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DIREITO À EDUCAÇÃO NO BRASIL E A DÍVIDA EDUCACIONAL: E SE O

POVO COBRASSE?

O autor Alceu Ravanello Ferraro, em seu texto, retrata a não-realização do direito


público subjetivo de cada cidadão e cidadã à Educação Fundamental completa,
conforme estabelecido na Constituição de 1988.

Ao decorrer do texto, dados são apresentados, utilizados como forma de parâmetro, para
exemplificar o tamanho da dívida em que o governo brasileiro precisa arcar com os
mais de 119,6 milhões de pessoas de 15 anos ou mais que não possuem escolarização
completa. Afinal, a educação é um direito de todos e é necessário que se faça uma
revitalização acerca da promoção deste benefício obrigatório para as pessoas.

A importância da conscientização da sociedade sobre o cobrar ao Estado o seu devido


direito é fundamental para que o processo de investimento seja aplicado. Para o autor, o
Direito, no sentido objetivo, "é a regra a que devem obedecer os atos humanos, para que
produzam certos efeitos, ou que atribui certos efeitos a fatos e atos, relevantes para a
vida humana." Já o direito subjetivo "é todo o direito de que a regra objetiva dota os
sujeitos de direito, conferindo-lhes projeção própria, e atuação voluntária, ou não".

Vale ressaltar a importância dos autores (pais, familiares, educadores, etc) na efetivação
de contribuir ao acesso da educação aos seus parentes. Temos, por fim, o papel da
Tutela Judicial. Se o ECA retirou do Poder Judiciário atribuições de caráter
essencialmente assistencial, em contrapartida, devolveu-lhe “o papel clássico e
indispensável, no caso, como a última instância garantidora dos direitos da cidadania
infanto-juvenil”.

Ademais, vale destacar o desafio de despertar nas pessoas humildes a consciência de


que elas efetivamente têm direito à Educação e de que dispõem de meios para cobrar do
Estado esse direito.

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