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Seminário Tema Arroz Ia Bing
Seminário Tema Arroz Ia Bing
SOBRE O ARROZ 🌾.
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ORIGEM
1° Origem: O arroz é um cereal que tem sua origem na Ásia, sendo cultivado há mais de
10.000 anos no sul da China e na Índia¹². Essas regiões possuem uma grande diversidade
de espécies de arroz, que se adaptaram aos diferentes tipos de solo e clima¹. O arroz se
espalhou para outras partes do mundo através de rotas comerciais e migrações de povos.
Os árabes levaram o arroz para o norte da África e o Mediterrâneo¹², os espanhóis e
portugueses introduziram o arroz na América Latina²³, e os chineses levaram o arroz para as
Filipinas e o Japão¹². O arroz se tornou um dos alimentos básicos na maioria das culturas,
por ser rico em carboidratos, fácil de cultivar e versátil na culinária⁴.
(4) Conheça a origem do arroz, o principal alimento para mais da ... – G1.
https://g1.globo.com/ma/maranhao/especial-publicitario/josapar-
alimentos/refogando/quiz/conheca-a-origem-do-arroz-o-principal-alimento-para-mais-da-
metade-da-populacao-mundial.ghtml.
A seguir, apresento alguns gráficos e tabelas que ilustram a importância econômica do arroz
no cenário nacional e internacional.
![Gráfico 1](^4^)
2
Tabela 1: Maiores produtores mundiais de arroz em 2019¹
| China | 212 |
| Índia | 168 |
| Indonésia | 37 |
| Bangladesh | 36 |
| Vietnã | 28 |
| Tailândia | 21 |
| Myanmar | 20 |
| Filipinas | 19 |
| Paquistão | 11 |
| Brasil | 11 |
![Gráfico 2]
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Tabela 2: Maiores exportadores mundiais de arroz em 2019¹
| Índia | 12 |
| Tailândia | 7,5 |
| Vietnã | 6,5 |
| Paquistão | 3,2 |
| Myanmar | 2,8 |
| Camboja | 1,4 |
| Uruguai | 0,9 |
| Paraguai | 0,8 |
| China | 0,8 |
![Gráfico 3]
4
Tabela 3: Maiores importadores mundiais de arroz em 2019¹
| China | 4,4 |
| Filipinas | 2,9 |
| Irã | 2,3 |
| Nigéria | 2,1 |
| Iraque | 1,4 |
| Senegal | 1,3 |
| Malásia | 1,2 |
| Costa do Marfim
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(2) Importância econômica e social – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-
informacao-tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/socioeconomia/importancia-economica-
e-social.
A temperatura é um dos elementos climáticos de maior importância para o arroz, pois cada
fase fenológica tem a sua temperatura crítica ótima, mínima e máxima¹. A temperatura ótima
para o desenvolvimento do arroz situa-se entre 20 °C e 35 °C. Em geral, a cultura exige
temperaturas relativamente elevadas da germinação à maturação, uniformemente crescente
até a floração e decrescente, porém sem abaixamento brusco, após a floração¹. A planta do
arroz não tolera temperaturas excessivamente baixas nem excessivamente altas.
Temperaturas muito baixas podem causar atraso no desenvolvimento, redução do número
de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a incidência de doenças¹.
Temperaturas muito altas podem causar esterilidade das espiguetas, redução do peso dos
grãos e diminuição da qualidade do arroz¹.
A umidade é outro elemento climático que afeta o cultivo do arroz, pois está relacionada
com a disponibilidade de água no solo e na atmosfera. O arroz é uma cultura que demanda
grande quantidade de água durante todo o seu ciclo, sendo que a maior parte dela é perdida
por evaporação e transpiração. A umidade relativa do ar deve ser alta, em torno de 80%,
para favorecer o crescimento vegetativo e a floração do arroz¹. Uma umidade relativa do ar
baixa pode causar desidratação das plantas, redução da fotossíntese e da translocação de
assimilados para os grãos¹.
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A precipitação é o elemento climático que determina a quantidade de água disponível para o
cultivo do arroz. A precipitação ideal para o arroz varia de acordo com o sistema de cultivo,
sendo que o arroz irrigado por inundação requer uma lâmina de água de 5 cm a 10 cm
sobre a superfície do solo durante a maior parte do ciclo². O arroz de terras altas requer uma
precipitação média anual de 1.500 mm a 2.000 mm, bem distribuída ao longo do ciclo da
cultura². A falta ou o excesso de água pode prejudicar o desenvolvimento e a produtividade
do arroz. A falta de água pode causar estresse hídrico nas plantas, reduzindo o crescimento
vegetativo, o número de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a
suscetibilidade a pragas e doenças². O excesso de água pode causar asfixia radicular,
lixiviação de nutrientes, erosão do solo e favorecimento de doenças fúngicas².
4° Irrigação: A irrigação é uma prática essencial para o cultivo do arroz, pois garante a
disponibilidade de água para a planta em todas as fases do seu desenvolvimento. A
irrigação também proporciona benefícios como o controle de plantas daninhas, a regulação
da temperatura do solo, a melhoria da disponibilidade de nutrientes e o aumento da
fotossíntese nas folhas inferiores. A irrigação pode influenciar na produtividade do arroz,
pois afeta o crescimento vegetativo, a floração, a formação e o enchimento dos grãos.
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Existem diferentes métodos de irrigação utilizados no cultivo do arroz, que podem ser
classificados em três tipos principais: inundação, aspersão e gotejamento.
- Irrigação por inundação: consiste em colocar uma lâmina de água sobre a superfície do
solo, formando compartimentos chamados de tabuleiros ou quadros, que são limitados por
diques ou taipas. A inundação pode ser contínua ou intermitente, dependendo da frequência
de reposição da água. A irrigação por inundação é o método mais usado no Brasil,
principalmente no arroz irrigado por várzeas. Esse método requer uma grande quantidade
de água, que varia entre 4 mm e 5 mm por dia na estação chuvosa e entre 6 mm e 7 mm
por dia na estação seca¹.
- Irrigação por aspersão: consiste em aplicar a água na forma de chuva artificial sobre a
cultura, utilizando equipamentos como pivô central ou sistema linear. A irrigação por
aspersão é usada principalmente no arroz de terras altas, como forma de suplementar a
ocorrência de chuvas. Esse método requer menos água do que a inundação, mas exige um
maior investimento em infraestrutura e energia. A necessidade total de água para o arroz
irrigado por aspersão varia de 600 mm a 700 mm por ciclo².
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(3) Irrigação e drenagem – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-
tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-regiao-
subtropical/irrigacao-e-drenagem.
5°SOLO: O solo é um dos fatores que influenciam o cultivo do arroz, pois nele se
desenvolvem as raízes das plantas, que absorvem água e nutrientes. O solo adequado para
o cultivo do arroz deve apresentar características físicas e químicas favoráveis ao
desenvolvimento das plantas, como:
- pH: o arroz é uma cultura que se adapta a uma ampla faixa de pH, podendo crescer em
solos ácidos, neutros ou alcalinos. No entanto, o pH ótimo para o arroz varia entre 5,5 e 6,5,
pois nessa faixa há maior disponibilidade de nutrientes e menor toxidez de alumínio e
manganês¹². O pH do solo pode ser corrigido pela aplicação de calcário ou gesso, conforme
a necessidade.
- Fertilidade: o arroz é uma cultura que demanda uma boa fertilidade do solo, pois requer
quantidades elevadas de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre, além de
micronutrientes como ferro, zinco, boro, cobre e molibdênio¹². A fertilidade do solo pode ser
melhorada pela aplicação de adubos orgânicos ou minerais, conforme a recomendação
técnica.
- Drenagem: o arroz é uma cultura que tolera o encharcamento do solo, pois possui
mecanismos de adaptação ao estresse hídrico, como a formação de aerênquima (tecido
com espaços intercelulares que facilitam a troca gasosa) e a emissão de raízes adventícias
(raízes que se originam do caule ou das folhas)¹². No entanto, o excesso ou a falta de água
podem prejudicar o crescimento e a produtividade do arroz. O excesso de água pode causar
asfixia radicular, lixiviação de nutrientes, erosão do solo e favorecimento de doenças
fúngicas². A falta de água pode causar estresse hídrico nas plantas, reduzindo o
crescimento vegetativo, o número de perfilhos e de grãos por panícula, além de aumentar a
suscetibilidade a pragas e doenças². A drenagem adequada do solo depende da topografia
da área, da profundidade do lençol freático, da permeabilidade do solo e da disponibilidade
de água para irrigação².
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A importância da análise do solo e da correção de nutrientes para obter um bom
desenvolvimento das plantas é que essas práticas permitem conhecer as características
físicas e químicas do solo e identificar as suas deficiências ou excessos. Com base na
análise do solo, é possível fazer a recomendação adequada de calagem (correção da
acidez), gessagem (correção da alcalinidade) e adubação (fornecimento de nutrientes),
visando otimizar o uso dos insumos agrícolas e aumentar a eficiência produtiva. A análise
do solo deve ser feita periodicamente, preferencialmente antes do plantio do arroz¹².
(2) Preparo do Solo Para Arroz e Tipos de Solos Ideais Para o Plantio.
https://www.mundoecologia.com.br/plantas/preparo-do-solo-para-arroz-e-tipos-de-solos-
ideais-para-o-plantio/.
6° Adubação: A adubação é uma prática essencial para o cultivo do arroz, pois fornece os
nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável das plantas e o aumento da
produtividade. A adubação adequada supre as demandas nutricionais do arroz, que variam
de acordo com o sistema de cultivo, a fase fenológica, o tipo de solo e a produtividade
esperada.
Existem diferentes tipos de fertilizantes utilizados na adubação do arroz, que podem ser
classificados em:
- Fertilizantes orgânicos: são aqueles que contêm matéria orgânica de origem animal ou
vegetal, como esterco, compostos, tortas, farinhas e resíduos agrícolas. Os fertilizantes
orgânicos apresentam baixa concentração de nutrientes, mas oferecem benefícios como a
melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, a liberação gradual de
nutrientes e a redução das perdas por lixiviação e volatilização. Os fertilizantes orgânicos
podem ser aplicados no solo antes do plantio ou em cobertura durante o ciclo da cultura¹².
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- Fertilizantes minerais: são aqueles que contêm nutrientes de origem inorgânica, obtidos
por processos químicos ou físicos, como nitratos, fosfatos, cloretos e sulfatos. Os
fertilizantes minerais apresentam alta concentração de nutrientes, mas podem causar
problemas como a acidificação do solo, a salinização da água e a poluição ambiental. Os
fertilizantes minerais podem ser aplicados no solo no plantio ou em cobertura, ou na água
de irrigação no caso do arroz irrigado¹².
- Fertilizantes foliares: são aqueles que contêm nutrientes solúveis em água, que são
aplicados nas folhas das plantas por meio de pulverização. Os fertilizantes foliares são
usados principalmente para corrigir deficiências específicas de micronutrientes, como ferro,
zinco, boro e molibdênio. Os fertilizantes foliares devem ser aplicados em doses baixas e
em horários adequados para evitar danos às plantas¹².
A importância da aplicação correta dos nutrientes na adubação do arroz é que ela permite
otimizar o uso dos fertilizantes e maximizar a eficiência produtiva. Para isso, é preciso levar
em consideração as necessidades específicas da cultura, que dependem do sistema de
cultivo (sequeiro ou irrigado), da fase fenológica (vegetativa ou reprodutiva), do tipo de solo
(ácido ou alcalino) e da produtividade esperada (baixa ou alta). A recomendação da
adubação deve ser baseada na análise do solo e na análise foliar, que indicam os teores de
nutrientes disponíveis e as deficiências existentes¹². A aplicação dos nutrientes deve ser
feita na dose, no momento e no método adequados para cada situação¹².
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(4) Fertilização do solo – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-
tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-de-terras-altas/correcao-do-
solo-e-adubacao/fertilizacao-do-solo.
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certificada tem sua qualidade assegurada por um órgão de fiscalização oficial ou
credenciado pelo Mapa. A semente não certificada pode ser de primeira geração (S1) ou de
segunda geração (S2), dependendo do número de gerações permitidas para cada cultivar.
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(4) Boas Práticas para Produção de Sementes – Embrapa.
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/214628/1/CNPAF-2009-p48.pdf.
8° Método de Propagação .
O arroz é uma cultura que pode ser propagada de diferentes formas, dependendo das
condições locais e dos objetivos do produtor. Os métodos mais comuns são:
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A escolha do método adequado depende de vários fatores, como o tipo de solo, o clima, a
disponibilidade de água, a cultivar utilizada, o nível tecnológico do produtor e o mercado
consumidor. Em geral, recomenda-se o uso do método que melhor se adapte às condições
locais e que proporcione maior rentabilidade ao produtor⁶⁷⁹.
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(9) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa.
https://bing.com/search?q=semente+direta%2c+pr%c3%a9-
germina%c3%a7%c3%a3o+e+mudas+de+arroz.
Boa tarde. Você me pediu para falar sobre a produção de mudas de arroz e o plantio no
campo. Vou tentar te dar um resumo, mas com detalhes importantes.
- Seleção das sementes: é importante usar sementes de boa qualidade, com alto poder
germinativo e vigor, livres de impurezas e doenças. As sementes devem ser tratadas com
fungicidas e inseticidas antes da semeadura, para prevenir o ataque de patógenos e insetos.
- Preparo do viveiro: o viveiro deve ser escolhido em uma área próxima ao local de plantio,
com solo fértil, bem drenado e livre de plantas daninhas. O viveiro deve ser preparado com
antecedência, arando e gradando o solo, aplicando calcário e fertilizantes conforme a
análise do solo e nivelando a superfície. O viveiro deve ter uma dimensão adequada para
produzir a quantidade de mudas necessária para o plantio, considerando a densidade de
semeadura e o tempo de permanência das plântulas no viveiro.
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- Manejo do viveiro: após a semeadura, o viveiro deve ser irrigado com uma lâmina de água
de 2 a 3 cm, mantendo-se essa lâmina até o transplante. O controle de plantas daninhas
deve ser feito manualmente ou com herbicidas seletivos. O controle de pragas e doenças
deve ser feito com produtos registrados para a cultura do arroz. A adubação nitrogenada
deve ser feita em duas parcelas: uma na emergência das plântulas e outra 10 dias antes do
transplante, na dose total de 40 kg/há de nitrogênio.
- Transplante para o campo: o transplante deve ser feito quando as plântulas atingirem entre
15 a 25 cm de altura, com três a quatro folhas desenvolvidas. O transplante pode ser
manual ou mecanizado, em linhas ou em covas. A densidade de transplante varia conforme
o espaçamento entre linhas e entre plantas, sendo recomendada entre 20 a 40 plantas/m².
O transplante deve ser feito em solo inundado com uma lâmina de água de 3 a 5 cm.
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(4) Manejo do solo e sistema de plantio – Portal Embrapa. https://www.embrapa.br/agencia-
de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-irrigado-na-
regiao-tropical/manejo-do-solo-e-sistema-de-plantio.
(7) Preparo do Solo Para Arroz e Tipos de Solos Ideais Para o Plantio.
https://www.mundoecologia.com.br/plantas/preparo-do-solo-para-arroz-e-tipos-de-solos-
ideais-para-o-plantio/.
Os tratos culturais são as práticas que visam garantir o bom desenvolvimento das plantas de
arroz e a obtenção de uma boa produtividade e qualidade dos grãos. Entre essas práticas,
podemos destacar:
- Controle de plantas daninhas: as plantas daninhas são aquelas que competem com a
cultura por água, luz, nutrientes e espaço, além de interferirem na colheita e na qualidade do
produto. O controle de plantas daninhas no arroz pode ser feito por meio de métodos
preventivos, culturais, mecânicos, biológicos ou químicos. O método preventivo consiste em
evitar a introdução e a disseminação das sementes das plantas daninhas na área. O método
cultural envolve o uso de práticas agronômicas que favoreçam a cultura em detrimento das
plantas daninhas, como a escolha da época e da densidade de semeadura, o uso de
cultivares adaptadas e competitivas, a rotação de culturas e o manejo adequado da água. O
método mecânico consiste na remoção física das plantas daninhas por meio de capinas
manuais ou com equipamentos. O método biológico consiste no uso de organismos vivos
que atuam como agentes de controle das plantas daninhas, como insetos, fungos ou
bactérias. O método químico consiste na aplicação de herbicidas que matam ou inibem o
crescimento das plantas daninhas. Esse método é o mais utilizado na cultura do arroz, mas
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deve ser feito com critério, seguindo as recomendações técnicas e respeitando o período de
carência e a seletividade dos produtos⁵⁶⁷.
- Manejo de pragas e doenças: as pragas e as doenças são organismos que causam danos
diretos ou indiretos à cultura do arroz, reduzindo a produtividade e a qualidade dos grãos.
As principais pragas que atacam o arroz são insetos, como percevejos, lagartas, pulgões e
cigarrinhas. As principais doenças que afetam o arroz são causadas por fungos, bactérias
ou vírus, como brusone, manchas foliares, escaldadura, helmintosporiose e mosaico. O
manejo integrado de pragas e doenças é uma estratégia que combina diferentes métodos
de controle, visando reduzir os danos causados por esses organismos a níveis
economicamente aceitáveis. Esses métodos incluem o uso de cultivares resistentes ou
tolerantes, o monitoramento da população das pragas e dos sintomas das doenças, o uso
racional de inseticidas e fungicidas, o controle biológico com predadores, parasitoides ou
agentes microbianos, o controle cultural com práticas que dificultem a proliferação das
pragas e das doenças e o controle legislativo com medidas fitossanitárias⁵⁸.
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previne o estresse salino e facilita o controle de plantas daninhas. O manejo da água deve
ser feito de acordo com o sistema de cultivo, a fase de desenvolvimento da planta, as
condições climáticas e a disponibilidade de água na fonte. Em geral, recomenda-se manter
uma lâmina de água de 3 a 5 cm na superfície do solo durante a maior parte do ciclo, exceto
nos períodos de emergência, floração e maturação, quando se deve reduzir ou eliminar a
lâmina de água para evitar problemas como acamamento, doenças e perda de qualidade
dos grãos⁵ [^10^].
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(9) Cultura do Arroz: gramínea que alimenta mais da metade do mundo.
https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-do-arroz-graminea-que-alimenta-
mais-da-metade-do-mundo/.
(10) Plantação de arroz: tudo o que você precisa saber sobre – Blog da Aegro.
https://blog.aegro.com.br/plantacao-de-arroz/.
O arroz é uma cultura que está sujeita ao ataque de diversos organismos que podem causar
danos à produção e à qualidade dos grãos. Entre esses organismos, podemos destacar:
- Doenças: são causadas por fungos, bactérias ou vírus que infectam as plantas e provocam
sintomas como manchas, lesões, murchas, queimas, podridões ou deformações nas folhas,
colmos, raízes ou panículas. As principais doenças que atacam o arroz são:
- Mancha parda: é causada pelo fungo Bipolaris oryzae e é uma das doenças mais comuns
do arroz. Ela pode reduzir a produtividade em até 40% e a qualidade dos grãos em até 20%.
Os sintomas são manchas ovais ou circulares de coloração marrom-avermelhada nas
folhas, que podem se coalescer e causar a morte do tecido foliar³. O controle da mancha
parda pode ser feito por meio do uso de cultivares resistentes ou tolerantes, do manejo
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adequado da água e da adubação, da eliminação dos restos culturais e da aplicação de
fungicidas preventivos ou curativos³ .
- Escaldadura: é causada pela bactéria Xanthomonas oryzae pv. Oryzicola e é uma doença
emergente no Brasil. Ela pode reduzir a produtividade em até 50% e a qualidade dos grãos
em até 30%. Os sintomas são manchas alongadas ou irregulares de coloração verde-clara
nas folhas, que se tornam brancas ou amareladas com o tempo. As bordas das manchas
podem ficar avermelhadas ou marrons. As folhas afetadas podem enrolar-se para cima ou
para baixo³. O controle da escaldadura pode ser feito por meio do uso de cultivares
resistentes ou tolerantes, do manejo adequado da água e da adubação, da rotação de
culturas e da aplicação de bactericidas preventivos ou curativos³ .
- Pragas: são insetos, ácaros ou nematoides que se alimentam das plantas e causam danos
diretos ou indiretos à cultura do arroz. Os danos diretos são aqueles que afetam o
desenvolvimento vegetativo ou reprodutivo das plantas, reduzindo o estande, o número de
perfilhos, a altura das plantas, o número de espiguetas por panícula ou o peso dos grãos.
Os danos indiretos são aqueles que facilitam a entrada ou a disseminação de patógenos
nas plantas, aumentando a incidência ou a severidade das doenças. As principais pragas
que atacam o arroz são:
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ninfas são mais severos do que os dos adultos, podendo reduzir a produtividade em até
80%². O controle do percevejo-do-colmo pode ser feito por meio do controle cultural (manejo
adequado da água e da adubação), do controle biológico (uso de inimigos naturais como as
microvespas Telenomus podisi) e da aplicação de inseticidas nas folhas ou no solo² .
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(2) Pragas do arroz: como identificar e combatê-las na cultura – Blog da Aegro.
https://blog.aegro.com.br/pragas-do-arroz/.
A colheita do arroz é uma das etapas mais importantes da produção, pois dela depende a
quantidade e a qualidade dos grãos obtidos. A colheita deve ser feita no momento
adequado, quando os grãos atingem o ponto de maturação fisiológica, que é quando eles
alcançam o máximo de peso e de teor de amido. Esse ponto pode ser identificado pela
coloração dos grãos, que passam de verde para amarelo ou marrom, e pela umidade dos
grãos, que deve estar entre 18% e 22%. Se a colheita for feita antes do ponto de maturação,
os grãos podem ter baixo peso, baixo rendimento e baixa qualidade. Se a colheita for feita
depois do ponto de maturação, os grãos podem ter perda de peso por respiração, perda de
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Após a colheita, os grãos devem passar por um processo de secagem e armazenamento
pós-colheita, que visa reduzir a umidade dos grãos para níveis adequados à conservação e
à comercialização. A secagem pode ser feita naturalmente ao sol ou artificialmente com
secadores mecânicos. A secagem deve ser feita de forma gradual e uniforme, evitando
choques térmicos ou umidade excessiva que possam causar fissuras ou germinação nos
grãos. A umidade ideal dos grãos para o armazenamento é de 12% a 14%. O
armazenamento pode ser feito em sacos ou em silos, dependendo da quantidade e do
tempo de estocagem. O armazenamento deve ser feito em locais limpos, secos, ventilados e
protegidos de pragas e roedores .
A importância dessas etapas para garantir a qualidade do produto final é fundamental para o
sucesso da cultura do arroz. Uma colheita feita no momento certo, com técnicas adequadas
e com máquinas bem reguladas, evita perdas quantitativas e qualitativas dos grãos. Uma
secagem bem conduzida e um armazenamento bem realizado preservam as características
físicas, químicas e biológicas dos grãos, mantendo o seu valor nutritivo e comercial .
O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo, sendo a base alimentar de mais de 3
bilhões de pessoas, principalmente na Ásia e na África. O arroz é um alimento rico em
carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, além de ter baixo teor de gordura e de sódio.
O arroz também é uma matéria-prima para a produção de diversos produtos industriais,
como farinha, óleo, bebidas, papel, cosméticos e biocombustíveis.
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Indonésia (70 milhões), o Bangladesh (36 milhões) e o Vietnã (28 milhões). O Brasil foi o
décimo maior produtor mundial, com uma produção de cerca de 11 milhões de toneladas.
O consumo mundial de arroz em 2020 foi de cerca de 504 milhões de toneladas, sendo que
os principais consumidores foram a China (148 milhões), a Índia (106 milhões), a Indonésia
(45 milhões), o Bangladesh (36 milhões) e o Vietnã (23 milhões). O Brasil foi o décimo
quinto maior consumidor mundial, com um consumo de cerca de 8 milhões de toneladas.
O comércio mundial de arroz em 2020 foi de cerca de 47 milhões de toneladas, sendo que
os principais exportadores foram a Índia (16 milhões), a Tailândia (8 milhões), o Vietnã (7
milhões), o Paquistão (4 milhões) e os Estados Unidos (3 milhões). O Brasil foi o vigésimo
primeiro maior exportador mundial, com uma exportação de cerca de 1 milhão de toneladas.
- A concorrência com os países asiáticos, que têm custos de produção mais baixos e
subsídios governamentais mais elevados.
- A qualidade do produto final, que deve atender às exigências dos consumidores quanto à
aparência, ao sabor, ao aroma e à textura dos grãos.
As estratégias adotadas pelos produtores brasileiros para conquistar novos mercados são:
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- A diversificação das cultivares utilizadas, buscando adaptar-se às condições
edafoclimáticas das diferentes regiões produtoras e às preferências dos diferentes
mercados consumidores.
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