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Treinamento:
Execução Orçamentária
Dias 08 e 15/02/2022, às 09h00
On-Line

Prefeito Carlos Alberto Martins


Governo de transformação
Administração 2021-2024
Treinamento:
Execução Orçamentária

Agenda:
- Apanhado Geral – Legislações;
- Princípios Constitucionais e Orçamentários;
- Ciclo Orçamentário – PPA, LDO e LOA;
- LRF – Princípios Básicos;
- Receitas Orçamentárias e Extraorçamentárias;
- Despesa / Dotação Orçamentária
- Temas voltados à fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
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Execução Orçamentária

APANHADO GERAL
LEGISLAÇÕES
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Execução Orçamentária
 1964 - L. F. de 4.320, de 17/03/64;
 Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

 1988 - C. F. de 05/10/1988;
 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

 Artigo 165 – Trata dos Instrumentos de Planejamento do Orçamento Público.


 PPA – Plano Plurianual
 LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
 LOA – Lei Orçamentária Anual
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Execução Orçamentária
 1993 - L. F. de 8.666/1993 e Leis Complementares
 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública e dá outras providências.

 Leis Orgânicas dos Municípios

 É a lei maior do município. É através dela que os Municípios se organizam, e ela está para o
município como a Constituição Federal está para a União.

 Leis orgânicas podem ser tidas como Constituições Municipais.


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Execução Orçamentária
 2000 - L. C. 101/2000 - LRF
 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá
outras providências.

 2008/2009 - NBCASP – Normas Brasileiras de Contabilidade


 O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,
 CONSIDERANDO a internacionalização das normas contábeis, que vem levando diversos países ao
processo de convergência;
 CONSIDERANDO o que dispõe a Portaria nº. 184/08, editada pelo Ministério da Fazenda, que
dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público quanto aos procedimentos,
práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las
convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público;
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 L. C. 131/2009 (Lei de Transparência Fiscal);
 Acrescenta dispositivos à Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

 Lei Federal nº 12.527/2011 – Lei de Acesso a Documentos


 Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações.
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 Decreto nº 7.507, de 27/06/2011 – Pagamento Eletrônico
 Dispõe sobre a movimentação de recursos federais transferidos a Estados, Distrito
Federal e Municípios, em decorrência das leis citadas
 Resolução nº 44, de 25/08/2011 – FNDE – Regulamentação

 Comunicado FNDE, de 08/2011 – Novas regras para a movimentação financeira dos


recursos repassados pelo FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

 Lei Federal 12.858/2013 – Dispõe sobre a destinação para as áreas de educação e saúde
de parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração
de petróleo e gás natural.
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Artigo 37 da Constituição Federal:

- Princípio da Legalidade

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Princípio da Impessoalidade

- Princípio da Eficiência

- Princípio da Moralidade

- Princípio da Publicidade
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Lei 4.320/64: - Princípio da Especificação


- Princípio da Unidade - Princípio da Exclusividade
- Princípio da Totalidade Orçamentária - Princípio do Equilíbrio
- Princípio da Universalidade - Princípio da Clareza
- Princípio do Orçamento Bruto - Princípio da Publicidade
- Princípio da Anualidade - Princípio da Exatidão
- Princípio da Não Vinculação - Princípio da Programação
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CICLO DE LEGISLAÇÕES
CICLO ORÇAMENTÁRIO
PEÇAS DE PLANEJAMENTO

PRAZO: 30/04 – vota até 30/06 P. P. A.

2022-2025

2022 2023 2024 2025

PRAZO: 30/04 – vota até 30/06 L. D. O. L. D. O. L. D. O. L. D. O.


2022 2023 2024 2025

PRAZO: 30/09 e vota até 15/12 L. O. A. L. O. A. L. O. A. L. O. A.


PRESTAÇÃO DE CONTAS
LOA – 2022

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

METAS
FISCAIS

Até 31/05/22 Até 30/09/22 Até 28/02/23

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre


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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
PRINCÍPIOS BÁSICOS
 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão
fiscal, com o amparo no Capítulo II, do Título VI, da Constituição Federal (art. 1º da
LRF).
 Requisitos:
 Planejamento – Exigência Básica da LRF
 Orçamento – Elaboração / Limite / Execução
 Execução – Atenção aos programas do PPA
 Prestação de Contas – Prazos / Auditoria
 Transparência Pública – Divulgação / Consistência das Informações
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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
 A LRF estabelece regras a serem observadas:
 Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas;
 Obediência a limites e condições, nos casos de:
 Renúncia de receitas;
 Geração de despesas;
 Despesas com dívidas consolidada e mobiliária;
 Realização de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
 Concessão de garantia;
 Inscrição em Restos a Pagar
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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Aplicável a todos os entes da Federação:


• União, Estados, Municípios e Distrito Federal

Observação por todos os poderes:


• Executivo, Legislativo e Judiciário

Observação pelos Órgãos Constitucionais:


• Ministério Público e Tribunal de Contas
• Exceto Empresas Estatais Não Dependentes
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INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO
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O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Passo essencial na boa gestão do dinheiro público
Não planejar significa gastar mal o dinheiro público; em prioridades imediatistas, de
conveniência, que à frente vão surgindo.
- Quantos empréstimos, precisaram ser feitos por falta de Planejamento com o Caixa
da Tesouraria?
- Quantas obras foram paralisadas por ausência de recursos financeiros?
- Quanto déficit se fez por “SUPERESTIMATIVA” da receita orçamentária para englobar
diversos programas?
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O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Passo essencial na boa gestão do dinheiro público

Quantos projetos se Quantas obras e novos Quantos servidores foram admitidos em


frustraram por falta de serviços caíram em desuso setores que nada tinham a ver com as
articulação com outros por falta de adequada reais prioridades da Administração,
empreendimentos operação e manutenção? caracterizando o Desvio de Função?
governamentais?
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O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Passo essencial na boa gestão do dinheiro público

Essas questões justificam a falta de planejamento orçamentário, e a Lei de

Responsabilidade Fiscal se assenta em duas pilastras:

- a transparência fiscal, e

- o bom planejamento no uso do dinheiro público (art. 1º, § 1º).


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O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Passo essencial na boa gestão do dinheiro público

- O insuficiente planejamento orçamentário tem sido um dos principais motivos pelos


quais não atinge o Município a despesa mínima em Educação e Saúde;
- reincide em déficits orçamentários;
- vê aumentada sua dívida de curto prazo (Fornecedores);
- aplica incorretamente receitas vinculadas (multas de trânsito, royalties, CIDE, fundo
da criança e do adolescente);
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O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Passo essencial na boa gestão do dinheiro público

- No Brasil, essa planificação se desdobra em 3 (três) leis; hierarquizadas e

interdependentes (art. 165, CF):

- • O Plano Plurianual– PPA.

- • A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.

- • A Lei de Orçamento Anual – LOA.


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PPA - PLANO PLURIANUAL / 2022-2025

O Plano Plurianual tem como principal finalidade:

- Estabelecer os projetos e os programas de longa duração do


governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um
período de quatro anos, sendo:

- 3 (três) do prefeito atual;

- 1 (um) do posterior eleito ou reeleito.


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PPA - PLANO PLURIANUAL / 2022-2025

De acordo com o parágrafo 1º do art. 165 da Constituição


Federal, o PPA:

“Estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e


metas da administração pública para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada”.
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PPA - PLANO PLURIANUAL

O PPA é instrumento de médio prazo (4 anos), aprovado por lei de exclusiva iniciativa do
Executivo.

Ao longo do quatriênio, pode essa lei ser alterada também por ação daquele Poder. É o
que se denota do art.167, § 1º da Constituição:

§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.
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PPA - PLANO PLURIANUAL
Conveniente essa possibilidade de modificação, na medida em que, no primeiro ano de
gestão, convive o novo Prefeito com Plano Plurianual feito sob as prioridades do anterior
mandatário.

Caso a Lei Orgânica Municipal não enuncie prazos de tramitação legislativa do PPA, valem
os ditos na Constituição Estadual (art. 174, § 9º, 1):
• Até 15 de agosto do primeiro ano do mandato executivo: Prefeito envia projeto à
Câmara dos vereadores.
• Até o encerramento da sessão legislativa: Câmara dos vereadores devolve o autógrafo
para sanção do Prefeito, donde se depreende que não pode o Legislativo rejeitar todo o
projeto do Executivo.
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da Constituição


Federal, LDO:

“A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

- É a LDO um pré-orçamento detalhista;

nela o Poder Executivo demonstra, todo ano:


- metas e prioridades,
- as políticas de pessoal, e
- tributária,
- a economia para reduzir o estoque da dívida (resultado primário),
- os critérios para limitar gastos e distribuir subvenções, entre tantos outros aspectos
de gestão financeira.
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

• Até 30 de abril: Prefeito envia o projeto à Câmara dos vereadores;

• Até o término do primeiro período da sessão legislativa (meados de junho):


Câmara devolve o autógrafo para sanção do Prefeito, daqui se inferido que não pode o
Legislativo rejeitar todo o projeto do Executivo.
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

É o que se vê no Comunicado 14, de 2010:


COMUNICADO SDG nº. 14, de 2010
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo alerta que, em face do atual processo de
elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, devem os jurisdicionados atentar
para o que segue:
1. A Lei de Diretrizes Orçamentárias há de estabelecer critérios para repasse financeiro a
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR, podendo ainda explicitar, em anexo próprio, o nome
desses beneficiários. é o que se vê no art. 4º, I, “f” c.c. art. 26, ambos da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

2. Em vista do fundamental princípio da TRANSPARÊNCIA FISCAL, aquelas condições não


podem apresentar-se genéricas.
3. Assim, há de haver certo detalhamento que INIBA A MÁ UTILIZAÇÃO DO DINHEIRO
PÚBLICO. Cabem, assim, critérios que ora se exemplificam:
a) certificação da entidade junto ao respectivo conselho municipal;
b) o beneficiário deve aplicar, nas atividades-fim, ao menos 80% de sua receita total;
c) manifestação prévia e expressa do setor técnico e da assessoria jurídica do governo
concedente;
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LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

d) declaração de funcionamento regular, emitida por duas autoridades de outro nível de


governo;
e) vedação para entidades cujos dirigentes sejam também agentes políticos do governo
concedente.
4. Tendo em mira os dispositivos mencionados no item 1, a Lei de Diretrizes Orçamentárias
há de também enunciar critérios para ajuda financeira a entidades da Administração
indireta do mesmo nível de governo.
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Execução Orçamentária

LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

5. Destinados a autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia


mista, as transferências monetárias do ente central devem, portanto, submeter-se a
condições ditas na LDO, às quais, em nível de exemplo, podem assentar-se em metas
operacionais a ser cumpridas por aquelas entidades subvencionadas.
6. Para atender ao art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal, deve o Poder Executivo, em
anexo próprio da LDO, mostrar que as obras em andamento disporão de suficiente dotação
no próximo orçamento.
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Execução Orçamentária
LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Do contrário, a Administração justificará, naquele anexo, a paralisação ou o retardamento
do projeto.
7. Caso ainda exista dívida líquida de curto prazo (déficit financeiro), deve o anexo de metas
fiscais propor superávit orçamentário para liquidar, ainda que gradualmente, aquele passivo
de curta exigibilidade (art. 4º, § 1º da LRF).
8. A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve prescrever objetivos critérios para limitação da
despesa, caso haja queda na arrecadação prevista (art. 4º, I, “b”, da Lei de Responsabilidade
Fiscal).
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Execução Orçamentária

LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

9. Para atender à especificidade dita no art. 169, § 1º, II da Constituição, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias deve autorizar, no específico programa do anexo de metas e prioridades, a
criação de cargos, empregos ou funções, a concessão de qualquer vantagem ou aumento
remuneratório, bem como a admissão ou contratação de pessoal.
10. No escopo de possibilitar o controle do art. 73, VI, “b” e VII da Lei Eleitoral, deve a LDO
prever que os gastos de propaganda e publicidade oficial componham específica atividade
programática.
SDG, 20 de abril de 2010
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Execução Orçamentária
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.

DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA


LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º Esta lei estabelece, nos termos do artigo 165, § 2º, da Constituição Federal, as diretrizes
da Administração Municipal para o exercício de 2022, orienta a elaboração e execução da Lei
Orçamentária Anual e dispõe sobre as alterações na legislação tributária.

Parágrafo único. Além das normas a que se refere o caput, esta Lei dispõe sobre a autorização
para aumento das despesas com pessoal de que trata o artigo 169, § 1º, da Constituição
Federal, e sobre as exigências contidas na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de
2000 (LRF).
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO II
DAS METAS E PRIORIDADES

Art. 2º As metas e prioridades da Administração Municipal para o exercício de 2022 são as


especificadas no Anexo de Metas e Prioridades, integrante desta lei, as quais terão
precedência na alocação de recursos na Lei Orçamentária, não se constituindo em limite à
programação da despesa.

Parágrafo único. As metas e prioridades considerar-se-ão modificadas e atualizadas por leis


posteriores, inclusive a Lei Orçamentária, e pelos créditos adicionais especiais abertos pelo
Poder Executivo.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO VI
DO EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS

Art. 6º Na elaboração da Lei Orçamentária e em sua execução, a Administração buscará ou


preservará o equilíbrio das finanças e contas públicas, por meio da gestão das receitas, das
despesas, das dívidas e dos ativos, sem prejuízo do cumprimento das vinculações
constitucionais e legais e da necessidade de prestação adequada dos serviços públicos,
tudo conforme os objetivos programáticos estabelecidos no Plano Plurianual vigente.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO VII
DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, CRONOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO, METAS BIMESTRAIS DE
ARRECADAÇÃO E LIMITAÇÃO DE EMPENHO

Art. 7º Até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária, o Poder Executivo, incluindo as
entidades da Administração Indireta, estabelecerá a programação financeira e o cronograma mensal
de desembolso, de modo a compatibilizar a realização de despesas com a previsão de ingresso
das receitas.

§ 1º Integrarão essa programação as transferências financeiras do tesouro municipal para os órgãos


da administração indireta e destes para o tesouro municipal.

§ 2º O repasse de recursos financeiros do Executivo para o Legislativo fará parte da programação


financeira, devendo ocorrer na forma de duodécimos a serem pagos até o dia 20 de cada mês.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
Art. 8º No prazo previsto no caput do artigo 7º, o Poder Executivo, incluindo as entidades da Administração
Indireta, estabelecerá as metas bimestrais de arrecadação das receitas estimadas, com a especificação, em
separado, quando pertinente, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e dos valores de
ações ajuizadas para a cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários e
não tributários passíveis de cobrança administrativa.

§ 1º Na hipótese de ser constatada, após o encerramento de cada bimestre, frustração na arrecadação de receitas
capaz de comprometer a obtenção dos resultados fixados no Anexo de Metas Fiscais, por atos a serem adotados
nos trinta dias subsequentes, a Câmara Municipal, a Prefeitura e as entidades da Administração Indireta, de
maneira proporcional a redução verificada e de acordo à participação de cada um no conjunto das dotações
orçamentárias vigentes, determinarão a limitação de empenho e movimentação financeira, em montantes
necessários à preservação dos resultados fiscais almejados.

§ 2º O Poder Executivo comunicará ao Poder Legislativo, para as providências deste, o correspondente montante
que lhe caberá na limitação de empenho e movimentação financeira, acompanhado da devida memória de
cálculo.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

§ 3º Na limitação de empenho e movimentação financeira, serão adotados critérios que produzam o menor
impacto possível nas ações de caráter social, particularmente nas de educação, saúde e assistência social.

§ 4º Não serão objeto de limitação de empenho e movimentação financeira as despesas destinadas ao


pagamento do serviço da dívida e de precatórios judiciais.

§ 5º Também não serão objeto de limitação e movimentação financeira, desde que a frustração de arrecadação
de receitas verificada não as afete diretamente, as despesas destinadas ao atingimento dos percentuais
mínimos de aplicação na saúde e no ensino; as decorrentes de recursos vinculados, quando esses forem,
obrigatoriamente, de aplicação anual; e as destinadas e vinculadas a aplicação de recursos oriundos de
transferências voluntárias.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

§ 6º A limitação de empenho e movimentação financeira também será adotada na hipótese de ser necessária a
redução de eventual excesso da dívida consolidada, obedecendo-se ao que dispõe o artigo 31 da Lei
Complementar Federal nº 101/2000.

§ 7º Na ocorrência de calamidade pública, serão dispensadas a obtenção dos resultados fiscais programados e a
limitação de empenho enquanto perdurar essa situação, nos termos do disposto no artigo 65 da Lei
Complementar Federal nº 101/2000.

§ 8º A limitação de empenho e movimentação financeira poderá ser suspensa, no todo ou em parte, caso a
situação de frustração na arrecadação de receitas se reverta nos bimestres seguintes.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO XI
DO CONTROLE DE CUSTOS

Art. 13. Para atender ao disposto no artigo 4º, I, "e", da Lei Complementar nº 101/00, os chefes dos Poderes
Executivo e Legislativo adotarão providências junto aos respectivos setores de contabilidade e orçamento para,
com base nas despesas liquidadas, promover o controle de custos, na forma direta, e a avaliar os resultados das
ações e dos programas estabelecidos e financiados com recursos dos orçamentos.

Parágrafo único. Os custos e resultados apurados serão apresentados em quadros anuais que permanecerão à
disposição da sociedade em geral e das instituições encarregadas do controle externo.
LEI Nº 4.166, DE 23 DE JUNHO DE 2021.
Treinamento: DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI
Execução Orçamentária ORÇAMENTÁRIA DE 2022 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO XI
DO CONTROLE DE CUSTOS

Art. 13. Para atender ao disposto no artigo 4º, I, "e", da Lei Complementar nº 101/00, os chefes dos Poderes
Executivo e Legislativo adotarão providências junto aos respectivos setores de contabilidade e orçamento para,
com base nas despesas liquidadas, promover o controle de custos, na forma direta, e a avaliar os resultados das
ações e dos programas estabelecidos e financiados com recursos dos orçamentos.

Parágrafo único. Os custos e resultados apurados serão apresentados em quadros anuais que permanecerão à
disposição da sociedade em geral e das instituições encarregadas do controle externo.
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Execução Orçamentária

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

De acordo com o parágrafo 5º do art. 165 da Constituição


Federal, LOA:

-A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

Os orçamentos fiscal, investimento e seguridade social.


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LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
No quotidiano, no dia a dia da Administração, a LOA é a peça mais importante para que se
concretizem as políticas públicas.
Nunca é demais lembrar que, na área governamental, não se gasta um centavo sem a
correspondente autorização orçamentária (art. 167, I e II da CF).
No curso de sua execução, a lei orçamentária pode ser alterada mediante os créditos
adicionais, que assim se decompõem:
• Suplementares, destinados a reforçar dotação antes prevista;
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LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

• Especiais, destinados a criar dotação não antevista na lei de orçamento;


• Extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas.
Assim, descabe ao Prefeito alegar que seu antecessor não previu verba suficiente para as
despesas mínimas (Educação, Saúde) ou, talvez, para os precatórios judiciais.
Assim como se viu, a Lei nº. 4.320, de 1964, apresenta remédio para omissões na
programação orçamentária (art. 40 a 46).
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LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
Desde que as leis orgânicas municipais omitam prazos de tramitação da LOA, os
Municípios poderão se referenciar nos tempos dispostos na Constituição do Estado (art.
174, § 9º, 3):
• Até 30 de setembro: Prefeito envia projeto orçamentário à Câmara dos vereadores;
• Até o encerramento da sessão legislativa: Câmara devolve o autógrafo para sanção
do Prefeito, donde se infere que não pode o Legislativo rejeitar todo o projeto do
Executivo.
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Execução Orçamentária

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Em sua missão pedagógica, este Tribunal sugere conteúdos que, segundo a lei e a boa
técnica, remetem a uma adequada Lei Orçamentária Anual. Eis o Comunicado 29/2010:

COMUNICADO SDG nº29, de 2010


O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo comunica que, na elaboração do projeto de
lei orçamentária, deve a Administração atentar para os seguintes cuidados.
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Execução Orçamentária
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

1. Para satisfazer princípio básico de responsabilidade fiscal, os programas


governamentais devem ser bem previstos, daí evitando as constantes alterações ao
longo da execução orçamentária.
2. O projeto orçamentário agregará todas as entidades públicas do nível de governo, o
que inclui Administração Direta, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista; isso, nos termos do art. 165, § 5º da Constituição.
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Execução Orçamentária

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

3. quanto a este item: recomendação de moderada margem orçamentária para créditos


suplementares, deve o leitor remeter-se aos comentários que se fará no próximo item;

4. Tendo em mira o princípio orçamentário da exclusividade, os institutos constitucionais


da transposição, remanejamento e transferência serão objeto de lei específica e, não, de
autorização genérica no orçamento anual (art. 167, VI da CF)
Treinamento:
Execução Orçamentária
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
5. Conforme o art. 15 da Lei nº 4.320, de 1964, a despesa orçamentária será decomposta,
no mínimo, até o nível do elemento.
6. quanto aos precatórios judiciais, o montante das dotações deve conformar-se à opção
feita no Decreto que, a modo dos incisos I e II, § 1º, art. 97 do ADCT, tenha sido editado
pelo Poder Executivo.
7. Caso ainda exista dívida líquida de curto prazo (déficit financeiro), há de haver previsão
de superávit orçamentário, contendo-se parte da despesa sob a forma de Reserva de
Contingência.
Treinamento:
Execução Orçamentária

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

8. De igual modo, há de haver Reserva de Contingência para evitar despesa à conta de


eventual reserva financeira do regime próprio de previdência (art. 8º da Portaria
Interministerial nº 163, de 2001, alterado pela Portaria Conjunta nº 1, de 2010 –
STN/SOF).
9. A inclusão de obras e outros projetos depende do atendimento orçamentário dos que
estão em andamento (art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal).
Treinamento:
Execução Orçamentária
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

10. À vista do art. 165, § 6º da Constituição, há de se elaborar anexo demonstrando a


perda de receita face às renúncias fiscais que ainda persistem no ente estatal (isenções,
anistias, remissões e subsídios).
11. No escopo de controlar o art. 73, VI, “b” e VII da Lei Eleitoral, deve haver específica
Atividade para os gastos de propaganda e publicidade, especialmente quanto ao último
ano de mandato.
12. Para satisfazer o princípio da transparência fiscal, há de também haver específica
Atividade para recepcionar despesas sob o regime de adiantamento (art. 68 e 69 da Lei nº.
4.320, de 1964).
Treinamento:
Execução Orçamentária
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
13. O orçamento legislativo deve conformar-se aos novos limites da Emenda Constitucional
nº 58, de 2009, sendo que, em hipótese alguma, deve a Prefeitura assumir gastos próprios
da Câmara de Vereadores.
14. As dotações da Educação devem apresentar certa folga, no intento de suportar
eventual crescimento da receita de impostos e dos repasses do Fundo da Educação Básica
– FUNDEB.
SDG, 6 de agosto de 2010
Treinamento:
Execução Orçamentária
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
13. O orçamento legislativo deve conformar-se aos novos limites da Emenda Constitucional
nº 58, de 2009, sendo que, em hipótese alguma, deve a Prefeitura assumir gastos próprios
da Câmara de Vereadores.
14. As dotações da Educação devem apresentar certa folga, no intento de suportar
eventual crescimento da receita de impostos e dos repasses do Fundo da Educação Básica
– FUNDEB.
SDG, 6 de agosto de 2010
Treinamento:
Execução Orçamentária

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
EXECUÇÃO DA LOA / DA DESPESA
 Dotação Orçamentária:
 é a nomenclatura dada ao conjunto de rubricas que são alocados os recursos
orçamentários dentro da Lei Orçamentária Anual.
 Exemplo – Saúde:
 01.10.01.10.302.0012.2.012.339030000
 Nomenclaturas:
 01 – Prefeitura Municipal de __________
 10 – Secretaria Municipal de Saúde
 01 – Serviços de Saúde
 10 – Função Saúde
 302 – Sub função Assistência Hospitalar e Ambulatorial
 0012 – Programa Atendimento à Saúde
 2 – Atividade em manutenção
 012 – Ação Manutenção do Hospital e Pronto Socorro Municipal
 33903000 – Categoria Econômica Material de Consumo
 33903001 – SUBELEMENTO (Importante da Requisição à Fase de Empenho Orçamentário)
Conta-Corrente: Dotação Orçamentária

0120 00 12 361 0002 0001 33903099 05 220 01

Código de Aplicação

Fonte de Recurso

Categoria Econômica

Ação

Programa

Sub-Função

Função

U. E. Unidade Executora

U. O. Unidade Orçamentária
Treinamento:
Execução Orçamentária
 Projeto AUDESP - Auditoria Eletrônica do Estado de São Paulo
 Fase 1 – 2008-2021 - Financeiro, Balancetes, etc
 Fase 2 – 2010-2021 - Contratos, Folha de Pagamento, Mapa de Precatórios, Conciliação
Bancária, Balanços.
 Fase 3 – 2013-2021 – Atos de Pessoal
 - e-TCESP – processos administrativos.
 Fase 4 – 2015-2021 – Remessa Obrigatória: Licitações (inclusive compras diretas), Ajustes,
Empenhos e Termos Aditivos – Optativo: Documento Fiscal, Pagamento e Exigências de
Obras da Fase IV do Sistema AUDESP.
 Fase 5 – 21/01/2021 – Piloto de Testes - Repasses ao Terceiro Setor do Sistema AUDESP
Treinamento:
Execução Orçamentária
Contabilidade x Orçamento Público

Existe uma grande confusão entre orçamento e contabilidade. CONTABILIDADE e


ORÇAMENTO tem aspectos que os diferenciam e não devem ser confundidos.
O orçamento é instrumento de gestão que tem seus próprios conceitos, critérios e regimes,
assim como a contabilidade.
Deve-se observar que a lei 4.320/1964 criou título próprio e em separado para a
Contabilidade (Título IX – Da Contabilidade), que trata dos aspectos contábeis do setor
público.
A Lei não trata da teoria contábil em todos os seus aspectos, pois a ciência é independente
do aspecto formal das normas.
Treinamento:
Execução Orçamentária

RECEITAS
Treinamento:
Execução Orçamentária

Receita Orçamentária:

• Recursos financeiros arrecadados no


exercício orçamentário e cuja finalidade
principal é viabilizar a execução das
políticas públicas, a fim de atender às
necessidades coletivas e demandas da
sociedade.
Conceito de Receita para a Ciência Contábil

Treinamento:
Execução Orçamentária
Para a Ciência Contábil “RECEITA” é:

• Variação patrimonial ativa, aumentativa ou positiva;

• Altera quantitativamente o patrimônio por meio do


aumento de um ativo ou redução do passível exigível;
• A receita aumenta a situação líquida patrimonial;

• É reconhecida no momento do fato gerador;

• É independente do recebimento.
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA RECEITA
 Art. 9º da Lei Federal nº 4.320/1964;
 “Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público,
compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e
das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de
atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.”

 “As receitas orçamentárias classificam-se em:


 Receitas Correntes
 Receitas de Capital
Treinamento:
Execução Orçamentária
 Classificação das Receitas Orçamentárias:
 Receitas Correntes
 Receitas Tributárias
 Impostos (IPTU, ITBI, IRRF, ISSQN)
EXECUÇÃO DA LOA
 Taxas (Sinistro, Vigilância Sanitária)
DA RECEITA
 Receitas de Contribuições (Instituto de Previdência)
 Receita Patrimonial (Aplicações Financeiras)
 Receita Agropecuária
 Receita Industrial
 Receita de Serviços
 Transferências Correntes (ICMS, Recursos do SUS)
 Outras Receitas Correntes (Dívida Ativa)
Treinamento:
Execução Orçamentária

 Classificação das Receitas Orçamentárias:


 Receitas de Capital

EXECUÇÃO DA LOA  Operações de Crédito (Empréstimos)


DA RECEITA  Alienação de Bens (Seguro Automóvel, Próprio)
 Amortização de Empréstimos (Parcelamentos)
 Transferências de Capital (Recursos Financeiros)
 Outras Receitas de Capital
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA RECEITA
 Restituições de Receitas Orçamentárias:

 Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer fatos


supervenientes que ensejem a necessidade de restituições, devendo-se registrá-los
como deduções da receita orçamentária, possibilitando maior transparência das
informações relativas à receita bruta e líquida.
 Embasamento: Lei Federal nº 4.862/1965
Decreto-Lei nº 1.755/1979
Decreto nº 93.872/1986
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA RECEITA
 Renúncia de Receitas:

 O art. 14 da LC 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal determina:


 Trata especialmente da renúncia de receitas
 Estabelece medidas para:
 - Concessão ou Ampliação de incentivo
 - Benefício de natureza tributária
 Observações no momento da elaboração da LOA, se o montante previsto de
arrecadação de receitas já contempla a renúncia de receitas.
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA RECEITA
 Espécies de Renúncia de Receitas:
 Anistia é o perdão da multa;
 Vide Base legal: artigos 180 a 182 do CTB
 Remissão é o perdão da dívida;
 Vide Base legal: artigo 172 do CTB e artigo 14 da LRF
 Crédito Presumido referente a mercadorias e serviços;
 Vide Base legal: LC 87/1996, art. 20
 Isenção define-se como dispensa legal, do débito tributário devido.
 Vide Base legal: artigos 176 a 179 do CTB
Treinamento:
Execução Orçamentária

INCENTIVOS FISCAIS / CONTRAPARTIDA

 Doação de Terras para Instalação de Empresas no Município com isenção parcial de


Impostos Municipais

 Contrapartidas:

 Percentual de cargos disponibilizados para munícipes;


 Construção de Creches, Escolas, UBS;
 Parcerias com Colégios Técnicos para estágios;
Treinamento:
Execução Orçamentária

DESPESAS
Treinamento:
Execução Orçamentária

Despesa Orçamentária:

É o fluxo que deriva da utilização


de crédito consignado no
orçamento da entidade, podendo
ou não diminuir a situação líquida
patrimonial.
Treinamento:
Execução Orçamentária

• Estão previstos no orçamento anual onde estão


destacadas as:
Despesa Orçamentária:
• - Despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e
Outras Correntes), e,

• - Despesas de capital (Investimento, Inversão


Financeira e Amortização da Dívida).
Conceito de Despesa para a Ciência Contábil

Treinamento:
Execução Orçamentária
Para a Ciência Contábil “DESPESA” é:

- Variação patrimonial passiva, diminutiva ou negativa.


- Sacrifício patrimonial intencional;
- Produz efeito sobre o patrimônio por meio da redução de um
ativo ou aumento do passível exigível;
- Reconhecidas no momento do fenômeno;
- Reconhecidas independente do pagamento.
- As despesas diminuem a situação líquida patrimonial.
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA DESPESA
 Art. 12º DA LEI FEDERAL Nº 4.320/64 - A despesa será classificada nas seguintes
categorias econômicas:
 DESPESAS CORRENTES
 Despesas de Custeio
 Transferências Correntes
 DESPESAS DE CAPITAL
Modificado pela
 Investimentos Portaria
163
 Inversões Financeiras
 Transferências de Capital
Treinamento:
Execução Orçamentária
EXECUÇÃO DA LOA
DA DESPESA
 Classificação por categorias econômicas:
 Despesas Correntes
 31 – Pessoal e Encargos Sociais
 32 – Juros da Dívida
 33 – Outras Despesas Correntes
 Despesas de Capital
Portaria
 44 – Investimentos 163

 45 – Inversões Financeiras
 46 – Amortização da Dívida
Treinamento:
Execução Orçamentária
'O conhecimento é a fonte que a todos
encanta. Quem dela se aproxima, descobre
um novo mundo e a si mesmo'

(M.K).
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
ORIENTAÇÕES PARA DESPESAS:

- Controle de saldo de contratos, sendo que quando da finalização da


vigência e pagamento da última nota fiscal a secretaria gestora
deverá solicitar o estorno da sobra de saldo do empenho, uma vez
que, as secretarias não realizando este procedimento, resulta em falta
de saldo orçamentário para outras contratações.

- Solicitação de estorno de reserva quando do cancelamento de processo


de compra direta ou licitação não finalizados, pois em muitos casos
este procedimento não é realizado o que resulta na falta de orçamento
para outras contratações.
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
ORIENTAÇÕES PARA DESPESAS:

- Solicitação de estorno de empenho quando do cancelamento ou não


entrega/realização da aquisição ou serviço, pois atualmente em alguns
casos este procedimento não é realizado o que resulta na falta de
orçamento para outras contratações.

- Controle pelas secretarias gestoras de saldo financeiro de recursos


vinculados, para verificação de saldo antes da solicitação de compra.
Treinamento:
Execução Orçamentária – Portal da Transparência
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – RESUMO EXEMPLO 01
 Dotação Orçamentária
 Reserva de Dotação Orçamentária
 Autorização pelo Ordenador da Despesa
 Licitação ou Dispensa de Licitação
 Homologação
 Empenho Orçamentário
 Autorização de Fornecimento, Ordem de Serviço, Contrato
 Fase em Liquidação
 Liquidação do Processo de Pagamento
 Envio à Tesouraria para pagamento
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
FASES DA DESPESA
Treinamento:
Execução Orçamentária – Prática
Lei Federal nº 4.320/64 - Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor
Fixação execução do seu programa anual de trabalho;
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de
modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

Lei Federal nº 4.320/64 - Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente
que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Empenho
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a
importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação.
Liquidação § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I - o
contrato, ajuste ou acôrdo respectivo; II - a nota de empenho; III - os comprovantes da entrega
de material ou da prestação efetiva do serviço.

Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade


competente, determinando que a despesa seja paga.
Pagamento Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em
documentos processados pelos serviços de contabilidade.
ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
 PROGRAMAÇÃO:
 Imediatamente após a promulgação da LOA;
 Fixação das cotas para cada Secretaria Municipal;

 EMPENHO:
 Ato que gera obrigação para o Estado/Prefeitura; (art.58 – 4.320/64)
 Ato que gera um direito para o credor;

 LIQUIDAÇÃO:
 Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito. (art.63)

 PAGAMENTO:
 A ordem do pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa
seja paga. (art.64)
 O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídas, por
estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento. (art.65)
Treinamento:
Execução Orçamentária

ORDEM CRONOLÓGICA
DE PAGAMENTOS
ARTIGO 5º, LEI FEDERAL Nº 8.666/1993
Treinamento:
Execução Orçamentária
FLUXO DE CAIXA COMPATÍVEL COM A
LIQUIDAÇÃO DA DESPESA
 A existência de Restos a Pagar liquidados está a indicar, por óbvio, preterição na
cronologia das exigibilidades de desembolso.
 O QUE É A ORDEM CRONOLÓGICA DE PAGAMENTOS?
 É a ordem de processamento das despesas, da mais antiga para a mais atual, no
qual devem ser pagas seguindo esta sistemática.
 PARA QUE SERVE? COMO FUNCIONA?
 Para controle e cumprimento dos pagamentos na ordem de suas exigibilidades.
Funciona através de Relatórios da Previsão de Pagamentos nas quais serão
controladas e acompanhadas pela Tesouraria e Fornecedores.
Treinamento:
Execução Orçamentária
ORDEM CRONOLÓGICA DE PAGAMENTOS
Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993

Art. 5º - Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão


como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto
no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento
das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de
obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de
recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo
quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia
justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.
Treinamento:
Execução Orçamentária

PRINCIPAIS MOTIVOS DE CONTAS


REJEITADAS
Treinamento:
Execução Orçamentária

Eis os principais motivos que indicam a recusa da conta do Prefeito:


1. Não aplicação dos mínimos constitucionais da Educação (despesa total e
remuneração do magistério);
2. Não aplicação integral do Fundo da Educação Básica, o FUNDEB;
3. Não aplicação do mínimo constitucional na Saúde;
4. Déficit orçamentário e aumento da dívida flutuante;
Treinamento:
Execução Orçamentária
5. Insuficiente pagamento de precatórios judiciais;
6. Repasse excessivo à Câmara dos Vereadores;
7. Falta de repasse previdenciário;
8. Superação do limite da despesa de pessoal;
9. Não cumprimento do art. 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal
10. Aumento da despesa de pessoal nos últimos 180 dias do mandato (art. 21,
parágrafo único da LRF);
11. Aplicação incorreta das multas de trânsito e dos Royalties.
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

NÃO APLICAÇÃO DO MÍNIMO


CONSTITUCIONAL DA
EDUCAÇÃO
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

NÃO APLICAÇÃO DOS MÍNIMOS CONSTITUCIONAIS DA EDUCAÇÃO

Por força constitucional, todo ano deve o Município aplicar os seguintes percentuais:

• 25% na educação infantil e no ensino fundamental (art. 212 da CF);


• 60% do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica
(art. 60, XII do ADCT)
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

Esses 5% contam na aplicação do exercício anterior.


Se assim não fosse, as Administrações que, junto ao FUNDEB, perdem dinheiro, não
cumpririam os 25% do art. 212 da Constituição. (Retenção na Fonte 20% de
Impostos).
Nesse sentido, aquela lei fez ressurgir o chamado período adicional ao exercício
financeiro.
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

É recomendação do Tribunal de Contas:

“Abertura de conta bancária específica para que tal parcela residual (5%) não se

confunda com o FUNDEB arrecadado no 1º trimestre do ano seguinte.”


Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
Comunicado SDG nº 07/2009

O Tribunal de Contas do Estado comunica às Prefeituras Municipais que, ocorrendo a situação


prevista no § 2º, do artigo 21, da Lei nº 11.494, de 2007, os recursos correspondentes
deverão ser movimentados em conta bancária específica, com a seguinte denominação:
Parcela Diferida do FUNDEB - § 2º, do artigo 21, da Lei nº 11.494, de 2007.

Serão objeto de glosa no cálculo requerido pelo artigo 212 da Constituição Federal os recursos
que não forem movimentados, conforme a orientação aqui contida.

SDG, em 20 de março de 2009


Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Despesas com pessoal em desvio de função.

é o caso de professores e outros profissionais do magistério que estejam atuando em

outras áreas da Administração.

Essa vedação prevê-se, de forma clara, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDB (art. 71, VI).


Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
• Despesas com alimentação infantil e uniforme escolar
Vedadas em face da seguinte Deliberação do TCE:
TCA-35186/026/08
Dispõe sobre o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases no tocante à inclusão de
gastos nos mínimos obrigatórios do Ensino.
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições
constitucionais e legais, RESOLVE EDITAR DELIBERAÇÃO, do seguinte teor
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
1 – Fica declarado e tenham as Prefeituras Municipais ciência de que não há
possibilidade legal da inclusão de despesas com alimentação infantil e com uniformes
escolares nos mínimos obrigatórios do Ensino, cumprindo-lhes observar os artigos 70
e 71 da Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional(LDB).
2 – Publique-se.
São Paulo, 13 de outubro de 2008
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Despesas com precatórios judiciais


Enquanto gestor da política educacional da Nação, o Ministério da Educação – MEC
afasta, dos mínimos da Educação, as despesas incorridas em exercícios anteriores; faz
isso porque o art. 212 da Constituição se escora no princípio orçamentário da
anualidade.
• Insumos e equipamentos utilizados na merenda escolar.
A mando da LDB, os programas suplementares de alimentação são estranhos à
manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 71, IV).
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Despesas com pessoal da merenda escolar terceirizada.


Vinculados à empresa que produz, de forma terceirizada, a merenda escolar, as merendeiras,
nutricionistas e demais funcionários nada têm a ver com os quadros da Educação do Município;
não são profissionais do ensino público; não se qualificam na hipótese inclusiva do art. 70, I da
LDB.
• Construção e manutenção de bibliotecas, museus e ginásios esportivos.
Tais despesas só são aceitas quando as instalações encontram-se dentro dos prédios escolares, para
uso exclusivo de alunos da rede pública e, não, do público em geral.
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Transporte e Bolsas de Estudo para alunos do ensino médio e superior; custos

proporcionais da Secretaria da Educação com essas duas etapas de aprendizado.

Sob a LDB, o Município só custeia esses níveis de ensino depois de aplicar 25% na

educação infantil e no ensino fundamental (art. 11, V).


Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Aquisições globais de bens e serviços, que também servem a vários outros setores da
Administração
(ex.: combustíveis, material de escritório ou de limpeza, peças de reposição da frota). Claro
está aqui o desvio de finalidade.
Para evitar a glosa total, precisa a Educação local atestar, de forma cabal, sua própria cota
de recebimento; isso, mediante carimbo e assinatura de servidor especialmente
designado pelo Responsável da Educação (Secretário, Diretor ou Coordenador).
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Despesas empenhadas em dotações estranhas às da Educação,


A distribuição dos créditos orçamentários é proposta pelo Poder Executivo e autorizada
pela Câmara dos Vereadores.
Se a Lei Orçamentária Anual repartiu as dotações entre os vários setores de atuação
municipal, não cabe ao órgão do controle externo, sob apelo posterior do Município,
sancionar qualquer outra alocação orçamentária.
Nunca é demais dizer que tal lei é tida a mais importante da Administração Pública.
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Quota da Educação no parcelamento de dívida com encargos sociais (INSS, FGTS e


PASEP) quando, no ano de competência, a respectiva despesa foi também
empenhadae apropriada no mínimo constitucional.
Por óbvio, um mesmo gasto não pode ingressar em dois exercícios: o do empenho do
encargo patronal e, depois, o do parcelamento da respectiva dívida.
Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Aquisição de veículos escolares sem as condições exigidas no Código Brasileiro de

Trânsito.

Tais veículos devem reunir adequadas condições de utilização; estar licenciados pelos

competentes órgãos da fiscalização, dispondo de todos os equipamentos

obrigatórios, sobretudo os de segurança.


Treinamento:
Execução Orçamentária

AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Vale-refeição, cesta-básica, vale-transporte nos 60% do FUNDEB destinados aos

profissionais do magistério.

Em face de seu caráter indenizatório, não remuneratório, tais despesas podem ser

incluídas nos restantes 40% do FUNDEB e, não, nos 60%, vinculados, única e tão

somente, às parcelas remuneratórias (salário, vantagens, encargos patronais).


Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

• Despesas com inativos oriundos da Educação, bancadas por receitas específicas do


regime próprio de previdência – RPPS (contribuições, compensações do INSS, entre
outras)
A modo do art. 19, § 1º, VI da Lei de Responsabilidade Fiscal, só se integram à despesa
laboral os gastos da inatividade suportados, exclusivamente, pelo Tesouro e, não, por
fontes de custeio do RPPS (compensações do INSS, contribuições funcionais e
patronais, entre outras). Assim, na Educação, só ingressa a parcela deficitária dos
sistemas próprios de aposentadorias e pensões, lembrando que isso não pode nunca
onerar os 60% do FUNDEB, destinados, única e tão somente, ao pessoal em efetivo
exercício no magistério.
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
Cautelas na Gestão da Despesa Educacional
• As folhas salariais dos profissionais da educação básica devem ser rubricadas por todos os
membros do Conselho do FUNDEB (art. 4º, II das Instruções TCESP nº. 2, de 2008).
• A documentação da despesa educacional precisa estar separada das demais peças
comprobatórias (art. 4º, I das Instruções TCESP nº. 2, de 2008). A ocultação de gastos
implica multa ao gestor, nos termos do art. 104, v da Lei Complementar nº. 709, de 1993
(“sonegação de processo, documento ou informação, em inspeções ou auditorias
realizadas pelo Tribunal de Contas”).
Treinamento:
Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
• O recebimento de bens e serviços deve ser atestado por servidor especialmente designado
pelo responsável do órgão municipal de Educação (Secretário, Diretor ou Coordenador).
• O balanço patrimonial precisa evidenciar as disponibilidades bancárias da Educação (art.
50, I, da Lei de Responsabilidade Fiscal).
• O Salário-Educação não é usado nos mesmos fins dos 25% de impostos (art. 212 da CF);
não banca gastos de pessoal (art. 7º da Lei n.º 9.766, de 1998), mas, na qualidade de
contribuição social, pode ser despendido na merenda escolar e em programas de
assistência à saúde (§ 4º, art. 212 da CF).
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Execução Orçamentária
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
O Saldo Remanescente do Fundo do Ensino Fundamental – FUNDEF
A partir da operação, em janeiro de 2007, do FUNDEB, precaução especial há de se ter com a sobra
financeira do extinto FUNDEF e seu uso exclusivo no ensino fundamental.
Bem por isso, este Tribunal emitiu o seguinte Comunicado:

COMUNICADO SDG nº. 18/2007


O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo comunica que, em face de recente aprovação das regras
sobre uso dos recursos do Fundo do Ensino Básico – FUNDEB, os Municípios devem, a partir do
registro financeiro de 31.12.2006, proceder à rigorosa conciliação da conta bancária FUNDEF,
devendo os recursos remanescentes serem aplicados, exclusivamente e em tempo breve, no
ensino fundamental, sob pena de afronta à Lei nº. 9.424, de 1996 e ao parágrafo único do art. 8º
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
São Paulo, 21 de Maio de 2007
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AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

NÃO APLICAÇÃO DO MÍNIMO


CONSTITUCIONAL DA
SAÚDE
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

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Execução Orçamentária
NÃO APLICAÇÃO DO MÍNIMO CONSTITUCIONAL DA SAÚDE

Por força constitucional, todo ano deve o Município aplicar, em ações e serviços da Saúde, 15%
da receita de impostos, próprios e transferidos.

Foi isso o determinado na Emenda nº 29, de 2000, que se ressentia de lei complementar
tipificando, de forma clara, o que vem a ser gasto com saúde, bem assim as normas de
controle e fiscalização desse modelo de financiamento.

Afinal, esse diploma regulatório vem a lume 11 (onze) anos depois, em 13 de janeiro de 2012;
eis a Lei Complementar nº 141, que, entre vários comandos, proíbe incluir, no mínimo
constitucional, as seguintes despesas:
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• Pagamento de aposentadorias e pensões de servidores oriundos da Saúde;


• Pessoal da área de saúde em atividade desviada da área em questão (ex: médicos com
funções administrativas no Gabinete do Prefeito);
• Assistência à saúde que não atende ao princípio do acesso universal (ex: plano de
assistência médica e odontológica para servidores públicos, os ditos planos fechados);
• Merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em
unidades do SUS;
• Saneamento básico;
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• Limpeza urbana e remoção de resíduos;
• Preservação e correção do meio ambiente;
• Ações de assistência social;
• Obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar a rede de saúde (ex:
asfaltamento e iluminação em frente a hospitais e postos de saúde).
• Ações bancadas por receitas adicionais da Saúde (ex: PAB; remuneração por serviços
produzidos; transferências federais para o Programa Saúde da Família; auxílios federais e
estaduais para obras; multas de vigilância sanitária; operações de crédito; rendimentos
financeiros das contas do fundo municipal de saúde).
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Os 15% incidem sobre toda a receita vinda de impostos, quer a diretamente arrecadada pela
Administração Municipal (IPTU, ISS, ITBI, IRRF), quer a transferida pela União e Estado (FPM, ITR, ICMS,
IPVA, IPI/Exportação, ITCMD). De igual modo, aplicam-se os 15% sobre a receita da dívida ativa
tributária e a de multas e juros por impostos atrasados.
Os 15% também incidirão sobre qualquer compensação financeira proveniente de impostos e
transferências constitucionais, tais como os recursos da Lei Kandir (Lei 87, de 1996), o 1% de FPM
recebido, adicionalmente, em dezembro de cada exercício (art. 159, I, “d” da CF), bem assim os auxílios
semelhantes aos recebidos, em 2009, pelos municípios (Medida Provisória nº 462, de 2009).
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Antes da Lei Complementar nº 141, de 2012, certas glosas sobre a despesa contabilizada pelos
Municípios, foram mantidas, são elas:

• Subvenções federais e estaduais; repasses SUS (PAB, PSF); rendimento financeiro das
disponibilidades da Saúde; multas da Vigilância Sanitária.

Eis aqui recursos diferentes da receita de impostos.


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AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL
• Despesas com pessoal em desvio de função.
é o caso de profissionais da Saúde que estão atuando em outras áreas do Município.
• Planos fechados de Saúde para servidores.
Tal despesa contraria o princípio da universalidade e amplo acesso de que trata o art. 198 da Constituição.
• Aquisições globais de bens e serviços, que também servem a vários outros setores da Administração
(ex.: material de escritório, limpeza, combustíveis, reparos em viaturas).
Claro está aqui o desvio de finalidade. Para evitar a glosa total, precisa a Saúde local atestar sua própria
cota de recebimento; isso, mediante carimbo e assinatura de servidor especialmente designado pelo
Responsável da Saúde (Secretário, Diretor ou Coordenador).
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• Despesas empenhadas em dotações estranhas às da Saúde.


A distribuição dos créditos orçamentários é proposta pelo Poder Executivo e autorizada pelo
Legislativo.
Se a lei orçamentária repartiu as dotações entre os vários setores de atuação municipal, não cabe
ao órgão do controle externo, sob posterior apelo do Município, sancionar qualquer outra
alocação orçamentária. Nunca é demais dizer que tal lei é tida a mais importante da
Administração Pública.
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• Quota da Saúde no parcelamento de dívida com encargos sociais (INSS, FGTS e PASEP)
quando, no ano de competência, a respectiva despesa foi também empenhada e
apropriada no mínimo constitucional.
Por óbvio, um mesmo gasto não pode ingressar em dois exercícios: o do empenho do encargo
patronal e, depois, o do parcelamento da dívida.
• Limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo); alimentação e nutrição.
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Cautelas na Gestão da Despesa com Ações e Serviços de Saúde


• As folhas salariais dos profissionais da saúde devem ser rubricadas por todos os membros do
Conselho Municipal de Saúde (art. 6º, II das Instruções TCESP nº. 2, de 2008).
• O recebimento de bens e serviços deve ser atestado por servidor especialmente designado
pelo responsável do órgão municipal da Saúde (Secretário, Diretor ou Coordenador).
• O balanço patrimonial precisa destacar as disponibilidades das contas bancárias da Saúde
(art. 50, I, da Lei de Responsabilidade Fiscal).
AS CAUSAS DO PARECER DESFAVORÁVEL

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Execução Orçamentária

• Todos os recursos da Saúde devem ser movimentados por fundo especial, mecanismo que,
apesar de não dispor de personalidade jurídica, deve possuir CNPJ próprio-matriz (Instrução
Normativa da
Receita Federal do Brasil (nº 1005, de 2010).
• Nos termos da Lei nº 12.438, de 6 de julho de 2011, o gestor local do Sistema Único de Saúde
deve realizar audiência pública trimestral na respectiva Casa legislativa, apresentando
relatório que demonstre:
a) montante e fonte dos recursos aplicados;
b) auditorias concluídas ou iniciadas no trimestre;
c) produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada.
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• SUPERAÇÃO DO LIMITE DA
DESPESA DE PESSOAL
CAUTELAS COM AS DESPESAS DE PESSOAL

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Execução Orçamentária
Sob a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Município, como um todo, não pode gastar mais de
60% da receita com pessoal (art. 19, III), o que abarca os seguintes objetos de gasto:
• Vencimentos e vantagens fixas;
• Obrigações patronais (Previdencia, FGTS, PASEP);
• Outras despesas variáveis (horas extras, substituições);
• Aposentadorias;
• Pensões;
• Contratações por tempo determinado;
• Salário-Família dos servidores estatutários;
• Contratos de terceirização de mão de obra;
• Sentenças judiciais referentes a demandas trabalhistas;
• Indenizações e restituições de índole trabalhista.
CAUTELAS COM AS DESPESAS DE PESSOAL

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Execução Orçamentária

A Lei de Responsabilidade Fiscal repartiu os 60% entre os Poderes estatais:


54% para o Executivo;
6% para o Legislativo;
calculados sobre o denominador comum da LRF: a receita corrente líquida (art. 20,
III).

• Obs: Aquele percentual do Executivo também comporta as entidades da


Administração indireta, ou seja, não há limites específicos para autarquias,
fundações ou estatais dependentes.
CAUTELAS COM AS DESPESAS DE PESSOAL

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Execução Orçamentária

A despesa de pessoal é apurada de quatro em quatro meses; em abril, agosto


e dezembro, mostrando-se os percentuais no relatório de gestão fiscal (art. 22 da
LRF). (Controle mensal)

Ultrapassado o específico limite, cada Poder estatal dispõe de 8 (oito) meses


para o ajuste, seja pelo aumento da receita ou pela redução da despesa laboral
segundo os procedimentos enunciados na Constituição (corte de 20% dos cargos
em comissão; exoneração de servidores não estáveis, entre outras medidas
dispostas no § 3o do art. 169).
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Execução Orçamentária

OBRIGADO!
PROF. LUCIANO LIMA
llimafinancas@gmail.com
19.9.9950-4842
Treinamento para
servidores municipais:
Execução Orçamentária

Prefeito Carlos Alberto Martins


• Governo de transformação
• Administração 2021-2024

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