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Legislacao-Tributaria-P-Sefazpa Aula-00 Aula 00aula Demonstrativasefazpa 25800
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Teoria e exercícios
Prof. Aluisio Neto – Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação Inicial 01
Conteúdo do curso 10
Cronograma do Curso e informações adicionais 11
LC nº 24/75 e o CONFAZ 16
IPVA na CF/88 31
Bibliografia 42
Mais um grande concurso fiscal para 2013 acabou de ser lançado pela
Secretaria da Fazenda do Estado do Pará (SEFAZ/PA)! E para dois cargos! E
ai, preparados para enfrentar a banca, serem aprovados e, quem sabe, irem
a ÓbiDos? CALMA! Falei ÓBIDOS, e não óbito. ☺ Óbidos é uma das possíveis
lotações dos aprovados no concurso, sendo disponibilizadas para lá ao menos
seis vagas das 200 ofertadas. Quem já quiser ir se enturmando, segue um
link legal sobre a cidade:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93bidos_(Par%C3%A1)
sonhada vaga, nós iremos ajudar com uma parte importante dos pontos a
serem conquistados no certame.
É com muito prazer e satisfação que ministro mais este curso on-line no site
Estratégia, voltado para o concurso da Secretaria da Fazenda do Estado
do Pará, e para os seus dois cargos. O curso visa trazer até você o
conhecimento necessário para fazer uma boa prova quanto à disciplina
Legislação Tributária, que engloba um conteúdo bastante extenso e de
extrema importância para a sua prova e aprovação. Vamos cair em cima da
UFPA, pessoal! Sem pena!
• ICMS: Leis Complementares Federais n.º 24/75, n.º 87/96, n.º 116/03
e 123/06 e respectivas alterações.
• ICMS: Leis Complementares Federais n.º 24/75, n.º 87/96, n.º 116/03
e 123/06 e respectivas alterações.
Acho que já deu para sentir um pouco da importância dessa matéria, não é,
caro aluno? Diante do grande conteúdo e de sua grande importância para a
sua aprovação, é indispensável a objetividade no trato da matéria a ser
estudada. E a isso é o que se propõe o curso. Espero trazer a matéria
abordada da forma mais objetiva e clara possível, na esperança de poder
ajudá-lo na sua preparação para esse certame, que é bastante atrativo, tanto
em termos profissionais quanto em termos remuneratórios.
Ainda temos o famoso complicador dos mínimos nas três provas. De acordo
com o edital regulador do concurso, será considerado APROVADO nas provas
objetivas o candidato que, cumulativamente e nessa ordem:
Conteúdo do curso
Irão sim, caro aluno. Entretanto, colocarei esses temas em aulas extras ao
cronograma acima, em arquivos separados, ok? A aula relativa ao ITCMD já
está pronta, e a aula extra relativa ao código de direitos, garantias e
obrigações do contribuinte do Estado do Pará ainda será “confeccionada”,
uma vez que não constava inicialmente no cronograma do curso lançado há
alguns meses. Até o dia 30 de agosto as duas aulas extras estarão
disponíveis no site.
“Então eu, que tô iniciando meus estudos agora, não vou poder acompanhar
o curso, professor?”
Claro que poderá acompanhar, caro aluno. É certo que o curso é destinado
principalmente àqueles que já têm certa “bagagem tributária”, como havia
dito. Não significa, porém, que aqueles que não têm essa bagagem não
possam acompanhar, mas exigirá, naturalmente, maior esforço e dedicação.
Coisas que, com certeza, não faltarão a você. Concurseiro que se preza troca
parafuso de relógio de pulso, com luva de boxe e debaixo d’água.☺
Assim, ao final das nossas próximas 14 aulas, espero prepará-lo para fazer
uma boa prova de Legislação Tributária Estadual, abordando os temas e
assuntos mais importantes e que estarão presentes na sua prova, caro aluno.
Fico na esperança de poder contribuir com o pouco do meu conhecimento
para a sua aprovação nesse concorrido certame estadual.
Meu nome é Aluisio de Andrade Lima Neto, sou pernambucano “da gema”,
apaixonado por meu Estado e por tudo que nasce nele ou dele provém. Falo
oxênte, mainha, Ricifi e cumpadre, como todo bom e autêntico
pernambucano. Tenho muito orgulho de dizer que pertencem à minha terra o
Galo da Madrugada, a praia de Porto de Galinhas, o frevo que só é cantado lá,
Olinda, Petrolina, Capiba, Lampião, Luiz Gonzaga e tantos outros ícones que
identificam Pernambuco em qualquer lugar do nosso imenso “Brazilzão”.
Conto 31 anos de idade e sou Engenheiro Elétrico de Telecomunicações,
formado pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, tendo
concluído o curso no fim do ano de 2006.
Consegui ser aprovado pela primeira vez e exercer o cargo apenas em 2006,
como Técnico em Redes, do SERPRO. Ainda em 2006, fui aprovado para o
cargo de Técnico Ministerial – Administrativo, do Ministério Público de
Pernambuco, ficando no Órgão até o inicio de 2009, quando fui novamente
aprovado em outro concurso público. Dessa vez, para o cargo de Analista de
Comércio Exterior (ACE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), deixando minha querida e bela Recife e indo morar
em Brasília, a capital de todos os brasileiros. Fui aprovado também para os
cargos de Técnico em Infra-estrutura de Transportes Terrestres, da ANTT;
Analista, da Petrobras; e Auditor Fiscal de Tributos Municipais, da Prefeitura
de Natal, mas não cheguei a assumir em nenhum deles.
Posso dizer, sem receio, que hoje sou realizado profissionalmente e bastante
satisfeito com meu trabalho e por ser servidor público, ainda mais de um
órgão tão vital para o meu país e para os brasileiros. Sei que esse será o
sentimento a ser percebido por todos vocês, amigos e alunos, ao se tornarem
Auditores Fiscais da Receita do Estado do Pará, em breve.
Ao passar para AFRFB, consegui, em três anos, alcançar meu objetivo traçado
em janeiro de 2007, quando acabei a faculdade definitivamente e decidi
estudar exclusivamente para a Receita Federal. Deixei de lado a “tática fazer
todos que abrirem”. Quando resolvi estudar apenas para um concurso,
estabelecendo foco e disciplina, comecei a ser aprovado, trocando o “quase”
pelo “até que enfim”. Com isso, ganhei tranqüilidade e estabilidade para
seguir o caminho que levaria até a tão sonhada vaga no cargo de AFRFB.
• IPVA na CF/88.
LC nº 24/75 e o CONFAZ
• Isenções;
Por meio dos convênios são previstas também as condições gerais para que
se possa conceder, unilateralmente, anistia, remissão, transação,
moratória, parcelamento de débitos fiscais e ampliação do prazo de
recolhimento do ICMS.
Por fim, merece nota o texto da decisão em sede de ADI 1.247 MC/PA, de 17
de agosto de 1995, proferida pelo Supremo Tribunal Federal, que dispõe o
seguinte:
Toda e qualquer isenção relativa ao ICMS deve ser sempre concedida após
deliberação em conjunto dos Estados e do DF no âmbito do CONFAZ, segundo
o que dispusar lei complementar federal, conforme disposto no artigo 155,
§2º, XII, g, da CF/88. Jamais podem ser concedidas unilateralmente por
qualquer Ente Federativo.
Gabarito: alternativa d.
V. O referido convênio não se aplica no Estado de São Paulo, porque este não
se fez representar, embora regularmente convocado, na sessão que aprovou
a isenção lá estatuída.
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos
se daria a partir de 1º de janeiro de 2008.
Assinale:
Gabarito: alternativa b.
1–D 2-A
...
Em seu § 6º, o artigo 155 da CF/88, incluído pela Emenda Constitucional (EC)
nº 42 de 2003, traz ainda o seguinte normativo:
Por sua vez, o inciso II do mesmo §6º do artigo 155 da CF/88 traz importante
regramento quanto à adoção de alíquotas diferenciadas pelos Estados,
conforme o tipo e a utilização dos veículos automotores. Assim,
automóveis de passeio e tratores, bem como ambulâncias e carros funerários,
por exemplo, a critério do legislador estadual ou distrital, poderiam ser
gravados com alíquotas diferenciadas do imposto, conforme,
respectivamente, o tipo e a utilização.
Por sua vez, o inciso III, nas suas alíneas “b” e “c”, do mesmo artigo 150 da
CF/88, traz o seguinte:
A inteligência do §1º do artigo 155 da CF/88, junto com as alíneas “b” e “c”
do seu inciso III, nos permite concluir que uma mudança na base de
cálculo do IPVA, e somente esta mudança, publicada em lei competente
para tanto até o dia 31 de dezembro de um ano, já pode produzir efeitos a
partir de primeiro de janeiro do ano seguinte, se assim quiser dispor a
legislação estadual. A produção dos efeitos não precisará obedecer ao
prazo de noventa dias anteriores à data de publicação da lei que
alterou a base de cálculo.
Por sua vez, o artigo 146 da CF/88, em seu inciso III, alínea “a”, dispõe caber
à lei complementar federal estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre definição de tributos e de suas
espécies, bem como, em relação aos impostos nela discriminados, a dos
respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes.
(...)
(...)
Muita atenção deve ser dada ao termo “suspende”, previsto no texto do §4º.
Ele é tema recorrente em provas de concursos, uma vez que lei federal não
pode revogar leis estaduais e distritais, por estar no mesmo plano
hierárquico destas. Editada lei federal de normas gerais sobre o IPVA, esta
suspende a eficácia das leis estaduais e distritais. Sobrevindo sua
revogação, as leis suspensas voltam a vigorar imediatamente.
(...)
1 – B // 2 – A.
Chegamos ao fim da nossa aula demonstrativa, caro aluno. Espero que tenha
gostado do conteúdo do material aqui apresentado e aproveitado bastante o
conhecimento inicial repassado sobre esses dois impostos estaduais.
Bons estudos! E espero revê-lo na nossa próxima aula, futuro Auditor Fiscal.
Forte abraço!
BIBLIOGRAFIA