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Filosofia U4
Filosofia U4
Sumário
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Introdução
A filosofia que aconteceu na Europa, entre os séculos V e
XV, conhecida como a Idade Média, também é chamada de filosofia
medieval. A Igreja Católica, como a maior Instituição da época, terminou
interferindo na produção do conhecimento, deixando suas contribuições;
a filosofia foi uma delas. Nessa perspectiva, é comum encontrarmos
representantes do alto clero da igreja estudando e produzindo filosofia.
Entre esses pensadores cristãos, podemos citar: Santo Agostinho, Santo
Tomás de Aquino etc.
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1. Filosofia Patrística
Quando o Império Romano iniciou sua derrocada, havia
uma instituição religiosa pronta para assumir a direção do mundo:
o Cristianismo, que se expandia através da filosofia dos padres da
Igreja. No intuito de converter pagãos, combater heresias e justificar
a fé, os padres da Igreja daquele século desenvolveram a apologética,
que consiste em um discurso racional religioso em defesa do
Cristianismo.
Importante
Santo Agostinho: Maior representante da
Patrística.
Santo Tomás de Aquino: Maior representante da
Escolástica.
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teóricas, esse período foi marcado por uma intensa busca de conciliação
entre razão e fé.
Importante
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• Henoteísmo: Crença em vários deuses,
mas com um supremo a todos.
• Padres apostólicos;
• Apologistas;
• Controversistas.
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públicas; do outro lado, eles procuram provar o valor da religião
cristã para granjear discípulos. Seus escritos, portanto, são, por vezes,
apologias propriamente ditas, por vezes, obras de controvérsia, e, às
vezes, teses. Além disso, os escritos são dirigidos ora contra os pagãos,
ora contra os hebreus.
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uma característica filosófico-religiosa em oposição ao cristianismo,
que já ia se afirmando mesmo culturalmente. Os padres deste período
polemizam filosoficamente com os pensadores pagãos, levados a
estimarem seus adversários.
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gnóstico cristão, diferentemente do simples fiel ou crente, é consciente
de sua fé, justificando-a e organizando-a racionalmente, filosoficamente.
Querendo harmonizar a doutrina cristã com a filosofia pagã, acentua-se
demasiadamente a última, negligenciando a Sagrada Escritura e a Tradição.
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Os padres dessa época se exprimem em aprimorada forma
clássica e possuem uma profunda cultura filosófica. Os maiores são
solidamente formados na solidão monástica e ascética, e pertencem,
geralmente, às altas classes sociais. A igreja cristã, declarada livre pelo
Edito de Milão e protegida por Constantino, torna-se religião do estado
com Teodósio. Estas condições de paz e de privilégio eram, certamente,
favoráveis à cultura cristã.
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1.4.2 Gregório de Nissa
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uma inquietação quase desesperada em busca de sentido para a vida.
Foi nesse período crítico que ele se encontrou com Santo Ambrósio,
bispo de Milão, sentindo- se extremamente atraído por suas pregações.
Pouco tempo depois, converteu-se ao cristianismo. O pensamento
de Agostinho reflete, em grande parte, os principais passos de sua
trajetória. São eles:
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a realidade. Nesse tipo de conhecimento, a própria luz divina não
é vista, mas serve apenas para iluminar as ideias. Um outro tipo de
conhecimento seria aquele no qual o homem contempla a luz divina,
olhando o próprio sol: a experiência mística.
2. Filosofia Escolástica
O período entre o século IX e o século XVI demarca o que
denominamos escolástico, no qual foi deflagrado o movimento que
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tinha como interesse entender e explicar a religiosidade cristã, por meio
das ideias dos filósofos Platão e Aristóteles.
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fase é uma florescência direta da primeira, e, por isso, não deve ser
acentuada como um tempo novo; em vez disso, é melhor acentuar as
diferenças doutrinárias em que se desdobra. Assim, a primeira fase é
tratada globalmente, enquanto a segunda é imediatamente subdividida
em filósofos realistas, antirrealistas, e filósofos de outras tendências,
inclusive ecléticas.
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Segundo Santo Tomás, a razão pode provar a existência de
Deus por meio de cinco vias, todas de índole realista. Considera-se
algum aspecto da realidade dada pelos sentidos como o efeito do qual se
procura a causa.
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Referências Bibliográficas
BOEHMER, Phitolomeus; GILSON, Etienne. História da filosofia
cristã. 2 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
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