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'Apostila' Instalações Elétricas
'Apostila' Instalações Elétricas
1.1. Introdução
1.2. Referencial teórico e estudo de caso
1.2.1. Nomenclatura
1.2.2. Etapas do projeto
1.2.3. Simbologia gráfica
1.2.4. Exemplos de ligações
1.2.4.1. Interruptor paralelo (three-way)
1.2.4.2. Interruptor intermediário (four-way)
1.2.5. Padrão brasileiro de tomadas
1.2.6. Classificação de unidades consumidoras
1.2.7. Dimensionamento
1.2.7.1. Levantamento de cargas e divisão de circuitos
1.2.7.1.1. Classificação da unidade consumidora - demanda provável
1.2.7.1.2. Método da demanda provável
1.2.7.1.3. Levantamento da potência total
1.2.7.1.4. Divisão de circuitos
1.2.7.2. Condutor
1.2.7.2.1. Capacidade de condução de corrente (Ampacidade)
1.2.7.2.2. Correção pela queda de tensão
1.2.7.3. Eletroduto
1.2.7.4. Dispositivo de proteção
1.2.7.4.1. Proteção contra correntes de sobrecarga
1.2.7.4.2. Proteção contra correntes de curto-circuito
LISTA DE FIGURAS
Fig 09: Cabos de ligação (da esquerda para direita: fase, neutro, retorno e
proteção)
LISTA DE TABELAS
Tab. 01: Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais
atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V)
Tab. 19: Seção nominal dos condutores de fase, neutro e proteção de cada circuito
LISTA DE ABREVIATURAS
A – Ampères
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CC – Corrente contínua
CA – Corrente alternada
DNAEE – Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica
EPR – Borracha etileno-propileno
NBR – Norma Brasileira Registrada
PVC – Isolação Composta de Policloreto de Vinila
V – Volts
TUE – Tomada de Uso Específico
TUG – Tomada de Uso Geral
W – Watts
VA – Volt Ampére
var – Volt Ampére reativo
XLPE – Isolação Composta de Politileno Reticulado
1.1. Introdução
Sustentabilidade é um tema de extrema importância na sociedade
contemporânea, independentemente da localidade no mundo. Algo tão difundido
que já se encontro no senso comum das pessoas, visto que, apesar de muitos
não conhecerem sua definição, todos possuem uma ideia do que seria isto.
Entretanto, pode-se dizer que essas concepções muitas das vezes são limitadas,
incapazes de expressá-la em sua totalidade, sendo resumida a apenas “ações
ecológicas”, “menos poluentes”, dentre outras. Dessa forma, é importante sua
definição antes de se dar prosseguimento à justificativa deste trabalho. De
acordo com a WWF-Brasil, um desenvolvimento sustentável é basicamente
aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações [1].
É preciso manter em mente que os recursos naturais não são infinitos, nem o
meio-ambiente pode suportar os impactos de um consumo descontrolado. Logo
se faze necessário um equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e
preservação ambiental. Nesse sentido, para o autor Sachs é possível dividir o
conceito da sustentabilidade em seis dimensões: ecológica, econômica, social,
espacial, cultural, psicológica [2].
Ainda, este possui como objetivo garantir o transporte de energia de uma fonte
(geralmente a rede de distribuição da concessionária) até os pontos de
utilização, que segundo a NBR 5410/2004, são pontos de uma linha elétrica
destinado à conexão de equipamentos a serem utilizados. Para tal, é preciso
conhecer a disposição da residência, sua localização da rede de distribuição.
1.2.1. Nomenclatura
Sobrecorrentes:
o Basicamente, estas se tratam de correntes fluindo por um
equipamento elétrico cuja amplitude é superior ao valor de corrente
nominal que este foi projetado. Elas são divididas em dois tipos:
Correntes de sobrecarga:
Uma corrente com magnitude acima do nominal
fluindo pelo equipamento durante determinado
tempo. Causam sobreaquecimento extremamente
danoso aos equipamentos e circuitos da instalação.
Correntes de curto-circuito:
Apesar desta também ser uma corrente de
magnitude acima do nominal fluindo pelo
equipamento, a diferença desta para sobrecarga é
que sua intensidade é muito maior, visto que
correntes de curto-circuito provém de defeitos graves
na instalação.
a) b) c)
Fig. 04: Interrup tores – parte 1. a) Interruptor de uma seção b) In terruptor de duas
s eçõe s c) Interrup tor de três seçõ es
a) b)
c) a) b)
a) b)
Considerando:
F – condutor de fase do circuito 1;
N – condutor de neutro do circuito 1;
R1, R2 e R3 – condutores de retorno.
Considerando
F – condutor de fase do circuito 1;
N – condutor de neutro do circuito 1;
R1 à R5 – condutores de retorno.
Antigamente, este era dado pela norma NBR 1416/2002, mas foi substituído
posteriormente pela NBR 14136/2012, este é baseado na norma internacional
60906-1. Segue abaixo uma figura apresentando o padrão brasileiro atual e de
mais alguns países.
Tab. 01: Dimensiona ment o para unidade s consumidoras urbanas ou rurais atendidas por
red es de distrib uição secun dárias trifá sica s (127/220V) (ND – 5.1 Tabe la 1)
1.2.7. Dimensionamento:
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
1 Chuveiro Elétrico 7500 7,5
1 Torneira elétrica 5500 5,5
6 Lâmpada de LED 15 0,09
1 TV 4K 130 0,13
1 TV 130 0,13
1 Geladeira 110 0,11
1 7000 7
Cooktop
1 Liquidificador 1100 1,1
1 750 0,75
Batedeira
1 Ferro de passar 1000 1
2 140 0,28
Ventilador
1 Aspirador de pó 1400 1,4
Total geral de carga instalada 24,99
T ab. 03: Classificação unidade consu midora
Ao observar a tabela acima fica claro que a instalação neste exemplo não se
encaixa na classificação tipo A nem na do tipo B, visto que a potência instalada
é superior a 15 kW. Logo, será preciso usar um outro método do que apenas
uma simples soma das potências nominais dos equipamentos elétricos para se
descobrir em qual classificação esta unidade consumidora está, este será
apresentado a seguir.
1.2.7.1.2. Demanda provável
𝐷 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑒 + 𝑓 (1.1)
Onde:
a: é a demanda referente a iluminação e tomadas, dada pelas Tabelas
12 e 13 da ND 5.1;
b: demanda relativa aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento.
Os fatores de demanda, dados pelas Tabelas 14 e 15 da ND 5.1, devem
ser aplicados, separadamente, à carga instalada dos seguintes grupos
de aparelhos:
o b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas;
o b2: aquecedores de água por acumulação e por passagem;
o b3: fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill";
o b4: máquinas de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louças
e ferro elétrico;
o b5: demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira,
freezer, torradeira, liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor,
etc.)
c = é a demanda dos aparelhos condicionadores de ar, determinada por
determinada pela Tabela 14 da ND 5.1.
No caso de condicionador central de ar, utilizar fator de demanda
igual a 100%.
d = é a demanda de motores elétricos, dada pelas Tabelas 15 e 16 da
ND 5.1.
e = é a demanda de máquinas de solda e transformador, determinada
por:
o 100% da potência do maior aparelho;
o 70% da potência do segundo maior aparelho;
o 40% da potência do terceiro maior aparelho;
o 30% da potência dos demais aparelhos.
No caso de máquina de solda a transformador com ligação V-v
invertida, a potência deve ser considerada em dobro.
f = demanda dos aparelhos de raios-X, determinada por:
o 100% da potência do maior aparelho;
o 10% da potência dos demais aparelhos.
𝐷 =𝑎+𝑏 (1.2)
Tab . 0 4: Fatore s de demanda para iluminação e tomadas para un idades consumid oras
res iden ciais (ND – 5 .1 – Tabela 11)
Pela tabela 01, pode-se perceber que a carga total instalada referente à
iluminação é de 90 W, dessa forma o fator de demanda neste caso é de 0,86.
Além disso como neste caso o fabricante forneceu o valor do fator de potência
deste modelo de lâmpada de LED que é de 0,7, tem-se que o valor do fator da
demanda provável de iluminação:
Tab. 05: Fatores de demanda de fornos e fogões elétricos (ND – 5.1 – Tabela 13)
Independe da área:
o Para banheiros:
No mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma
distância mínima de 60 cm do limite do boxe.
o Para varandas:
No mínimo uma tomada.
Depende da área:
o Demais dependências com área inferior a 6 m²:
No mínimo uma tomada.
Dimensões Quantidade
Dependência Área Perímetro
TUGs TUEs
(m²) (m)
Banheiro 2,5 6,56 1 1
Cozinha 4,34 8,62 3 3
Quarto 1 8,66 11,82 4* 0
Quarto 2 7,62 11,18 3 0
Sala de estar 18,29 19,22 4 1
Tab . 0 8: Número míni mo d e TUGs e TU Es
Previsão de
Dimensões Quantidade
cargas (VA)
Dependência
Área Perímetro
TUGs TUEs TUGs TUEs
(m²) (m)
Banheiro 2,5 6,56 1 1 600 7500
Cozinha 4,34 8,62 3 3 1800 12620
Quarto 1 8,66 11,82 4 0 400 0
Quarto 2 7,62 11,18 3 0 300 0
Sala de estar 18,29 19,22 4 1 400 120
Tab. 09: Quantidade e potência d as tomadas
Por fim, segue abaixo a tabela com todas essas potências e quantidades de
componentes reunidas.
Dimensões TUG TUE
Potência de
Dependência Área Perímetro iluminação (VA) Potência Potência
Quantidade Quantidade
(m²) (m) (VA) (VA)
Banheiro 2,5 6,56 100 1 600 1 7500
Cozinha 4,34 8,62 100 3 1800 4 12620
Quarto 1 8,66 11,82 160 4 400 0 0
Quarto 2 7,62 11,18 100 3 300 0 0
Sala de estar 18,29 19,22 280 4 400 1 141
T ab. 10: Le vantamen to das potê ncias da instalação
Também é válido ressaltar para as instalações com acesso a mais de uma fase
em sua entrada de energia, as cargas devem ser distribuídas o mais
uniformemente quanto possível entre elas [9].
De iluminação:
o Como a instalação possui um fornecimento trifásico na faixa C3
estes podem ser tanto monofásicos (127 V) ou bifásicos (220 V),
neste exemplo foi escolhido a primeira opção para todos os
circuitos desta natureza.
De TUGs:
o Como no exemplo anterior é possível que este tipo de circuito
seja mono ou bifásico e como há apenas duas opções comerciais
de 10 ou 20 A, é possível obter a potência destes:
TUG de 10 A e tensão de 127 V – carga máxima de 1270
VA.
TUG de 10 A e tensão de 220 V – carga máxima de 2200
VA.
TUG de 20 A e tensão de 127 V – carga máxima de 2540
VA.
TUG de 20 A e tensão de 220 V – carga máxima de 4400
VA.
É importante que estes valores de carga máximos sejam
respeitados para não ocorrer faltas na tomada.
De TUEs:
o Seus circuitos serão todos independentes, desta forma cada caso
terá uma potência e correntes específicas, a depender também se
será usada uma tensão de 127 ou 220 V.
Circuito Potência
Tensão
Local Quantidade x Potência
N° Tipo (V) Total (VA)
(VA)
1 x 160;
Sala de estar; 1 x 100;
1 Iluminação social 127 Quarto 1; 1 x 100; 540
Quarto 2 1 x 100;
1 x 080
Iluminação de Cozinha; 1 x 100;
2 127 200
serviço Banheiro 1 x 100
Cozinha; 1 x 600;
3 TUG (Serviço 1) 127 1200
Banheiro 1 x 600
4 TUG (Serviço 2) 127 Cozinha 2 x 600 1200
Quarto 1; 3 x 100;
5 TUG (Social 1) 127 600
Quarto 2 3 x 100
Quarto 1; 1 x 100;
6 TUG (Social 2) 127 500
Sala 4 x 100
7 TUE (Geladeira) 127 Cozinha 1 x 120 120
8 TUE (TV) 127 Sala de estar 1 x 141 141
TUE (Torneira
9 220 Cozinha 1 x 5500 5500
Elétrica)
TUE (Chuveiro
10 220 Banheiro 1 x 7500 7500
Elétrico)
11 TUE (Cooktop) 220 Banheiro 1 x 7000 7000
T ab. 11: Divisão de circuitos exemplo
Potência
Fase Circuitos
(VA)
A 2, 5, 8, 10/A, 11/A 8191
B 3, 6, 9/B, 10/B 8200
C 1, 4, 7, 9/C, 11/C 8131
Tab .12: Divis ão dos circuitos por fase e potência de cada uma
1.2.7.2. Condutor:
Forma geométrica;
o Há algumas formas que o condutor pode ser construído, que
independem do material, de forma a beneficiar um determinado
tipo de aplicação, no contexto de instalações elétricas pode-se
citar duas possiblidades [9]:
Redondo sólido (ou condutor rígido): formado por um único
fio de metal sólido.
Cabo (ou condutor flexível): formado por vários fios
encordoados
Dessa forma, no decorrer deste trabalho todos os
condutores dos circuitos serão considerados como sendo
do tipo cabo.
Isolação [5];
o É um fator importante de proteção tanto do condutor como dos
usuários. Isto é, isolar o condutor eletricamente do ambiente ao
redor e protege-lo de choques mecânicos, umidade e elementos
corrosivos. Dessa forma, há alguns tipos de cabos com duas
camadas a parte interna (isolação) constituída de material
isolante e a parte externa (cobertura) por um material que possa
proteger mecanicamente o condutor. Além disso, tem-se como
alguns exemplos de isolantes utilizados como o PVC, EPR,
XLPE, sendo que o primeiro é o mais barato, porém sua
resistência de isolamento é comparativamente mais fraca.
Dessa forma, no decorrer deste trabalho o isolamento de
todos os condutores dos circuitos será considerado como
sendo PVC.
Blindagem:
o Fator importante somente em aplicações de média e altas
tensões, logo não será considerada.
Seção nominal:
o A norma NBR 5410/2004 estabelece a seção mínima dos
condutores fase em circuitos em CA ou CC em instalações fixas
em geral, a depender da utilização do circuito.
Circuitos de iluminação:
1,5 mm² (condutores de cobre)
16 mm² (condutores de alumínio)
Circuitos de força (que incluem tomadas):
2,5 mm² (condutores de cobre)
16 mm² (condutores de alumínio)
Circuitos de controle:
0,5 mm² (condutores de cobre)
Tab. 13: Seção mínima d o condutor de neutro (NBR 5410 – Tabela 48)
2. Forma de instalação:
Já foi mencionado sua importância nas trocas térmicas do
condutor com o ambiente, logo a norma NBR5410/2004 fornece
diversos métodos de instalação, todos apresentados na tabela 33
(tipos de linhas elétricas).
A forma de instalação utilizada no exemplo é a de número 7,
método de referência B1, ou seja condutores isolados em
eletroduto de seção circular embutido em alvenaria.
𝐼 = (1.3)
∗ ( )∗
ii. Bifásico:
𝐼 = (1.4)
∗ ( )∗
iii. Trifásico:
𝐼 = (1.5)
∗ ∗ ( )∗
Onde:
Ic: corrente de circuito [A]
Pn: potência nominal do circuito [W]
V: tensão entre fases [V];
v: tensão entre fase e neutro [V];
η: rendimento;
cos(φ): fator de potência.
Para os cálculos de dimensionamento foi considerado um rendimento unitário.
Então, logo abaixo segue uma tabela mostrando os valores de corrente para
todos os circuitos do exemplo definidos na tabela 11.
Fator de Tensão Carga Corrente de
Circuito Tipo
Potência (V) (VA) circuito (A)
1 0,7 127 540 4,25
Iluminação
2 0,7 127 200 1,57
3 0,8 127 1200 9,45
4 0,8 127 1200 9,45
TUG
5 0,8 127 600 4,72
6 0,8 127 500 3,94
7 0,92 127 120 0,94
8 0,92 127 141 1,11
9 TUE 1 220 5500 25
10 1 220 7500 34,09
11 1 220 7000 31,82
Tab . 1 5: Correntes de circuito do exemplo
𝐼 = (1.5)
Tab. 17: Fator de correção de agrupa mento (NBR5 410/2 004 –Tabela 42)
Por fim, segue abaixo as tabelas com as correntes de projeto dos circuitos e
também da bitola dos condutores de fase, neutro e proteção:
N° de
Corrente de Fator de Corrente de
Circuito Tipo circuitos
circuito, Ic (A) agrupamento projeto, Ib (A)
agrupados
1 4,25 4 0,65 6,54
Iluminação
2 1,57 4 0,65 2,42
3 9,45 4 0,65 14,54
4 9,45 4 0,65 14,54
TUG
5 4,72 4 0,65 7,26
6 3,94 3 0,7 5,63
7 0,94 4 0,65 1,45
8 1,11 3 0,7 1,59
9 TUE 25 3 0,7 35,71
10 34,09 3 0,7 48,7
11 31,82 3 0,7 45,46
Tab. 18: Corren tes de pro jeto dos circuitos
1° lei de Ohm:
𝑉 = 𝑅 ∗ 𝑖 (1.6)
o Onde:
V: tensão [V]
R: resistência [Ω]
i: corrente elétrica [A]
2° lei:
∗
𝑅= (1.7)
o l: comprimento [m]
o A: área da seção [m²]
o ρ: resistividade elétrica do material [Ωm]
Resistividade do cobre a 30°C: 0,017874 Ωm
i. Onde:
1. N: número de condutores carregados;
2. Rc: resistência do condutor do circuito [Ω].
𝑉 = 𝑅 ∗ 𝐼 (1.9)
i. Onde:
1. Vc: queda de tensão no condutor [V]
1.2.7.3. Eletroduto:
Para os cálculos do exemplo foi feita uma divisão dos tipos e quantidades de
circuitos apresentados na figura 16. Logo, antes de se apresentar a tabela com
todos os resultados será apresentado como exemplo um de seus casos.
Caso 3:
o 1 circuito de iluminação (2 condutores) e 2 circuitos de TUG (3
condutores cada) passando pelo mesmo eletroduto. Pela tabela
18 sabe-se a bitola dos condutores de cada circuito, sendo os de
iluminação 1,5 mm² e os de TUG 2,5 mm². Além disso, ambos
esses tipos de condutores são cabos de cobre com mesmo
isolação de PVC. Dessa forma, ao se analisar os quatro critérios
propostos anteriormente pode-se dizer que todos estão
atendidos, esses três circuitos podem passar por um mesmo
eletroduto.
o Pela tabela 20, sabe-se que as áreas de cabos de seção nominal
1,5 e 2,5 mm² são respectivamente 7,1 e 10,7 mm².
Onde:
#10 ou #6: representa o valor da seção nominal dos condutores do
circuito em mm²
(Three-way): indica que o circuito de iluminação utilizando interruptores
paralelos.
𝐼 ≤ 𝐼 ≤ 𝐼 (1.10)
𝐼 ≤ 1,45 ∗ 𝐼 (1.11)
Onde:
Ib: é a corrente de projeto de circuito;
In: é a corrente nominal do dispositivo de proteção (escolhido em tabelas
de disjuntores comerciais);
Iz: capacidade máxima de condução de corrente do condutor para
determinada seção (tabela 15);
I2: é a corrente que assegura efetivamente a atuação do disjuntor.
o 𝐼 = 1,35 ∗ 𝐼
Circuito 1:
o Pela tabela 17, pode-se verificar que a corrente de projeto deste
circuito é: 𝐼 = 6,54 𝐴;
o Já a seção nominal deste é de 1,5 mm² de acordo com o
apresentado na tabela 18. Dessa forma, ao se observar à 15 é
possível ver que a capacidade de condução dos condutores deste
circuito é: 𝐼 = 17,5 𝐴;
o Logo, é necessário escolher um dispositivo com um valor de
corrente nominal (In) de tal forma que: 6,54 ≤ 𝐼 ≤ 17,5 𝐴.
Pela fabricante Steck, o disjuntor escolhido foi o de corrente
nominal comercial de 16 A.
o Como última verificação, com o valor de corrente nominal definido
tem-se que: 𝐼 = 21,6 𝐴 e 1,45 ∗ 𝐼 = 25,375 𝐴. Dessa forma, a
segunda condição definida pela expressão (1.11) foi atendida
também, confirmando que o disjuntor com este valor de corrente
nominal é apropriado para o circuito 1.
4 14,54 20 24 27 34,8
5 7,26 20 24 27 34,8
6 5,63 20 24 27 34,8
7 1,45 20 24 27 34,8
8 1,34 20 24 27 34,8
9 35,71 40 41 54 59,45
10 48,7 50 57 67,5 82,65
11 45,46 50 57 67,5 82,65
Tab. 2 4: Dime nsiona mento disp ositivo de proteção contra sob reca rgas
𝐼 ≥𝐼 (1.12)
b) c)
Tab. 26: Dime nsio na men to c ompleto dispositivo de proteçã o contra sobre correntes