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(PDF) Prova Penal e Falsas Memórias
(PDF) Prova Penal e Falsas Memórias
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDAD
IVERSIDADEE CATÓLICA DO RIO GRANDE D O SUL
DO
FACUL DADE DE DIREITO
ACULDADE
PROGRAMA DE PÓS-GRAD UAÇÃO EM CIÊ
RADUAÇÃO NCIAS CRIMINAIS
IÊNCIAS
MESTRA DO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
ESTRADO
ORIENTADOR
C C G
P P FF
RIENTADOR
M
:
PORTO ALEGRE
2008
ORTO LEGRE
P A
2008
Livros Gráti
Grátiss
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Livros Grátis
:
CRISTINA CARLA DI GES
ESUU
RISTINA ARLA DI ES U
C C G
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ORTO LEGRE
P A
2008
RESUMO
ABSTRACT
The victim and the witness testimonies recall from the memory a fact occ occurred
urred in
the past, so that the judge may know wh whatat they have seen and he heard,
ard, complying with the
cognizance function of the proceeding. Despite being crucial for the criminal proceeding,
the testimony iiss one of the most fragile evidences, since it depends on the remembrance ooff
the facts on the part of the individual that is telling them. Besides it does not express an
accurate rereality,
ality, ssince
ince the memory does not reconstruct the facts such as they occurred, the
mnemonic process provides onl onlyy an approximate and partial version, and the memory can
be subject to contaminations of any kind. The lo
BSTRACT longer
nger the time elapsed be between
tween the event
and the report, the hi higher
gher is the possibilit
possibility y of ha
having
ving the details, which are crucial to the
criminal eviden
evidence, ce, vanish. This occurs because the memory tends, when the Cartesi Cartesianan
dualism of A the separation between reason and emotion is overcome, to store onl onlyy th
thee
emotion of the event. Furthermore, the contact with other people, the reading of
newspapers and the way the individuals are interviewed can influence negatively the
victim and the witness perce perceptions
ptions concerning what they actually know. Thus, the
production Theofvictim and the
evidences witness
without testimonies
technical recall
quality justfrom the memory
corroborates thea negation
fact occurred
of an
anyin
y
the past, so that the judge may know wh at
kind of truth in the proceeding. The reconstruction of the fathey have seen and
facts he ard,
cts is alway complying with
alwayss minimalist and the
cognizanceand
imperfect function of the proceeding.
the achievement of the ps
psyyDespite being crucial
chic apprehension byfor
thethe
jud criminal
ge, in theproceeding,
judge, accusatory
the testimony i s one
criminal proceeding, dep of the
depends most fragile evidences, since it depends on the
ends on the best thesis that is presented, either by the accusation remembrance of
the facts on t he part of t he i ndividual t hat is
or by the defense, that is, on the exploitation of the possibil telling them. Besides
possibilities, it does not express
ities, on the release of the an
accurate reality,
procedural charges, since the memory
towards does not
a favorable reconstruct
decision. thethere
In fact, facts isuch
s not as they occurred,
a strong concern tbyhe
mnemonic
the processinprovides
professionals charge of onlthe
y an approximate
preliminar
preliminary y in and partialand
investigation
vestigation version,
of theandfi the memory
finding
nding of factscanon
be subject to contaminations
the psychology of the testimony, mainl of any kind.
mainly The
y con cerning pathological cases, which the
lo
concerningnger the time elapsed be tween are event
those
and interest
that the report, the hiA
us more. ghergoodis the possibilitand
acquisition y ofwithholding
having theindetails, which
the memor
memory y isare
notcrucial
worthto the
if the
criminal evidence, vanish. This occurs because the memory tends, when the Cartesian
dualism of the separation between reason and emotion is overcome, to store only the
emotion of the event. Furthermore, the contact with other people, the reading of
newspapers and the way the individuals are interviewed can influence negatively the
victim and the witness perceptions concerning what they actually know. Thus, the
production of evidences without technical quality just corroborates the negation of any
kind of truth in the proceeding. The reconstruction of the facts is always minimalist and
:
third moment fails, that isis,, when the remembrance is recovered through the induction of
the victims and witnesse
witnesses.
s. The fake memories - memor
memory y of facts that have neve
neverr occurred,
and the infl
inflation
ation of the imagination based on live
livedd facts - are a present reality in criminal
proceedings. It is ne
necessary
cessary to know how to deal with this situation, taking appropriate
steps that reduce the dama damages
ges and preventing the pronouncement of thous thousands
ands of
convictions based only on this evidences.
third moment fails, that is, when the remembrance is recovered through the induction of
the victims and witnesses. The fake memories - memory of facts that have never occurred,
and the inflation of the imagination based on lived facts - are a present reality in criminal
proceedings. It is necessary to know how to deal with this situation, taking appropriate
steps that reduce the damages and preventing the pronouncement of thousands of
convictionsEYWORDS
based only on this evidences.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................12
2.1 MEMÓRIA......................................................................................................................106
2.1.1 MEMÓRIA SOB O VIÉS NEURO LÓGICO.............................................................108
EUROLÓGICO
ROVA
2.1.1.1 NO C ERRENO DA EM
LASSIFICAÇÃO DA IÓTICA
MEMÓR
EMÓRIA IA.........................................................110
ROVA COMO ETERM INAÇÃO DA ERDADE
UNÇÃO 2.1.1.2
ERSUASIVAESTRUTURASDA R OVA CEREBR
EREBRAIS AIS ENVOLVIDAS...........................................112
ES VELANDO 2.1.1.3O DITO DA ERDADE
INAMICIDADE DA MEMÓRIA..........................................................115
1.3.2 P ESTEMUNHA
ROVA T L S .................................................................84
2.1.2
1.3.3 M
P EMÓRIA SOBD O VIÉS AN TROPOLÓGICO ROSS / FILOSÓFICO
V XAMINATION ....................................117
...................................................86
1.4 A F P BJETIVIDADE
2.1.2.1 A ONO P RATAMEN
SCILAÇÃO .................................................................................87
TO DA O
ENTRE ESTEMUNHA
REAL E O IMAGINÁRIO DE
1.5 (D ) M .....................................................................................................119
ONSIDERAÇÕES
BERGSON VCERCA DO .............................................................................91
1.6 A P T2.1.2.2 A PERCEPÇÃO C E
.................................................................................................97
NA VISÃO DE MERLEAU-PONTY E AS CRÍTICAS DE
1.6.1 A D
APÍTULO OURANDEMÓR IA E SUAS T IMENSÕES DAT
ACERCA
......................................98
DESVALORIZAÇÃO DA
1.6.2 C IMAGINAÇÃO...............................................................................................121
A ........................................101
EMÓRIA 2.1.2.3 A PERCEPÇÃO SOB A ÓTI CA DE A LTAVILLA.....................................126
TICA
C II M
2.1.3 - AEMÓRIA
M
EMÓRIA SOB O
SOB VIÉS D
O VIÉS SOCEUROIALLÓGICO
OCIAL
...................................................................106
.........................................................................128
2.1.3.1 OLASSIFICAÇÃO
S PARADOXOS DA DA MEMÓR EMÓRIA
EMÓRIA IA.........................................................129
2.1 M ......................................................................................................................106
STRUTURAS EREBR AIS NVOLVIDAS
2.1.1 M INAMICIDADE N DA EMÓRIA .............................................................108
2.1.1.1
EMÓRIA SOB O VIÉS N TROPOLÓGICO.........................................................110
C M ILOSÓFICO
2.1.1.2 E C
SCILAÇÃO ENTRE E O EAL...........................................112
E O MAGINÁRIO DE
2.1.1.3
ERGSON D M ..........................................................115
2.1.2 M ERCEPÇÃO A NA VISÃO DE/ F ERLEAU ....................................117
ONTY E AS CRÍTICAS DE
2.1.2.1
URAND A O ACERCA DA R ESVALORIZAÇÃO I DA
BMAGINAÇÃO .....................................................................................................119
2.1.2.2 A ERCEPÇÃOP SOB A TICA DE M LTAVILLA-P
D
EMÓRIA SOB O VIÉS OC IAL D
I ...............................................................................................121
S ARADOXOS DA EMÓR IA
2.1.2.3 A P Ó A .....................................126
2.1.3 M S .........................................................................128
2.1.3.1 M
2.1.3.2 O EMÓRIA
P DO INSTANTE M ...................................................................132
.........................................................129
2.1.3.3 MEMÓRIA E ESQUECIMENTO............................................................134
2.2 AS FALSAS MEMÓRIAS..................................................................................................135
2.2.1 OS ESTUDOS DE ELIZABE LIZABETH TH LOFTHUS............................................................138
2.2.2 AUTO-SUGESTÃO E ESTÍMULO EXTERNO........ ........................................................145
................................................145
2.2.3 MEMÓRIA E EMOÇÃO – CRÍTICA AO DUA
UALISMO
LISMO
CARTESIANO...........................................................................................................147
2.2.4 QUEM E QUAIS HISTÓRIAS SÃO MA MAIS IS SUSCETÍVEIS ÀS FALSAS
MEMÓRIAS..............................................................................................................152
CAPÍTULO IV - ESTUDO D
DEE CASOS......................................................................................219
O presente tr
trabalho
abalho intitulado “Prova penal e falsas memórias” tem como
objetivo analisar a prov
provaa penal, eespecialmente,
specialmente, a prova teste
testemunhal;
munhal; ccontudo,
ontudo, sob um
enfoque além do tradicional.
NTRODUÇÃO
A abordagem pelo vié
viéss interdisciplinar foi absolutamente fundamental para
construir uma nov
novaa lin
linguagem,
guagem, a partir da conjugação de dif
diferentes
erentes campos do saber, qu
quee
pudesse
I da
darr conta da complex
complexidade
idade da questão, pois é inegável a supera
superação
ção do monólogo
jurídico. Não se pode mais tolerar que sentenças sejam proferidas diariamente a partir –
“Prova penal e falsas memórias”
quase que exclusivamente – da prova testemunhal, desconhecendo os riscos de estarmos
diante de O
umpresente
caso de falsas memórias.
trabalho intitulado tem como
objetivo analisar a prova penal, especialmente, a prova testemunhal; contudo, sob um
enfoque além do tradicional.
A temática escolhida oportunizou-nos o estudo de vários pontos do Proc
Processo
esso
1
GUASP, JJames.
ames. Concepto 1
Acerca dos m étodosdeutiliz
y Método Derechados
Derecho para , 199
o Procesal 1997,
a 7, p. 87.ação
elabor
do trabalho, a própria
técnica do caleidoscópio método
interdisciplinaridade revelou-se como uma forma de análise, vez que empregamos a
de investigación del Derecho Procesal
. Outrossim, no que diz respeito ao processo, utilizamos o
, conforme aponta GUASP , em que “a observação
dos dados recai, como é natural, sobre aquele conjunto de normas que constituem o
1
ordenamento jurídico do processo”.
Concepto y Método de Derech o Procesal
O terce
terceiro
iro capítulo conjug
conjugaa os dois temas: prova penal e falsas memórias. Na
oportunidade, realçamos o reflexo da falsificação da lembrança no ato de reconhecimento
pessoal, bem como os diversos fatores de cont
contaminação
aminação da prova oral, com especial
atenção ao transcurso do tempo – pois quanto mai
maiss o tempo passa, maior o esquecimento e,
conseqüentemente, maior a possibilidade de a testemunha ou vítima ser induzida por
parentes, amigos, pela mídia, etc. –, à linguagem e ao método do entrevistador. Um
testemunho pode vi
virr a ser inteiramente inflacionado ou falsificado se a entrevista for feita
Criticamos, outrossim, o dualismo cartesiano sobre a separação entre mente e cérebro, bem
de
comomaneira evocativa,
sustentamos explorando
“quem” unicamente
e “quais” a tese
histórias são maisacusatória,
suscetíveisoudeseja, culm
culminando
inando com
falsificação.
aquilo que CORDERO chama de primado das hi póteses sobre os fatos. Nesse contex
hipóteses contexto,
to,
não poderíamos deixar
O terceiro de tecer
capítulo considerações
conjug críticasprova
a os dois temas: sobrepenal
a realidade
e falsasvivenciada,
memórias. em
Na
especial, na Comarca
oportunidade, de oPorto
realçamos Alegre,
reflexo a partir da impl
da falsificação implantaçã
antaçã
antação
o dono
da lembrança “Depoimento sem
ato de reconhecimento
Dano”,
pessoal,ttécnica
écnica empre
empregada
bem como osgada à inquirição
diversos fatores dede crianças
cont testemunh
testemunhas
aminação da provaasoral,
e vítimas de delitos
com especial
sexuais. Portranscurso
atenção ao fim, apresentamos
do tempo –aspois
ttécnicas
écnicas de mai
quanto interrogatório, com maior
s o tempo passa, enfoque especial à e,
o esquecimento
entrevista cognitiva,maior
conseqüentemente, assim como as possíveis
a possibilidade me
medidas
didas de
de a testemunha ou redução
vítima serdeinduzida
danos, por
a fim de
minimizar a patologia
parentes, amigos, advinda
pela mídia, etc.das
–, àfalsas memórias,
linguagem quandodoef
e ao método efetivamente
etivamente constatada
entrevistador. Um no
processo penal.
testemunho pode vir a ser inteiramente inflacionado ou falsificado se a entrevista for feita
primado das hipóteses sobre os fatos
de maneira evocativa, explorando unicamente a tese acusatória, ou seja, culminando com
aquilo que CORDERO chama de . Nesse contexto,
não poderíamos deixar de tecer considerações críticas sobre a realidade vivenciada, em
especial, na Comarca de Porto Alegre, a partir da implantação do “Depoimento sem
Dano”, técnica empregada à inquirição de crianças testemunhas e vítimas de delitos
sexuais. Por fim, apresentamos as técnicas de interrogatório, com enfoque especial à
entrevista cognitiva, assim como as possíveis medidas de redução de danos, a fim de
minimizar a patologia advinda das falsas memórias, quando efetivamente constatada no
processo penal.
O quarto e últim
últimoo capítulo foi desti
destinado
nado ao estudo de casos. De nad
nadaa adiantaria o
estudo sobre a falsificação da lembrança pelo viés da indução se este ficasse circunscrito
aos experimentos de laboratório. Assim sendo, selecionamos três feitos criminais – um
inquérito que tramitou no Estado de São Paulo e dois processos criminais, ambos julgados
pelo Tribunal de JJustiça
ustiça do Estado do Rio Grande do Sul – nos quais pudemos identificar a
patologia e seus fato
fatores
res de cont
contaminação:
aminação: indução pela mí
mídia,
dia, parente
parentes,
s, policiais, entre
outros.
Por fim, de
destacamos
stacamos que os limites da dissertação e a ccomplexidade
omplexidade de uma
abordagem
O interdisciplinar
quarto e último impõem
capítulo ao
foiestudo a ausência
destinado de pretensão
ao estudo de casos. exauriente do tema. o
De nada adiantaria
estudo sobre a falsificação da lembrança pelo viés da indução se este ficasse circunscrito
aos experimentos de laboratório. Assim sendo, selecionamos três feitos criminais – um
inquérito que tramitou no Estado de São Paulo e dois processos criminais, ambos julgados
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – nos quais pudemos identificar a
patologia e seus fatores de contaminação: indução pela mídia, parentes, policiais, entre
:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando
ONSIDERAÇÕES a
INAIS fal
falência
ência do monól
monólogo
ogo científico e a complexidade imposta pela
pós-modernidade, a pro prova
va testemunhal foi abordada, ao longo do texto, através de uma
C F
leitura interdisciplinar. A testemunha ou vítima de um delito se valem de suas recordações
Os atores judiciais, mais do que nunca, devem estar atentos a essa situaç
situação
ão diante
da utilização massiva da frágil prova testemunhal.
A
Emprova,
vistaaodo
mesmo tempo em
complexo que é cognoscitiva
diagnóstico da prova(traz aos autos osustenta
testemunhal, conhecimento
mos a
parcial do fato,
inviabilidade nunc
nuncaa opela
de “busca conhecimento
verdade” nopleno, poisnao tentativa
processo, de reconstrução
todo é demais , já fatos.
para nósdos dizia
situação
CARNELUTTI),
Como já dissemos, também assumenão
o problema umestá
caráter argumentativo
na adjetivação na busca
“real” da captura psíqui
ou “processual”, psíquica
mas no ca
jurídica
do jjulgador
ulgador (escopo
substantivo do pprocesso
“verdade”. rocesso acusatório).
Trabalhando A acusação
as teorias da prova ttrabalha
rabalha
e o pppara
ara obte
obterrcomo
rocesso a condenação,
produzindo provas nesse sentido.
(GOLDSCHMIDT), A defesa, ainda
convencemo-nos por sua
maisvez,
sobrpode permanecer
e a negação inerte,
da verdade.
considerando não ter
Acusação e defesa o deversuas
aproveitam de chances,
provar, valendo-se dos princípios
desincumbem-se da presunção
de suas cargas de
processuais,
inocência
cada uma ecom
do direito de silêncio.
um intuito: Mas também
a expectativa de umapode agir, favorável
sentença reduzindo (condenação
os riscos de ou
uma
sentença desfavorável. Se o advogado requeresse a condenação do réu, postulando uma
absolvição).
pena justa e admitindo a veracidade do fato, isso geraria uma nuli
nulidade
dade processual. O réu
o todo é demais para nós
pode confessar, masaoseu
A prova, advogado
mesmo temponão.
emEque
nãoé poderia ser diferente.
cognoscitiva (traz aos autos o conhecimento
parcial do fato, nunca o conhecimento pleno, pois , já dizia
CARNELUTTI), também assume um caráter argumentativo na busca da captura psíquica
do julgador (escopo do processo acusatório). A acusação trabalha para obter a condenação,
dever
produzindo provas nesse sentido. A defesa, por sua vez, pode permanecer inerte,
considerando não ter o de provar, valendo-se dos princípios da presunção de
inocência e do direito de silêncio. Mas também pode agir, reduzindo os riscos de uma
sentença desfavorável. Se o advogado requeresse a condenação do réu, postulando uma
pena justa e admitindo a veracidade do fato, isso geraria uma nulidade processual. O réu
pode confessar, mas seu advogado não. E não poderia ser diferente.
Somado a tudo isso, a prova testemunhal, na ausência de demais elementos, além
de parcial, está longe de reproduzir fidedi
fidedignamente
gnamente o acontecimento, devido a todos os
fatores de contamina
contaminação
ção anteriormente apontado
apontados:
s: memória, falsas memórias, transcurso
do tempo, viés do entrevistador, etc.