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CURSOS ON-LINE – ECONOMIA I – PROF.

MOZART FOSCHETE 1

AULA 11: EXERCÍCIOS DE REVISÃO: 1ª BATERIA

Nesta 11ª e penúltima Aula deste nosso Curso de


Economia I, nós vamos fazer uma revisão complementar
da matéria ensinada, resolvendo as questões que
apresentamos ao final de cada uma de nossas Aulas. Mas,
como nosso objetivo principal é preparar vocês em
Macroeconomia – visando principalmente o concurso do
AFRF – nós vamos nos centrar nos exercícios das Aulas de
macroeconomia, a partir da Aula 5 - (agora renumerada)1
– sobre Balanço de Pagamentos e Taxa de Câmbio. Aliás,
a maioria dos exercícios propostos nas quatro primeiras
aulas já foram resolvidos na própria aula.
Obviamente, algumas questões propostas são por
demais simples e dispensarão nossos comentários. Mas
se, por acaso, alguns de vocês não conseguirem resolver
alguma questão que eu tenha julgado fácil, é só enviar
suas dúvidas para o Fórum. Comecemos, então, pela Aula
5 – sobre o Balanço de Pagamentos e Taxa de Câmbio.
Mãos à obra!

I - Aula 5 – Balanço de Pagamentos e Taxa de Câmbio


Exercícios de revisão e fixação - soluções comentadas:

1. A resposta da questão é a letra b , pois dependendo da operação, pode ser gerado


ou um “haver” (se for uma compra) ou uma “obrigação” (se for uma compra ou um
endividamento).
2. Muito óbvia: a resposta correta é a letra e.
3. Também óbvia: letra e. Qualquer dúvida, dê uma revisada na estrutura do Balanço
de Pagamentos (BP).
4. Óbvia: letra d. Os investimentos diretos fazem parte da conta de capitais
autônomos.
5. Óbvia: letra d. Essas são as rendas dos capitais de investimentos (lucros) e dos
capitais de empréstimos (juros)>
6. Óbvia: letra a.

1
A Aula 0 – sobre Elasticidade – foi feita como Aula-demonstraçaõ. Na verdade, ela deveria receber a
denominação de Aula 3, pois seu lugar é após a Aula 2 – sobre o Estudo do Mercado: demanda e oferta.
Assim feito, a Aula sobre Introdução à Macroeconomia – que era a Aula 3 – virou Aula 4.

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7. Óbvia: letra d.
8. A resposta correta é a letra b. Os eventuais déficits na Balança de Transações
Correntes (BTC) são cobertos, em princípio, pelos recursos que entram na conta de
capitais autônomos (empréstimos, investimentos, etc.). Se estes não forem
suficientes, então o país terá de lançar mão de movimentos induzidos de capital
(haveres em moeda no exterior – reservas-, empréstimos de agência oficiais, como
FMI, Banco Mundial, etc.).
9. A resposta é a letra c. Ao vender ouro para a indústria nacional, o Banco Central
recolhe Reais de circulação – daí o termo “desmonetização” .
10. A resposta é a letra e. Trata-se de uma operação entre dois residentes (no Brasil) – o
passageiro e a Varig – e, como tal, não envolve divisas estrangeiras e, portanto, não
é registrada no BP.
11. A resposta é a letra b. Quando uma empresa estrangeira reinveste parte de seus
lucros, faz-se o registro de saída do lucro total no item “remessa de lucros” (com
sinal negativo) da conta de serviços e dá entrada em “reinvestimentos diretos”, na
conta de capitais autônomos, da parte que foi reinvestida. É como se a empresa
tivesse remetido para a matriz todo o lucro obtido no Brasil e, depois, investido
parte deste lucro no país.
12. A resposta é a letra d. Sempre que houver um déficit na balança de transações
correntes, este déficit tem de ser coberto com recursos externos. Estes recursos
externos são considerados poupança externa – que vai financiar parte da formação
bruta de capital fixo do país.
13. Resposta óbvia: letra e. Quando se diz “conta de capital” está-se geralmente se
referindo aos capitais autônomos – que não têm nada a ver com os “capitais
compensatórios”.
14. Resposta óbvia: letra a. As contas de regularização são financiamentos obtidos junto
aos organismos internacionais tipo FMI, Banco Mundial, etc. para ajudar a fechar o
BP.
15. “Operações sobre a linha” são aquelas que ocorrem em função das forças de
mercado, sem interferência do Banco Central, como são as importações, as
exportações, empréstimos, seguros, viagens, investimentos diretos, etc. A resposta
correta é, então, a letra c.
16. Resposta: letra c. O conceito mais relevante de equilíbrio do BP é o equilíbrio da
balança de transações correntes (BTC)– que registra as compras e vendas de bens e
serviços do país para o exterior.
17. “Operações sob a linha” referem-se aos movimentos de capitais compensatórios
realizados pelo Banco Central para fechar o BP. A resposta, então, é a letra a.
18. Resposta óbvia: letra b.
19. Resposta óbvia: letra a.
20. Resposta óbvia: letra c.

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21. Resposta letra c. Isso porque o objetivo de uma desvalorização cambial é tornar
nossos produtos mais baratos no exterior. Se a demanda por estes produtos for
elástica – isto é, os compradores estrangeiros reagem bem a uma queda de preço de
nossos produtos – nós vamos vender muito mais e a receita em dólares aumentará.
Mas, preste atenção: isso só ocorre se a demanda for elástica a preço.
22. Resposta óbvia: letra a. Este é, geralmente, o objetivo de uma maxidesvalorização
cambial.
23. Letra c. Se o país importar basicamente bens essenciais, uma maxidesvalorização
não vai reduzir nossas importações – pois estes bens são inelásticos a preço. O
mesmo vale para as exportações de produtos primários (geralmente produtos
agrícolas).
24. O saldo do BP corresponde à soma do saldo da BTC (-100) + o saldo da conta de
capitais autônomos (-100); ou seja, no caso presente é igual a -200. Portanto, a
resposta correta é a letra b.
25. O Saldo da BTC corresponde à soma do saldo da balança comercial (+450) mais o
saldo das exportações e das importações de serviços não-fatores (+100) mais o
saldo das transferências unilaterais (donativos) (+50) mais o saldo das exportações e
das importações de serviços de fatores (igual à renda líquida enviada ao exterior).
Como a soma dos dados conhecidos acima dá 600 e como o saldo da BTC foi um
déficit de 150, então a renda líquida enviada ao exterior foi 750, e a resposta, então,
é a letra b.

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II – Aula 6: A Moeda e o Sistema Bancário

Exercícios com soluções comentadas:

1. A afirmativa incorreta é a letra d. A moeda bancária ou escritural é representada


pelos depósitos à vista do público nos bancos comerciais.
2. Resposta: letra c. Os sistemas de trocas diretas trocam mercadoria por mercadoria.
3. Resposta: letra c. Hoje, não existe “moeda-papel” – que seria um certificado
bancário com lastro em ouro ou outro metal precioso.
4. Resposta: letra c. A afirmativa nem tem sentido.
5. Resposta óbvia: letra a.
6. A resposta é a letra b. Se você tem dúvidas, dê uma revisada no item 6.2. –
Indicadores Monetários – da Aula 6.
7. Resposta óbvia: letra b.

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8. O único ativo que tem “liquidez absolta ou liquidez por excelência” é o próprio
dinheiro (nota ou moeda metálica). Logo, a resposta é a letra d.
9. Resposta um tanto óbvia: letra b.
10. Na realidade, os meios de pagamento (MP) são compostos do Papel-moeda em
poder do público (PMP) + os depósitos à vista do público nos bancos Comerciais
(DV). O PMP é, por sua vez, constituído das moedas metálicas e do papel-moeda
propriamente dito. Assim, a resposta correta é a letra c.
11. A resposta já está no gabarito.
12. Papel-moeda em circulação (PMC) = Papel-moeda emitido (PME) menos o
dinheiro em caixa do Banco Central. Logo, PMC = 400 – 40 = 360;
PMP = PMC menos encaixe em moeda dos bancos comerciais (R1)=360 – 60 = 300
Logo, a resposta é a letra b.
13. MP = PMP + DV; e DV = moeda escritural. Assim, MP = 300 + 600 = 900; já
base monetária (BM) = PMP + total das reservas bancários = 300 + 60 + 240 = 600.
Logo, a resposta é a letra a.
14. O multiplicador dos meios de pagamento pode ser deduzido da seguinte fórmula:
k=MP/BM = 900/600 = 1,5. Resposta: letra c.
15. A outra fórmula do multiplicador bancário é: k = 1/1-d(1-r), onde d = fração dos
meios de pagamento sob a forma de DV; e r = taxa das reservas bancárias sobre os
DV. Assim, 1/1-0,8(1-025) = 1/1-0,6 = 1/0,4 = 2,5. Resposta: letra b.
16. Resposta: letra d. Veja questão 13, acima.
17. Todas as alternativas aumentam o valor do multiplicador bancário, exceto a letra e
– que, então, é a resposta correta.
18. A fórmula do multiplicador simples é: k = 1/r. Assim, k = 1/0,4 = 2,5. Resposta:
letra d.
19. Ao vender títulos públicos, o Banco central estará tirando dinheiro de circulação.
Com menos dinheiro em circulação, os meios de pagamento se reduzem e a taxa de
juros tem a se elevar pela escassez de recursos circulando. Então, a resposta é a letra
b.
20. Resposta um tanto óbvia: letra d. o Banco Central não tem a função de captar
poupança.
21. Não dá para demonstrar aqui esta contabilidade do sistema monetário (que é
composto pelo Banco Central + os bancos comerciais). Mas, a resposta correta é a
letra a.
22. Letra c. Veja questão 13, acima.
23. Também não dá para demonstrar aqui a contabilidade do Banco Central. Mas a
resposta correta é a letra e.
24. A oferta monetária, por definição, é igual ao total de meios de pagamento. Logo, a
resposta é a letra d.

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25. Pela mesma razão mencionada na questão 17, a resposta é a letra d.


26. A afirmativa da letra c não se constitui em instrumento clássico de controle
monetário. Esta é, então, a resposta.
27. Resposta correta: letra c.

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III – Aula 7: A macroeconomia keynesiana

Exercícios de revisão com solução comentada:

1. A lei (clássica) de Say diz que “a oferta cria sua própria demanda”. Logo, a resposta
é c.
2. Para os clássicos, tanto a poupança como o investimento dependem apenas da taxa
de juros. Então, a resposta é a letra e.
3. Para Keynes, o consumo depende, positiva e exclusivamente, do nível da renda
disponível. Resposta: letra b.
4. Esta é uma definição matemática, sem maiores comentários. Resposta: letra a.
5. PMgC = ∆C/∆Yd = 2.400/3.000 = 0,8. Resposta: letra d.
6. A propensão marginal a poupar (s) é o complemento da propensão marginal a
consumir (b). Se b = 0,8, então s = 0,2; se b = 0,75, então, s = 0,25. Assim, a única
afirmativa incorreta é a letra c.
7. A propensão média a consumir é dada pelo consumo total dividido pela nível da
renda disponível. Ou: (a +bYd)/Yd. Logo, a resposta é a letra e.
8. Para Keynes, tanto o consumo como a poupança são função direta do nível da renda
disponível. Logo, a resposta é a letra b.
9. A Yd = C + S ou: S = Yd – C = Yd – a –bYd; Ou, S = -a +Yd (1-b). Logo, a
resposta é a letra a.
10. A definição correta de eficiência marginal do investimento é a constante da letra c.
11. A única afirmativa incorreta é a letra d. O principal componente do consumo é
aquele relacionado com o nível de renda (bYd).
12. A fórmula do multiplicador keynesiano simples é: k = 1/1-b (sendo b = PMgC).
Assim, k = 1/1-0,75 = 1/0,25 = 4. Resposta: letra c.
13. O “hiato inflacionário” ocorre quando há um excesso de demanda agregada na
economia em relação ao nível do produto de pleno emprego (Yf). A resposta, então,
é a letra c.

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14. O “hiato deflacionário” é o contrário: ocorre quando a demanda agregada corrente


(Yc) está abaixo do nível do produto de pleno emprego (Yf). Resposta: letra e.
15. Primeiro, temos de achar o multiplicador: k = 1/1-b = 1/1-0,75 = 4. Como há um
hiato inflacionário de 100 bilhões, é necessário que a variação na renda (∆Y) seja
igual a uma redução de 100 bilhões para volta ao nível do pleno emprego. Ocorre
que: ∆Y = k x ∆I; ou: -100 = 4 x ∆I e, portanto, ∆I = -25 bilhões. Ou seja, é
necessário, neste caso, haver um corte de 25 bilhões nos investimentos. Então, a
resposta é: letra e.
16. Solução: Y = C + I >> Y = 200 + 0,9Y + 500 >> Y – 0,9Y = 700 >> 0,1Y = 700;
>>> Y = 1/01 x 700 = 10 x 700 = 7.000. Resposta: letra b.
17. Lembre-se que: ∆Y = k x ∆I. Logo, ∆Y = 10 x 50 = 500. Resposta: letra a.
18. Resposta: letra d. Sem maiores comentários.
19. Com os dados da questão, a equação para se achar o produto de equilíbrio é a
seguinte: Y = a + b(Y-T +R) +I + G
Ou: Y = 100 + 0,8(Y – 200 + 100) +300 +500
Y = 900 + 0,8Y – 160 + 80
Y – 0,8Y = 820 >> 0,2Y = 820 >> Y = 1/0,2 x 820 >> Y = 5 x 820 >> Y = 4.100.
Logo, a resposta é a letra d.
20. Ora, será necessária uma variação ou aumento no produto (∆Y) igual a 1.900 (ou:
6.000 – 4.100). Como ∆Y = k x ∆G e como k = 5, temos: 1.900 = 5 x ∆G;
Ou: ∆G = 1900/5 = 380. E a resposta é a letra c.
21. O multiplicador dos impostos é igual a uma unidade a menos que o multiplicador
dos gastos, porém com sinal negativo. Como já vimos que k = 5, então o
multiplicador dos impostos será –4. Resposta: letra d.
22. “Orçamento equilibrado” ocorre quando o aumento dos gastos do governo (∆G) é
igual ao aumento dos impostos para financiar este aumento em G. O multiplicador
deste “orçamento equilibrado” é sempre igual a 1 (desde que os impostos não seja
associados ao nível de renda). Logo, a resposta é a letra a.
23. Como o aumento do produto ou da renda (∆Y) deve ser 1.000 (=5.100 – 4.100), e
como o multiplicador do orçamento equilibrado é 1, temos:
∆Y = k x ∆G >> 1000 = 1 x ∆G >> portanto, ∆G = 1000. Resposta: letra d.
24. Como já vimos, o multiplicador dos impostos (kt), neste caso, é – 4. Como a renda
deve crescer 1000, temos: ∆Y = kt x ∆T >> 1000 = - 4 x ∆T >> ∆T = 1000/-4 = -
250. Ou seja, deve haver um corte ou redução nos impostos de 250 e a resposta é a
letra a.
25. Neste caso, a equação do produto será: Y = a + b(Y – T – tY + R) + I + G
Ou: Y = 200 + 0,75(Y – 400 – 0,2Y + 200) + 400 + 500
Y = 1.100 + 0,75Y – 300 – 0,15Y + 150

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Y- 0,75Y + 0,15Y = 950


0,4Y = 950 >> Y = 1/0,4 x 950 >> Y = 2,5 x 950 =2.375.
E a resposta é, portanto, a letra e.
26. O aumento na renda de equilíbrio será o resultado do aumento nos gastos do
governo + o aumento nos impostos. O multiplicador de G é: k = 1/1-0,8 = 5. Então,
o multiplicador do aumento dos impostos é – 4. Neste caso, se o governo aumentar
os impostos em 125, renda cairá 500 (= - 4 x 125) e se, ao mesmo tempo, o
governo gastar mais 200, a renda crescerá 1.000. Somando estes dois efeitos,
teremos um aumento na renda de equilíbrio de 500 bilhões. Logo, a resposta é a
letra b.
27. Substituindo na equação do modelo completo os valores dados pela questão, temos:
Y = 40 + 0,8 (Y – 0,2Y) + 200 + 300 + 100 – 40 – 0,14Y
Y = 600 + 0,8Y – 0,16Y – 0,14Y
Y = 600 + 0,5Y >> Y – 0,5Y = 600 >> 0,5Y = 600 >> Y = 1/0,5 x 600;
Ou: Y = 2 x 600 = 1.200. O multiplicador, então, é 2. E a resposta é a letra d.
28. Já foi achado na questão anterior que o nível da renda de equilíbrio é 1.200. Então, a
resposta é a letra a.
29. Resposta: letra c. Quando a economia entra em recessão, a renda cai e, daí, o
consumo cai, o que vai repercutindo geometricamente no nível da renda de
equilíbrio. Mas, neste momento, entram em cena o auxílio desemprego, os impostos
sobre a renda se reduzem – o que amortece em parte a queda na renda de equilíbrio.
Estes mecanismos são chamados de “estabilizadores automáticos.
30. Substituindo os valores dados na questão na fórmula do modelo keynesiano
completo, temos:
Y = 60 + 0,8(Y – 50 – 0,2Y) + 100 + 0,2Y + 200 + 40 – 20 -0,04Y
Y = 60 + 0,8Y – 40 – 0,16Y +100 + 0,2Y + 200 + 40 – 20 – 0,04Y
Y – 0,8Y + 0,16Y -0,2Y + 0,04Y = 340
Y – 0,8Y = 340 >> 0,2Y = 340 >> Y = 1/0,2 x 340
Y = 5 x 340 = 1.700.
Resposta: letra e.

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IV – Aula 8: O Modelo IS-LM

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Exercícios de revisão com solução comentada:

1. A definição da Curva IS é exatamente a que aparece na letra b – que é a resposta


correta.
2. Pela mesma razão, a definição da Curva LM é a que aparece na letra a – que é a
resposta correta.
3. A redução da carga tributária aumenta a renda disponível e, daí, aumenta o
consumo. Todo aumento de gastos (aumento de G, ou aumento de I, ou aumento de
C) tende a levar a IS para a direita. Logo a resposta é a letra e.
4. O aumento nos gastos do governo desloca a curva IS para a direita, cortando, agora
a curva LM num ponto mais elevado – o que eleva a taxa de juros. Logo, a resposta
é a letra a.
5. Se o governo reduzir a oferta monetária, a taxa de juros vai se elevar e, em
conseqüência, os investimentos vão cair, reduzindo ainda mais a renda. Logo, a
única medida que não eleva a renda é a descrita na letra b.
6. Todo aumento na oferta monetária, isto é, na quantidade de dinheiro em circulação,
causa um deslocamento da curva LM para a direita. Resposta: letra d.
7. Resposta correta: letra d. Resposta um tanto óbvia.
8. Uma política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, aumentando Y
de equilíbrio, mas provocando um aumento na demanda por moeda para transações.
Como a oferta monetária permanece a mesma, este aumento na demanda por moeda
causa um aumento na taxa de juros. Logo, a resposta correta é a descrita na letra c.

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V – Aula 9 – A macroeconomia aberta

Exercícios de revisão com solução comentada

Para responder todas as questões propostas nesta Aula 9 é importante ter em mente as
seguintes conclusões (retiradas do modelo Mundell-Fleming):
1. Se o país adota um regime de taxas de câmbio flutuantes:
a) A política fiscal não tem qualquer efeito sobre o nível do produto, mas taxa
de câmbio se elevará,;

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b) A política monetária, ao contrário, é muito eficaz no sentido de provocar um


aumento do nível da renda de equilíbrio, com conseqüente queda na taxa de
câmbio, ocorrendo, também, um aumento nas exportações líquidas.
c) A política comercial restritiva não terá qualquer efeito no sentido de
melhorar a conta de transações correntes, nem o nível da renda de equilíbrio,
mas provoca um aumento na taxa de câmbio.
2. Se o país adota um regime de taxas de câmbio fixas:
a) A política fiscal passa a ser a política mais eficaz para elevar o nível do
produto da economia, com redução da taxa de juros;
b) Já a política monetária se torna inteiramente ineficaz para este fim.
c) A política comercial é eficaz, elevando a renda agregada e, também, as
exportações líquidas.

Observação: quem tem dúvidas sobre estas conclusões, deve reler a análise que é feita nesta
Aula 9. Se você achar isso um “saco”, não se preocupe: apenas decore as conclusões acima
– que pode ser o suficiente para você acertar a questão da prova.
Com isso explicado, as respostas dos Exercícios da Aula 9 passam a ser um tanto óbvias.
Senão, vejamos:
Questões;
1. Conforme visto acima, a resposta correta é a letra b.
2. Resposta: letra b.
3. Resposta: letra a.
4. A resposta correta seria um item e – que não apareceu com os seguintes dizeres:
d) um aumento da renda agregada, sem efeitos sobre a taxa de câmbio e com
aumento das exportações líquidas (isto, se o governo impuser alguma
restrição às importações). Caso o governo não pratique nenhum tipo de
restrição comercial, a resposta correta é a letra d.
5. A resposta correta seria: letra e: aumento na renda agregada, queda da taxa de
câmbio e aumento nas exportações líquidas.
6. Também aqui a resposta correta seria a letra e: a renda agregada e o saldo em
transações correntes permanecem inalterados e a taxa de câmbio se eleva.

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VI – Aula 10: O modelo de oferta e demanda agregadas:

Exercícios de revisão com solução comentada:

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1. Uma redução no nível de preços provoca um aumento na oferta real de moeda,


implicando um deslocamento da curva LM para a direita. Esta queda no nível de
preços tem o mesmo efeito de um aumento na quantidade monetária, mantido o
nível de preços constante. Logo, a afirmativa c está incorreta e é a resposta da
questão.
2. Como a variável “preço” está no gráfico da curva de oferta e demanda, qualquer
variação de preço provoca um deslocamento ao longo da curva e não da curva.
Portanto, a resposta correta é a letra a.
3. Um aumento da oferta monetária provoca uma queda na taxa de juros e, daí, um
aumento nos investimentos. Agora, para um dado nível de preços, a demanda
agregada é maior – o que implica um deslocamento desta curva para a direita.
Portanto, a letra b está incorreta e responde à proposição.
4. Na visão keynesiana, os trabalhadores sofrem de “ilusão monetária”. Havendo
desemprego, são capazes de ofertar mais mão-de-obra ao mesmo salário nominal
vigente, mesmo que os preços tenham aumentado e reduzido seu salário real. Logo,
a resposta é a letra b.
5. Resposta correta: letra d. Esta é a essência do modelo clássico sobre o mercado de
trabalho.
6. Para os clássicos, a economia só está em equilíbrio ao nível de pleno emprego.
Logo, a resposta é a letra a.
7. A resposta correta é a letra e. Veja a resposta da questão 4, acima.
8. Ao contrário, no modelo keynesiano, a curva de oferta agregada é positivamente
inclinada em relação ao nível de preços. Se o preço aumentar, aumenta a demanda
por mão-de-obra e, daí, a oferta de produtos. Então, a letra b está incorreta e
responde à questão.
9. Resposta correta: letra e. Os clássicos negam qualquer eficácia da política fiscal
para elevar o nível de emprego e do produto agregado.
10. Resposta correta: letra c. Os keynesianos (do modelo de salário nominal) acreditam
que uma política fiscal expansionista aumenta os preços, mas aumenta, também, o
nível de emprego e do produto agregado (exatamente o contrário do que dizem os
clássicos).
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OK! Com isso, resolvemos todos os exercícios de revisão que propusemos ao longo
de nossas aulas. Se ainda persistir alguma dúvida, você pode usar o Fórum que terei o
máximo prazer em atende-lo.
Nossa próxima (e última aula) conterá somente questões de provas de concursos
passados - resolvidas e comentadas. Espero que você esteja tendo um bom proveito
com esses exercícios. Até a próxima e um abraço!

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