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Bioenergética

Fermentação:
1. Respiração celular é a quebra, por oxidação, de matéria orgânica, principalmente a glicose,
para a produção de energia. Além disso, várias moléculas orgânicas podem ser usadas na
respiração celular, como a glicose, outros glicídios, lipídios, proteínas e substâncias
biodegradáveis em geral, substâncias que podem ser usados como combustível na
respiração celular de alguma forma de vida
Na respiração celular, pegamos a glicose e transferimos a energia dela em até 38 ATP. A
ATP, adenosina-trifosfato, é formado por uma adenina, uma ribose e 3 fosfatos. Quando
queremos usar o ATP, pegamos a molécula de ATP (A-P~P~P) + H2O através de uma
enzima ATPase e geramos ADP (A-P~P) + H3PO4 (fosfato inorgânico) + 7,3Kcal/mol.

Tipos de respiração celular


1. Aeróbica: usa O2 como agente oxidante para quebrar completamente a matéria
orgânica em produtos inorgânicos, com alto saldo de energia (até 38 ATP).

Glicose + O2 – CO2 + H2O

2. Anaeróbica: não usa O2, não usa agente oxidante, quebra parcialmente a matéria
orgânica em produtos orgânicos, com baixo saldo de energia, 2 ATP. O principal
exemplo é a fermentação.
2.1. Fermentação láctica: glicose – Ácido láctico
2.2. Fermentação alcóolica – Etanol + CO2

Tipos de seres quanto à respiração celular


• Anaeróbios restritos: só sobrevivem com respiração anaeróbica, ou seja, só vivem sem
O2, pois o gás oxigênio é tóxico para eles;
• Anaeróbios facultativos: sobrevivem com respiração anaeróbica ou respiração aeróbica,
vivem sem O2 e com O2.
• Aeróbicos: só sobrevivem com respiração aeróbica, só vivem com O2, o que acontece
com a maioria dos animais.

Glicólise = base para fermentação e respiração aeróbica: quebra de glicose em ácido pirúvico,
em anaerobiose, no hialoplasma, com:
1. Consumo de 2 ATP (ativação de glicose)
2. Produção de 4 ATP
3. Produção de 2 NADH2 (nicotinamida-adenina-dinoculeotídeo = transporta hidrogênios
com elétrons ricos em energia). Todo processo de respiração envolve a perda de
elétrons, oxidação, da matéria orgânica. Esse processo leva à junção de elétrons e
hidrogênio com o NAD/FAD, formando NADH2/FADH2.
O NAD na glicólise forma H2, que por ganhar hidrogênio, reduz. A fermentação surge
para transformar o NADH2 em NAD novamente, causando a oxidação;

• Fermentação = reoxidação do NADH2 para regenerar o NAD para que volte para a
glicólise em situações de anaerobiose.

• Fermentação láctica
- Bactéria Lactobacillus: produção de iogurtes e queijos = ácido láctico coagula a
proteína caseína do leite, dando consistência pastosa e diminui o pH, eliminando micro-
organismos decompositores.
- Músculos Estriados em falta de O2: acúmulo de ácido láctico levando a fadiga e dor
muscular

• Fermentação alcóolica

- Fungos unicelulares = leveduras como o fermento biológico ou levedo de cerveja


- Produção de pães e bolos = CO2 promove o estufamento das massas
- Produção de Etanol = bebidas alcóolicas, antissépticos e combustíveis

Etanol de 1ª geração Etanol de 2ª geração


No brasil: do caldo de cana. Bagaço de cana, palha de milho, capim
Sacarose, que com a enzima, quebra em glicose Celulose, enzima para quebrar em 10.000
e frutose, que com a glicose transforma essa unidades de glicose para a fermentação
frutose em glicose para a fermentação alcóolica alcóolica
Por ser um dissacarídeo, é relativamente simples Por ser um polissacarídeo muito
e mais fácil de quebrar complexo, é muito complexo de quebrar.
Maior produtividade Muito menor produtividade

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