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Não sei bem como começar esta carta, mas o motivo pela qual a vou escrever é simples:

um desafio de escrita durante 30 dias.


O primeiro dia é sobre alguém que amamos ou que já amámos, e não que me perguntes
porque é que te escolhi a ti.
Muito provavelmente nunca chegarás a ler este carta.
Gostava de começar por perguntar como tens estado e como tem corrido o trabalho. O
tempo parece passar tão depressa que começo a achar que mal tenho tempo para pôr a
conversa em dia contigo. A verdade é que mesmo depois de tudo sempre fomos grandes
amigos, ou pelo menos parecíamos (ou era o que eu achava).
Sei que nunca tivemos uma relação fácil e muito menos estável, pelo menos que eu me
lembre. Acho que faltou muita maturidade e muita confiança de ambas as partes.
Tenho consciência de que nunca foi fácil lidar comigo, mas apesar de eu ser dura contigo
e de te reprimir, eu só estava preocupada com o teu bem estar. Eu sempre quis o melhor
para ti.
Acho que nunca consegui amar ninguém verdadeiramente depois de ti.
Nem sempre fui certa. Errei e fiz péssimas escolhas e se pudesse, daria tudo para voltar a
trás e corrigir tudo aquilo que fiz.
Sei que te magoei. Não que o quisesse fazer, não sei porque o fiz, mas peço te desculpa.
Talvez ou escrever isto me sinta mais aliviada, ou que ao saber que um dia possas ler
esta carta me sinta ainda mais.
Não é por falta de coragem, mas acho que nunca seria capaz de te dizer tudo isto
pessoalmente. Muito provavelmente ia começar a chorar.
Foste a pessoa que mais amei desde que me lembro do significado da palavra amor.
Sempre foste preocupado e atencioso comigo, obrigada por sempre me apoiares.
Gostava que ainda pudéssemos estar juntos ou pelo menos tentar mais uma vez.
No fundo eu acredito que ainda podíamos resultar.
Quero que saibas que podes sempre contar comigo para qualquer coisa.
Sabes que me sinto péssima por tudo o que te fiz passar e muitas vezes tenho medo,
medo de se algum dia voltarmos te volte a magoar.
A verdade é que eu gosto de ti, mas sei que neste momento estamos os dois demasiado
magoados para estarmos juntos.
Bruno, tenho o coração apertado, com palavras que não consigo sequer escrever.
Sei que um dia ainda nos iremos resolver, eu sei que sim.
És a minha alma gémea.
Termino esta carta com os olhos cheios de lágrimas, mas feliz por estares aqui para mim
como estou para ti.
Obrigada por fazeres parte de mim e parte da minha vida.
Amo-te com a alma, porque ela nunca morre.
Um beijinho enorme com muito amor da tua amiga Luana.

14/09/2023

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