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fest 3 SISTEMAS DE DISTRIBUICAO DE AGUA (= Entende-se por sistema de distribuigo de égua, que no presente texto trpado em planta, a reds podem lssificar-s em: = ramificadas; : ‘= reticuladas ou emathadas; # mistas. [Na figura V.1 apresentam-se plantas esquemiticas destestipos. =. Rede ramificada O estudo de sistemas de distribuigo de dua € legalmente enquadrado pelo Regulamento Geral dos Sistemas Piblicos e Prediais de Distribuigdo de Agua e de Drenagem de Aguas Residuais, de 23 de. Agosto de 1995 (RGSPPDADAR), V.2- Tragado e Tipas de Redes de Distribuigho Fis ct: Represent mica dos ieee tips de des, redes de tistribuigao slo caracterizadas pelo facto de 0 stent se bem deli © cal em ea oo ser apne No esudo de um sistema de dtibicto d 6 rad fe um a Ge distibuigho de gua deve seguir os aruam a ‘ artculagfo com as restantes infr-esruturs. A distin fi entre as condulas e 0s limites das propricdades € i implanigio deve ser Sita em plano superior aos cole Digitalizada com CamScanner Toco eos asonvenine as oes eine soo sei: pouca maleablidade (em caso de avaria nut conduta é ‘nterrompido todo o abastecimento a jusante); . src pen ror a nei de jane, cfectuar apenas por um dos extremos. ‘As redes emalhadas nil apresentam 0s inconvenientes antes referidos ‘Como casoe copie podem sinda definirse 0s Seguin tips de ‘+ redes por andares (figura V.2); # redes distintas para diferentes finalidades (p. ex. rede de agua potivel, rede de dguas industriis, rede de agua para combate a incéndios, rede de igua para rega, etc) rete in Figura V2: Rede por andres + as pressdes minimas em con cides sormais de fuacionamento (tem ocomréncia de incéndios); ‘+ as presses miiximas a admitir na rede; as pressdes minimas em condigies especiais (com ocorréncia de incéndios), ‘+ as futuagies miximas de pressio ao longo de umm dia, to poderio garali-se as presides mininas comespondenles 2 qualquer le ye Digitalizada com CamScanner i entice, Pitas a af Na realidade a resposta nto & simples, pois em sistemas de dstibuigo ' Na verdad o que lita ‘obviamente, complica-se feral, os valores @ adoptar deveriam result gual team papel fundamental os didmette” das condutas © a energia consumida ma eevasio, ‘A. ocorréncin depresses muito elevadas apresenta grandes, inconvenentes, como a prédugdo de ridos nas redes interiors dos eifcios © 2 dsteroragdo de valvulas © outs equipamentos, , simultaneamente, contribu para oaparecimento de fuga. ‘As pressdes miximas devem ser referidas a planos esiticos de carga, ‘ou Seja a uma situagao sem distribui¢So de caudal. Digitalizada com CamScanner qualquer ponto de utilizaro nio deve ultrapassar os (600 kPa medida a0 nivel do solo; 4) Nio éaceitivel grande futuagho de prssbes em cada sua vez, o RGSPPDADAR indica os seguintes limites para as veloidades do 16 do sistema, impondo-se uma variago maxima a0 excoamento: longo do dia de 300 kPa; “ARTIGO 21: - Dimensionamentohidriulico ©) A pressio de servigo em qualquer dispostivo de 4) A velocidade de escoamento para o caudal de ponts ‘utilizagio predial para 0 caudal de ponta no deve ser, : no horizonte de projecto nio deve exceder 0 em regra, inferior a 100 KPa o que, na rede pica © : a0 tivel do amamento, coresponde 3) dade limite (m/s) € D 0 diimetro interno da tubagem (eu); caracteristicas do equipamento =- « Aispostivos adequados para descarga periica.” VS2- Velocdades Recomendadas Nos quadros que se seguem apresentam-se velocidades ¢ caudais riximos, calculados de acordo com © RGSPPDADAR, para diferentes tipos de condutas utilizadas em sistemas de distribuigdo de gua. conhecida a velocidade méxima ¢ 0 méximo caudsl, entdo o didmetro a sdoptar sera: D= J #2, « ‘Quadro V.1: Velocidades e caudais miximos ‘Quadro V.2: Velocidades eavdais miximos CPolietieno de Alta Densidade - PEAD MRSIPESO), im We & Quadro V.3: Velocidades e caudais miximos ibrocimento). Digitalizada com CamScanner e ! © V3-Candais de Céteulo Assinale-se que 0 critério indicado no passa de uma sugestio a adoptar, com reservas, para cada caso concreto, cutis consider no dimensiones ds ees de digo Um outro critério, mais simplificado, utilizado por virios projectistas, ‘sto of caudais de ponta, interpretados como caudais miximos hordrios, N4(F-D, jo & posi ‘= formulagdo com as equaptes dos tropes. ‘V.S3.1 - Formulagio com as Equagbes dos Nés Nesta formulagSo consideram-se como _incdgni piczométricas em cada nd de jungio da rede de distibuisgo. O as reaper tem por base & spicata de quarto de con "Combinndo as eqs (V.20) « (V.21) elininanse ‘AH, obtendo-se um conjunto de T equapbes do tipo: Ky-Q,Q[=H-H, (v2) p i 4 ‘Tendo em consideragio que a perda de carga wma mesmo sina} do sentido do excoamento, isto 6, sgx(0,)~ Digitalizada com CamScanner consid por 6 ns 6 tovas mt m im Figura V.13: Exemplo para a formlagdo com as equayes ds nis. Para resolver as condigies de equilibrio hidriulico correspondentes a este exemplo dispde-se de 4 equagSes da continuidade independents, ji que € 1s cotas piezométricas nos nés 1 ¢ 2 so conhecidas & priori. Estas 4 equagbes, =Qyy +s #Qys =-C (N53) = Qa = Qu + Qu = Cy (N64) = Q45 + Qs = C5 (N65) = Qu = Qe Cy (N66) Substituindo a equagdo (V.23) nas equagées anteriores, obtém-se: ; ta) Al) sat, +sen(H, -H,)- -st-1,) Nas equayies anteriores, Hs, Ha, Hs € Hy sto as incégnitas do problema (Hi € Hy, slo conhecidas). A obtengdo das condigées de equilforio hidréulic resume-se a resolugo do sistema anterior (4 equagbes no lineares a incégnita). Para determinar os caudais nos troyos da rede, os valores das cotas pilezométricas dos respectivos nés sho substtuidos na equas4o{V.23). im 8) Modelago de estagées elevatériase sobrepressoras As estagiies clevatorias ¢ as estagdes sobrepressoras sio érgios que se introduzem nos sistemas de distibuig3o de 4gua com o objectivo de promover (© aumento da cota piezométrica na sec¢o a jusante das mesmas. O aumento ge im & 4a cota piezométrica € conseguido obrigando o escoamento a passar através de S” * miquinas hidréulicas (bombas. ou hidropressores), que Ihe fomecem 0 acréscimo de energia pretendido, As estapbes clevatérias e as estagdes sobrepressoras sfo usualmente utlizadas em situagdes em que, somente por ‘cso da gravidade, no é possivel efectuar a distribuigo nas condigdes requeridas. (Quando se pretender aplicar a formulagdo dos nés no estudo de sistemas 1nés permite ampliar o sistema de equagdes inicial, o qual, passa ‘compreender duas novas equapées. A primeira equagdo estabelece o principio 4a continuidads entre 0 ogo a montante € 0 ozo a jusante da estagdo e 9 Segunda equa; waduz a variaglo da encrgia entre 0 86 8 montante € 0 nd a jusante da esto, devendo ambas as equapées ser expressas em fungio das colas piezométricas dos dois novos nés. Considere-se 0 exemplo apresentado na figura V.14 Figura V.14:InclusSo de estagdes elevaérias ¢sobrepressoras 1 formulagdo dos nés Neste caso, 05 nés adicionais seriam os nés 2 ¢ 3. Atendendo a que 0 ‘comportamento da bomiba pode ser definido por uma expressio do tipo: H=A-Q +B-Q+C (2s) ‘em que A, B € C so constantes que definem a curva caracteristica da bomba, Qé 0 caudal escoado através da bomba e H, é a energia que a bomba forece 0 escoamento, a equago da continuidade seria: uf ce wequagao que expr ~sgn(H, - H, Digitalizada com CamScanner (v.28) b) Modelagdo de valvulas de retencio strats de ntecto sho epoaives qu se ncuem ns rises de Cunoyesicat, 0 eatnmeaio €inpedio de x proce ev wje0 caedal toma-se ule, A incluso de villas de tenon formas dos 6s implica ue dcver-ecd climiaat © woyo que colin vAlvul © considear 0 seu eaal ‘gual a ze. ©) Modelagio de vivulas redutoras de pressio ‘As valvulas redutoras de pressio so dispositivos que se incluem nos {que a pressio a montante da valvula ¢ inferior ao valor pré-definido, a vilvula ‘mantém-se inactiva provocando apenas uma pequena perda de carga leads que per Set et feiumente desprezada. Se a pressio a montante da vlvula for superior a0 vz alor pré-definido e 0 escoamento se processar no seldo preicodiso, 0 villa cad selva e provocs ta, porta do ca localizada de valor igual é diferenga entre a pressio verificada a montante € a ressio pré-definida na vilvula. O titimo caso cortesponde a verificar-se uma presslo a jusante da vilvula superior ao valor pré-definido. Neste caso, a vilvla mantém-se passiva, ou sej4, comporta-se como uma villa de itmpedindo o escoamento em sentido contririo an pretendido, ‘A inclusdo de valvulas redutoras de pressio na forrulacto dos nis consiste em efectuar os seguintes passos: fi) admite-se que a cota piezométrica a jusante da vilvula ¢ fixa © corresponde a0 valor pré-definido para a vilvula em estado (HVRP GY, if)considera-se que a cota piezométrica a montante da valvula € variivel (HV): apresentado na figura V.15. Digitalizada com CamScanner

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