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Pre Latam Brasil - v14.0
Pre Latam Brasil - v14.0
PRE
Versão
14.0
Código
MAN-PRE-JJ-140
Data de Criação
02/05/2002
Data de modificação
17/10/2018
Tipo de documento
Manual
Título Plano de Resposta a Emergências
Tipo de documento Manual
Código MAN-PRE-JJ-140
Brasília - DF
Capa 1
Protocolo entrega à ANAC 2
Termo de Aprovação Presidente 3
Índice Geral 4
Título 0 – Introdução
Capítulo 1 - Carta do Presidente 7
Capítulo 2 – Glossário 9
Capítulo 3 – Organização 12
Capítulo 4 – Bases Operadas pela LATAM 20
Capítulo 5 - Lista de Páginas Efetivas 21
Capítulo 6 – Registro de Atualizações 22
Título 1 - Generalidades
Capítulo 1 – Política de Resposta a Emergências 24
Capítulo 2 – Requisitos Normativos 25
Capítulo 3 – Deveres e Responsabilidades do Operador 26
Capítulo 4 – Estrutura Organizacional 30
Capítulo 5 – Separação da organização para emergência e
continuidade das operações 31
Capítulo 6 - Estrutura Hierárquica PRE 32
Capítulo 7 – Treinamentos, Exercício Simulado e Debriefing 33
Título 2 – Acionamento
Capítulo 1 – Gerenciamento de Riscos 37
Capítulo 2 – Situações de Emergência 38
Capítulo 3 – Categorias de Acionamento 39
Capítulo 4 – Sequência de Acionamento 40
Capítulo 5 – Processo de Desativação do Plano 41
Título 0 – Introdução
Este título contém informações gerais sobre o Plano de Resposta a Emergências – PRE.
Título 0 – Introdução
Capítulo 2 – Glossário
A
ADMINISTRADOR DO AEROPORTO - Pessoa designada para exercer a administração, direção, supervisão
e coordenação das atividades aeroportuárias, administrativas e operacionais.
AERONAVE - Todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo
mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou cargas.
AEROPORTO – Aeródromo público, dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de
aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas.
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
AUTORIDADE AERONÁUTICA – Autoridade do Comando da Aeronáutica com atribuição definida no
respectivo regulamento.
AUTORIDADE AEROPORTUÁRIA – Administrador do Aeroporto; sua função é alcançar e manter a
qualidade operacional adequada. Coordena as atividades dos órgãos públicos que, pode decisão legal,
desempenham atividades no aeroporto.
AVIAÇÃO CIVIL – Atividade que envolve as tarefas realizadas em benefício da aviação civil pública ou
privadas ou da operação de aeroportos civis, incluindo a indústria de transporte aéreo e a
infraestrutura aeroportuária correspondente.
B
BACK OFFICE – É o local designado para que as equipes dedicadas do Plano possam desenvolver suas
atividades e com as quais o cliente não tenha contato direto.
BAGAGEM – Bens pertencentes aos passageiros e tripulantes, transportados a bordo de uma aeronave,
mediante contrato com o transportador.
C
CARGA PERIGOSA – Todo objeto ou substância que quando transportada por via aérea, possa constituir
risco significativo para a saúde, para a segurança ou para a propriedade.
CAF – Centro de Assistência Familiar – É o local designado para a acomodação dos familiares para
prestar assistência humanitária.
CAT – Centro de Atendimento Telefônico – número de telefone gratuito e exclusivo aos familiares.
CARE TEAM – Equipe da empresa que possui o treinamento para prestar assistência a passageiros e seus
familiares em caso de acidente aéreo.
CBA - Código Brasileiro Aeronáutico
CENIPA - Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CGC - Centro de Gerenciamento de Crise – Local de encontro dos assessores nominados nas
respectivas equipes. Possui os recursos materiais necessários para o gerenciamento de situações de
emergência ou de Crise, incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita contra a aviação
civil.
CLE - Centro Local de Emergência – Local de encontro dos Assessores nomeados na Equipe CLE Base.
Possui os recursos materiais necessários para o gerenciamento de situações de emergência ou de Crise,
incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita contra a aviação civil.
CODESHARE – acordo comercial entre duas empresas que permite a venda bilateral de bilhetes em voos
operados pelas mesmas.
D
DGAC - División General de Aviación Civil
DINAC - Dirección Nacional de Aviación Civil
DARKSITE – página da internet habilitada após a notificação de um acidente, para a divulgação das
informações relacionadas à ocorrência.
E
EMPRESAS AÉREAS – Empresas que se dedicam ou propõem-se a dedicar à exploração de transporte em
aeronaves.
F
FACILIDADES – Entende-se por facilidades de um sistema aeroportuário, entre outras, autorizadas ou
determinadas pela autoridade aeronáutica: balizamento diurno e noturno; iluminação de pátio; serviço
contra incêndio e salvamento aquático especializado; serviço médico e de remoção de emergência;
carrinho e esteira de bagagens; área de pré-embarque, ponte de embarque e desembarque ou
transporte entre o terminal e a aeronave; sistema de ascenso e descenso de passageiros; sistema
informativo de voo (sonoro e visual) sistema de som e circuito fechado de TV; climatização geral; setor
comercial e de serviço público, e ligação rodoviária e transporte urbano.
FIT – Field Investigation Team: termo em inglês utilizado para identificar a Equipe de Campo que irá se
deslocar ao local da ocorrência.
G
GO TEAM – Equipes de campo que se deslocam para apoiar as atividades que serão desenvolvidas no
local da ocorrência, nas bases de origem e destino, e na cidade onde será disponibilizado o Centro de
Assistência Familiar.
H
HOME PAGE – página da internet com informações do serviço ou produto oferecido.
I
IAC - Instrução de Aviação Civil
IATA - International Air Transport Association
ICAO - International Civil Aviation Organization
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – administrador do aeroporto.
N
NTSB – National Transport Safety Board – agência americana independente, responsável pela
investigação de acidente e incidentes aeronáuticos e assistência as famílias nos Estados Unidos.
O
OACI - Organização da Aviação Civil Internacional
P
PRE - Plano de Resposta a Emergências
PECI – Plano de Emergência e Contingência Interna
PEAA - Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo
PREL - Plano de Resposta a Emergências Local
PRESS RELEASE – comunicado enviado à imprensa para responder ou informar algum fato.
R
RBAC - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
S
SINART - Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico, administrador do aeroporto.
SITUAÇÃO ADVERSA – Para efeitos deste Plano, estão descritas no Título 2 - Capítulo 2.
SGSO – Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional
SMS – Safety Management System
T
TRANSPORTADOR – Pessoa, organização ou empresa que se dedica ou se propõe dedicar-se à
exploração de aeronaves, para a prestação de serviços aéreos.
W
WEBSITE – É um conjunto de páginas da internet com informações sobre produtos ou serviços.
Título 0 – Introdução
Capítulo 3 – Organização
1. Prefácio
A fim de reagir com eficiência às situações de emergência ou de crise que tem o potencial de
comprometer a continuidade das operações, a Empresa tem a necessidade de contar com um plano de
resposta a emergências que descreve os procedimentos específicos para administrar e mitigar os danos
causados.
Além disso, a participação da empresa em alianças e acordos de codeshare com outras companhias
aéreas, exige que a Empresa tenha um planejamento para lidar com emergências, com base em
objetivos e procedimentos claros para assegurar a ccordenação da resposta entre empresas e órgãos
envolvidos.
2. Definições
A Crise é definida como uma situação inesperada, de grandes proporções e danos às pessoas ou a
propriedade e que tem o potencial de afetar as operações normais da Empresa, tais como: Acidente
Aeronáutico e Incidente Grave, atos de interferência ilícita, greves, doenças epidêmicas e desastres
naturais.
a) uma pessoa sofra lesão grave ou venha a falecer como resultado de:
- estar na aeronave;
- ter contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que dela
tenham se desprendido; ou
- ser submetida à exposição direta do sopro de hélice, de rotor ou de
escapamento de jato, ou às suas consequências.
NOTA 3 - Exceção será feita para falha ou danos quando limitados a um único
motor (incluindo carenagens ou acessórios), para danos limitados às hélices, às
pontas de asa, às antenas, aos probes, aletas, aos pneus, aos freios, às rodas, às
carenagens do trem, aos painéis, às portas do trem de pouso, aos para-brisas, aos
amassamentos leves e pequenas perfurações no revestimento da aeronave, ou
danos menores às pás do rotor principal e de cauda, ao trem de pouso, e aqueles
danos resultantes de colisão com granizo ou ave (incluindo perfurações no
radome).
NOTA - Os tipos de incidentes que são de interesse principal à ICAO para estudos de
prevenção de acidentes estão listados no Adendo C do Anexo 13 à
Convenção sobre Aviação Civil Internacional.
Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente quase ocorreu. A diferença entre o incidente
grave e o acidente está apenas nas consequências.
O Adendo C do Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional apresenta uma lista de
situações que podem ser consideradas exemplos de incidentes aeronáuticos graves. Essa lista serve
apenas como um guia, e não esgota os exemplos de ocorrências aeronáuticas que se enquadram na
classificação de incidente aeronáutico grave.
Ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e o transporte aéreo, a saber:
• Apoderamento ilícito de aeronave em voo;
• Apoderamento ilícito de aeronave no solo;
• Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeródromos;
• Invasão de aeronave, de um aeroporto ou das dependências de instalação aeronáutica;
• Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas, a bordo de aeronave
ou em um aeroporto;
• Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de aeronave em voo ou no solo,
dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em geral, no aeroporto ou nas dependências de
instalação de navegação aérea; e
• ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.
Para efeitos deste Plano, os cenários previstos para acionamento da estrutura e dos recursos aqui
previstos estão no Título 2.
3. Objetivo
Este Plano tem por objetivo estabelecer a organização e as tarefas necessárias para responder a uma
situação de emergência, promover a rápida mobilização das pessoas e recursos visando coordenar as
ações, bem como capacitar os assessores envolvidos e em paralelo, orientar os funcionários para dar a
continuidade das operações.
4. Revisão e Atualização
Este Plano foi desenvolvido pela Gerência de Resposta a Emergências satisfazendo às exigências legais
e atendendo as melhores práticas da indústria. A atualização do documento será pelo menos a cada
12 meses, ou antes, caso seja necessário, para adequar os procedimentos, a estrutura hierárquica e os
recursos de acordo com a operação do negócio.
O Plano de Resposta a Emergências é elaborado pela Gerência Resposta a Emergências, revisado pela
Gerência de Segurança Operacional e aprovado pela Presidência da TAM Linhas Aéreas S. A. (LATAM
Airlines Brasil). Ver página 112 deste documento.
Os gestores de todas as áreas de negócio e que estejam representados na estrutura hierárquica deste
Plano são responsáveis por garantir a difusão dos procedimentos de emergência junto às suas equipes,
bem como notificar à Gerência Resposta a Emergências qualquer atualização necessária que possa
impactar a área sob a sua responsabilidade.
Caso seja identificada divergência de informações entre manuais da Empresa ou legislações em vigor,
ou até mesmo sugerir alterações para a melhoria dos procedimentos, deve ser encaminhado à Gerência
de Resposta a Emergências para análise, correção e publicação:
5. Publicação e Distribuição
A publicação do documento será realizada pela Gerência Resposta a Emergências através de cópia
eletrônica disponibilizada no Portal LATAM.
• Cópia Física:
• Centro de Gerenciamento de Crise – CGC.
Este documento não pode ser reproduzido parcial ou integralmente, nem transmitido por qualquer
meio – eletrônico ou mecânico (incluindo e-mail, fotocópias, gravações, ou por qualquer outro sistema
de armazenamento ou de recuperação de informações) sem a autorização prévia e por escrito da
Diretoria de Segurança Operacional – Gerência do Gerência Resposta a Emergências. Este Plano de
Resposta a Emergências é propriedade da LATAM e deve ser utilizado somente por pessoas autorizadas.
6. Arquivos
6.1 Arquivamento de documentos vigentes
Os documentos vigentes ficam arquivados e disponíveis para consulta através do Portal LATAM.
Documentos relacionados ao PRE estão igualmente disponíveis através do Portal LATAM, ou caso seja
de acesso restrito, na plataforma intranet da empresa através dos servidores disponíveis e indicados
nos referidos documentos.
Estes documentos relacionados estão disponíveis através do Portal LATAM ou através de acesso
compartilhado, porém restrito a determinadas pessoas nos servidores da empresa.
Os assessores, nomeados no PRE, são responsáveis pelo uso das informações conforme preconiza a
Política de Segurança da Informação da Empresa.
8. Responsabilidades
8.3.2 Pré-Requisitos
• Curso superior completo;
• Experiência em aviação de 2 anos;
• Idiomas inglês e espanhol;
• Curso Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional - ANAC;
• Curso Básico de Prevenção e Investigação de Acidentes – CENIPA;
• Curso Plano de Resposta a Emergência – IATA.
O Presidente da Empresa é responsável por eleger o (s) Executivo (s) para esta função o qual irá
responder pelos desdobramentos e o gerenciamento de uma situação de emergência ou de crise.
ou Gerência). Cada função terá dois nomes de representantes eleitos, sendo o primeiro nome
representado como Titular da função, e o segundo nome considerado como Suplente. O Titular e o
Suplente deverão acordar quem irá se apresentar no local de encontro quando o PRE for acionado. Caso
o Titular esteja indisponível para prestar a assistência, o Suplente deverá apresentar-se
imediatamente. Durante a ativação do PRE, Titular e Suplente deverão acordar sobre a escala de
revezamento, até que Diretor de Emergência comunique o término da ativação do Plano e das Equipes.
Para efeitos do Plano de Resposta a Emergências, a estrutura hierárquica das equipes está dividida em
três níveis: Diretor, Coordenador e Assessor, de acordo com a atribuição e as ações necessárias.
Quando o PRE é acionado, todos os funcionários passam a integrar uma estrutura hierárquica em
paralelo a estrutura organizacional da empresa, e são subordinados a função do Diretor de Emergência
durante todo o tempo em que o Plano estiver acionado.
Para agir coordenadamente e saber com antecedência quais os recursos necessários e que serão de
grande utilidade em caso de uma emergência, o gerente do aeroporto deverá manter atualizado o
Plano de Resposta a Emergências Local - PREL, bem como o kit de Emergência com o material
necessário para organizar-se rapidamente para responder as demandas de um acidente ou incidente
grave.
Cada base da empresa possui um PREL o qual define as diretrizes do gerenciamento naquela localidade
considerando as funções necessárias para reagir imediatamente e prestar assistência aos passageiros e
seus familiares através das listas de verificação (checklists).
9. Controle de atualização
9.1 Lista de Páginas Efetivas
Apresenta a lista de páginas efetivas do PRE e o controle sobre as atualizações.
10. Abrangência
Os procedimentos descritos neste Plano se aplicam a LATAM e também para auxiliar na resposta de um
acidente ou incidente grave com qualquer empresa de passageiro de carga ou de manutenção de
aeronaves do Grupo LATAM Airlines, conforme Título 8 deste Plano.
O Centro Tecnológico (MRO) é uma unidade de negócio voltada para oferecer serviços de manutenção
tanto de aeronaves como de seus componentes, para companhias aéreas e operadores de aeronaves.
Está localizado na cidade de São Carlos – SP. Além das diretrizes descritas neste Plano, o MRO possui
um Plano Local de Emergência com os recursos da localidade que permite aos executivos dar início às
ações necessárias e o suporte às pessoas afetadas.
Este Plano será aplicado para o atendimento de situações de emergência que envolva as operações das
empresas com voo de código compartilhado (Codeshare) e da aliança global, conforme contratado
entre as partes.
Título 0 – Introdução
Capítulo 4 – Bases Operadas pela LATAM
21 JPA - João Pessoa 46 AGT - Ciudad Del Este 71 SCL - Santiago do Chile
Título 0 – Introdução
Capítulo 5 – Lista de Páginas Efetivas
Apresentamos a lista de páginas efetivas das últimas versões do Plano de Resposta a Emergências:
Título 0 – Introdução
Capítulo 6 – Registro de Atualizações
Título 1 – Generalidades
Título 1 – Generalidades
Capítulo 1 – Política de Resposta a Emergência
No caso de um acidente ou incidente aeronáutico, ato ilícito ou ainda uma situação de emergência
envolvendo as operações aéreas, a LATAM resolve:
Título 1 – Generalidades
Capítulo 2 – Requisitos Normativos
• Paraguai:
• DINAC R13 - Centro de Investigación y Prevención de Accidentes Aeronáuticos.
• Estados Unidos:
• Public Law 104-264, Title VII, Aviation Disaster Family Assistance Act of 1996;
• Public Law 105-148, Title VII, Foreign Air Carrier Family Support Act of 1998;
• Public Law 106–181, Wendell H. Ford Aviation Investment and Reform Act for
the 21st Century (AIR 21), Title VI, Sections 401-405, April 5, 2000;
• Public Law 108–176, Vision 100 — Century Of Aviation Reauthorization Act,
Section 809, December 12, 2003.
• Passenger Manifest Information – Manifest Law Part 14CFR243;
• NTSB Federal Family Assistance Plan for Aviation Disasters, December 2008.
• Europa:
• EU Regulation 96/2010; e
• Real Decreto 632/2013 Madrid.
• Contratos com empresas para operar Voos com Código Compartilhado (Codeshare);
• Manual de Políticas e Procedimentos de Emergência da aliança global (Título 7, Capítulo 1).
Título 1 – Generalidades
Capítulo 3 - Deveres e Responsabilidades do Operador
1. Responsabilidade do Operador – Brasil
Após a liberação da aeronave pelos responsáveis pela investigação SIPAER ou pela investigação policial
é responsabilidade do operador a remoção e a higienização do local, bem como resgatar, coletar,
identificar, restaurar (se solicitado pelo passageiro ou familiar), devolver e armazenar os bens por até
18 (dezoito) meses.
Conforme estabelecido na IAC 200-1001, o operador deverá providenciar dentro do prazo de três
horas a reconciliação da lista de passageiros embarcados bem como a notificação aos familiares, para
seu próprio uso e da Autoridade Aeronáutica, caso esta solicite. Fica a critério do operador a
divulgação parcial da lista de passageiros embarcados, mediante o andamento da notificação aos
familiares.
É responsabilidade do operador a remoção da aeronave, seus destroços, partes ou objetos por ela
transportados, quando o acidente estiver circunscrito no sítio aeroportuário. Caso o Operador não
dispuser de meios para o seu cumprimento, caberá a administração responsável pelo aeródromo
realizar a remoção da aeronave, com a preservação do objeto da remoção, dentre outros aspectos,
para fins da investigação aeronáutica.
2. Paraguai
A remoção dos restos ou despojos poderá ser feita sem a intervenção do pessoal responsável pela
investigação, quando seja necessário para realizar operações de salvamento de pessoas ou para evitar
a produção de maiores riscos, danos, furto ou roubo; quando ofereça riscos à segurança pública,
quando seja necessário liberar lugares indispensáveis como pistas de pouso e vias de comunicações
indispensáveis.
Os responsáveis pela remoção não deverão alterar o estado dos despojos da aeronave, caso a remoção
seja indispensável, deverá ser resguardado o maior número possível de indícios até a chegada da
equipe de investigação.
3. Estados Unidos
3.1 Public Law 104-264, Title VII, Aviation Disaster Family Assistance Act of 1996, October 9,
1996.
3.2 Public Law 105-148 - Foreign Air Carrier Family Support Act, December16, 1997.
Aprovada em 16 de dezembro de 1997, pelo Governo Americano, esta lei aprova os procedimentos para
assistência familiar em caso de acidente aéreo, com empresas estrangeiras, em território americano:
passou a vigorar em 16 de junho de 1998. Já sofreu duas emendas, uma em 05 de abril de 2000
(Amendments to ADFA and FACFA) e outra em 12 de Dezembro de 2003 (Amendments to ADFA and
FACFA – “vision100”).
4. União Européia
Aprovada em 20 de outubro de 2010, pelo European Parliament and Council of the Parliament Union da
União Europeia, esta lei aprova os procedimentos para a investigação de incidentes e acidentes
aeronáuticos e sobre a assistência as vítimas e seus familiares.
Em caso de acidente aéreo, a Empresa deve prover no prazo de duas horas a notificação da ocorrência
com o acidente aeronáutico, a lista reconciliada de passageiros a bordo e a lista de carga perigosa no
voo afetado.
Estas informações se destinam à autoridade competente pela investigação, à autoridade designada por
cada Estado-Membro para estabelecer contato com os familiares dos passageiros a bordo, e quando
necessário, às unidades médicas em auxílio aos tratamentos das vítimas.
A divulgação dos nomes das vítimas, somente será autorizada após a autoridade relevante concluir a
notificação aos familiares. A lista de passageiros a bordo deverá ser mantida em caráter confidencial
de acordo com as normas da União Européia, e somente poderá ser divulgada mediante autorização dos
familiares.
Título 1 – Generalidades
Capítulo 4 – Estrutura Organizacional
Presidente
Presidente
Diretor
Gerente SR
Pessoas e Gestão Segurança Operacional
Título 1 – Generalidades
Capítulo 5 – Separação da organização para a emergência e a
continuidade das operações
Abaixo apresentamos a separação entre a organização para mitigar os efeitos de uma emergência e a
manutenção da continuidade das operações.
É possível ativar profissionais e área da empresa que não estejam previstos neste plano e caso seja
necessário, estas áreas serão acionadas e receberão as orientações para que possam colaborar de
forma coordenada e efetiva.
Continuidade
Operação
Título 1 – Generalidades
Capítulo 6 – Estrutura Hierárquica PRE
A estrutura com as funções de cada equipe poderá ser visualizada no Título 5 deste documento, onde
também estão detalhados as responsabilidades e atribuições de cada integrante do Plano.
Título 1 – Generalidades
Capítulo 7 – Treinamentos, Exercício Simulado e Debriefing
1. Treinamentos
O conhecimento teórico e prático é fundamental importância para tornar eficiente o desempenho da
tarefa. Neste sentido, é necessária a colaboração das áreas de negócio para incentivar seus
funcionários em participar dos treinamentos e exercícios realizados durante todo o ano.
Os treinamentos do Plano Resposta a Emergências são organizados para capacitar as diferentes equipes
de acordo com o propósito de cada área, e visam capacitar os funcionários para agir coordenadamente.
Método Presencial
Este curso apresenta aborda as responsabilidades de cada função do PRE bem como apresenta em
Conteúdo
detalhes o acionamento e mobilização das equipes. A reciclagem é prevista a cada 24 meses.
Método Presencial
Público Todos os Funcionários que tenham interesse em ser membro Care Team.
Este curso apresenta o Programa que foi desenvolvido com o intuito de atender os requisitos
Conteúdo normativos que determinam as responsabilidades da empresa aérea para prestar assistência às
vítimas e apoio a seus familiares em caso de acidente aeronáutico.
Público Todos os Funcionários que tenham interesse em ser membro Care Team.
Este curso apresenta o Programa que foi desenvolvido com o intuito de atender os requisitos
Conteúdo normativos que determinam as responsabilidades da empresa aérea para prestar assistência às
vítimas e apoio a seus familiares em caso de acidente aeronáutico.
Método Presencial
Público Funcionários que integram a equipe do Centro Local de Emergência de cada Aeroporto.
Este curso apresenta a resposta local da base durante uma situação de emergência e reforça a
Conteúdo ações necessárias como a abertura dos centros de recepção de familiares, de ilesos, de imprensa e
outros. A reciclagem é prevista a cada 24 meses.
Método Presencial
Público Funcionários do Call Center de Vendas, Back Office do Call Center e Fale com a Gente.
2. Exercício Simulado
A Gerência Resposta a Emergências deverá organizar e executar anualmente, um exercício simulado
completo de emergência, envolvendo as equipes do Plano, para assegurar:
Também serão realizados exercícios simulados parciais através da ativação de uma ou mais Equipes, e
poderão ser previamente comunicados ou realizados através de convocação surpresa.
Os relatórios sobre os exercícios simulados, testes, parciais ou total, estão gravados do servidor Google
Drive – Filiais – Brasil.
3. Debriefing
O Debriefing se caracteriza por uma reunião na qual são coletadas informações úteis sobre as
dificuldades encontradas e os pontos positivos sobre a atuação das equipes em uma situação real ou
após um exercício simulado.
Após o acionamento das Equipes, seja após a ativação do PRE, ou após um exercício simulado, deverá
ser realizado Debriefing com todos os envolvidos a fim de avaliar a execução das atividades e o
desempenho das Equipes com a finalidade de corrigir e adequar os procedimentos vigentes. Gerência
Resposta a Emergências é responsável por convocar os envolvidos e providenciar as adequações
necessárias no Plano e seus documentos relacionados.
O Debriefing deve ser realizado no prazo máximo de 15 dias após a realização do exercício, ou até
mesmo de uma ativação real.
Os relatórios sobre Debriefings realizados, estão gravados do servidor Google Drive – Filiais – Brasil.
Título 2 – Acionamento
Este título contém informações gerais sobre o acionamento do Plano de Resposta a Emergências.
Título 2 – Acionamento
Capítulo 1 – Gerenciamento de Riscos
Para a empresa aérea, o processo de gerenciamento do risco busca identificar, analisar e controlar os
riscos incorridos nas operações aéreas, para que seja obtido o mais alto padrão de segurança. Deve ser
aceito o fato de que segurança absoluta é algo inalcançável, mas que uma segurança razoável pode ser
obtida em todo o espectro da operação.
Originalmente o referido Manual será atualizado pelo Comitê da Segurança Operacional - CSO,
controlado pela Gerência SR Segurança Operacional e publicado eletronicamente por meio da intranet
da empresa Portal LATAM.
O gerenciamento de riscos deve primar pela preservação de toda e qualquer perda, seja ela humana
ambiental ou material, sendo o SMS (Safety Management System) um sistema integrado que abrange
todos os processos da organização e devem ser mantidos a níveis aceitáveis de segurança.
Com as operações aéreas baseiam-se quase inteiramente na confiança pública, qualquer acidente tem
um impacto significativo. Um acidente grave que resulte em perda total, sofrimento humano e perda
de vidas inevitavelmente afeta a confiança dos clientes na aviação como um todo. Por isso é vital que a
Empresa seja pragmática para documentar, implementar e desenvolver o plano de resposta a
emergência para lidar com uma crise e gerenciá-la de forma eficaz.
Título 2 – Acionamento
Capítulo 2 – Situações de Crise
É necessário que se entenda claramente que o Plano de Resposta a Emergências prevê os recursos
necessários para lidar com situações de emergência e que represente uma ameaça a continuidade das
operações, causando danos à propriedade ou às pessoas.
Podemos descrever em três níveis as situações que devem ter o preparo necessário para mitigar seus
efeitos adversos:
1 – Contingência: são acontecimentos pontuais e quase sempre previstos dentro do complexo contexto
no qual está inserida a atividade aérea. Para administrar estas situações a Empresa elabora
procedimentos específicos para administrar os impactos destas eventualidades.
2 – Emergência: são situações críticas que acontece de forma inesperada e exige uma ação imediata.
Para estas situações as áreas de negócio deverão preparar planos de contingência com o objetivo de
controlar e mitigar seus efeitos. Devem considerar o acionamento do Plano de Resposta a Emergências
sempre que houver danos às pessoas ou à propriedade.
3 – Crise: são acontecimentos de ruptura e/ou mudanças e que necessitam de ações e decisões
imediatas e importantes para retornar ao estado de equilíbrio. Ultrapassam os limites da empresa e
exigem estreita coordenação com autoridades governamentais e a coordenação com as autoridades
competentes da aviação civil.
As situações de emergência ou de crise podem surgir de distintas razões e causas. As definições podem
ser encontradas no ANNEX 13 – ICAO como também em US Passenger Manifest Rule Law (14 CFR 243), e
entre elas estão:
• Acidente com aeronave (danos às pessoas e/ou à propriedade);
• Aeronave desaparecida;
• Sequestro de aeronave;
• Deficiências nas operações do setor aéreo: apagão aéreo;
• Ameaça de Bomba / ataques;
• Sabotagem;
• Rapto (pessoas) e/ou ameaças;
• Atividades Terroristas;
• Turbulência Severa;
• Doenças epidêmicas, doenças contagiosas ou contaminação da comida ou da água ocorridos a
bordo;
• Desastres Naturais: furacões, terremotos, erupções vulcânicas, tufões, etc.;
• Guerras / Guerra Civil;
• Manifestações Políticas/ Greves.
Para efeitos deste Plano, são 5 (cinco) Categorias previstas para o acionamento total ou parcial dos
recursos previstos no PRE. Estas categorias serão identificadas pelo Centro de Controle e Operações
Aéreas e comunicadas ao Diretor de Emergência, o qual irá determinar a ativação total ou parcial do
Plano.
Título 2 – Acionamento
Capítulo 3 – Categorias de Acionamento
A tabela abaixo apresenta os cinco cenários os quais são previstos o acionamento do Plano.
Caso haja um evento que não se enquadre nos cenários abaixo, o Diretor de Emergências poderá
acionar os recursos do Plano com o objetivo de preservar a continuidade da operação e tratar o evento
com os procedimentos previsto neste documento.
*Acidente Aeronáutico
Destruição parcial ou total da aeronave, com feridos e/ou falecidos.
I Acionamento Total
*Aeronave Desaparecida
Aeronave Perdida ou sem comunicação.
Pandemias
Acionamento Parcial
III
Paralisação parcial ou total das operações em função de epidemias ou pandemias
que impliquem no fechamento de fronteiras de um país ou aeroporto.
Desastre Natural
Acionamento Parcial
V
Paralisação parcial ou total das operações, devido a fenômenos climáticos e
desastres naturais (terremotos, furacões, tsunamis, tornados, cinzas vulcânicas,
etc), envolvendo o fechamento de aeroportos ou rotas.
Título 2 – Acionamento
Capítulo 4 – Sequência do Acionamento
Ao tomar conhecimento sobre um evento que possa afetar a segurança dos funcionários e/ou clientes
ou que possa afetar a continuidade das operações, o funcionário de qualquer área da empresa deve
comunicar imediatamente ao Centro de Controle de Operações – CCO. O fluxo de acionamento se inicia
a partir da notificação ao CCO, o qual irá comunicar o Diretor de Emergências antes de iniciar a
ativação do Plano. A comunicação do evento ao CCO é fundamental para que haja o correto e imediato
acionamento das equipes envolvidas para mitigar os efeitos de uma situação adversa.
O acionamento das Equipes é realizado por um sistema de ativação automática que encaminha uma
ligação interativa, uma mensagem por correio eletrônico e uma mensagem por SMS. Todo o controle
das respostas é realizado eletronicamente através do site da internet.
O sistema automático é gerenciado e mantido pela Gerência de Resposta a Emergências. Este sistema
contém os dados de todos os representantes nomeados nas funções do PRE.
Telefones:
CCO recebe a mensagem sobre a
Alerta Inicial ocorrência +55 11 4517-4040
+55 11 4517-4050
Verificar
Alarme Falso
Mensagem
Fim
Situação Requer
Medidas Adicionais
Comunica
CCO Internacional
Diretor de
SIM, todas as Equipes PRE Emergências Negativo
Fim
CCO inicia a ativação
Título 2 – Acionamento
Capítulo 5 – Processo de Desativação do Plano
Antes da desativação das equipes do Plano serão eleitos representantes das áreas de negócio que
permanecerão prestando o suporte e dando continuidade nas demandas procedentes das autoridades,
familiares, vítimas e outros públicos afetados, sendo liderados pela Gerência Resposta a Emergências.
A composição mínima contará com o grupo de acionamento parcial para outros cenários exceto a de
acidente aeronáutico.
Este título contém informações sobre os locais de encontro das Equipes do PRE.
• Capítulo 1 – Introdução
• Capítulo 2 – Centro de Gerenciamento de Crise
• Capítulo 3 – Back Office
• Capítulo 4 – Centro de Atendimento Telefônico
• Capítulo 5 – Outros Locais de Encontro
Cada Equipe do PRE possui um local determinado para reunir-se com os Assessores e funcionários para
a execução das suas respectivas ações.
Os locais designados para o encontro dos Assessores das Equipes nomeadas são:
• São Paulo, SP, Rua Verbo Divino – Espaço Empresarial Nações Unidas – Sala do Conselho;
• São Paulo, SP, LATAM - Hangar II – Centro de Gerenciamento de Crise;
• São Carlos, SP – MRO - Centro de Gerenciamento de Crise;
• Campinas, SP – LATAM Cargo - Centro de Gerenciamento de Crise;
• Back Office – LATAM - Hangar II;
• Centro de Atendimento Telefônico – CAT – Rua Augusta, São Paulo;
• Centro Local de Emergência – Aeroporto onde ocorreu o evento;
• Local da Ocorrência;
• Centro de Assistência Familiar – Hotel para assistência às Vítimas e Familiares.
Abaixo apresentamos os locais de encontro das diversas Equipes que estarão em contato com a sede da
LATAM para obtenção das diretrizes durante o acionamento deste Plano:
Presidência
SP, Rua Verbo Divino
Sala Conselho
Back Office
São Paulo – HII
O Centro de Gerenciamento de Crise é o local designado para a centralização, comando e controle das
informações durante a ativação do PRE. O acesso ao local será controlado e autorizado somente aos
assessores nominados.
1. Localização
LATAM Cargo
Rod. Santos Dumont Km 66, Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas – SP, Brasil.
Aeroporto Viracopos - Edifício ABSA (LATAM Cargo), Sala CONDOR
2. Facilidades
O CGC possui os recursos para garantir uma comunicação rápida e eficaz com as Equipes externas,
bases, órgãos públicos e prestadores de serviços.
A Manutenção do CGC é realizado pela Equipe de Tecnologia da Informação e pela Equipe de Resposta
a Emergência. Modelos de checklists estão disponíveis no servidor Google Drive.
O Back Office é local designado para estabelecer a centralização das informações, coordenação das
atividades da sede e o suporte necessário para atender as demandas de assistência humanitária que
serão desempenhadas pelas equipes locais nos aeroportos, Centro de Assistência Familiar, e Centro de
Atendimento Telefônico.
Este local é reservado e preservado para a ativação do Plano. Portanto a sua utilização para atividades
de rotina é restrita e deve ser evitado.
Durante a ativação do Plano, esta sala terá acesso restrito às pessoas autorizadas e nominadas para
este local.
1. Localização
2. Facilidades
1. Localização
2. Facilidades
O CAT possui as posições de atendimento preparadas e dedicadas para o atendimento de uma situação
de emergência ou de crise.
A Manutenção dos equipamentos é realizado pela Equipe do Call Center e Fale com a Gente. Modelos
de checklists estão disponíveis no servidor Google Drive.
Além dos locais com recursos disponíveis e dedicados para a execução das atividades, outras Equipes
irão se reunir em diferentes locais:
• Equipe Local da Ocorrência - FIT: é formada por assessores que irão deslocar-se para o local
onde ocorreu o incidente ou acidente, com o objetivo de auxiliar as autoridades em todos os
aspectos relacionados à investigação do acidente;
• Equipe Centro de Assistência Familiar – CAF: é formada por assessores das áreas envolvidas
com a assistência familiar e irão deslocar-se a cidade mais próxima do acidente onde será
estabelecido o hotel para hospedar as vítimas e seus familiares;
• Centro Local de Emergência – CLE: é formada por assessores da Base e designados para atuar
imediatamente na assistência aos passageiros e familiares. Haverá o acionamento das bases
envolvidas sempre que for identificada presença de familiares em busca de informações,
considerando a base de origem, destino, conexão, a mais próxima do local da ocorrência e
outra (s);
• Suporte Remoto: é formada por assessores que irão executar suas atividades nos seus
respectivos locais de trabalho na sede da Empresa em São Paulo. Estes Assessores poderão
deslocar-se conforme solicitação do Comitê de Gerenciamento de Crise.
Este título contém informações sobre os procedimentos que deverão ser adotados a partir na
notificação da ocorrência e dentro do prazo estabelecido pelas autoridades competentes.
Após tomar o conhecimento de um acidente, a Empresa deverá preservar os dados dos passageiros
embarcados e confeccionar a lista reconciliada com os respectivos nomes, para seu próprio uso ou da
autoridade aeronáutica, se solicitado.
No primeiro momento, o CCOA irá solicitar à Central de Aeroportos o bloqueio da lista dos passageiros
embarcados. A partir deste momento, nenhuma base ou outro departamento da empresa terá acesso à
lista de passageiros embarcados.
Os dados dos passageiros devem ser preservados em caráter confidencial, sendo autorizada a sua
divulgação SOMENTE pelo Diretor de Emergência e após a notificação aos familiares.
3.1.5 Após a Empresa Aérea tomar conhecimento deu um acidente aeronáutico, envolvendo uma de
suas aeronaves, deverá confeccionar a lista reconciliada dos passageiros e tripulantes a bordo da
aeronave acidentada, no prazo de três horas, para seu próprio uso e para a Autoridade
Aeronáutica, caso esta solicite.
Após tomar o conhecimento de um acidente, a norma prevê o prazo de até três horas, para a Empresa
disponibilizar a lista confirmada com os nomes dos passageiros e tripulantes embarcados. Esta lista
confirmada com os nomes deverá ser encaminhada somente se solicitado pela autoridade competente.
O regulamento da União Européia determina o prazo de até duas horas para confirmar os nomes dos
passageiros e tripulantes embarcados e notificar um membro de cada família. Além disto, o
regulamento determina que o familiar é quem deve autorizar a divulgação do nome do passageiro, do
contrário o nome deverá ser preservado e não divulgado à imprensa.
2. Lista de Passageiros
A área de Central de Aeroportos que tem funcionamento 24/7 é a área responsável por bloquear a lista
de passageiros embarcados no voo acidentado, bem como iniciar as ações de reconciliação e
confirmação dos dados dos passageiros imediatamente após a notificação de um acidente aeronáutico.
As ações iniciais previstas para o bloqueio e reconciliação dos dados dos passageiros embarcados no voo
acidentado estão previstas na lista de verificação (checklist) da função do Assessor Central de
Aeroportos da equipe de Suporte Remoto.
3. Lista de Tripulantes
O Centro de Controle de Operações – CCO (24/7) é a área responsável por providenciar a lista dos
tripulantes a serviço no voo acidentado.
As ações iniciais previstas do CCO estão previstas na lista de verificação (checklist) da função do
Assessor Coordenação de Voos da equipe de Suporte Remoto.
O Diretor de Emergência é a única pessoa que deve autorizar a entrega da lista de passageiros e
tripulantes á autoridade ou até mesmo a divulgação dos nomes á imprensa.
ATENÇÃO! Em voos com origem ou destino à Europa deve ser cumprido com o EU
Regulation 996/2010 o qual determina que os nomes dos passageiros devam ser divulgados
somente após a autorização dos familiares.
A notificação aos familiares dos passageiros e tripulantes será realizada por equipe dedicada e liderada
pelo Assessor de Notificação aos Familiares da Equipe de Suporte Remoto.
1. Prazo
O prazo para notificação de familiares segue os mesmos critérios já informados no Capítulo anterior,
conforme previsto na IAC 200-1001 (3 horas) e EU Regulation 996/2010 (2 horas).
2. Lista de Passageiros
O Assessor de Notificação aos Familiares irá receber a lista preliminar com os dados de contato de
emergência coletados de cada passageiro embarcado.
A notificação aos familiares será realizada por uma equipe treinada e dedicada para esta atividade. A
lista preliminar será enviada ao Assessor de Notificação aos Familiares o qual irá coordenar a atividade
para o cumprimento do prazo determinado por cada regulamento, IAC 200-1001 ou EU Regulation
996/2010. Suas atribuições são:
Além disto, serão identificadas as nacionalidades dos passageiros e será realizado o contato com o
respectivo agente diplomático para coordenar as ações de assistência em respeito às regras e costumes
de cada país.
Conforme IAC 200-1001 a lista dos passageiros a bordo só poderá ser divulgada
após a notificação aos familiares, ficando a critério da Empresa Aérea fazer a
divulgação parcial, mediante o andamento das notificações.
Em caso de um evento envolvendo uma aeronave da Empresa, após o acionamento do Plano a Gerência
de Despacho Operacional de Voo irá verificar o documento de embarque de carga do voo afetado, no
intuito de identificar a existência de carga perigosa a bordo.
A Diretoria de Cargas é a área responsável por manter contato como Coordenador da Equipe do Local
da Ocorrência para orientar sobre os procedimentos de emergência que deverão ser adotados caso haja
a presença de carga perigosa na aeronave, para manter a integridade física dos membros da Equipe do
Local da Ocorrência e outras pessoas que estiverem trabalhando no local do acidente.
Também é responsável por notificar a autoridade competente com relação aos procedimentos previstos
de embarque de carga perigosa a bordo do voo afetado.
Esta ação não exclui o procedimento da área de Segurança Operacional para informar os dados do voo
acidentado à autoridade competente.
Este título contém informações sobre as atribuições e responsabilidades dos Assessore em cada Equipe
do PRE.
Cada área de negócio da empresa que tenha ações a serem tomadas possui assessores nomeados nas
funções do Plano. Estas áreas possuem uma relação direta no sentido de mitigar os efeitos de uma
situação adversa: Gestão de Pessoas, Manutenção, Seguros, Financeiro, Suprimentos, Segurança
Corporativa, Segurança Operacional, Operações entre muitos outros departamentos que estão
representados no Plano. O objetivo é centralizar as informações para a tomada de decisão, prestar
assistência às pessoas afetadas e garantir a continuidade da operação.
As Equipes são formadas de acordo com as suas atividades e, cada Equipe possui um Diretor ou um
Coordenador para direcionar as ações:
• Presidente e Diretos;
• Comitê de Gerenciamento de Crise;
• Go Team;
• Centro de Atendimento Telefônico;
• Back Office;
• Suporte Remoto.
As demais Equipes da LATAM Brasil irão se unir à estrutura do CGC da MRO e da LATAM Cargo para
apoiar às investigações e prestar a assistência humanitária às pessoas afetadas.
1. Responsabilidades
1.1 Presidente
O Presidente delega a execução deste Plano de Resposta a Emergências aos Executivos nomeados para
a função de Diretor de Emergência, exige a colaboração irrestrita de todas as áreas da empresa para
que haja a assistência necessária e imediata as vítimas e seus familiares e realiza a coletiva de
imprensa juntamente com o assessor de Assuntos Corporativos.
Os Diretores e Gerentes que de acordo com a estrutura organizacional respondem ao Presidente, e que
não desempenham um papel definido no PRE, devem preparar-se para administrar as demandas que
irão receber considerando os impactos que irão receber em suas áreas.
Devem orientar os Líderes com relação a priorização das ações para que a Empresa possa prestar a
devida assistência as vítimas e seus familiares, devendo estabelecer que as áreas não envolvidas com a
emergência estejam atentas para dar continuidade na operação.
Possui assessores no CGC, Go Team Local da Ocorrência, Go Team Centro de Assistência Familiar, Back
Office Comunicação em Emergência, além de provedores de serviços contratados para atender as bases
afetadas pelo evento.
As áreas sob a sua responsabilidade deverão ser orientadas sobre o novo planejamento e próximas
ações conforme a orientações do Presidente.
Serão acionadas juntamente com as Equipes do PRE para acompanhar as atividades junto aos seus
respectivos Executivos e deverão manter contato com as Equipes de CGC e Back Office a fim de obter
as informações necessárias para providências estratégicas da alta administração.
Também irão auxiliar na comunicação com os seus respectivos Diretores e Gerentes orientá-los sobre
novas informações e os canais para o encaminhamento das demandas pertinentes.
O Comitê de Gerenciamento de Crise é formado por assessores que representam as áreas de negócio
que estão diretamente envolvidas com as ações necessárias para mitigar os efeitos de um acidente,
prestar assistência às vítimas e seus familiares e acompanhar a continuidade das operações.
O Comitê é responsável por determinar a ordem e prioridade das ações para mitigar os efeitos de uma
situação de crise, manter o contato permanente com as equipes externas do Plano, autoridades
competentes, entidades e serviços públicos devendo providenciar:
1. Integrantes
Deve definir quais as funções da Equipe Local da Ocorrência serão deslocadas para o local do
acidente e manter o contato com o Coordenador para coordenar o apoio à autoridade local
responsável pela investigação.
Deverá providenciar a lista de tripulantes a serviço no voo afetado com os devidos telefones de
emergência e encaminhar ao Diretor de Emergência da LATAM.
Deverá ativar a equipe para acompanhar, monitorar e responder todas as demandas do público em
geral através dos canais de comunicação da Empresa e mantê-los atualizados. Possui uma equipe
interna dedicada ao monitoramento de mídias sociais e também irá direcionar toda a comunicação
interna aos funcionários da LATAM e MRO.
LATAM e Mundo TAM com todas as informações atualizadas sobre a divulgação e orientação para
todos os funcionários da empresa, de forma que os mesmos possam utilizar para auxiliar a
assistência às vítimas e seus familiares.
Deve preocupar-se em dar atenção especial aos tripulantes que dão continuidade as operações,
especialmente nas cidades que possuem os DO´s que são ponto de encontro dos tripulantes.
Possui assessores que se deslocarão junto com a Equipe Centro de Assistência Familiar.
Possui assessores que se deslocarão junto com a Equipe Centro de Assistência Familiar.
Deverá deslocar-se para o Centro de Assistência Familiar para dirigir as atividades no hotel onde
serão hospedados os familiares a fim de dar continuidade na assistência, conforme determina a IAC
200-1001. Manter comunicação permenente com o Coordenador Back Office de Assistência
Humanitária.
Diretor de Emergência
A equipe de campo que irá deslocar-se para o local do acidente e também para a cidade mais próxima
onde serão acomodados os familiares receber a assistência devida se chama Go Team, e é composto
por dois grupos:
• Local da Ocorrência; e
Esta Equipe é liderado por um Diretor Go Team que é o Executivo responsável por representar a
empresa no país onde ocorreu o acidente, direcionando as ações dos grupos, apoiar as autoridades, e
coordenar as comunicações com os familiares e o público em geral.
O grupo Local da Ocorrência irá auxiliar nas atividades de investigação em apoio às autoridades no
local da onde ocorreu acidente aeronáutico. Os assessores possuem conhecimentos técnicos e de
investigação aeronáutica para cooperar efetivamente com as autoridades competentes.
O grupo Centro de Assistência Familiar - CAF irá realizar a assistência às vítimas e seus familiares,
reunindo um grande número de agentes capacitados, provedores de serviços, assistência médica e
psicológica, além de conduzir as reuniões para atualizar os familiares sobre o andamento das
investigações junto com as autoridades competentes. O hotel onde será estabelecido o CAF deve
priorizar a segurança dos familiares, funcionários e prestadores de serviço.
• Kit pessoal para viagem; (exemplo: medicamentos de rotina, roupas confortáveis, artigos de
higiene, Cartão de Identificação da Empresa, telefone celular e carregador, etc.);
(*) Material para as Equipes de Deslocamento (Go Team) está armazenado em sala com acesso
restrito. Somente a Gerência e os Líderes das equipes poderão acessar a sala.
Diretor de Emergência
Coordenador Diretor
Local da Ocorrência Centro de Assistência Familiar
1.1 Coordenador
É o responsável por coordenar e orientar as atividades dos Assessores desde o início da ativação até
o término das atividades no local da ocorrência. Deve manter contato permanente com o assessor
de Segurança Operacional CGC.
3. Estrutura Hierárquica Grupo Local da Ocorrência LATAM (Field Investigation Team – FIT)
Coordenador
5.1 Diretor
É responsável por dirigir a assistência humanitária no hotel onde serão acomodados os familiares,
acionar prestadores de serviços, e coordenar as atividades com as autoridades locais para prestar
informações atualizadas aos familiares.
5.2 Coordenador
É o responsável por orientar, acompanhar e controlar a atividades específicas dos Assessores de suas
Equipes de logística, Back office, assistência humanitária e bases afetadas.
Diretor
Comunicação Jurídico
Corporativa
Cargas Financeiro
Aeroportos Tecnologia da
Informação
1. Integrantes
referente a ocorrência. O grupo de atendimento do Fale com a Gente deverá orientar os operadores
para direcionar as ligações oriundas dos familiares para o número gratuito exclusivo para estes
atendimentos. Cooperar com o Coordenador do CAT no acompanhamento das atividades e
revezamento dos operadores. Para o atendimento aos familiares.
Além do número de telefone gratuito no Brasil, a LATAM possui um prestador de serviço que irá
disponibilizar um número gratuito em outros países para o atendimento em outros idiomas. Neste caso
serão consideradas as bases de origem, destino e intermediárias.
O Back Office se forma imediatamente após o acionamento do Plano. È a Equipe que trabalha em
paralelo ao CGC para supervisionar as ações de Notificação a Familiares, Centro de Atendimento
Telefônico, contato com as bases afetadas e acionamento do Grupo de Voluntários CARE Team.
Back Office
1. Integrantes
1.1 Coordenador
É responsável por direcionar o trabalho do Back Office. Deverá manter contato com o Assessor de
Assistência Humanitária no CGC.
1.2 Assessor
É responsável por auxiliar nas atividades e demandas que devem ser controladas pelo Back Office,
tais como acionamento de agentes Care Team, controles administrativos e financeiros, relatórios
estatísticos, providência junto às áreas internas da empresa.
Em caso de um incidente ou acidente aeronáutico, a empresa aérea possui obrigações com relação ao
atendimento das vítimas e seus familiares, conforme previsto nos requisitos normativos nacionais e
internacionais.
A LATAM possui um programa criado em 2002 atualmente denominado Care Team no qual os
funcionários da empresa são treinados para lidar com situações de emergência em apoio às pessoas
afetadas.
O Care Team é gerenciado pela Gerência de Resposta a Emergências quem após o acionamento do
plano irá mobilizar o número de agentes necessários para responder ao evento.
A assistência humanitária irá prover as medidas de apoio às vítimas e seus familiares conforme segue:
• Notificação aos familiares – a notificação aos familiares é realizada por uma equipe
treinada e dedicada para esta atividade. O contato de emergência que o passageiro
informa ao realizar o checkin do referido voo, será utilizado para notificar os familiares.
• Acionamento do número de telefone exclusivo para chamadas gratuitas dos familiares com
a finalidade de complementar o processo de notificação.
• Apoio logístico – a empresa deve oferecer o apoio logístico para o traslado dos familiares
para a cidade mais próxima do acidente onde será estabelecido o centro de assistência
familiar.
• Segurança – As vítimas e seus familiares devem ser encaminhados a um local seguro, com
privacidade, sem a presença de curiosos, imprensa ou advogados.
A aplicação da assistência prevista na IAC 200-1001 se encerrará após a efetivação de todos os trâmites
de atendimento às vítimas, fatais ou não, do apoio aos seus familiares e a realização das cerimônias
fúnebres.
O Programa Care Team da LATAM tem como função principal prestar assistência imediata aos
passageiros, funcionários e seus familiares após um incidente ou acidente aeronáutico.
São elegíveis para realizar o treinamento todos os funcionários do Grupo LATAM. As inscrições são
realizadas através do Portal LATAM.
Após a inscrição o funcionário deverá aguardar a convocação por e-mail ou por telefone. As dúvidas
poderão ser encaminhadas para voluntariosah@latam.com.br.
A quantidade de assistentes será distribuída pelo Coordenador para atender a quantidade de vítimas
e familiares envolvidos. É necessário dispor de 4 agentes por vítima, para atender os familiares de
passageiros e tripulantes, sendo o trabalho realizado em turnos de no máximo 8 horas e distribuídos
nos locais onde houver concentração de vítimas e familiares.
É responsável por avaliar a atuação dos agentes acionados com a finalidade de monitorar a atuação
e as condições físicas e emocionais dos mesmos, e deve interferir caso seja identificado qualquer
alteração de comportamento ou até mesmo impossibilidade de continuar realizando a assistência as
pessoas afetadas.
No momento em que o Programa for acionado todos devem preparar-se para o deslocamento.
Deverá se apresentar no local determinado em no máximo 02 (duas) horas. É importante deixar
um kit pessoal para a viagem preparado, exemplo: medicamentos de rotina, roupas confortáveis,
artigos de higiene, Cartão de Identificação da Empresa, telefone celular e carregador, etc.
Durante o atendimento aos passageiros e seus familiares, os agentes irão utilizar o crachá de
identificação da companhia.
No caso de acidente ou incidente aeronáutico, os locais mais afetados serão as bases de origem e de
destino. Caso o evento ocorra em outro lugar fora do aeroporto, será solicitada à base mais próxima a
ativação de seu Centro Local de Emergência e o início da resposta local.
Cada Base possui um Plano de Resposta a Emergências Local – PREL o qual descreve a estrutura local e
as diretrizes para prestar assistência às vítimas e familiares em caso de acidente aeronáutico.
O PREL de todas as bases (LATAM) encontram-se disponíveis no Portal LATAM e no Google Drive.
Na intranet Portal LATAM e Google Drive está disponível para consulta os documentos de cada base.
A Equipe de Suporte Remoto é formada por assessores que complementam as atividades do Comitê de
Gerenciamento de Crise. São atividades fundamentais que precisam ser realizadas para que a Empresa
possa controlar a situação e prestar a assistência às pessoas afetadas. Após o acionamento os
assessores irão deslocar-se para seus locais de trabalho e iniciar as atividades previstas em seus
checklists.
O Coordenador do Back Office é o Líder das funções previstas na Equipe de Suporte Remoto.
1. Integrantes
1.2 Compliance
É responsável por coordenar junto com a área de Comunicação Corporativa o aviso sobre os meios
oficiais de comunicação de familiares e imprensa através da página na internet do Canal de Ética.
1.6 Logística
É responsável por coordenar a comunicação entre o grupo Local da Ocorrência e a área de
Suprimentos para providenciar serviços e materiais necessários e apoiar as autoridades e atividades
no local do acidente.
1.7 Cargas
É responsável por identificar as especificações de carga embarcada n voo acidentado, com especial
atenção caso identificado carga perigosa a bordo. As fichas de emergência para atuação das equipes
de resgate e de Go Team devem ser repassadas para atuação das referidas equipes.
Compliance
1. Bases envolvidas
As bases de origem e destino são imediatamente afetadas quando ocorre algum evento que envolva
uma emergência com um dos vôos da empresa. Porém outras bases serão afetadas pela demanda de
familiares em busca de informações. Todas as bases receberão um comunicado sobre quais deverão
acionar o seu Plano de Resposta a Emergências Local e coordenar a assistência aos familiares na
localidade.
Tão logo tomar conhecimento da ocorrência, deverá acionar imediatamente o Centro Local de
Emergência.
A Base deve atender a todos os familiares, amigos e passageiros em busca de informações sobre o vôo
de acordo com orientação do CGC, especialmente nas primeiras horas.
Tão logo tomar conhecimento da ocorrência, deverá acionar imediatamente o Centro Local de
Emergência.
A Base deve atender a todos os familiares, amigos e passageiros em busca de informações sobre o voo
de acordo com orientação do CGC, especialmente nas primeiras horas.
A Base deve atender a todos os familiares, amigos e passageiros em busca de informações sobre o vôo
de acordo com orientação do CGC, especialmente nas primeiras horas.
Tão logo tomar conhecimento da ocorrência, deverá acionar imediatamente o Centro Local de
Emergência.
A Base deve atender a todos os familiares, amigos e passageiros em busca de informações sobre o voo
de acordo com orientação do CGC, especialmente nas primeiras horas.
Este título contém informações sobre os procedimentos adotados para a comunicação com os públicos
estratégicos da companhia.
1. Política de Comunicação
O foco é avaliar o cenário e, a partir das tendências do que está sendo reportado pela imprensa,
implantar on demand estratégias de comunicação. A Diretoria é responsável por mostrar, com clareza,
o posicionamento transparente da companhia, usando os múltiplos canais de comunicação hoje
disponíveis.
O PRE deverá ser norteado pelas premissas básicas contidas na IAC 200-1001. E um dos pontos mais
sensíveis e relevantes é a divulgação da lista de passageiros.
De acordo com essa instrução civil, após a empresa aérea tomar conhecimento de um acidente
aeronáutico, deverá confeccionar a lista reconciliada dos passageiros e tripulantes a bordo da aeronave
acidentada no prazo de três horas, para seu uso próprio e para a autoridade aeronáutica, caso esta
solicite. Essa lista não pode ser divulgada antes deste prazo.
A lista só poderá ser divulgada após a notificação aos familiares, ficando a critério da empresa
aérea fazer a divulgação parcial, mediante o andamento das notificações. Antes do aviso aos
familiares, a lista de passageiros embarcados deverá ser preservada, em caráter confidencial.
Diante dos transtornos causados por um acidente aeronáutico, cabe à empresa de transporte aéreo
público a importante tarefa de informar sobre os passageiros e os tripulantes a bordo, responder aos
questionamentos dos seus familiares, procurando atender às suas necessidades imediatas.
A Comunicação em Emergência com todos os públicos estratégicos da companhia será liderada pelo
Representante de Comunicação do Comitê Executivo, de modo alinhado com as determinações do
Diretor de Emergência.
O primeiro comunicado deve ser divulgado em 15 minutos depois da ativação do PRE e o segundo, em
1h30, em caso de confirmação visível do acidente. No quarto comunicado, será divulgada a lista de
passageiros e tripulantes (ou a parcial) conforme determina a norma brasileira IAC 200-1001.
O primeiro pronunciamento à imprensa deve ser feito em até 4 horas após a confirmação do
incidente/acidente em uma coletiva de imprensa.
Todos os comunicados e declarações produzidos no Brasil devem ser compartilhados com a equipe de
Comunicações Externas da matriz e demais mercados envolvidos.
A LATAM possui um site especial para assistência e apoio em emergência que pode ser ativado
imediatamente após o acionamento do PRE.
O Dark Site será ativado pela equipe matriz do site LATAM.com para todos os mercados.
1. 1 Conteúdo Sugerido
• Declaração com as informações sobre o acidente com vítima (s) fatal (is) envolvendo um
parceiro com o qual a companhia aérea autora da declaração possua acordo de codeshare, e a
presença de passageiro (s) sob a sua responsabilidade a bordo da aeronave acidentada. Essa
declaração deverá expressar condolências e apresentar detalhes do suporte que será oferecido
(por exemplo: o envio de uma equipe de assistência e cuidados ou o estabelecimento de um
centro de informações dos passageiros etc.);
• Declaração com as informações sobre o acidente com vítima (s) fatal (is) envolvendo um
parceiro com o qual a companhia aérea autora da declaração possua acordo de codeshare,
sendo que não havia passageiro (s) sob a sua responsabilidade a bordo da aeronave acidentada.
Essa declaração deverá expressar condolências e oferecer o apoio irrestrito para prestar a
assistência aos passageiros e a seus familiares;
Em situações de emergência, a home page do site da TAM e os perfis da companhia em redes sociais
devem adotar identidade visual previamente preparada para a situação.
Todos os materiais promocionais exibidos nesses canais devem ser suspensos por período a ser
determinado pelo Centro de Gerenciamento de Crise (CGC).
Todos os perfis oficias da LATAM devem seguir as orientações contidas neste plano.
• Os primeiros comunicados devem ser publicados idealmente em até 15 minutos após a ativação
do PRE, com o aval do Representante de Comunicação do CGC. Os comunicados seguintes
também seguirão o fluxo determinado neste documento, sempre adaptados para o formato de
cada canal.
• As manifestações sobre o incidente/acidente nas redes sociais serão monitoradas pela equipe
de atendimento ao cliente, seguindo orientação do Centro de Gerenciamento de Crise (CGC).
• Serão bloqueados e terão seus comentários apagados os usuários que postarem textos com links
para fotos ou vídeos do incidente/acidente ou mensagens ofensivas à LATAM, às companhias
parceiras ou às vítimas e a seus familiares, sempre com a consultoria do departamento
Jurídico.
Os funcionários devem receber as informações atualizadas com relação à emergência. Esta iniciativa
minimiza a especulação e auxilia no retorno às atividades de rotina dos funcionários que não estão
envolvidos diretamente com o atendimento da ocorrência.
Para tanto, os funcionários devem receber as informações contidas nos comunicados e declarações
divulgados ao público externo. Também devem ser repassadas as orientações sobre como eles devem
agir nessa situação de incidente/acidente.
O Presidente da LATAM, ou ainda, representantes designados por este, poderão falar aos funcionários
em reuniões organizadas especificamente para essa finalidade.
Toda a comunicação com o público externo nas bases nacionais e internacionais será liderada pelo
Coordenador do Home Base - Representante de Comunicação - que estará subordinado ao
Representante de Comunicação no Comitê de Gerenciamento de Crise.
Para situações de crise, a LATAM conta com o apoio de assessorias de imprensa com experiência
comprovada em gerenciamento de crises. As agências serão acionadas imediatamente pelo
Representante de Comunicação do Comitê de Gerenciamento de Crise.
O Coordenador do Home Base enviará a essas agências os comunicados aprovados para serem utilizados
pelos gestores da base, em língua local, contendo os contatos das assessorias de imprensa dos
respectivos locais afetados pelo incidente/acidente. Os gestores das bases não devem fornecer mais
informações além das contidas no comunicado.
A comunicação com a imprensa local será assumida pelos representantes do Go TEAM de comunicação e
da assessoria de imprensa tão logo possam chegar ao local do acidente e ao Centro de Assistência
Familiar (CAF) designado para prestar o apoio aos familiares.
Os contatos da Assessoria responsável pelo atendimento à Imprensa são informados nos checklists das
equipes integrantes do PRE e, quando ocorrer o acionamento, serão imediatamente publicados no site
da LATAM.
Assim que o PRE for acionado, a oneworld deverá ser comunicada. Existem protocolos que estão
descritos no documento “Procedimento de trabalho de comunicação”.
A companhia terá de estar preparada para prestar apoio às companhias associadas, principalmente se o
acidente for no Brasil ou no Chile.
A companhia aérea operadora deve iniciar um alerta para todas as companhias membro da oneworld
imediatamente após ser notificada sobre um incidente, por meio do vice-presidente de Comunicações
Corporativas da aliança e, quando o voo é um serviço de codeshare, diretamente com os escritórios de
relações públicas da companhia aérea parceira envolvida.
Este título contém informações sobre os procedimentos adotados em caso de acidente aeronáutico
envolvendo contratos de voos com código compartilhado (codeshare), apoio mútuo entre empresas da
aliança global e o apoio dos provedores de serviços contratados.
Em 31 de março de 2014 a LATAM passa a fazer parte da aliança global de empresas aéreas Oneworld.
Cada uma das companhias aéreas integrantes da aliança global tem o seu plano de resposta a
emergência e assistência às vítimas e seus familiares, que é aplicado em situações de emergência. As
situações de emergência são aquelas identificadas através das definições da ICAO (International Civil
Aviation Organization).
Caso algo ocorra em solo estrangeiro, a companhia operadora do vôo estaria em risco devido à falta de
pessoal ou de recursos suficientes para lidar corretamente com a situação. Por isso, todos os membros
da aliança global têm o compromisso de prestar suporte mútuo entre si e disponibilizar os recursos à
empresa operadora do voo, sempre que solicitado.
As informações recolhidas durante uma situação de emergência são confidenciais, e na maioria dos
casos é de propriedade exclusiva da companhia operadora. Quando for necessário, a companhia
operadora poderá as compartilhar informações com a companhia assistente (exemplo: quando a
companhia assistente ativa o seu centro de atendimento telefônico), quem deverá garantir a segurança
das informações recebidas.
A menos que seja exigido por lei, nenhuma informação pode ser divulgada ao público em geral,
qualquer órgão do governo ou para a imprensa sem a autorização da companhia operadora. Quando
alguma notificação for exigida por lei, a companhia assistente irá notificar a companhia operadora
sobre a divulgação imediata.
1. Definições
Área de Cobertura: A Oneworld determina a área de cobertura e suporte mútuo de cada empresa
membro com base na sua área principal de operação;
Companhia Assistente: empresa aérea que irá prestar assistência à Companhia Operadora, dentro de
sua área de cobertura, no caso de um acidente aéreo envolvendo outra empresa do grupo.
Oneworld Emergency Planning & Response Manual: Documento que estabelece os procedimentos a
serem adotados pelas empresas membro da aliança em apoio e coordenação para responder a uma
situação de emergência.
O tempo de duração da do suporte e ajuda será acordada entre a companhia operadora e a companhia
assistente.
• Investigação de acidente;
• Recuperação da aeronave;
• Plano de Continuidade de Negócios;
• Eventos disruptivos;
• Segurança de Voo;
• Gerenciamento de riscos;
• Demandas legais;
• Security;
• Acordos com alianças, codeshare e franquias fora da oneworld;
• Relações com a Imprensa / Comunicação Corporativa*.
O Grupo foi criado em 1999 para promover maior consistência no planejamento para responder á
situações de emergência, com o intuito de os membros da aliança possam coordenar o suporte quando
seja necessário e solicitado.
Cada companhia membro possui um representante no Grupo, quem deverá participar das respectivas
reuniões. É necessário que esta pessoa tenha conhecimento sobre o planejamento de resposta a
emergências.
Como forma de garantir a continuidade e a frequência das reuniões, cada companhia irá designar um
suplente apropriado que irá atender na ausência do representante principal.
Poderá ser solicitada a presença de outros representantes nas reuniões, caso seja necessário e esteja
de acordo com o escopo da atividade.
O Grupo deve reunir os membros da aliança pelo menos duas vezes por ano para planejar treinamentos
e exercícios, além de revisar assuntos específicos, como: procedimentos, novos requisitos normativos,
novos desenvolvimentos dentro da área de atuação.
4. Task Teams
É um subgrupo dentro do owEPCG com foco sobre aspectos ou projetos específicos, e que irá
apresentar um relatório ao Grupo para avaliação.
O Task Team pode ser convocado, compreendendo um mínimo de 3-4 membros para trabalhar neste
projeto e devem apresentar um relatório ao Grupo.
O conteúdo dos programas de treinamento poderá ser compartilhado com o Grupo, com o propósito de
melhorar o programa de treinamento dos membros da aliança.
Para promover a colaboração, todos os membros da aliança serão bem-vindos para participar de
treinamentos e / ou exercícios, sendo que o número de observadores poderá ser limitado pela empresa
que irá conduzir a atividade.
O Grupo recomenda que cada membro anualmente faça um exercício anual e ative toda a estrutura do
Plano de acordo com as recomendações da IATA e da ICAO.
O Grupo recomenda para quando realizar o exercício anual, cada membro notifique aos demais
membros da aliança, para testar o processo de notificação.
ATENÇÃO: Para evitar alarmes falsos, as mensagens deverão conter a seguinte mensagem
inicial: “EXERCÍCIO SIMULADO – REPITO EXERCÍCIO SIMULADO”.
Caso o exercício simulado tenha a participação de outra companhia membro da aliança, a companhia
que realizou o exercício deve compartilhar as informações com a que participou dentro do prazo de 30
dias.
O MEAA é um acordo assinado entre os membros da aliança que determina o protocolo de apoio mútuo,
caso haja a necessidade de responder uma situação de emergência em outra localidade distante da
presença significativa da companhia operadora.
Deve ser estabelecido contato permanente com o comitê de emergência da companhia operadora, e as
solicitações serão coordenadas em conjunto.
7.2.3 Duração
A companhia operadora e a companhia assistente deverão acordar entre si quando a função da
companhia assistente deve ser finalizada e sua assistência não será mais necessária.
Se a companhia operadora necessitar de apoio com relação aos recursos para responder a um acidente,
esta deve avisar o centro de controle de operações aéreas da companhia assistente imediatamente
após tomar conhecimento da emergência.
Esta solicitação deve ser realizada por telefone e confirmada por e-mail, fax ou telex, seguido do envio
do Formulário conforme previsto no Manual de Procedimentos de Resposta à Emergência da Oneworld.
De acordo com o Manual, os tipos de assistência que poderão ser solicitados à companhia assistente
são:
TIPOS DE ASSISTÊNCIA
# Processo Detalhes
1
Sumário a) A companhia operadora é responsável por responder, mas
poderá solicitar suporte e assistência;
b) A companhia assistente deverá coordenar suas atividades de
acordo com as diretrizes da companhia operadora.
2
Plano corporativo de a) Ativar seu Plano Corporativo;
resposta a emergências b) Iniciar seu processo de notificação interna;
c) Deixar em alerta e espera suas equipes quando haja a
solicitação da companhia operadora.
3
Comitê de Gerenciamento a) Ativar seu CGC de acordo com o Diretor de Emergência;
de Crise b) Coordenar a resposta com a companhia operadora;
c) Responder às solicitações da companhia operadora para
prestar assistência.
4
Plano Local de Responder às solicitações da companhia operadora na localidade
Emergência afetada.
5
Centro de Atendimento a) Se solicitado, ativar o seu número de telefone gratuito para
Telefônico receber as ligações dos familiares afetados em nome da
companhia operadora;
b) manter contato om o time equivalente da companhia
operadora;
c) Trocar as informações das ligações recebidas de forma
imediata.
6
Assistência Humanitária Prover equipes de assistência humanitária, com os idiomas
necessários para prestar assistência de acordo com as diretrizes
da companhia operadora.
7
Relações com a Imprensa a) É responsabilidade da companhia operadora;
b) Prover suporte e ligação na localidade.
8
Contato com as Prover orientações e assistência à companhia operadora sobre o
Autoridades contato com as autoridades locais.
8. Término da Resposta
A companhia operadora irá realizar um debriefing para capturar as lições aprendidas a partir da
resposta realizada por todos os envolvidos, e deve incluir a companhia assistente (s) em sua revisão.
Ainda que seja necessário prolongar a resposta ao evento, por prazo razoavelmente adequado, a
companhia operadora e a companhia assistente irão fornecer um relatório de feedback confidencial
sobre a resposta mútua ao Grupo owEPCG, com o propósito de compartilhar o aprendizado entre todos
os membros da aliança.
Os dados de contato dos membros da aliança são confidenciais e restritos aos representantes de
resposta a emergência do owEPCG.
Desta forma a Gerência de Resposta a Emergências irá armazenar no servidor restrito aos membros da
área: Google Drive.
O contrato de voos com código compartilhado trata-se de um acordo comercial através do qual uma
companhia aérea transporta passageiros, cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra companhia. O
objetivo é oferecer aos passageiros mais destinos do que uma companhia aérea poderia oferecer
isoladamente.
Quando há reserva em voo codeshare, o bilhete exibe o número do voo da companhia aérea pela qual
a reserva foi realizada, embora o trecho da viagem seja realizado em voo de outra companhia aérea.
Por exemplo, a LATAM efetua a venda do trecho GRU//ORD como JJ*, sendo que o voo é operado por
uma aeronave da United Airlines.
Através do Portal LATAM e Mundo TAM › Alianças e Relações Internacionais › Acordos Codeshare › Mapas
dos Acordos você encontrará a lista das atuais parceiras de codeshare da LATAM e as principais
características destes acordos.
Para cada acordo de codeshare existe um contrato firmado entre as partes, que estabelece a
obrigatoriedade bilateral das empresas em manter um plano de resposta a emergências e assistência
humanitária, conhecer mutuamente os seus Planos e coordenar a assistência às vítimas e familiares em
caso de acidente ou incidente aeronáutico.
A atuação da LATAM no mercado nacional e internacional exige que a empresa tenha os recursos
necessários para prestar a resposta adequada em situações de emergência e garantir a assistência aos
passageiros, funcionários e seus familiares.
Desta forma, para auxiliar no gerenciamento de situações de emergência ou de crise, a LATAM possui
três empresas reconhecidas internacionalmente por atuar em desastres e catástrofes sendo cada uma
delas especializadas em sua atividade.
Webpage: http://www.aviem.com/
2. BMS CAT
Webpage: http://www.bmscat.com/
Possui equipe treinada para o atendimento de situações de emergência e que serão deslocados para o
local afetado conforme solicitação da empresa contratante.
Webpage: http://www.kenyoninternational.com/
Este título contém informações sobre os procedimentos de emergência homologados entre as empresas
do Grupo LATAM Airlines para que haja o apoio mútuo e a coordenação das ações entre as equipes dos
planos de resposta a emergência em caso de um acidente aeronáutico envolvendo uma das empresas.
LATAM Airlines Group S.A. é a nova denominação da LAN Airlines S.A., resultado da sua associação com
a TAM S/A. É formado por LAN Airlines e suas filiais no Peru, Argentina, Colômbia e Equador, LAN
CARGO e suas filiais; bem como a TAM S.A. e suas filiais TAM Linhas Aéreas S/A, incluindo suas
unidades de negócios, Transportes Aéreos del Mercosur S/A - Paraguai e Multiplus S/A.
Esta associação gera um dos maiores grupos de companhias aéreas do mundo em malha aérea,
oferecendo serviços de transporte de passageiros para cerca de 150 destinos, em 22 países, e serviços
de carga para aproximadamente 169 destinos, em 27 países, com uma frota de 310 aviões. No total, o
Grupo LATAM Airlines tem mais de 44 mil funcionários e suas ações são negociadas nas bolsas de
Santiago, Nova York (na forma de ADRS) e São Paulo (na forma de BDRs).
Este título contém informações sobre os procedimentos de emergência previstos para as operações
aéreas em caso de acidente aeronáutico homologados entre os núcleos de resposta a emergência da
LAN Airlines e da TAM Linhas Aéreas para que haja o apoio mútuo e a coordenação das ações entre as
equipes dos planos de ambas as empresas.
Webpage: http://www.latamairlinesgroup.net/phoenix.zhtml?c=251290&p=irol-home
Este Plano foi elaborado e revisado tendo como base os requisitos normativos sobre o plano resposta à
emergência e a assistência às vítimas e seus familiares em caso de acidente aéreo, as boas práticas e
procedimento de apoio mútuo acordados entre os grupos de trabalho internacionais, da aliança global
oneworld e, principalmente, através das experiências vividas por empresas que enfrentaram situações
reais. Consideramos também a análise que fazemos após eventos ocorridos na indústria como forma de
poder avaliar a adequação de nossos processos. Reforçamos os procedimentos de emergência no dia-a-
dia através de nosso incansável trabalho de conscientização e capacitação das equipes e da preparação
do grupo de agentes Care Team que prestam assistência humanitária a passageiros, familiares e
funcionários.
A consciência sobre a importância deste Plano é fundamental, para isso é necessário que cada área da
empresa dedique tempo para revisar seus procedimentos e participar dos exercícios com o objetivo de
estar familiarizado e poder verificar a efetividade das ações previstas.
Ainda que este Plano estabeleça as diretrizes para uma resposta coordenada, devemos ter em mente a
continuidade de nossa operação.
Destacamos com muita admiração e respeito o trabalho do grupo dos Agentes do CARE Team, que são
funcionários capacitados para prestar a assistência as pessoas impactadas em caso de uma emergência.
Este é um trabalho essencialmente humano e que exige um esforço pessoal e emocional intenso. Estas
pessoas dão o melhor de si para ajudar a quem precisa em um momento difícil, e por muitas vezes não
terão as respostas para aliviar o sofrimento do outro. Jamais conseguiremos saber se este trabalho foi
suficiente para as vítimas e familiares que receberam a assistência, e talvez o Agente CARE Team não
tenha a real dimensão do quanto isto foi importante na vida destas pessoas. Por outro lado, estamos
absolutamente convictos que este trabalho altruísta merece o devido reconhecimento,
acompanhamento e suporte para que eles possam voltar às suas atividades de rotina e entender que
através desta experiência houve um crescimento, muitas vezes uma transformação neste processo de
ajudar o outro.
O Plano é um dever simultâneo e solidário de cada área representada neste Plano e devemos nos
dedicar continuamente para estar preparados para responder uma situação real.
Atenciosamente,
Waleska Fortini
Gerente Resposta a Emergências
ORG 4.1.2 The Operator shall have a designated manager with appropriate qualifications and
authority to manage and be responsible for the development, implementation and
maintenance of the corporate ERP. (GM)
ORG 4.1.3 If the Operator has individual departmental or station emergency response plans
within the organization, the Operator shall ensure such individual plans are
coordinated with the overall corporate emergency response plan under the ERP
manager. (GM)
ORG 4.1.4 The Operator shall ensure the ERP as specified in ORG 4.1.1 includes provisions for
the appropriate coordination with the emergency response plans of other
applicable organizations relevant to the particular event or crisis. [SMS] (GM)
De Risco, Externos: 99.
ORG 4.1.10 The Operator shall have a process in the ERP to provide an accurate manifest to
the appropriate authorities in the event of an aircraft accident. Such manifest
shall list crew members, passengers and cargo, to include dangerous goods.
ORG 4.1.12 The Operator shall have published procedures and assigned responsibilities to
ensure a coordinated execution of the corporate ERP. (GM)
ORG 4.1.13 The Operator should ensure all personnel with responsibilities under the ERP are
appropriately trained and qualified to execute applicable procedures. (GM)
ORG 4.1.14 The Operator shall ensure the corporate ERP is rehearsed periodically to:
(i) Familiarize personnel with responsibilities and procedures;
(ii) Ensure ready functionality of all equipment and facilities;
(iii) Expose deficiencies in the plan and its execution, and ensure such deficiencies
are addressed. (GM)
ORG 4.1.15 The Operator should have a process for a detailed debriefing and critique
whenever the ERP is executed, either as a rehearsal or in response to an actual
event. (GM)
ORG 4.1.16 The Operator should have the ready availability of a facility for use as an
emergency command center with sufficient space, furnishings and equipment to
successfully manage the execution of the corporate ERP.
ORG 4.1.17 The Operator should have procedures under the corporate ERP that ensure a
central coordination and control of all communications with external entities.
(GM)
ORG 4.1.18 The Operator should have resources immediately available under the corporate
ERP that provide for, in the event of an emergency:
(i) The establishment of local emergency command centers at line stations or
remote locations;
(ii) A telephone enquiry center capable of handling the potential volume of calls
expected with emergency events;
(iii) Dedicated equipment and material necessary for successful execution of the
corporate ERP;
(iv) The dispatch on short notice of humanitarian teams to appropriate location(s)
to attend to individuals in need of assistance.
2. Sanção
Não se Aplica.
3. Histórico
4. Referências e Correlações
Este manual deve ser lido, quando apropriado, juntamente com:
• Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional – MGSO (2060003);
• Programa de Segurança do Operador Aéreo – PSOA;
• Plano de Resposta a Emergências Local - PREL (PLN-PRE-LT-003 – Código anterior 2060016);
• Plano de Emergência e Contingência Interna – PECI (4040029);
• Política de Segurança da Informação (PO.03.07.0001- V2.0 – código anterior 3030005);
Os documentos acima estão disponíveis para consulta através do Portal LATAM e Mundo TAM ›
Documentos Organizacionais › Manuais Gerais.
5. Registros
Plano de MAN-PRE- F/E Portal LATAM Help Desk 3 anos F/E Gerente
JJ-140
Resposta a Resposta a
Emergências Emergências
6. Anexos
Não aplicável.
7. Vigência
Este documento tem a vigência de 03 (três) anos, a partir de sua publicação na intranet corporativo
Portal LATAM e Mundo TAM, podendo ser alterado a qualquer tempo e critério.