Docente
Organização, Estrutura e Políticas
Profa. Dra. Marina Caprio
}}} Públicas em Educação
Semestre Data
3º Semestre Curricular 05/11/2007
Texto
PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino
Fundamental. São Paulo: Ática, 2004, pág. 106-110
1. Educação Especial
2. Educação Profissional
3. Educação De Jovens E Adultos
4. Educação Dos Povos Indígenas
5. Educação A Distância
1. EDUCAÇÃO ESPECIAL
2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A educação profissional deve estar acessível tanto ao aluno matriculado ou egresso do
ensino fundamental, médio e superior quanto ao trabalhador em geral, jovem ou adulto, e
integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo
ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva (art. 39).
Quanto à educação profissional, os artigos 40 a 42 da lei nº 9 394/96 estabelecem ainda:
- o seu desenvolvimento em articulação com o ensino regular ou por diferentes
estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho;
- a sua avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de
estudos;
- diplomas de cursos de educação profissional de nível médio com validade nacional,
quando registrados;
- oferta, além dos cursos regulares, de cursos especiais, abertos à comunidade, pelas
escolas técnicas e profissionais.
Uma das formas de superar o fracasso escolar é oferecer a todos iguais condições de
estudo, o que não acontece atualmente: existe uma escola bem aparelhada para poucos e uma
escola sem as mínimas condições para a maioria.
5. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
De acordo com o artigo 80 da lei nº 9394/96, o Poder Público incentivará o
desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância em todos os níveis e
modalidades de ensino, oferecidos em regime especial por instituições especificamente
credenciadas pela União, que também regulamentará os requisitos para a realização de Exames
e registro de diplomas relativos a cursos de educação a distância.
A educação a distância, que terá as normas para produção, controle e avaliação, bem
como a autorização para a implementação dos programas, estabelecidas pelos respectivos
sistemas de ensino ou por diversos sistemas integrados, terá tratamento diferenciado, incluindo:
- custos de transmissão reduzidos em canais comerciais e radiodifusão sonora e de sons
e imagens;
- concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
- reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de
canais comerciais.
Essas diversas modalidades de educação especial, previstas na lei 9 394/96 e
apresentadas neste capítulo, têm uma única finalidade: tornar o ensino básico, especialmente o
fundamental, mais eficiente, no sentido de atender adequadamente ao maior número possível
de brasileiros, fazendo com que encontrem nos diversos sistemas educacionais condições
favoráveis ao seu desenvolvimento.
Assim, para os que freqüentam o ensino regular, a lei prevê um atendimento especial de
acordo com as condições dos alunos: educação adequada aos portadores de necessidades
especiais, educação profissional para aqueles que têm necessidade de trabalhar em idade
precoce, programas integrados de ensino e pesquisa para os índios. Para os que não puderam
freqüentar os estudos na idade regular, a lei prevê cursos e exames supletivos, além de
programas de educação a distância.
Portanto, a lei abre diversas possibilidades para que o Poder Público possa oferecer
ensino fundamental a todos os brasileiros. É preciso que as autoridades implementem essas
medidas para que possamos superar de fato as graves deficiências do nosso ensino, que nos
colocam em situação vergonhosa diante das demais nações do mundo.
A escola é parte de um todo mais amplo, o sistema social. Ao mesmo tempo que
trabalhamos para melhorar a escola, é preciso que lutemos para modificar as estruturas sociais.