.
https://g1.globo.com/ma/maranhao/especial-publicitario/josapar-
alimentos/refogando/quiz/conheca-a-origem-do-arroz-o-principal-alimento-para-mais-da-
metade-da-populacao-mundial.ghtml.

Endereço| Cidade, Estado CEP


2° Importância Econômica (Nacional e Internacional e gráficos): O arroz é um dos cereais
mais produzidos e consumidos no mundo, tendo um papel importante na economia de
muitos países. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO), em 2019, a produção mundial de arroz foi de cerca de 769 milhões de
toneladas, sendo que a Ásia foi responsável por 91% desse total¹. Os maiores produtores
mundiais de arroz foram a China (212 milhões de toneladas), a Índia (168 milhões de
toneladas), a Indonésia (37 milhões de toneladas) e o Bangladesh (36 milhões de
toneladas)¹. O Brasil foi o décimo maior produtor mundial, com uma produção de 11 milhões
de toneladas, sendo o maior produtor fora do continente asiático².

O comércio internacional de arroz é relativamente pequeno em comparação com a produção


e o consumo, representando cerca de 8% da produção mundial em 2019¹. Isso se deve ao
fato de que o arroz é um alimento básico para muitas populações, que tendem a garantir
sua segurança alimentar por meio da produção doméstica. Os principais exportadores
mundiais de arroz foram a Índia (12 milhões de toneladas), a Tailândia (7,5 milhões de
toneladas), o Vietnã (6,5 milhões de toneladas) e os Estados Unidos (3,3 milhões de
toneladas)¹. Os principais importadores foram a China (4,4 milhões de toneladas), as
Filipinas (2,9 milhões de toneladas), o Irã (2,3 milhões de toneladas) e a Nigéria (2,1 milhões
de toneladas)¹. O Brasil foi o décimo quarto maior importador, com uma demanda de 0,8
milhão de toneladas².

A seguir, apresento alguns gráficos e tabelas que ilustram a importância econômica do arroz
no cenário nacional e internacional.

Gráfico 1: Produção mundial de arroz por continente em 2019¹

![Gráfico 1](^4^)

2
Tabela 1: Maiores produtores mundiais de arroz em 2019¹

| País | Produção (milhões de toneladas) |

| China | 212 |

| Índia | 168 |

| Indonésia | 37 |

| Bangladesh | 36 |

| Vietnã | 28 |

| Tailândia | 21 |

| Myanmar | 20 |

| Filipinas | 19 |

| Paquistão | 11 |

| Brasil | 11 |

Gráfico 2: Exportação mundial de arroz por país em 2019¹

![Gráfico 2]

3
Tabela 2: Maiores exportadores mundiais de arroz em 2019¹

| País | Exportação (milhões de toneladas) |

| Índia | 12 |

| Tailândia | 7,5 |

| Vietnã | 6,5 |

| Estados Unidos | 3,3 |

| Paquistão | 3,2 |

| Myanmar | 2,8 |

| Camboja | 1,4 |

| Uruguai | 0,9 |

| Paraguai | 0,8 |

| China | 0,8 |

Gráfico 3: Importação mundial de arroz por país em 2019¹

![Gráfico 3]

4
Tabela 3: Maiores importadores mundiais de arroz em 2019¹

| País | Importação (milhões de toneladas) |

| China | 4,4 |

| Filipinas | 2,9 |

| Irã | 2,3 |

| Nigéria | 2,1 |

| União Europeia | 1,8 |

| Arábia Saudita | 1,6 |

| Iraque | 1,4 |

| Senegal | 1,3 |

| Malásia | 1,2 |

| Costa do Marfim

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Importância econômica do arroz – Portal Agrolink.


https://www.agrolink.com.br/culturas/arroz/informacoes/importancia_361560.html.

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(2) Importância econômica e social – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-
informacao-tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/socioeconomia/importancia-economica-
e-social.

(3) undefined. http://www.dietasaude.com.

(4) Você sabe a importância do arroz? – Portal Agrolink.


https://www.agrolink.com.br/noticias/voce-sabe-a-importancia-do-arroz-_441721.html.

3° Clima: O clima é um fator importante para o cultivo do arroz, pois influencia o


crescimento, o desenvolvimento e a produtividade da cultura. O arroz é uma planta que se
adapta a diferentes condições de solo e clima, mas apresenta algumas exigências
específicas em relação à temperatura, à umidade e à precipitação.

A temperatura é um dos elementos climáticos de maior importância para o arroz, pois cada
fase fenológica tem a sua temperatura crítica ótima, mínima e máxima¹. A temperatura ótima
para o desenvolvimento do arroz situa-se entre 20 °C e 35 °C. Em geral, a cultura exige
temperaturas relativamente elevadas da germinação à maturação, uniformemente crescente
até a floração e decrescente, porém sem abaixamento brusco, após a floração¹. A planta do
arroz não tolera temperaturas excessivamente baixas nem excessivamente altas.
Temperaturas muito baixas podem causar atraso no desenvolvimento, redução do número
de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a incidência de doenças¹.
Temperaturas muito altas podem causar esterilidade das espiguetas, redução do peso dos
grãos e diminuição da qualidade do arroz¹.

A umidade é outro elemento climático que afeta o cultivo do arroz, pois está relacionada
com a disponibilidade de água no solo e na atmosfera. O arroz é uma cultura que demanda
grande quantidade de água durante todo o seu ciclo, sendo que a maior parte dela é perdida
por evaporação e transpiração. A umidade relativa do ar deve ser alta, em torno de 80%,
para favorecer o crescimento vegetativo e a floração do arroz¹. Uma umidade relativa do ar
baixa pode causar desidratação das plantas, redução da fotossíntese e da translocação de
assimilados para os grãos¹.

6
A precipitação é o elemento climático que determina a quantidade de água disponível para o
cultivo do arroz. A precipitação ideal para o arroz varia de acordo com o sistema de cultivo,
sendo que o arroz irrigado por inundação requer uma lâmina de água de 5 cm a 10 cm
sobre a superfície do solo durante a maior parte do ciclo². O arroz de terras altas requer uma
precipitação média anual de 1.500 mm a 2.000 mm, bem distribuída ao longo do ciclo da
cultura². A falta ou o excesso de água pode prejudicar o desenvolvimento e a produtividade
do arroz. A falta de água pode causar estresse hídrico nas plantas, reduzindo o crescimento
vegetativo, o número de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a
suscetibilidade a pragas e doenças². O excesso de água pode causar asfixia radicular,
lixiviação de nutrientes, erosão do solo e favorecimento de doenças fúngicas².

Portanto, o clima é um fator determinante para o sucesso do cultivo do arroz, devendo-se


observar as condições climáticas favoráveis para cada fase fenológica da cultura. O manejo
adequado da água, do solo e das plantas pode minimizar os efeitos negativos do clima
sobre o rendimento e a qualidade do arroz.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Clima – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/caracteristicas/clima.

(2) Sistema de cultivo – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo.

(3) Como Cultivar Arroz: 11 Passos (com Imagens) – wikiHow.


https://bing.com/search?q=clima+para+o+cultivo+do+arroz.

4° Irrigação: A irrigação é uma prática essencial para o cultivo do arroz, pois garante a
disponibilidade de água para a planta em todas as fases do seu desenvolvimento. A
irrigação também proporciona benefícios como o controle de plantas daninhas, a regulação
da temperatura do solo, a melhoria da disponibilidade de nutrientes e o aumento da
fotossíntese nas folhas inferiores. A irrigação pode influenciar na produtividade do arroz,
pois afeta o crescimento vegetativo, a floração, a formação e o enchimento dos grãos.

7
Existem diferentes métodos de irrigação utilizados no cultivo do arroz, que podem ser
classificados em três tipos principais: inundação, aspersão e gotejamento.

- Irrigação por inundação: consiste em colocar uma lâmina de água sobre a superfície do
solo, formando compartimentos chamados de tabuleiros ou quadros, que são limitados por
diques ou taipas. A inundação pode ser contínua ou intermitente, dependendo da frequência
de reposição da água. A irrigação por inundação é o método mais usado no Brasil,
principalmente no arroz irrigado por várzeas. Esse método requer uma grande quantidade
de água, que varia entre 4 mm e 5 mm por dia na estação chuvosa e entre 6 mm e 7 mm
por dia na estação seca¹.

- Irrigação por aspersão: consiste em aplicar a água na forma de chuva artificial sobre a
cultura, utilizando equipamentos como pivô central ou sistema linear. A irrigação por
aspersão é usada principalmente no arroz de terras altas, como forma de suplementar a
ocorrência de chuvas. Esse método requer menos água do que a inundação, mas exige um
maior investimento em infraestrutura e energia. A necessidade total de água para o arroz
irrigado por aspersão varia de 600 mm a 700 mm por ciclo².

- Irrigação por gotejamento: consiste em aplicar a água diretamente na zona radicular da


planta, através de tubos perfurados ou gotejadores. A irrigação por gotejamento é um
método que economiza água e energia, pois permite uma aplicação precisa e uniforme da
água. Esse método é pouco usado no arroz, pois exige um alto custo inicial e uma boa
qualidade da água para evitar o entupimento dos gotejadores. Além disso, esse método não
oferece os benefícios da inundação, como o controle de plantas daninhas e a regulação da
temperatura do solo³.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Métodos de irrigação – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/metodos-de-irrigacao.

(2) Irrigação do arroz – Portal Agrolink.


https://www.agrolink.com.br/culturas/arroz/informacoes/irrigacao---drenagem_361568.html.

8
(3) Irrigação e drenagem – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-
tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-regiao-
subtropical/irrigacao-e-drenagem.

5°SOLO: O solo é um dos fatores que influenciam o cultivo do arroz, pois nele se
desenvolvem as raízes das plantas, que absorvem água e nutrientes. O solo adequado para
o cultivo do arroz deve apresentar características físicas e químicas favoráveis ao
desenvolvimento das plantas, como:

- pH: o arroz é uma cultura que se adapta a uma ampla faixa de pH, podendo crescer em
solos ácidos, neutros ou alcalinos. No entanto, o pH ótimo para o arroz varia entre 5,5 e 6,5,
pois nessa faixa há maior disponibilidade de nutrientes e menor toxidez de alumínio e
manganês¹². O pH do solo pode ser corrigido pela aplicação de calcário ou gesso, conforme
a necessidade.

- Fertilidade: o arroz é uma cultura que demanda uma boa fertilidade do solo, pois requer
quantidades elevadas de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre, além de
micronutrientes como ferro, zinco, boro, cobre e molibdênio¹². A fertilidade do solo pode ser
melhorada pela aplicação de adubos orgânicos ou minerais, conforme a recomendação
técnica.

- Drenagem: o arroz é uma cultura que tolera o encharcamento do solo, pois possui
mecanismos de adaptação ao estresse hídrico, como a formação de aerênquima (tecido
com espaços intercelulares que facilitam a troca gasosa) e a emissão de raízes adventícias
(raízes que se originam do caule ou das folhas)¹². No entanto, o excesso ou a falta de água
podem prejudicar o crescimento e a produtividade do arroz. O excesso de água pode causar
asfixia radicular, lixiviação de nutrientes, erosão do solo e favorecimento de doenças
fúngicas². A falta de água pode causar estresse hídrico nas plantas, reduzindo o
crescimento vegetativo, o número de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a
suscetibilidade a pragas e doenças². A drenagem adequada do solo depende da topografia
da área, da profundidade do lençol freático, da permeabilidade do solo e da disponibilidade
de água para irrigação².

9
A importância da análise do solo e da correção de nutrientes para obter um bom
desenvolvimento das plantas é que essas práticas permitem conhecer as características
físicas e químicas do solo e identificar as suas deficiências ou excessos. Com base na
análise do solo, é possível fazer a recomendação adequada de calagem (correção da
acidez), gessagem (correção da alcalinidade) e adubação (fornecimento de nutrientes),
visando otimizar o uso dos insumos agrícolas e aumentar a eficiência produtiva. A análise
do solo deve ser feita periodicamente, preferencialmente antes do plantio do arroz¹².

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-subtropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(2) Preparo do Solo Para Arroz e Tipos de Solos Ideais Para o Plantio.
https://www.mundoecologia.com.br/plantas/preparo-do-solo-para-arroz-e-tipos-de-solos-
ideais-para-o-plantio/.

6° Adubação: A adubação é uma prática essencial para o cultivo do arroz, pois fornece os
nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável das plantas e o aumento da
produtividade. A adubação adequada supre as demandas nutricionais do arroz, que variam
de acordo com o sistema de cultivo, a fase fenológica, o tipo de solo e a produtividade
esperada.

Existem diferentes tipos de fertilizantes utilizados na adubação do arroz, que podem ser
classificados em:

- Fertilizantes orgânicos: são aqueles que contêm matéria orgânica de origem animal ou
vegetal, como esterco, compostos, tortas, farinhas e resíduos agrícolas. Os fertilizantes
orgânicos apresentam baixa concentração de nutrientes, mas oferecem benefícios como a
melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, a liberação gradual de
nutrientes e a redução das perdas por lixiviação e volatilização. Os fertilizantes orgânicos
podem ser aplicados no solo antes do plantio ou em cobertura durante o ciclo da cultura¹².

10
- Fertilizantes minerais: são aqueles que contêm nutrientes de origem inorgânica, obtidos
por processos químicos ou físicos, como nitratos, fosfatos, cloretos e sulfatos. Os
fertilizantes minerais apresentam alta concentração de nutrientes, mas podem causar
problemas como a acidificação do solo, a salinização da água e a poluição ambiental. Os
fertilizantes minerais podem ser aplicados no solo no plantio ou em cobertura, ou na água
de irrigação no caso do arroz irrigado¹².

- Fertilizantes foliares: são aqueles que contêm nutrientes solúveis em água, que são
aplicados nas folhas das plantas por meio de pulverização. Os fertilizantes foliares são
usados principalmente para corrigir deficiências específicas de micronutrientes, como ferro,
zinco, boro e molibdênio. Os fertilizantes foliares devem ser aplicados em doses baixas e
em horários adequados para evitar danos às plantas¹².

A importância da aplicação correta dos nutrientes na adubação do arroz é que ela permite
otimizar o uso dos fertilizantes e maximizar a eficiência produtiva. Para isso, é preciso levar
em consideração as necessidades específicas da cultura, que dependem do sistema de
cultivo (sequeiro ou irrigado), da fase fenológica (vegetativa ou reprodutiva), do tipo de solo
(ácido ou alcalino) e da produtividade esperada (baixa ou alta). A recomendação da
adubação deve ser baseada na análise do solo e na análise foliar, que indicam os teores de
nutrientes disponíveis e as deficiências existentes¹². A aplicação dos nutrientes deve ser
feita na dose, no momento e no método adequados para cada situação¹².

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Adubação para o Arroz: Recomendações em diferentes sistemas de cultivo.


https://blog.aegro.com.br/adubacao-para-arroz/.

(2) ASPECTOS DA ADUBAÇÃO E NUTRiÇÃO MINERAL DO ARROZ – Embrapa.


https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/176485/1/Aspectos-da-adubacao.pdf.

(3) Como fazer a adubação para arroz » Portal Agriconline.


https://agriconline.com.br/portal/artigo/como-fazer-a-adubacao-para-arroz/.

11
(4) Fertilização do solo – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-
tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-de-terras-altas/correcao-do-
solo-e-adubacao/fertilizacao-do-solo.

(5) Correção do solo e adubação – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-


informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-regiao-
subtropical/correcao-do-solo-e-adubacao.

7° Sementes: As sementes do arroz são os grãos que contêm a constituição genética da


variedade e que são usados para a propagação da cultura. As sementes do arroz podem ser
classificadas de acordo com o processo de produção, a origem genética, a qualidade e o
número de gerações. Segundo a Instrução Normativa nº 45, do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), de 17 de setembro de 2013, as sementes do arroz são
identificadas pelas seguintes classes¹:

- Semente genética: é a semente originada e controlada pela instituição obtentora da


cultivar, que garante a identidade e a pureza genética da variedade. A semente genética é
produzida em campos isolados e supervisionados pela instituição obtentora ou por
entidades credenciadas pelo Mapa.

- Semente básica: é a semente originada da semente genética, sob a responsabilidade da


instituição obtentora ou de produtores credenciados pelo Mapa. A semente básica mantém a
identidade e a pureza genética da variedade e serve como fonte para a produção das
demais classes de sementes.

- Semente certificada: é a semente originada da semente básica ou da semente certificada


de primeira geração (C1), sob a responsabilidade de produtores credenciados pelo Mapa. A
semente certificada tem sua identidade e sua qualidade asseguradas por um órgão de
certificação oficial ou credenciado pelo Mapa. A semente certificada pode ser de primeira
geração (C1) ou de segunda geração (C2), dependendo do número de gerações permitidas
para cada cultivar.

- Semente não certificada: é a semente originada da semente certificada, sem origem


genética, sob a responsabilidade de produtores credenciados pelo Mapa. A semente não

12
certificada tem sua qualidade assegurada por um órgão de fiscalização oficial ou
credenciado pelo Mapa. A semente não certificada pode ser de primeira geração (S1) ou de
segunda geração (S2), dependendo do número de gerações permitidas para cada cultivar.

As diferentes classes de sementes do arroz apresentam diferenças em relação ao cultivo e


à utilização. Por exemplo:

- O cultivo da semente genética e da semente básica requer um maior cuidado com o


isolamento, a seleção e o controle das plantas, para evitar a mistura com outras variedades
ou com plantas daninhas. O cultivo da semente certificada e da semente não certificada
requer um menor cuidado com esses aspectos, mas ainda assim deve seguir as normas
técnicas estabelecidas pelo Mapa.

- A utilização da semente genética e da semente básica é restrita à multiplicação das


demais classes de sementes, sendo proibida a sua comercialização para fins agrícolas. A
utilização da semente certificada e da semente não certificada é destinada ao plantio
comercial, sendo permitida a sua comercialização mediante a emissão de um documento
fiscal e um termo de conformidade.

Espero que essas informações sejam úteis para o seu seminário.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Produção de sementes – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-


informacao-tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/producao-de-sementes.

(2) Como é o cultivo de arroz no Brasil? | BASF.


https://agriculture.basf.com/br/pt/conteudos/cultivos-e-sementes/arroz/cultivo-de-arroz-
br.html.

(3) Produção de sementes – Portal Embrapa.


https://bing.com/search?q=sementes+do+arroz.

13
(4) Boas Práticas para Produção de Sementes – Embrapa.
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/214628/1/CNPAF-2009-p48.pdf.

(5) Classificação Botânica do Arroz e Caracterização.


https://www.mundoecologia.com.br/plantas/classificacao-botanica-do-arroz-e-caracterizacao/

8° Método de Propagação .

O arroz é uma cultura que pode ser propagada de diferentes formas, dependendo das
condições locais e dos objetivos do produtor. Os métodos mais comuns são:

- Semente direta: consiste em semear as sementes secas em solo seco, em linhas ou a


lanço. Esse método é usado nos sistemas de cultivo mínimo, convencional e plantio direto.
As vantagens desse método são a facilidade de operação, a economia de mão de obra e a
possibilidade de usar máquinas para semeadura e colheita. As desvantagens são a maior
competição com plantas daninhas, a necessidade de maior quantidade de sementes e o
risco de perda de estande por falta ou excesso de água⁶⁷.

- Pré-germinação: consiste em semear as sementes previamente germinadas em solo


inundado, a lanço ou por avião agrícola. Esse método é usado no sistema pré-germinado.
As vantagens desse método são a rapidez na emergência das plântulas, a redução da
competição com plantas daninhas, a economia de sementes e a possibilidade de
semeadura em áreas mal niveladas. As desvantagens são a dificuldade de operação, a
necessidade de maior mão de obra e o risco de perda de estande por ataque de pássaros
ou insetos⁶⁷.

- Mudas: consiste em transplantar as plântulas produzidas em viveiros ou sementeiras para


o local definitivo, em solo inundado. Esse método é usado no sistema de transplante de
mudas. As vantagens desse método são o melhor aproveitamento das sementes, a maior
uniformidade do estande, o menor ataque de pragas e doenças e a maior produtividade
potencial. As desvantagens são a necessidade de maior mão de obra, o maior custo
operacional e o maior tempo entre a semeadura e a colheita⁶⁹.

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A escolha do método adequado depende de vários fatores, como o tipo de solo, o clima, a
disponibilidade de água, a cultivar utilizada, o nível tecnológico do produtor e o mercado
consumidor. Em geral, recomenda-se o uso do método que melhor se adapte às condições
locais e que proporcione maior rentabilidade ao produtor⁶⁷⁹.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-subtropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(2) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-tropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(3) Sistemas de Plantio – Embrapa.


https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/192327/1/CNPAF-2013-500PR15.pdf.

(4) Produção de sementes – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-


informacao-tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/producao-de-sementes.

(5) Métodos de Melhoramento Genético de Arroz Irrigado – Embrapa.


https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/195598/1/doc062008-melarrozirr-
antonio.pdf.

(6) PROPAGAÇÃO VEGETATIVA – Embrapa.


https://bing.com/search?q=m%c3%a9todos+de+propaga%c3%a7%c3%a3o+do+arroz.

(7) Métodos de irrigação – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/metodos-de-irrigacao.

(8) PROPAGAÇÃO VEGETATIVA – Embrapa.


https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/50925/1/Wendling.pdf.

15
(9) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa.
https://bing.com/search?q=semente+direta%2c+pr%c3%a9-
germina%c3%a7%c3%a3o+e+mudas+de+arroz.

(10) undefined. https://bing.com/search?q=.

Boa tarde. Você me pediu para falar sobre a produção de mudas de arroz e o plantio no
campo. Vou tentar te dar um resumo, mas com detalhes importantes.

A produção de mudas de arroz é uma forma de propagação indireta, que consiste em


semear as sementes em um local preparado chamado viveiro ou sementeira, e depois
transplantar as plântulas para o local definitivo, em solo inundado. Esse método tem
algumas vantagens, como melhor aproveitamento das sementes, maior uniformidade do
estande, menor ataque de pragas e doenças e maior produtividade potencial⁷.

As etapas do processo de produção de mudas de arroz são as seguintes⁴⁷:

- Seleção das sementes: é importante usar sementes de boa qualidade, com alto poder
germinativo e vigor, livres de impurezas e doenças. As sementes devem ser tratadas com
fungicidas e inseticidas antes da semeadura, para prevenir o ataque de patógenos e insetos.

- Preparo do viveiro: o viveiro deve ser escolhido em uma área próxima ao local de plantio,
com solo fértil, bem drenado e livre de plantas daninhas. O viveiro deve ser preparado com
antecedência, arando e gradando o solo, aplicando calcário e fertilizantes conforme a
análise do solo e nivelando a superfície. O viveiro deve ter uma dimensão adequada para
produzir a quantidade de mudas necessária para o plantio, considerando a densidade de
semeadura e o tempo de permanência das plântulas no viveiro.

- Semeadura no viveiro: a semeadura pode ser feita manualmente ou mecanicamente, em


linhas ou a lanço, em solo seco ou úmido. A profundidade de semeadura deve ser de 1 a 2
cm. A densidade de semeadura varia conforme o sistema de transplante, sendo
recomendada entre 40 a 80 kg/há para o transplante manual e entre 80 a 120 kg/há para o
transplante mecânico. A semeadura deve ser feita cerca de 20 a 30 dias antes do
transplante, dependendo da cultivar e das condições climáticas.

16
- Manejo do viveiro: após a semeadura, o viveiro deve ser irrigado com uma lâmina de água
de 2 a 3 cm, mantendo-se essa lâmina até o transplante. O controle de plantas daninhas
deve ser feito manualmente ou com herbicidas seletivos. O controle de pragas e doenças
deve ser feito com produtos registrados para a cultura do arroz. A adubação nitrogenada
deve ser feita em duas parcelas: uma na emergência das plântulas e outra 10 dias antes do
transplante, na dose total de 40 kg/há de nitrogênio.

- Transplante para o campo: o transplante deve ser feito quando as plântulas atingirem entre
15 a 25 cm de altura, com três a quatro folhas desenvolvidas. O transplante pode ser
manual ou mecanizado, em linhas ou em covas. A densidade de transplante varia conforme
o espaçamento entre linhas e entre plantas, sendo recomendada entre 20 a 40 plantas/m².
O transplante deve ser feito em solo inundado com uma lâmina de água de 3 a 5 cm.

A importância do preparo adequado do solo e das mudas para garantir um bom


estabelecimento das plantas é fundamental para o sucesso da cultura do arroz irrigado. Um
solo bem preparado facilita o manejo da água, reduz a competição com plantas daninhas,
melhora a disponibilidade e absorção de nutrientes e favorece o desenvolvimento radicular
das plantas⁷. Por sua vez, umas mudas bem produzidas têm maior vigor, sanidade e
uniformidade, facilitam o transplante e aumentam a capacidade produtiva das plantas⁴.

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-subtropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(2) Comunicado270 TécnicoDezembro, 2011.


https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/953765/1/comunicado270.pdf.

(3) Sistema de cultivo – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo.

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(4) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-
de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-tropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(5) Como Cultivar Arroz: 11 Passos (com Imagens) – wikiHow.


https://pt.wikihow.com/Cultivar-Arroz.

(6) Sistemas de cultivo do arroz irrigado – UFRGS.


https://www.ufrgs.br/alimentus1/terradearroz/producao/pd_irrigado_sistemas_de_cultivo.htm.

(7) Preparo do Solo Para Arroz e Tipos de Solos Ideais Para o Plantio.
https://www.mundoecologia.com.br/plantas/preparo-do-solo-para-arroz-e-tipos-de-solos-
ideais-para-o-plantio/.

11° OS TRATOS CULTURAIS

Os tratos culturais são as práticas que visam garantir o bom desenvolvimento das plantas de
arroz e a obtenção de uma boa produtividade e qualidade dos grãos. Entre essas práticas,
podemos destacar:

- Controle de plantas daninhas: as plantas daninhas são aquelas que competem com a
cultura por água, luz, nutrientes e espaço, além de interferirem na colheita e na qualidade do
produto. O controle de plantas daninhas no arroz pode ser feito por meio de métodos
preventivos, culturais, mecânicos, biológicos ou químicos. O método preventivo consiste em
evitar a introdução e a disseminação das sementes das plantas daninhas na área. O método
cultural envolve o uso de práticas agronômicas que favoreçam a cultura em detrimento das
plantas daninhas, como a escolha da época e da densidade de semeadura, o uso de
cultivares adaptadas e competitivas, a rotação de culturas e o manejo adequado da água. O
método mecânico consiste na remoção física das plantas daninhas por meio de capinas
manuais ou com equipamentos. O método biológico consiste no uso de organismos vivos
que atuam como agentes de controle das plantas daninhas, como insetos, fungos ou
bactérias. O método químico consiste na aplicação de herbicidas que matam ou inibem o
crescimento das plantas daninhas. Esse método é o mais utilizado na cultura do arroz, mas

18
deve ser feito com critério, seguindo as recomendações técnicas e respeitando o período de
carência e a seletividade dos produtos⁵⁶⁷.

- Manejo de pragas e doenças: as pragas e as doenças são organismos que causam danos
diretos ou indiretos à cultura do arroz, reduzindo a produtividade e a qualidade dos grãos.
As principais pragas que atacam o arroz são insetos, como percevejos, lagartas, pulgões e
cigarrinhas. As principais doenças que afetam o arroz são causadas por fungos, bactérias
ou vírus, como brusone, manchas foliares, escaldadura, helmintosporiose e mosaico. O
manejo integrado de pragas e doenças é uma estratégia que combina diferentes métodos
de controle, visando reduzir os danos causados por esses organismos a níveis
economicamente aceitáveis. Esses métodos incluem o uso de cultivares resistentes ou
tolerantes, o monitoramento da população das pragas e dos sintomas das doenças, o uso
racional de inseticidas e fungicidas, o controle biológico com predadores, parasitoides ou
agentes microbianos, o controle cultural com práticas que dificultem a proliferação das
pragas e das doenças e o controle legislativo com medidas fitossanitárias⁵⁸.

- Adubação de cobertura: a adubação de cobertura consiste na aplicação de fertilizantes


nitrogenados durante o ciclo da cultura do arroz, visando suprir as necessidades nutricionais
das plantas e aumentar a produtividade dos grãos. A adubação de cobertura é importante
porque o nitrogênio é um elemento muito móvel no solo e na planta, podendo ser perdido
por lixiviação, volatilização ou desnitrificação. Além disso, o nitrogênio é um elemento
essencial para a formação da clorofila e para a síntese de proteínas nas plantas. A
adubação de cobertura deve ser feita em duas parcelas: uma na fase inicial do
perfilhamento (20 a 30 dias após a emergência) e outra na fase final do perfilhamento (40 a
50 dias após a emergência). A dose total de nitrogênio a ser aplicada depende da análise do
solo, da cultivar utilizada, do sistema de cultivo e da expectativa de produtividade⁵⁹.

A importância do manejo adequado do solo e da água durante a fase de crescimento da


cultura do arroz é fundamental para o sucesso da produção. Um solo bem preparado,
nivelado e fertilizado facilita o manejo da água, reduz a competição com plantas daninhas,
melhora a disponibilidade e a absorção de nutrientes e favorece o desenvolvimento radicular
das plantas. A água é um recurso essencial para o arroz irrigado, pois além de suprir as
necessidades hídricas das plantas, também controla a temperatura do solo e da planta,

19
previne o estresse salino e facilita o controle de plantas daninhas. O manejo da água deve
ser feito de acordo com o sistema de cultivo, a fase de desenvolvimento da planta, as
condições climáticas e a disponibilidade de água na fonte. Em geral, recomenda-se manter
uma lâmina de água de 3 a 5 cm na superfície do solo durante a maior parte do ciclo, exceto
nos períodos de emergência, floração e maturação, quando se deve reduzir ou eliminar a
lâmina de água para evitar problemas como acamamento, doenças e perda de qualidade
dos grãos⁵ [^10^].

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) Boas Práticas de Controle de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas.


https://blog.ifope.com.br/boas-praticas-de-controle/.

(2) Plantas Daninhas – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/tema-plantas-daninhas.

(3) Principais métodos de controle de plantas daninhas no arroz.


https://agriculture.basf.com/br/pt/conteudos/cultivos-e-sementes/arroz/metodo-controle-
daninhas.html.

(4) Manejo de plantas daninhas – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-


informacao-tecnologica/cultivos/soja/producao/manejo-de-plantas-daninhas.

(5) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-subtropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(6) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-


de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-tropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.

(7) Sistema de cultivo – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-


tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo.

(8) Cultura do arroz | Portal Syngenta. https://portal.syngenta.com.br/cultura/arroz/.

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(9) Cultura do Arroz: gramínea que alimenta mais da metade do mundo.
https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-do-arroz-graminea-que-alimenta-
mais-da-metade-do-mundo/.

(10) Plantação de arroz: tudo o que você precisa saber sobre – Blog da Aegro.
https://blog.aegro.com.br/plantacao-de-arroz/.

(11) MANEJO RACIONAL DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO SISTEMA DE CULTIVO DE


ARROZ PRÉ .... https://www2.ufpel.edu.br/cic/2007/cd/pdf/CA/CA_00295.pdf.

12° PRAGAS E DOENÇAS

O arroz é uma cultura que está sujeita ao ataque de diversos organismos que podem causar
danos à produção e à qualidade dos grãos. Entre esses organismos, podemos destacar:

- Doenças: são causadas por fungos, bactérias ou vírus que infectam as plantas e provocam
sintomas como manchas, lesões, murchas, queimas, podridões ou deformações nas folhas,
colmos, raízes ou panículas. As principais doenças que atacam o arroz são:

- Brusone: é causada pelo fungo Magnaporthe oryzae e é considerada a principal doença


da rizicultura. Ela pode provocar danos de até 100% na produção de arroz quando em
condições favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Causa redução na altura da planta, no
número de perfilhos e na qualidade dos grãos. Os sintomas são manchas elípticas ou
romboidais de coloração cinza com bordas castanhas nas folhas e lesões escuras nos
colmos e nas panículas³. O controle da brusone pode ser feito por meio do uso de cultivares
resistentes ou tolerantes, do manejo adequado da água e da adubação, da rotação de
culturas e da aplicação de fungicidas preventivos ou curativos³ .

- Mancha parda: é causada pelo fungo Bipolaris oryzae e é uma das doenças mais comuns
do arroz. Ela pode reduzir a produtividade em até 40% e a qualidade dos grãos em até 20%.
Os sintomas são manchas ovais ou circulares de coloração marrom-avermelhada nas
folhas, que podem se coalescer e causar a morte do tecido foliar³. O controle da mancha
parda pode ser feito por meio do uso de cultivares resistentes ou tolerantes, do manejo

21
adequado da água e da adubação, da eliminação dos restos culturais e da aplicação de
fungicidas preventivos ou curativos³ .

- Escaldadura: é causada pela bactéria Xanthomonas oryzae pv. Oryzicola e é uma doença
emergente no Brasil. Ela pode reduzir a produtividade em até 50% e a qualidade dos grãos
em até 30%. Os sintomas são manchas alongadas ou irregulares de coloração verde-clara
nas folhas, que se tornam brancas ou amareladas com o tempo. As bordas das manchas
podem ficar avermelhadas ou marrons. As folhas afetadas podem enrolar-se para cima ou
para baixo³. O controle da escaldadura pode ser feito por meio do uso de cultivares
resistentes ou tolerantes, do manejo adequado da água e da adubação, da rotação de
culturas e da aplicação de bactericidas preventivos ou curativos³ .

- Pragas: são insetos, ácaros ou nematoides que se alimentam das plantas e causam danos
diretos ou indiretos à cultura do arroz. Os danos diretos são aqueles que afetam o
desenvolvimento vegetativo ou reprodutivo das plantas, reduzindo o estande, o número de
perfilhos, a altura das plantas, o número de espiguetas por panícula ou o peso dos grãos.
Os danos indiretos são aqueles que facilitam a entrada ou a disseminação de patógenos
nas plantas, aumentando a incidência ou a severidade das doenças. As principais pragas
que atacam o arroz são:

- Gorgulho aquático: é um inseto com cerca de 3 mm de comprimento e coloração cinza


com pontos branco-acinzentados. Ele se alimenta das folhas e das raízes do arroz irrigado,
causando lesões na forma de raspagem nas folhas e cortes nas raízes. Os danos
provocados pelas larvas são mais severos do que os dos adultos, podendo causar a morte
das plantas ou a redução do número de perfilhos, da altura das plantas e da produtividade².
O controle do gorgulho aquático pode ser feito por meio do controle cultural (limpeza da
vegetação que pode abrigar o inseto), do uso de cultivares que favoreçam esse manejo e da
aplicação de inseticidas na água de irrigação, nas sementes ou nas folhas² .

- Percevejo-do-colmo: é um inseto com 15 mm de comprimento e 7 mm de largura, de


coloração marrom com parte do abdome amarela. Ele se alimenta da seiva do colmo do
arroz, causando sintomas como “coração morto”, que é a morte da folha bandeira, ou
“panícula branca”, que é a morte da panícula antes da floração. Os danos provocados pelas

22
ninfas são mais severos do que os dos adultos, podendo reduzir a produtividade em até
80%². O controle do percevejo-do-colmo pode ser feito por meio do controle cultural (manejo
adequado da água e da adubação), do controle biológico (uso de inimigos naturais como as
microvespas Telenomus podisi) e da aplicação de inseticidas nas folhas ou no solo² .

- Percevejo-da-panícula: são dois insetos com cerca de 8 mm de comprimento e 4 mm de


largura, de coloração marrom com manchas amarelas no dorso. Eles se alimentam dos
grãos do arroz em formação, causando danos como grãos vazios, chochos ou manchados.
Os danos provocados pelos adultos são mais severos do que os das ninfas, podendo
reduzir a produtividade em até 50% e a qualidade em até 20%². O controle do percevejo-da-
panícula pode ser feito por meio do controle cultural (manejo adequado da água e da
adubação), do controle biológico (uso de inimigos naturais como as vespas Trichogramma
pretiosum) e da aplicação de inseticidas nas folhas ou nas panículas² .

A importância da monitorização constante da lavoura e a utilização de técnicas de manejo


integrado de pragas e doenças é fundamental para o sucesso da cultura do arroz. A
monitorização consiste em observar e registrar periodicamente a ocorrência e a intensidade
das doenças e pragas na lavoura, bem como os fatores que podem favorecer ou dificultar o
seu desenvolvimento. A monitorização permite ao produtor tomar decisões mais racionais e
eficientes sobre o manejo das doenças e pragas, evitando perdas econômicas e ambientais.
O manejo integrado de pragas e doenças consiste em combinar diferentes métodos de
controle, visando reduzir os danos causados por esses organismos a níveis
economicamente aceitáveis. Esses métodos incluem o uso de cultivares resistentes ou
tolerantes, o manejo adequado do solo, da água e da adubação, a rotação de culturas, o
controle biológico com inimigos naturais ou agentes microbianos, o controle químico com
fungicidas, bactericidas ou inseticidas seletivos e eficazes e o controle legislativo com
medidas fitossanitárias .

Origem: conversa com o Bing, 25/08/2023

(1) 6 principais doenças do arroz e como livrar sua lavoura delas.


https://blog.aegro.com.br/doencas-do-arroz/.

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(2) Pragas do arroz: como identificar e combatê-las na cultura – Blog da Aegro.
https://blog.aegro.com.br/pragas-do-arroz/.

(3) As sete principais pragas do arroz e como controlá-las.


https://agriculture.basf.com/br/pt/conteudos/cultivos-e-sementes/arroz/sete-principais-
pragas.html.

(4) Pragas e doenças do arroz – Celeiro do Brasil. https://celeirodobrasil.com.br/pragas-e-


doencas-do-arroz/.

13° COLHEITA E PÓS-COLHEITA

A colheita do arroz é uma das etapas mais importantes da produção, pois dela depende a
quantidade e a qualidade dos grãos obtidos. A colheita deve ser feita no momento
adequado, quando os grãos atingem o ponto de maturação fisiológica, que é quando eles
alcançam o máximo de peso e de teor de amido. Esse ponto pode ser identificado pela
coloração dos grãos, que passam de verde para amarelo ou marrom, e pela umidade dos
grãos, que deve estar entre 18% e 22%. Se a colheita for feita antes do ponto de maturação,
os grãos podem ter baixo peso, baixo rendimento e baixa qualidade. Se a colheita for feita
depois do ponto de maturação, os grãos podem ter perda de peso por respiração, perda de

qualidade por ataque de pragas e doenças ou perda de quantidade por acamamento ou


debulha .

A colheita do arroz pode ser feita manualmente ou mecanicamente, dependendo do sistema


de cultivo, da área plantada, da disponibilidade de mão de obra e de máquinas e do custo
operacional. A colheita manual consiste em cortar as panículas com uma foice ou uma
tesoura e transportá-las para um local onde serão debulhadas por batida ou por trilha. A
colheita manual é mais trabalhosa, demorada e cara, mas permite uma maior seletividade
dos grãos e uma menor perda por debulha. A colheita mecanizada consiste em usar
máquinas que cortam, debulham e limpam os grãos em uma única operação. A colheita
mecanizada é mais rápida, eficiente e barata, mas requer um maior cuidado com o ajuste
das máquinas e com o manejo da água para evitar danos aos grãos e ao solo .

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Após a colheita, os grãos devem passar por um processo de secagem e armazenamento
pós-colheita, que visa reduzir a umidade dos grãos para níveis adequados à conservação e
à comercialização. A secagem pode ser feita naturalmente ao sol ou artificialmente com
secadores mecânicos. A secagem deve ser feita de forma gradual e uniforme, evitando
choques térmicos ou umidade excessiva que possam causar fissuras ou germinação nos
grãos. A umidade ideal dos grãos para o armazenamento é de 12% a 14%. O
armazenamento pode ser feito em sacos ou em silos, dependendo da quantidade e do
tempo de estocagem. O armazenamento deve ser feito em locais limpos, secos, ventilados e
protegidos de pragas e roedores .

A importância dessas etapas para garantir a qualidade do produto final é fundamental para o
sucesso da cultura do arroz. Uma colheita feita no momento certo, com técnicas adequadas
e com máquinas bem reguladas, evita perdas quantitativas e qualitativas dos grãos. Uma
secagem bem conduzida e um armazenamento bem realizado preservam as características
físicas, químicas e biológicas dos grãos, mantendo o seu valor nutritivo e comercial .

14°MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO do ARROZ

O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo, sendo a base alimentar de mais de 3
bilhões de pessoas, principalmente na Ásia e na África. O arroz é um alimento rico em
carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, além de ter baixo teor de gordura e de sódio.
O arroz também é uma matéria-prima para a produção de diversos produtos industriais,
como farinha, óleo, bebidas, papel, cosméticos e biocombustíveis.

O mercado do arroz é dinâmico e complexo, envolvendo diversos agentes, como


produtores, cooperativas, indústrias, comerciantes, consumidores e governos. O mercado é
influenciado por diversos fatores, como a oferta e a demanda, os custos de produção e de
transporte, os preços internacionais e nacionais, as políticas públicas e as preferências dos
consumidores.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura


(FAO), a produção mundial de arroz em 2020 foi de cerca de 769 milhões de toneladas,
sendo que os principais produtores foram a China (213 milhões), a Índia (163 milhões), a

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Indonésia (70 milhões), o Bangladesh (36 milhões) e o Vietnã (28 milhões). O Brasil foi o
décimo maior produtor mundial, com uma produção de cerca de 11 milhões de toneladas.

O consumo mundial de arroz em 2020 foi de cerca de 504 milhões de toneladas, sendo que
os principais consumidores foram a China (148 milhões), a Índia (106 milhões), a Indonésia
(45 milhões), o Bangladesh (36 milhões) e o Vietnã (23 milhões). O Brasil foi o décimo
quinto maior consumidor mundial, com um consumo de cerca de 8 milhões de toneladas.

O comércio mundial de arroz em 2020 foi de cerca de 47 milhões de toneladas, sendo que
os principais exportadores foram a Índia (16 milhões), a Tailândia (8 milhões), o Vietnã (7
milhões), o Paquistão (4 milhões) e os Estados Unidos (3 milhões). O Brasil foi o vigésimo
primeiro maior exportador mundial, com uma exportação de cerca de 1 milhão de toneladas.

Os principais importadores foram a China (5 milhões), a Nigéria (4 milhões), as Filipinas (3


milhões), o Irã (2 milhões) e a Arábia Saudita (2 milhões). O Brasil foi o vigésimo quarto
maior importador mundial, com uma importação de cerca de 800 mil toneladas.

Os principais desafios enfrentados pelos produtores brasileiros no momento da


comercialização do arroz são:

- A concorrência com os países asiáticos, que têm custos de produção mais baixos e
subsídios governamentais mais elevados.

- A variação dos preços internacionais e nacionais do arroz, que dependem da oferta e da


demanda globais e das políticas cambiais e tarifárias dos países.

- A qualidade do produto final, que deve atender às exigências dos consumidores quanto à
aparência, ao sabor, ao aroma e à textura dos grãos.

- A logística do transporte e do armazenamento do arroz, que deve garantir a conservação


do produto e evitar perdas por quebra ou deterioração.

As estratégias adotadas pelos produtores brasileiros para conquistar novos mercados são:

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- A diversificação das cultivares utilizadas, buscando adaptar-se às condições
edafoclimáticas das diferentes regiões produtoras e às preferências dos diferentes
mercados consumidores.

- A melhoria da qualidade do produto final, investindo em tecnologias que aumentem o


rendimento industrial e reduzam as impurezas e os defeitos dos grãos.

- A agregação de valor ao produto final, desenvolvendo produtos diferenciados, como arroz


orgânico, arroz integral, arroz parboilizado, arroz aromático e arroz especial.

- A busca de novos mercados, explorando nichos de mercado como o de alimentos


funcionais, o de alimentos étnicos e o de alimentos gourmet.

Use estilos para formatar facilmente seus documentos do Word num piscar de olhos:

• Por exemplo, este texto usa o estilo de Lista com Marcadores.


• Na guia Página Inicial da faixa de opções, use os Estilos para aplicar a formatação
desejada com um único toque.

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