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Pós Graduação em Terapia Aba Aplicada Ao Tea Ii
Pós Graduação em Terapia Aba Aplicada Ao Tea Ii
PSICOFARMACOLOGIA E O TEA
Estudo e resoluções de casos clínicos para avaliação
Nome:_________________________________________________________________________
Identificação do paciente
Paciente do sexo masculino A.R.D., 8 anos, caucasiano, nascido e residente na cidade de São
Paulo. Atualmente cursando o Ensino Fundamental I, na primeira série.
Queixa Principal
Sua mãe (M.L.D.) buscou atendimento em ambulatório de psiquiatria relatando brigas constantes
do filho com o pai, que, segundo ela, se irritava com o comportamento e com as notas escolares
(exceto matemática) do menino, relatou que também acha que o garoto tenha “manias estranhas”
e sente que ele é “antissocial”.
Suspeitas diagnósticas
Transtorno do Espectro Autista
Esquizofrenia
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
Depressão
Diagnóstico diferencial
A fim de diagnosticar o paciente de maneira apropriada é necessário que sejam testadas as
habilidades motoras grossas e finas, solução de problemas não verbais e outras habilidades
intelectuais. Outro ponto relevante a ser investigado é a hiperatividade comparando com
indivíduos da mesma idade mental. Também deve ser examinada a presença de delírios ou
alucinações.
No caso apresentado, o garoto apresenta déficit nas habilidades de comunicação, com limitações
nas interações e pouca/nenhuma abertura social, desviando o olhar nos diálogos direcionados a
ele. Apresenta bons resultados escolares na disciplina de matemática, não apresenta marcha
alterada, não possui falta de foco e sim desinteresse em atividades que não são de sua escolha
ou não fazem parte de sua rotina. Não existe relato de delírios ou alucinações
1) Qual seria o risco para o paciente no caso de um diagnóstico incorreto para TDAH?
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2) Com base no relato acima, seria possível indicar um medicamento especifico para suprir as
necessidades socais do paciente? Justifique
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3) Foi indicado para o paciente o uso de Sertralina para o paciente, e após 3 semanas de
tratamento, foi relatado ansiedade, agitação e inquietação, sobressaltos, bem como delírio
com confusão. Quais os possíveis fatores que poderiam ter salientado esses efeitos?
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História clínica
JMR, 6 anos, sexo masculino, branco, foi levado pela mãe ao ambulatório por queixa de atraso na
fala. A mãe relata que a criança nasceu de parto normal, a termo, sem intercorrências na
gestação ou no parto. A mãe relata que a criança sentou-se sem apoio aos seis meses de idade,
engatinhou de forma típica aos 10 meses de idade, andou sem apoio aos 14 meses de idade e
sempre apresentou irritabilidade fácil. Atualmente, a criança não fala nenhuma palavra, é agitado,
irrita-se com sons altos (como ventilador e liquidificador), não interage com crianças da mesma
idade ou com adultos. A criança apresenta ainda dificuldades significativas na alimentação,
evitando alimentos mais consistentes, além de apresentar sono fragmentado.
Neurológico: perímetro cefálico no percentil 50 (52 cm), ausência de lesões cutâneas. Durante a
avaliação, a criança não apresentou contato visual com o examinador ou com a mãe, não
apontou objetos de interesse, não atendeu quando chamado pelo nome. Emitiu sons altos e gritos
quando irritado ou feliz. Não brincou com brinquedos de forma habitual e, quando ofertado um
carro, rodou de forma insistente a roda. Apresentou movimentos repetidos de balançar de mãos e
andou nas pontas dos pés durante a consulta.
Exames complementares
Potencial evocado auditivo de tronco cerebral: normal.
Ressonância magnética de crânio: normal.
Eletroencefalograma: atividade de base organizada e simétrica. Ausência de atividade
epileptiforme.
Não possui nenhuma má formação.
Após ser analisado por uma equipe Multidisciplinar, chegou-se ao diagnóstico Transtorno do
Espectro Autista (TEA), e constatado que devido a uma falta de estimulo precoce, seria
necessária a inserção de algum medicamento para auxiliar nos sintomas de agitação e
irritabilidade.
2) A mãe relatou também que a criança consome muito refrigerante com cafeína, e muito açúcar.
Levando consideração a possível problemática que uma alimentação poderia acarretar, quais
seriam os psicofármacos mais indicados para auxiliar nas reclamações descritas?
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