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Correção dos exercícios propostos

TEMA V. A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA: NOVOS DESAFIOS,


NOVAS OPORTUNIDADES
5.1. Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia

GRUPO 1

1. 1-C; 2-D;3-E;4-B;5-A

2. a) Falsa. O Tratado de Maastricht Lisboa foi assinado em 2007, durante a última presidência
portuguesa da União Europeia, numa cidade francesa, em Lisboa. O Tratado de Maastricht foi assinado
em 1992.
b) Verdadeira.
c) Verdadeira.
d) Falsa. As primeiras medidas comunitárias no domínio ambiental datam de finais dos anos 50 e a
Política Ambiental foi importante desde o Tratado de Roma começou a ser valorizada no Tratado de
Maastricht e foi reforçada no Tratado de Amesterdão.
e) Verdadeira.

3. 3.1. A 3.2. B
4.
4.1. A dimensão dos dois últimos alargamentos representou um grande desafio, mas também uma
importante oportunidade. Para a União Europeia, representou um grande aumento da dimensão
territorial e demográfica; a expansão do mercado único, que passou de cerca de 370 milhões para quase
500 milhões de consumidores; e um importante reforço da posição da União Europeia no contexto
político internacional e no mercado mundial. Para Portugal, constitui uma oportunidade de maior
internacionalização da economia portuguesa, de alargamento do potencial mercado consumidor de
produtos portugueses e de participação no maior mercado comum do mundo, o que abre
oportunidades a Portugal, tanto na Europa como a nível mundial.
4.2. O próximo alargamento representará novos desafios e oportunidades, tal como os últimos. A
Turquia é o país que, por ter uma matriz racial e cultural muito diferente da generalidade dos atuais
países da União Europeia, pode levantar maior apreensão, sobretudo pela sua dimensão demográfica
(seria o país mais populoso da comunidade). Existem também alguns problemas no domínio dos direitos
humanos e nos aspetos políticos. Porém, se vier a concretizar-se a adesão, significará que a Turquia terá
cumprido os critérios de Copenhaga e de terá aproximado dos padrões europeus. Além disso, a
diferença, embora seja motivo de receio, pode ser encarada como enriquecimento da diversidade
humana e cultural da própria União Europeia, tornando-a mais capaz de dialogar com países de regiões
como o Médio Oriente e o norte de África.
4.3. Os domínios prioritários de intervenção em matéria ambiental e suas finalidades são:
- Alterações climáticas: chamar a atenção para o facto de as alterações climáticas constituírem um dos
grandes desafios dos próximos 10 anos ou mais e contribuir para o objetivo, a longo prazo, de estabilizar
as concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera a um nível que impeça interferências
antropogénicas perigosas no sistema climático
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TEMA V. A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA: NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES
- Recursos naturais e resíduos: aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais e na gestão de
recursos e resíduos, a fim de assegurar padrões de produção e de consumo mais sustentáveis,
dissociando a utilização dos recursos e a produção de resíduos do crescimento económico e
assegurando que o consumo de recursos naturais não ultrapasse a capacidade de carga do ambiente
- Natureza e biodiversidade: proteger, conservar, restabelecer e desenvolver o funcionamento dos
ecossistemas, dos habitats naturais e da flora e fauna selvagens, a fim de por um travão à desertificação
e à perda de biodiversidade, incluindo a dos recursos genéticos, tanto na UE como à escala mundial
- Ambiente e saúde e qualidade de vida: contribuir para um elevado nível de qualidade de vida para os
cidadãos e de bem-estar social, proporcionando um ambiente em que o nível de poluição não provoque
efeitos nocivos na saúde humana e no ambiente e encorajando um desenvolvimento urbano
sustentável.
4.4. “A Política do Ambiente é o exemplo de uma política em construção” porque foi surgindo, ao longo
dos anos, em muitos casos como resposta a problemas que se levantaram em áreas como os recursos
hídricos, a agricultura, os transportes, as cidades, … Atualmente, continua a renovar-se constantemente,
de acordo com os problemas e, sobretudo, de acordo com as inovações científicas e tecnológicas que
vão surgindo e permitindo novas formas de proteger o ambiente, sem comprometer o crescimento
económico. É também uma política em construção porque a adesão da população a novos
comportamentos e formas de interagir com o ambiente se vai fazendo progressivamente, dependendo
em muito da educação ambiental, que é uma ação importantíssima neste domínio. Mais, a União
Europeia é o espaço político com as normas ambientais mais exigentes do mundo e, ao mesmo tempo, o
que está na dianteira da proteção ambiental, a nível das decisões que são tomadas a nível mundial e,
nesse sentido, é construtora de uma política ambiental global.
4.5. Todas as regiões portuguesas, exceto Lisboa e Algarve, integram-se no objetivo convergência da
Política Regional, o que significa que se encontram entre as menos desenvolvidas da União Europeia.
Lisboa e Algarve inserem-se no objetivo competitividade. Prevê-se que, no próximo quadro comunitário
de apoio, a Madeira passe para esse objetivo.

GRUPO 2

1. Algumas das alterações que ocorreram no continente europeu após a queda do Muro de Berlim
foram: desmembramento da URSS, que resultou na independência de vários estados; reunificação da
Alemanha; desmembramento da Jugoslávia; divisão da Checoslováquia em duas repúblicas
independentes (República Checa e Eslováquia).
2. Os países que aderiram à União Europeia em 2004 foram Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Hungria,
República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Malta e Chipre. Em 2007 aderiram Bulgária e Roménia.
3. Os critérios de Copenhaga determinam que para aderirem à União Europeia, os países candidatos
devem possuir: existência de uma economia de mercado; existência de instituições estáveis e
democráticas num Estado de direito; existência de condições políticas e sociais capazes de garantir os
direitos fundamentais do Homem e de proteger as minorias; capacidade para cumprir as obrigações
decorrentes da adesão, nomeadamente na partilha de objetivos de união política, económica e
monetária; capacidade de enfrentar a concorrência e as forças de mercado da União Europeia.
4. Os alargamentos significarão, para Portugal, perda de competitividade de Portugal face aos novos
países; menor capacidade de captação de investimento direto estrangeiro; dificuldades no acesso a
fundos estruturais comunitários.
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GRUPO 3

1. B 2. C 3. D 4. B 5. A

GRUPO 4

1. D 2. A 3. B 4. D 5. C

GRUPO 5

1. B 2. C 3. D 4. C 5. B

GRUPO 6

1. a. Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, França e Itália.


b. Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Malta e Chipre.
c. Roménia e Bulgária.
d. Croácia.
2. Critério político, critério económico e critério jurídico.
3. SAPARD e PHARE, entre outros.
4. O alargamento teve vários efeitos na União Europeia, sendo os principais o aumento da dimensão
territorial e demográfica da União, o grande aumento do mercado interno, que fez crescer a
concorrência, mas também as oportunidades de investimento e o número de consumidores. As culturas
e tradições próprias dos novos países enriquecem o espaço comunitário e tornaram maiores as
possibilidades de intercâmbio. Os novos Estados-membros são mais competitivos relativamente a
Portugal em aspetos como: maior proximidade dos países com maior poder de compra, o que facilitará
o acesso ao mercado; mão de obra mais qualificada e mais barata, o que poderá captar maior
investimento estrangeiro; e alguns têm maior produtividade. Beneficiam ainda de apoios comunitários
mais substanciais. Portugal tem vantagens competitivas que se relacionam com as melhores
infraestruturas, maior desenvolvimento social, estabilidade política e social e um sistema bancário mais
organizado e eficiente.

GRUPO 7

1. C 2. B 3. A 4. C 5. B

GRUPO 8

1. B 2. D 3. C 4. C
5. O alargamento da União Europeia a leste é uma oportunidade porque apresenta um conjunto de
novos desafios para as empresas e para os grupos económicos e financeiros, uma vez que estes países
constituem economias emergentes, oferecendo boas condições para o investimento estrangeiro; é um
desafio porque possuem menores custos de mão de obra, têm obtido melhores desempenhos na
captação do IDE e aproximam-se dos padrões de exportação face aos PECO.
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TEMA V. A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA: NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES
GRUPO 9

1. B 2. C 3. B 4. A 5. A

GRUPO 10

1. Duas das seguintes vantagens ou outras relevantes:


– pelo aumento da sua influência nos assuntos mundiais, adquirindo um maior peso no mundo dos
negócios e uma maior capacidade de ação no âmbito das organizações internacionais (OMC, OCDE, etc.)
e de afirmação nos mercados mundiais;
– pela promoção do crescimento económico, o que proporcionará novas oportunidades aos
trabalhadores e às empresas;
– pelo alargamento do mercado único de cerca de 370 milhões para 490 milhões de consumidores;
– pelo aumento da qualidade de vida dos cidadãos europeus, devido à promoção e adoção de políticas
comunitárias pelos novos Estados-membros, ao nível do ambiente, da luta contra o crime e a imigração
ilegal, assumindo-se então como uma potência que luta, por exemplo, contra o crime organizado, o
terrorismo, a imigração ilegal, a proliferação nuclear, bacteriológica e química;
– pelo aumento da diversidade cultural e do intercâmbio de ideias/conhecimentos;
– pela promoção dos valores como a paz, a segurança, a democracia e os Direitos do Homem, o que
reflete o aumento da segurança e da paz no continente – aumento da zona de estabilidade da Europa;
– por constituir um exemplo, para outras potências, de boas práticas na ajuda aos países menos
desenvolvidos (os Estados-membros são responsáveis por mais de metade da ajuda humanitária em
termos mundiais);
– por garantir o desenvolvimento sustentável, visando um crescimento duradouro e um aproveitamento
racional dos recursos mundiais;
– por assumir as responsabilidades na gestão da globalização, assegurando a distribuição mais
equitativa da riqueza.
2. A resposta deve incidir sobre os seguintes fatores, ou outros relevantes:
– aproximarão a UE da Rússia, da Ucrânia, da Bielorrússia e da Moldávia, permitindo o acesso ao mar
Negro, o que intensificará os contactos com os países do Cáucaso e da Ásia Central;
– contribuirão para uma maior estabilidade na região dos Balcãs;
– reforçarão as relações da UE com os seus parceiros mediterrânicos.
3. Os impactos para Portugal do alargamento da UE aos países da Europa Central e Oriental (PECO) e aos
países do Mediterrâneo (Chipre e Malta) acabam por traduzir algumas dificuldades, sobretudo de cariz
económico, das quais se destacam: o aumento da concorrência comercial; o desvio de fluxos de
investimento; a redução da intensidade dos apoios comunitários; o aumento do carácter periférico.
4. A resposta deve atender aos seguintes fatores ou outros relevantes: novas oportunidades para as
empresas e para os grupos económicos e financeiros; o aumento do investimento português nestes
países, na medida em que os novos Estados-membros constituem economias emergentes. incentivar
empresários com iniciativa e prestar os apoios necessários para a internacionalização; aproveitar todas
as vantagens proporcionadas pelo alargamento do mercado; modernizar e aumentar a competitividade
dos setores produtivos, aumentando a capacidade de exportação; aproveitar a sua experiência nos
serviços (banca, seguros), importante para estes países.

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5.2. A valorização ambiental em Portugal e a Política Ambiental Comunitária

GRUPO 11

1. Verdadeira.
2. Verdadeira.
3. Falsa. Os países referidos ainda não aderiram à União Europeia.
4. Falsa. Pelo contrário, Portugal fica a perder economicamente, pois é menos competitivo que a
maioria dos últimos países que aderiram.
5. Falsa. A União Europeia assinou o Protocolo de Quioto e defende os preceitos nele consignados.
6. Verdadeira.
7. Falsa. A Rede Natura 2000 é um programa ambiental da União Europeia que tem como objetivo
proteger as espécies e os respetivos habitats considerados relevantes no espaço comunitário.
8. Falsa. Os POOC têm como objetivo condicionar e orientar o uso do solo junto à costa.
9. Verdadeira.
10. Verdadeira.

GRUPO 12

1. Programa de Ação em Matéria de Ambiente e Programa LIFE.


2. Dependência da União Europeia face aos recursos energéticos não renováveis e consequente emissão
de gases poluentes para a atmosfera.
3. A União Europeia assume, no contexto mundial, um papel influente em todos os domínios. A política
ambiental comunitária pode constituir um exemplo a seguir por outros países, para além de reforçar a
defesa do ambiente nas tomadas de decisão a nível mundial.

GRUPO 13

1. A 2. A 3. A 4. A 5. A

GRUPO 14

1. O programa LIFE+ cofinancia projetos a favor do ambiente na União Europeia (UE) e em determinados
países terceiros (países candidatos à adesão à UE, países da EFTA membros da Agência Europeia do
Ambiente, países dos Balcãs Ocidentais que são Partes no Processo de Estabilização e Associação).
2. O objetivo subjacente à política europeia do ambiente é reforçar o capital natural, promover uma
economia eficiente em termos de recursos e salvaguardar a saúde das pessoas. Uma estratégia
ambiental coordenada a nível da União Europeia cria sinergias a garante a coerência entre as políticas
europeias.
3. Os desafios que se colocam à Europa em termos ambientais são: a manutenção da biodiversidade; a
minimização das consequências das alterações climáticas.

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5.3. As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da União Europeia

GRUPO 15

1. C 2. D 3. A 4. A 5. B

GRUPO 16

1. São instrumentos de cofinanciamento a que os Estados-Membros se podem candidatar para,


conjuntamente com os recursos nacionais públicos e privados, apoiar os esforços nacionais de
desenvolvimento, com vista à realização plena da coesão.
2. Portugal tem sido claramente privilegiado no contexto dos parceiros iniciais da coesão, quando
comparados os valores dos fundos estruturais e de coesão por habitante.
3. As duas consequências negativas, que resultaram da adesão de Portugal à UE, poderiam ser: a
deslocalização de algumas empresas até aí implantadas em território nacional; o desvio de fluxos de
Investimento Direto Estrangeiro (IDE).
4. No sentido de diminuir as diferenças existentes no grau de desenvolvimento dos Estados-Membros, a
União Europeia criou um conjunto de fundos estruturais e de coesão, dos quais se podem destacar: o
FEDER (Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional), o FSE (Fundo Social Europeu) e o FEOGA (Fundo
Europeu de Orientação e Garantia Agrícola). O território nacional encontra-se numa posição de clara
inferioridade relativamente à grande maioria dos indicadores de desenvolvimento, tendo beneficiado
assim, desde 1989 (com a criação do QCA I) de importantes ajudas no sentido da sua recuperação.
Relativamente à elegibilidade das diferentes regiões portuguesas, enquanto nos QCA I e QCA II todas
podiam beneficiar destes fundos estruturais, no QCA III a NUT de Lisboa e Vale do Tejo passou, em
virtude do valor de PIB/per capita apresentado, à fase de phasing out – redução progressiva do
financiamento. No último QREN a situação é mais diversificada: a reformulada NUT de Lisboa passa para
o objetivo de competitividade regional e emprego “puro”; a região autónoma da Madeira passa a um
regime de phasing in – regime transitório do objetivo de competitividade e emprego; o Algarve passa
para a situação de phasing out; as regiões do Norte, Centro, Alentejo e a região autónoma dos Açores
continuam a beneficiar dos fundos de convergência.

GRUPO 17

1. Crescimento e emprego, bem como de combate às alterações climáticas e dependência energética.


2. Os instrumentos são: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER); Fundo Social Europeu
(FSE); Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural; Fundo de Coesão; Fundo Europeu para os
Assuntos Marítimos e as Pescas.
3. Fundo Social Europeu.
4.
4.1. A intervenção dos FEEI no âmbito do Portugal 2020 estrutura‐se em torno dos seguintes domínios
temáticos: – competitividade e internacionalização; – inclusão social e emprego; – capital humano; –
sustentabilidade e eficiência no uso de recursos.
4.2. a. Norte, Centro, Alentejo e Açores. b. Algarve. c. Lisboa e Madeira.

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