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EIA da Abertura da Barra de Saquarema

8. REPRESENTAÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA DE ESTUDO

8.1. Introdução

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são sistemas computadorizados, capazes


de capturar, armazenar, recuperar, manipular, analisar e representar dados espaciais
(geográficos) e realizar associações com dados alfanuméricos. São voltados, primordialmente,
para a gestão da informação, permitindo simular cenários de uma realidade complexa,
gerando soluções alternativas, em tempo real. São importante ferramentas de apoio à tomada
de decisões. A utilização do SIG permite que sejam elaboradas consultas e análises ou
perguntas de caráter mais analítico. Através do interrelacionamento destas informações
georreferenciadas pode-se, por exemplo, identificar áreas críticas, segundo diferentes
critérios, e verificar sua posição, dimensão e relação com outras áreas.
Por suas características, as técnicas de geoprocessamento, em especial um dos seus
sistemas, o SIG, pode ser um poderoso instrumento para o planejamento, monitoramento e
avaliação das ações sobre o ambiente. Os SIGs permitem reunir uma grande quantidade de
dados convencionais de expressão espacial, estruturando-os adequadamente, de modo a
otimizar o tratamento integrado de seus três componentes: posição, topologia e atributos, na
execução de análises e aplicações gráficas complexas através da rápida formação e alternação
de cenários que propiciam aos planejadores e administradores em geral, subsídios para a
tomada de decisões.

8.2. Metodologia

Para a construção do Sistema de Informações Geográficas (SIG) de Saquarema foram


utilizadas as seguintes bases de dados:
- Mapa batimétrico da Lagoa de Saquarema, com dados relativos a 1998 pela organização
Lagoa Viva, escala 1:25000, com curvas batimétricas de 75 cm, 1 m e 2 m. Este mapa foi
digitalizado em mesa digitalizadora tamanho A0 marca summagraphics. O arquivo em
formato tipo CAD foi importado para o programa Arcview e transformado em uma
camada da base de dados.
- Mapas de uso do solo, dinâmica urbana e de cobertura vegetal, segundo levantamento
realizado pela Fundação CIDE em 1996, escala 1:50000. Este mapa era constituído de
duas cartas e encontrava-se em formato digital tipo CAD. As cartas foram importadas para
o programa Arcview, onde foi editado, corrigidas imperfeições nas junções entre cartas e
adicionada legenda para cada camada.
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- Limite da Lagoa de Saquarema, segundo o decreto 2417 de 16 de fevereiro de 1979. Este


decreto traz a listas das coordenadas UTM do Projeto de Alinhamento da Orla (PAL). As
coordenadas foram digitadas para arquivo tipo dbf e incorporadas à base cartográfica
inicialmente na forma de pontos. Estes pontos foram ligados através de aplicativo do
programa, obtendo-se uma linha representativa do decreto.
- Pontos de amarração e conferência de dados, obtidos em campo através de equipamento
de posicionamento global (GPS) marca Garmin, com precisão de 50 m. No campo foram
tomadas as coordenadas de pontos conhecidos de modo a calibrar o aparelho e melhorar
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sua precisão. Estes pontos foram incorporados à base cartográfica como uma camada
complementar de dados.
- Imagem de satélite Landsat, formada pela combinação de 4 bandas espectrais, tomada em
1998. Esta imagem foi georreferenciada com base nos pontos de campo descritos no item
anterior e em pontos notáveis.
A localização dos pontos de GPS encontram-se na Figura 8.1.

Figura 8.1: posição dos pontos de verificação das informações que geraram as representações
em SIG

Todas estas informações constituem camadas que estão sendo disponibilizadas a órgãos
públicos ao final do projeto. Para isso, foram usados formatos de arquivos Arcview formato
shape, compatível com padrões Arc/Info e outros programas de geoprocessamento. De posse
destes dados foram realizadas análises em ambiente SIG com o objetivo de avaliar a
localização e dimensão de áreas possivelmente afetadas pelo projeto.
Foi avaliada a hipótese de alagamento da região devido a um aumento do nível da lagoa
em 60 cm, dado obtido através da modelagem (ver capítulo relativo a este tema). Este valor de
60 cm acima do nível atual, corresponde de fato a mais de 1 metro acima do datum (Imbituda,
SC) e é um valor estimado para uma situação extrema, em que coincidem forte maré de
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sizígia e maré de tempestade causada pelo intenso vento de Sudoeste observado durante a
entrada de frentes frias. A distância dos limites da lagoa à cota de alagamento de 60 cm foi
estimada com base na inclinação do terreno. Esta inclinação foi medida através de trabalho de
campo e da extrapolação da inclinação da batimetria da lagoa. Assume-se, neste caso que a
inclinação da superfície submersa da lagoa represente também a área emersa circundante.
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Foram estabelecidas três classses de declividades:

• 5% para a área urbana densa da cidade, ao longo da margem leste da lagoa.


• 1% para a área urbana recente na restinga de Saquarema, de solo arenoso, ao longo
da margem sul da lagoa, e para o setor norte da lagoa, com interface com áreas
florestadas (mata atlântica e vegetação secundária).
• 0,1% para as áreas da margem norte da lagoa, onde desembocam os principais rios
afluentes, a vegetação é característica de áreas inundáveis e onde a batimetria tem
baixa declividade.

A margem da lagoa potencialmente alagável foi calculada a partir da equação:

h
L=
d

Onde:
L é a distância entre a margem e a cota de alagamento;
h é o incremento de nível de água da lagoa, nesse caso estimado em 60 cm;
d é a declividade do terreno.

8.3. Resultados e discussão

A Figura 8.2 mostra a batimetria da Lagoa de Saquarema e a alteração do perfil


batimétrico na barra com a construção do canal de comunicação com o oceano.
Pode-se observar na figura que a área mais afetada pela abertura do canal se encontra na
barra. No entanto, a linha de costa não deve se alterar nessa área. O canal hoje existente que
se caracteriza pela sinuosidade e profundidade será retificado.
As Figuras 8.3 e 8.4 mostram o contorno da lagoa segundo levantamento feito com
base em imagem de satélite, realizado em 1996, e segundo o Projeto de Alinhamento da Orla
(PAL), de 1979.
Verifica-se uma considerável discrepância entre os limites estabelecidos pelo
levantamento de 1996 e o Projeto de Alinhamento da Orla, de 1979, principalmente na área
oeste da lagoa. Estes limites são mais coerentes com o observado pela imagem de satélite de
1998, mostrada na Figura 8.4. Deve-se ressaltar que todas as camadas de informações
mostradas foram construídas em escala entre 1:25000 e 1:50000, o erro esperado de
posicionamento dessas linhas se sita em torno de 20 m. As diferenças de mais de 200 m entre
estas bases não podem ser imputadas somente à qualidade e precisão destes mapas mas,
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principalmente, à uma possível oscilação do nível da água e alteração da margem da lagoa no


período.
A Figura 8.5 mostra a batimetria da lagoa no trecho oeste.
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Figura 8.2: Batimetria da lagoa e do canal fechado e aberto.

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Figura 8.3: Contorno da lagoa segundo levantamento de 1996 e Projeto de


Alinhamento da Orla (PAL).
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Figura 8.4: Contorno do trecho oeste da lagoa segundo levantamento de 1996 e


Projeto de Alinhamento da Orla (PAL) e imagem de satélite de 1998.

Verifica-se uma razoável adesão entre o levantamento batimétrico e a imagem de


satélite. As margens da lagoa segundo o levantamento batimétrico, mostradas em linha
marrom, apresentam diferenças de cerca de 10 m em relação as margens verificadas pela
imagem de satélite.
A Figura 8.6 mostra a evolução da ocupação urbana na área da restinga de
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Saquarema.
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Figura 8.5: Batimetria do trecho oeste da lagoa.

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Figura 8.6: Ocupação urbana da restinga segundo períodos.


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A restinga de Saquarema vem sendo ocupada por construções, principalmente


residenciais, principalmente a partir da década de 1980. Essa ocupação mantém uma margem
de algumas centenas de metros tanto do oceano quanto da lagoa, com exceção do trecho
situado próximo ao Boqueirão, ocupado na década de 1980, onde as construções estão
próximas das margens da lagoa.
A Figura 8.7 mostra o uso do solo do território municipal, segundo classificação
realizada pela fundação CIDE.
As áreas do município segundo uso do solo foram calculadas em ambiente SIG. A
Tabela 8.1 mostra as áreas cobertas por cada tipo de ocupação e sua proporção em relação à
área total do município.
Grande parte (44%) da área do município é usada com pastagem. A área urbana total
corresponde a cerca de 33% da superfície do município.
A cobertura vegetal do território municipal é mostrada na Figura 8.8.

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Figura 8.7: Uso do solo no município de Saquarema.


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Tabela 8.1: Área total do município (em km2) segundo uso do solo.
Uso do solo Área (km2) Proporção da área total do
município (%)
Pastagem 157,24 44,5
Vegetação secundária 53,79 15,2
Corpos d´água 32,98 9,3
Restinga 30,82 8,7
Área urbana 23,96 6,8
Área inundável 21,73 6,1
Mata atlântica 19,38 5,5
Área urbana de média densidade 7,41 2,1
Praia 2,60 0,7
Área urbana de baixa densidade 2,13 0,6
Solo exposto 0,64 0,2
Área de reflorestamento 0,38 0,1
Área agrícola 0,19 0,1
Total 353,19 100,0

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Figura 8.8: Cobertura vegetal do município de Saquarema.


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Observa-se a predominância de áreas com vegetação secundária, dominada por


pastagens e campos alterados. Importantes parcelas do município permanecem cobertas pela
vegetação de mata atlântica. A participação de cada tipo de vegetação na área total do
município é mostrada na Tabela 8.2. Outras vegetações importantes na paisagem do
município são a restinga e o brejo.
Sobre este mapa foi sobreposta a camada de área inundável, segundo classificação de
uso do solo. A sobreposição entre estas duas informações é mostrada na Figura 8.9.

Figura 8.9: Cobertura vegetal e área inundável do município de Saquarema.


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Segundo a classificação utilizada, a área inundável situa-se principalmente na zona


noroeste do município, afetando uma extensa área de brejo. A intercessão entre a cobertura
vegetal e a área inundável foi realizada em ambiente SIG por sobreposição entre camadas.
Através deste procedimento foi possível calcular a área de vegetação potencialmente afetada.
A Tabela 8.2 mostra as áreas de vegetação característica do município e a área inundável de
cada tipo de vegetação.
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Tabela 8.2: Área total e área inundável do município segundo tipo de vegetação.
Cobertura vegetal Área total Proporção da área Área inundável Proporção
(km2) total do município (km2) inundável
(%) (%)
Vegetação secundária 102,61 29,05 0,57 0,56
Mata atlântica 101,00 28,60 0,26 0,26
Mata atlântica alterada 57,19 16,19 2,85 4,98
Brejo - Tifal 30,52 8,64 17,80 58,32
Restinga 24,04 6,81 0,25 1,04
Outros 37,83 10,71 0,00 -
Total 353,19 100,00 21,73 6,15

Os tipos de vegetação potencialmente atingidos são o brejo, que sofre alagamento


periódico das águas da lagoa, e em menor proporções a mata atlântica e a restinga, atingindo
cerca de 21 km2 no total. A Figura 8.10 mostra a mancha de área inundável sobre a imagem
de satélite.

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Figura 8.10: Área inundável da zona oeste da lagoa de Saquarema.


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A área classificada como inundável é localizada principalmente na margem noroeste da


lagoa, abrangendo uma faixa de cerca de 200 m a oeste e 1000 m a norte da lagoa. Nestas
áreas foram observadas em campo a existência de brejo, pastagens e algumas residências.
Na parte mais densamente povoada da laguna, o risco de alagamento existe. A maior
parte dos mapas, mesmo os mais precisos, apresentam margem erro. No caso das margens de
lagoas, vários fatores tendem a aumentar ainda mais esta margem de erro, tais como a
variabilidade no nível (em função dos períodos de precipitação e evaporação), ou ainda a
dificuldade de acesso. Em locais onde os densos bancos de taboa (Thypha dominguensis)
ocupam a margem é praticamente impossível de se determinar onde termina a lagoa e onde
começa a margem.
Afim de se determinar o real risco de alagamento, é necessário se determinar a altura
real e precisa da lagoa. Em 09/04/2000, foi feito um levantamento topográfico, tirando-se por
base o marco da SERLA colocado ao lado da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. O
levantamento foi feito com nível de alta precisão e régua (4 metros). Os pontos medidos, suas
respectivas alturas e posicionamento GPS estão indicados na Tabela 8.3. Sabendo-se que a
altura do marco da SERLA é de 31,700 m em relação ao datum vertical de Imbituba (Santa
Catarina), chegou-se a uma cota de 0,443 m. Os pontos foram marcados no solo com tinta
óleo nas escadarias do morro da Igreja e podem ser observados “in situ”.

Tabela 8.3: Posicionamento e altura dos pontos intermediários do levantamento topográfico


para se determinar a cota real da laguna no momento do estudo.

Estação E N Cota (m)


Datum de
Imbituba
Ponto UFF 3 0757174 7461323 29,260
Ponto UFF 4 0757165 7461328 25,565
Ponto UFF 5 0757152 7461341 22,265
Ponto UFF 6 0757141 7461356 19.175
Ponto UFF 7 0757132 7461377 15,339
Ponto UFF 8 0757125 7461398 11,749
Ponto UFF 9 0757119 7461431 8,049
Ponto UFF 10 0757121 7461473 4,154
Ponto UFF 11 0757141 7461468 1,956
Ponto UFF 12 0757153 7461453 0,443

Após o levantamento da cota atual da laguna, foram ainda feitos alguns levantamentos
no entorno da laguna (Tabela 8.4) afim de se determinar em alguns pontos críticos qual a
altura de construções e obras de arte em relação ao nível atual da laguna. Infelizmente, vários
pontos que nos pareceram crítico, principalemente nos sacos de Fora (Saquarema) e Jardim
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não puderam ser medidos. Trata-se de casa (possivelmente de veraneio) que foram
construídas às margens da laguna e que estavam fechadas. Estas construções estão situadas
dentro da faixa de proteção marginal da laguna (ver Projeto de Alinhamento da Orla na
Figura 8.3).
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Tabela 8.4: Alguns pontos com risco de inundação às margens


da laguna de Saquarema
Estação Latitude Longitude E N Cota (m)
Datum de
Imbituba
Quiosque 0754255 7462283 1,081
(Jardim)
Casa na rua que 0754010 7462491 1,915
margeia a Lagoa
(Jardim)
Bar (Jardim) 0753972 7462733 1,382
Barracão (Jardim) 0753972 7462733 1,279

A partir deste estudo foi possível estabelecer o risco de inundação na laguna através de
estudo em SIG. A esta altura é preciso ressaltar a diferença que existe entre o que está sendo
chamado de “área inundável” (Figura 8.10) e “área de alagamento” (Figura 8.11). A
primeira foi obtida através da interpretação de imagens de satélite pela Fundação CIDE, que
classifica a área inundável como aquela ocupada por vegetação de brejo e que na banda 1 do
satélite Landsat, característica de presença de água, conseguiu detectar a presença de água
nessas áreas. Trata-se na verdade de uma área de vegetação de brejo de umidade elevada.
Área de alagamento é aquela calculada para um eventual aumento do nível da lagoa que pode
ocorrer após a abertura da barra. Esta última é uma previsão obtida pelos parâmetros descritos
na parte Métodos deste capítulo.
A Figura 8.11 mostra os limites obtidos para a cota de alagamento de 60 em torno da
Lagoa de Saquarema.

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Figura 8.11: Estimativa da área total de alagamento da lagoa após a abertura da barra em
condições excepcionais.
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A área total alagável no caso de um aumento de 60 cm do nível da lagoa seria de cerca de 7,7
km2. Observa-se que a maior área alagável situa-se ao norte da lagoa, coincidente com a área
inundável, estabelecida pela interpretação de imagem de satélite (CIDE, 1998). As áreas de
pasto seriam alagadas em parte se sua superfície, por se situarem também na margem norte da
lagoa. Tanto a área urbana quanto a área florestada seriam pouco atingidas pelo alagamento.

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9. GEOREFERENCIAMENTO DAS ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM

9.1. Precisão do GPS

As estações de amostragem foram sistematicamente georeferenciadas com o auxílio de


aparelhos de posicionamento por satélite (GPS) da marca Garmin GPS 12 ou Garmin GPS 8.
A precisão dos aparelhos de GPS é da ordem de 30 a 50 m (dependendo das condições de
medida), verificados em experimento descrito na Tabela 9.1. Deve-se sublinhar que a partir
do dia 1° de maio de 2000 o governo dos Estados Unidos da América retirou a chamada
degradação seletiva de disponibilidade do sinal de satélite, que diminuia a precisão dos
aparelhos de GPS. Sem este sinal gerador de erro aleatório a precisão do nosso trabalho teria
aumentado para 5 a 10 m.

Tabela 9.1: Ensaio de calibração de um GPS portátil Garmin 12, em


marco da SERLA na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré:
E 0757194,646 / N 7461276,206, cota: 31,700.
Hora Satélites E N
10:50 6 0757184 7461294
10:56 7 0757164 7461215
10:59 7 0757161 7461332
11:02 6 0757171 7461337
11:05 6 0757197 7461308
11:12 7 0757209 7461301
11:14 7 0757171 7461291
11:29 9 0757203 7461307
11:32 6 0757200 7461307
11:34 0757212 7461333
11:35 0757207 7461335
11:36 0757160 7461321
11:38 0757170 7461328
11:39 0757180 7461332
11:40 0757190 7461328
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11:41 0757188 7461324


11:42 0757184 7461314
Média 0757187 7461318
Desvio Padrão 16,9 15,2
Max 0757212 7461337
Min 0757160 7461291
Valor SERLA 0757194,646 7461276,206
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9.2. Estações de coleta por campanha

Tabela 9.2: CAMPANHA DE 02/04/2000


Estação Rio Latitude Longitude E N
R1 Rio Bacaxá 22,9055 42,4823 758256 7464723
R2 Rio Bacaxá 22,8944 42,4796 758554 7465948
R3 Rio dos Padres 22,9027 42,5041 756024 7465071
R4 Rio Seco 22,8910 42,5273 753665 7466408
R5 Rio em Urussanga 22,8694 42,5387 752535 7468820
R6 Rio Tinguí 22,8353 42,5991 746397 7472699
R7 Rio Jundiá 22,8237 42,5801 748369 7473952
R8 Rio Mole 22,8527 42,5494 751468 7470688
R9 Rio dos Padres 22,8577 42,5117 755329 7470069
R10 Entrada de Bacaxá 22,8862 42,4747 759073 7466848
Lagoa 1 Urussanga (rios) 22,9054 42,5613 750149 7464871
Lagoa 2 Urussanga (meio) 22,9172 42,5726 748968 7463583
Lagoa 3 Urussanga/Mombaça 22,9210 42,5582 750439 7463137
Lagoa 4 Mombaça 22,9204 42,5515 751127 7463193
Lagoa 5 Mombaça (Jardim) 22,9190 42,5243 753921 7463301
Lagoa 6 Fora 22,9176 42,4972 756704 7463409
Lagoa 7 Fora (ponte) 22,9296 42,4942 756990 7462074
Praia 1 Quiosque Sereias 22,9336 42,4974 756654 7461637
Praia 2 Quiosque Itauna 22,9340 42,4861 757812 7461573

Tabela 9.3: CAMPANHA DE 09/04/2000


Ponto E N Latitude Longitude
Momb1 Mombaça 747506 7464148 22,9123 42,5869
Momb2 Mombaça 748325 7464760 22,9067 42,5791
Momb3 Mombaça 748595 7463436 22,9186 42,5762
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Momb4 Mombaça 750507 7464359 22,9100 42,5577


Jardim1 Jardim 752873 7463605 22,9164 42,5346
Jardim2 Jardim 753150 7463652 22,9159 42,5319
Saqua1 Saquarema 756060 7463847 22,9137 42,5035
Saqua2 Saquarema 758088 7463831 22,9136 42,4838
Oceano1 Itaúna 759001 7461182 22,9373 42,4745
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Tabela 9.4: CAMPANHA DE 16/04/2000


Estação Lagoa N E Latitude Longitude
L-1 Urussanga 0750311 7464987 22°,9042 42°,5597
L-2 Urussanga 0749159 7464139 22°,9119 42°,5706
L-3 Urussanga 0750943 7462749 22°,9242 42°,5531
L-4 Boqueirão 0752864 7464052 22°,9122 42°,5347
L-5 Boqueirão 0753467 7463149 22°,9203 42°,5286
L-6 Jardim 0754450 7462414 22°,9267 42°,5189
L-7 Fora 0755481 7463468 22°,9172 42°,5089
L-8 Fora 0757722 7464280 22°,9094 42°,4872
L-9 Fora 0757047 7461808 22°,9319 42°,4933
L-10 Praia de Itaúna 0756654 7461637 22°,9333 42°,4972

Tabela 9.5: Campanha de Bentos de 16/04/2000


Estação Descrição E N Latitude Longitude
B-1 720628 7464577 22°54’44,0’’ 42°30’20,0’’
B-2 754930 7462929 22°55’20,0’’ 42°30’52,0’’
B-3 755833 7462913 22°55’20,0’’ 42°30’20,0’’
B-4 756848 7462220 22°55’42,0’’ 42°29’44,0’’
B-5 757000 7462096 22°55’46,3’’ 42°29’38,7’’
B-6 754005 7462845 22°55’23,2’’ 42°31’24,1’’

Tabela 9.6: Campanha de Zooplancton de 16/04/2000


Estação Descrição E N Latitude Longitude
Zpk-1 Mombaça 750829 7462842 22°,9233 42°,5542
Zpk-2 Boqueirão 751467 7462736 22°,9244 42°,5481
Zpk-3 Boqueirão 751841 7462594 22°,9256 42°,5444
Zpk-4 Boqueirão 752368 7462470 22°,9267 42°,5392
Zpk-5 Boqueirão 752615 7462458 22°,9267 42°,5553
Zpk-6 Boqueirão 752969 7462584 22°,9256 42°,5333
Zpk-7 Boqueirão 753362 7462574 22°,9256 42°,5294
Zpk-8 Jardim 754071 7463298 22°,9189 42°,5228
Zpk-9 Fora 754838 7462870 22°,9225 42°,5153
Zpk-10 Fora 755568 7462587 22°,9250 42°,5081
Zpk-11 Fora 756718 7462534 22°,9253 42°,4967
Zpk-12 Fora 757094 7463622 22°,9156 42°,4933
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