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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – FAESA


DISCIPLINA: SISTEMAS PREDIAIS HIDRO-SANITÁRIOS - SPHS

Notas de Aula - Sistemas Elevatórios

Profª.: Evanice Pinheiro Gomes


SISTEMAS ELEVATÓRIOS

1 Introdução
Todas as vazões que por algum motivo não seja possível, sob o ponto de vista técnico e econômico,
o escoamento de um determinado fluído pela ação da gravidade, é necessário o uso de Instalações que
transmitam ao fluido energia suficiente para garantir tal escoamento. Essas instalações denominam-se de
sistemas elevatórios, as quais tem por objetivo o transporte dos fluidos a partir de um ponto para outro de
cota normalmente mais elevada.
Geralmente os sistemas elevatórios são adotados nos sistemas de abastecimento de água, nos
sistemas de tratamento de esgoto, nas redes prediais de água e esgoto, nos sistemas de drenagem, etc. Em
cada tipo de uso e dependendo da forma do sistema, as instalações elevatórias podem assumir várias
configurações. Seu uso principalmente na distribuição de água para os diversos consumos humanos é um
desafio, pois os rios e lagos estão normalmente nas regiões mais baixas e os agrupamentos humanos e suas
atividades produtivas nem sempre estão próximas as fontes de água. Assim, para a condução desta, até o
destino é necessário muitas vezes, superar desníveis e distâncias elevadas. No caso das águas subterrâneas
a necessidade de sistemas elevatórios é ainda mais evidente. Daí são tão importantes para a sociedade em
geral.

2 – Sistemas Elevatórios
Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações, acessórios, bombas e motores
necessário para transportar uma certa vazão de água ou qualquer outro líquido de um reservatório (ou ponto)
inferior para outro reservatório (ou ponto) superior. O Sistema Elevatório mais comum é apresentado na
Figura 1 abaixo, onde é possível destacar seus principais componentes.

Figura 1 – Esquema de um Sistema Elevatório


Um sistema Elevatório é composto, em geral, por três partes:
a) Tubulação de Sucção: Que é constituída pela canalização que liga o reservatório inferior à bomba,
incluindo os acessórios necessários, como válvula de pé com crivo, registro, curvas, redução excêntrica
etc.
b) Conjunto Motor Bomba: Que é constituído por uma ou mais bombas e respectivos motores elétricos
ou a combustão interna.
c) Tubulação de Recalque: Que é constituída pela canalização que liga a bomba ao reservatório
superior, incluindo registros, válvula de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente, equipamentos
para o controle dos efeitos do golpe de aríete.
Cada acessório que compõe o Sistema Elevatório possui funções específicas tais como:
-Válvula de pé com crivo: é uma válvula de retenção que se instala na extremidade inferior da tubulação
de sucção, que tem como objetivo impedir o retorno do liquido quando a bomba para de funcionar. O crivo
que vem acoplado a válvula tem a função de impedir a entrada de partículas sólidas no interior da bomba.
Portanto, podem ser considerados como elementos de segurança do sistema elevatório.
-Redução excêntrica: é a peça que se adapta à tubulação de sucção, geralmente de maior diâmetro, à
entrada da bomba, que é de menor diâmetro. O formato desta peça é exigido para evitar o acúmulo de
bolhas de ar na seção de entrada da bomba, as quais podem prejudicar o escoamento do liquido.
-Motor de acionamento: tem a finalidade de fornecer energia mecânica às bombas. A fonte de energia dos
motores, normalmente é a elétrica, podendo-se utilizar, também, motores de combustão. A união entre a
bomba e o motor é realizada por luva elástica, ou por meio de eixo rígido, do tipo monobloco.
-Bomba: é o dispositivo utilizado para adicionar energia ao escoamento da água, sendo considerado um
dos elementos principais do sistema elevatório.
-Válvula de Retenção: destina-se a proteção da bomba contra o retorno da água e à manutenção da coluna
líquida por ocasião da parada do motor. Podem ser do tipo pesada, quando instaladas em sentido vertical e
leve quando colocadas em sentido horizontal.
-Válvula de Registro: é um aparelho que deve ser instalado logo a seguir da válvula de retenção, visando
a manutenção desta, bem como o controle de vazão. O tipo mais utilizado nas instalações elevatórias é o de
gaveta.

3 Principais tipos de Bombas


O surgimento das bombas, datam do século II a. c., atribuído a Ctesibius, com a aplicação da
energia de roda d’água, dando início ao fundamento da bomba tipo pistão. Contudo, somente no século
XVI que as bombas puderam ser utilizadas em grandes sistemas de abastecimento de água.
As bombas mais significativas empregadas nos sistemas elevatórios podem ser classificadas,
segundo seu processo de transformação de energia no interior das bombas, em:
-Bombas Volumétricas: utilizam a variação de volume do liquido no interior de uma câmara fechada para
provocar a variação de pressão. Essa variação é provocada pela ação do movimento rotativo ou alternativo,
e devido a isso recebem a denominação de bombas rotativas e pistão.
-Turbobombas: são compostas por uma parte móvel chamada rotor, que se movimenta dentro de uma
carcaça, pela ação do motor e produzem o movimento do liquido. A energia cinética produzida pelo rotor
é parcialmente convertida em pressão no interior da bomba, permitindo que o líquido alcance posições mais
elevadas ou mais distantes, através da tubulação de recalque. As turbobombas são as mais utilizadas
atualmente.
Quanto ao número de rotores, as bombas podem ser classificadas em simples estágios, quando é
composta por um único rotor, ou múltiplos estágios, quando compostas por vários rotores.
As turbobombas quando admitem entrada do liquido por um único lado do rotor, é dita de sucção
simples. Quando admitem entrada do liquido dos dois lados, é dita de sucção dupla.
Quanto à trajetória da água no rotor as turbobombas são classificadas em:
-radiais: tem a trajetória do fluxo, dentro do rotor, realizada segundo um plano radial (normal ao eixo) e
então é impelida pela força centrifuga do centro para fora.
-axiais: tem trajetória do fluxo segundo a direção do eixo da bomba, sendo empregada para grandes vazões
e baixas alturas manométricas. Esse tipo de bomba usa a força de sustentação e para aumentar esta força, o
rotor possui perfil aerodinâmico, com aspecto de hélice.
-mistas: também conhecidas por diagonais, possuem um tipo de rotor cuja fluxo é diagonal ao eixo, sendo
portanto, um tipo intermediário entre as centrifugas e as axiais.

4 Parâmetros Hidráulicos de um Sistema Elevatório


Para o funcionamento correto do sistema elevatório, é necessário o dimensionamento correto dos
parâmetros hidráulicos presentes nesse sistema, os quais são abordados em seguida.

4.1 Altura Manométrica:


A energia que a bomba fornece ao fluido para desloca-lo de um nível a outro é denominado de
altura manométrica e é normalmente simbolizada por Hm. Portanto ela é considerada a energia necessária
para que o sistema elevatório vença a diferença de nível entre dois pontos mais as perdas de carga em todo
o percurso, provocadas pelo atrito ao longo das canalizações e das perdas localizadas devido às peças.
Assim a altura manométrica é obtida pela seguinte equação:
Hm = Hg + hf
Em que Hg é altura geométrica, isto é a diferença de nível entre a altura de sucção e recalque. hf
corresponde as perdas de cargas totais do sistema elevatório.
Para melhor compreensão, a figura abaixo representa um sistema elevatório e suas principais
medidas para calcular a altura manométrica.

Hm- altura manométrica.

Hg- altura geométrica, ou


diferença de nível.

Hs – altura de sucção.

Hr- altura de recalque.

hf – perdas de cargas.

hfr-perdas de carcas no recalque.

hfs -perdas de carga na sucção.

Pelo esquema da figura podemos perceber que a altura geométrica é a soma das alturas de sução e recalque,
e que somadas as perdas de cargas, podemos definir a altura manométrica.
Hg = Hs + Hr
Hm = Hs + hfs + Hr + hfr + v²/2g
v²/2g é referente as perdas cinéticas (movimento, velocidade), geralmente é desconsiderada.
A altura manométrica é uma das características essenciais na escolha da bomba do sistema
elevatório.
Altura manométrica de Sucção - Hms = Hs + hfs
Altura manométrica de Recalque – Hmr = Hr + hfr
Hm = Hms + Hmr
hfs = J*Lt-sucção
hfr = J*Lt-recalque
Lt – comprimento total (perdas equivalentes mais perda na extensão da tubulação.
4.2 Potência e Rendimento da Bomba
A potência hidráulica necessária ao acionamento da bomba é entendida como o trabalho realizado
sobre o liquido ao passar pela bomba em um segundo, podendo ser obtida pela equação abaixo:
𝛾𝑄𝐻𝑚
𝑃𝐻 =
75
Em que: 𝑃𝐻 é a potência hidráulica em cv (cavalo vapor);
𝛾 é o peso específico da água (𝛾~1000 Kgf/m³);
𝑄 é a vazão bombeada em m³/s;
𝐻𝑚 é a altura manométrica
Para que o liquido receba a potência requerida PH , a bomba deve receber uma potência superior a
potência hidráulica, pois normalmente há perdas no seu interior, devido geralmente, aos seguintes fatores:
-aspereza da superfície interna das paredes da bomba;
-recirculação do liquido no interior da bomba;
-vazamento através das junções;
-energia dissipada no atrito entre partes da bomba;
-energia dissipada no atrito entre o fluido e a bomba.
A razão entre a potencia hidráulica 𝑃𝐻 e a potencia absorvida pela bomba é denominada de
rendimento ou eficiência da bomba 𝑛𝐵 . Os rendimentos das bombas variam bastante, conforme a vazão Q,
a altura manométrica Hm e o tipo da bomba, estando normalmente, entre 30% e 90%. Assim, a potência da
bomba pode ser obtida pela equação a seguir:

𝛾𝑄𝐻𝑚
𝑃=
75𝑛

Em que n é o rendimento do conjunto motor bomba (𝑛 = 𝑛𝐵 . 𝑛𝑀 ); P é a potência absorvida pelo conjunto


motor bomba em cv.

4.3 Dimensionamento da Tubulação de Sucção e Recalque


O diâmetro da tubulação mais conveniente, economicamente, é aquele que resulta em menor custo
total das instalações. Contudo é bom entender que um diâmetro pequeno para a tubulação ocasiona uma
maior perda de carga e portanto, uma altura manométrica e potências do conjunto motor-bomba mais
elevadas e consequentemente maior despesas com energia. Já para diâmetros maiores a perda de carga é
menor, a potência fica reduzida, resultando em menor custo de operação dos conjuntos elevatórios. Além
desses quesitos, deve-se considerar se a estação elevatória funcionará continuamente, 24 horas por dia, ou
por funcionamento descontínuo, por algumas horas. Caso seja funcionamento contínuo a fórmula de Bresse
é recomendada para a determinação do diâmetro de recalque. Caso seja funcionamento descontínuo, a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomenda a seguinte equação abaixo.
𝐷𝑟 = 𝐾√𝑄 Fórmula de Bresse.

𝐷𝑟 = 0,586 𝑋1/4 √𝑄 Fórmula ABNT.


Em que 𝐷𝑟 é o diâmetro de recalque, em m; Q é a vazão recalcada, em m³/s; 𝐾 é o fator da fórmula de
Bresse; X é o número de horas de funcionamento por dia.
O valor de K oscila conforme a época e a região e depende de fatores econômicos como a tarifa
de energia elétrica ou do combustível e equipamentos adotados. Pode variar de 0,6 a 1,6 sendo o valor de
1,2 adotado por medida de segurança, quando as informações econômicas são insuficientes para uma
análise mais detalhada.
Quando o diâmetro de recalque calculado não coincide com diâmetros comerciais, deve-se adotar
o diâmetro comercial mais próximo ao calculado. Para o diâmetro da tubulação de sucção adota-se o
diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro adotado para o recalque.
4.4 Curvas Características das Bombas
As bombas são projetadas para trabalharem com vazões e alturas manométricas previamente
estabelecidas. Através de ensaios verifica-se que as bombas são capazes de atender outros valores de vazões
e alturas manométricas, além dos pontos para os quais elas foram projetadas. O conjunto dos pontos em
que a bomba é capaz de operar constitui a faixa de operação da bomba. Além dos dados relacionados com
a altura manométrica e vazão, busca-se obter nos ensaios das bombas as seguintes informações:
- desenvolvimento da potencia necessária ao acionamento da bomba com a vazão recalcada.
-Variação do rendimento com a vazão recalcada.
- desenvolvimento do NPSH com a vazão recalcada.
As informações contidas nestas curvas são essenciais para a escolha da bomba e para o modo de
operação da elevatória, sendo disponibilizadas pelos fabricantes, de acordo com o tipo de bomba.

4.5 Operação com múltiplas bombas


As exigências das instalações são muito variadas em termos de vazão e altura manométrica e nem
sempre é possível encontrar essas características em apenas uma bomba. Nestes casos a associação de
bombas em paralelo e em séries pode solucionar o problema.
A associação em paralelo é indicada nos casos em que somente uma bomba não atende a elevatória
em termos de vazão ou quando se deseja aumentar do sistema por partes. Neste sistema as vazões de cada
bomba são somadas e a altura manométrica das bombas é a mesma.
A associação de bombas em série é realizada quando se tem uma altura manométrica muito elevada
para ser atendida. Neste caso as alturas manométricas são somadas e a vazão das bombas são iguais.

4.6 Cavitação
É o fenômeno de formação de cavas num liquido devido ao abaixamento da pressão, no nível da
pressão de vapor. A cavitação é um processo semelhante à fervura, em que o liquido se vaporiza, diferindo
pelo agente causador. Enquanto na fervura o processo ocorre devido ao aumento da temperatura, com a
pressão constante, na cavitação se deve à diminuição de pressão, com a temperatura constante. Se a pressão
absoluta do liquido em algum ponto da instalação atinge valor igual ou inferior à pressão de vapor do
liquido, na temperatura do líquido em escoamento, parte deste se vaporiza, formando bolhas, com as
seguintes consequências mais diretas:
- Se as bolhas formadas no processo de vaporização têm a pressão interna superior à externa, estas se
expandem até ocupar toda a seção, interrompendo o fluxo do líquido;
-Se algumas bolhas são levadas pelo fluxo para o interior da bomba, onde a pressão reinante é superior à
pressão interna da bolha, estas tendem a implodir e a água circundante é impedida para o centro da bolha,
havendo um choque das partículas (golpe de aríete). Surge uma onda de sobre pressão em direção ao centro
da bolha, podendo atingir a parte interna da bomba e danificando-a.
Para não haver cavitação é necessário que a pressão reinante no liquido seja superior à pressão de
vapor. Sendo assim, a cativação é avaliada pelo termo conhecido por NPSH (Net Positive Suction Head),
que é adotada universalmente para designar a energia disponível na sucção, ou seja, a carga positiva e
efetiva na sucção. Assim, temos:
- NPSH requerido (NPHSr) é uma característica hidráulica da bomba, fornecida pelo fabricante, sendo
determinada em testes de laboratórios ou através de cálculos. Ela é usada para designar a energia disponível
na sucção.
- NPSH disponível (NPSHd) é a energia disponível do liquido , na boca da sucção da bomba .É uma
característica das instalações de sucção, a qual pode ser calculada por:

𝑃𝑎 − 𝑃𝑣
𝑁𝑃𝐻𝑆𝑑 = ±𝐻 + ∗ 10 − ℎ𝑓
𝛾

Em que: +H = carga ou altura de água na sucção (entrada afogada);


-H = altura de aspiração;
𝑃𝑎 = pressão atmosférica no local;
𝑃𝑣 = pressão de vapor (consultar tabela);
𝛾= peso específico do liquido;
hf = soma de todas as perdas de carga na sucção.

Para que uma bomba funcione bem, sem cavitação é preciso que:
NPHSd ≥ NPHSr

5 Considerações Finais
Os sistemas elevatórios são essenciais para diversos tipos de infraestrutura voltados para transporte
de fluídos. Seus usos mais comuns são em sistemas de tratamento e abastecimento de água, sistemas de
tratamento e coleta de esgoto e sistemas de drenagem urbana. O motor bomba que compõe os sistemas
elevatórios, são peças essenciais para o funcionamento do sistema e devem ser dimensionadas de acordo
com a instalação do sistema elevatório. Cuidados devem ser tomados para evitar fenômenos que
prejudiquem as bombas e suas instalações, como a cavitação, e também deve-se definir as peças e
tubulações de acordo com as melhores condições de funcionamento e que sejam economicamente viáveis.
Para cada tipo de uso de um sistema de bombeamento, a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT,
fornece normas que indicam como proceder no dimensionamento dessas estruturas.
Exercício
Dimensionar o conjunto elevatório abaixo, considerando consumo diário de 35m³; tempo de funcionamento
da bomba igual a 5 horas (20% do consumo diário).
2,0m

Solução:
a) Cálculo da vazão da bomba de recalque:
Q = Cd/T = 35/5 = 7m³/h = 0,00194m³/s = 1,94L/s

b) Determinação dos diâmetros de recalque (Dr) e sucção (Ds):


4
-Fórmula de Forchheimer: 𝐷𝑟 = 1,3√𝑄 ∗ √𝑋
Q = 0,00194m³/s; X = h/24 = X = 5/24=0,21;
𝐷𝑟 = 1,3√0,00194 ∗ 4√0,21 = 0,038𝑚 = 38𝑚𝑚
Adotar Dr = 40 mm (1 ½”);
Ds = 50 mm (2”);
Pode-se utilizar, também, o ábaco para determinação do diâmetro econômico.

c) Altura Manométrica sucção Hms:


Hms = Hs + hfs
Hs = 2,0m
hfs = Js * (Ltotal)
Ltotal = (Lr + Le)
Lr = 2,0 + 2,5 + 0,9 + 0,9 = 6,3m
Le = comprimento equivalente: 1 Válvula de pé c/ crivo 18,3m; 1 Curva 90° 1,2m; 2 RG 2x0,7 – 1,4m;
2 TEs de saída lateral 2 x 7,3 – 14,6; Soma = 35,50m
Ltotal = 6,3 + 35,5 = 41,80m
Para determinação de Js, pode-se adotar o ábaco de F-W-H, ou a equação:
𝐽𝑠 = 8,74. 10−4 (0,001941,75 ). (0,05−4,75 ) = 0,024m/m
hfs = J*Lt = 0,024*41,8 = 1,0m
Logo:
Hms = Hs + hfs = 2,0 + 1,0 = 3,0m

d) Altura Manométrica de Recalque Hmr:


Hmr = hr + hfr
hr – altura de recalque = 12,3m
hfr = Jr * (Ltotal)
Ltotal = (Lr + Le)
Lr = 2,3+1,0+10+2,0 = 15,3m
Le – Comprimento equivalente:
2 RG (2x0,4) – 0,8;
1V. Retenção leve – 4,9;
2 curvas de RL (2x0,7) – 1,4;
1 Tê Saída lateral- 4,60;
1 saída da tubulação- 1,4
Total Le = 13,10m
Ltotal = 15,3 + 13,1 = 28,4m
Perda de carga unitária Jr:
Jr = 8,74x10-4.(0,001941,75).(0,05-4,75) = 0,068m/m
hfr = Jr * (Ltotal) = 0,068*28,4 = 1,93m
Logo:
Hmr = hr + hfr = 12,3 + 1,93 = 14,23m

e) Altura Manométrica Total :


Hm = Hms + Hmr = 3,0 + 14,23 = 17,23m

f) Determinação da Bomba
Conhecendo a altura manométrica, pode-se utilizar a tabela abaixo de seleção de bombas, pela vertical até
encontrar-se a vazão requerida (7m³/h).
Para cálculo da potência requerida pode-se adotar:
𝛾𝑄𝐻𝑚 1∗(7𝑚 3/ℎ)∗(17,23m)
𝑃= = = 1, 7cv
75𝑛 75∗0,0,95

n=95%
Tabela 1 Bombas Centrifugas:
Referências:

CARVALAHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: princípios


básicos para elaboração de projetos. 4ª edição. São Paulo: Blucher, 2020.

CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 6ª edição. Rio de Janeiro: Livros


Técnicos e Científicos, 2018.

MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas Prediais e Industriais-4ª. Edição-Rio de Janeiro.


2018.

NETTO, Azevedo; Y FERNÁNDEZ, Miguel Fernández. Manual de hidráulica. Editora


Blucher, 2018.

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