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Diretrizes Curriculares 2012
Diretrizes Curriculares 2012
DIRETRIZES
CURRICULARES
DA EJA
Realização: Prefeitura de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
Parceiros do Projeto:
5
Apresentação
Introdução
Sumário
Apresentação
Introdução
Parte 1
A POLÍTICA PÚBLICA DE EJA EM SÃO BERNARDO
1.1 - Quem somos, o que propomos e como fazemos a EJA
1.2 - A nossa história
Parte 2
DIRETRIZES CURRICULARES PARA QUÊ?
2.1 - Tratamento do conhecimento
2.2 - Educação Integral: Uma nova identidade para a escola
2.3 - Conhecendo as dimensões do Currículo
2.4 - Articulando as dimensões da Ciência, Cultura e Trabalho
2.5 - Eixos temáticos
Parte 3
METODOLOGIA DO TRABALHO
3.1 Projeto: uma possibilidade de planejamento
Parte 4
ALINHAMENTO DOS SERVIÇOS
Parte 5
ORIENTAÇÃO AOS SERVIÇOS
Parte 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sala do MOBRAL
2.1 Tratamento do
Conhecimento
“O conhecimento exige uma presença
curiosa do sujeito em face do mundo.
Requer uma ação transformadora
sobre a realidade. Demanda uma busca
constante. Implica em invenção e em
reinvenção”
(Freire, 1.985).
CIÊNCIA
Considerando o mundo do trabalho enquanto
produção e intervenção humana na natureza, o
con-ceito de ciência deve se caracterizar pela
aproxima-ção respeitosa do homem ao ambiente,
num sentido de harmonia e não de destruição do
natural em be-nefício do social.
A concepção de Ciência, como conhecimento
produzido e legitimado socialmente ao longo da his-
tória, é resultado de um processo empreendido pela
humanidade na busca da compreensão e transforma-
ção dos fenômenos naturais e sociais.
Nesse sentido, a Ciência forma conceitos e
métodos cuja objetividade permite dialogar com
di-ferentes gerações ao mesmo tempo, que podem
ser questionados e superados historicamente, no
movi-mento permanente de construção de novos
conheci-mentos.
A Ciência contribui para o homem organizar
o seu trabalho, gerando a sua própria cultura.
CULTURA
O respeito à cultura é importante para co-
nhecer e valorizar toda a diversidade, compreen-
der e acolher as identidades sociais, favorecendo
a construção da cidadania. A escola é o espaço,
onde a pluralidade cultural se manifesta, e dessa
maneira a educação tem o papel de considerar a
importância dessa diversidade para a produção de
conhecimento.
A cultura deve ser entendida como as diferen-
tes formas de criação da sociedade, compreendendo a
produção tanto ética, quanto estética. Assim, po-de-se
considerar que os conhecimentos característi-cos de
um tempo histórico e de um grupo social tra-zem a
marca das razões, dos problemas, das necessidades e
das possibilidades que motivam o avanço do
conhecimento nessa sociedade.
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
O homem, ser de relações, e não só de
contatos, não apenas está no mundo,
mas com o mundo.
(Paulo Freire, 1.996)
realidade cultural.
O trabalho de memória e territorialidade na
EJA coloca em evidência o território local, nacional
e transnacional numa perspectiva correlacionada à
his-tória individual dos sujeitos. Assim, a ação
didática sempre terá como foco as experiências
dos/as edu-candos/as. Essas necessitam ser
ampliadas a partir da sistematização que a escola
fará por meio do re-conhecimento do território e
memória dos/as edu-candos/as e da intervenção de
outros sujeitos em seus locais de vida .
A escola contemporânea precisa ter ações
que possam contribuir com o cultivo da memória
do povo, na formação de sua consciência
histórica, no perten-cimento ao território e na
sensibilização para um novo jeito de ser humano.
Dessa maneira, o eixo de Memória e Territori-
alidade serviu de orientação para o início do trabalho
na EJA em 2011, o qual deu vazão para a realização de
várias práticas pedagógicas em sala de aula, inte-
grando as áreas do conhecimento, considerando os
saberes e a história dos educandos/as.
Após as discussões e a tematização de várias
práticas dos professores/as em relação ao
respecti-vo eixo, foram levantados indicativos, os
quais abor-daram a importância de se trabalhar a
memória e a contextualização dessa na vida dos/as
educandos/as. Que o perfil do educando/a jovem e
LINGUAGENS
“A leitura do mundo precede
leitura da palavra” (Freire, 1989)
“Freire nos recorda que a leitura A importância das linguagens para os seres
hu-manos não reside somente nas possibilidades de
do mundo precede a palavra,
isso nos mostra por meio de sua
experiência de quando nos pri- co-municação, porém por serem sistemas de
meiros anos aprendeu a ler em
sua própria residência, rodeada represen-tações da realidade, elas dão suporte para
de árvores e animais. Aquele
a realização de diferentes operações intelectuais,
mundo era o mundo de suas pri-
meiras leituras” or-ganizando o pensamento, possibilitando o
(Freire, 1997, p. 03).
planeja-mento das ações e apoiando a memória.
Com reconhecimento de que em cada grupo
cultural há diferentes tipos de linguagens, na
EJA de SBC abordaremos as seguintes:
Linguagens escrita e Oral, Matemática e
Tec-nologia da informação.
Linguagem Matemática
Ao longo dos anos, a Matemática foi
conside-rada uma ciência universal. Essa
concepção direcio-nou ações educativas que pouco
valorizaram os sabe-res culturais e sociais que
cada grupo social construiu, o que ocasionou uma
redução de com-preensão do conceito no processo
de ensino aprendi-zagem.
A Matemática é uma ciência, na ação educati-
va, uma área de conhecimento, porém podemos tra-
Linguagem Corporal
Ao abordarmos as possibilidades de
expressão corporal na ação educativa como
linguagem, estamos considerando essa expressão
como um direito e como uma produção cultural.
MEIO AMBIENTE
EJA I Segmento:
A EJA I segmento é um atendimento a jovem e
adulto, a partir dos 15 anos de idade, que se efeti-va
em ciclos denominados alfabetização (Alfa) e pós-
alfabetização (Pós). A organização didática se cons-
titui de um currículo de formação integral que arti-
cula ciência, cultura e trabalho. Para tanto, os dife-
rentes saberes devem ser valorizados e estar
organizados nos projetos que têm como base a orga-
nização do processo de ensino e aprendizagem a par-
tir de uma pedagogia investigadora, problematizado-
ra, para o exercício da pedagogia da libertação.
EJA II Segmento:
A EJA II segmento é um atendimento a
jovem e adulto, a partir dos 16 anos de idade, sob
a lógica de continuidade à EJA I segmento.
O atendimento se efetiva nos ciclos III e IV,
estabelecendo-se que ao final de cada ciclo há opor-
tunidade dos/as educandos/as avançarem ou perma-
necerem no processo educativo correspondente. A
organização didática se constitui de um currículo de
formação integral que tem por objetivo articular ci-
ência, cultura e trabalho. Embora o quadro docente
se organize por disciplina, temos indicativos político
pedagógicos para que os diferentes saberes dos/as
educandos/as sejam valorizados e analisados para
posterior sistematização de estudo e pesquisa. Es-
ses estudos devem estar organizados em projetos
que têm como base a organização do processo de
en-sino aprendizagem a partir de uma pedagogia
investi-gadora, problematizadora, para o exercício
da peda-gogia da libertação.
O processo de ensino aprendizagem se faz pela
responsabilidade em organizar o saber a partir da
realidade dos/as educandos/as, de modo que essa
possa ser tema de projetos para serem analisados e
reelaborados pela comunidade intra e extraescolar.
Telessalas
Serviço de atendimento a jovens a partir de
17 anos, sob a lógica de continuidade ao I
segmento. É uma ação educativa polivalente
organizada em áreas do conhecimento que busca a
relação do saber do/a educando/a com o saber
escolar. Atende a um públi-co específico que tem
uma relação muito peculiar com o tempo escolar.
É um processo educativo flexível à presença
do/a educando/a, porém as atividades de estudo e
pesquisa em sala estimulam a presença diária. A ava-
liação é processual: se faz pela realização de ativida-
des individuais, coletivas e trabalhos organizados pela
autogestão do conhecimento com orientação di-dática
que indicará uma menção final a cada módulo.
Educação Profissional:
As Escolas Municipais de Educação Profissional
(EMEP´s), desenvolvem as atividades pedagógicas em
oito áreas de qualificação: Alimentação, Corte e
Costura, Construção Civil, Informática, Imagem Pes-
soal, Marcenaria, Meio Ambiente e Saúde. Estas uni-
dades escolares possuem diferentes atendimentos, há
cursos de Elevação de Escolaridade referentes ao
ensino fundamental e Cursos Livres. Ambos são
oferecidos aos diferentes sujeitos da cidade.
Todos os cursos da educação profissional ofe-
recidos pela rede pública Municipal de São Bernardo
do Campo estão organizados numa estrutura que de-
nominamos Itinerários Formativos. Estes são consti-
tuídos por cursos de 200 horas a serem realizados
dentro de uma mesma área. São norteados por Pla-
I SEGMENTO
1. Inscrição e Matrícula
1.1 - Para matricular-se no I Segmento do En-
sino Fundamental é necessário ter 15 anos completos
ou a completar até o primeiro dia do semestre letivo.
No ato da matrícula o candidato deve apresentar os
seguintes documentos: RG ou Certidão de Nascimen-to
(original e cópia); Comprovante de residência no
município de São Bernardo do Campo (Conta de água,
luz, telefone, contrato de aluguel ou outro compro-
vante oficial - original e cópia); 02 (duas) fotos 3x4
(não obrigatório); Histórico escolar; Documento de
identificação do pai ou responsável pelo educando
quando menor de idade (original).
2. Frequência
2.1 – Para os/as educandos/as que apresenta-
rem um total de três dias de faltas consecutivas, a
escola deverá estabelecer contato com o mesmo es-
timulando o seu retorno. Essa ação é de extrema
im-portância para o retorno do/a educando/a. Os/as
educandos/as só serão considerados/as evadidos/as
quando confirmada a matrícula e não houver presen-
ça. Já o termo abandono se usará quando o/a edu-
cando/a tenha frequentado as aulas e deixar de
comparecer. Após 15 dias consecutivas de ausência,
sem justificativa, considerar abandono, quando
esgo-tadas todas as tentativas de retorno.
2.2 - A permanência do/a educando/a no seg-
mento I se faz pelo percurso formativo em ciclos,
sendo o de Alfabetização (CB) e Pós Alfabetização
(3º e 4º termos). Para cada uma dessas turmas há a
necessidade de um professor/a polivalente.
3. Avaliação
3.1 - A avaliação é processual e os conselhos
de classe/ciclo se realizam bimestralmente. Para
cada um desses encontros é necessário um registro
de avaliação da turma e dos/as educandos/as
individual-mente, com descrição de potencialidades,
dificulda-des e novos encaminhamentos didáticos.
No final do semestre preenche-se a ficha de
acompanhamento do/a educando/a com a menção
final, além da ata de resultados finais que servirá
de base para o preen-chimento do histórico escolar.
3.2 – As menções da avaliação, no decorrer
do ciclo apresentam a denominação EP (em pro-
cesso de construção do conhecimento) e A (atin-
giu os objetivos propostos). Ao final de cada ciclo
5. Transferência
5.1 - A transferência pode ser solicitada a
qualquer tempo, desde que haja vaga. Para tanto é
necessário que a escola de destino emita uma
decla-ração de vaga.
II SEGMENTO
1. Inscrição e Matrícula
1.1 - Para matricular-se no II segmento do Ensi-
no fundamental é necessário ter 16 anos completos ou
a completar até o primeiro dia letivo do semestre para
o 5º termo (ciclo III), 16 anos e seis meses para o 6º
termo (ciclo III), 17 anos completos no 7º termo (ciclo
IV) e 17 anos e seis meses no 8º termo (ciclo IV), para
que ao final do ciclo tenha 18 anos de idade.
2. Frequência
2.1 - Quando o/a educando/a apresentar um
total de três dias de faltas consecutivas, a escola
deve estabelecer contato com o mesmo estimulando
o retorno à escola. O/a educando/a será considera-
do/a evadido/a quando confirmada a matrícula e não
houver presença. Já o termo abandono se aplicará
ao/a educando/a que tenha frequentado as aulas e
deixado de comparecer em todas as disciplinas.
2.2 - A permanência do/a educando/a no II
segmento se faz pelo percurso formativo nos ciclos
III e IV. A atribuição das turmas para o corpo do-
cente se faz por disciplinas, mas o processo educati-vo
deve se realizar numa perspectiva integradora.
3. Transferência
3.1 - A transferência pode ser solicitada a
qualquer tempo, desde que haja vaga. Para tanto é
necessário que a escola de destino emita uma
decla-ração de vaga.
4. Avaliação
4.1 – Embora o curso seja semestral, a avalia-
ção é processual e os conselhos de classe/ciclo se
realizam bimestralmente. Para cada um desses en-
contros é necessário um registro de avaliação da
turma e dos/as educandos/as individualmente, com
descrição de potencialidades, dificuldades e novos
encaminhamentos didáticos. No final do semestre
preenche-se a ficha de acompanhamento do/a edu-
cando/a com a menção final, além do registro da ata
de resultados finais que servirá de base para o
preenchimento do histórico escolar.
4.2 – As menções da avaliação, no decorrer do
TELESSALAS
1. Inscrição e Matrícula
1.1 - Para se matricular nas Telessalas é
neces-sário ter concluído o Segmento I do Ensino
Funda-mental. Caso o/a Educando/a não tenha a
certifica-ção é necessário realizar uma avaliação
de classificação.
1.2 - A idade mínima para matrícula na
Teles-sala é 17 anos completos até o primeiro dia
letivo do semestre.
1.3 - A entrada de novos/as educandos/as
só será possível até a realização de 25% das aulas
do módulo, sendo necessária a reposição dos
conteúdos já trabalhados.
1.4 - Os cursos são presenciais. Caso o/a
edu-cando/a apresente um número superior a
25% de faltas, será necessário providenciar a
compensação do conteúdo que foi trabalhado.
1.5 - Os documentos necessários para a matrí-
cula na Telessala são: RG ou Certidão de Nascimento
(original e cópia); Comprovante de residência no Mu-
nicípio de São Bernardo do Campo (Conta de água, luz,
telefone, contrato de aluguel ou outro compro-
2. Atendimento e Avaliação/certificação
2.1 - Ao final de cada módulo será emitido o
resultado de avaliação de final de módulo com os
créditos e menções, devidamente assinado pelo/a
professor/a. O/a educando/a poderá solicitar um
atestado de eliminação de módulo ao final de cada
módulo, para transferência de unidade escolar,
den-tro e fora do Município/ Estado ou
instituição edu-cacional, bem como para
comprovação de eliminação de módulo para fins
não escolares. No caso deste atestado, só serão
lançadas as eliminações que o/a educando/a fez
na rede Municipal de São Bernardo do Campo.
2.2 - Ao final dos três módulos, a unidade es-
colar emitirá o certificado de conclusão. Assim que
o/a educando/a solicitar o documento de comprova-
ção de conclusão, a unidade escolar fornecerá a de-
claração. Após 30 dias será emitido o Certificado
de Conclusão. Para a unidade escolar emitir o Cer-
tificado de Conclusão o/a educando/a deverá ter
Número de semestres 3
Número de semestres 3
Número de semestres 6
3. Material Didático
3.1 - Os livros do Novo telecurso serão
forne-cidos pela Secretaria de Educação aos
Educando/as. Se houver desistência do/a
Educando/a pedimos a devolução dos livros para
que sejam fornecidos a ou-tros Educandos/as.
4. Transferência
4.1 - Para haver transferência entre as
unida-des escolares municipais é necessário que
seja entre Emebs que estejam veiculando o
mesmo módulo. As transferências entre EMEBs e
EMEPs serão possí-veis até metade do módulo.
4.2 - Para realizar transferências para
unida-des externas é necessário preencher uma
declara-ção, indicando o módulo cursado.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO:
CRITÉRIOS DE DESEMPATE:
- De 40 a 44 anos – 13 pontos;
- De 35 a 39 anos – 12 pontos;
- De 30 a 34 anos – 11 pontos;
- De 26 a 29 anos – 10 pontos;
- De 21 a 25 anos – 09 pontos;
- De 16 a 20 anos – 08 pontos.
Notas:
Os candidatos classificados serão aqueles
com a maior pontuação no quesito renda familiar
percapita.
Na hipótese de ocorrer empate de pontua-
ção, será considerado para fins de classificação
o critério de desempate: Filhos Menores de 16
anos e Filho (s) Deficiente (s).
Persistindo o empate será considerado o
critério de desempate: Idade do Candidato, no
qual aquele (a) que obtiver maior pontuação será
classificado (a).
2. Frequência
2.1 - Para os/as educandos/as que apresenta-
rem um total de três dias de faltas, a escola deverá
3. Avaliação
3.1 - O procedimento de avaliação é processual e
se faz no decorrer do processo de ensino aprendi-
zagem. Ao final de cada ciclo há a realização dos con-
selhos de ciclos. Para realização do conselho há ne-
cessidade de um registro geral da sala e escritas que
(UFMG), 1996
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre
edu-cação de adultos. São Paulo: Cortez, 1982.
POSSANI, Lourdes de Fátima Paschoaleto.
Educação de Jovens e Adultos_ um olhar sobre a
exclusão. São paulo, 2007
RAMOS, MARISE. Trabalho, educação e
cor-rentes pedagógicas no Brasil. UFRJ:
EPSJV/Fiocruz, 2010
RAMOS, MARISE. Org. Frigotto, Gaudêncio,
Ciavatta, Maria: Trabalho e políticas públicas de
Educação: Projetos em disputa na sociedade brasi-
leira. UFRJ:EPSJV/ Fiocruz, 2006
RIBEIRO, Vera Massagão. Educação de
jovens e adultos: proposta curricular para o
primeiro seg-mento. São Paulo: Ação Educativa.
Brasília, MEC, 1998
RIOS, Terezinha: Compreender e ensinar:
por uma docência da melhor qualidade. Ed.
Cortez. São Paulo, 2002
SECAD, Secretaria de Educação continuada,
alfabetização e Diversidade. Formação de
Educado-res de jovens e adultos. Org. Maria M.
Machado. Brasília, 2008