Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Penas e Medidas de Segurança No Direito Penal Brasileiro (Fundamentos e Aplicação Judicial)
Penas e Medidas de Segurança No Direito Penal Brasileiro (Fundamentos e Aplicação Judicial)
net/publication/335111138
CITATIONS READS
17 6,908
1 author:
Salo Carvalho
Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ); Unilasalle (RS)
109 PUBLICATIONS 537 CITATIONS
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Punição e Sociedade: Fundamentos e Instrumentalidade das Penas Criminais na Era do Grande Encarceramento View project
All content following this page was uploaded by Salo Carvalho on 12 August 2019.
2013
Prefácio ............................................. 17
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Nota Teórico-Afetiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
PARTE I
TEORIAS DA PENA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PODER DE PUNIR . . . . . . . . 37
1. INTRODUÇÃO À PENOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.1. Teorias da Pena, Penologia e Poder Punitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.2. Localização da Penologia na Estrutura do Direito Penal e os Modelos
de Justificação (Teorias da Pena) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
1.3. Crítica Criminológica às Teorias da Pena: Intencional Violação à
Lei de Hume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
PARTE II
FUNDAMENTOS DA TEORIA AGNÓSTICA DA PENA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
PARTE III
PENA E CONSTITUIÇÃO: FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DE LIMITAÇÃO DO
PODER DE PUNIR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
PARTE IV
DOGMÁTICA DA APLICAÇÃO DAS PENAS E DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA . . . . 295
SUMÁRIO
15
1
Crítica à Execução Penal, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2002; Pena e Garantias, Rio de
Janeiro, Lumen Juris, 2003; Aplicação da Pena e Garantismo, em coautoria com o duplamente
imprescindível Amilton Bueno de Carvalho, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2002; O Papel
dos Atores do Sistema Penal na Era do Punitivismo, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2010.
2
Por exemplo, CHAVES CAMARGO, Antonio Luís, Sistema de Penas, São Paulo, Cul-
tura Paulista, 2002; SHECAIRA, Sérgio Salomão e CORRÊA JUNIOR, Alceu, Teoria
da Pena, São Paulo, RT, 2002; EL TASSE, Adel, Teoria da Pena, Curitiba, Juruá, 2003;
CIRINO DOS SANTOS, Juarez, Teoria da Pena, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2005;
GUIMARÃES, Cláudio Alberto Gabriel, Funções da Pena Privativa de Liberdade no Sistema
Penal Capitalista, Rio de Janeiro, Revan, 2007; GIAMBERARDINO, André e (que luxo!)
PAVARINI, Massimo, Teoria da Pena e Execução Penal, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2011.
3
Além dos trabalhos arrolados na nota 1, e também por exemplo, FERREIRA, Gilberto,
Aplicação da Pena, Rio de Janeiro, Forense, 2000; MORAES BARROS, Carmen Silvia
PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA NO DIREITO PENAL BRASILEIRO
de, A Individualização da Pena na Execução Penal, São Paulo, RT, 2001; XAVIER DE
SOUZA, Paulo, Individualização da Pena no Estado Democrático de Direito, Porto Alegre,
Fabris, 2006; SOUZA NUCCI, Guilherme, Individualização da Pena, São Paulo, RT, 2007.
Acrescentem-se todos os manuais de direito penal vindos a lume no período, já que aplica-
ção da pena é capítulo obrigatório da parte geral. Muitos artigos sobre questões pontuais
foram também publicados; destaquemos, sempre por exemplo, VIANA, Túlio e MATTOS,
Geovana, A Inconstitucionalidade da Conduta Social e da Personalidade do Agente como Critérios de
Fixação da Pena, em Anuario de Derecho Constitucional Latinoamericano 2008, pp. 305 ss.
4
Recordando os clássicos FRAGOSO, Heleno – CATÃO, Yolanda – SUSSEKIND,
Elizabeth, Direitos do Preso, Rio de Janeiro, Forense, 1980 e CASTILHO, Ela Wiecko V.
de, Controle da Legalidade na Execução Penal, Porto Alegre, Fabris, 1988, mencione-se ad
exemplum FABBRINI MIRABETE, Julio, Execução Penal, São Paulo, Atlas, 1987; RAU-
TER, Cristina et al. (Org.), Execução Penal, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 1995; KUEH-
NE, Maurício, Lei de Execução Penal Anotada, Curitiba, Juruá, 1999; MARCÃO, Renato,
Curso de Execução Penal, São Paulo, Saraiva, 2004; RUSSOMANO FREIRE, Christiane,
A Violência do Sistema Penitenciário Brasileiro, São Paulo, IBCCrim, 2005; DUQUE ES-
TRADA ROIG, Rodrigo, Direito e Prática Histórica da Execução Penal no Brasil, Rio de
18
Janeiro, Revan, 2005; COUTO DE BRITO, Alexis Augusto, Execução Penal, São Paulo,
Quartier Latin do Brasil, 2006; SILVA, Antônio Julião da, Lei de Execução Penal, Curitiba,
Juruá, 2007; BARROSO, Daniel Viegas S., Criminologia – do Estado de Polícia ao Estado de
Direito, Florianópolis, Conceito, 2009; MARCHI JÚNIOR, Antonio de Padova e MAR-
TINS PINTO, Felipe (Org.), Execução Penal, Curitiba, Juruá, 2008.
5
Entre as quais cabe destacar René Ariel Dotti, no tema desde a década de 1970: Pena
Privativa de Liberdade, Curitiba, 1970; Pesquisas sobre a Reforma Penal, Curitiba, 1973; Re-
forma Penal Brasileira, Rio de Janeiro, Forense, 1988; Bases e Alternativas para o Sistema de
Penas, São Paulo, RT, 1998.
6
Como proposto por MIOTTO, Armida Bergamini. Curso de Direito Penitenciário. São
Paulo: Saraiva, 1975, v. 1º, pp. 38 ss.
7
Cf. GOULART, Henny. Penologia. São Paulo: Bras. Direito, 1975, v. I, pp. 18 ss.
8
Cf. Lei n. 3.274, de 2 out. 1957.
Nilo Batista
Professor titular de direito penal da Universidade Federal do
PREFÁCIO
21
13
LYRA, Roberto. Prefácio em BATISTA, Nilo. Decisões Criminais Comentadas. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 1976, p. 7.
14
Op. cit., p. 8.
1
Barcelona: Gedisa, 2011, p. 17.
2
KAGAN, Robert A. Adversarial Legalism: the American Way of Law. 2. ed. Harvard Uni-
versity Press, 2003, p. 61.
3
BACIGALUPO, Enrique. El Debido Proceso Penal. Buenos Aires: Hammurabi, 2005,
pp. 27-28.
4
ALONSO, Angela. Ideias em Movimento: a Geração de 1870 na Crise do Brasil-Império. São
Paulo: Paz e Terra, 2002, p. 39.
5
SIMON, Jonathan. Obra citada, p. 17.
6
GARAPON, Antoine et al. Punir em Democracia: e a Justiça será. Lisboa: Piaget, 2002, p. 7.
7
Preciosa a referência de Salo de Carvalho ao pensamento de David Sánchez Rubio.
8
ZAFFARONI, Eugenio R. Proceso Penal y Derechos Humanos: Códigos, principios
y realidad. In: El Proceso Penal: Sistema Penal y Derechos Humanos. México: Porrúa, 2000,
p. 11.
9
La Palabra de los Muertos: Conferencias de Criminologia Cautelar. Buenos Aires: Ediar, 2011.
Geraldo Prado
Professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA NO DIREITO PENAL BRASILEIRO
28
NOTA TEÓRICO-AFETIVA
pela transcrição das aulas que deu a estrutura do trabalho, e Thaís Weigert,
pelas sugestões e revisões no texto.
Importante dizer, ainda, que esta trajetória acadêmica não apenas
foi amparada pelo carinho das pessoas que figuram nesta “Nota Teórico-
-Afetiva”. Inegavelmente todos ajudaram a construir um conhecimento
que permitiu o desenvolvimento do meu espírito crítico. Pensamento
crítico que merece este qualificativo no sentido em que “(...) suscitando o 35
que não é visível, para explicar o visível, se recusa a crer e a dizer que a realidade se
limita ao visível”1. A crítica sabe que a realidade está em movimento e que
só o pensamento positivista ortodoxo se contenta em descrever a mera
aparência, apenas aquilo que é visível, como realidade, nas precisas palavras
de Miaille.
1
MIAILLE, Introdução Crítica ao Direito, p. 22.
36