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A Importancia Das Brincadeiras Na
A Importancia Das Brincadeiras Na
EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO
Geral
Específicos
METODOLOGIA
Tipo de estudo
Coleta de dados
A idade não deve ser visto como marco de referência, pois o processo
de desenvolvimento é contínuo e sempre influenciado pelas ocorrências do
meio. O crescimento físico, desenvolvimento mental e maior, ou melhor,
capacidade de entrar em relações com os outros varia conforme a natureza de
cada uma, as condições do ambiente em que vive e as experiências no meio
familiar, entre os companheiros de brincar e na escola.
Dos 4 e 6 anos o crescimento da criança é mais ou menos rápido, tanto
físico como em sua coordenação, a habilidade manual da criança esta em
aumento e concorre para aquisição de conhecimento. Nesta fase sua
imaginação é viva e é freqüente a confusão entre fantasia e realidade,
evitamos assim que fiquem fabulando, dando-lhe oportunidade de encontrar
meios indicados para constituir, isto é, para expressar seu modo imaginário,
transportá-lo a condições visíveis e concretas, que ela mesma possa
reconsiderar e modificar. (SANTINI, 1998).
Nesta idade a criança já pode falar a linguagem correta e
desembaraçada. Elas apreciam muito ouvir histórias, desejando que se repita a
mesma diversas vezes sem modificá-las em nada, a linguagem deve ser
simples e animada, com diálogos que se repetem, ação continuada e
cumulativa, rapidez de ação, frases rimadas e ritmas.
Pode ser trabalhada história com musicas, e quem conta, tem que o
fazer com animação e ritmo. As cantigas ouvidas e repetidas constituem prazer
para esta idade, assim como canções religiosas e de festas de São João.
Lembramos que as crianças desta idade são muito egocêntricas e seu
interesse pelo meio social limita-se à satisfação de suas necessidades, entra
em choque quando encontra resistência à execução de um desejo seu. Tem
muita pequena compreensão do ponto de vista alheio.
Seus direitos começam a entrar em choque com os direitos de pessoa
de igual tamanho, vencendo às vezes e cedendo em outras, vai estabelecer
relações entre direitos e deveres. Sendo desta forma, os professores devem
estar bem esclarecidos sobre o processo gradativo que o ser humano
atravessa para viver em sociedade.
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antecipadamente uma vida de adulto, isto é, claro para uma criança de classe
média, já para as crianças de classe baixa resta o trabalho de casa e quando
consegue um tempo livre a rua como seu quintal.
É difícil de descobrir qual estão em melhores condições, mas se torna
dever do estado, da instituição e educadores promover o lúdico na vida da
criança para que assim possa promover seu bem estar. (MALUF, 2004).
Dizer que não podemos propiciar atividades lúdicas para o bem educar
é um erro, pois a criatividade do professor deve ser à base de tudo. Podem ser
ocupados todos os espaços das instituições e todo material (sucata) acessível
que estiver em nosso alcance, isto pode ser aplicado não só em instituições
públicas como também nas privadas.
O aluno pode se utilizar papel, lápis, giz de cera, fichas de cantos
folclóricos de regionais, assim podendo valorizar a cultura da criança. As
brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, corrida do saco e
brincadeiras de roda, também é de grande valor, assim como, trabalhar a argila
e fazer com que as crianças confeccionem seus próprios brinquedos.
O cotidiano da literatura também é de grande interesse e pode
despertar o interesse pela leitura. De interessante ainda pode ter uma horta em
que as crianças possam aprender o valor de se cultivar a terra e aprender
quais os alimentos são mais nutritivos e pode ajudar no seu crescimento.
É interessante que tenha um parquinho ao ar livre com atividades
leves, levando em conta a idade e o desenvolvimento de cada criança. Na
verdade o que não se pode dizer é que não podemos trabalhar o bem educar
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pôr falta de material e/ou pôr falta de verba. Com os variados eletrônicos, as
coisas simples pode ter um grande encantamento para as crianças.
Os pais e familiares irão ver-se envolvidos com as atividades da
criança, a medida em que eles forem fazendo parte da confecção de seus
brinquedos, como? Quando, seria a pergunta correta, quando seus filhos
começam a pedir a mãe o jornal velho a caixinha de gelatina e todos os demais
materiais que temos em casa e não vamos mais utilizar, que é a sucata, e que
pode ser aproveitado nas atividades escolares, e aos poucos os pais vão
trabalhar juntamente aos seus filhos e se sentirão interessados nas atividades
de seus filhos, que é de grande valia ao aprendizado destes. Desta forma,
aprender vira prazer, e o que é prazeroso é muito mais fácil de ser assimilado.
Deve-se manter um cantinho para criança, ou seja, um cantinho da
criança, pois a ela deve ser estimulada a se organizar e a cuidar de seu
material e dos brinquedos.
É importante que em um canto da sala tenha prateleiras onde elas
possam guardar seu material, seu brinquedo (principalmente aqueles que
foram fabricados pôr elas), e uma prateleira só para os livros. O adulto deve
criar junto à criança a melhor maneira de dispor esse material, da forma que dê
um fácil acesso de manuseio de cada utilitário. (MALUF, 2004).
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• jornadas de audiovisuais;
• exposições itinerantes;
• incremento e aumento de estudos, pesquisas, registros, coletâneas e
publicações sobre o brincar;
• cursos, seminários, workshops, oficinas e palestras, visando a formação de
profissionais especialistas nas áreas de lazer, recreação, educação, saúde
mental e turismo (SANTINI, 1998).
construção de conhecimentos e valores. Isto faz com que o brincar seja uma
grande fonte de desenvolvimento e aprendizagem.
É necessário que desde a pré-escola, as crianças tenham condições
de participarem de atividades que deixem florescer o lúdico.
Podemos observar mais atentamente:
*A importância da repetição ocorre durante a brincadeira, fato este que não
deve ser simplesmente ao prazer propiciado pelo exercício, mas trata-se acima
de tudo, de uma forma de assimilar o novo.
*O valor da imaginação e o papel a ela atribuído, querem no desenvolvimento
da inteligência das crianças, quer no processo de aprendizagem, do ponto de
vista da formação de conceitos (Compreender como ocorre o processo de
representação da criança e seu alcance, uma vez que ela consegue combinar
simultaneamente o pensamento, a linguagem e a fantasia).
*Na brincadeira a criança tem a oportunidade não apenas de vivenciar as
regras impostas, mas de transformá-las, recriá-las de acordo com as suas
necessidades de interesse e ainda entendê-las. Não se trata de uma mera
aceitação, mas de um processo de construção que se efetiva com a sua
participação. (GUERRA,1996).
A relação da brincadeira e o desenvolvimento da criança permite que
se conheça com mais clareza importantes funções mentais, com o
desenvolvimento do raciocínio da linguagem.
Vygotsky (1999) revela como o jogo infantil aproxima-se da arte, tendo
em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor
compreendê-lo, atitude que também define a atividade artística. Sendo a
brincadeira resultado de aprendizagem, e dependendo de uma ação
educacional voltada para o sujeito social criança, devemos acreditar que adotar
jogos e brincadeiras como metodologia curricular, possibilita à criança base
para subjetividade e compreensão da realidade concreta.
É preciso que os professores se coloquem como participantes,
acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos
através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser re-elaborados
de forma rica e prazerosa.
Se os estímulos estiverem adequados ao estágio de desenvolvimento
em que a criança se encontra, as experiências vividas constituir-se-ão em
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4.1. As brincadeiras
4.2. Os jogos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFICA BÁSICA
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. 6. ed. São Paulo: Loyola, 1998.
GOUVEA, Ruth. Recreação – 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1969.