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Aventura Rastro de Cthulhu

A Sombra de Community
Hotel
“É rápido como uma sombra, curto com um sonho
Breve como um relâmpago na noite fria
Que com melancolia revela tanto o céu quanto a terra
E antes que o homem consiga dizer "Veja!"
Os dentes da noite o devoram.
E assim, depressa, tudo o que é luminoso
Desaparece em meio à perplexidade”

William Shakespeare

Kael “Kira” Santos


Sinopse
Um hotel, nomeado Community Hotel localizado em Flagstaff, Arizona passa a ser
assombrado por algum tipo de terror que espreita seus corredores, desesperados com o
desaparecimento dos donos, o sócio John e a governanta Estância contratam investigadores
para tentar resolver o caso.

Usando a história
Essa aventura foi feita para ser narrada independente de outras histórias e se passa no
ano de 1930, ideal para um início de campanha em Rastros de Cthulhu, dando muita brecha para
o Narrador envolver os jogadores em novas tramas ou aprofundar a história criando uma
campanha baseada nela.

Apesar de o hotel realmente ter existido, seus personagens são completamente fictícios
e qualquer semelhança com figuras reais é mera coincidência.

A aventura abusa de suspense e terror, mas não impacta combates e situações


cara-a-cara com terrores do mythos, sendo ótima para grupos mais investigativos e focado nesse
estilo de aventura, encaixando perfeitamente no gênero Purista, mas pode ser usado como início
de uma campanha mais Pulp sem problemas.

O Gancho Para a Aventura


Essa é uma ótima primeira aventura e não há necessidade dos investigadores terem
contatos ou serem famosos, apenas suas motivações devem bastar, além, óbvio, do pagamento
em dinheiro que o Hotel oferece.

Ainda assim, por toda a aventura – ou pelo menos por boa parte – as personagens terão
contato com Estancia Falkenhart, a governanta geral do hotel, é ela quem recepciona e explica
o que está acontecendo as personagens.

Caso queira usar essa aventura como parte de uma campanha já em curso, você pode
ousar aumentar a dificuldade sem problemas e tornar a senhora Estancia uma amiga de longa
data do grupo ou até um contato com o qual eles estão em dívida, tome a liberdade necessária.

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A Verdade Terrível
A terrível verdade é que durante a construção das fundações do hotel, um grupo de
operários detonou algumas rochas estranhas e a fundação desmoronou em cima deles,
causando a morte de diversos, mas deixando alguns em coma, como foi o caso de John
Cannarard.

O que quer que tenha acontecido fez algo estranho sair ou se libertar por essas rochas,
algo sombrio que passou a se alimentar dos trabalhadores envolvidos, a maior parte dos
horrores libertados na quebra das rochas escaparam para longe dos olhos mortais, mas alguns
ainda espreitam o hotel, uma dessas criaturas é um Espreitador Noturno que por algum motivo
obedece Jhon.

A verdade é que de alguma forma John sofreu um ferimento e ficou com fragmentos de
tal rocha em sua mão direita – que ele mantém enfaixada – e isso faz ele ter certo controle no
Espreitador Noturno que usa para ceifar a vida, sanidade e conhecimento das pessoas do hotel.

John diz ter ficado em coma por 6 meses no Hospital Saint Odrean e recebeu uma
indenização pelo acidente, retornando como sócio do Hotel, mas a verdade é que quando
tentaram tirar os fragmentos de sua mão ele fugiu do hospital e desde então vive no Hotel
caçando às escondidas.

John está perdendo sua sanidade, além de estar morrendo, ele não sabe, mas está se
tornando uma espécie de vampiro e precisa se alimentar da alma das pessoas, o que ele tem
feito com certa cautela, mas acabou ficando descuidado nos últimos anos, fazendo a senhora
Estancia se desesperar e pedir ajuda após os reais donos sumirem - serem mortos por John.

Cada pessoa absorvida por John dá mais inteligência, poder e confiança a ele, mas
também dá ao Espreitador Noturno mais força, por vezes quase escapando do controle de John.

John suspeita que o Espreitador Noturno obedece alguma outra coisa, mas se nega a
deixar a criatura partir com medo de morrer.

Graças ao conhecimento adquirido, John mudou de vida, deixando de ser um simples


operário e usando o conhecimento, jóias e dinheiro de suas vítimas para investir no hotel e em
outros imóveis na cidade. Ele mesmo vai oferecer a recompensa, pois acredita que o grupo só
seja mais uma leva de charlatões e que em breve servirão como alimento para ele, assim como o
grupo anterior que passou pelo hotel.

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John planeja em breve viajar para longe e por isso está numa investida assombrando e
se alimentando do máximo de hóspedes, acreditando que há um limiar onde ele poderá se
desprender do Espreitador Noturno, que de fato acontecerá quando ele atingir 66 vítimas,
faltando, quando a aventura começar, mais 2 – colocando os investigadores em perigo real.

Quando isso acontecer John se tornará um vampiro e fugirá, não sendo mais visto, pelo
menos por ora.

A Espinha
Apesar de ser um hotel enorme com vários casos ao longo dos três anos em que John vem se
alimentando, a aventura segue simples, direta e sua espinha é a seguinte:

● A súplica da senhora Estancia

A governanta do hotel convoca os investigadores, explica a eles os casos e dá liberdade


para adentrarem o hotel.

● Conhecendo o Hotel

Vagando pelos corredores, os investigadores descobrem mais casos do hotel, desde sua
construção.

● A Pedra e o Monstro

Pistas levam ao monstro e fragmentos do minério próximo ao quarto 220, o quarto que
John costumava usar.

● Corpos e Testemunhas

O grupo encontra o corpo fresco de Leticia Galdan e da testemunha Ismael Maurício.

● O Pesadelo Real

O grupo descobre que há uma criatura que atormenta o hotel, e que esse não é o real
pesadelo a se combater.

● Confrontando/detendo John

O grupo deve confrontá-lo até matá-lo ou ele fugir.

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Ato I - Check In
Ao chegarem no Community Hotel a primeira coisa que perceberam é que o hotel está
“fechado para manutenção”, um aviso na porta deixa isso bem claro, mas um olhar atento já
deve perceber que é pura fachada e o grupo adentra facilmente sem muita segurança.

Na recepção eles serão abordados pela governanta Estancia Falkenhart, a governanta


do local. Ela abre o jogo e explica, em uma fala cheia de soluços e bem trêmula que as coisas
estão cada vez mais estranhas no hotel e que ela já não sabe no que acreditar, que o hotel está
fadado ao fracasso se isso não for resolvido.

Apesar de Estancia ser uma mulher instruída e de certa classe, ela não é a dona do hotel
e nem era a governanta mais importante, o local possui vários outros funcionários que foram
embora ou desapareceram assim que os antigos donos sumiram e desde então, John, o sócio
investidor tem assumido o Hotel e a senhora Estancia é a unica que ainda permanece
executando suas funções.

O que a Governanta sabe?


Estancia está tão apavorada quanto qualquer pessoa que estivesse em um local
assombrado por gritos, gargalhadas sinistras, pesadelos, desaparecimentos e vultos em seus
corredores estaria, mas o que de fato são informações importantes são as descrições do que ela
viu espreitando os corredores três noites atrás: um vulto com cerca de 1,80cm, coberto de uma
sombra que ela jura ter visto asas e chifres vinda de tal sombra (um teste de Avaliar Honestidade
ou Psicologia mostrará que, apesar de abalada, a mulher parece ter realmente visto o que relata),
se questionada sobre os investigadores anteriores, ela vai comentar que sumiram sem deixar
pistas e acredita que tenham ido embora.

Ela diz que a criatura de sombra seguiu o vulto humanoide até o quarto 220 e de lá, só
gritos e gargalhadas saíram, desde então ela mantém o andar onde o quarto se localiza
completamente trancado. Essa é a Primeira Pista.

Os únicos que possuem acesso ao andar são ela e o “faz-tudo” Ismael Maurício, um
funcionário leal, eficiente e religioso que vaga pelo hotel fazendo os reparos necessários e
orando em espanhol preces de proteção.

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A Primeira Pista - O Quarto 220
Os investigadores podem pegar a chave do quarto 220 com a própria Estancia e irem
direto a ele ou buscarem a chave com Ismael e aproveitarem para interrogá-lo.

Vasculhando o Quarto 220


A porta abre sem dificuldade e o quarto 220 está bagunçado, mostrando que desde que
viu o vulto, Estancia não voltou mais ao aposento para limpá-lo, o que é um prato cheio para os
investigadores atrás de pistas.

Um quarto mediano e simples parece ter sido profanado pela cena de um crime
hediondo. Suas paredes possuem o papel que as cobria destruído, como se o mofo tivesse a
deteriorado, com uma espécie de fuligem em suas bordas. A escrivaninha mal permanece em pé
e na cama um corpo seco e já desfalecido de alguém que encontrou a morte.

Livros queimados e caídos por todo o quarto mostram que o hóspede nutria certa paixão
por literatura, mas a fuligem e mofo no que restou dos livros parece tornar impossível identificar
o conteúdo que a vítima apreciava.

Coletar Evidências ou Biologia (pista central):

Analisando o mofo, nota-se que não parece nada natural conhecido e seus rastros
aparecerem em dois pontos principais: acima da vítima e na parede, como se algo tivesse saído
e entrado na parede após ir até a vítima, pegadas no mofo mostram pelo menos mais alguém no
quarto no momento da morte.

Coletar Evidências ou Ciência Forense (pista central):

A vítima parece ter morrido dormindo e teve seu sangue drenado e apesar de parecer
que houve uma luta, não há provas concretas disso, ao que parece o quarto foi destruído após o
falecimento da vítima, provavelmente para encobrir evidências.
As mãos estão sujas de nankin, revelando que ela escrevera algo antes de morrer,
examinando melhor pode ser lida as letras borradas “FB”.

Gastando pontos (1 a 2 pontos de Coletar Evidências ou Ciência Forense):

O dono das pegadas entrou pelo quarto sem arrombar a porta, andou até a vítima e
drenou seu sangue por dois buracos em seu pescoço sem a vítima, enquanto algo o auxiliava,
talvez o que saiu da parede, os respingos tem um certo farelo de rocha, mas quase imperceptível
que brilha próxima do fogo.

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Gastando pontos (1 a 2 pontos Coletar Evidências)

Um dos livros parece um diário, uma página que data alguns dias atrás parece ser a
última entrada de registro do diário, apesar de destruído ainda pode ser lido o seguinte trecho:

“Eu, Frank Baltar, desconheço o sobrenatural, mas sempre o temi e hoje sei que o que
tenho que temer são os vivos e não os mortos, pois nesses corredores que tanto me
assombraram, eu temia os espíritos, mas hoje vi o senhor” (texto incompleto)

Conversando com Ismael


Ismael é um rapaz mexicano com uma fé nos espiritos e em “Santa Muerte”. Ele acredita
que as assombrações são manifestações da Santa Muerte, ou “La Muerte” que está castigando
aqueles que a irritaram ou desrespeitaram.

Convencimento (pista adicional):

Ismael diz que viu bem o vulto, que o tal é um emissário que anda com seu “Ángel de la
muerte” e foi até o quarto da “pecaminosa mulher” na noite passada e que só o emissário saiu.
Ismael sempre consegue ver o tal emissário andando pelos corredores, escolhendo os
pecadores, sempre à noite.

O Hotel
Caso os investigadores resolvam buscar no Hotel mais pistas, existem algumas
espalhadas entre quartos, corredores e subsolo.

Os Quartos:

● Coletar Evidências (pista adicional): o mais importante dos quartos é que parece que
outros investigadores vieram antes e começaram uma breve investigação, deixando
escondido espalhado pelo local algumas pistas para ajudar quem viesse depois. A
maioria dessas pistas são inscrições ou desenhos relacionados a uma criatura estranha,
ora descrita na forma de um demônio alado, ora como um humanóide com chifres e
envolto de trevas.
● Coletar Evidências (1 a 2 pontos): forneça as descrições de um Espreitador Noturno de
acordo com o gasto investido na perícia.

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Os Corredores

● Biologia (pista adicional): o mofo que se cria nos cantos do hotel parece seguir um
padrão e não ser nada natural, se focando onde os hóspedes desapareceram, rastreando
o mofo se descobre que há maior concentração em frente às escadas que levam ao
subsolo e no quarto 220.

O Subsolo

● Geologia (pista adicional): ao descer no subsolo, além de muito mofo, uma camada mais
grossa de um pó de rocha toma conta do lugar. Analisando a rocha, não faz sentido
nenhum sua composição e não parece ser nada existente e brilha próximo do calor.
● Geologia (1 ponto): na verdade os minérios que estão espalhados pelo chão na verdade é
um tipo de composição óssea e se iluminados com fogo podem iluminar o caminho até
as vítimas.
● Biologia (1 ponto): o mofo parece nascer em locais onde há muito dessas formações
ósseas e possui nuances de matéria orgânica animal, como se viesse de algum corpo em
decomposição.
● Coletar Evidências (1 ponto): seguindo os rastros do mofo e pó ósseo é possível encontrar
uma antiga passagem da época da construção do hotel (Porta Secreta), ao passar por ela,
pilhas e mais pilhas de restos de pessoas mortas revelam onde foram parar os
investigadores e os antigos hóspedes, assim como o casal de donos antigos.
● Coletar Evidências (1 ponto): os pertences valiosos como jóias e dinheiro foram
saqueados da vítima, além de pegadas próximas a pilha de corpos.
● Ciência Forense (Porta Secreta): as pegadas parecem pertencerem a um adulto calçando
um sapato de sola dura e alta, como um sapato caro de alta classe. As vítimas parecem
terem sido arrastadas com certa dificuldade e todas parecem terem tido seu sangue
drenado.

De volta a recepção
Quando questionada sobre a vítima e sobre Leyla Galdan a senhora Estancia começará a
chorar (sua estabilidade está baixa e ela não aguenta mais revelações trágicas por muito tempo).

Ela dirá que a vítima é Leticia Galdan e a última vez que falou com ela a garota havia
pedido para Estancia por um envelope nos correios, mas antes disse que precisava ver um
amigo. Estancia notou como a garota estava abalada, mas como estava envolta em recepcionar
os investigadores que vieram antes ela não conseguiu dar atenção a garota (um uso de Avaliar
Honestidade mostrará que ela diz a verdade).

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Onde Letícia foi?
O grupo precisa saber onde Letícia foi antes de morrer (eles podem usar fogo para
seguir os rastros do minério e chegarem até os locais como o Guardião decidir), quem era o
amigo dela, mas as pistas parecem não levar mais a nenhum lugar, porém ainda na recepção, há
alguns pontos que podem indicar onde e quem ela foi ver.

O Quarto de Frank Baltar (Coletar Evidência - Pista Central)

Quando estão na recepção conversando com Estancia da para notar três chaves no
quadro de chaves faltando: chave do quarto 220 (quarto que Letícia foi encontrada morta),
quarto 221 e 335. Se questionarem Estancia ela vai notar que a chave do quarto 335 deveria
estar ali, alguém deve ter pego recentemente, pois ela e o Ismael possuem as cópias e ninguém
alugou esse quarto desde que Frank Baltar, o último hóspede do quarto, sumiu.

Frank e John (Psicanálise ou Convencimento - pista adicional)

Se acalmarem ou questionarem Estancia sobre Frank ela contará que ele era um
funcionário da época da fundação do hotel e que ele e John eram grandes amigos, mas se
afastaram depois do acidente, John foi embora e Frank se aposentou e passou a morar no
interior, alugando um quarto no hotel sempre que vinha a cidade, mas na ultima vez estava
inquieto, indignado e balbuciava que precisava fazer algo sobre seu amigo.

O Quarto 335 - Quarto de frank Baltar


O quarto de Frank é um quarto comum como os outros, mas alguns traços mostram que
alguém entrou e bagunçou tudo, provavelmente atrás de algo.

Coletar Evidências (pista central)

Vasculhando o quarto é possível encontrar escondido embaixo da palmilha do sapato de


Frank uma carta endereçada a Leyla Galdan e quando aberta revela o seguinte texto:

“ Olá irmã, sei que não costumo escrever, mas é um caso urgente.

Como você sabe vim para o Community Hotel na esperança de saber o que aconteceu
com nosso querido amigo Frank, mas quando cheguei aqui, só encontrei terror e mistério.

Eu peguei um quarto e comecei a andar nos corredores vazios desse tenebroso local e
descobri algumas coisas no antigo aposento de Frank.

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Parece que o acidente na fundação do prédio mexeu com a cabeça dele.

Ele jura que algo saiu de lá e que isso levou ao fim dele.

Ele escreveu que ouvia pessoas em seus sonhos, rindo e chorando, que uma criatura
espreitava os corredores e que em breve ele seria levado também.

O último registro em seu diário eu transcrevo para você irmã, por que acredito que meu
fim está próximo, pois irei para a toca da criatura.

“Eu, Frank Baltar, desconheço o sobrenatural, mas hoje sei que o que tenho que
temer são os vivos e não os mortos, pois nesses corredores que tanto me assombraram, eu
temia os espíritos, mas hoje vi o senhor John, que trabalhou comigo na construção do Hotel,
agora sócio, agarrado com seus dentes no pescoço de uma hóspede, não consigo imaginar o
que levou ele a isso além do que libertamos naquela escavação.
Irei ao seu encontro e deixo essa nota com as minhas últimas palavras.”
Pois bem irmã, assim como nosso querido Frank, eu também deixo aqui minhas últimas
palavras, com todo amor, sua pequena irmã Leticia Galdan.

8 de Março de 1930, Flagstaff, Arizona.

Assim que acabarem de ler a carta, se questionarem Estancia sobre o paradeiro de John,
a governanta vai dizer que ele saiu com Ismael para pagar algumas contas no banco instantes
atrás.

Ela fornece o endereço do banco, se os investigadores irem até o local, descobrirão que
o corpo de Ismael foi desovado em um beco próximo e o tal John desapareceu.

Interrogatório ou Intimidação (pista central)

Se questionarem o homem que os recepciona no banco onde as contas foram pagas, o


mesmo dirá que notou que o senhor John possuía uma mala e um ticket de trem e que
constantemente olhava para seu relógio de bolso.

Desfecho - Confrontando a verdade


Com todas pistas adquiridas o grupo deve ou seguir até a estação ferroviária e confrontar
John ou apenas deixá-lo escapar.

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Se o confrontarem, lembre-se que o mesmo agora é um homem influente e não há
nenhuma prova concreta que o mesmo cometeu tais assassinatos além de uma carta de suicidio
de um homem mentalmente abalado (Frank).

Se deixarem ele escapar, os terrores cessarão por um tempo, mas o hotel nunca ficará
livre do mal libertado ali.

Coadjuvantes
John Cannarard
Ele teve fragmentos de uma rocha estranha incrustado em seu corpo durante o
desmoronamento e com isso usou seu estado pós acidente para aprender sobre a rocha e
espreitar os corredores, matando as pessoas, recebendo parte de suas memórias e roubando
suas finanças, se viciando em caçar suas vítimas.

A ficha de John passa a ser a de um vampiro assim que ele mata sua última
vítima, que pode ser Ismael ou um dos investigadores (ou quem o Guardião achar melhor), antes
disso suas estatísticas são apenas narrativas, mas caso o Guardião queira um norte, John tem
sanidade próxima de 0, pode convocar o Espreitador a noite para enfrentar ou captar seus alvos
e tem foco em perícias que permitam mentir, fuga e furtividade.

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