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1.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. NOME: MINUTA DE PROJETO DA CARTILHA DAS RELIGIOES DE


MATRIZ AFRICANA

1.2. ÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTE

SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E CNPJ


DIREITOS HUMANOS – SASC 09.579.079/0001-21
ENDEREÇO
RUA ACRE, 340, CABRAL
CIDADE UF CEP DDD/TELEFONE E. A.
TERESINA PI 64001-650
CONTA CORRENTE BANCO AGÊNCIA PRAÇA DE PAGAMENTO
TERESINA
NOME DO RESPONSÁVEL CPF

CI/ ÓRGÃO EXPEDIDOR CARGO FUNÇÃO

1.3. RESPONSÁVEL PELO PROJETO


NOME DO RESPONSÁVEL CPF
MARIA ASSUNÇÃO SOUSA DE AGUIAR /
SUPERINTENDENCIA DE IGUALDADE RACIAL E POVOS
ORIGINÁRIOS

ENDEREÇO
CENTRO ADMINISTRATIVO, BLOCO 1, 1º ANDAR
CI/ ÓRGÃO EXPEDIDOR FUNÇÃO
CARGO
SUPERINTENDENTE
FONE (FAX)
E-MAIL: suirpo @sasc.pi.gov.br
PROJETO/ATIVIDADES
Exercício: 2023
ESPECIFICAÇÃO DENOMINAÇÃO
CARTILHA Cartilha de Religiões de Matriz Africana

AÇÃO Elaboração de Projetos para Captação de Recursos

APRESENTAÇÃO
A Constituição Federal põe como direito fundamental a liberdade religiosa, determinando que
seja garantida a proteção de seus locais de culto e as suas Liturgias. Através desta norma se
auferem dois polos protetivos: o primeiro deles diz respeito à necessidade de liberdade para
a execução dos atos religiosos conforme a respectiva crença, sendo vedada ao Poder
Público qualquer ingerência em sua realização e não podendo realizar atos que dificultem a
sua concretização. Por outro lado, e aqui vemos o segundo polo protetivo, esta norma
também possui uma eficácia horizontal vinculando outros particulares e garantindo que
também estes respeitem a crença alheia. É nessa senda que se verifica a impossibilidade de
chancela por parte do Poder Público de condutas lesivas à liberdade de culto, ainda que
diante de outra (pseud.) manifestação religiosa. É dizer, ao tempo em que as religiões
possuem o direito de serem respeitadas pelo Poder Público e por particulares, que elas
possuem o dever de também respeitar as demais expressões litúrgicas sob pena de se
esvaziar a própria garantia a elas deferidas. Apresentação Não é por outro motivo que o
Conselho Estadual da Igualdade Racial e do Combate a Intolerância Religiosa 0 Piauí (Lei nº
5.252) e o Plano Estadual de Igualdade Racial do Estado do Piauí (nº 17.004), define como
intolerância religiosa “toda distinção, exclusão, restrição ou preferência, incluindo-se qualquer
manifestação individual, coletiva ou institucional, de conteúdo depreciativo, baseada em
religião, concepção religiosa, credo, profissão de fé, culto, práticas ou peculiaridades rituais
ou litúrgicas, e que provoquem danos morais, materiais ou imateriais, atente contra os
símbolos e valores das religiões afro-brasileiras ou seja capaz de fomentar ódio religioso ou
menosprezo às religiões e seus adeptos”, sem fazer qualquer distinção da origem da referida
manifestação. Neste caminho é que A Superintendência de Igualdade Racial e povos
Originários – SUIRPO, com o objetivo de concentrar estudos, elaborar projetos e orientar a
atuação da Defensoria Pública do Estado do Piauí na tutela dos Povos de Terreiros, em
especial visando o combate à discriminação religiosa e espaços sagrados, não se
constituindo, no entanto, em órgão de execução.
JUSTIFICATIVA

A escola é um lugar complexo, onde encontramos universos de possibilidades.


Saímos do aconchego do lar e da família para enfrentarmos os desafios de uma vida plural e
com diversos obstáculos, infelizmente nem sempre essa diversidade é respeitada e muitos
discentes têm sofrido por vivermos em uma sociedade racista. Sendo assim, o componente
curricular de História deve contribuir para que o respeito prevaleça nas diversas religiões.

Essa cartilha é uma colaboração para a educação escolar e comunitária e tem como
fundamento as leis nº 10.639, de 9 de Janeiro de 2003 e a Lei nº 11.645, de 10 março de
2008, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática História e cultura afro-brasileira e indígena.

OBJETIVOS
Geral

O seu principal objetivo é incentivar o combate ao racismo religioso em sala de aula e


todas as comunidades, através da informação e da reflexão. Ela tem como público
estudantes e professores do ensino básico, agentes comunitários e os adeptos das diversas
religiosidades afro-brasileira, esperamos contribuir para corrigir distorções da história e das
consciências diversas sobre o assunto de intolerância religiosa, como a ligação do demônio
às religiões de matriz africana. Foi escolhida uma abordagem artística, visando tornar o
conteúdo lúdico.

Específicos

 Elevar a autoestima e proporcionar uma aprendizagem eficaz sobre Povos de


Comunidades Tradicionais de Religiões de Matriz Africana (Terreiros).
 Trazer aos Jovens e Adolescentes o conhecimento do Racismo Religioso e
Proporcionar o conhecimento sobre as religiões de matriz africana.
 Trazer de forma simples e didática sobre as diversidade Religiosa das Religiões de
Matriz Africana, culto, caracterizas e Principalmente falar sobre o culto dessas
Religiões.

METODOLOGIA

A cartilha desenvolvida após a realização do Seminário das Religiões de Matriz


Africana no início de Março / 2023, buscando oferecer oportunidade de melhoria na
convivência comunitária, valorização social, pessoal de forma eficiente para adolescentes e
Jovens das escolas do estado e também para as comunidades se munirem de forma
educacional sobre suas religiões e características. Essa cartilha tem como objetivo central a
mais simplificada forma de como tratar e a presentar as religiões de matriz africana através
das oficina e aulas a serem dadas nas escolas e também nas comunidades dos Territórios
de Desenvolvimento do estado do Piaui.
Dentre as atividades que aconteceram para essa cartilha:
Reuniões da equipe SUIRPO com os representantes dos Terreiros; buscar parcerias;
realizar oficina, oficina para formação sobre Racismo Religioso.
CLIENTELA
Adolescentes e Jovens das escolas do estado do Piauí, das Comunidades Tradicionais de
Terreiro e para os representantes das Associações e lideranças dos Povos de Terreiros dos
municípios dos 12 Territórios de Desenvolvimentos do Piauí.
DETALHAMENTO DA AÇÃO

1- Reuniões - Apresentação do projeto à SUIRPO/SASC, às Diretorias, Gerências e


Coordenações.
2- Contato com parceiros – A Gerência irá proporcionar uma reunião juntos aos
parceiros e firmar o ato.
3- Apresentação do Projeto – Encontro para as articulações e produção da cartilha
4- Elaboração e execução

PARCERIAS PROVÁVEIS

 SAF – refeições;
 SERES – transporte;
 Associações de Terreiros
 FAPEPI

METAS

Adolescentes e Jovens das escolas de estado do Piauí e lideranças das comunidades


tradicionais de Terreiros.

RECURSOS

Equipamentos: Data Show, Microfones, Caixa de som, Notebook

Diagramação: ao todo a cartilha tem 40 paginas ( Capa e Contra Capa, Apresentação, Carta
de Apresentação da Secretaria da SASC, Índice, Direitos das Religiões, Porque Temos que
Aprender, Africanos Trazidos ao País, Intolerância Religiosa, Espécies de Intolerância, Fala
das Comunidades de Matriz Africana, Cerimonias, as Tradições Trazidas de África ao Brasil,
Umbanda, Jurema Sagrada, Tereco Maranhense, Outras Religiões de Matriz Africana, Orixás
de Umbanda, Sincretismo, Entidades de Umbanda, Diferença entre Candomblés e Umbanda,
Ancestralidade e Oralidade, Direto e Orientações para as Vítimas de Racismo Religioso.)

Materiais 60.000 sessenta mil publicações


APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO

Superintendente de Promoção da Igualdade Racial

Secretária de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos

Teresina (PI), ___26___/___06____/__2023____

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