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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Antiguidade e Filosofia
- 400 a.C. - 300 a.C.: Filósofos gregos como Platão e Aristóteles exploram questões
sobre a mente e a alma.
- 2º século d.C.: Galeno, um médico grego-romano, faz contribuições à compreensão
das emoções e da personalidade.
- 3º século d.C.: Sêneca, Epiteto e Marco Aurélio, notáveis estoicos e Zenão de Cítio,
fundador da escola de filosofia do estoicismo. O estoicismo enfatiza o autocontrole,
virtude e aceitação serena. Buscando a ataraxia (tranquilidade interior), os estoicos
defendem a distinção entre o que podemos e não podemos controlar, promovendo
uma vida alinhada com a razão e virtude, independentemente das circunstâncias
externas.
Precursores da Psicologia Moderna
- Final dos anos 1600 - 1700: John Locke, empiricista inglês, argumenta que a mente é
uma "tabula rasa" moldada pela experiência.
- Final dos anos 1700: Immanuel Kant enfatiza a importância da percepção e
interpretação pessoal na experiência humana.
Século XIX: Fundações da Psicologia Científica
- 1879: Wilhelm Wundt estabelece o primeiro laboratório de psicologia experimental
em Leipzig, Alemanha, lançando as bases para a psicologia como ciência.
- 1880 - 1890: Edward Titchener promove o estruturalismo, focando na análise dos
elementos básicos da experiência consciente.
Século XIX: Desenvolvimentos em Psicologia Funcional
- 1890: William James publica "The Principles of Psychology", introduzindo a
psicologia funcionalista, que explora como a mente se adapta para a sobrevivência.
Século XX: Novas Abordagens e Teorias
- 1900: Sigmund Freud desenvolve a psicanálise. Freud tem uma vasta obra, tendo
com obra principal o livro “Interpretação dos sonhos”, este aborda os conceitos mais
relevantes com os quais Freud trabalharia por uma vida inteira: o inconsciente, o
complexo de édipo, o trabalho clínico pela escuta, os mecanismos de defesa.
- 1910 - 1920: John B. Watson funda o behaviorismo, focando no estudo do
comportamento observável e mensurável.
- 1930: Skinner, aprimorou os estudo e a pesquisa do behaviorismo, utilizando
experimentos com ratos, desenvolveu a Análise Experimental do Comportamento, que
serviu de base para o behaviorismo radical, que considera o comportamento como
uma reação a um estímulo externo. Sua teoria influencia fortemente a psicologia
experimental.
- 1950 - 1960: Abraham Maslow e Carl Rogers estabelecem a psicologia humanista,
enfatizando o potencial humano e a autorrealização.
A psicologia cognitiva começa a emergir
- 1955: Albert Ellis desenvolveu a Psicoterapia Racional-Emotiva. atualmente
chamada de Terapia Racional-Emotiva-Comportamental. Ellis passou a defender a
ideia de que as reações emocionais do indivíduo decorrem da visão que este tem do
evento, e não do evento em si.
- 1969: Albert Bandura, propôs uma compreensão da aprendizagem sem tentativa,
conhecida como “modelação”, que é altamente frequente entre os seres humanos e
que ocorre pela observação de um modelo, sem a necessária reprodução do
comportamento. Ele enriqueceu a literatura sobre os processos que controlam o
comportamento com inúmeras pesquisas sobre processamento de informações,
aprendizagem vicária, autoeficácia, autodesempenho, autocontrole, motivação.
- 1960 - 1970: A psicologia cognitiva ganha mais força, estudando processos mentais
como memória, percepção e pensamento. Neste período, Aaron Beck publica seus
primeiros artigos sobre a psicologia cognitiva para tratamento de depressão, e cunho o
conceito de modelo cognitivo. Até hoje a Terapia cognitivo comportamental (TCC) é a
abordagem que se preocupa com a cientificidade de tratamentos.
- 1980 - 1990: A psicologia evolutiva ganha destaque, investigando como
comportamentos humanos evoluíram para a adaptação.
Século XXI: Perspectivas Atuais e Futuras
- 2000 - Presente: Crescente expansão da teoria cognitiva-comportamental, com
aplicabilidade para uma grande variedade de transtornos. Aliado a esse fato, as
pesquisas de resultados das intervenções clínicas cognitivo-comportamentais,
constituíram um fator contextual de desenvolvimento dessa abordagem. Isso
impulsionou o desenvolvimento de tratamentos focados em transtorno complexos, a
exemplo da terapia dos esquemas de Jeffrey Young, a terapia comportamental
dialética, desenvolvida por Marsha Linehan, entre outras.
- 2000 - Presente: A neurociência cognitiva explora a interrelação entre o cérebro,
processos mentais e comportamento. Ganha relevância com estudos sobre
comportamento em diversos contextos e na validação de abordagens mais cientifica.
- O Futuro: À medida que a psicologia evolui, a integração entre tecnologia e
inteligência artificial impulsiona a redefinir a compreensão do funcionamento mental
saudável e patológico, o entendimento da complexidade cerebral, bem como as
intervenções e o tratamento de transtornos mentais.

Essa linha do tempo destaca os marcos mais importantes na história da psicologia,


desde suas raízes filosóficas até as perspectivas modernas e futuras.
Cada período contribuiu para a evolução da psicologia como uma disciplina científica
multifacetada e em constante desenvolvimento.

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