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I.

DA JUSTIÇA GRATUITA

1. Inicialmente, é de necessária compreensão expor que a requerente não


possui recursos financeiros suficientes para arcar com eventuais custas processuais,
sendo considerada pessoa pobre no contexto jurídico do termo, por isso possuindo
direito ao benefício da justiça gratuita.
2. Ademais, garante o art. 98, do Código do Processo Civil:

“Art. 98 – A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com


insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”

3. Portanto, requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita, nos moldes


do art. 98, do Código de Processo Civil – CPC e do art. 5º, LV 1 e LXXIV2, da
Constituição Federal, haja vista que o requerente não possui condições de arcar com as
custas processuais sem prejuízo de seu sustento próprio.

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos e que se fizerem


necessários, em especial pelo depoimento pessoal do demandado, prova pericial e oitiva
de testemunhas que serão arroladas oportunamente.

DADOS BANCÁRIOS:

BANCO CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

AGÊNCIA 0522

OPERAÇÃO 003

CONTA CORRENTE 2662-2

1
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
2
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
TITULARIDADE MACHADO & MALLMANN ADVOGADOS

CNPJ 25.080.112/0001-20

JULIANO RODRIGUES MACHADO RODRIGO LORENZ MALLMANN


OAB/RS 79.267 OAB/RS 81.837

DANIELA DE BASTOS DA SILVA RAFAELLA GUIMARÃES


FERNANDES
OAB/SC 48.978 ASSISTENTE JURÍDICA

JULIANO RODRIGUES MACHADO RODRIGO LORENZ


MALLMANN
OAB/RS 79.267 OAB/RS 81.837

DANIELA DE BASTOS DA SILVA CAROLINE SALIM


REINHEIRE
OAB/SC 48.978 ASSISTENTE JURÍDICA

RAFAELLA GUIMARÃES FERNANDES


ASSISTENTE JURÍDICA

JULIANO RODRIGUES MACHADO RODRIGO LORENZ


MALLMANN
OAB/RS 79.267 OAB/RS 81.837

CAROLINE SALIM REINHEIRE RAFAELLA GUIMARÃES


FERNANDES
ASSISTENTE JURÍDICA ASSISTENTE JURÍDICA

JULIANO RODRIGUES MACHADO RODRIGO LORENZ


MALLMANN
OAB/RS 79.267 OAB/RS 81.837

RAFAELLA GUIMARÃES FERNANDES


ASSISTENTE JURÍDICA

Danos morais, perda de uma chance: Portanto, a autora foi impedida da "eternização" de momento
exclusivo, o que gera sofrimento psicológico dada irreversibilidade da perda e os danos são, desse modo,
incontestes

Nesta seara, doutrina Sílvio Rodrigues:


"Indenizar significa ressarcir o prejuízo, ou seja, tornar indene a vítima, cobrindo todo o dano por ela
experimentado. (...) A ideia de tornar indene a vítima se confunde com o anseio de devolvê-la ao estado
em que se encontrava antes do ato ilícito. Todavia, em numerosíssimos casos é impossível obter-se tal
resultado, porque do acidente resultou consequência irremovível. Nessa hipótese há que se recorrer a uma
situação postiça, representada pelo pagamento de uma indenização em dinheiro. É um remédio nem
sempre ideal, mas o único de que se pode lançar mão. (...) Tais soluções não são ideais, pois o ideal seria
que o ato ilícito não tivesse ocorrido ou que o efeito danoso não houvesse sobrevindo. Mas, depois que
ocorreram um e outro, a indenização é a única solução adequada." (Direito Civil – Responsabilidade
Civil. 19. ed., atualizada de acordo com o novo Código Civil (Lei n. 10.406, de 10-1-2002), São Paulo:
Saraiva, 2002, v. IV, p. 185/188).

O eminente doutrinador José Raffaelli Santini, também se manifesta neste sentido:


"Na verdade, inexistindo critérios previstos por lei a indenização deve ser entregue ao livre arbítrio do
julgador que, evidentemente, ao apreciar o caso concreto submetido a exame fará a entrega da prestação
jurisdicional de forma livre e consciente, à luz das provas que forem produzidas. Verificará as condições
das partes, o nível social, o grau de escolaridade, o prejuízo sofrido pela vítima, a intensidade da culpa e
os demais fatores concorrentes para a fixação do dano, haja vista que costumeiramente a regra do direito
pode se revestir de flexibilidade para dar a cada um o que é seu. [...] Melhor fora, evidentemente, que
existisse em nossa legislação um sistema que concedesse ao juiz uma faixa de atuação, onde se pudesse
graduar a reparação de acordo com o caso concreto. Entretanto, isso inexiste. O que prepondera, tanto na
doutrina, como na jurisprudência, é o entendimento de que a fixação do dano moral deve ficar ao
prudente arbítrio do juiz." (Dano moral: doutrina, jurisprudência e prática. Agá Júris, 2000. p. 45).

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