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Argumentacaoeretorica 2
Argumentacaoeretorica 2
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canal
contexto
feedback
Comunicar implica, para além de uma dada mensagem, todo um modo de ser e de estar com
os outros.
A argumentação desempenha um papel importante na comunicação que deve ter em conta
vários aspetos:
a expressividade oral do argumentador (orador);
a eficácia da linguagem:
a adaptação ao auditório.
ADESÃO DO AUDITÓRIO
Na maior parte dos casos, o auditório é constituído por pessoas distintas do sujeito que fala,
podendo ser apenas uma ou várias pessoas:
o auditório é individual, quando é constituído apenas por uma pessoa, com a qual se
estabelece o diálogo. Exemplo: conversa entre pai e filho, entre amigos ou entre um
polícia e um cidadão que acabou de multar;
uma turma de alunos, as pessoas que assistem a uma conferência, a um comício
político ou a uma homília religiosa são exemplos de auditórios particulares;
pode acontecer também que a argumentação vise um auditório universal. Neste caso,
o que se afirma pretende ser válido para a Humanidade inteira. Exemplo: as teses
filosóficas e outras que procuram solucionar os grandes problemas com que a
Humidade se confronta.
O orador tem como objetivo influenciar o auditório, provocando ou aumentando o grau de
adesão dos sujeitos às teses que lhe apresenta. Perelman designa por “persuasão” a influência que
o orador exerce sobre o auditório particular. Designa-se por “convencimento” se se exerce sobre
um auditório universal.
Um discurso convincente dirige-se, pois, segundo este pensador, à Humanidade inteira,
distinguindo-se do discurso persuasivo, que se dirige a um auditório particular.
3. Apresentação dos argumentos de forma clara e numa sequência tal que combine
adequadamente os argumentos mais fortes e pertinentes com os mais fracos de modo a
manter o auditório interessado e conseguir a sua adesão;