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O USO DAS CORES EM

PROJETOS DE ARQUITETURA

Patrocínio:
ÍNDICE

Apresentação 03

1. A importância das cores nos projetos arquitetônicos 04

2. O poder das cores 07

3. Como promover a combinação de cores? 11

4. Alquimia da cor: dicas para uso das cores em interiores 15

Sobre a Terracor 20
APRESENTAÇÃO

Durante a história, a cor foi um tema amplamente debatido e


estudado. Há análises sob o viés da física, assim como ensaios
e pesquisas com enfoque na psicologia da cor. O fato é que,
independentemente do recorte que se dê, a cor é um elemento
onipresente do qual não se pode ficar alheio. É natural, portanto,
que ela exerça grande impacto na arquitetura e na decoração.

Mais do que uma questão estética, ou um debate entre bonito


ou feio, a cor impacta a forma como as pessoas percebem os
ambientes. Por isso, ela é o tema deste E-book, que pretende
discorrer sobre como utilizar a cor, incluindo seus tons e nuances,
de uma maneira inteligente.

O objetivo é jogar luz sobre os aspectos que influenciam o


modo como as cores funcionam nos espaços construídos e,
principalmente, inspirar.
1.
A IMPORTÂNCIA DAS CORES NOS
PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Até o final do século XIX, a tonalidade dos materiais de


construção — tijolos, telhas, aço e concreto — era o que
praticamente definia o efeito cromático dos elementos
arquitetônicos. Com o desenvolvimento da indústria química
e a criação de pigmentos mais resistentes, as possibilidades
de uso da cor adquiriram tal proporção, que tornou a tarefa de
escolher o tom de uma parede bastante desafiadora. Ao mesmo
tempo, ficou mais fácil explorar efeitos especiais e estratégicos
proporcionados por toda essa variedade cromática.

As cores são percebidas pelos aspectos físicos, como também


por fatores sociais e culturais. É por isso que os esquimós são
capazes de identificar mais tons de branco, em comparação
a outras populações. Da mesma forma, os povos que vivem Revestimento: Terracal 543
Projeto: Loja Misci
na floresta desenvolvem maior sensibilidade para diferenciar Fundador e diretor criativo: Airon Martin
Arquiteta: Bettí Arquitetura
gradações de verde do que as pessoas que vivem nas cidades. Fotógrafo: André Klotz
Outro exemplo está na percepção do roxo.
Enquanto no Brasil e em outros países do Ocidente
esse tom está associado ao luto, no Japão ele é
símbolo de saúde e prosperidade.

Com inspiração nas paredes caiadas brasileiras,


toscanas e marroquinas, Terracal é um revestimento
que resgata o manchamento e o toque aveludado da
cal, mas com a resistência e a durabilidade de uma
tinta acrílica. Na foto, aplicação de Terracal 556 em
projeto de Roberto Cimino e Nelson Amorim.
2.
O PODER DAS CORES

Além da produção literária que o consagrou, o escritor


alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) foi
um dos primeiros a estudar a Teoria das Cores. Por
essa linha de pensamento, a identificação dos tons é
subjetiva, mas os efeitos são universais. Como exemplo,
Goethe cita as cores quentes (vermelho, amarelo e
laranja), que trazem sensações de dinamismo e estímulo,
enquanto os tons frios (verde, roxo e azul) têm um efeito
mais relaxante e estático.

Revestimento: Terracal 521


Projeto: Txai Resort
Arquiteto e paisagista: Leo Laniado
“Quando falamos da cor na arquitetura e na
decoração, é importante compatibilizá-la com tudo
o que há no ambiente e no entorno. É preciso haver
um estudo que considere os demais elementos com
os quais a cor irá interagir. No caso de interiores,
o trabalho deve considerar móveis, revestimentos,
itens de decoração, estofados e iluminação,
assim como os elementos arquitetônicos”, diz o
arquiteto e paisagista Leo Laniado, fundador da
Terracor. Segundo ele, não é preciso ter medo
das cores, mas é necessário entender que há cor
em absolutamente tudo e que não é possível fazer
combinações de forma aleatória.

Revestimento: Terracal 502


Projeto: Txai Resort
Arquiteto e paisagista: Leo Laniado
Ele lembra que mesmo os brancos devem ser usados
com sabedoria, principalmente em função de diferentes
texturas e da iluminação. “A depender da textura, a
luz é refletida de uma forma, criando sombras que
podem ser desejadas ou indesejadas de acordo com
a composição do ambiente”, explica Laniado. “Em
um ambiente com fartura de luz, a cor pode ajudar
a absorver um pouco da luminosidade, tornando o
espaço mais intimista e agradável, sem ofuscamentos”,
ensina o fundador da Terracor.
Revestimento: Limestone 12
Arquiteto: Maddi Arquitetura

Bastante valorizado no design de interiores, o


limestone é uma rocha de tonalidade clara e pouco
brilho. Esse projeto de Carolina Molinari e Thales
Drummond para a Madeira Bonita mostra como obter
a aparência sofisticada da rocha por meio da textura
acrílica de alta performance. Nesse caso, foi utilizado
o revestimento Terracor Limestone 31.
Revestimento: Terracal 521
Projeto: Txai Resort
Arquiteto e paisagista: Leo Laniado
3.
COMO PROMOVER A
COMBINAÇÃO DE CORES

Na visão do arquiteto Leo Laniado, não existe cor feia ou


bonita. O que há são matizes mais próximos das nossas
emoções do que outros.

Como exemplo, ele cita o amarelo, que costuma ter boa


aceitação entre as pessoas, ainda que seja pouco utilizado
no design de interiores. “Essa é uma cor que remete à luz, à
alegria, ao sol”, resume Laniado.

Outra cor com profunda conexão com o homem é o verde,


pela relação com a natureza. Paletas naturais, aliás, incluindo
os diferentes verdes, azuis e os padrões amadeirados vêm
sendo cada vez mais explorados nos interiores porque
proporcionam sensações de acolhimento e bem-estar. Esse
movimento se baseia nos princípios da biofilia, que pode ser Revestimento: Originale 721 e 723
Projeto: Showroom A Estufa
traduzida do grego antigo como “amor às coisas vivas”. Arquiteto e paisagista: Leo Laniado
“O azul, que remete ao céu, emana tranquilidade,
acalma, aquieta. Contudo, quando se aproxima do
limiar da noite, ele adquire tons de lilás e violeta,
criando uma atmosfera triste”, alerta Laniado.

O revestimento Originale tem como característica


uma textura acentuada que remete às pinturas
das vilas toscanas e provençais. Com uma cartela
composta por 58 cores, o produto foi vencedor do
Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira.
Na foto, aplicação de Originale 712 em projeto de
Cena Archviz.
Na arquitetura, além de evocar um conjunto de emoções,
a cor pode evidenciar volumes ou detalhes construtivos.
Ela também pode ser empregada para mimetizar
visualmente determinados aspectos do espaço, assim
como para explorar diferentes efeitos visuais.

Como exemplo, podemos citar o uso de branco no teto,


que tende a dar a sensação de um pé-direito mais alto.
Já a presença de uma cor de destaque somente na
parede central do ambiente costuma gerar a impressão
de espaço menor.

Uma estratégia utilizada para criar a percepção de


estreitamento em um cômodo é pintar apenas as
paredes laterais com cor de destaque. Quando a
intenção é produzir um ponto de interesse no nível do
olhar do observador e diminuir a sensação de pé-
direito muito amplo, a recomendação é pintar todas as
Revestimento: Velvet 111
superfícies à meia altura, com tons mais escuros nas
Projeto: Mostra Artefacto Beach & Country partes superiores.
Arquiteto: Gustavo Marasca
Fotógrafo: Alessandro Gruetzmacher
Revestimento: Aço Corten G08
Projeto: Casa Clara
Arquiteto: SAINZ Arquitetura
Fotógrafo: Edgard Cesar
4.
ALQUIMIA DA COR:
DICAS PARA USO DAS
CORES EM INTERIORES

• O primeiro cuidado com as cores em projetos de


interiores é considerar o tipo de uso que o espaço
terá. Em escolas, por exemplo, cores primárias em
tons vívidos são utilizadas para aguçamento psíquico
sensorial dos alunos. Já em hospitais, a preferência
deve ser por criar uma atmosfera de conforto, que
contribua para a reabilitação dos pacientes.

• Analise os efeitos visuais que se pretende obter no


ambiente. Lembre-se que as cores podem ser usadas
para provocar sensações de amplitude e para valorizar
ou criar pontos focais.

Revestimento: Sabbiato 747


Projeto: Loja Eight
• É fundamental olhar o ambiente como um todo, incluindo
móveis, objetos e outros revestimentos. A cor precisa
estar em harmonia com todos esses elementos.

• Sem luz, não há cor. Ao conceber um espaço, é


fundamental fazer com que cor e iluminação se
complementem visando um resultado mais harmonioso.

• Não é preciso ter medo de combinar tons escuros


ou vibrantes. O importante é usar esses matizes com
equilíbrio e sabedoria.

• Da mesma forma, não há nenhuma lei que impeça a


criação de espaços monocromáticos. Nesses casos,
porém, é recomendável explorar diferentes tonalidades e
texturas para evitar criar um ambiente tedioso ou insípido.
Revestimento: Óxidos R07
Projeto: Estúdio Criativo Elian Ramile
Fotógrafo: Felipe Vizeu
• Quando o objetivo é ampliar os ambientes, a regra
é preferir tons claros, capazes de refletir a luz. Se a
intenção for atenuar um pé-direito muito alto, a ordem
é optar por uma cor mais escura no teto.

• A psicologia das cores pode ser utilizada para


estimular sensações. De modo geral, tonalidades que
remetem à natureza são confortáveis e agradáveis aos
seres humanos.

• Uma regra popular no design de interiores para


criar uma paleta equilibrada é combinar três tons na
proporção 30-60-10. Nesse caso, a cor dominante
ocupa 60% do espaço, a matiz secundária 30%, e a
cor de destaque fica restrita a 10% do ambiente.

Revestimento: Cimento Queimado 931


Projeto: Casa Vila Madalena
Arquiteto: Drucker Arquitetos Associados
Fotógrafo: Leonardo Finotti
O cimento queimado é um padrão que vem se
destacando entre os revestimentos arquitetônicos por
proporcionar uma superfície monolítica, sem juntas e
com características atemporais. Na foto, casa de linhas
contemporâneas projetada por Celso Laetano com
revestimento Terracor Cimento Queimado 931.

O envelhecimento dos metais nos brinda com


diferentes tonalidades. Os revestimentos da linha
Óxidos, da Terracor, reproduzem esses tons da
oxidação, com uma paleta de verdes e marrons,
passando por vermelhos e amarelos. Na foto,
projeto de Nathalia Velame com o Terracor Óxidos
7825 (cor especial).
SOBRE A TERRACOR

A Terracor surgiu do sonho de criar produtos que


reproduzissem, com fidelidade e alto desempenho, as
paredes caiadas da Toscana, da Provença e do Brasil.

“Diferente das tintas convencionais, queríamos


revestimentos que não fossem uniformes e que
proporcionassem superfícies carregadas de história e
de alma”, conta o arquiteto Leo Laniado.

A busca por inovação não cessou com o


desenvolvimento de uma massa acrílica texturizada
resistente às ações do tempo e da luz, lavável e de
fácil aplicação. Acompanhando as tendências do
mercado, a Terracor ampliou seu catálogo. Hoje, são
13 produtos e mais de 300 tonalidades disponíveis.
Além do foco no desenvolvimento de superfícies
visualmente sofisticadas, a empresa também tem
trabalhado em produtos mais sustentáveis, com
aproveitamento de matéria-prima reciclada e de baixa
toxicidade.

Por esses desenvolvimentos, a Terracor recebeu


diversos reconhecimentos, como o Prêmio Planeta
Casa e o certificado de sustentabilidade do Green
Building Council Brasil.

Se você ainda tiver dúvidas ou precisar de informações


complementares sobre tintas e acabamentos para
paredes, acesse www.terracor.com.br.
Se você ainda tiver dúvidas sobre as soluções apresentadas
ou precisar de informações complementares a respeito de
tintas e texturas para paredes, não deixe de acessar a página
da Terracor. A empresa oferece suporte técnico em todas
as etapas, incluindo orientação à quantificação, preparação
de campo e aplicação, consultoria a projetos especiais e
customização, além de pós-venda e manutenção.

Terracor Terracal 556


Design de interiores: Roberto Cimino e Nelson Amorim
Fotos: Marco Antonio

SAC 0800 055 00 26 | www.terracor.com.br


/TerracorOficial
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