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Supremo Conselho da Ordem DeMolay

para a República Federativa do Brasil

Estatuto Social
Regras e Regulamentos
Código de Ética e Disciplina

2011

2ª Edição
ESTATUTO SOCIAL
DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM
DeMOLAY PARA A REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL

Edição 2010
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ÍNDICE

ESTATUTO SOCIAL

PREÂMBULO ..................................................................... 07

TÍTULO I
Disposições Preliminares.................................................... 09

TÍTULO II
Provisões Relacionadas ao Supremo Conselho ................. 14

CAPÍTULO I
Da Denominação, Sede, Duração, Regime Jurídico e
Poderes. ............................................................................. 14

CAPÍTULO II
Objetivos do Supremo Conselho ........................................ 18

CAPÍTULO III
Dos Membros ..................................................................... 19

CAPÍTULO IV
Membros da Administração ................................................ 28

TÍTULO III
Dos Grandes Conselhos Estaduais/Distrital ....................... 43

CAPÍTULO I
Autonomia e Autoridades.................................................... 43

CAPÍTULO II
Grande Mestre do Grande Conselho Estadual/Distrital ...... 45

5
CAPÍTULO III
Do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e Adjunto ........... 48

TÍTULO IV
Assembleias e Sessões ...................................................... 51

CAPÍTULO I
Das Assembleias ................................................................ 51

CAPÍTULO II
Das Sessões ....................................................................... 54

TÍTULO V
Das Comissões Técnicas, do Fiscal e Jurídico ................... 55

CAPÍTULO I
Comissões .......................................................................... 55

CAPÍTULO II
Fiscal e Jurídico .................................................................. 56

TÍTULO VI
Organizações Afiliadas ....................................................... 58

TÍTULO VII
Do Patrimônio e das Receitas............................................. 59

TÍTULO VIII
Provisões Diversas ............................................................. 61

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PREÂMBULO

O Supremo Conselho da Ordem de DeMolay para a


República Federativa do Brasil é uma instituição sem fins
lucrativos constituída pelos Grandes Conselhos Estaduais
da Ordem DeMolay, fundado em seis de julho de dois mil e
quatro, na cidade de Manaus, Amazonas, durante a
realização da XXXIII Assembleia Geral Ordinária da
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – C.M.S.B.,
por prazo indeterminado, sob a forma associação civil,
sediado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, e instalado
no dia vinte e um de agosto de dois mil e quatro, por meio de
Carta Constitutiva, emitida pelo Supreme Council
Internacional (DeMolay International), sediado na cidade de
Kansas City, Missouri, Estados Unidos da América, de
acordo com a resolução adotada no dia 17 de junho de
2004, por ocasião de sua Sessão Anual, realizada em
Denver, Estado do Colorado, Estados Unidos da América. O
Estatuto Social do Supremo Conselho está registrado no
Cartório do 2º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de
Brasília-DF, sob número 000060020, onde se encontra
arquivada cópia micro filmada.
O independente Supremo Conselho da Ordem de
DeMolay para a República Federativa do Brasil reconhece e
aceita os Princípios Sagrados da Ordem DeMolay inspirados
pela filosofia de seu fundador FRANK SHERMAN LAND,
para inculcar nos corações e mentes dos jovens os ideais do
desenvolvimento das Virtudes do Amor filial, Reverência
pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo,
Fidelidade, Pureza e Patriotismo, assim como a liberdade
intelectual, civil e religiosa.
Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 7
O Supremo Conselho da Ordem de DeMolay para a
República Federativa do Brasil apoia o princípio de que um
Corpo DeMolay seja patrocinada pela Maçonaria. Só
poderão ser admitidos em um Capítulo DeMolay jovens do
sexo masculino:
- Que tenha doze anos completos e que não tenha
vinte e um anos de idade;
- Que professe sua crença em Deus e Reverência a
seu Santo Nome;
- Que afirme lealdade e respeito à Bandeira da Pátria;
- Que busque a elevação e a prática da moral
pessoal;
- Que prometa praticar os elevados ideais das Sete
Virtudes Cardeais de um DeMolay, contidos na Coroa da
Juventude: Amor filial, Reverência pelas Coisas Sagradas,
Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo;
- Que aprove a filosofia da Fraternidade Universal
entre os Homens, e a nobreza de caráter exemplificado pela
vida e morte de Jacques DeMolay, ex-Grão-Mestre da
Ordem dos Cavaleiros Templários.

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8 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º – Aplicação. Estas Disposições Gerais se


aplicam a todos os títulos, capítulos, artigos, parágrafos,
incisos e alíneas deste Estatuto.

Art. 2º - Classificação. Este Estatuto está dividido em


Títulos que são numerados em algarismos romanos. Os
Títulos são divididos em Capítulos que também são
numerados em algarismos romanos. Os Capítulos são
divididos em Artigos que são numerados com algarismos
arábicos. Os Artigos são divididos em parágrafos e/ou
incisos e/ou alíneas, constantes do sinal característico
acompanhado por algarismo arábico ou letra minúscula do
alfabeto.

Art. 3º – Definição. Quando forem utilizadas neste


Estatuto as seguintes palavras, termos e frases, significam:

I - Supremo Conselho significa o Supremo Conselho


da Ordem de DeMolay para a República Federativa do
Brasil, como uma Instituição Suprema, Legal e Legitima,
com exclusiva autoridade sobre a Ordem DeMolay no Brasil;

II - Grandes Conselhos Estaduais/Distrital significa os


Grandes Conselhos da Ordem DeMolay, um em cada
Unidade da Federação (Estado/DF), autônomos e federados
ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil;

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III - Ordem ou Ordem DeMolay significa a
Organização fraternal, patrocinada pela Maçonaria
Universal, gerida pelo Supremo Conselho;

IV – Capítulo significa qualquer Capítulo da Ordem


DeMolay trabalhando sob Carta Constitutiva temporária ou
permanente, emanada do Supremo Conselho, conforme o
contexto exija ou permita;

V – Sessão significa uma reunião do Supremo


Conselho;

VI – Reunião significa uma reunião de um Capítulo ou


Organização filiada;

VII - Assembleia é uma Sessão realizada para fins de


discutir ou votar alguma questão;

VIII - Suspensão significa a privação temporária de


todos os direitos de Membro da Ordem DeMolay do
Supremo Conselho;

IX – Expulsão significa a perda de todos os direitos de


Membro da Ordem DeMolay, recebidos do Supremo
Conselho;

X – Restauração significa a volta de todos os direitos


recebidos do Supremo Conselho;

XI - Jurisdição do Supremo Conselho significa todos


os Estados, Distrito Federal e Territórios no Brasil;

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10 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
XII - Jurisdição do Grande Conselho significa todo o
território dentro das fronteiras de suas respectivas Unidades
da Federação (Estados);

XIII - Região significa determinada área dos limites


geográficos de um Estado, destinado à administração de um
Oficial Executivo/Delegado Regional subordinado ao Grande
Conselho Estadual. Cada unidade da Federação (Estado) é
composta por uma ou mais Regiões. Cada Região é
composta por um ou mais municípios;

XIV - Região Geográfica significa uma grande área,


composta por Unidades da Federação, com certas
características comuns em que se costuma dividir o Brasil.
São cinco: Região Norte, Região Nordeste, Região Centro-
Oeste, Região Sudeste e Região Sul;

XV - Jurisdição do Grande Mestre Estadual/Distrital


significa a cobertura dos poderes de um Grande Mestre
dentro da jurisdição de seu respectivo Grande Conselho
Estadual/Distrital em uma Unidade da Federação;

XVI - Jurisdição do Oficial Executivo/Delegado


Regional significa o alcance dos poderes delegados a um
Oficial Executivo/Delegado Regional em uma Região
conforme definido em cada Grande Conselho
Estadual/Distrital;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 11
XVII - Grande Mestre significa o Presidente do
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil;

XVIII - Grande Secretário significa o Secretário do


Supremo Conselho;

XIX - Grande Tesoureiro significa o Tesoureiro do


Supremo Conselho;

XX - Grande Mestre Estadual/Distrital significa o


Presidente do Grande Conselho Estadual/Distrital;

XXI - Mestre Conselheiro significa o Presidente de um


Capítulo DeMolay;

XXII - Mais antigo refere-se ao exercício de um cargo,


independente da idade civil;

XXIII - Mais velho refere-se a idade civil;

XXIV - Past – Qualquer ex-titular de um cargo.


Past+(título), refere-se ao mais recente ex-titular do cargo.

Art. 4º - Emendas. A apresentação ou proposta de


emenda a este Estatuto deve ser assinada por um Grande
Mestre Estadual ou por pelo menos vinte por cento (20%)
dos Capítulos sob a jurisdição de um Grande Conselho
Estadual.

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12 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 1º - Uma emenda proposta a esta Constituição não
será adotada pelo Supremo Conselho a não ser que tenha
sido enviada ao Grande Secretário por escrito e na forma de
proposta, pelo menos noventa 90 (noventa) dias antes da
Assembleia Geral Anual do Supremo Conselho (Congresso
DeMolay), na qual deve ser submetida. Será incluída na
convocação da Assembleia que será publicada e distribuída
sessenta (60) dias antes de sua realização. As propostas
devem ser remetidas previamente a todos os Grandes
Conselhos Estaduais/Distrital que se encarregarão de dar
ciência aos capítulos de suas jurisdições.

§ 2º - Todas as emendas propostas devem ser


submetidas e comentadas pela Grande Comissão de
Jurisprudência e Legislação, a qual poderá apenas promover
alterações para melhor adequar a redação, sem jamais
alterar ou descaracterizar seu conteúdo ou objetivo.

§ 3º - Uma emenda proposta somente poderá ser


adotada pelo voto afirmativo de uma maioria simples dos
Mestres Conselheiros e Presidentes dos Conselhos
Consultivos dos Capítulos com direito de voto presentes na
Assembleia Geral. Qualquer emenda a este Estatuto torna-
se efetiva após aprovação do Supremo Conselho
Internacional (DeMolay Internacional), conforme Licença e
Acordo do Contrato, assinado entre ambos em 21 de agosto
de 2004.

§ 4º - Proposta que tentar anular, restringir ou limitar a


autonomia administrativa, econômica ou financeira dos
Grandes Conselhos Estaduais/Distrital regularmente

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constituídos e o direito dos Mestres Conselheiros e
Presidentes dos Conselhos Consultivos, de votar e serem
ouvidos durante as eleições e aprovações de leis e
regulamentos do Supremo Conselho, não serão recebidas e
nem serão objeto sequer de deliberação.

Art. 5º - Regras e Regulamentos e Código de Ética


e Disciplina. O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para
a República Federativa do Brasil adotará Regras e
Regulamentos para a operação da Ordem DeMolay, bem
como o Código de Ética e Disciplina, destinado à apuração
das faltas disciplinares de seus membros.

Parágrafo Único – Qualquer emenda proposta às


Regras e Regulamentos e ao Código de Ética e Disciplina do
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil, será submetida aos mesmos
procedimentos estabelecidos pelos Artigos 4º e 5º e seus
parágrafos, deste Estatuto.

TÍTULO II
PROVISÕES RELACIONADAS AO SUPREMO
CONSELHO

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO, REGIME
JURÍDICO E PODERES

Art. 6º – Nome e sede. O nome deste corpo é


SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DeMOLAY PARA A

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14 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, fundado em seis
de julho de dois mil e quatro, na Cidade de Manaus, Estado
do Amazonas, durante a realização da XXXIII Assembleia
Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do
Brasil – C.M.S.B., por prazo indeterminado, como uma
Sociedade Civil, sem fins lucrativos, com sede na Cidade de
Taguatinga – Brasília – Distrito Federal, capital do Brasil,
localizado à C12 - Área Especial 02. Edifício Cine Lara. 1º
Andar - Sala 122. Setor Central; instalado em vinte e um de
agosto de dois mil e quatro, conforme a Carta Constitutiva
expedida pelo Supreme Council Internacional (DeMolay
International), com sede na cidade de Kansas, Estados
Unidos da América.

Art. 7º – Jurisdição. A Jurisdição deste Supremo


Conselho inclui todo o Território sobre o qual a República
Federativa do Brasil exerce domínio ou poderes de governo.

Art. 8º – Selo: O Selo do Supremo Conselho consiste


de um círculo circundado pelas palavras SUPREMO
CONSELHO DA ORDEM DeMOLAY PARA A REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL, e três cruzes teutônicas
sobrepostas, tendo no centro do círculo o contorno do mapa
do Brasil e sobre o mesmo o tradicional emblema da Ordem
DeMolay. Abaixo e fora do círculo ficam as palavras:
Fundado em 06 de julho de 2004.

Art. 9º - Poderes. O Supremo Conselho é a


autoridade que representa o DeMolay Internacional no Brasil
e terá a competência necessária, dentro dos limites
estabelecidos por este Estatuto:

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 15
a) para conceder, suspender, anular ou renovar
Cartas Temporárias ou Permanentes de Capítulos e
organizações afiliadas em conformidade com os pedidos dos
Grandes Conselhos Estaduais;

b) para estabelecer e preservar um modo uniforme de


trabalho e ritualística no padrão do DeMolay Internacional.
Criar trabalhos e ritual adicional que não sejam incoerentes
com os trabalhos e ritual do DeMolay Internacional e estejam
sujeitos ao DeMolay Internacional;

c) para adotar um emblema oficial para o Supremo


Conselho da Ordem DeMolay no Brasil. Para adotar joias e
títulos oficiais para os Membros do Supremo Conselho e
Grandes Conselhos Estaduais da Ordem DeMolay no Brasil.
Para utilizar as mesmas honras e emblemas oficiais do
DeMolay Internacional, a menos que conceda esta
autoridade, a outras organizações, para criar honras e
emblemas adicionais, conforme os autorizados pelo
DeMolay Internacional;

d) para defender o uso das patentes e marcas


registradas da “Ordem DeMolay” mantidas pelo DeMolay
Internacional;

e) para arrecadar dos Grandes Conselhos Estaduais


somas de dinheiro que forem consideradas necessárias de
acordo com os termos deste Estatuto;

f) para defender as finalidades da Ordem;

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16 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
g) para ouvir e decidir os debates entre dois (2) ou
mais Grandes Conselhos Estaduais;

h) para ouvir e decidir acusações e queixas contra


qualquer Membro do Supremo Conselho, de acordo com as
normas contida no Código de Ética e Disciplina.

§ 1º - A Assembleia Geral, constituída pelos


Capítulos, Grandes Conselhos e Supremo Conselho, têm a
soberania para promulgar leis, estatutos, regras e
regulamentos para o domínio do Supremo Conselho, ou
alterar ou revogar os mesmos por meio de voto e aprovação
dos seus representantes, Mestres Conselheiros e
Presidentes dos Conselhos Consultivos de todos os
Capítulos regulares com direito a voto.

§ 2º - O Capítulo em situação regular com suas


obrigações junto ao Supremo Conselho e declarados
regulares junto aos Grandes Conselhos Estaduais têm
direito a voto, através de seus representantes já citados no
parágrafo anterior.

§ 3º - Os Grandes Conselhos Estaduais/Distrital


regularmente constituídos têm autonomia econômica,
administrativa e financeira nos termos deste Estatuto.

Art. 10º – Ano DeMolay. O Ano DeMolay será o


período entre a realização dos Congressos Nacionais da
Ordem DeMolay.

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Art. 11 – Ano Fiscal. Será o período de 1º (primeiro)
de junho até o dia 31 (trinta e um) de maio do ano
subsequente.

CAPÍTULO II
OBJETIVOS DO SUPREMO CONSELHO

Art. 12 – O Supremo Conselho tem por objetivos:

I - A formação de melhores cidadãos através do


aperfeiçoamento moral e intelectual dos seus membros;

II - Fortalecer o caráter dos jovens, incentivando as


virtudes do Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas,
Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo;

III - Promover fóruns para a livre discussão de todos


os assuntos de interesse público;

IV - Promover fóruns de padronização, incentivo e


treinamento para os Membros da Ordem DeMolay no País;

V - Cooperar e manter relações amistosas com as


demais Organizações DeMolays no exterior;

VI - Pugnar em favor dos direitos e interesses do


Supremo Conselho e do DeMolay Internacional, na
jurisdição à qual foi designado;

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18 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
VII - Incentivar os homens bem intencionados a
servirem aos seus semelhantes sem benefício pessoal ou
financeiro;

VIII - Estimular a eficiência e promover elevados


padrões éticos no comércio, indústria, profissões liberais,
serviços públicos e empreendimentos particulares;

IX - Fortalecer os laços de fraternidade entre os


membros que compõem a Ordem DeMolay;

X - Primar pela manutenção de uma única Ordem


DeMolay no Brasil.

CAPÍTULO III
DOS MEMBROS

Art. 13 – Generalidades. Os “Membros” do Supremo


Conselho são:

I – Os Executivos da Administração listados no Artigo


15 deste Estatuto;

II – Os Grandes Mestres dos Grandes Conselhos


Estaduais/Distrito Federal;

III – Os Mestres Conselheiros Estaduais; e

IV – Os Membros Honorários.

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§ 1º - Todos os membros do Supremo Conselho serão
Mestres Maçons Regulares, exceto o Mestre Conselheiro
Nacional, o Mestre Conselheiro Nacional Adjunto, os
Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital e os Mestres
Conselheiros Estaduais/Distrital, Adjuntos.

§ 2º – Membros do Supremo Conselho, exceto o


Grande Secretário, o Grande Secretário Adjunto; o Grande
Tesoureiro o Grande Tesoureiro Adjunto; o Grande Orador,
o Grande Orador Adjunto; e os Membros Honorários, terão
direito de votar nas Sessões.

§ 3º - Nenhum Membro, em qualquer classificação,


pode ser um funcionário assalariado ou empregado do
Supremo Conselho ou de Organização DeMolay.

Art. 14 – Eleição dos Executivos da


Administração. A eleição dos Executivos da Administração
do Supremo Conselho será pela simples maioria dos votos
dos Mestres Conselheiros e dos Presidentes dos Conselhos
Consultivos dos Capítulos presentes nos locais de votação,
cuja data e horário serão previamente definidos em Edital
Oficial, a ser expedido pelo Supremo Conselho da Ordem
DeMolay para República Federativa do Brasil.

§ 1º - Candidatos ao cargo de Grande Mestre e


Grande Mestre Adjunto deverão constituir chapa, bem como
Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional
Adjunto.

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20 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 2º - Apenas os ex-Grandes Mestres Estaduais
podem ser candidatos para Grande Mestre e Grande Mestre
Adjunto.

§ 3º - A posição do líder máximo do Corpo Maçônico


Simbólico (Grão-Mestre), e seu adjunto ou substitutos legais,
são incompatíveis com a classificação e função de Grande
Mestre e Grande Mestre Adjunto do Supremo Conselho.

§ 4º - Em caso de empate de votos será considerada


eleita à chapa em que o Grande Mestre Nacional for mais
velho. Persistindo o empate deverá ser declarada eleita à
chapa em que o candidato a Grande Mestre for mais antigo
na Ordem DeMolay.

§ 5º - Cada Grande Conselho Estadual/Distrital,


obrigatoriamente, deverá informar até o dia 31 de Março de
cada ano, o nome da (s) cidade (s) que será (ao) sedes de
votação em seu estado/DF, devendo preferencialmente ser a
capital do mesmo, exceto em casos específicos e
geograficamente justificáveis, onde ficará colocada a urna e
realizada a eleição, em data nacional única, definida pelo
Supremo Conselho.

§ 6º - Na ausência do Mestre Conselheiro e/ou do


Presidente do Conselho Consultivo, o Capítulo poderá ser
representado pelos substitutos legais: Primeiro Conselheiro
ou Segundo Conselheiro. Um Mestre Maçom regular desde
que membro do Conselho Consultivo e também regular,
poderá substituir o Presidente do Conselho Consultivo de
ofício, na votação.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 21
§ 7º - No ato da votação, o substituto legal deverá
estar munido de carta, assinada pelo detentor do direito ao
voto, autorizando lhe sua substituição na votação.

§ 8º - A Listagem dos Capítulos Regulares em cada


Estado/DF com direito a voto, será expedida ao respectivo
Grande Conselho Estadual/Distrital, até a data de 15 de
Maio de cada ano, exclusivamente pela Grande Secretaria
do Supremo Conselho.

§ 9º - O Supremo Conselho designará, em cada


Estado/DF, uma Comissão Eleitoral composta por três (3)
membros, para coordenar o pleito em cada unidade da
federação.

§ 10º - Cada chapa oficial poderá indicar um (01)


fiscal eleitoral para representá-la em cada unidade da
federação, sendo este o representante oficial dos
candidatos. Este deverá estar registrado no Supremo
Conselho, impreterivelmente, até trinta (30) dias antes da
data definida para a eleição.

§ 11º - A data a ser marcada para a eleição deverá


ser anunciada até o dia 10 de março de cada ano e os
Estados/DF que não informarem oficialmente as respectivas
cidades sede até a data estabelecida pelo § 5º, do presente
Artigo, o Supremo Conselho estabelecerá a Capital como
sede única do pleito. O Dia Nacional de Votação deverá
compreender o período entre seis (06) e quatro (04) fins de

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22 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
semana, antes da data do Congresso Nacional DeMolay do
Ano fluente.

§ 12º - Ao término da eleição, a Comissão Eleitoral


fará a apuração do pleito e, resolvidas as impugnações e/ou
reclamações, verificado os votos válidos, brancos e/ou
nulos, proclamará o resultado dentro de cada Estado/DF,
que deverá ser constado em Ata a ser assinada pela mesma
Comissão, lacrada em envelope padrão e remetida à sede
do Supremo Conselho, através dos meios definidos pelo
Edital da Eleição.

Art. 15 – Executivos. Os Executivos da


Administração do Supremo Conselho são:

I – Grande Mestre, eleito por um período de dois (02)


anos, ou até o encerramento do Congresso Nacional, do ano
em que o mesmo esteja prestes completar o seu segundo
ano de mandato, de acordo com o artigo 14, qualificado
apenas para uma reeleição, mas não consecutiva;

II – Grande Mestre Adjunto, eleito por um período de


dois (02) anos, ou até o encerramento do Congresso
Nacional, do ano em que o mesmo esteja prestes a
completar o seu segundo ano de mandato,
concomitantemente com o de Grande Mestre de acordo com
o artigo 14, qualificado apenas para uma reeleição, mas não
consecutiva;

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III – Mestre Conselheiro Nacional, eleito por um
período de um (01) ano, de acordo o com artigo 14, não
qualificado para a reeleição;

IV – Mestre Conselheiro Nacional Adjunto, eleito por


um período de um (01) ano, de acordo com artigo 14, não
qualificado para a reeleição;

V – Grande Secretário Nacional e Grande Secretário


Nacional Adjunto, que por ocuparem cargos de confiança,
serão nomeados ou exonerados pelo Grande Mestre;

VI – O Grande Tesoureiro e o Grande Tesoureiro


Adjunto, eleitos para um período de dois (02) anos, ou até o
encerramento do Congresso Nacional, do ano em que os
mesmos estejam prestes a completar o seu segundo ano de
mandato, simultaneamente com o de Grande Mestre, de
acordo com o Artigo 14;

VII – O Grande Orador e o Grande Orador Adjunto,


eleitos para um período de dois (02) anos, ou até o
encerramento do Congresso Nacional, do ano em que os
mesmos estejam prestes a completar o seu segundo ano de
mandato, simultaneamente com o de Grande Mestre, de
acordo com o Artigo 14.

Art. 16 – Grandes Mestres Estaduais/Distrital,


Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital e Ilustres
Comandantes Cavaleiros Estaduais/Distrital. Os Grandes
Mestres dos Grandes Conselhos, Mestres Conselheiros
Estaduais/Distrital e Ilustres Comandantes Cavaleiros

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24 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Estaduais/Distrital serão escolhidos por cada Grande
Conselho para um período administrativo de dois (02) anos
para Grandes Mestres Estaduais/Distrital e de um (01) ano
para Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital e Ilustres
Comandantes Cavaleiros Estaduais/Distrital, não
qualificados para reeleição.

§ 1º - Os procedimentos para eleição são de


responsabilidade dos Grandes Conselhos, e essas questões
devem ser insertas em seus Estatutos, em consonância com
as disposições deste Estatuto;

§ 2º - O cargo de Ilustre Comandante Cavaleiro


Estadual/Distrital e seu Gabinete são facultativos a cada
Grande Conselho;

§ 3º - Para a eleição do cargo de Ilustre Comandante


Cavaleiro Estadual/Distrital deverão ser observadas às
normas e procedimentos contidos no Regimento da Ordem
da Cavalaria.

§ 4º - Em cada Unidade da Federação (Estados e


Distrito Federal) haverá um (1) Grande Mestre
Estadual/Distrital, e as posições dos Delegados Regionais
(Oficiais Executivos) podem ser criadas, em conformidade
com as disposições do respectivo Estatuto, Regras e
Regulamentos de cada Grande Conselho;

§ 5º - A posição de líder máximo do Corpo Maçônico


Simbólico (Grão-Mestre), e seus adjuntos ou substitutos

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 25
legais, é incompatível com a classificação e função de
Grande Mestre Estadual/Distrital.

Art. 17 – Membros Honorários. O Supremo


Conselho poderá eleger Mestres Maçons Regular como
Membros Honorários do Supremo Conselho, os quais terão
o privilégio de comparecer a todas as Sessões do Supremo
Conselho, contudo não terão direito a voto.

Parágrafo Único - As indicações podem ser feitas por


um Grande Mestre Estadual/Distrital ou pelo Grande Mestre
do Supremo Conselho, em formulários especiais fornecidos
pelo Grande Secretário Nacional, as quais devem ser
recebidas pela Grande Secretaria pelo menos (90) noventa
dias antes do início da Sessão Anual do Supremo Conselho.

Art. 18 – Aposentadoria compulsória. Ao atingir a


idade de setenta (70) setenta anos, os Membros do
Supremo Conselho serão reclassificados automaticamente
como Membros Honorários.

Art. 19 – Afastamento. Quando for necessário para o


bem da Ordem, um Membro do Supremo Conselho poderá
ser afastado pela votação de não menos de dois terços (2/3)
de todos os outros Membros do Supremo Conselho com
direito a voto, conforme definido no Artigo 13.

Art. 20 – Afastamento automático. O afastamento


será automático apenas nos casos de expulsão do corpo
Maçônico ao qual a pessoa seja subordinada, ou, se julgada

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26 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
e condenada por sentença transitada em julgado por crime
cometido de acordo com a legislação brasileira.

Art. 21 – Precedência. A ordem de precedência para


os dirigentes DeMolays presentes em qualquer sessão,
reunião ou encontro será a seguinte:

I – Grande Mestre Nacional;

II – Grande Mestre Nacional Adjunto;

III – Past. Grande Mestre Nacional Imediato;

IV – Grande Secretário Nacional;

V – Grande Tesoureiro;

VI – Grande Orador;

VII – Mestre Conselheiro Nacional;

VIII – Grande Mestre Estadual/Distrital;

IX – Mestre Conselheiro Estadual/Distrital;

X – Membros Honorários;

XI – Delegados Regionais/ Oficiais Executivos;

XII – Presidentes de Conselhos Consultivos;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 27
XIII – Mestres Conselheiros de Capítulos;

XIV – Membros de Conselhos Consultivos.

§ 1º - O dirigente seguinte assumirá automaticamente


o privilégio por simples ausência do que o precede.

§ 2º - O Grande Mestre Adjunto, o Grande Secretário,


o Grande Tesoureiro e o Grande Orador, nessa ordem,
substituem o Grande Mestre nos casos de simples ausência.

Art. 22 – Procuração. Nenhum Membro da


Administração do Supremo Conselho poderá votar por
procuração.

Parágrafo Único – Nas Sessões Anuais do Supremo


Conselho, o Grande Mestre Estadual e o Mestre Conselheiro
Estadual, estando ausentes, poderão ser representados pelo
Grande Mestre Estadual Adjunto e pelo Mestre Conselheiro
Estadual Adjunto, respectivamente.

CAPÍTULO IV
MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 23 – Grande Mestre, eleito para um mandato de


dois (02) anos, na forma do Título II, Capítulo III, Artigos 14 e
15.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

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28 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,
preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Ter sido Grande Mestre Estadual;

III – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro;

IV – As candidaturas deverão ser encaminhadas por


meio de correspondência, cito Correio formal, com aviso de
recebimento do Grande Secretário, com no mínimo sessenta
(60) dias de antecedência da Assembleia Geral Ordinária do
Supremo Conselho convocada para este fim.

§ 2º - Deveres e Prerrogativas do Grande Mestre:

I – Presidir o Supremo Conselho, representando o


mesmo em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente,
podendo constituir procurador com auxílio de outros
membros do Supremo em Assembleia;

II – O Grande Mestre, ou seu substituto legal


eventual, assinará juntamente com o Grande Tesoureiro
todos os cheques, ordens de pagamento, títulos e
documentos que envolvam responsabilidade financeira do
Supremo Conselho;

III – Exercer plenamente todos os deveres


relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto Social
e as decisões do Supremo Conselho;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 29
IV – Relatar por escrito ao Supremo Conselho em sua
sessão anual, todos os seus atos oficiais e decisões. Um
apelo de sua decisão não terá efeito suspensivo. Todos os
seus Atos ficam sujeitos ao Supremo Conselho;

V – No final de cada exercício, junto com o Grande


Tesoureiro e o Grande Secretário, submeter aos membros
do Supremo Conselho o plano das atividades e propostas de
orçamento para o exercício seguinte;

VI – Ao início do exercício, submeter aos membros do


Supremo Conselho o saldo, documentos contábeis e
relatórios de atividades para o exercício seguinte;

VII – Elaborar, no início de seu mandado, em conjunto


com os Executivos da Administração, o Plano de Atividades
para o ano corrente; e no final de cada ano o Plano de
Atividades para o exercício seguinte;

VIII – Enviar, juntamente com o Grande Tesoureiro e


até o dia 15 de março do ano corrente à Comissão de
Orçamento e Finanças, as solicitações de inclusão de gastos
e projetos financeiros, para que seja elaborada a proposta
de orçamento do exercício seguinte;

IX – Receber da Comissão de Orçamento e Finanças


até o dia 15 de abril do ano corrente, a proposta de
orçamento para o exercício seguinte, e enviar cópia para os
Grandes Conselhos Estaduais, juntamente com convocação
para Sessão de aprovação do orçamento;

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30 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
X - No final de cada ano DeMolay, preferencialmente
no Congresso Nacional, junto com o Grande Tesoureiro e o
Grande Secretário, submeter à Sessão, em reunião
especialmente convocada para este fim, o plano de
atividades elaborado pela administração e a proposta de
orçamento e finanças para o exercício seguinte;

XI – Na Sessão Anual e em reunião especial


designada para este fim, submeter para aprovação, depois
de referendado pela Comissão de Orçamento e Finanças, o
relatório financeiro anual, créditos e resultado operacional,
bem como relatório de atividades do exercício anterior.

Art. 24 – Grande Mestre Adjunto. Eleito para um


mandato de dois (02) anos, na forma do Título II, Capítulo III,
Artigos 14 e 15.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,


preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Já ter sido Grande Mestre Estadual;

III – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro;

IV – As candidaturas deverão ser encaminhadas por


meio de correspondência, cito Correio formal, com aviso de
recebimento do Grande Secretário, com no mínimo sessenta

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 31
(60) dias de antecedência da Assembleia Geral Ordinária do
Supremo Conselho convocada para este fim.

§ 2º - Deveres e Prerrogativas do Grande Mestre


Adjunto:

I – Sua autoridade será exercida automaticamente


quando estiver presente e substituirá o Grande Mestre,
eventualmente ou na hipótese de vacância do cargo;

II - Em caso de vacância do cargo, ao substituir o


Grande Mestre, cumprirá o mandato, desde que tenha
transcorrido pelo menos a metade do período de
administração da diretoria e, ao final do mandato, poderá se
candidatar ao cargo de Grande Mestre.

Art. 25 - Grande Secretário. Por ocupar um cargo de


confiança deverá ser nomeado e/ou exonerado pelo Grande
Mestre conforme disposto no Título II Capítulo III, Artigo 14.

§ 1º Qualificação para candidatura:

I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular;

II – Preferencialmente deverá residir na cidade sede


do Supremo Conselho, ou adjacências.

§ 2º - Deveres e Prerrogativas:

I – Atuar como secretário e registrar todos os


procedimentos do Supremo Conselho e inspecionar a

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32 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
publicação e sua remessa pelo correio a todos os Membros,
dentro de 30 dias do final de cada Sessão, do Supremo
Conselho;

II – Receber, arquivar devidamente e guardar com


segurança todos os papéis e documentos endereçados ou
pertencentes ao Supremo Conselho, e encaminhar todos
que possam precisar de providências do Grande Mestre ou
do Supremo Conselho;

III – Manter o selo do Supremo Conselho e afixar o


mesmo com sua comprovação em todos os instrumentos e
Atos Oficiais do Grande Mestre, quando por ele exigido;

IV – Dirigir a correspondência do Supremo Conselho


e enviar cópias das mesmas ao Grande Mestre quando
solicitado;

V – Comparecer ao Supremo Conselho com os livros


e documentos necessários, quando solicitado;

VI – Manter em seu Escritório um registro completo


das condições dos Capítulos, da situação de cada DeMolay
ou Sênior Ativo, dos Conselheiros e dos eleitos para
receberem os prêmios e honrarias pelo Supremo Conselho;

VII – Emitir chamadas de todas as Assembleias e


Sessões do Supremo Conselho;

VIII – Manter sob sua guarda todo o mobiliário e


paramentos do Supremo Conselho;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 33
IX – Relatar em cada Sessão do Supremo Conselho,
sobre todos os negócios não terminados, e chamar a
atenção para todos os outros assuntos que estejam
devidamente dentro de sua responsabilidade;

X – Fazer um relatório completo para o Supremo


Conselho, das atividades da Secretaria Geral do Ano
DeMolay anterior, na Sessão Anual;

XI – Supervisionar as publicações DeMolay para fins


de emitir boletins oficiais, distribuir informações e manter
contatos com a Ordem;

XII – Preparar documentos oficiais que serão


assinados pelo Grande Mestre e Grande Secretário e selá-
los com o selo do Supremo Conselho;

XIII – Enviar para cada Capítulo, formulários


apropriados para relatar a observância das obrigações
tradicionais;

XIV – Auxiliar o Grande Mestre em suas atribuições.

Art. 26 - Grande Secretário Adjunto. Por ocupar um


cargo de confiança deverá ser nomeado e/ ou exonerado
pelo Grande Mestre conforme disposto no Título II, Capítulo
III, Artigo 14.

§ 1º - Qualificação para candidatura:

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


34 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
II – Deverá ser um Mestre Maçom Regular;

II - Preferencialmente deverá residir na cidade sede


do Supremo Conselho ou adjacências;

§ 2º - Deveres e Prerrogativas. Sua função de


substituto do Grande Secretário será exercida
automaticamente, em qualquer lugar que esteja presente na
ausência do Grande Secretário e no caso de vacância do
cargo.

Art. 27 – Grande Tesoureiro. Eleito para um


mandato de dois (02) anos, na forma do Título II, Capítulo III,
Artigo 14.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,


preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro.

§ 2º - Deveres e Prerrogativas:

I – Arrecadar todas as quantias devidas ao Supremo


Conselho e manter o controle financeiro das transações;

II – Efetuar em cada reunião do Comitê Financeiro


uma prestação de conta de todo o numerário recebido e

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 35
gasto pelo Supremo Conselho durante o período fiscal, com
declarações específicas de suas origens;

III – Pagar todas as obrigações e despesas gerais


aprovadas pelo Supremo Conselho e das aquisições feitas
por ele de acordo com o atual orçamento. Assinar junto com
o Grande Mestre ou substituto, todos os cheques, ordens de
pagamento, títulos e documentos que envolvam
responsabilidade financeira do Supremo Conselho;

IV – Providenciar a guarda de todos os registros e


livros de finanças contábeis na sede do Supremo Conselho;

V – Ao final de cada Ano DeMolay, preparar os


registros e livros pertencentes às finanças e bens do
Supremo Conselho e publicá-los;

VI – Efetuar um relato anual da situação financeira do


Supremo Conselho, demonstrando os ativos, rendas,
compromissos, créditos e resultado operacional;

VII - Providenciar qualquer outro relatório suplementar


ou relato necessário para divulgar a verdadeira situação
financeira, a natureza e valor estimativo atual de seu
passivo, resultados das atividades, seus lucros e fontes dos
mesmos, suas reservas e finalidades das mesmas;

VIII – Submeter seu relatório anual à Sessão Anual


seguinte;

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


36 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
IX – Depositar num banco, ou bancos, os fundos de
forma que possa ser verificado, a qualquer tempo, pelo
Grande Mestre;

X – Desempenhar outros encargos que lhe forem


designados pelo Supremo Conselho, ou Grande Mestre.

Art. 28 – Grande Tesoureiro Adjunto: Eleito para


um mandato de dois (02) anos, na forma do Título II,
Capítulo III, Artigo 14.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,


preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro;

§ 2º - Deveres e Prerrogativas. Sua função de


substituto do Grande Tesoureiro será exercida
automaticamente, em qualquer lugar que esteja presente na
ausência do Grande Tesoureiro e no caso de vacância no
cargo deverá ser o substituto.

Art. 29 – Grande Orador. Eleito para um mandato de


dois (02) anos, na forma do Título II, Capítulo III, Artigo 14.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 37
I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,
preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro;

§ 2º - Deveres e Prerrogativas:

I - Zelar pelo cumprimento do Estatuto Social e das


Regras e Regulamentos e demais normas emanadas do
Supremo Conselho, principalmente durante as reuniões,
sessões e Congressos do Supremo Conselho;

II - Dar parecer nas propostas de alteração do


Estatuto Social e das Regras e Regulamentos;

III - Analisar e dar parecer nos Estatutos dos


Capítulos e pedidos de Cartas Constitutivas submetidos à
apreciação do Supremo Conselho;

IV - Zelar pela observância da pauta nas


Assembleias, reuniões, sessões e nos Congressos
Nacionais;

V – Opinar sobre as recomendações das Comissões


de Apelações e de Legislação e Jurisprudência;

VI - Fará interpretações legais a pedido do Grande


Mestre. Relatará na reunião anual sobre todos os assuntos
referidos ou considerados por ele ou que cheguem a seu
conhecimento.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


38 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 30 – Grande Orador Adjunto. Eleito para um
mandato de dois (02) anos, na forma do Título II, Capítulo III,
Artigo 14.

§ 1º - Qualificação para Candidatura:

I – Deverá ser um Mestre Maçom Regular,


preferencialmente um Sênior DeMolay;

II – Deve ser e permanecer residente no território


brasileiro;

§ 2º - Deveres e Prerrogativas. Sua função de


substituto do Grande Orador será exercida
automaticamente, em qualquer lugar que esteja presente na
ausência do Grande Orador e no caso de vacância no cargo
deverá ser o seu substituto.

Art. 31 – Mestre Conselheiro Nacional e Mestre


Conselheiro Nacional Adjunto.

§ 1º - Eleição. Serão eleitos por maioria simples dos


votos dos Mestres Conselheiros e dos Presidentes dos
Conselhos Consultivos dos Capítulos, presentes nos locais
definidos para as votações por cada Grande Conselho
Estadual/Distrito Federal.

§ 2º - Qualificações para candidaturas:

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 39
a) Da Seleção de Candidatos. A seleção de
candidatos será feita entre DeMolays que tenham atingido a
idade civil de 18 (dezoito) anos e não tenham atingido a
idade civil de 21 (vinte e um) anos, que estejam exercendo
ou tenham exercido o cargo de Mestre Conselheiro Estadual
ou Mestre Conselheiro Estadual Adjunto, dentro dos
seguintes princípios:

I - Que tenha sido cumprido ao menos cinquenta por


cento (50%) do mandato de Mestre Conselheiro Estadual ou
de Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.

II - Que tenha sua candidatura regularmente


registrada na Secretaria do Supremo Conselho até 60
(Sessenta) dias antes da data da realização do Congresso
Nacional, pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.

b) Para a eleição do Mestre Conselheiro Nacional e


seu Adjunto; observar-se-á os mesmos critérios dispostos
nos parágrafos 1º ao 12º do Art. 14 do presente Estatuto.

§ 3º - Sucessão. No caso de morte, demissão,


incapacidade permanente ou temporária, impedimento de
fato ou de direito do Mestre Conselheiro Nacional, caberá ao
Mestre Conselheiro Nacional Adjunto substituí-lo, até que a
incapacidade seja solucionada, ou até o Congresso Nacional
seguinte, quando então a vaga será preenchida por eleição.

§ 4º - Dos deveres e prerrogativas conjuntas:

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


40 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
a) Apresentar trimestralmente, e ao final do ano, um
relatório de suas atividades administrativas junto aos
Capítulos DeMolays, com o registro administrativo e
sugestões para o período seguinte.

b) Quando presentes, presidir às reuniões dos


Capítulos permitindo a direção dos trabalhos ao Mestre
Conselheiro conforme Ordem do dia programada.

c) Quando presente, presidir qualquer Congresso


Estadual permitindo a direção dos trabalhos ao Mestre
Conselheiro Estadual conforme programação prévia.

d) Presidir e dirigir as Sessões dos Capítulos quando


para tal designado pelo Supremo Conselho ou pelo Grande
Mestre.

e) Ter consciência que, a sua presença, aonde quer


que se encontre, simboliza as sete virtudes cardeais de um
DeMolay, direcionadas sempre de amor à Humanidade.

f) Reconhecer e propagar que cada DeMolay é um


elemento ativo sempre a serviço dos ideais mais elevados
para a construção de uma nova sociedade mais justa, mais
humana, mais generosa e que dentro dos princípios da
Ordem e do Progresso, querem uma Nação mais próspera,
feliz e independente para a grandeza do Brasil.

g) Declarar sempre, amor e carinho a seus Irmãos


sendo seu mestre e seu amigo nos momentos de alegria ou
de dor.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 41
h) Obedecer e fazer obedecer às determinações
emanadas do Supremo Conselho da Ordem DeMolay ou do
Grande Mestre, fazendo com que a Ordem seja uma só
família, cujos membros estão unidos pelo amor, e
dominados pelo desejo de contribuir para a felicidade do
próximo.

i) Representar os DeMolays junto a Executiva do


Supremo Conselho.

§ 5º - Deveres do Mestre Conselheiro Nacional:

a) Presidir e dirigir o Congresso Nacional, dando


posse ao seu sucessor, legitimamente eleito ou nomeado.

b) Sua autoridade será exercida automaticamente, em


qualquer lugar que esteja presente.

6º - Deveres do Mestre Conselheiro Nacional


Adjunto.

a) Auxiliar o Mestre Conselheiro Nacional em suas


atividades.

b) Sua autoridade será exercida automaticamente, em


qualquer lugar que esteja presente quando o Mestre
Conselheiro Nacional não se faça presente.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


42 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 32 – Vaga Permanente. Se a vacância se der
antes de decorridos 50% do prazo do mandato, serão
convocadas novas eleições em até 60 (sessenta) dias.

Art. 33 - Vaga Temporária. No caso de incapacidade


temporária, do Grande Mestre, por ausência ou outro motivo,
o Grande Mestre Adjunto, atuará como Grande Mestre até
que o mesmo reassuma o desempenho de suas funções.

Art. 34 - Falecimento, demissão, incapacidade


permanente ou temporária. Se o Grande Mestre estiver
incapacitado, o Grande Mestre Adjunto, ou se ele também
estiver incapacitado, o Grande Secretário atuará como
Grande Mestre até que a incapacidade seja solucionada, ou
até a seguinte Sessão Anual do Supremo Conselho, em cuja
sessão as vagas permanentes serão preenchidas por
eleição.

TÍTULO III
DOS GRANDES CONSELHOS
ESTADUAIS/DISTRITAL

CAPÍTULO I
AUTONOMIA E AUTORIDADE

Art. 35 – Autonomia. Os Grandes Conselhos


Estaduais têm autonomia econômica, financeira e
administrativa, respeitados o Estatuto e Regras e
Regulamentos do Supremo Conselho.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 43
Art. 36 – Autoridade do Grande Conselho. O
Grande Conselho Estadual é entidade autônoma da Ordem
de DeMolay no âmbito de sua jurisdição. Todos os Capítulos
e órgãos filiados são submetidos ao seu controle e
supervisão.

Parágrafo Único – Sugestão para métodos de


supervisão. O Supremo Conselho sugerirá periodicamente,
conforme a situação exigir, métodos e procedimentos para
supervisão dos Grandes Conselhos Estaduais/Distrital.

Art. 37 – Autoridades. As Autoridades de um Grande


Conselho Estadual/Distrital são:

I – O Grande Mestre Estadual/Distrital, eleito para um


mandato de dois (2) anos, qualificado apenas para uma
reeleição, mas não consecutiva;

II – O Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto, eleito


para um mandato de dois (2) anos, qualificado apenas para
uma reeleição, mas não consecutiva;

III – O Grande Secretário Estadual;

IV – O Grande Secretário Estadual Adjunto;

V – O Grande Tesoureiro Estadual;

VI – O Grande Tesoureiro Estadual Adjunto;

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


44 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
VII – O Grande Orador Estadual;

VIII – O Grande Orador Estadual Adjunto.

Parágrafo Único – As Autoridades Estaduais serão


eleitas por maioria simples dos votos dos Mestres
Conselheiros e Presidentes dos Conselhos Consultivos dos
Capítulos, com direito a voto segundo o Estatuto, as Regras
e os Regulamentos dos Grandes Conselhos Estaduais,
observados ainda os §§ 6º e 7º do Art. 14 deste Estatuto.

CAPÍTULO II
GRANDE MESTRE DO GRANDE CONSELHO
ESTADUAL/DISTRITAL

Art. 38 – Grande Mestre Estadual/Distrital. O


Grande Mestre Estadual/Distrital cuidará dos interesses da
Ordem DeMolay em sua jurisdição e representará o Grande
Conselho.

Art. 39 – Qualificação:

§ 1º - O Grande Mestre Estadual/Distrital residirá e


manterá residência no Estado/Distrito para o qual for eleito.

§ 2º - O Grande Mestre Estadual/Distrital não poderá


ser funcionário assalariado nem empregado de nenhuma
organização DeMolay.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 45
§ 3º - Elegibilidade. Ter pertencido a um Conselho
Consultivo de um Capítulo ou organização filiada, por pelo
menos três (3) anos, ou ter pertencido a uma Administração
Estadual/Distrital ou Nacional por pelo menos três (3) anos e
ter participado dos dois (02) últimos Congressos
Estaduais/Distrital DeMolay.

Art. 40 – Deveres. O Grande Mestre Estadual/Distrital


terá os seguintes deveres e autoridades, sem prejuízo aos
termos do Estatuto, Regras e Regulamentos do Grande
Conselho Estadual a que pertencer:

a) Receber a responsabilidade da administração e


manutenção da Ordem, em sua jurisdição;

b) Designar representantes pessoais a fim de


auxiliarem na organização e supervisão do programa
DeMolay em sua jurisdição, de acordo com o Estatuto, as
Regras e os Regulamentos de seu Grande Conselho;

c) Ratificar, ou de outra forma confirmar, as


nomeações dos Conselhos Consultivos de todos os
Capítulos em sua jurisdição, e preencher quaisquer vagas;

d) Terá o poder de demitir qualquer membro do


Conselho Consultivo que não esteja conduzindo seus
deveres de acordo com este Estatuto ou conforme
determinado pelo Supremo Conselho, pelo Grande Mestre
ou seu substituto legal;

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


46 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
e) Investigar qualquer pedido de Cartas Temporárias
formulado por Loja(s) Maçônica(s) pertencendo a uma
Potência Maçônica Regular, e geralmente reconhecida, e,
caso satisfeito com a(s) Loja(s) solicitando patrocinar,
supervisionar, guiar e assistir o Capítulo proposto,
recomendará ao Grande Mestre e ao Grande Secretário do
Supremo Conselho que emitam Cartas Temporárias;

f) Fará recomendações ao Grande Mestre e ao


Grande Secretário do Supremo Conselho quanto à
concessão de Cartas Permanentes a Capítulos que estejam
trabalhando sob Cartas Temporárias;

g) Em nome do Supremo Conselho, tomará posse de


todos os rituais, paramentos e pertences a Ordem de
DeMolay, utilizados por um Capítulo que deixe de existir por
qualquer razão, ou que esteja retirando sua lealdade a este
Supremo Conselho e poderá destacar e distribuir todos os
bens e obrigações dentro da Jurisdição, buscando os
melhores interesses da Ordem, e relatando os dados de tais
providências ao Grande Mestre;

h) Manter atualizado junto ao Supremo Conselho a


lista dos Capítulos e Organizações filiadas ativas em sua
Jurisdição, que deverá ser enviada até 31 de dezembro de
cada ano.

Parágrafo Único – O Gabinete do Grande Mestre


Estadual consistirá de:

I – Delegados Regionais (Oficiais Executivos);

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 47
II – Assessores;

III – Comissões.

Art. 41 – Suspensão, confisco e posição inativa. O


Supremo Conselho poderá suspender ou confiscar a Carta
Constitutiva de qualquer Grande Conselho que descumprir
os deveres e prerrogativas elencadas neste Estatuto e nas
Regras e Regulamentos.

Art. 42 – Qualquer Grande Conselho que deixar de


apresentar os seus relatórios exigidos pelo Supremo
Conselho, ou deixar de remeter as quantias devidas, quando
vencidas, por ordem do Grande Mestre, poderá ser
suspenso.

CAPÍTULO III
DO MESTRE CONSELHEIRO
ESTADUAL/DISTRITAL E ADJUNTO

Art. 43 – Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e


Adjunto:

a) Qualificações e Regras para Candidaturas e


Exercício dos Mandatos:

§ 1º - Eleição de Candidatos. A Eleição de


candidatos a Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e Adjunto
será realizada entre DeMolays que tenham atingido a idade

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


48 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
civil de 18 (dezoito) anos e não tenham atingido a idade civil
de 21 (vinte e um) anos e que tenham exercido o cargo de
Mestre Conselheiro em algum Capítulo da jurisdição, por
uma Gestão completa.

§ 2º - Os candidatos a Mestre Conselheiro


Estadual/Distrital e Mestre Conselheiro Estadual/Distrital
Adjunto, necessariamente deverão constituir chapa.

§ 3º - O mandato do Mestre Conselheiro


Estadual/Distrital e Adjunto se inicia com a cerimônia de
posse no Congresso Estadual no qual foi eleito e termina no
Congresso Estadual do ano seguinte.

§ 4º - Caso o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital


e/ou o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto,
venham a completar 21 (vinte e um) anos no mandato,
concluirão o mesmo, ficando suspensos os efeitos da sua
maioridade DeMolay, até o seu término.

§ 5º - Em caso de empate de votos, será considerada


eleita a chapa em que o candidato a Mestre Conselheiro
Estadual/Distrital for mais idoso. Persistindo o empate,
deverá ser declarada eleita a chapa em que o candidato a
Mestre Conselheiro Estadual/Distrital for mais antigo na
Ordem DeMolay.

b) Dos Deveres do Mestre Conselheiro


Estadual/Distrital e Adjunto:

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 49
§ 1° - Apresentar trimestralmente e ao final do seu
mandato, ao Mestre Conselheiro Nacional e ao Grande
Conselho Estadual/Distrital, um relatório de suas atividades
administrativas junto aos Capítulos DeMolays, inclusive
apresentando sugestões para o trimestre seguinte.

§ 2° - Quando presente, presidir as reuniões dos


Capítulos, contudo permitindo a direção dos trabalhos ao
Mestre Conselheiro de ofício, conforme pauta ou Ordem do
Dia programadas.

§ 3° - Ter sempre em mente que, sua presença,


aonde quer que se encontre, simboliza as Sete Virtudes
Cardeais de um DeMolay, direcionadas sempre de amor à
Humanidade.

§ 4° - Reconhecer e propagar que cada DeMolay é


um elemento ativo sempre a serviço dos ideais mais
elevados para a construção de uma sociedade mais justa,
mais humana, mais generosa; e que dentro dos princípios da
Ordem e do Progresso, ensejem uma Nação mais próspera,
feliz e independente, para a grandeza do Brasil.

§ 5° - Demonstrar sempre amor e carinho a seus


Irmãos DeMolays, sendo-lhes seu mestre e amigo quer seja
nos momentos de alegria ou de dor.

§ 6° - Cumprir e fazer cumprir as determinações


emanadas do Grande Mestre Estadual/Distrital, Grande
Conselho, do Grande Mestre Nacional e do Supremo
Conselho, fazendo com que a Ordem seja uma só família,

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


50 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
cujos membros estejam unidos pelo amor, e dominados pelo
desejo de contribuir para a felicidade do próximo.

§ 7° - Representar o Mestre Conselheiro Nacional nos


limites de seu Estado/Distrito Federal.

§ 8° - Presidir e dirigir as Sessões dos Capítulos,


quando para tal for designado pelo Grande Conselho ou pelo
Grande Mestre Estadual/Distrital.

TÍTULO IV
ASSEMBLEIAS E SESSÕES

CAPÍTULO I
DAS ASSEMBLEIAS

Art. 44 – A Assembleia Geral ordinária convocada por


edital, uma vez por ano, preferencialmente no Congresso
Nacional e com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias,
reunir-se-á e deliberará, em primeira convocação, com o
quórum mínimo de maioria absoluta dos seus membros
com direito a voto; em segunda convocação, 30 (trinta)
minutos após, com o quórum mínimo de 1/3 (um terço); por
fim, em terceira e última convocação, transcorrida mais de
meia hora, respeitando-se o quórum mínimo de 10% (dez
por cento) dos membros regulares com direito a voto.

§ 1º - A Assembleia Geral do SCODRFB é formada


pelos Mestres Conselheiros e Presidentes dos Conselhos
Consultivos de todos os Capítulos filiados e regulares com

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 51
direito a voto. A Assembleia Geral é soberana para
promulgar leis, Estatutos e Regulamentos do Supremo
Conselho, assim como para alterá-los, emendá-los e revogá-
los, exceção feita ao Regimento da Ordem dos Nobres
Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros
de Jacques DeMolay – Ordem da Cavalaria, cujo
procedimento deverá ser realizado pela Assembleia Geral da
Cavalaria, durante o Encontro Nacional de Dirigentes da
Cavalaria, quando for o caso, ou quando devidamente
convocada para este fim.

§ 2º - Anualmente, durante o Congresso Nacional,


será realizado o Encontro Nacional dos Dirigentes da Ordem
da Cavalaria, chamado de ENDOC, e restrito a Maçons e
DeMolays que possuam o Grau de Cavaleiro.

§ 3º – Entre os trabalhos do ENDOC deverá ser


realizado a Assembleia Nacional da Cavalaria, constituída
pelos Ilustres Comendadores Cavaleiros e Presidentes dos
Conselhos Consultivos dos Priorados de Cavaleiros, filiados
e regulares, competindo à mesma, deliberar sobre diretrizes
da Ordem da Cavalaria no Brasil, respeitadas as normas,
regulamentos e Estatutos emanados do Supremo Conselho
da Ordem DeMolay Para República Federativa do Brasil.

§ 4º – Competem ainda à Assembleia Nacional da


Cavalaria, a elaboração e aprovação do Regulamento Geral
da Cavalaria, respeitados todos os princípios estabelecidos
nas Normas vigentes do Estatuto, Regras e Regulamentos e
Código de Ética, passando o mesmo a integrar as Normas
do Supremo Conselho.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


52 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 5º - Para destituição de membros da Diretoria
Executiva do Supremo Conselho, as seguintes regras serão
observadas:

I – A Assembleia Geral deverá ser convocada


especialmente para este fim, não podendo deliberar, em
primeira convocação, sem a presença mínima da maioria
absoluta dos seus membros com direito a voto; ou com
qualquer número de votantes na convocação seguinte,
respeitado o quórum mínimo de 1/3 (um terço) dos membros
regulares com direito a voto;

II – Para a aprovação da proposição de destituição de


Executivos da Administração, será necessário o voto de 2/3
dos membros presentes com direito a voto que compõem o
quórum previsto no inciso I deste parágrafo;

§ 6º - Para as demais deliberações contidas no § 1º,


serão observadas as seguintes regras:

I – O quórum mínimo será de um terço (1/3) dos


associados com direito a voto, em primeira convocação, e
qualquer número de associados com direito a voto nas
convocações seguintes, respeitando-se o mínimo de dez por
cento (10%) do total de associados com direito a voto;

II – Para a aprovação dessas proposições será


necessário apenas o voto da maioria simples dos membros
presentes com direito a voto, conforme o quórum previsto no
Caput deste Artigo.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 53
§ 7º - Votação por Procuração. É vedada a votação
por procuração nas Assembleias Gerais, mas fica permitida
a substituição legal do Mestre Conselheiro, pelo 1º ou 2º
Conselheiro, respectivamente, e do Presidente do Conselho
Consultivo por outro Mestre Maçom Regular cadastrado no
Supremo Conselho, integrante do Conselho, devidamente
credenciados de acordo com as exigências do Edital de
Convocação da Assembleia Geral convocada.

CAPÍTULO II
DAS SESSÕES

Art. 45 – O Supremo Conselho se reunirá uma vez


por ano, preferencialmente no Congresso Nacional, ou por
convocação do Grande Mestre.

§ 1º - A Sessão anual é composta pelos membros do


Supremo Conselho conforme disposto no Título II, Capítulo
III, Artigo 13, com direito a voto.

§ 2º - Quórum. O quórum exigido para uma Sessão


do Supremo Conselho é de 2/3 na primeira convocação, e
de 1/3 na segunda convocação, dos membros do Supremo
Conselho, cujas deliberações serão aprovadas pela maioria
simples dos presentes com direito a voto.

§ 3º - Edital:

a) O Grande Secretário Geral enviará por correio,


edital impresso de todas as sessões Regulares do Supremo
Conselho a cada Membro, com pelo menos noventa (90)
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54 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
dias de antecedência, indicando o horário, local e pauta da
mesma Sessão.

b) O Grande Secretário Geral enviará edital impresso


de uma Sessão Extraordinária do Supremo Conselho
enviando-o a cada Membro com pelo menos sessenta (60)
dias de antecedência, indicando o horário, local e pauta.

§ 4º - Todas as Sessões do Supremo Conselho serão


presididas pelo Grande Mestre ou, em seu impedimento, por
seus substitutos legais. Omissão no cumprimento das regras
aqui estabelecidas anulará a Sessão e suas decisões para
todos os fins.

TÍTULO V
DAS COMISSÕES TÉCNICAS, DO FISCAL E
JURÍDICO

CAPÍTULO I
COMISSÕES

Art. 46 – Criação. Comissões poderão ser criadas


conforme previsto nas Regras e Regulamentos.

Parágrafo Único – As Regras e Regulamentos


especificarão o número, composição, nomeação de
membros, cargos, deveres, mandato, presidência, quórum,
regras, relatórios e todos os demais assuntos relacionados à
criação e funcionamento das Comissões do Supremo
Conselho.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 55
CAPÍTULO II
FISCAL E JURÍDICO

Art. 47 – Políticas:

§ 1º - Contas bancárias e depósitos. A Comissão de


Orçamento e Finanças poderá, conforme necessário,
designar abertura de contas especialmente para angariar
fundos, bens ou ativos que pertençam ou estejam sob
controle do Supremo Conselho.

§ 2º - Cheques e pagamentos de fundos. Depósitos


de fundos, investimentos ou aplicações em qualquer
instituição financeira só poderão ser sacados ou utilizados
por meio de cheques ou documentos com a assinatura do
Grande Tesoureiro e o endosso de uma das seguintes
Autoridades:

I – Grande Mestre; ou

II – Grande Mestre Adjunto.

§ 3º - Contas de empréstimo. A Comissão de


Orçamento e Finanças poderá autorizar contas especiais
separadas e utilização do sistema de empréstimo para:

I – Liquidar obrigações que exijam pagamento


imediato;

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56 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
II – Cumprir obrigações com a folha de pagamento,
inclusive autorizar que cheques sejam emitidos para tal fim.

§ 4º - Contador. O Contador realizará todas as


funções apropriadas ao cargo e designadas pelo Supremo
Conselho, pelo Estatuto, e pela Comissão de Orçamento e
Finanças e se reportará diretamente ao Grande Tesoureiro,
que:

I – Controlará e acompanhará os trabalhos do


Contador;

II – Em consulta ao Grande Secretário, estabelecerá o


salário do Contador.

§ 5º - Auditor e Relatórios de Auditoria. A


Comissão de Orçamento e Finanças em exercício, no início
de cada ano DeMolay, escolherá um auditor de qualificações
comprovadas no mercado, a fim de examinar os livros e
assentamentos financeiros do Supremo Conselho do
exercício anterior. O Auditor concluirá sua auditoria
independente anual e apresentará seu relatório a Comissão
de Orçamento e Finanças quando o ano DeMolay se
encerrar. Uma cópia do relatório de auditoria será enviada a
cada Grande Conselho Estadual que se incumbirá da
distribuição e remessa de uma cópia a cada Capítulo filiado
sessenta (60) dias antes da Sessão específica para
aprovação por parte do Supremo Conselho.

§ 6º - O relatório de auditoria será enviado


anualmente ao Supremo Conselho Internacional (DeMolay

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 57
International). Após aprovação da Sessão Anual do
Supremo Conselho o relatório do auditor será traduzido para
o inglês por um tradutor juramentado e enviado à sede do
Supremo Conselho Internacional (DeMolay International)
para verificação, conforme estabelecido em tratado assinado
por ambos os Supremos Conselhos.

§ 7º - Assessor Jurídico. O Grande Mestre, com a


aprovação da Sessão Anual, poderá selecionar um
advogado como consultor e assessor jurídico. Ele orientará
as Autoridades e os Membros do Supremo Conselho,
prestará consultoria e assistência jurídica conforme
solicitado, e realizará outros deveres inerentes à profissão e
ao cargo. Ele também terá o direito de se pronunciar em
qualquer Sessão não-Litúrgica para fins explicativos. Seus
arquivos, registros e documentos pertencerão ao Supremo
Conselho.

TÍTULO VI
ORGANIZAÇÕES AFILIADAS

Art. 48 – Organizações Afiliadas. As seguintes


organizações encontram-se devida e legalmente afiliadas ao
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil:

I – Capítulos da Ordem DeMolay;

II – Preceptórios da Legião de Honra;

III – Cortes de Chevalier;


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58 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
IV – Priorados de Nobres Cavaleiros;

V – Castelos de Escudeiros.

Art. 49 – Associação de Seniores DeMolay. O


Supremo Conselho reconhecerá e supervisionará a
Associação Alumni DeMolay.

Art. 50 – Constituição e Funcionamento. As Regras


e Regulamentos especificarão a constituição e o
funcionamento das Organizações DeMolay relacionadas
acima.

TÍTULO VII
DO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS

Art. 51 – O patrimônio do Supremo Conselho será


constituído de bens e valores existentes na data da
promulgação deste Estatuto e dos que vier adquirir.

Art. 52 – Constituem receita privativa do Supremo


Conselho:

I – Anuidades pagas pelos Grandes Conselhos e


pelos Membros do Supremo Conselho e Organizações
filiadas;

II – Taxas de iniciação e filiação dos Membros das


Organizações filiadas;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 59
III – Emolumentos por certidões fornecidas pela
Grande Tesouraria;

IV – Produtos das vendas de selos do DeMolay,


coletâneas de Lei, Rituais e trabalhos por ela impressos ou
adquiridos;

V – Registro de títulos e documentos na Grande


Secretaria;

VI – Rendas de seu patrimônio;

VII – Contribuições extraordinárias;

VIII – Doações de quaisquer naturezas;

IX – Tributos em geral que estabelecer.

X – Venda de Materiais ou Royalties sobre a sua


venda.

Art. 53 – Responsabilidades. Os membros do


Supremo Conselho não respondem subsidiária ou
solidariamente por atos praticados ou obrigações por ele
assumidas.

Art. 54 – Dissolução. No caso de dissolução do


Supremo Conselho, que somente por ele próprio poderá ser
deliberado, após pagamento das dívidas e encargos, serão
seus bens destinados à Instituição de Ordem Privada ou
Pública que se lhe assemelhe em fins e natureza.

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60 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 1º - O Grande Mestre convocará o Supremo
Conselho no prazo de 30 dias para deliberar sobre a
matéria, que só poderá ser aprovada, no mínimo por 2/3 de
seus membros.

§ 2º - Enquanto existirem 5 (cinco) Grandes


Conselhos Estaduais, sob a sua jurisdição, o Supremo
Conselho não poderá ser dissolvido.

§ 3º - Deliberada a dissolução, o Supremo Conselho


nomeará comissão composta de 3 (três) Membros para
promover a sua liquidação.

TÍTULO VIII
PROVISÕES DIVERSAS

Art. 55 – Disciplina. Os Processos disciplinares


serão conduzidos de acordo com os trâmites elencados no
Código de Ética e Disciplina da Ordem DeMolay para a
República Federativa do Brasil, devidamente aprovado em
Assembleia Geral do Supremo Conselho, o qual passa a ser
parte integrante deste Estatuto Social.

Art. 56 – Representação. Os Grandes Conselhos


Estaduais, os Capítulos ou Organizações Afiliadas, e seus
órgãos patrocinadores, bem como seus membros
individuais, não responderão nem representarão o Supremo
Conselho da Ordem de DeMolay na República Federativa do
Brasil, exceto quando designados formalmente pelo Grande

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 61
Mestre Nacional ou seu representante legal, com poderes
para tal.

Art. 57 – Revisão. Uma nova revisão do Estatuto,


Regras e Regulamento do Supremo Conselho da Ordem de
DeMolay na República Federativa do Brasil só poderá
ocorrer no prazo mínimo de dois (2) anos após a
promulgação deste Estatuto.

Art. 58 – Práticas Proibidas:

§ 1º - Nenhuma pessoa ou grupo, em benefício do


Supremo Conselho ou sob seus auspícios, violará este
Estatuto, as leis maçônicas ou as Leis do País.

§ 2º - O Brasão de Armas DeMolay não poderá ser


alterado, mas poderá ser aposto sobre ilustrações ancilares
ou circunstanciais (bandeiras e camisas de Capítulos, etc)
após autorização prévia do Grande Conselho
Estadual/Distrital, com ratificação do Supremo Conselho.

§ 3º - O Brasão de Armas e os emblemas da Ordem


DeMolay não poderão ser usados em relação a/ou para
qualquer empreendimento profano.

§ 4º - Nenhuma credencial, pin, joia, camisas ou


outros itens promocionais que incorporem o Brasão de
Armas DeMolay poderão ser fabricados sem autorização
prévia por meio de um documento do Grande Conselho
Estadual com ratificação do Supremo Conselho.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


62 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 5º - O nome da Ordem de DeMolay não poderá ser
associado a nenhuma empresa, organização ou movimento
de qualquer natureza sem a notificação prévia ao Grande
Conselho Estadual e com a autorização do Supremo
Conselho. Antes de autorizar tal uso em casos do tipo
mencionado acima, o seguinte procedimento deve ser
observado:

a) Logomarcas, credenciais, pins, joias, camisas e


outros: o design deve ser preparado especificando cores,
letras, quantidade a ser feita, finalidade e uso;

b) Empreendimentos, Organizações e Movimentos:


um relatório sobre os fins e descrevendo qualquer evento,
empreendimento ou movimento com o qual se pretenda
associar o nome da Ordem de DeMolay será preparado e
enviado ao Grande Conselho Estadual/Distrital e
devidamente notificado para ratificação do Supremo
Conselho.

§ 6º - Associação do nome da Ordem de DeMolay


com qualquer movimento de natureza religiosa, política ou
partidária é explicitamente proibida.

§ 7º - Membros da Ordem de DeMolay que participem


de programas de televisão, rádio ou em jornais, em nome da
Ordem devem ter autorização prévia do Grande Mestre
Estadual/Distrital ou do Delegado Regional (Oficial
Executivo).

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 63
§ 8º - Nome reservado. O uso do nome “DeMolay” é
reservado ao Supremo Conselho, aos Grandes Conselhos
Estaduais/Distrital e suas Organizações Afiliadas.

§ 9º - Ocupação de outros cargos. Delegados


Regionais (Oficiais Executivos), Grandes Mestres
Estaduais/Distrital e Membros do Supremo Conselho não
poderão ocupar cargo em nenhum Capítulo ou Conselho
Consultivo da Ordem.

Brasília, Distrito Federal, 04 de julho de 2010.

Estatuto Social – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


64 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
REGRAS E REGULAMENTOS
DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM
DeMOLAY PARA A REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL

Edição 2010
66
ÍNDICE

REGRAS E REGULAMENTOS

NORMAS COMPLEMENTARES AO ESTATUTO N°


001/2010 ........................................................................... 71

PREÂMBULO ................................................................... 71

TÍTULO I
Do Supremo Conselho...................................................... 72

CAPÍTULO I
Das Comissões ................................................................. 72

CAPÍTULO II
Delegados Regionais/Oficiais Executivos ......................... 81

CAPÍTULO III
Ritual e Insígnias .............................................................. 82

CAPÍTULO IV
Honrarias e Prêmios ......................................................... 83

CAPÍTULO V
Organizações Afiliadas ..................................................... 91

CAPÍTULO VI
Região, Área ou Organização Jurisdicional ...................... 102

67
CAPÍTULO VII
Rendimentos ..................................................................... 104

CAPÍTULO VIII
Provisões Diversas ........................................................... 108

TÍTULO II
Disposições Referente aos Capítulos ............................... 111

CAPÍTULO I
Estabelecimentos de Capítulos ......................................... 111

CAPÍTULO II
Cartas Constitutivas Permanentes .................................... 115

CAPÍTULO III
Término, Suspensão e Reintegração da Carta
Constitutiva ....................................................................... 116

CAPÍTULO IV
Conselho Consultivo ......................................................... 119

CAPÍTULO V
Título de Membro .............................................................. 123

CAPÍTULO VI
Ritual ................................................................................. 131

CAPÍTULO VII
Oficiais .............................................................................. 131

68
CAPÍTULO VIII
Reuniões........................................................................... 141

CAPÍTULO IX
Comissões ........................................................................ 142

CAPÍTULO X
Taxas ................................................................................ 144

CAPÍTULO XI
Relatórios e Remessas ..................................................... 145

CAPÍTULO XII
Regulamentos Financeiros ............................................... 146

CAPÍTULO XIII
Observâncias Obrigatórias ............................................... 150

CAPÍTULO XIV
Honrarias e Prêmios do Capítulo ...................................... 152

CAPÍTULO XV
Disposições Diversas........................................................ 153

69
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
70 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
NORMAS COMPLEMENTARES AO ESTATUTO
N° 001/2010

Dispõe sobre as Regras e Regulamentos do Supremo


Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil e dá outras providências.

A Assembleia Geral do Supremo Conselho da Ordem


DeMolay para a República Federativa do Brasil aprovou e,
eu, Grande Mestre, sanciono as presentes Normas
Complementares que dispõe sobre as Regras e
Regulamentos do Supremo Conselho:

PREÂMBULO

O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a


República Federativa do Brasil, doravante designado
simplesmente de “Supremo Conselho”, sob a proteção do
Pai Celestial e inspirado nos princípios da Ordem DeMolay
Universal, reger-se-á pelas presentes Regras e
Regulamentos, em complemento ao Estatuto Social e
demais normas dele derivadas.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 71
TÍTULO I
DO SUPREMO CONSELHO

CAPÍTULO I
DAS COMISSÕES

Art. 1º – Nomeações de Comissões. O Grande


Mestre nomeará todas as comissões aqui previstas e
servirão durante o tempo que ele desejar. Ele designará
qualquer DeMolay ativo, Sênior DeMolay ou um Maçom para
uma comissão. O Presidente e o Vice- Presidente devem ser
um Mestre Maçom. Ele designará o Presidente, o qual,
quando a Comissão não estiver em Sessão, terá o poder
para agir pela comissão, sujeito à revisão pela mesma em
sua reunião seguinte. A maioria de cada comissão
constituirá um quórum. O Grande Mestre não pode designar
o mesmo membro para as Comissões de Apelações e para
a Comissão de Jurisprudência e Legislação.

Art. 2º - Comissões Permanentes. As Comissões


Permanentes do Supremo Conselho são as seguintes:

I – Apelações;

II - Orçamentos e Finanças;

III - Planejamento de Convenção;

IV - Operações e Educação DeMolay;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


72 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
V - Relações Internacionais;

VI - Jurisprudência e Legislação;

VII – Nomeações, Honrarias e Prêmios;

VIII - Ritual e Liturgia;

IX - Relações Fraternais; e

X - Comissão de Comunicação e Marketing.

Art. 3º - Comissão de Apelações. A Comissão de


Apelações receberá e fará recomendações ao Supremo
Conselho sobre todas as acusações de ordem disciplinar
conforme artigo 49 do Código de Ética e Disciplina.

§ 1º - Os procedimentos e trâmites da Comissão,


bem como prazos e relatórios, deverão ser observados de
acordo com o Código de Ética e Disciplina do Supremo
Conselho.

§ 2º - Audiência. A Comissão poderá a seu critério


receber testemunho e ouvir argumentos, com o intuito de
basear o seu parecer.

§ 3º - Decisão. Após deliberações, a referida


Comissão deverá encaminhar relatório substanciado ao
Supremo Conselho para procedimentos finais, ainda de
acordo com o Código de Ética e Disciplina.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 73
Art. 4º – Comissão de Orçamento e Finanças.
Compete a Comissão de Orçamento e Finanças:

a) Receber do Grande Mestre e do Grande Tesoureiro


até o dia 15 de março as solicitações de inclusão de gastos
e projetos financeiros na proposta de orçamento do ano
seguinte.

b) Recebida às solicitações da Alínea anterior,


elaborar e apresentará até o dia 15 de abril, com base no
orçamento anterior e na estimativa de receitas e despesas
do ano corrente, a Proposta de Orçamento para o ano
seguinte.

c) Expor para a Sessão, na convocação ordinária, a


Proposta de Orçamento para aprovação.

d) Examinar trimestralmente as finanças do Supremo


Conselho, bem como dar parecer sobre as finanças do ano
anterior que serão submetidas à aprovação da Assembleia.

e) Elaborar as rotinas de trabalho, formulários e


modos de controle interno da comissão.

f) Fazer as solicitações, que julgar necessárias, ao


Grande Tesoureiro e ao contador do Supremo Conselho,
para o bom andamento dos trabalhos da comissão.

g) Convocar o Grande Tesoureiro ou o contador do


Supremo Conselho para prestar esclarecimentos sempre

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


74 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
que as dúvidas não puderem ser sanadas de outra forma
que não pessoalmente.

h) Promover, por seu Presidente, reuniões regulares


de seus membros e convocar reuniões extraordinárias
sempre que necessário for para a melhor execução dos
trabalhos.

i) Garantir que o programa de investimento do


Supremo Conselho seja supervisionado e analisado de
tempos em tempos em conformidade com a política de
investimento estipulada pela Assembleia Geral.

j) No início de cada exercício DeMolay, escolher um


auditor (contador) público, certificado de qualificações
comprovadas no mercado, para examinar os livros e os
registros financeiros do Supremo Conselho, referentes ao
exercício anterior. O Auditor concluirá a auditoria anual
independente e apresentará seu relatório à Comissão de
Orçamento e Finanças, no final do exercício DO ANO
DeMolay. Após a aprovação da Assembleia Geral do
Supremo Conselho, o Relatório do Auditor Público será
traduzido para o idioma inglês por um Tradutor Juramentado
e enviado à sede social do Supremo Conselho Internacional
(DeMolay Internacional) para verificação.

Art. 5º – Comissão de Planejamento de


Convenção. Compete a Comissão de Planejamento de
Convenção:

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 75
a) Receber ofertas, locais e dados recomendados
para futuras reuniões, principalmente a Sessão Anual;

b) Operar e gerenciar reuniões, principalmente a


Sessão Anual;

c) Supervisionar a organização do Congresso


DeMolay Nacional.

Art. 6º – Comissão de Operações e Educação


DeMolay. Compete a Comissão de Operações e Educação
DeMolay:

a) Desenvolver e realizar programas para auxiliar no


recrutamento, treinamento e educação dos consultores e
líderes adultos;

b) Estudar e promover um programa atlético ativo e


recomendar competições nacionais, regionais, jurisdicionais
e Capítulo;

c) Planejar e organizar as Conferências de Liderança


DeMolay, caridade e atividades culturais, patrocinadas pelo
Supremo Conselho.

Art. 7º – Comissão de Relações Internacionais.


Compete a Comissão de Relações Internacionais:

a) Promover e incentivar as relações harmônicas


entre o Supremo Conselho do Brasil e os Supremos
Conselhos do mundo todo;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


76 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
b) Fazer relatórios para a Sessão Anual sobre as
atividades do Supremo Conselho do mundo todo ou de
outras jurisdições estrangeiras sob o patrocínio da DeMolay
Internacional.

Art. 8º - Comissão de Jurisprudência e Legislação.


Compete à Comissão de Jurisprudência e Legislação:

I – Analisar toda a legislação proposta que, antes de


ser adotada será encaminhada à mesma para os devidos
termos e adequação ao Estatuto ou as Regras e
Regulamentos, sob a supervisão do Grande Orador.

II – Auxiliar o Grande Orador na avaliação e na


supervisão da boa relação do Estatuto ou das Regras e
Regulamentos do Supremo Conselho com o Estatuto dos
Grandes Conselhos Estaduais/Distrital.

Art. 9º – Comissão de Nomeações, Honrarias e


Prêmios. Compete a Comissão de Nomeações, Honrarias e
Prêmios:

a) Submeter ao Supremo Conselho em sua reunião


anual, até o dia anterior ao dia da eleição, os indicados para
os cargos de Membros Honorários;

b) Submeter à reunião anual um relatório memorial


dos membros que faleceram;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 77
c) Analisar as indicações, avaliando criteriosamente o
merecimento ou não de acordo com o Manual de
Procedimentos de Honrarias e Prêmios, e fará
recomendações ao Supremo Conselho sobre:

I - Legião de Honra Ativa;

II - Legião de Honra Honorária;

III - Cruz de Honra;

IV - Medalha de Heroísmo;

V - Medalha por Salvar Vida Humana;

VI - Outros prêmios DeMolay Nacional.

Art. 10 – Comissão de Ritual e Liturgia. Compete a


Comissão de Ritual, Liturgia:

a) Fazer a interpretação do Ritual e verificar todas as


sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas
cerimônias litúrgicas;

b) Supervisionar o projeto, especificações e qualidade


da liturgia DeMolay e ser responsável pela supervisão e
controle de todas as patentes, marcas registradas e marcas
de serviços pertencentes ao Supremo Conselho. A operação
de merchandising está sob o controle do Grande Secretário;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


78 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
c) Fará a revisão das publicações que contenham
informações sobre o Ritual, procedimentos administrativos,
manuais ou quaisquer tipos de livros em que sejam tratadas
das marcas registradas.

Art. 11 – Comissão de Relações Fraternais.


Compete a Comissão de Relações Fraternais:

a) Ajudar a iniciar e orientar os projetos e publicações


de relações públicas;

b) Promover e incentivar as relações harmônicas


entre a Ordem DeMolay e os grupos maçônicos em geral;

c) Lidar e fazer recomendações sobre todos os


assuntos referentes às organizações afiliadas.

Art. 12 – Comissão de Comunicação e Marketing.


Compete a Comissão de Comunicação e Marketing:

a) Desenvolver e promover o programa de marketing


interno e externo do Supremo Conselho;

b) Estabelecer e manter uma comunicação ágil,


facilitada e eficiente entre o Supremo \Conselho, Grandes
Conselhos, Capítulos, Organizações Afiliadas e Associações
Alumni;

c) Divulgar as atividades e projetos, bem como


eventos promovidos pelo Supremo Conselho; divulgar

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 79
notícias de interesse da comunidade DeMolay e de interesse
público e social;

d) Planejar e organizar todo e qualquer material


publicitário e informativo do Supremo Conselho, como
jornais, revistas, boletins e informativos, sejam eles
impressos ou por meio eletrônico.

Art. 13 – Comissões Especiais. O Grande Mestre


poderá nomear comissões especiais quando considerar
necessárias ou convenientes.

Art. 14 – Reuniões da Comissão. Todas as


comissões reunir-se-ão durante a Sessão Anual do Supremo
Conselho.

Art. 15 – Relatórios da Comissão. As Comissões


apresentarão relatórios:

a) Um relatório da comissão será apresentado


durante a Sessão Anual do Supremo Conselho. Nada no
relatório requer ação por qualquer pessoa ou órgão, exceto
uma parte do relatório especificamente designado de
“recomendação para ação” e somente se a “recomendação
para ação” estiver separadamente;

b) Uma “recomendação para ação” que exija o


dispêndio dos fundos do Supremo Conselho ou tenha
qualquer outro impacto nas finanças do Supremo Conselho
deve incluir uma estimativa do valor do dispêndio ou
impacto. Qualquer “recomendação para ação” que for

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


80 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
adotada pelo Supremo Conselho entrará em vigor apenas
quando a disposição for feita no orçamento aprovado pela
Sessão Anual, referente ao exercício em que o dispêndio
deva ser feito.

CAPÍTULO II
DELEGADOS REGIONAIS/OFICIAIS
EXECUTIVOS

Art. 16 – Delegados Regionais/Oficiais Executivos.


Um Mestre Maçom designado para uma Região é Delegado
Regional/Oficial Executivo dessa Região. Representará o
Grande Conselho de Estado nessa Região.

Art. 17 – Qualificação. Um Delegado Regional/Oficial


Executivo tem que residir ou trabalhar na Região para a qual
for designado.

Art. 18 – Deveres. O Delegado Regional/Oficial


Executivo tem por deveres:

a) Ser incumbido da responsabilidade da


administração, extensão e promoção da Ordem DeMolay em
sua Região;

b) Possuir e poder exercer, dentro de sua Região, a


autoridade necessária para o melhor interesse da Ordem
que não forem proibidos pelos Grandes Conselhos
Estaduais, Estatuto ou Regras e Regulamentos ou pelo
Supremo Conselho.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 81
Parágrafo Único. A Nomeação, demissão e mandato
de um Delegado Regional/Oficial Executivo são de
responsabilidades do Grande Mestre Estadual/Distrital de
um Grande Conselho Estadual/Distrital, de acordo com o
Estatuto, Regras e Regulamentos do Estado/DF.

CAPÍTULO III
RITUAL E INSIGNIAS

Art. 19 – Promulgação. Os rituais da Ordem serão


promulgados pelo Supremo Conselho.

Art. 20 – Alterações. Nenhuma alteração pode ser


feita no Ritual, exceto pelo Supremo Conselho.

Art. 21 – Cerimônias. Somente o Supremo Conselho


poderá promulgar qualquer Cerimônia Oficial da Ordem.

Art. 22 – Título dos Rituais. O Supremo Conselho


detém a propriedade de todos os Rituais de Serviços
Secretos, que devem ser devolvidos ao Supremo Conselho
a pedido ou se o Capítulo ou Organizações Afiliadas
deixarem de existir.

Art. 23 – Publicações não autorizadas. Nenhum


Ritual de Serviços Secretos, monitor ou livros semelhantes,
senão aqueles autorizados pelo Supremo Conselho poderão
ser utilizados.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


82 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 24 – Insígnias. O Supremo Conselho
determinará ou autorizará o uso das insígnias oficiais da
Ordem e poderá restringir ou proibir as insígnias não
autorizadas.

CAPÍTULO IV
HONRARIAS E PRÊMIOS

Art. 25 – Legião de Honra. A Legião de Honra é


considerada a mais alta e expressiva condecoração no
âmbito do Supremo Conselho, devendo ser conferida
observando-se os mais altos critérios de excelência,
determinados pelos parágrafos abaixo:

§ 1º - A Legião de Honra é constituída de Cordão para


o pescoço com Distintivo característico, Capa, Anel, Pin e do
Diploma que a acompanha, instituída em duas categorias:

I – Ativa, destinada a Sêniores DeMolays;

II – Honorária, destinada a Maçons.

§ 2º - O Supremo Conselho poderá conferir a Legião


de Honra Ativa a um Sênior DeMolay, que tenha trinta e
cinco anos de idade no primeiro dia da reunião anual do ano
nomeado, por liderança notável em algum setor de
empreendimento, ou por sucesso na vida fraternal, incluindo
serviço adulto à Ordem DeMolay:

a) Entende-se por “liderança notável em algum setor


de empreendimento” o Sênior DeMolay que em sua área de
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 83
atuação seja considerado referência estadual ou nacional e
tenha conquistado prêmios por excelência e qualidade
conferidos por entidades representativas de classe de
âmbito estadual ou nacional, órgãos governamentais ou
membros dos poderes dos Estados e da União;

b) Entende-se por “sucesso na vida fraternal,


incluindo serviço adulto à Ordem DeMolay” o Sênior
DeMolay que tenha se mantido assíduo nos trabalhos da
Ordem em seu Estado por pelo menos quinze anos
consecutivos, colaborando e incentivando a manutenção e
crescimento da instituição e que tenha exercido cargos de
liderança dentro da Ordem DeMolay de relevância estadual
ou nacional, tais como, Mestre Conselheiro Estadual ou
Nacional; Grande Mestre Estadual ou Nacional, etc., e tenha
tido desempenho acima da média exigida, como, por
exemplo, administração inovadora, implantação de projetos
de sucesso, implementação de atividades filantrópicas e de
cunho social ou educativo, etc.;

c) O simples exercício de cargos de liderança


estadual ou nacional não dá direito a condecoração com a
Legião de Honra;

d) Em qualquer das hipóteses, somente caberá a


Legião de Honra Ativa nos casos em que o indicado já tenha
recebido a Comenda de Chevalier e que continue como
membro atuante, prestando relevantes serviços à instituição
por ocasião de sua indicação.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


84 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 3º - O Supremo Conselho poderá conferir a Legião
de Honra Honorária a um Maçom que não seja um Sênior
DeMolay, que tenha quarenta e cinco anos de idade no
primeiro dia da reunião anual do ano nomeado, e que tenha
desempenhado serviços notáveis e meritórios em benefício
da Ordem DeMolay, ou que tenha demonstrado espírito de
cooperação e apreciação pela Ordem DeMolay:

a) São Considerados, como “serviços notáveis e


meritórios em benefício da Ordem DeMolay, ou espírito de
apreciação”, o Maçom que tenha frequentado e incentivado
a Ordem DeMolay em seu Estado; colaborando na difusão e
crescimento da instituição, sendo elo entre a maçonaria e a
Ordem DeMolay; fundando capítulos e exercendo cargos de
liderança adulta no âmbito estadual ou nacional, por pelo
menos dez anos consecutivos; ou que, por sua atividade
profana ou maçônica tenha trazido benefícios materiais de
relevância à Ordem DeMolay Estadual ou Nacional;

b) A Legião de Honra Honorária não será concedida


somente por serviços prestados em um Conselho
Consultivo; ou como homenagem a maçom ilustre ou a líder
máximo de Corpo Maçônico Simbólico (Grão-Mestre), sem
que os requisitos elencados na alínea a) acima, sejam
cumpridos;

c) Em qualquer das hipóteses, somente caberá a


Legião de Honra Honorária nos casos em que o indicado já
tenha recebido a Cruz de Honra DeMolay e a Comenda de
Mérito DeMolay e, continue assiduamente prestando
relevantes serviços à Ordem.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 85
§ 4º - As indicações para a Legião de Honra devem
ser feitas ao Supremo Conselho por um Grande Mestre
Estadual, que poderá indicar pessoas que estejam
qualificadas conforme os parágrafos precedentes:

a) O Grande Mestre Estadual que pretenda fazer a


indicação de uma pessoa que não pertença a sua jurisdição
deve notificar o Grande Mestre Estadual do Grande
Conselho Estadual onde o indicado tenha residência legal,
sobre sua intenção de indicá-lo. O formulário de indicação
deve conter uma declaração do Grande Mestre Estadual
outorgante de que a notificação foi entregue;

b) Junto à proposta de indicação, o Grande Mestre


Estadual do Grande Conselho deverá anexar os documentos
comprobatórios de que o postulante possui as qualificações
descritas nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, tais como
prêmios, diplomas, honrarias, atas de eleição, etc.;

c) A concessão da Legião de Honra, tanto ativa


quanto honorária, deve ser feita em Sessão Anual do
Supremo Conselho, com aprovação por unanimidade dos
votos dos membros do Supremo Conselho presentes com
direito a voto, constantes do artigo 13, § 2º do Estatuto
Social do Supremo Conselho;

d) A Comissão de Nomeações, Honrarias e Prêmios


deverá apresentar, antes da votação, um parecer
circunstanciado sobre a indicação, inclusive avaliando
requisitos e relatando a falta de quaisquer destes.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


86 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 5º - Esta honraria deverá ser entregue a um
agraciado, em cerimônia especial presidida pelo Grande
Mestre Estadual/Distrital, ou a seu pedido, também em
cerimônia especial, por outro Grande Mestre Estadual, ou
ainda por um membro de Legião de Honra.

§ 6º - Anualmente, em 18 de março, cada Membro da


Legião de Honra deve cumprir o “compromisso tradicional”
conforme sua promessa, relatando o cumprimento desse
compromisso em formulário próprio a ser fornecido pelo
Grande Secretário do Supremo Conselho.

§ 7º - O Supremo Conselho, através da Grande


Secretaria, poderá em qualquer ocasião exigir de qualquer
membro possuidor da Legião de Honra, uma nova
consagração, consubstanciada por declaração firmada das
promessas e éticas da Legião de Honra DeMolay. A falta de
obediência a essa exigência, por parte de qualquer
Legionário, poderá se constituir em confisco de seu título.
ALTERADA: CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA
Art. 26 – Cruz de Honra. O Supremo Conselho
poderá conferir a Cruz de Honra DeMolay a um Membro ou
ex-Membro de um Conselho Consultivo ou qualquer
Delegado Regional/Oficial Executivo de um Grande
Conselho Estadual que tenha prestado serviço durante pelo
menos três anos em uma ou mais funções e cujos serviços
tenham sido visivelmente meritórios.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 87
§ 1º - Indicações. Cada Grande Mestre Estadual
poderá anualmente indicar pessoas qualificadas para essa
honraria.

§ 2º - Cada Grande Mestre Estadual poderá indicar 01


(um) membro por Capítulo da sua Jurisdição, para receber a
Honraria, por ano.

Art. 27 – Chevalier. O Supremo Conselho poderá


conferir o Grau de Chevalier a um membro da Ordem
DeMolay, ou a um Sênior DeMolay que tenha
desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio
da Ordem DeMolay e que tenha sido um membro
conceituado e atuante durante um período de pelo menos 04
(quatro) consecutivos.

§ 1º - Indicações. As indicações devem ser feitas


pelo Grande Mestre Estadual que poderá indicar qualquer
pessoa que seja qualificada. Se o indicado residir em um
outro Grande Conselho Estadual, a indicação deve ser
entregue através do Grande Mestre Estadual do Grande
Conselho Estadual onde o indicado reside.

§ 2º - Anualmente em 08 de novembro, os Membros


das Cortes cumprirão o “compromisso tradicional” de acordo
com sua promessa. Relatando a realização do compromisso
em um formulário fornecido pelo Grande Secretário do
Supremo Conselho.

§ 3º - O Supremo Conselho, através do Grande


Secretário, poderá em qualquer ocasião exigir de qualquer

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88 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
membro uma nova consagração assinada das promessas e
éticas do Grau de Chevalier. A falta de obediência a essa
exigência por parte de qualquer membro constitui o confisco
de seu título.

§ 4º - Cada Grande Mestre Estadual poderá indicar 01


(um) membro por Capítulo da sua Jurisdição para receber a
Honraria ao ano;

§ 5º - o Grande Conselho que fizer a indicação ficará


responsável pela correta qualificação do candidato, cabendo
ao Supremo Conselho tão somente referendar tal indicação
e proceder a emissão dos diplomas e registros competentes.

Art. 28 – Honras Diversas. As honrarias não podem


ser solicitadas aleatoriamente bem como nenhum candidato
pode tomar conhecimento da indicação; e, qualquer pessoa
que não cumprir o sigilo quanto a consideração ou ação de
qualquer indicação para qualquer honraria, esta poderá ser
revogada assim como a revogação da própria honraria e a
remoção de seus cargos e/ou títulos que porventura possua.

§ 1º - Todas as honrarias serão decididas por voto


unânime dos membros presentes e votantes em uma
Sessão Anual do Supremo Conselho.

§ 2º - Se assim for considerado para o melhor


interesse da Ordem, um Grande Mestre Estadual/Distrital
pode, fundamentando as suas razões por escrito ao
Supremo Conselho, solicitar que a concessão de qualquer
honraria não seja efetivada, ou revogá-la se já houver sido

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 89
conferida, cujo estudo e decisão final caberão ao Supremo
Conselho, da qual não caberão recursos.

§ 3º - Todas as honrarias devem ser entregues de


acordo com os Rituais do Supremo Conselho e podem ser
acessíveis a convidados da Ordem.

§ 4º - Mediante solicitação do Grande Mestre, o


Supremo Conselho poderá rever qualquer honraria que
tenha sido suspendida anteriormente.

Art. 29 – Medalha de Apreço. Um Grande Mestre


Estadual/Distrital poderá conferir a qualquer pessoa de mais
de vinte e um anos de idade, a Medalha DeMolay de Apreço,
por serviços relevantes à Ordem ou a um Capítulo.

Art. 30 – Citações por Heroísmo e por Salvar Vida


Humana

§ 1º - Medalha de Heroísmo. O Supremo Conselho


poderá premiar com a Medalha de Heroísmo uma pessoa
que, sendo membro ativo da Ordem DeMolay, tenha
voluntariamente arriscado sua própria vida para salvar a vida
do próximo, ou tenha se sacrificado de maneira heroica em
benefício de outra pessoa.

§ 2º - Medalha por Salvar Vida Humana. O Supremo


Conselho poderá emitir uma Medalha por salvar Vida
Humana a uma pessoa que, sendo um DeMolay ativo, tenha
praticado ato de salvar uma vida humana.

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90 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 3º - Nomeações. As nomeações para esses
prêmios deverão ser feitas, pelo Conselho Consultivo do
Capítulo ao qual o Membro ativo pertença, ao Delegado
Regional/Oficial Executivo que deverá investigar os fatos e
apresentar sua recomendação de aprovação ou
desaprovação com a indicação ao Grande Mestre
Estadual/Distrital que a enviará ao Grande Secretário do
Supremo Conselho.

Art. 31– Comenda do Mérito DeMolay. O Grande


Mestre poderá conferir a qualquer pessoa a Comenda do
Mérito DeMolay por serviços relevantes prestados a Ordem.
A Comenda deverá ser acompanhada de Diploma assinado
em conjunto com o Grande Secretário.

Art. 32 – Prêmios Diversos. Todos os certificados,


medalhas e prêmios do Supremo Conselho são prêmios
oficiais da Ordem.

CAPÍTULO V
ORGANIZAÇÕES FILIADAS

Art. 33 – Organização. As organizações filiadas da


Ordem poderão ser em um Capítulo, comunidade, base
geográfica ou Regional, a critério do Grande Mestre
Estadual/Distrital. Sua organização, governo e atividades
também estarão sujeitos à aprovação do Grande Mestre
Estadual/Distrital.

Art. 34 – Preceptoria da Legião de Honra. Uma


Preceptoria da Legião de Honra DeMolay poderá ser
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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 91
constituída com cinco ou mais Legionários conceituados.
Qualquer membro da Legião de Honra que seja conceituado
e que esteja dentro dos limites da Preceptoria pode solicitar
o título de membro na Preceptoria.

§ 1º - Nenhuma Preceptoria terá o nome de pessoa


viva.

§ 2º - Uma Declaração de Intenção para a formação


de uma Preceptoria da Legião de Honra será feita ao
Grande Mestre Estadual/Distrital do Grande Conselho
Estadual/Distrital no qual a Preceptoria proposta deve ser
localizada. A Declaração de Intenção se for aprovada pelo
Grande Mestre Estadual/Distrital, será enviada ao Grande
Secretário do Supremo Conselho. As Cartas de Autorização
serão então emitidas pelo Grande Secretário do Supremo
Conselho.

§ 3º - Haverá apenas uma (1) Preceptoria da Legião


de Honra em cada Estado/DF da Federação sob o patrocínio
do Grande Conselho Estadual/Distrital.

§ 4º - Uma Preceptoria adotará um regulamento


padrão da Preceptoria. Poderá ainda adotar provisões
adicionais, consistentes, sujeitas à aprovação do Grande
Mestre Estadual/Distrital.

§ 5º - Uma Preceptoria poderá determinar suas


obrigações nos seus regulamentos, com a aprovação do
Grande Mestre Estadual/Distrital.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


92 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 6º - Os Membros elegíveis de uma Preceptoria são:

I – Reitor;

II - Vice-Reitor Secretário; e

III – Tesoureiro.

§ 7º - Os seguintes oficiais poderão ser nomeados


pelo Reitor da Preceptoria para servir à sua conveniência:

I - Membros para manter a Ordem;

II – Capelão.

Art. 35 – Corte de Chevalier. Uma Corte de


Chevalier da Ordem DeMolay poderá ser instituída com
cinco ou mais Chevaliers conceituados. Qualquer Chevalier
que seja conceituado e que esteja dentro dos limites da
Corte pode solicitar o título de membro da Corte.

§ 1º - Nenhuma Corte terá o nome de pessoa viva.

§ 2º - Uma Declaração de Intenção para a formação


de uma Corte de Chevaliers será feita ao Grande Mestre
Estadual/Distrital do Grande Conselho Estadual/Distrital no
qual a Corte proposta deve ser localizada. A Declaração de
Intenção se for aprovada pelo Grande Mestre
Estadual/Distrital, será enviada ao Grande Secretário do
Supremo Conselho. As Cartas de Autorização serão então
emitidas pelo Grande Secretário Nacional.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 93
§ 3º - Poderá adotar provisões adicionais,
consistentes, sujeitas à aprovação do Grande Mestre de
Estado.

§ 4º - Uma Corte poderá determinar sua obrigação


nos seus regulamentos, com a aprovação do Grande Mestre
de Estado.

§ 5º - Um Chevalier que seja um Sênior DeMolay ou


um Maçom será nomeado pelo Grande Mestre de Estado/DF
como Conselheiro da Corte.

§ 6º - Os oficiais eletivos de uma Corte são:

I - Grande Comendador Chevalier;

II - Grande Comendador do Ocidente;

III - Grande Comendador do Sul; e

IV - Secretário-Tesoureiro.

§ 7º - Outros oficiais poderão ser nomeados pelo


Grande Comendador para servir conforme sua conveniência.

Art. 36 – Priorados da Ordem de Cavaleiros. Um


Priorado dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos
Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, conhecida
como “Ordem de Cavaleiros”, poderá ser instituído com

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


94 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
quinze ou mais DeMolays ou de outra forma conforme
estipulado no § 5º abaixo.

§ 1º - Nenhum Priorado terá o nome de uma pessoa


viva.

§ 2º - Uma Declaração da Intenção será feita ao


Grande Mestre Estadual/Distrital do Grande Conselho
Estadual/Distrital em que o Priorado proposto esteja
localizado. A Declaração da Intenção se for aprovada pelo
Grande Mestre Estadual/Distrital, será enviada ao Grande
Secretário do Supremo Conselho junto com a remessa
exigida que cubra o custo de cinco Rituais e cinquenta
petições. As Cartas Temporárias serão então emitidas pelo
Grande Secretário. Subsequentemente, uma Carta
Constitutiva Permanente poderá ser emitida para o Priorado
se cumprir as qualificações exigidas de um Capítulo de
acordo com o Capítulo XII.

§ 3º - Cada Priorado adotará os regulamentos


uniformes.

§ 4º - Um Priorado será patrocinado por um grupo


Maçônico e administrado por um Conselho Consultivo de
acordo com as exigências previstas para um Capítulo.

§ 5º - A solicitação para Membro da Ordem dos


Cavaleiros será recebida somente de um DeMolay que
tenha passado seu décimo sétimo aniversário e que não
tenha atingido o seu vigésimo primeiro aniversário, exceto se
o Grande Mestre Estadual/Distrital autorizar a solicitação de

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 95
um DeMolay que tenha atingido o seu décimo sexto
aniversário e, que seja recomendado por dois Cavaleiros do
Priorado ou por seu Conselho Consultivo, o que for exigido
pelo Grande Mestre Estadual/Distrital. O título de Membro da
Ordem dos Cavaleiros não deve ser considerado honorário
ou como um prêmio por trabalho no Capítulo ou DeMolay. O
ingresso na Ordem dos Cavaleiros não deve ser negado
sem que haja razões substanciais ou provas de que o
membro DeMolay não esteja apto para receber o título.

§ 6º - Oficiais.

a) Seleção por eleição. O Ilustre Comendador


Cavaleiro, Comendador Escudeiro e Comendador Pajem
serão eleitos por voto secreto para um período de seis (06)
meses ou um (01) ano, conforme previsto no estatuto do
Priorado. Um membro não poderá ser eleito ao cargo de
Ilustre Comendador Cavaleiro em um Priorado, a menos que
tenha servido como Comendador Escudeiro ou Comendador
Pajem, e esteja regular com a secretária e tesouraria do
Priorado, e possua o mínimo de setenta e cinco por cento
(75%) de presença nos últimos dozes meses, ou o seu
Conselho Consultivo, por ato formal, nomeará um membro
para atender os melhores interesses da ordem;

b) O Protocolista poderá ser eleito pelos membros do


Priorado ou poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo
do mesmo;

c) Os seguintes oficiais de um Priorado serão


nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro:

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


96 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
I - 1º Diácono;

II - 2º Diácono;

III – Prior;

IV - Preceptor;

V – Sacristão;

VI - Porta-Estandarte; e

VII – Sentinela.

d) O mandato dos oficiais será de seis (06) meses ou


um (01) ano, conforme o estatuto do Priorado;

e) Ambos os graus da Ordem da Cavalaria devem ser


conferidos pelo menos uma vez durante o mandato do
Ilustre Comendador Cavaleiro;

f) A taxa de investidura para receber o Grau de


Cavaleiro será determinada pelos Regimentos do Priorado,
com a aprovação do Grande Mestre Estadual/Distrital,
porém não deverá ser inferior à taxa de investidura
determinada pelo Grande Secretário, que será enviada para
registro do novo Cavaleiro e para a emissão de uma patente;

g) Somente os Cavaleiros, Seniores Cavaleiros e


Maçons poderão frequentar uma reunião secreta do

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 97
Priorado. Um Sênior DeMolay, que tenha chegado à
maioridade antes de ser investido em um Priorado em sua
Jurisdição, pode se tornar um Sênior Cavaleiro, sendo
investido com o grau na Ordem, com autorização do Grande
Mestre Estadual/Distrital.

Art. 37 – Clubes de Mães. Os Clubes de Mães


compostos de parentes do sexo feminino dos membros
DeMolay e das mulheres que se dedicam à Ordem podem
ser constituídos a critério do Grande Mestre
Estadual/Distrital. O controle local pode ser exercido pelo
Conselho Consultivo do Capítulo. Não é permitida uma
organização nacional de Clubes de Mães.

Art. 38 – Clubes de Parentes. Os Clubes de


Parentes compostos de parentes dos membros DeMolay e
dos adultos que se dedicam à Ordem podem ser
constituídos a critério do Grande Mestre Estadual/Distrital. O
controle local pode ser exercido pelo Conselho Consultivo do
Capítulo. Não é permitida uma organização nacional de
Clubes de Parentes.

Art. 39 – Ordem dos Escudeiros da Távola


Redonda. A “Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda” é
uma organização afiliada da Ordem DeMolay para crianças
do sexo masculino entre nove (09) anos completos a doze
(12) anos incompletos, patrocinada e reconhecida pelo
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para República
Federativa do Brasil, com o objetivo de preparar seus
membros para serem futuros DeMolays.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


98 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
a) A unidade da “Ordem dos Escudeiros da Távola
Redonda” denominar-se-á “Castelo”;

b) Será candidato a membro da Ordem dos


Escudeiros da Távola Redonda qualquer jovem do sexo
masculino entre nove (09) anos completos e doze (12) anos
incompletos, que seja indicado por qualquer Escudeiro,
DeMolay ativo, Sênior DeMolay ou Maçom;

c) Não haverá qualquer processo de sindicância ou


escrutínio. Todos os indicados desde que aprovados pelos
seus pais serão investidos na Ordem dos Escudeiros da
Távola Redonda, exceto se algum membro do castelo,
capítulo ou conselho consultivo souber de alguma falta grave
que o indicado tenha cometido o mesmo deverá ser avaliado
e analisado pelo Consultor e Nobre Cavaleiro do Castelo. O
Nobre Cavaleiro juntamente com o Consultor do Castelo
deverá assim que receber a Ficha de Solicitação para
ingresso no Castelo agendar uma visita à casa do candidato
para maiores instruções;

d) Um Castelo da Ordem dos Escudeiros será


instituído com um mínimo de 10 (dez) membros;

e) Um Castelo deve ser patrocinado por uma


organização afiliada a DeMolay regular, e deve ser
considerado como parte integrante da mesma devendo
receber especial atenção pelo Conselho Consultivo;

f) Uma Declaração de Intenção de fundação deverá


ser encaminhada ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 99
para República Federativa do Brasil, através do Grande
Mestre Estadual, com cópia da Ata da reunião do Capítulo
DeMolay em que aprovaram a criação de um Castelo;

g) Um Sênior DeMolay ou um DeMolay Ativo maior de


dezoito (18) anos, deverá ser eleito pelo o capítulo
patrocinador pela maioria simples de votos, para servir como
Nobre Cavaleiro do Castelo. E um Maçom membro do
Conselho Consultivo deverá ser escolhido pelo Conselho
para servir como Consultor do Castelo;

h) O mandato do Nobre Cavaleiro e do Consultor do


Castelo terá a duração mínima de 01 (um) ano;

i) Um Castelo será composto pelos seguintes oficiais:

I - Mestre Escudeiro;

II - 1º Escudeiro;

III - 2º Escudeiro;

IV - Escrivão Escudeiro;

V - Tesoureiro Escudeiro;

VI - Capelão Escudeiro;

VII - Mestre de Cerimônias Escudeiro.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


100 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
j) A Diretoria do Castelo será composta pelo Mestre
Escudeiro, 1º Escudeiro e 2º Escudeiro para uma gestão de
06 (seis) meses, que serão eleitos pelos membros do
Castelo em reunião específica para esse fim, sendo os
demais oficiais nomeados pela diretoria do castelo com a
ajuda do Nobre Cavaleiro. Quando um membro atingir a
idade de 12 (doze) anos não poderá mais ocupar e se
candidatar aos cargos, exceto ao cargo de Escrivão
Escudeiros, porem se o membro for eleito antes de
completar seus 12 (doze) anos ele poderá concluir seu
mandato;

k) Será escolhido pelo Nobre Cavaleiro, um DeMolay


para trabalhar na harmonia do Castelo, colocando sempre
músicas suaves para manter um ambiente agradável e
deixará a sala de reuniões sempre iluminada;

l) A vestimenta dos Escudeiros é o mesmo adotado


para os DeMolays, com exceção da gravata, que será Azul
Royal, contendo o emblema da Ordem dos Escudeiros da
Távola Redonda. Os paramentos dos oficiais será um colar
de São Francisco na cor azul, com o emblema da Ordem
dos Escudeiros da Távola Redonda;

m) As reuniões do Castelo deverão durar no máximo


uma hora, não se admitindo retardatários;

n) As reuniões ordinárias dos Castelos serão


secretas, sendo permitida a entrada apenas de Escudeiros,
DeMolays, Maçons e pais;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 101
o) Os Pais dos membros do castelo poderão
participar das reuniões secretas, ficando a critério do
Conselho Consultivo, do capitulo patrocinador, esta
liberação, e devem ainda fazer parte do Clube de Pais e
Mães do Capítulo patrocinador do Castelo;

p) Sempre que possível os escudeiros deverão


participar das atividades publicas e sociais do capítulo para
uma maior aproximação;

q) Quando um membro do castelo não estiver se


comportando de acordo com os princípios da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda e da Ordem DeMolay, ele
deverá ser advertido pelo Nobre Cavaleiro em particular. Se
mesmo assim o membro persistir no erro deverá ser
agendado uma reunião com seus pais.

CAPÍTULO VI
REGIÃO, ÁREA OU ORGANIZAÇÃO
JURISDICIONAL

Art. 40 – Regiões. As regiões do Supremo Conselho


estão assim constituídas:

a) Região Um (Norte), composta pelos Estados do


Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


102 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
b) Região Dois (Nordeste), composta pelos Estados
de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;

c) Região Três (Centro-Oeste), composta pelo Distrito


Federal, e os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul;

d) Região Quatro (Sudeste), composta pelos Estados


do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;

e) Região Cinco (Sul), composta pelos Estados do


Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Parágrafo Único. O Grande Mestre atribuirá regiões


fora do Brasil, em Países jurisdicionados ao Supremo
Conselho, quando autorizado pelo DeMolay Internacional.

Art. 41 – Organização. Ficará sob a aprovação do


Grande Mestre de Estado, a organização de Capítulo em
áreas, jurisdicionadas ou geográficas com a finalidade de
promover e incentivar as atividades e cooperação em
programas DeMolay.

Art. 42 – Operações territoriais. As organizações de


uma área geográfica ou jurisdição não devem operar ou
conduzir atividades fora de sua jurisdição, exceto com o
consentimento do Grande Mestre Estadual/Distrital da
Jurisdição na qual a organização deseja operar ou conduzir
as atividades.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 103
Art. 43 – Finanças e Representantes Pessoais. A
organização de uma área ou jurisdição poderá estipular a
cobrança de emolumentos, taxas de registro ou outros, se
aprovado pelo Grande Mestre.

Parágrafo Único. Os livros, registros e contas de


todas as organizações, de área geográfica ou jurisdições,
ficam sujeitos à inspeção, auditoria e aprovação do Grande
Mestre.

Art. 44 – Fundação e Associações. Todas as


fundações, associações ou organizações DeMolay,
estabelecidas em uma base jurisdicional ou área, deve ser
autorizada pelo Grande Mestre Estadual/distrital, e estará
sujeita aos regulamentos do Grande Conselho
Estadual/Distrital ao qual esteja baseada, sob a aprovação
do Supremo Conselho.

Art. 45 – Aquisição de Bens: Nenhum membro,


diretor, oficial, empregado, voluntário ou qualquer outra
pessoa pode aceitar para o Supremo Conselho ou em nome
do mesmo, domínio ou propriedade de qualquer prédio ou
benfeitorias de bens imóveis, bens imóveis com ou sem
prédio ou benfeitorias, nem pode concordar com qualquer
transação ou doação estruturada como uma anuidade,
fideicomisso de caridade ou acordo de doação de caridade
semelhante sem a aprovação escrita específica da
Administração do Supremo Conselho.

CAPÍTULO VII
RENDIMENTOS
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
104 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 46 – Fontes. Os rendimentos do Supremo
Conselho serão derivados de emolumentos e cobranças
estipuladas nestas regras e regulamentos e de outras fontes
que o Supremo Conselho possa aprovar. Os rendimentos
serão pagos ao Supremo Conselho pelo Grande Conselho
Estadual.

Art. 47 – Anuidade DeMolay. Os Grandes Conselhos


pagarão anualmente, a título de regularidade dos Capítulos
e das Organizações filiadas, os seguintes valores:

I - Capítulo: 70% do Salário Mínimo;

II – Priorado: 30% do Salário Mínimo;

III - Corte Chevalier: 20% do Salário Mínimo;

IV - Preceptório: 50% do Salário Mínimo;

V - Clube de Mães: isento;

VI - Clube de Parentes: isento; e

VII - Ordem dos Escudeiros: isento.

§ 1º - As iniciações (Grau Iniciático) bem como as


Elevações (Grau DeMolay) e as Investiduras (Grau de
Cavaleiro) sempre que acontecerem deve ser recolhido ao
Supremo Conselho o correspondente a 5% do salário
mínimo, por membro.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 105
§ 2º - Cartas Constitutivas. Cada Capítulo ou
Organização filiada recolherá ao Supremo Conselho o valor
de 5% do salário mínimo pela emissão de Cartas
Constitutivas Temporárias ou Permanentes.

§ 3º - Cada Capítulo ou Organização Filiada recolherá


ao Supremo Conselho o valor de 5% do salário mínimo pela
emissão de Cartas Constitutivas Novas, Duplicadas ou
Corrigidas.

§ 4º - Os Membros dos Conselhos Consultivos


recolherão ao Supremo Conselho o correspondente a 5% do
salário mínimo.

§ 5º - Cada Membro do Supremo Conselho recolherá


ao Supremo Conselho uma taxa anual de 20% do salário
mínimo.

§ 6º - A Assembleia Geral do Supremo Conselho,


quando convocada, pode alterar as taxas e ou/emolumentos.

§ 7º- Emolumentos de liturgia. O Grande Secretário


anualmente determinará o valor do emolumento da liturgia
para a Legião de Honra Honorária e Ativa, Cruz de Honra,
Grau de Chevalier e demais honrarias. O emolumento de
liturgia não incluirá o custo de joias, contudo acompanhará
todas as indicações.

§ 8º - Caberá aos Grandes Conselhos a emissão dos


Cartões de Regularidade anual dos seus membros filiados.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


106 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 48 – Emolumentos diversos. Emolumentos e
cobrança de itens fornecidos pelo Supremo Conselho serão
determinados pelo Grande Secretário. Uma tabela dos
emolumentos estará disponível a qualquer membro da
Ordem mediante solicitação por escrito.

Art. 49 – DeMolay como uma Marca Registrada.


No território brasileiro, DeMolay será uma marca registrada
sob a autoridade do Supremo Conselho, como também seu
símbolo, emblemas, liturgia, etc. O Supremo Conselho pode
permitir a um Grande Conselho Estadual/Distrital o uso da
marca DeMolay por um fim e tempo determinados. Essa
permissão deverá ser submetida à aprovação pela
Assembleia Geral.

Art. 50 – Reprodução. Nenhum produto com o


símbolo ou emblema DeMolay será reproduzido sem a
devida autorização do Supremo Conselho.

Art. 51 – Prazos. Os prazos para recolhimento ao


Supremo Conselho de valores devidos são:

I - Anuidade DeMolay, até 15 de março;

II – Iniciação, 30 dias após a conferência do Grau;

III – Elevação, 30 dias após a conferência do Grau;

IV – Investidura, 30 dias após a conferência do Grau;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 107
V – Ébano, 30 dias após a conferência do Grau; e

VI - Demais taxas, no instante da solicitação;

§ 1º - Tais prazos são específicos para os Grandes


Conselhos, ficando os mesmos encarregados de estabelecer
prazos para os Capítulos e Organizações filiadas da sua
Jurisdição;

§ 2º - As taxas de Honrarias e Prêmios devem ser


pagas após aprovação do candidato à honraria ou prêmio
indicado, sob pena de não concessão do mesmo.

§ 3º - O não cumprimento dos referidos prazos


acarretará em advertência formal e sua reincidência
permitirá o enquadramento do fato no Estatuto Social.

CAPÍTULO VIII
PROVISÕES DIVERSAS

Art. 52 – São Práticas Proibidas.

a) Uma Pessoa ou um grupo, em benefício próprio ou


sob o patrocínio do Supremo Conselho não deve violar a
Constituição, estas regras e regulamentos, a lei Maçônica ou
a lei do País;

b) É proibido o uso do nome DeMolay para fins


comerciais ou de negócios, a menos que autorizado pelo
Supremo Conselho;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


108 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
c) É proibido o fornecimento dos nomes de membros
da Ordem para fins comerciais ou de negócios, exceto para
licenças do Supremo Conselho;

d) Todas as demais práticas proibidas constantes do


Capítulo XXIII em Disposições Diversas.

Art. 53 – Congresso DeMolay. Sobre os Congressos


da Ordem DeMolay, deve ser observado o seguinte:

a) Geral. O Congresso Nacional DeMolay consiste


dos Mestres Conselheiros de Estado os Grandes Conselhos
Estaduais, dos Grandes Mestres Estaduais, Mestres
Conselheiros e Presidentes de Conselhos Consultivos dos
Capítulos Filiados ao Supremo Conselho;

b) Oficiais Nacionais. Os Oficiais Nacionais são: o


Mestre Conselheiro Nacional, seu Adjunto e o Secretário do
Congresso Nacional. Um oficial nacional pode concluir o
mandato do cargo após atingir vinte e um anos de idade;

c) O Secretário do Congresso Nacional será nomeado


pelo Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto, sendo o responsável direto pela
organização do próximo Congresso Nacional DeMolay
(CNOD), e será obrigatoriamente do Estado sede do
Congresso. Para ser nomeado como Secretário do
Congresso Nacional, um DeMolay deve estar atuando ou ter
atuado como Mestre Conselheiro Estadual/Distrital;

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 109
d) A sede do Congresso Nacional DeMolay
obedecerá, preferencialmente, a um rodízio entre as regiões
geográficas do País e no CNOD, será realizada a eleição
para a sede do ano posterior a realização do CNOD
subsequente.

Art. 54 – Associação de Seniores. A Associação de


Seniores para a República Federativa do Brasil, denominada
DeMolay Alumni Brasil, é o órgão autônomo de
representação e organização dos membros da Ordem
DeMolay maiores de 21 anos ou que tenham se tornado
Maçons.

§ 1º - A DeMolay Alumni Brasil é organização


reconhecida e supervisionada pelo Supremo Conselho da
Ordem DeMolay Para a República Federativa do Brasil,
única entidade legitima de representação dos Seniores
DeMolay, reservando em face dela, sua autonomia, sendo
regida por Estatuto próprio.

§ 2º - Como organização reconhecida e


supervisionada, todas as alterações estatutárias só entrarão
em vigor se aprovados pelo referido Supremo Conselho,
com quem a DeMolay Alumni Brasil manterá vinculo
indissolúvel.

§ 3º - Sua diretoria será eleita em seu Congresso


Anual e será obrigatoriamente reconhecida pelo Supremo
Conselho.

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110 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 4º - Caberá a DeMolay Alumni Brasil, administrar e
supervisionar todas as organizações de Seniores DeMolays
no território nacional, podendo para tal, emitir cartas
constitutivas temporárias ou permanentes, com o objetivo de
dar regularidade às mesmas, tudo em conformidade com o
Estatuto Social e com as Regras e Regulamentos do
Supremo Conselho e com o Estatuto da Alumni. O Supremo
acompanhará as atividades das referidas entidades,
podendo o mesmo delegar, quando necessário, tais poderes
para os Grandes Conselhos Estaduais/Distrital, com o fim
específico de cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas
do mesmo.

§ 5º - O Supremo Conselho reconhece como


Associação Alumni DeMolay para a República Federativa do
Brasil, a Associação de Seniores DeMolays para a
República Federativa do Brasil – DeMolay Alumni Brasil,
fundada e instalada em trinta de julho do ano de dois mil e
cinco, na cidade de Campo Grande, estado do Mato Grosso
do Sul, com sede e foro na cidade de Brasília – DF, Capital
Federal, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
sob nº 07.742.643/0001-50. Essa Associação e suas
unidades detentoras de Cartas Constitutivas temporárias ou
permanentes podem usar o nome Alumni DeMolay.

§ 6º - O nome DeMolay Alumni pertence à DeMolay


Alumni Brasil e só poderá ser utilizado, com a sua
autorização, por suas unidades filiadas.

TÍTULO II
DISPOSIÇÕES REFERENTES AOS CAPÍTULOS
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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 111
CAPÍTULO I
ESTABELECIMENTO DE CAPÍTULOS

Art. 55 – Reconhecimento. Somente Capítulos


trabalhando sob Carta Constitutiva Temporária ou
Permanente, são reconhecidos.

Art. 56 – Nome. Um Capítulo não deve ter a


denominação de uma pessoa viva.

Parágrafo Único - O nome de um Capítulo deve ser


aprovado pelo Supremo Conselho e a cidade, estado, distrito
ou província na qual o Capítulo esteja localizado são
acrescentados a seu nome.

Art. 57 – Território. O território de um Capítulo deve


coincidir com os limites da Região na qual está localizada, a
não ser que o território do Capítulo tenha sido determinado
pelo Grande Conselho Estadual.

Parágrafo Único - O território de um Capítulo poderá


ser alterado pelo Grande Conselho Estadual/Distrital, sob
ratificação do Supremo Conselho.

Art. 58 – Solicitação para Estabelecer um Capítulo.


Somente uma organização composta exclusivamente de
Maçons poderá patrocinar ou fazer solicitação para
estabelecer um Capítulo.

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112 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 1º - A organização patrocinadora que pretender
instalar um Capítulo deverá adotar uma resolução de
patrocínio, se comprometendo a supervisionar, orientar e
assistir um Capítulo e enviar um requerimento ao Grande
Mestre Estadual/Distrital.

§ 2º - O Grande Mestre Estadual/Distrital fornecerá os


formulários de solicitação de patrocínio ao corpo solicitante.

§ 3º - Se, após investigação, o Grande Mestre


Estadual/Distrital que receber a solicitação tiver certeza de
que a organização patrocinadora supervisionará, orientará e
assistirá o Capítulo, ele apresentará a solicitação ao Grande
Mestre do Supremo Conselho com a sua recomendação.

Art. 59 - Escolha de um Conselho Consultivo. O


Grande Mestre Estadual/Distrital aprova o Conselho
Consultivo de qualquer Capítulo para o qual uma solicitação
for feita, após indicação do corpo patrocinador.

Art. 60 – Cartas Temporárias. Ao receber uma


solicitação e o pagamento da taxa para as Cartas
Temporárias, o Grande Mestre e o Grande Secretário
Nacional emitirão as Cartas Temporárias para o Capítulo
proposto.

§ 1º - As Cartas Temporárias serão enviadas ao


Grande Mestre Estadual/Distrital e este, ao recebê-la,
autorizará por escrito o Conselho Consultivo para selecionar
e iniciar os membros fundadores do Capítulo.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 113
§ 2º - Sujeito à supervisão do Conselho Consultivo, os
membros do Capítulo serão selecionados e as taxas a
serem pagas pelos candidatos serão determinadas.

Art. 61 – A Instituição de um Capítulo sob as Cartas


Temporárias obedecerão aos seguintes critérios:

I – O número mínimo de membros necessários para a


entrega da Carta Temporária a um Capítulo é (15) quinze.

II - As Cartas Temporárias expiram quando o Capítulo


receber sua carta constitutiva permanente ou quando forem
rescindidas pelo Grande Mestre.

III - Um Capítulo será instituído da forma determinada


pelo Supremo Conselho ou pelo Grande Mestre
Estadual/Distrital. O oficial que o instituir relatará a mesma
ao Grande Secretário do Supremo Conselho.

Art. 62 – Estatutos. Cada Capítulo adotará um


Estatuto que seja condizente com o Estatuto do Supremo
Conselho e com estas Regras e Regulamentos.

§ 1º - Com a finalidade de se adaptar às questões


locais, os estatutos podem ser adaptados às condições de
cada Capítulo, que só podem ser alterados por dois terços
dos votos dos membros presentes a uma reunião regular,
convocada com trinta (30) dias de antecedência. Os
estatutos tornar-se-ão válidos imediatamente, após a
aprovação do Supremo Conselho.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


114 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 2º - Qualquer norma do Supremo Conselho,
aprovada em Assembleia Geral, que possa atingir os
estatutos de um Capítulo, altera automaticamente os
mesmos.

CAPÍTULO II
CARTAS CONSTITUTIVAS PERMANENTES

Art. 63 – Recomendações. Sob recomendação do


Grande Mestre Estadual/Distrital, o Grande Mestre o
Grande Secretário podem emitir uma Carta Constitutiva
Permanente.

Art. 64 – Qualificações. Antes de uma Carta


Constitutiva Permanente ser emitida, o Capítulo atuando sob
Carta Constitutiva Temporária deverá cumprir os seguintes
pré-requisitos:

I - Todas as quantias devidas ao Supremo Conselho


tenham sido pagas;

II - A taxa determinada para a Carta Constitutiva


tenha sido paga;

III - Todos os relatórios devidos ao Supremo Conselho


estejam nas mãos do Grande Secretário;

IV - As Cartas Temporárias tenham sido devolvidas


ao Grande Secretário;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 115
V - Os nomes dos Membros do Conselho Consultivo
do Capítulo a serem inscritos na Carta, estejam nas mãos do
Grande Secretário; e

VI - Pelo trabalho nos graus e pela conduta de seus


trabalhos durante um período substancial de tempo de não
menos seis meses, exista uma razoável certeza de que o
Capítulo terá sucesso.

Art. 65 – Forma da Carta Constitutiva Permanente.


Uma Carta Constitutiva Permanente conterá o nome da
organização patrocinadora e o nome dos membros do
Conselho Consultivo certificados na solicitação da Carta
Constitutiva.

CAPÍTULO III
TÉRMINO, SUSPENSÃO E REITEGRAÇÃO DA
CARTA CONSTITUTIVA

Art. 66 – Devolução. Qualquer Capítulo, por voto de


seus membros, após trinta (30) dias de aviso da reunião
para aquela finalidade, poderá devolver sua Carta
Constitutiva e deixar de existir a não ser que um terço dos
membros do Capítulo vote ao contrário. A devolução se
efetuará somente após a aprovação por escrito do Grande
Mestre Estadual/Distrital.

Art. 67 – Membros. Quando urna Carta Constitutiva


for devolvida ou suspensa, ou o Capítulo deixar de existir por
qualquer motivo, ou retirar sua lealdade a este Supremo

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


116 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Conselho, o Grande Secretário do Supremo Conselho
emitirá uma transferência de título de membro para aqueles
que sejam regulares.

Art. 68 – Propriedades do Capítulo. Todos os livros,


registros, e outras propriedades de qualquer tipo incluindo
bens imóveis e bens móveis assim como testamentos,
legado, fideicomissos e outros fundos de qualquer espécie,
sempre, são guardados e utilizados por todo Capítulo como
unidade subordinada ou como parte deste Supremo
Conselho, e são sempre sujeitos ao controle do Grande
Mestre Estadual/Distrital.

Parágrafo Único - Quando um Capítulo deixar de


existir ou retirar sua lealdade ao Supremo Conselho, o
Supremo Conselho, atuando em conjunto com seu Grande
Mestre Estadual do Grande Conselho Estadual/Distrital no
qual o Capítulo está localizado, tomará posse imediata de
toda a propriedade e ativos a fim de desfazer ou distribuir
para a melhor conveniência da Ordem.

Art. 69 – Suspensão, Confiscos e Posição Inativa.


O Supremo Conselho, após um relatório de um Grande
Mestre Estadual/Distrital, poderá suspender ou confiscar a
Carta Constitutiva de qualquer Capítulo.

§ 1º - Qualquer Capítulo que deixar de apresentar os


seus relatórios, exigidos pelo Supremo Conselho, ou deixar
de remeter as quantias devidas ao Supremo Conselho,
quando vencidas por ordem do Grande Mestre ou do Grande
Mestre Estadual, poderá ser suspenso.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 117
§ 2º - Um Capítulo suspenso poderá realizar reuniões
e conduzir atividades com o fim de angariar fundos, porém
não funcionará de outro modo, como um Capítulo. Se a
suspensão temporária não for retirada dentro de 90 dias do
arquivamento de relatórios, ou pagamentos de débitos em
atraso, a Carta Constitutiva será automaticamente
confiscada.

§ 3º - Qualquer Capítulo que tenha abaixo do mínimo


de quinze membros em 31 de dezembro de qualquer ano,
será colocado em observação durante um período de doze
meses, durante os quais deve iniciar e conseguir novos
membros para aumentar seu total de número de sócios para
quinze. A impossibilidade em conseguir isso revogará
automaticamente a Carta Constitutiva do Capítulo, a critério
do Grande Mestre Estadual/Distrital.

§ 4º - Qualquer Capítulo que não iniciar, pelo menos


uma vez por mandato do Mestre Conselheiro, será colocado
em observação durante doze meses, durante os quais deve
realizar três sessões de iniciações. A impossibilidade em
conseguir isso revogará a Carta Constitutiva do Capítulo a
critério do Grande Mestre Estadual/Distrital.

§ 5º - Um Grande Mestre Estadual/Distrital pode


declarar que um Capítulo fique inativo, através de
documento enviado ao Grande Secretário do Supremo
Conselho e ao Conselho Consultivo do Capítulo. Um
Capítulo inativo está proibido de desempenhar quaisquer
atividades.

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118 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 6º - Os Membros Ativos poderão ser transferidos
pelo Grande Mestre Estadual/Distrital para um outro Capítulo
ou para uma posição livre. O Grande Mestre
Estadual/Distrital tomará as medidas adequadas para que as
propriedades do Capítulo sejam preservadas.

§ 7º - A Carta Constitutiva de um Capítulo inativo será


confiscada no primeiro dia de janeiro após a declaração
inicial da inatividade ou da declaração mais recente, a
menos que o Grande Mestre Estadual/Distrital restitua o
Capítulo da posição inativa ou continue a posição na inativa,
através de declaração escrita feita ao Grande Secretário do
Supremo Conselho até o dia trinta e um de dezembro.

Art. 70 – Reintegração. A solicitação para


reintegração deve ser feita ao Grande Mestre
Estadual/Distrital por qualquer organização composta
exclusivamente de Maçons. Essa organização anexará à
requisição para reintegração, a resolução de patrocínio.

Parágrafo Único - Após a investigação e a


aprovação, o Grande Mestre Estadual/Distrital pode
recomendar a reintegração da Carta Constitutiva ao Grande
Mestre do Supremo Conselho, que decidirá sobre se as
Cartas de Reintegração serão emitidas.

CAPÍTULO IV
CONSELHO CONSULTIVO

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 119
Art. 71 – Conselho Consultivo Necessário. Haverá
um Conselho Consultivo para cada Capítulo, consistindo de
no mínimo três membros, que serão Maçons regulares ou
Seniores DeMolay e todos deverão ter no mínimo 21 anos
de idade e serem recomendados pelo órgão patrocinador.

§ 1º - Nenhuma pessoa pode atuar como Conselheiro


até concluir, com êxito, o programa de treinamento para
conselheiros e o Grande Mestre Estadual/Distrital aprovar o
seu perfil.

§ 2º - Para estar qualificado a atuar como Presidente


do Conselho Consultivo ou, como Consultor do Capítulo um
Conselheiro deve ser um Mestre Maçom regular.

§ 3º - Cada Conselheiro deve anualmente assinar e


depositar junto ao Grande Mestre Estadual/Distrital, um
termo de compromisso de colaborador adulto.

Art. 72 – Nomeação. Todos os Conselheiros serão


nomeados pelo Grande Mestre Estadual/Distrital. Ele
somente pode nomear uma pessoa para atuar como
Conselheiro após confirmar que a pessoa tenha concluído,
com êxito, o programa de treinamento de conselheiro e
depositado o termo de compromisso de colaborador adulto.

Art. 73 – Votos. Cada membro de um Conselho


Consultivo fará um voto de fidelidade ao Supremo Conselho,
ao Grande Mestre Estadual do Grande Conselho
Estadual/Distrital em que o Capítulo está localizado e será
devidamente empossado.

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120 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 74 – Mandato. O mandato no cargo de membro
do Conselho Consultivo será de umano.

Art. 75 – Vagas. As vagas a serem preenchidas nos


Conselhos Consultivos, serão, após indicação do Corpo
Patrocinador, objeto de nomeação pelo Grande Mestre
Estadual/Distrital.

Art. 76 – Afastamento. O Grande Mestre Estadual


pode afastar de qualquer Conselho Consultivo um membro
que não desempenhar suas funções de acordo com os
Estatutos, estas Regras e Regulamentos, ou conforme
determinado pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.

Art. 77 – Deveres. O Conselho Consultivo tem os


deveres atribuídos pelo Estatuto, estas Regras e
Regulamentos, Supremo Conselho, Grande Mestre e o
Grande Mestre do Grande Conselho Estadual/Distrital em
que o Capítulo está localizado.

§ 1º - O Conselho Consultivo administrará as


atividades do Capítulo conforme estas Regras e
Regulamentos e conforme determinado pelo Grande Mestre
do Estado/DF.

§ 2º - O Conselho Consultivo deve organizar e eleger


um Presidente e um Consultor do Capítulo e, quando
recomendado pelo órgão patrocinador, o Grande Mestre
Estadual/Distrital poderá permitir que seja escolhido como

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 121
Consultor do Capítulo, um membro que seja um Sênior
DeMolay e que não seja um Maçom.

§ 3º - O Conselho Consultivo se reunirá pelo menos


uma vez por mês e fará um registro detalhado de cada
reunião. Cada membro do Conselho terá um voto.

§ 4º - Pelo menos um membro do Conselho


Consultivo deverá estar presente a todas as reuniões do
Capítulo.

Art. 78 – Presidente. O Presidente do Conselho


Consultivo presidirá as reuniões do mesmo e desempenhará
quaisquer outras funções que forem necessárias, em função
de seu cargo ou do Conselho Consultivo.

Art. 79 – Consultor do Capítulo. São deveres do


Consultor do Capítulo:

a) Atuar como ligação entre o Conselho Consultivo e


os membros do Capítulo;

b) Ver se o Capítulo é conduzido de acordo com o


Estatuto do Supremo Conselho, estas Regras e
Regulamentos, as diretrizes do Grande Mestre e do Grande
Mestre Estadual/Distrital e os com os regulamentos do
Capítulo;

c) Ver se as instruções do Conselho Consultivo são


devidamente cumpridas;

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122 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
d) Desempenhar quaisquer outras funções
administrativas que o Conselho Consultivo possa designar a
ele.

Art. 80 – Responsabilidade Financeira. O Conselho


Consultivo ficará responsável pela Análise do Orçamento do
Capítulo, bem como dos seus relatórios financeiros mensais.

Art. 81 – Eleição ou Rejeição por Declaração. O


Conselho Consultivo, com a aprovação do Grande Mestre
Estadual/Distrital, terá autoridade para declarar um
candidato aceito ou rejeitado se, em sua opinião, os
melhores interesses da Ordem forem assim atendidos.

CAPÍTULO V
TÍTULO DE MEMBRO

Art. 82 – Residência, Eleição de Membros. Uma


pessoa que reside no território de um Capítulo não estará
qualificado para receber os graus de qualquer outro
Capítulo, exceto se tiver território em conjunto, sem o
consentimento do Grande Mestre do Grande Conselho
Estadual/Distrital, onde reside o solicitante.

Art. 83 – Elegibilidade. Uma petição para título de


membro da Ordem será somente de um jovem que tenha
feito doze anos, que não tenha atingido a idade de vinte e
um anos, e que tenha sido recomendado por dois membros
da Ordem, ou por um Sênior DeMolay, ou ainda por um
Maçom.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 123
Parágrafo Único - Para o título de membro, será
considerado com base no caráter e nas qualificações morais
do solicitante, conforme prescrito nos Sagrados Princípios
da Ordem DeMolay.

Art. 84 – Recebimento de petição. Todas as


petições para título de membro ou para afiliação, devem ser
recebidas em uma reunião do Capítulo.

Art. 85 – Comissões de visitação. A menos que de


outra forma orientado pelo Grande Mestre Estadual/Distrital,
todas as petições para título de membro ou para afiliação,
quando recebidas, serão encaminhadas pelo Mestre
Conselheiro a uma comissão de visitação, que indagará
detalhadamente sobre o caráter e a aptidão do solicitante e
fará um relatório por escrito, até a próxima reunião
programada, em cuja ocasião será votada a petição.

Parágrafo Único - A comissão de visitação deve


relatar favorável ou desfavoravelmente por maioria de seus
membros. Se a comissão não relatar no devido tempo, o
Mestre Conselheiro poderá continuar com a comissão ou
nomear uma nova. Quando for necessário ou desejável, o
Consultor poderá fazer a visitação e investigação no lugar da
comissão.

Art. 86 – Eleição para o título de membro. A eleição


para o título de membro ou para a filiação será realizada
somente numa reunião do Capítulo a menos que de outra
forma orientada pelo Grande Mestre Estadual/Distrital,
depois do relato de uma comissão de visitação.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


124 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Parágrafo Único - O voto será secreto e será
conduzido da seguinte maneira:

a) O Mestre Conselheiro fará a leitura do nome do


solicitante e dos fatos indicados em sua petição. Se
aplicável, declarará se o relatório da comissão é favorável ou
desfavorável e poderá dar qualquer informação relatada pela
comissão.

b) Se aplicável um relatório desfavorável de uma


comissão de visitação e/ou de seus membros, ou uma
objeção a uma petição por qualquer membro do Capítulo,
antes do voto secreto a petição, será entregue ao Consultor
do Capítulo, ou em sua ausência, a um membro do
Conselho Consultivo. O Conselho Consultivo decidirá se o
relatório desfavorável ou a própria objeção constitui uma
recusa.

c) Uma votação secreta pode ser realizada se houver


mais de um solicitante a ser votado. Se apenas uma esfera
negra aparecer, o solicitante, ou solicitantes serão
declarados eleitos. Se duas ou mais esferas negras
aparecerem, haverá uma nova votação individual para cada
petição.

d) Quando houver uma votação individual, se apenas


uma esfera negra aparecer, o solicitante será eleito. Se duas
esferas negras aparecerem, a votação não será declarada,
mas será suspensa até a próxima reunião quando outra

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 125
votação será feita. Se três ou mais esferas negras
aparecerem, o solicitante será recusado.

e) Quando uma votação ficar suspensa, um solicitante


será recusado se três ou mais esferas negras aparecerem
nessa segunda votação; de outra forma o solicitante será
eleito.

Art. 87 – Um Recusado pode entrar de novo com


petição, observado o seguinte:

a) Quando um solicitante para um título de membro


for recusado, não pode requerer novamente a qualquer
Capítulo durante três meses.

b) Quando um solicitante para afiliação for recusado,


pode requerer de novo após um mês e a petição deve ser
suspensa por duas semanas antes da votação.

c) Um solicitante recusado na petição deve, ao


requerer para outro Capítulo, revelar sua rejeição antiga.

Art. 88 – Arquivamento de rejeição. Após um


solicitante ter sido eleito antes do início da investidura do
Grau Inicial, uma objeção escrita assinada por três membros
do Capítulo pode ser lançada junto ao Escrivão do Capítulo.
A objeção deve ser considerada pelo Capítulo e votada. Se
mantida por um terço dos membros presentes, os graus não
poderão ser conferidos, e o solicitante será recusado. Após
o solicitante receber qualquer grau, as objeções poderão ser

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126 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
mantidas pelo julgamento regular perante o Conselho
Consultivo.

Art. 89 – Emolumentos de Iniciação. Nenhum


solicitante pode ser iniciado sem que recolha o pagamento
de sua iniciação.

Art. 90 – Recebimento de Graus. Um candidato


eleito para receber os graus deve se apresentar na hora
certa, no local certo para receber o mesmo dentro de três
(03) meses a partir da data de sua eleição. Se ele deixar de
fazer isto, e não apresentar um motivo justificável para sua
ausência, ele perderá a eleição e deverá solicitar novamente
o grau.

Art. 91 – Registro. Todo o solicitante que receber o


Grau Inicial em qualquer Capítulo torna-se um membro do
Capítulo que o elegeu e seu nome é lançado nos devidos
registros.

§ 1º - O Grande Secretário, após receber do Conselho


Consultivo o relato dos Graus Inicial e DeMolay, emitirá uma
patente sobre a concessão dos graus.

§ 2º - Um solicitante que não se apresentar para


receber o Grau DeMolay dentro de doze meses, é posto em
uma categoria inativa e será relatado pelo Grande
Secretário. Os membros nessa categoria não estão
qualificados para receber um certificado ou cartão DeMolay.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 127
Art. 92 – Petição para Afiliação. Um membro que
solicitar a afiliação deve apresentar, além de sua solicitação,
um certificado de transferência, ou um certificado emanado
do seu Grande Mestre de Estado/DF. Sua petição para
afiliação será feita em um formulário padrão de “afiliação”, e
deve ser acompanhado da taxa de afiliação.

§ 1º - As petições para a afiliação serão feitas da


mesma forma que as petições para o título de graus.

§ 2º - Se um DeMolay for eleito para membro do novo


Capítulo, o Escrivão do Capítulo notificará imediatamente
esse fato a seu Capítulo anterior e o DeMolay será um
membro do novo Capítulo a partir da data da eleição.

§ 3º - Seu conceito DeMolay não será prejudicado


pela rejeição de sua petição. Ele permanece um membro de
seu Capítulo anterior até que aquele Capítulo receba aviso
de sua eleição por outro Capítulo e cancele seu nome de
seu registro a partir da data da eleição de sua afiliação.

Art. 93 – Título Duplo de Membro. O Título Duplo de


Membro em um Capítulo é permitido com a aprovação de
cada Grande Mestre de Estado envolvido. Todas as
exigências para o título de membro por afiliação devem ser
cumpridas. Se um DeMolay for eleito para membro do
Capítulo solicitado, o Escrivão do Capítulo informará
imediatamente ao seu antigo Capítulo, e o Irmão será um
membro de ambos os Capítulos a partir da data da eleição
de sua afiliação.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


128 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Parágrafo Único - De modo algum um membro
exercerá cargo em mais de um Capítulo ao mesmo tempo.

Art. 94 – Cartão de Regularidade Obrigatório. A


menos que de outra forma orientado pelo Grande Mestre de
Estado/DF, um membro de um Capítulo deve, por exame
regular em uma reunião aberta do Capítulo, demonstrar que
se responsabiliza por suas obrigações e indagações de
ambos os graus para votar ou ocupar um cargo. Quando um
membro demonstrar sua proficiência, receberá um cartão de
proficiência.

Art. 95 – Membro Livre. Quando um Capítulo desiste


de suas Cartas Temporárias ou Carta Constitutiva
Permanente, ou forem suspensas ou confiscadas, um
membro de Capítulo poderá se filiar como Membro livre.

§ 1º - A solicitação é feita ao Grande Secretário. O


Grande Secretário emitirá um cartão de titularidade
conferindo ao Membro livre todos os privilégios de um
membro da Ordem, exceto que ele não pode votar ou ocupar
cargo em qualquer Capítulo.

§ 2º - Um membro que tenha se mudado das


adjacências do seu Capítulo de origem e que não possa
obter uma resposta satisfatória relacionada a uma
transferência, poderá ser aceito como um Membro livre
mediante solicitação ao Grande Secretário.

§ 3º - Um Membro Livre regular pode requerer a


afiliação a qualquer Capítulo.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 129
Art. 96 – Do Sênior DeMolay. Quando um membro
da Ordem atingir vinte e um anos de idade termina seu título
de membro ativo da Ordem.

Parágrafo Único - Um Sênior DeMolay que não


possuir um certificado DeMolay ou um cartão de titularidade
de vida poderá visitar um Capítulo DeMolay, porém sem o
direito de participar dos assuntos ou atividades da Ordem,
exceto conforme previsto nestas Regras e Regulamentos.

Art. 97 - Membro Antigo poderá adquirir


Certificado Sênior DeMolay. Um DeMolay antigo poderá
receber o seu Certificado Sênior DeMolay, fazendo sua
requisição ao Grande Secretário.

Art. 98 - Membros Fundadores. Todos os membros


iniciados no Capítulo ou filiados a ele antes da concessão da
Carta Constitutiva são considerados Membros Fundadores.

Art. 99 – Renúncia. Um DeMolay ativo ou um Sênior


poderá renunciar sua titularidade e pedir que seu nome seja
retirado do Capítulo e do registro do Supremo Conselho com
uma carta ao Conselho Consultivo e ao Grande Mestre do
Estado/DF, no caso de um DeMolay ativo; e ao Grande
Secretário e ao Grande Mestre de Estado/DF, no caso de
um Sênior DeMolay.

Parágrafo Único - Quando aprovado pelo Conselho


Consultivo, pelo Grande Mestre de Estado/DF e pelo Grande

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


130 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Secretário, o membro será notificado e a demissão será
registrada.

CAPÍTULO VI
RITUAL

Art. 100 – Aquisição. Cada Capítulo instalado deve


conseguir do Grande Secretário os seguintes livros:

I - Dez Rituais do Trabalho Secreto, e

II - Três Monitores de Cerimônias Públicas.

Art. 101 – Título. O Supremo Conselho detém a


propriedade de todos os Rituais do Trabalho Secreto que
devem ser devolvidos ao Supremo Conselho, a pedido, ou
se o Capítulo deixar de existir.

Art. 102 – Concessão de Graus. Os portadores dos


Certificados de Sênior DeMolay que cumprirem todas as
exigências do Supremo Conselho poderão ter permissão do
Presidente do Conselho Consultivo ou do Consultor do
Capítulo, para participarem do trabalho de concessão dos
graus da Ordem numa determinada ocasião especificada.

CAPÍTULO VII
OFICIAIS

Art. 103 – Oficiais. Os Oficiais de um Capítulo são:

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 131
I - Mestre Conselheiro;

II - 1º Conselheiro;

III – Conselheiro;

IV – Tesoureiro;

V – Escrivão;

VI - 1º Diácono;

VII - 2º Diácono;

VIII - 1º Mordomo;

IX - 2º Mordomo;

X – Capelão;

XI – Hospitaleiro;

XII - Mestre de Cerimônias;

XIII - Porta Estandarte;

XIV – Orador;

XV - Sete Preceptores;

XVI – Sentinela; e

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


132 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
XVII – Organista.

Art. 104 – Seleção por eleição. O Mestre


Conselheiro, 1º Conselheiro e 2º Conselheiro serão eleitos
por voto secreto para um período de seis meses ou um ano,
conforme prescrito nos estatutos do Capítulo.

Parágrafo Único - O Tesoureiro será eleito na última


eleição do Ano DeMolay, e servirá durante o Ano DeMolay
posterior.

Art. 105 – Escrivão atuando como Tesoureiro. Os


estatutos de um Capítulo poderão determinar a eleição do
Escrivão, também como Tesoureiro.

Art. 106 – Seleção por nomeação. O Escrivão será


nomeado pelo Mestre Conselheiro e sua nomeação será
ratificada pelo Conselho Consultivo, servindo ao Capítulo até
que seja nomeado e empossado seu sucessor.

Parágrafo Único - Os oficiais restantes serão


nomeados pelo Mestre Conselheiro e ocuparão seus postos
enquanto ele desejar.

Art. 107 – Qualificações gerais. Cada oficial deve


ser um membro ativo do Capítulo e, ao menos que de outra
forma orientado pelo Grande Mestre de Estado/DF, deve
possuir um Cartão de Obrigação, exceto um Sênior DeMolay
que, se possuir um certificado DeMolay Card. válido, poderá
ser nomeado como Escrivão.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 133
Art. 108 – Qualificação para Mestre Conselheiro.
Um membro não poderá ser eleito Mestre Conselheiro em
um Capítulo, a menos que tenha servido como 1º ou 2º
Conselheiro, que tenha Grau DeMolay, que esteja regular
com a Secretaria e Tesouraria do Capítulo e que possua o
mínimo de 75% de frequência nos últimos (12) doze meses.

Parágrafo Único - O Conselho Consultivo, por Ato


formal e que seja para atender os melhores interesses da
Ordem, poderá nomear um membro do Capítulo para o
cargo de Mestre Conselheiro, bem como nos casos de
Fundação e Instalação de um novo Capítulo.

Art. 109 – Qualificação para 1º e 2º Conselheiros.


Um membro não poderá ser eleito 1º ou 2º Conselheiro num
Capítulo, a menos que tenha Grau DeMolay, esteja regular
com a Secretaria e Tesouraria do Capítulo e possua o
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presença nos
últimos doze meses, ou o Conselho Consultivo, por ato
formal, conclua que para atender os melhores interesses da
Ordem, poderá eleger o membro, ou para um novo Capítulo.

Art. 110 – Eleição. Os oficiais eletivos serão votados


em cédulas distribuídas somente aos membros presentes,
com o Cartão de Regularidade válido e que tenha, no
mínimo, 50% (cinquenta e cinco por cento) de frequência de
presença nos últimos 06 (seis) meses que antecederam as
eleições.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


134 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 1º - Será necessária para uma escolha a maioria
dos votos válidos, não contando os votos em branco.

§ 2º - Outros requisitos poderão ser estabelecidos


pelo Grande Conselho Estadual/Distrital e por regimento
interno do Capítulo desde que não contrarie dispositivo do
Supremo Conselho.

Art. 111 – Posse. Os oficiais devem ser empossados


de acordo com os Estatutos e Regulamentos do Grande
Conselho Estadual/Distrital ao qual pertencer.

Art. 112 – Continuação do cargo. Cada Oficial do


Capítulo deve ocupar o cargo até que seu sucessor tenha
sido devidamente eleito ou nomeado e empossado.

Art. 113 – Ausência. A ausência de qualquer oficial


em três reuniões consecutivas do Capítulo, sem justificativa,
aprovada pelo Presidente do Conselho Consultivo, criará
uma vaga no cargo.

Art. 114 – O Oficial Presidente. O Mestre


Conselheiro, eleito e empossado, presidirá às reuniões do
Capítulo.

Parágrafo Único - Na ausência do Mestre


Conselheiro, o 1º Conselheiro ou o 2º Conselheiro, nessa
ordem, atuará como Mestre Conselheiro.

Art. 115 – Renúncias. Qualquer oficial de um


Capítulo poderá renunciar ao seu cargo e quando solicitada

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 135
o seu lugar só será tornado vago por resolução apresentada
em uma determinada reunião, previamente marcada.

Parágrafo Único - Essa proposta poderá ser adotada


pelo voto afirmativo de pelo menos três quartos dos
membros presentes na reunião seguinte, contanto que tal
decisão seja aprovada pelo Grande Mestre de Estado/DF.

Art. 116 – Vaga no cargo. Quando ocorrer uma vaga


no cargo de Mestre Conselheiro ou de 1º Conselheiro, o
oficial inferior seguinte, que esteja disposto a aceitar o cargo
vago, sucederá automaticamente ao cargo vago.

§ 1º - Se uma vaga em um cargo eletivo não for


ocupada por sucessão automática, será realizada uma
eleição, após uma notificação de duas semanas aos
membros do Capítulo.

§ 2º - As vagas em outros cargos serão ocupadas


apenas por nomeação.

Art. 117 – Deveres dos Oficiais.

§ 1º - O Mestre Conselheiro tem, por deveres:

a) Verificar se estas Regras e Regulamentos são


cumpridos pelo Capítulo;

b) Verificar se os registros exatos são mantidos e as


contas justas apresentadas;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


136 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
c) Verificar se todos os relatórios e remessas ao
Supremo Conselho são feitos na época oportuna;

d) Velar para que as posses de novos membros


sejam realizadas pelo menos uma vez em seu mandato;

e) Presidir as reuniões do Capítulo;

f) Convocar, quando necessário, uma reunião


especial do Capítulo, ou assim proceder se for solicitado de
acordo com as disposições do Capitulo XVI;

g) Nomear os oficiais conforme estipulado neste


Capítulo;

h) Nomear Comissões Permanentes, Comissões de


Visitação e Comissões Especiais, em conformidade com o
Capítulo XVII;

i) Guardar observância dos Dias Obrigatórios durante


o seu mandato no cargo.

j) Desempenhar todas as outras funções adequadas a


seu cargo e aquelas destinadas a ele pelos estatutos do
Supremo Conselho, estas Regras e Regulamentos, o
Estatuto do Grande Mestre de Estado/DF em que seu
Capítulo está localizado, o Estatuto do Capítulo, o Supremo
Conselho ou o Grande Mestre de Estado/DF;

§ 2º - O Escrivão tem por deveres:

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 137
a) Registrar todas as transações do Capítulo que
deverão ser escritas e guardar os registros para inspeção;

b) Arrecadar todos os emolumentos e transferir os


mesmos, Imediatamente, ao Tesoureiro mediante recibo;

c) Arquivar todos os recibos e desembolsos,


apresentando separadamente os fundos angariados para o
Supremo Conselho e pertencentes ao mesmo;

d) Providenciar para que as propriedades do Capítulo


sejam sempre cuidadas e manter um inventário exato das
mesmas;

e) Fazer os relatórios que sejam exigidos por estas


Regras e Regulamentos ou solicitados pelo Grande
Secretário e enviar as devidas remessas;

f) Fazer os relatórios que o Conselho Consultivo


possa precisar;

g) Ao término do seu mandato no cargo, entregar


todos os livros, papéis (documentos), dinheiro, e outras
propriedades, ao seu sucessor ou outra pessoa que o
Conselho Consultivo determinar;

h) Dar avisos de reuniões conforme previsto por estas


Regras e Regulamentos ou pelo Estatuto do Capítulo;

i) Enviar avisos das datas determinadas para os Dias


Obrigatórios;

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


138 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
j) Desempenhar todas as funções inerentes ao seu
cargo, e as destinadas a ele pelo Estatuto do Supremo
Conselho, estas Regras e Regulamentos, Estatuto do
Grande Conselho de Estado/DF em que o Capítulo está
localizado, o Supremo Conselho ou o Grande Mestre de
Estado/DF.

§ 3º - Compete ao Tesoureiro:

a) Guardar uma conta exata de todos os seus recibos


e desembolsos que demonstrarão separadamente os fundos
pertencentes ao Capítulo e os fundos arrecadados para o
Supremo Conselho e pertencentes ao mesmo;

b) Pagar os desembolsos somente com cheques,


assinados pelo Tesoureiro ou pelo Mestre Conselheiro, e
contra assinados por um membro do Conselho Consultivo,
ou assinado pelo Tesoureiro e dois membros do Conselho
Consultivo após autorização em uma reunião regular
administrativa do Capítulo. Não é exigida nenhuma
autorização do Capítulo para o pagamento de fundos
pertencentes ao Supremo Conselho.

c) Na última reunião do exercício DeMolay,


apresentar um relatório de seus atos oficiais durante o
exercício.

d) Ao término de seu mandato, entregará todo o


dinheiro e outras propriedades do Capítulo em seu poder a

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 139
seu sucessor ou a outra pessoa que o Conselho Consultivo
possa designar;

e) Desempenhar todas as funções inerentes ao seu


cargo, e as destinadas a ele pelo Estatuto do Supremo
Conselho, estas Regras e Regulamentos, Estatuto do
Grande Conselho de Estado/DF em que o Capítulo está
localizado, o Supremo Conselho ou o Grande Mestre de
Estado/DF.

§ 4º - Ao Hospitaleiro Compete:

a) Sob direção do Mestre Conselheiro, ou do


Conselho Consultivo, desembolsar os fundos de caridade do
Capítulo, passando-se a coleta de assistência fraternal nas
reuniões do Capítulo, conforme orientação do Mestre
Conselheiro;

b) Ainda sob direção do Mestre Conselheiro, aplicar a


quantia arrecadada primeiramente a um membro merecedor
ou os parentes do mesmo, e se não houver nenhum, então a
uma ou mais pessoas merecedoras e necessitadas.

§ 5º - Outros Oficiais. Os outros oficiais


desempenharão todas as funções inerentes ao seu cargo, e
as destinadas a ele pelo Estatuto do Supremo Conselho,
estas Regras e Regulamentos, Estatuto do Grande
Conselho de Estado/DF em que o Capítulo está localizado, o
Supremo Conselho ou o Grande Mestre de Estado/DF.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


140 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
CAPÍTULO VIII
REUNIÕES

Art. 118 – Reuniões Ordinárias. As Reuniões


Ordinárias de um Capítulo devem ser realizadas pelo menos
uma vez ao mês. Todas serão realizadas em dia de melhor
aceitação pelos membros.

Art. 119 – Reuniões Especiais. As Reuniões


Especiais de um Capítulo devem ser convocadas pelo
Mestre Conselheiro com a aprovação do Conselho
Consultivo, porém nenhum assunto deve ser discutido a não
ser o ato de conferir graus, a não ser que seja especificado
por uma notificação que deve ser enviada pelo correio a
cada membro com não menos de cinco (05) dias de
antecedência da data da referida reunião.

Art. 120 – Direção de assuntos. Os assuntos do


Capítulo devem ser tratados enquanto o Capítulo estiver
aberto no Grau Inicial.

Art. 121 – Grau DeMolay quando aberto. Quando o


Capítulo estiver aberto em seu grau mais elevado, todos os
graus precedentes estarão abertos e poderá passar de
trabalho em um grau para trabalho em outro grau, sem outra
forma senão a declaração do mesmo.

Art. 122 – Quórum. Oito membros constituirão


quórum para a resolução de assuntos.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 141
Art. 123 – Pedido de Reunião Especial. O Mestre
Conselheiro convocará, a pedido por escrito de quinze
membros, uma reunião especial. A solicitação indicará a
finalidade para a qual a reunião é convocada.

Art. 124 – Votação por procuração. Nenhum


membro pode votar por procuração, observado os termos do
§ 7º do Art. 44 do Estatuto Social do Supremo Conselho.

Art. 125 – Exclusão de pessoas indesejáveis das


funções do Capítulo. Qualquer membro do Conselho
Consultivo que esteja presente poderá excluir de uma
reunião ou reuniões do Capítulo, ou entretenimento ou
funções realizadas por um Capítulo, qualquer membro,
qualquer DeMolay visitante, ou Sênior DeMolay, Maçom ou
outra pessoa, cuja presença seja indesejável ou nociva à
harmonia e à paz do Capítulo.

Art. 126 – Visitantes. Um Maçom que tenha boa


reputação e que tenha sido examinado por um membro do
Conselho Consultivo de um Capítulo, ou afiançado por um
outro Maçom está autorizado a visitar um Capítulo, ou
presenciar qualquer trabalho secreto.

CAPÍTULO IX
COMISSÕES

Art. 127 – Comissões Permanentes. O Mestre


Conselheiro nomeará, na data de sua posse, ou logo após,
as seguintes Comissões Permanentes de dois ou mais
membros:
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
142 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
§ 1º - Uma Comissão de Hospitalaria, que visitará
todos os membros doentes relatados ao Escrivão, ou em
Capítulo aberto. Estes membros relatarão, em cada Reunião
do Capítulo, os resultados de suas visitas, a quaisquer
membros doentes, junto com as recomendações que
queiram fazer.

§ 2º - Uma Comissão de Entretenimento que será


responsável pelas atividades sociais do Capítulo.

§ 3º - Uma Comissão de Auditoria que, com um


membro do Conselho Consultivo, examinará os livros do
Tesoureiro e Escrivão e comentará sobre os mesmos com o
Conselho Consultivo e com o Capítulo, na reunião seguinte,
ou em data posterior se for aprovada pelo Consultor do
Capítulo.

§ 4º - Uma Comissão Financeira que preparará um


orçamento em conformidade.

§ 5º - Uma Comissão de Incremento de Novos


Membros que, com um membro do Conselho Consultivo,
planejará e promoverá um programa adequado para
incremento de novos membros para o Capítulo.

Art. 128 – Comissão Especial. O Mestre


Conselheiro, de tempos em tempos, poderá nomear as
Comissões Especiais conforme considerar necessárias.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 143
Art. 129 – Presidente da Comissão. O primeiro
membro nomeado de qualquer comissão será o Presidente.

Art. 130 – Ação das Comissões. Se o Presidente


deixar de convocar uma reunião de uma comissão no devido
tempo, quaisquer dos membros da comissão terão o poder
de reunir tantos membros da mesma quanto forem
acessíveis e, se a maioria estiver presente, terão o poder de
relatar suas decisões ao Capítulo em conjunto ou
individualmente.

Art. 131 – Mestre Conselheiro Membro. O Mestre


Conselheiro será, em virtude de seu cargo, um membro nato
de todas as comissões.

CAPÍTULO X
TAXAS

Art. 132 – Taxas Mínimas. As taxas para graus de


um Capítulo não poderão ser inferiores à quantia para cobrir
suficientemente os seguintes itens:

I - A taxa de iniciação de 5% (cinco por cento) do


salário mínimo vigente devidas ao Supremo Conselho;

II - Qualquer taxa do Grande Conselho de Estado/DF.

Parágrafo Único - A taxa de afiliação de um Capítulo


não será inferior a 2% (dois por cento) de um salário mínimo.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


144 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 133 – Isento de Taxas. O Conselho Consultivo
poderá isentar o pagamento de taxas ao Capítulo de um
membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção. A
isenção não cancelará quaisquer taxas devidas ao Supremo
Conselho pelo Capítulo, para um determinado membro.

CAPÍTULO XI
RELATÓRIOS E REMESSAS

Art. 134 – Exercício DeMolay. Cada Capítulo deve


organizar seus livros contábeis e relatório anual de acordo
com o exercício DeMolay determinado para essa finalidade.

Art. 135 – Relatórios e Remessas. Cada Capítulo


fará relatórios que forem exigidos, na forma e na época
determinada pelo Grande Secretário e pagará as taxas
exigidas.

Art. 136 – Relatório do Formulário 10 e Taxas do


Supremo Conselho. Dentro de dez dias após conferir cada
grau, o Escrivão do Capítulo preencherá o Formulário 10,
fornecido pelo Grande Secretário, relacionando os
candidatos iniciados em um ou ambos os graus, junto com
outras informações que possam ser necessárias, e remeterá
ao Grande Secretário com a Taxa de Iniciação em vigor,
determinada no Capítulo VII, para cada membro recém-
iniciado.

§ 1º - Todas as demais informações exigidas ou um


Relatório do Formulário 10 devem ser apresentados dentro
de dez dias.
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 145
§ 2º - A taxa inicial ao Supremo Conselho inclui todas
as taxas de grau e encargos referentes à patente com um
cartão de titularidade.

Art. 137 – Suspensões e Confiscos. Será suspenso


temporariamente, qualquer Capítulo que deixar de
apresentar os relatórios de novos iniciados e de remeter os
emolumentos ou taxas devidas durante mais de três meses
além da época exigida pelo Estatuto do Supremo Conselho
ou estas Regras e Regulamentos.

Parágrafo Único - Um Capítulo assim suspenso


poderá realizar reuniões e dirigir atividades com a finalidade
de angariar fundos, porém não funcionará de outras
maneiras como um Capítulo. Será confiscada a Carta
Constitutiva de qualquer Capítulo suspenso
temporariamente por três meses por falta de pagamento de
emolumentos.

CAPÍTULO XII
REGULAMENTOS FINANCEIROS

Art. 138 – Fundos do Supremo Conselho. Os


fundos angariados para o Supremo Conselho, tais como
aquela parte das taxas de iniciação que pertence ao
Supremo Conselho, a taxa anual e as taxas para os
Certificados Sênior DeMolay, não devem ser utilizados para
outras finalidades, mas devem ser retidos na tesouraria do
Capítulo e pagos ao Supremo Conselho nas datas exigidas
pelo Capítulo XIX.
Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318
146 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 139 – Fundos a serem depositados. O
Tesoureiro depositará imediatamente todos os fundos que
chegarem às suas mãos e pertencentes ao Capítulo, no
banco ou em outra instituição financeira que seja designada
pelo Conselho Consultivo, e os mesmos só poderão ser
retirados conforme estabelecido nestas Regras e
Regulamentos.

Art. 140 – Despesas. Todas as despesas devem ser


pagas por cheque emitido contra o banco onde os fundos do
Capítulo são depositados. Esses cheques devem ser
assinados pelo Tesoureiro ou Mestre Conselheiro e contra
assinados por um membro do Conselho Consultivo, ou ainda
pelo Tesoureiro e dois membros do Conselho Consultivo, ou
assinados pelo Tesoureiro e dois membros do Conselho
Consultivo. Todas as despesas, exceto as pagáveis ao
Supremo Conselho, devem ser aprovadas pelo Capítulo.

Art. 141 – Controle. Os Capítulos devem deter o


controle de seus próprios assuntos financeiros e administrá-
los por voto de seus membros mediante aprovação do
Conselho Consultivo.

Art. 142 – Empréstimos. Os fundos de operação


corrente do Capítulo não poderão em nenhuma ocasião ser
emprestados.

§ 1º - Por voto do Capítulo e com a aprovação do


Conselho Consultivo, fundos excedentes poderão ser
reservados para fins de investimento e poderão ser

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 147
investidos em ações, títulos ou empréstimos devidamente
garantidos.

§ 2º - Cada investimento separado ou empréstimo


será aprovado por votos de dois terços de todos os
membros do Conselho Consultivo.

Art. 143 – Orçamento. A Comissão Financeira do


Capítulo considerará a renda e as obrigações do Capítulo e
preparará e apresentará ao Conselho Consultivo um
orçamento de despesas propostas usando os fundos, que
estejam disponíveis para atividades do Capítulo para o
período do orçamento, após reservar os fundos suficientes
para pagar as obrigações do Capítulo ao Supremo
Conselho.

§ 1º - O orçamento incluirá somente a proporção dos


fundos do Capítulo que possa ser devidamente gasta
durante o mandato no cargo do recém-eleito Mestre
Conselheiro, e fará provisão adequada para redução de
dívida existente se houver.

§ 2º - O orçamento entrará em vigor quando for


aprovado pelo Conselho Consultivo, porém a aprovação do
Orçamento não isentará o Conselho Consultivo da obrigação
de aprovar cada despesa separada.

§ 3º - O Conselho Consultivo terá a autoridade de


modificar o orçamento de tempos em tempos, de acordo
com o aumento ou diminuição das rendas do Capítulo.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


148 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 144 – Apropriações. O Capítulo não poderá
utilizar nem permitir o uso de seus fundos ou qualquer parte
deles para qualquer finalidade que não seja o pagamento
das despesas necessárias do Capítulo, em conformidade
com o orçamento aprovado do Capítulo.

Parágrafo Único - Um Capítulo poderá solicitar o


consentimento do Conselho Consultivo para incluir no
orçamento e gastar quantias limitadas para a caridade e
outras finalidades que desejar, contudo, os gastos só podem
ser efetuados após a aprovação do Conselho Consultivo.

Art. 145 – Presentes. Os fundos do Capítulo não


podem ser utilizados para compras de presentes para
oficiais aposentados ou Irmãos Ilustres, porém qualquer
Capítulo, com a aprovação do Conselho Consultivo, poderá
presentear um Mestre Conselheiro aposentado, cujos
serviços tenham sido notáveis, e cujos antecedentes durante
seu período de membro DeMolay tenha sido irrepreensível,
com um broche ou uma joia de Mestre Conselheiro Antigo,
ou qualquer outro prêmio adequado, tal como uma placa, um
troféu ou um certificado.

Parágrafo Único - O broche ou a joia de Mestre


Conselheiro Antigo não pode ser dada a nenhum Mestre
Conselheiro Antigo que tenha deixado de conferir os Graus
DeMolay e Inicial, pelo menos uma vez, em sua gestão.

Art. 146 – Prêmios. Por voto do Capítulo, aprovado


pelo Conselho Consultivo, os fundos do Capítulo poderão
ser utilizados para a compra de prêmios.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 149
CAPÍTULO XIII
OBSERVÃNCIAS OBRIGATÓRIAS

Art. 147 – Observâncias Obrigatórias. Os seguintes


dias são fixados como dias especiais de cerimônias, e a
observância dos mesmos serão obrigatórios, para todos os
membros DeMolays, a não ser que sejam impedidos por
circunstâncias imprevistas:

I - Dia de Devoção: O domingo mais próximo de 18


de março.

II - Dia do Patriota: Um dia conveniente para o


Capítulo no mês de Setembro.

III - Dia Educacional: Um dia conveniente para o


Capítulo no mês de outubro.

IV - Dia DeMolay de Conforto: Próximo à época do


Natal.

V - Dia dos Pais: Nos dias 01 de maio e 21 de agosto


ou entre os mesmos.

VI - Dia do Meu Governo: Um dia conveniente ao


Capítulo no mês de Novembro.

VII - Dia em Memória a Frank S. Land: Um dia


conveniente ao Capítulo próximo ao dia 08 de Novembro.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


150 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
VIII - Dia em Memória a Jacques DeMolay: Um dia
conveniente ao Capítulo próximo ao dia 18 de Março.

§ 1º - Notificação dos membros. Os oficiais de cada


Capítulo providenciarão a observância desses Dias
Obrigatórios e notificarão todas as datas a todos os
membros do Capítulo.

§ 2º - Dia de Devoção. No Dia de Devoção, é dever


dos membros de cada Capítulo DeMolay frequentar alguma
igreja em grupo, na qual tenha sido preparada alguma
cerimônia especial.

§ 3º - Dia dos Patriotas. No dia dos Patriotas, cada


Capítulo organizará uma reunião especial, na qual os
grandes acontecimentos patrióticos de nosso país serão
relembrados, de modo que a grande luz do patriotismo
jamais se ofusque em nossa cidadania.

§ 4º - Dia DeMolay de Conforto. No dia DeMolay de


conforto é aconselhável a cada membro DeMolay visitar os
doentes ou idosos.

§ 5º - Dia Educacional. No dia Educacional, é o


dever de cada Capítulo organizar uma programação durante
um mês de outubro de cada ano para enaltecer o valor da
educação e o fato de que a escola pública é o principal
baluarte da liberdade e deve ser preservada.

§ 6º - Dia dos Pais. No dia dos Pais, é o dever de


todo o DeMolay dar a seus pais uma lembrança adequada,

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 151
ou praticar alguma ação que demonstre seu apreço por tudo
que seus pais fizeram e estão fazendo por ele. É também o
dever de cada Capítulo realizar uma reunião especial à qual
os pais serão convidados a participar e na qual os pais serão
devidamente homenageados.

§ 7º - Dia do Meu Governo. No Dia do Meu Governo,


é o dever de cada Capítulo organizar um programa de
observância que exalte o governo do País.

§ 8º - Dia em Memória a Frank S. Land. No Dia em


Memória a Frank S. Land é dever de cada Capítulo
organizar um programa em memória e em Honra a Frank S.
Land, Fundador da Ordem DeMolay, e realizar um trabalho
especial para angariar fundos com os resultados sendo
doados a uma instituição de caridade Maçônica.

§ 9º - Dia em Memória a Jacques DeMolay. No dia


em Memória a Jacques DeMolay (reunião mais próxima do
dia 18 de março), será o dever de cada Capítulo organizar
um programa em memória e honra ao Herói Mártir Jacques
DeMolay.

CAPÍTULO XIV
HONRARIAS E PRÊMIOS DO CAPÍTULO

Art. 148 – Conselho Consultivo. Sujeito ao controle


do Oficial Executivo, o Conselho Consultivo poderá premiar
membros do Capítulo por participação em atividades do
Capítulo. A lista das Honrarias e Prêmios disponíveis será

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


152 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
publicada em um anexo a estas Regras e Regulamentos,
junto com as diretrizes para prêmios.

Art. 149 – O Supremo Conselho. O Supremo


Conselho, de acordo com o Capítulo IV, publicará, em um
anexo a estas Regras e Regulamentos, outros Prêmios e
Honrarias disponíveis aos membros de um Capítulo, um
Conselho Consultivo e outras organizações afiliadas.

CAPÍTULO XV
DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 150 – Práticas Proibidas. Todas as práticas


proibidas enumeradas no Capítulo VIII são aqui adotadas
como práticas proibidas de acordo com este Artigo.

§ 1º - Sem a aprovação por escrito do Grande Mestre


de Estado/DF, a titularidade de um Capítulo não deverá:

I - Solicitar ao público em geral projetos de angariar


dinheiro para o Capítulo ou outros;

II - Ocupar-se em qualquer tipo de atividade para


angariar fundos em nome de ou em benefício da Ordem
DeMolay;

III - Conduzir entretenimentos ou funções para o


Capítulo.

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em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 153
§ 2º - Uso de Insígnias. As insígnias, os rituais e os
enfeites utilizados em graus ou cerimoniais não podem ser
utilizados para outros fins senão os da Ordem DeMolay.

§ 3º - Um Membro de um Capítulo não deve


comparecer em público trajando o uniforme, exceto a um
funeral de um membro da Ordem, na observância de um Dia
Obrigatório, em uma posse pública de oficiais, ou por
dispensa emitida pelo Grande Mestre de Estado/DF.

§ 4º - Ritual a ser cumprido. É contrário à lei,


modificar os rituais promulgados pelo Supremo Conselho.

§ 5º - Práticas Uniformes. Um Capítulo não deve


usar nenhum emblema, joia, monitor, ritual, trabalhos
secretos ou publicações de caráter semelhante sem ser
aqueles determinados pela DeMolay Internacional.

§ 6º - Lugares Inadequados. É proibido o uso de


emblemas da Ordem em locais públicos, que possam
ocasionar críticas sobre a Ordem.

§ 7º - Comportamento Pessoal. São proibidos


comportamento e atividades de um membro da Ordem que
possam ocasionar descrédito da Ordem.

§ 8º - Bebidas Alcoólicas ou Produtos


Controlados. Está sujeito à disciplina de acordo com o
Capítulo XII qualquer membro DeMolay que usar, possuir,
distribuir ou permitir o uso, a posse ou a distribuição de
bebidas alcoólicas ou produtos controlados em qualquer

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


154 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
função, em reunião ou atividades sociais DeMolay, ou no
trajeto para os mesmos, bem como no interior ou nas
proximidades das Lojas Maçônicas.

§ 9º - Jurisdição. Um Capítulo ou grupo de Capítulos


não pode conferir graus da Ordem ou se envolver em
quaisquer atividades fora de sua própria área, sem prévia
aprovação do Grande Mestre de Estado/DF de seu próprio
Grande Conselho de Estado/DF, onde o trabalho de grau ou
outra atividade deva ocorrer.

Brasília, Distrito Federal, 04 de julho de 2010.

Regras e Regulamentos – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000071318


em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 155
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156 em 01/10/2010 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA
DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM
DeMOLAY PARA A REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL

Edição 2007
158
ÍNDICE

CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

CAPÍTULO I
Aplicabilidade do Código de Ética e Disciplina ................. 161

CAPÍTULO II
Da Ética do Membro da Ordem DeMolay ......................... 162

CAPÍTULO III
Das Infrações e Sanções Disciplinares ............................ 164

SEÇÃO I
Dos Tipos de Infração ....................................................... 167

CAPÍTULO IV
Do Processo Disciplinar .................................................... 178

SEÇÃO I
Impedimentos e Suspeições ............................................. 180

SEÇÃO II
Membros dos Capítulos, Conventos, e Organizações
Filiadas ............................................................................. 181

SEÇÃO III
Membros do Grande Conselho Estadual .......................... 185

159
SEÇÃO IV
Membros do Supremo Conselho ...................................... 188

CAPÍTULO V
Dos Recursos ................................................................... 190

SEÇÃO I
Trâmite do Recurso no Supremo Conselho ...................... 190

DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................... 192

Código de Ética e Disciplina – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000060019
160 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
CAPÍTULO I
APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE ÉTICA E
DISCIPLINA

Art. 1º - Este Código terá aplicação a todos os


membros do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a
República Federativa do Brasil, compreendendo DeMolays
os membros ativos e Seniores, bem como aqueles que
participam de organizações afiliadas e que mantenham
vínculo de patrocínio com a Ordem.

§ 1º - Se alguma denúncia for oferecida envolvendo


maçom membro do Conselho Consultivo, a Loja
patrocinadora deverá ser imediatamente notificada,
solicitando um representante para acompanhamento do
processo disciplinar.

§ 2º - No caso de denúncia contra maçom membro da


administração estadual ou nacional, a potência a qual é
filiado deverá ser notificada, solicitando um representante
para acompanhamento do Processo Disciplinar.

Art. 2° - São considerados órgãos julgadores:

a) De primeiro grau: Conselho Consultivo;

b) De segundo grau: Grande Conselho Estadual;

c) De terceiro e último grau: Supremo Conselho da


Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil.

Código de Ética e Disciplina – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000060019
no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 161
Parágrafo único: As decisões finais dos Processos
Disciplinares deverão ser assinadas por, no mínimo, a
maioria dos membros julgadores; no caso de expulsão, no
mínimo de dois terços dos membros julgadores.

CAPÍTULO II
DA ÉTICA DO MEMBRO DA ORDEM DeMOLAY

Art. 3° - Os membros da Ordem DeMolay devem agir


em sua vida estudantil, profissional, familiar e social de
forma que o torne merecedor de respeito, contribuindo para
o prestígio da Ordem e da Maçonaria Universal.

Art. 4° - É garantido a todo membro:

I - ser respeitado e tratado, seja dentro ou fora da


Sala Capitular, com gentileza, cordialidade e fraternidade;

II - expor suas idéias, submetê-las a votação e ser


ouvido nas reuniões ou em qualquer outro conclave do
Capítulo, quando permitido nos regulamentos;

III - participar de todos os eventos patrocinados pela


Ordem DeMolay, quando preencher os requisitos;

IV - indicar candidatos a ingresso na Ordem DeMolay;

V - receber as comendas e os graus da Ordem


DeMolay, desde que atendidos os requisitos necessários;

Código de Ética e Disciplina – SCODRFB - Ficou arquivada cópia microfilmada sob n° 000060019
162 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
VI - exercer ampla defesa, com todos os recursos a
ela inerentes, nas acusações de conduta contrária aos
princípios da Ordem que lhe forem imputadas;

VII - solicitar informações ou esclarecimentos a toda


autoridade DeMolay em sua circunscrição sobre qualquer
fato relativo à Ordem, respeitada a hierarquia e autonomia
de suas diversas esferas administrativas.

Art. 5° - Constitui dever de todo membro:

I - cumprir fielmente os juramentos, regulamentos e


normas da Ordem DeMolay;

II - pautar sua conduta segundo os princípios e as


Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay;

III - comportar-se condignamente nas reuniões


ritualísticas, sobretudo respeitando o andamento dos
trabalhos;

IV - cumprir as ordens legitimamente emanadas das


autoridades DeMolay;

V - trabalhar com disciplina e organização nas


cerimônias, com as formalidades exigidas pelos rituais.

VI - requerer autorização do Presidente do Conselho


Consultivo ou, em sua ausência, do Oficial Executivo ou seu
Delegado para qualquer viagem, dentro ou fora do Estado,
com fins relativos à Ordem DeMolay.

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no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF 163
Art. 6° - O DeMolay obriga-se a cumprir
rigorosamente os deveres consignados nos Regulamentos e
Regras expedidas pelo Supremo Conselho, pelo Grande
Conselho Estadual a qual é filiado e pelo Capítulo ou
Organização Afiliada do qual é membro.

§1º - O DeMolay fica subordinado às regras do


Grande Conselho Estadual e do Capítulo ou Organização
Afiliada da cidade na qual reside.

Art. 7° - São membros julgadores:

a) De primeiro grau: O Presidente do Conselho


Consultivo, o Consultor do Capítulo e o demais mais do
Conselho Consultivo.

b) De segundo grau: Os Executivos da Administração


do Grande Conselho Estadual, bem como o Mestre
Conselheiro Estadual e o Mestre Conselheiro Estadual
Adjunto.

c) De terceiro grau: Os Executivos da Administração


do Supremo Conselho, incluídos o Mestre Conselheiro
Nacional e o Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.

CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

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Art. 8° - A existência de uma infração somente pode
ser atribuída a quem lhe deu causa. Considera-se causa a
ação ou omissão sem a qual a infração não tenha ocorrido.

Art. 9° - Diz-se a infração:

I - consumada, quando nele se reúnem todos os


elementos de sua definição legal;

II - tentada, quando iniciada a execução, não se


consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

§ 1º - Não havendo disposição em contrário, pune-se


a tentativa com 1/3 (um terço) da pena que seria aplicada ao
agente, na hipótese de haver sido o delito consumado.

§ 2º - O agente que, voluntariamente, desiste da


consumação do delito ou impede que o resultado se
produza, só responde pelos atos já praticados.

Art. 10 - Não há infração, quando o agente pratica o


fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no


exercício regular de direito.

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§ 1° - Considera-se em estado de necessidade quem
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou
por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se.

§2° - Entende-se em legítima defesa quem reage à


injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem, mas com razoável limite ação ou omissão.

Art. 11° - São circunstâncias agravantes da pena,


quando não constituam infração:

I - a reincidência;

II - haver o agente cometido à infração:

a) por motivo fútil ou torpe;

b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,


a impunibilidade ou vantagem de outra infração;

c) com abuso de autoridade ou poder, ou violação de


dever inerente ao cargo;

d) promovendo ou organizando a cooperação na


infração ou dirigindo a atividade dos demais agentes.

§ 1° - Ocorre a reincidência quando o agente comete


nova infração do mesmo grupo penal, mesmo sem trânsito

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em julgado da decisão que o tenha condenado por delito
anterior.

Art. 12 - São circunstâncias atenuantes:

I – haver sido de pouca relevância a cooperação na


infração;

II – ter o acusado:

a) procurado, por sua espontânea vontade, logo após


a infração, evitar-lhe ou minorar lhe as consequências ou,
antes do julgamento, reparado o dano;

b) confessado, espontaneamente, perante a


autoridade a autoria da infração.

SEÇÃO I
DOS TIPOS DE INFRAÇÃO

Art. 13 - As infrações disciplinares se qualificam em


leves, médias e graves.

§ 1º - São infrações leves:

I - Cuspir, jogar, em local não apropriado, papel ou


objetos na sala Capitular, ou nas dependências da Loja
Maçônica;

II - Colocar objetos estranhos no Tronco de


Solidariedade;
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III - Fazer uso de telefones celulares ou qualquer
outro equipamento eletrônico não necessário aos trabalhos
ou à saúde do irmão em sessões Capitulares, Convento ou
Corte, bem como de jogos eletrônicos;

IV - Ser reprovado na escola, sem apresentar


justificativa;

V - Ler jornais, revistas ou similares durante reuniões;

VI - Manter comportamento não condizente em


Capítulo ou evento maçônico;

VII - Usar da palavra ou proferir comentários sem


prévia autorização;

VIII - Iniciar ou permitir discussão de assunto que não


possa ser conhecido por Irmão de grau inferior;

IX - Alegar a presença em trabalhos ritualísticos para


se justificar perante o mundo profano;

X - Retirar-se da sessão ou permitir que o faça, sem


autorização do Mestre Conselheiro, em prejuízo do assunto
ou deliberação em exame;

XI - Trabalhar com desleixo nas cerimônias e sem as


formalidades exigidas pelos rituais;

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168 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
XII - Deixar de comunicar às autoridades DeMolays
ou maçônicas qualquer fato ou irregularidade prejudicial à
Ordem;

XIII - Manter ou permitir discussão de caráter político,


religioso ou radical em qualquer reunião ritualística ou
administrativa DeMolay;

XIV - Incumbir, frequentemente, Irmão de encargo


que deva desempenhar pessoalmente;

XV - Atribuir incumbência ritualística ou administrativa


a Irmão impedido de desempenhá-la;

XVI - Deixar de perdoar o irmão que se retrate


cabalmente;

XVII - Dificultar a citação ou intimação em processo


disciplinar;

XVIII - Perturbar reiteradamente, a ordem dos


trabalhos;

XIX - Impedir, ativa ou passivamente, o livre exercício


das funções ou atribuições de qualquer Irmão;

XX - Ofender, não de modo grave, irmão, sem se


retratar;

XXI - Obstar, de qualquer modo, andamento de


processo ou recursos;

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XXII - Impedir a liberdade de expressão e de voto.

§ 2º - São infrações médias:

I - Agressão verbal a um DeMolay, maçom ou parente


de um deles;

II - Descumprir ou evitar o cumprimento de normas e


atos emanados de autoridade da Ordem DeMolay ou
maçônica, ocultá-las ou preteri-Ias, sem justificativa;

III - Permitir ou consentir que Irmão suspenso ou


irregular pratique qualquer atividade DeMolay;

IV - Demonstrar preconceito de raça, cor, religião,


pendores extremistas contrários à democracia, à liberdade e
aos Direitos do Homem;

V - Causar dano de reparação difícil a Irmão, Capítulo


ou Corpo Maçônico;

VI - Usar de má fé na gestão no recebimento de


quantias metais pertencentes ao Capítulo ou deixar de
cumprir qualquer outro dever de responsabilidade
pecuniária, inclusive negar-se à prestação de contas;

VII - participar, ativa ou passivamente, de ato coletivo


de desacato ou desobediência ao Capítulo, à Ordem
DeMolay ou à Maçonaria, em geral;

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VIII - Participar de qualquer agrupamento que vise
atentar contra a democracia e as liberdades fundamentais
constantes da Declaração dos Direitos do Homem;

IX - Usar o anonimato em cartas, publicações


insidiosas ou perniciosas, espalhadas em âmbitos
maçônicos;

X - Sujeitar iniciando a provas estranhas aos Rituais,


de forma que o prejudique física ou moralmente;

XI - Desviar a finalidade do Tronco de Solidariedade,


sem aprovação do Capítulo;

XII - Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade,


como testemunha, perito ou sindicante, durante processo
disciplinar;

XIII - Exercer abuso de autoridade na Ordem


DeMolay, na Maçonaria, ou no mundo profano, em
detrimento dos interesses da Ordem ou de qualquer Irmão;

XIV - Promover, provocar ou incitar o desrespeito nos


Templos, reuniões DeMolays, maçônicas ou profanas;

XV - Ocultar ou emitir intencionalmente informações


desfavoráveis à admissão de profanos ou à filiação e
regularização de irmãos;

XVI - Impedir, fraudar ou frustrar cumprimento de lei


ou ato DeMolay mediante artifício, ardil ou informação falsa;

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XVII - Tolerar ou encobrir infrações ou delitos no
Capítulo, apoiar ou proteger, de qualquer modo, o infrator;

XVIII - Induzir o Capítulo a erro;

XIX - Indispor-se com Irmão, em sessão ou fora dela,


em razão de culto, cor ou raça;

XX - Permitir o consumo, venda ou distribuição de


bebidas alcoólicas em eventos DeMolays;

XXI - Permitir o consumo, venda ou distribuição de


bebidas alcoólicas antes ou depois de eventos DeMolay, no
local de sua realização;

XXII - Negligenciar no exercício de cargo ou função


DeMolay.

§ 3º - São infrações graves:

I - Trazer consigo, dentro do Templo, qualquer tipo de


arma não ritualística;

II - Fornecer, induzir, estimular ou favorecer o


consumo de bebida alcoólica por menor, DeMolay ou não;

III - Consentir, dolosamente, o Mestre Conselheiro


que se proceda a qualquer Iniciação, Elevação ou Filiação,
sem obedecer às formalidades legais;

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IV - Injuriar, difamar ou caluniar Irmão, maçom,
Capítulo, Corpo Maçônico, a Ordem DeMolay ou a
Maçonaria;

V - Apresentar-se, em reuniões DeMolay, maçônicas


ou profanas, em estado de embriaguez;

VI - Destruir, inutilizar ou deteriorar bens do Capítulo


ou do Templo, móveis ou imóveis, dolosamente;

VII - Usar o nome ou prestígio da Instituição para


auferir, em beneficio próprio ou de terceiro, vantagens
ilícitas;

VIII - Proferir, em sessão, inverdades ou leviandades


contra irmãos, maçons, instituições maçônicas ou DeMolay;

IX - Desrespeitar convidado de uma cerimônia ou


atividade do Capítulo;

X - Agredir fisicamente a um DeMolay, maçom ou


parente de um deles;

XI - Cometer crime ou contravenção penal, prevista


em legislação nacional;

XII - Desrespeitar ou comprometer a honra de mulher,


filha ou qualquer pessoa da família de Irmão ou tio maçom;

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XIII - Fomentar ou introduzir nos Capítulos o espírito
de desobediência contra a legislação DeMolay ou contra
atos legítimos de autoridades maçônicas;

XIV - Trair juramento DeMolay ou revelar segredo a


profano ou a quem esteja impedido de conhecê-lo;

XV - Ter mau procedimento público, embriaguez


habitual, usar drogas ilícitas ou psicotrópicos, exercer
negócio ou profissão escusa ou desonesta;

XVI - Desviar, furtar ou se apropriar, em proveito


próprio ou alheio, de metais, valores ou bem móvel;

XVII - Insultar, ou desacatar autoridades DeMolay ou


maçônicas;

XVIII - Ocultar, sonegar, destruir, falsificar material ou


ideologicamente, documentos, atas, livros, papéis, autos de
processo ou qualquer prova, prestar falso testemunho, fazer
falsa sindicância ou perícia;

XIX - Negar socorro a Irmão em perigo, podendo


prestá-lo.

XX - Favorecer a prática de crime;

XXIII - Desrespeitar os símbolos Nacionais, trair a


Pátria ou não cumprir os deveres para com ela;

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XXI - Praticar reiteradamente jogo de azar, não
autorizado por lei;

XXII - Ter incontinência pública e escandalosa;

XXIII - Apresentar-se, habitualmente, em público


drogado ou embriagado.

§ 4° - O rol apresentado nos parágrafos anteriores


não é taxativo, podendo o órgão julgador classificar conduta
não pré-disposta em um dos gêneros supracitados,
fundamentando seu posicionamento de acordo com a
proporcionalidade do ato praticado.

Art. 14 - As sanções disciplinares consistem em:

I - advertência;

II - suspensão;

III - exclusão;

Parágrafo único: As sanções devem constar dos


assentamentos do denunciado, após o trânsito em julgado
da decisão.

Art. 15 - A advertência é aplicável nos casos de


infração leve, salvo maior gravidade da ação ou omissão do
agente, ou de suas consequências.

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Parágrafo único: Após a deliberação do órgão
julgador para a sanção de advertência, na mesma sessão,
deverá comunicar oralmente ao denunciado a decisão, bem
como entregá-lo cópia do ato deliberativo.

Art. 16 - A suspensão é aplicável nos casos de


infração média, por tempo a ser decidido pelo órgão
julgador, mas nunca inferior a 5 (cinco) dias nem superior a
seis meses ano.

§ 1º - Caberá, também, a suspensão nos casos de


infração grave, cuja pena não será inferior a 2 (dois) meses
nem superior a um ano.

§ 2º - Também caberá a suspensão nos casos de


reincidência em infração disciplinar de natureza leve.

§ 3º - A suspensão acarreta ao infrator a interdição de


participação de qualquer atividade da Ordem DeMolay ou
maçônica, como membro da Ordem.

§ 4º - A sanção de suspensão, independentemente do


prazo, acarreta a perda de quaisquer cargos que o
denunciado exercia.

§ 5° - Em nenhuma situação, é permitida a suspensão


por tempo indeterminado.

Art. 17 - São casos passíveis de exclusão:

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I – Os de infração grave, a critério do órgão julgador;
ou

II – Na aplicação, por três vezes, de suspensão.

§ 1º - Para aplicação da sanção disciplinar de


expulsão é necessária à manifestação favorável de dois
terços dos membros do órgão julgador competente.

§ 2° - A aplicação da pena de exclusão obriga o


denunciado a devolver ao Capítulo todo material e
documentos relativos à Ordem porventura em seu poder,
principalmente sua carteira de identificação DeMolay,
desautorizando-o a apresentação como seu membro à
sociedade civil.

Art. 18 - As decisões dos órgãos julgadores,


decidindo pela aplicação das sanções, deverão deliberar,
ainda:

I - perda do cargo ou função, se o possuir, e extinção


de candidatura a cargo eletivo;

II - inacessibilidade às promoções e eventos da


Ordem DeMolay como seu membro;

III - isenção temporária, na hipótese de suspensão, do


pagamento de taxas e mensalidade.

Art. 19 - É permitido ao que tenha sofrido a sanção de


suspensão por prazo igual ou superior a quatro meses, no

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terceiro mês, solicitar a revisão de sua pena, com a
revogação da suspensão, ao Grande Conselho Estadual, o
qual pedirá informações ao Conselho Consultivo. Após,
deliberará através de decisão, formalizada em sessão
especial, com aprovação da maioria dos membros
executivos.

Parágrafo único: No caso de suspensão por prazo


superior a seis meses, no sexto mês, poderá o infrator
solicitar, da mesma forma, a revisão da pena.

Art. 20 - A pretensão à punibilidade das infrações


disciplinares prescreve em oito meses, contados da data da
ocorrência do fato.

Parágrafo único: A prescrição interrompe-se:

I - pela decisão da instauração de Processo


Disciplinar;

II - pela decisão condenatória recorrível de primeiro


grau.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 21 - Durante todo o Processo Disciplinar, deverá


ser garantido os direitos de ampla defesa e do contraditório.
Sendo apresentado documento aos autos do Processo, a
outra parte terá o direito de se pronunciar, no prazo de três
dias.
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§ 1º - O Processo Disciplinar tramita em sigilo, até seu
término, só sendo permitido o acesso as suas informações
às partes, seus defensores e os membros do órgão julgador.

§ 2º - O Processo Disciplinar deverá ter sua decisão


em primeiro grau em até quarenta e cinco dias.

§ 3º - A decisão final do Conselho Consultivo deverá


ser feita através de Ata da sessão de julgamento,
apresentando-se a devida fundamentação legal. A
deliberação do Grande Conselho ou do Supremo Conselho
será feita através de Ato, com a devida fundamentação
legal, constando a assinatura de, no mínimo, a maioria dos
membros da administração executiva, inclusive dos
respectivos Grande Mestre e Grande Secretário.

§ 4° - Toda decisão monocrática ou do órgão julgado


deverá ser fundamentada com as normas legais DeMolay.

Art. 22 - O Processo Disciplinar deverá ter sua


decisão final, considerando o julgamento do último recurso,
em até seis meses.

Art. 23 - Computar-se-ão os prazos excluindo o dia do


começo e incluindo do vencimento.

§ 1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro


dia útil se o vencimento cair em feriado municipal, estadual
ou federal, incluindo-se o fim-de-semana.

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§ 2º - Todas as comunicações dos atos processuais
serão feitas mediante cartas com aviso de recebimento.

Art. 24 - O Processo Disciplinar não se suspende


durante as férias e o recesso das atividades da Ordem
DeMolay, salvo por decisão do órgão julgador, com
concordância do denunciado.

Art. 25 - Será o relator do Processo Disciplinar o


presidente do órgão julgador. Se a demanda exigir, poderá
ser nomeado, entre os membros do órgão, maçom para
exercer tais funções.

SEÇÃO I
IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÃO

Art. 26 - É proibido participar do conselho julgador do


Processo Disciplinar, quando o membro:

I - For parte;

II - Interveio como representante ou assistente, oficiou


como perito, ou prestou depoimento como testemunha;

III - Conheceu em primeiro julgamento, tendo-lhe


proferido decisão;

IV – No Processo, estiver postulando qualquer


parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na
linha colateral até o terceiro grau;

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180 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
Art. 27 - Reputa-se fundada a suspeição de
parcialidade do membro do conselho julgador, quando:

I - Amigo íntimo ou inimigo rival do denunciado, do


denunciante, ou de seus ascendentes ou descendentes;

II - Interessado no julgamento da causa em favor de


uma das partes.

§ 1º - Poderá ainda o membro declarar-se suspeito


por motivo íntimo.

§ 2º - A suspeição deverá ser arguida no prazo de 10


(dez) dias após conhecimento do fato, ou no sob pena de
prescrição.

SEÇÃO II
MEMBROS DOS CAPÍTULOS, CONVENTOS E
ORGANIZAÇÕES FILIADAS

Art. 28 - O poder de punir disciplinarmente os


membros do Capítulo, Convento ou organizações filiadas
compete exclusivamente ao respectivo Conselho Consultivo,
ficando o do Capítulo com competência originária, quando a
infração não trouxer prejuízo exclusivamente ao Convento,
ou houver sido cometido durante as atividades desses.

§ 1º - Qualquer pessoa tem legitimidade de oferecer


denúncia escrita, a qual poderá ser encaminhada pelo
Mestre Conselheiro, Ilustre Comandante Cavaleiro ou pelo

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presidente a organização filiada, ou diretamente ao
respectivo órgão competente para o julgamento.

§ 2º - A denúncia, que não poderá ser anônima,


deverá ser fundamentada e instruída com todas as provas,
inclusive indicando testemunhas.

Art. 29 - Recebida à denúncia, o órgão julgador


deverá se reunir no prazo máximo de 10 (dez) dias para
deliberar sobre a instauração do Processo Disciplinar. Em
caso positivo, deverá imediatamente comunicar sua decisão,
bem como seus motivos ao acusado. Se houver a rejeição
da denúncia, deverão ser comunicados o denunciante e o
denunciado.

Art. 30 - Havendo a instauração do Processo


Disciplinar, o Presidente do órgão julgador deverá designar
audiência, intimando o denunciado e o denunciante. Uma
cópia das acusações escritas e a notificação da audiência
devem ser apresentadas ao acusado no prazo mínimo de
trinta dias de antecedência, através de carta com aviso de
recebimento. A audiência deverá ser realizada pelo
Conselho Consultivo em sessão fechada, com, no mínimo, a
maioria de seus membros. Nessa oportunidade, deverá ser
apresentada defesa escrita.

§ 1º - O denunciado poderá estar acompanhado por


qualquer parente masculino ou um Maçom e, se menor de
idade, obrigatoriamente se apresentar com seu
representante legal. Em todo caso, o denunciado deverá
comparecer pessoalmente para depoimentos.

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§ 2º - O órgão julgador poderá suspender
preventivamente o denunciado, através de decisão
fundamentada, em caso de repercussão prejudicial à Ordem
DeMolay e à Maçonaria, depois de ouvi-lo em audiência
especial para a qual deve ser notificado a comparecer, no
prazo de 05 (cinco) dias, salvo se não atender à notificação.
No caso de suspensão preventiva, o processo disciplinar
deve ser concluído no prazo máximo de quarenta dias.

Art. 31 - O Processo Disciplinar deverá terminar no


prazo máximo de quarenta e cinco dias em primeiro grau,
não incluído o prazo do julgamento dos recursos. Com seu
julgamento final, o Conselho Consultivo deverá notificar o
denunciante e o denunciado e encaminhar os autos ao
Grande Conselho, que poderá ratificar, reformar ou anular o
julgamento.

Parágrafo único: A decisão do Conselho Consultivo


surtirá efeitos a partir de sua deliberação e o denunciado e
denunciante deverão ser notificados.

Art. 32 - Recebido o Processo Disciplinar, o Grande


Secretário Estadual aguardará, por um prazo de dez dias,
apresentação de recurso pelo denunciado ou denunciante.

§ 1º - Sendo apresentado recurso, Processo será


encaminhado à Comissão de Legislação ou Apelação do
Grande Conselho, ou, na falta, ao Grande Secretário,
devendo, no prazo de cinco dias, apresentar parecer.
Decorrido o prazo para recurso e nada sendo apresentado, o

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Grande Secretário certificará, encaminhando os autos para o
Grande Mestre que emitirá um Ato ratificando a decisão do
órgão julgador.

§ 2º - Ao recurso recebido, o Grande Mestre Estadual


poderá conceder efeito suspensivo, através de Ato,
devidamente fundamentado, notificando-se o denunciado e o
Conselho Consultivo.

§ 3º - A sessão de julgamento ocorrerá em segredo,


participando, somente, os membros da administração do
Grande Conselho, o Mestre Conselheiro Estadual e seu
Adjunto.

§ 4º - No momento do julgamento, o Grande


Secretário relatará brevemente o processo, narrando os
fundamentos apresentados pelo Conselho Consultivo e a
defesa do denunciado.

§ 5º - Os membros da administração do Grande


Conselho deverão apresentar seus votos fundamentados,
por escrito ou oralmente. A sessão terá seus atos lavrados
em ata, inclusive os votos e a fundamentação e a decisão
será oficializada em Ato do Grande Conselho, com
assinatura, pelo menos, da maioria de seus membros
executivos, incluindo a do Grande Mestre.

§ 6º - A penalidade será aprovada pela maioria dos


membros votantes. No caso de expulsão, necessária a
aprovação de dois terços dos membros presentes. A decisão

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do Grande Conselho iniciará seus efeitos a partir da sessão
de julgamento.

Art. 33 - Somente caberá recurso ao Supremo


Conselho se a pena aplicada for a de expulsão. Nesse
último caso, o Processo Disciplinar deverá, de ofício, ser
encaminhado ao Supremo Conselho para apreciação, no
entanto, o recurso não terá efeito suspensivo, salvo por
deliberação do Grande Mestre Nacional.

Art. 34 - Se a penalidade aplicada for a de


suspensão, cópia do Ato do Grande Conselho deverá ser
enviada a todos os Capítulos e Conventos do Estado e ao
Supremo Conselho para conhecimento.

Art. 35 - No caso da infração cometida ser detectada


como leve, o Conselho Consultivo deverá, em 10 (dez) dias,
designar audiência com o denunciante e com o denunciado,
para deliberação sobre a acusação e sua penalidade. Na
mesma reunião, deverá ser obedecido o trâmite do artigo 29,
no que couber, com seu julgamento final.

SEÇÃO III
MEMBROS DO GRANDE CONSELHO ESTADUAL

Art. 36 - A denúncia contra o Grande Mestre Estadual


deverá ser dirigida ao Supremo Conselho, o qual, após
parecer da Comissão de Legislação e Jurisprudência do
Supremo Conselho, poderá determinar o afastamento do
cargo do denunciado e a abertura do Processo Disciplinar
pelo Grande Conselho Estadual, em decisão fundamentada.
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§ 1° - O Grande Conselho deverá notificar o
denunciado do afastamento, concedendo- lhe o prazo de 15
(dez) dias para apresentar defesa, devendo indicar
testemunhas e demais provas.

§ 2° - O Grande Conselho, recebendo a defesa ou


expirado o prazo, designará data para sessão extraordinária
de julgamento, no prazo de 30 (trinta) dias, informando ao
Supremo Conselho, bem como a potência a que pertence o
denunciado, e convocando os demais membros da
administração executiva, os Mestres Conselheiros, os
Presidentes dos Conselhos Consultivos dos Capítulos do
Estado, o Mestre Conselheiro Estadual e seu Adjunto.

§ 3º - O denunciado poderá ser representado por


mestre maçom, com a devida autorização, que não pode ser
membro do Grande Conselho, porém, necessitará
comparecer a todos os atos processuais.

Art. 37 - Na sessão, o Grande Secretário procederá


com a leitura do relatório do Processo Disciplinar, tomando-
se, em seguida, depoimentos pessoais e de testemunhas,
laudos periciais e outros documentos importantes para a
instrução.

§ 1º - O denunciado poderá pessoalmente, ou através


de representante, apresentar defesa oral no tempo de 15
(quinze) minutos.

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§ 2º - Os membros executivos da administração, os
Presidentes dos Conselhos Consultivos e o Mestre
Conselheiro Estadual poderão se manifestar através de
perguntas ao acusado, coordenadas pelo ocupante do cargo
de Grande Mestre, que não seja o denunciado.

§ 3º - A cada membro da administração executiva e a


cada Capítulo cabe um voto. Ao Mestre Conselheiro
Estadual caberá um voto. A sanção será tomada através da
aprovação da maioria simples.

Art. 38 - Da decisão do Grande Conselho caberá


recurso no Supremo Conselho, nos termos desse Código,
mas terá efeitos a partir do julgamento.

Art. 39 - Quando denúncia for oferecida contra os


outros membros do Grande Conselho, inclusive do Mestre
Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual
Adjunto, deverá ser dirigida ao Grande Mestre Estadual. Na
possibilidade de verossimilhança dos fatos alegados e das
provas apresentadas, o membro será afastado do cargo, por
Ato do Grande Mestre Estadual, assim permanecendo até
decisão final Grande Conselho.

Art. 40 - O Grande Mestre mandará notificar o


denunciado para, em 10 (dez) dias, apresentar defesa
escrita e apresentar provas.

§ 1º - Após o prazo do caput desse artigo, o Grande


Mestre designará data para sessão extraordinária dos
membros da executiva do Grande Conselho, incluindo o

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Mestre Conselheiro Estadual, notificando o denunciado, no
prazo máximo de 20 (vinte) dias após o recebimento da
defesa.

§ 2º - A sessão de julgamento correrá conforme os


parágrafos do artigo 36.

Art. 41 - Da decisão do Grande Conselho, caberá


recurso ao Supremo Conselho, no prazo de 10 (dez) dias
após a notificação da decisão, ou da sessão de julgamento.
O recurso deverá protocolado no Grande Conselho, o qual
enviará todo o Processo Disciplinar ao Grande Secretário do
Supremo Conselho.

SEÇÃO IV
MEMBROS DO SUPREMO CONSELHO

Art. 42 - Sendo denunciado o Grande Mestre


Nacional, o órgão competente para processar e julgar é o
Supremo Conselho, devendo se reunir no prazo máximo de
45 (quarenta e cinco) dias com os Grandes Mestres
Estaduais, e o Mestre Conselheiro Nacional e seu adjunto,
concedendo a oportunidade de defesa ao denunciado na
sessão extraordinária.

§ 1º - Até decisão dos membros do Supremo


Conselho, o Grande Mestre se afastará do cargo, ficando
seu sucessor legítimo na administração com suas funções.

§ 2° - Recebida a denúncia, o Grande Mestre


Nacional Adjunto mandará ouvir a Comissão de Legislação e
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Jurisprudência, cujo parecer deverá ser apresentado até a
data da reunião designada no caput.

§ 3º - Na sessão extraordinária, aberta somente aos


Grandes Mestres Estaduais, Mestres Conselheiros
Estaduais e seus Adjuntos, Mestre Conselheiro Nacional e
seu Adjunto, e aos membros do Supremo Conselho,
poderão ser ouvidas testemunhas, arroladas no prazo de até
quinze dias antes, inquiridas pelos Grandes Mestres
Estaduais e perícias. Na mesma oportunidade, o Supremo
deliberará sobre a denuncia, aplicando a sanção, a qual
caberá recurso apenas para o DeMolay Internacional.

§ 4º - Desde o recebimento da denúncia, a


Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, o Grande
Oriente do Brasil, Confederação Maçônica do Brasil e o
DeMolay Internacional deverão ser notificadas para,
querendo, acompanhar o processo.

Art. 43 - A cada Grande Conselho, Mestre


Conselheiro Nacional, Mestre Conselheiro Nacional Adjunto
e a cada membro da administração do Supremo Conselho
caberá um voto, e a decisão deverá ser tomada por maioria
simples.

Art. 44 - Se a denúncia for apresentada contra outro


membro administrativo do Supremo Conselho, contra o
Mestre Conselheiro Nacional ou seu Adjunto, o
procedimento será o previsto na seção III desse Capítulo,
mas o Processo tramitará no Supremo Conselho.

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CAPÍTULO V
DOS RECURSOS

Art. 45 - Somente caberá recurso ao Supremo


Conselho contra decisão em Processo Disciplinar com
competência originária do Grande Conselho ou, em qualquer
caso, quando a pena aplicada for a de expulsão de
DeMolay.

§ 1º - Toda decisão proferida pelo Conselho


Consultivo é passível de recurso ao Grande Conselho, nos
termos desse Capítulo.

§ 2° - Além do denunciado e do denunciante, qualquer


interessado é legitimo a interpor o recurso referido neste
artigo, necessitando, somente, demonstrar seu interesse.

Art. 46 - Quando a decisão versar sobre expulsão da


Ordem DeMolay, o denunciado ficará suspenso até decisão
final do Supremo Conselho.

SEÇÃO I
TRÂMITE DO RECURSO NO SUPREMO
CONSELHO

Art. 47 - Recebido o Processo Disciplinar, verificando


ser caso de apreciação do Supremo Conselho, o Grande
Secretário Nacional notificará o denunciado para, querendo,
apresentar recurso no prazo de dez dias.

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Parágrafo único: Não sendo competência de
apreciação de recurso pelo Supremo Conselho, o Grande
Secretário devolverá o mesmo ao Grande Conselho,
comunicando o fato ao apelante.

Art. 48 - Recebido, o Grande Mestre Nacional enviará


cópia dos autos aos membros da Comissão de Apelação
que terá o prazo de trinta dias para apresentar parecer
devidamente fundamentado. O Grande Mestre poderá
solicitar parecer, também, da Comissão de Legislação e
Jurisprudência.

§ 1º - Após apresentados pareceres, o Grande Mestre


designará data para sessão extraordinária de julgamento, no
prazo de trinta dias, comunicando-se o denunciante, o
denunciado, bem como os membros da administração
executiva do Supremo.

§ 2º - Poderá ser incluído o julgamento na pauta de


sessão ordinária do Supremo, desde que sejam
comunicados os membros da executiva do Supremo.

Art. 49 - Na sessão de julgamento, o recorrente, ou


seu representante devidamente constituído, terá 10(dez)
minutos para, querendo, apresentar defesa oral. Após, os
membros deverão apresentar seu voto, devidamente
fundamentado.

§ 1º - Todos os atos da sessão deverão ser escritos


em ata, inclusive os votos e seus fundamentos. Porém,

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deverá ser feito Ato para formalizar a decisão, mas terá seus
efeitos a partir da sessão de julgamento.

§ 2º - No Ato oficializando a decisão do Supremo


Conselho, necessitará, no mínimo da assinatura do Grande
Secretário Nacional e do Grande Mestre Nacional.

Art. 50 - A decisão do Supremo Conselho será


aprovada com, no mínimo, dois terço dos presentes
votantes.

Art. 51 - Somente caberá recurso de decisão do


Supremo Conselho à Assembleia Geral, quando poderá ser
revista a decisão tomada.

§ 1º - O recorrente deverá encaminhar ao Supremo


Conselho sua vontade de revisão da pena em Sessão Anual
trinta dias antes de sua realização, expondo seus motivos.

§ 2º - Durante a Sessão Anual, o recorrente deverá


expor seu motivo, devidamente fundamentado, oralmente,
com o voto em secreto dos Grandes Mestres Estaduais,
Mestres Conselheiros Estaduais, Mestre Conselheiro
Nacional, Mestre Conselheiro Nacional Adjunto e os
membros da Executiva do Supremo Conselho.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52 - O Grande Mestre Estadual poderá nomear


Comissão de Apelação cuja função será a de relatar e
apresentar parecer nos Processos Disciplinares. No entanto,
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192 no Cartório de 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas - Brasília - DF
esta Comissão não poderá atuar em um Processo já
existente quando de sua nomeação.

Art. 53 Os Oficiais Executivos/Delegados não


poderão baixar Atos ou decretos. Quando da instauração de
um Processo Disciplinar, o Conselho Consultivo deverá
informar ao Oficial Executivo, o qual atuará na supervisão
dos procedimentos do órgão julgador, repassando
informações ao Grande Conselho.

Art. 54 - Os Grandes Conselhos e os Capítulos


deverão, no prazo de 06 (seis) meses adequar seus
Estatutos e Regimentos internos a esse Código.

Art. 55 - O Código Penal e o Código de Processo


Penal brasileiro poderão ser usados como subsidiários
desse regulamento.

Art. 56 - O Código entra em vigor a partir da data de


sua aprovação.

Vitória (ES), 14 de julho de 2007.

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