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Historia Das Relações Internacionais Exame
Historia Das Relações Internacionais Exame
29/10/2020
Relações Externas
A B
1
procura, através da política externa, manter ou aumentar o seu peso e influência fora
do seu território nacional.
Por outro lado, se olharmos para a política internacional na perspetiva de Estados
individuais, em vez do Estado como parte de um sistema internacional em que está
integrado, não encontramos muitas diferenças. Por aí se vê que são as condições
internas dos Estados que acabam por mais influenciar a política dos mesmos. Guerras,
alianças, imperialismo, manobras diplomáticas, isolamento e os imensos objetivos da
ação diplomática, podem ser vistos como resultado das pressões políticas domésticas,
ideologias nacionais, opinião pública ou necessidades económicas e sociais.
Eis algumas questões horizontais na política externa que têm vindo a ser conduzidas
pelos sucessivos governos portugueses e que são exemplo da nossa afirmação e
valorização no plano internacional que excede porventura a nossa dimensão, mas que
correspondem às nossas responsabilidades históricas:
- A defesa dos direitos do Homem, valor ético e universal
- O apoio aos esforços da comunidade internacional na questão dos refugiados
- A escolha dos Oceanos no sistema multilateral das Nações Unidas
- O combate ao tráfico de drogas
- O desenvolvimento sustentado e a sua relação com as questões ambientais
- A disponibilidade para agir em processos de Paz como Angola, Moçambique, Sahara
Ocidental e em Timor, entre muitos outros.
Estes são alguns pontos que são consensuais na sociedade portuguesa, fazendo da
política externa um instrumento ao serviço de grandes temas ou desígnios nacionais.
"A diplomacia é um instrumento da política exercido para o estabelecimento e
desenvolvimento dos contactos pacíficos entre os governos de diferentes estados pelo
emprego de intermediários mutuamente reconhecidos pelas respetivas partes"
Autor José Galvet de Magalhães
Relações Internacionais
A
D B
C
2
Direito Internacional- Direito Internacional é o conjunto de normas que regula
as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional;
3
Cátedra dos estudos para a paz→ A Cátedra centra-se na reflexão rigorosa de como a
noção de paz foi sendo construída ao longo do tempo, como vem sendo materializada
no cenário internacional, como pode ser problematizada a partir de uma perspetiva
latino-americana, e como a construção da paz no cenário internacional pode ser um
importante vetor da integração latino-americana.
Estudo da sociedade internacional→ O estudo da sociedade internacional pode ser
realizado considerando-a como um todo complexo (um sistema) constituído de
inúmeras partes (Estados, por exemplo) que interagem e que o compõem. Por outras
palavras, um sistema internacional constitui uma unidade formada por um conjunto de
interações entre diversos atores internacionais que agem de acordo com determinadas
regras e processos.
05/11/2020 e 06/11/2020
Violência organizada- utilizar a força seguindo uma seria de normas sendo um Estado
contra outro Estado. remete-nos a uma reflexão sobre a evolução do direito dos
estados à guerra. Passamos então de um direito ilimitado para a proibição do uso da
força.
Funções da guerra em 3 perspectivas:
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1- Assimetria de poderes – diferença de poderes leva a uma maior instabilidade, o
internos;
aprovação política;
Guerra do Peloponeso:
Muitas vezes, a ordem equivale à paz, mas pode ser uma paz injusta, sendo o
resultado da interação dos agentes.
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Da afirmação grega à Guerra do Peloponeso- o declínio do poder grego:
Através das migrações, o estado consegue reivindicar o seu domínio, para lá das
suas fronteiras.
Grécia:
Geografia complexa;
Diferentes culturas nos mesmos locais;
Em termos de organização política, criaram a pólis – cidade-estado, original
forma de organização política – o que vai influenciar a organização política até
aos dias de hoje;
Atenas e Esparta não são exemplos perfeitos de Pólis. No caso de Esparta, era
um reino com cerca de 5 mil Km2 e dividida em classes sociais. As duas
cidades exerciam um equilíbrio de poder;
As ligas são um tipo de coligações de defesa. Ocorrem em momentos que os
gregos se sentem ameaçados;
12/11/2020
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Da afirmação grega à guerra do Peloponeso:
Na Grécia antiga, encontramos uma heterogeneidade entre as unidades políticas,
era uma hegemonia bipolar, para muitos autores, a Grécia antiga era uma
hegemonia bipolar, pois havia dois polos poderosos, soube expandir-se e, nessa
medida, ganha poder e influência, o que garante bem-estar da população.
A Guerra do Peloponeso:
Para alguns, a causa da guerra foi o desvio da atenção dos problemas internos
para o inimigo externos mas para outros, a verdadeira causa da Guerra do
Peloponeso, foi a luta hegemónica entre Esparta e Atenas.
A Pérsia tentou várias vezes invadir a Grécia, mas falhou redondamente, pois não
tinham maneira de lutar em terra e mar.
A história das relações internacionais da Grécia antiga, resume-se à rivalidade
entre Atenas e Esparta.
O conflito é explicado por muitos como: dois polos que querem o mesmo e que se
movem no mesmo sentido, pois querem o mesmo, a escassez ajuda-nos a perceber
a origem do conflito. Quando há um bem essencial escasso para muitos, vai haver
sempre conflito e guerra.
Teoria da inevitabilidade – a guerra era o resultado do crescimento Ateniense, da
ambição de expansão e do medo que inspirava a Esparta. Ambos os polos estavam
atrás do mesmo e só poderia resultar em choque.
Esparta vai criar a “Liga do Peloponeso”, em troca de segurança por parte da
capital.
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Também Atenas troca a segurança das zonas à volta, pela sua submissão militar, e
cria a “Liga de Delos”.
O Estoicismo defendia que a razão devia conduzir os nossos atos de maneira a
praticar o bem. Defende que devemos gerir aquilo que podemos controlar e
desvalorizar o que não podemos controlar. A razão domina a emoção.
Péricles era o Chefe de Atenas. Ele opta pela guerra, para desviar a atenção dos
próprios problemas.
Os historiadores acreditam que o sistema internacional particular da Grécia, ou
seja, a bipolaridade, levou ao desencadear da Guerra.
Outros autores também acham que a guerra surgiu por um problema armamentista,
ou seja, o medo de capacidade de destruição do outro, pois ambos estavam a
aperfeiçoar as suas armas.
13/11/2020
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A Guerra surgiu através de uma crise, num contexto de um conflito geral.
Ao tomarem parte nesta guerra, Corinto e Corcira são obrigados a envolver os seus
aliados: Esparta e Atenas, respetivamente.
Na Grécia Antiga, existia uma pluralidade cultural, ou seja, não existia uma cultura
que agregasse toda a Grécia.
A paixão pela honra levou ao despoletar da guerra, por parte dos Espartanos, que
olhavam com desequilíbrio para Atenas, tendo em conta a sua facilidade de
mobilização.
Para muitos historiadores, antes do no 27 a.C., o império romano era uma república.
O Império Romano do ocidente apenas durou 100 anos, devido à invasão dos
Bárbaros.
No início, Roma era uma cidade-estado, mas a partir do século IV a.c., torna-se uma
potência hegemónica na Itália central.
Roma começou por utilizar a guerra, de um modo defensivo, mas à medida que se
vai desenvolvendo, torna-se atrativa para outros povos e começa a necessitar de se
defender das ameaças de invasão por parte dos ouros povos.
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Quando Roma chega à Grécia, a expansão romana acelera. Os romanos vão querer
apropriar-se da cultura e instituições gregas, pois já era bastante desenvolvida.
19/11/2020
O modelo utilizado por Roma para a formação do seu império é bastante original:
Na península itálica, a maior parte das guerras travadas por Roma eram de
caráter defensivo;
20/11/2020
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Poder- é uma relação entre, pelo menos, duas partes. Para alguns autores é uma
relação de tipo psicológica. Nesta relação, quem exerce o poder, conta com recursos
valorizados, consoante os tempos. O poder é a capacidade de influenciar as decisões
dos outros, para proveito próprio.
Roma não vai impor logo um único modelo, do ponto de vista cultural. No início
contenta-se com o respeito pelas culturas locais.A certo ponto, os romanos vão
estandardizar a moeda como modelo de troca. O comércio vai prosperar enquanto os
romanos conseguem manter os piratas longe das rotas de comercio.
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No ano 395, dá-se o início da queda do Império Romano, começando pelo império
Romano do oriente. Roma vai perdendo poder ao não conseguir influenciar as
decisões alheias.Em 476, dá-se a queda do império Romano do ocidente.
Causas externas:
(otomanos);
etc;
Causas internas:
impactos na sociedade;
Insegurança:
pobres;
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O sistema mantém-se altamente burocrático, enquanto as populações
empobrecem;
Crise moral:
O império vai tender mais para o oriente. A própria religião vai sofrer uma
adaptação à centralidade do Leste: cristianismo ortodoxo.
O império Bizantino começa em 395 e dura até 1453, até os Otomanos
invadirem Constantinopla.
A expansão do Islamismo:
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Maomé não foi o autor da expansão, mas sim o motivador.Em 632, o império
islâmico divide-se em diversos grupos:
Xiitas –
liderança espiritual é atribuída ao genro de Maomé.
26/11/2020
A península arábica deve ser vista como um espaço disfuncional que existia no
ocidente: tribos dispersas, no meio do deserto.
Assim, existe a tentação de outros povos tentarem ocupar o território que tinha
lacunas de poder.
Do ponto de vista do comercio internacional, a península arábica tinha um papel
muito importante nas relações entre o Egipto e a Ásia Central, desde a Síria e a
Palestina.
Maomé aparece em 570 e morre em 632. Vinha de uma família pobre e
casou-se com uma viúva rica. Desenvolveu o Islão.
Islão – entrega a Deus.
o O islão foi sofrendo diversas multiplicações para diversos grupos
religiosos.
o Juntou elementos judaico-cristãos e pagãos.
o Os muçulmanos têm um espírito coletivo forte e creem que têm
o dever de difundir a palavra de Alá, seja de um modo pacífico
ou até violento.
o São um povo extremamente religioso, com uma espiritualidade
acrescida, marcado pela sua própria geografia.
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o A organização criada por Maomé era baseada na fé. Não deixou
normas de sucessão, e, a partir de aí, é criada uma divergência
que dura até aos dias de hoje (entre os sunitas e os Xiitas).
o Os sucessores de Maomé concentram os poderes religioso, civil
e militar. O povo deve-lhes obediência quase absoluta.
27/11/2020
A expansão Ultramarina:
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o Motivações mercantis, próprio de um povo descendente de
judeus.
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o Portugal estava muito vinculado à igreja e, quando chega ao
Brasil
o Aplica métodos mais flexíveis, ou seja, deixa mais poder de
decisão aos colonos e dá mais abertura para criar vínculos entre
os territórios adquiridos.
o Estratégia da mestiçagem: misturam-se as populações e,
aos poucos, vão marcando presença nos territórios
inacessíveis aos portugueses.
o Tudo isto facilitou a consolidação de um Império.
2 Parte do Semestre
4/12/2020
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Pouco depois, o francês João Calvino (1509-1564) lança uma variante da
Reforma luterana, a partir de Genebra, na Suíça
A sua mensagem espalha-se para além da Suíça, na Holanda, na África do Sul
(os africânderes), na Inglaterra, na Escócia e nos Estados Unidos Com influência
na ética protestante e no espírito do capitalismo (puritanismo)
João Calvino, cria o calvinismo. É uma variante do Luteranismo, mas tem uma
característica própria – é influenciado pelo espírito do capitalismo.
Em 1618, em Praga dá-se um célebre incidente em que são atirados pela janela
representantes do Imperador romano germânico.
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E uma rebelião dos Príncipes alemães contra o Imperador do Sacro Império
Romano-Germânico;
A Suécia entra no conflito para se afirmar como potência europeia, entrando pelo
mar báltico, invadindo a Europa do Norte para enfraquecer o império.
Cantões helvéticos (Suíça) entram também neste conflito, ao lado dos franceses.
Raison d’État – agir em nome do seu estado.
Puritanismo – concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma
comunidade de protestantes radicais depois da reforma. Pode ser uma teoria tanto
política como religiosa.
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“A entrada da Suécia no conflito explica-se em grande parte pela vontade de se
afirmar como potência europeia, tentando enfraquecer o Império germânico e
expandir a sua influência ao conjunto da Escandinávia, ao Báltico e ao norte da
Europa. As Províncias Unidas da Flandres, onde o calvinismo era maioritário e
que se tinham emancipado da dominação espanhola, intervieram na guerra, como
também a Boémia e mais tarde a Dinamarca. A poderosa intervenção francesa,
aliada à Suécia, aos cantões helvéticos e a alguns Estados italianos, explica-se
pela sua intenção de afrontar a hegemonia do Império Romano-Germânico e da
Espanha e de conquistar a posi
11/12/2020
A Paz de Vestefália
O imperador do Sacro Império era investido por sucessão dinástica ou era eleito?
Sendo governada pela dinastia dos Habsburgos, a Espanha não interveio na Guerra
dos 30 anos?
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Recordando: A GUERRA DOS 30 ANOS
Paz de Vestefália
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Assinatura do Tratado de Münster
“É evidente que a Paz de Vestefália representou uma vitória dos Bourbons contra
os Habsburgos. Os primeiros, ocupando o trono da França, conseguiram a aliança
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da Suécia para se oporem à tentativa dos segundos de dominarem a Europa, com
um pé em Viena e outro em Madrid, fazendo coincidir as fronteiras da cristandade
com a hegemonia da Casa de Áustria. Ocorreu assim uma mutação geopolítica, com
vantagem para os países nórdicos e ocidentais (Suécia, Inglaterra, Holanda, França,
Suíça), em detrimento do eixo centro-sul, justamente Viena-Madrid”.
Em consequência:
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A República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos inaugurou um ciclo
hegemónico, tornando-se uma das maiores potências navais e económicas do séc.
XVII, alargando os seus domínios desde o Continente americano até às Índias
Orientais (actual Indonésia)
17/12/2020
Guerra dos
Trinta Anos
Tratado Concílio de
Tordesilhas Trento União Ibérica (1618-1648)
A partir de 1702 …
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Iluminismo (XVII, XVIII)
Corrente de pensamento centrado nos ideais de liberdade (de pensamento), de
emancipação, progresso e razão. Destaca-se John Locke (1632-1704) – Filósofo
Inglês que salienta as liberdades cívicas, liberdade política, democracia
representativa num Estado de direito e a liberdade económica.
Numa perspectiva sociopolítica pode ser considerado o período entre o fim da
Guerra dos Trinta Anos (1648) até ao final da Revolução Francesa (1789).
Napoleão Bonaparte (1769- 1821) foi imperador da França entre 1804 e 1814,
1815
18/12/2020 e 8/01/2021
Congresso de Viena, a Santa Aliança
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O Congresso de Viena de 1815
Reunião diplomática que pôs termo à longa guerra travada entre a França
napoleónica e as outras nações, o congresso de Viena foi talvez o acontecimento
mais notável do século XIX, procurando estabelecer um novo equilíbrio europeu e
assegurar a paz entre as grandes potências. Oficialmente aberto em 1-11-1814, o
tratado geral só veio a ser assinado a 9- 6-1815 pelos delegados da Áustria,
Espanha, França, Inglaterra, Portugal, Prússia, Rússia, Suécia e Noruega.
Contavam-se entre os pontos tratados a partilha da Polónia entre a Áustria,
Prússia e Rússia, o estatuto da Confederação Germânica; a definição das
fronteiras da Bélgica, dos Países Baixos e do Luxemburgo; a neutralidade da
Confederação Helvética, etc. No lugar do Sacro Império Romano-Germânico,
composto por 350 Estados, é criada a Confederação Germânica, composta por
apenas 39 Estados. Dentro desta, o Império Austríaco e, acima de tudo, a
Prússia, aumentam os seus territórios e a sua influência. A Prússia recebe uma
parte do Saxe e a quase totalidade da Renânia. A Áustria passa a marcar
presença nos Balcãs e na Itália… Foi decidido que Olivença seria devolvida a
Portugal, comprometendo-se os delegados a insistir com a Espanha para o
cumprimento dessa cláusula – o que nunca chegou a efectuar-se.
A nova carta geográfica da Europa viria a conhecer alguns ajustes impostos
pelos condicionalismos da vida política do século XIX. Apesar de tudo, três
princípios do Congresso de Viena conseguiram manter-se no quadro das relações
internacionais: os que respeitam à neutralidade da Suíça; o da livre navegação
dos grandes rios e o papel dos agentes diplomáticos, que eram considerados
«parte integrante» das decisões do Congresso. Este encontra-se na origem da
formação de novos blocos políticos: a França e a Inglaterra, por um lado, e a
Rússia, a Alemanha e a Áustria, por outro.
Os tratados
Como forma de resistência ao princípio de ordem e unidade imposto por
Napoleão à Europa, os governantes europeus constituíram alianças com o
objectivo de derrotar a França:
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Grande Potências. Define-se um novo mapa e uma nova ordem na
Europa.
Tratado de Paris, de Junho de 1815- Assinado após a derrota de
Napoleão em Waterloo, alterou as fronteiras da França das de 1792 para
as de 1790. A França perde assim outros territórios e pontos estratégicos
na fronteira do nordeste. Pelo Segundo Tratado de Paris, a França passa
a ser ocupada militarmente por forças estrangeiras até 1818, e passa
também a ter de pagar uma indemnização elevada.
Tratado da Santa Aliança, de Setembro de 1815- Assinado pela Rússia,
Áustria e Prússia. Propõe a criação de uma aliança de carácter geral,
baseada nos laços fraternais que unem todos os homens, e que garanta
assistência e ajuda, em todos os momentos e lugares.
Tratado da Quádrupla Aliança, de Novembro de 1815- Assinado
secretamente entre a Rússia, a Inglaterra, a Áustria e a Prússia contra a
França. Prevê uma acção imediata no caso de Napoleão voltar a ocupar
o trono e ainda uma consulta no caso de a revolução voltar a manifestar-
se na França.
O directório
Pouco depois, a Santa Aliança foi substituída pela Quádrupla Aliança, resultado
do Tratado de Novembro de 1815, assinado secretamente entre a Rússia, a
Inglaterra, a Áustria e a Prússia contra a França, e que representa o triunfo das
aspirações britânicas. Esta era uma aliança mais eficaz, prevendo uma acção
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imediata no caso de Napoleão voltar a ocupar o trono, e previa ainda uma
consulta no caso de a revolução voltar a manifestar-se em França.
8/01/2021 e 15/01/2021
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E outra é o bolivarianismo: faz referência ao pensamento do “libertador” das
Américas: Simon bolívar.
Este vai propor uma outra solução em termos de organização política do continente:
A América Latina que era colónia de Portugal e Espanha, terá uma integração destes
territórios, sem contar com os EUA.
As duas tendências têm uma relação de força (e muitas vezes antagónico, por serem
contrárias vão determinar ao longo da história do continente americano momentos de
muita tenção e crise).
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religiosos. Neste compromisso, não há o assumir por parte das potências de
algum compromisso em relação a conflitos.
Modelo inglês, inspirado por Castlereagh que tem como objetivo um acordo
prático. Este pacto é de garantia pelo qual as potências vencedoras deverão
adotar medidas concretas para garantir a paz geral. Os ingleses propõem que,
sempre que a paz esteja ameaça, deve haver negociações.
Estes dois modelos refletem diferenças entre as políticas russas e inglesas, refletem
diferenças entre as inspirações de ambas.
O czar (Rússia) exige o direto da Europa de manter a paz exterior e interior da
Europa - de intervir nos estados quando os processos revolucionários ameaçam ao
governante.
A diplomacia britânica, pelo contrário, defende sobretudo negociações. Não pode
haver intervenções que não sejam antes discutidas. Para os ingleses, só há uma
ameaça clara – os franceses.
Ou seja, os russos acreditam que a ameaça pode vir de qualquer lugar, mas os
ingleses só da França. - Estes dois modelos são rivais
Em 1815, cria-se o concerto europeu com o objetivo de garantir o status quo, anterior
emergência e consolidação de Napoleão Bonaparte no poder e este status quo que vai
ser definido, respeita um equilíbrio territorial e impede que um estado possa
desencadear uma guerra que comprometa esta nova ordem.
A atitude que as grandes potências devem ter perante a França:
Londres acredita que a aliança das potências vencedoras deve estar dirigida
contra a França: olham para a França com ameaça.
Rússia é mais partidária de uma aliança geral de todos os soberanos incluída a
França - sem Napoleão Bonaparte. Uma França que seja novamente
respeitava e fortalecida na Europa Ocidental e isto vai conter os interesses
britânicos - jogo de interesses entre as partes.
A reter:
A diplomacia britânica entende que o intervencionismo só deve ser utilizado para agir
frente a alterações internas na França- o intervencionismo deve ser para garantir a
contenção da França e sempre que houver uma ameaça no intention da França.
Rússia quer estender este princípio de atuação, o intervencionismo, a todos os luzes
europeus. Ou seja, os russos desejam que as potências se ocupem também de
assuntos extraeuropeus e isto irá mexer com interesses britânicos fora da Europa e
assim a Europa não fica de acordo com esta vontade de que o princípio do
intervencionismo seja aplicado fora dela. Porque os ingleses já vão ganhando uma
influência no continente americano, nomeadamente nos estados que foram se
tornando independentes de Portugal e Espanha - ex.: Brasil, Venezuela, Argentina...
(Congressos após o congresso de Viena: exemplos no ppt)
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Estes congressos fazem refletir um novo dinamismo na Europa, dinamismo
institucional, dinamismo marcado pelo multilateralismo. Já não é um ou dois estados a
decidirem as “regras do jogo” - é um conjunto de estados. E esta continuidade dos
encontros que se vão realizando e dos compromissos que se vão adotando, surgirem
um mundo novo do ponto e vista institucional e por isso se fala de Viena por ser o
momento de nascimento das primeiras organizações internacionais.
Multilateralismo- conveniente e facilitador de uma institucionalidade que antes não
existia...
Acordos vão se alargando, consensos serão mais comuns o que anteriormente só se
resolviam os problemas através da força.
A Europa dos Congressos vais assistir aos poucos ao enfraquecimento progressivo
das posições britânicas e ao sucesso das propostas de Alexandre I, ou seja, Czar
russo - apoiado pelos austríacos- Áustria, a Prússia e a Rússia estão dispostos a
utilizar a Santa Aliança (apoiada por estas potências) que explora uma dimensão,
nomeada pela própria religião cristã, contra os progressos do liberalismo e do
nacionalismo.
Duas questões que dominam estes congressos:
1. Procurar conter qualquer tipo de manifestações nacionalistas que invoquem os
ideias da revolução francesa - evitar o espírito nacionalista e liberal;
2. Consequências das ondas revolucionárias que na década de 20 se fazem
sentir na Itália, Espanha, império otomano, império austríaco... - situações
violentas na Europa
(Aparecimento de revoluções na Europa... ver ppt)
Está ordem que as potências mais conservadoras definiram que fará a Europa viver
em paz durante muito tempo, não vai poder ser mantida durante muito mais tempo, a
partir de 1830 as revoluções e tensões internas pro causas das revoluções
nacionalistas leva a uma crise não só na Europa como também noutras áreas (como o
império otomano).
As potências vão tentar chegar a acordos, que possam mediar/acalmar, mas é difícil.
Até esta data não há guerras: 1954- guerra da Crimeira - estratégia dos russos em
aumentar a sua influência sobretudo na zona dos Balcãs.
Quando o congresso de viena se innstala e se define as novas fronteira vai se criar
a confereção da alemanha.
James joll- a historia da europa desde 1970-- diz que entre 1860 e 1871 ,foi um
periodo com um grande crecimento industrial,permitindo ter um gigante crescimento
populacional ,(zolverem 1828-1854)
E depoios de 1870 com a unificação alema dá se o boom demografico.
A produção e o desenvolvimento na industria e no carvão da alemanha neste periodo
era das maiores da europa atingindo valores superiores ao da belgica e frança juntas.
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1870- fornecia metade das necesssidades a nivel mundia e em finais do sec. Xix
quase cerca de 90%,pois a supremcia da alemanha no novo equilibrio de poder da
europra esta baseada nos fator demografico e industrial.
A prussia, antes da unificação da alemanha - é uma designatarias da data de viena
era considerada como um estado artificial sendo criada poor uma dinastia, nao era
muito liberal como eram outros estados dentro da confedaração germanica criada
por-----, e a prusssa estava praticamente paralisada e foi necessario a intervenção de
uma grande personagem otto bismarck,para que prussia decida retomar o seu
passado imperial. Com este inicia se a criação de um novo imperio germanico,
segundo medina, diz que bismark é uma das personalidades da historia anigmatica
pois nós sabemos tudo sobre ele face a ordens dae politica mas que há sempre a
necessidade de reintrepretar essa personagem, consuxindo uma alemanha vitoriosa
ate ao proximo descentente, é com este que se inicia o processo de unificação alemã.
Esta imagem, da cooperação economica que constituia o zowerein e que se
sobrepoe a uma realidade politica definida por fronteiras, como foi a convenção
germanica.
Este processo derivou se e baseou se em politicas externas como a diplomacia e a
guerra, e em 1866 deu se a guerra dos ducados contra a áustria, em 1870-1871, a
guerra franco-prussiana, onde a frança perde als´cia e lorena, e nesse mesmo ano
guilherme a prússia foi coroado imperador da alemanha.
Quando falamos da diplomacia , falamos dos acordos assinados como a liga dos tres
imperadores( alemanha,austria e russia), triploice aliança( alemanha,austria e italia),
tratado de resseguro( alemanha e rússia).
21/01/2021
1875- Os povos cristãos dos Balcãs, sérvios e búlgaros levantamse contra os turcos.
A Rússia declara a guerra contra os otomanos.
1878 -Congresso de Berlim (os turcos conservam Constantinopla; Áustria-Hungria
passa a administrar BósniaHerzegovina, Chipre passa para os ingleses, a
França cria um protectorado na Tunísia. Sérvia, Montenegro e Roménia
declaram a independência. Bulgária autonomiza-se.
Conferência de Berlim
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Congresso de Viena quanto à navegação nos rios internacionais (entre outros, do
Níger); (3) a definição de “regras uniformes nas relações internacionais relativamente
às ocupações que poderão realizar-se no futuro nas costas do continente africano”; (4)
estatuir sobre o tráfico de escravos.
Esta Conferência foi uma das mais importantes realizadas na segunda metade do
século XIX, visando, entre outras questões, regular o Direito Internacional Colonial.
1905 e 1906 -Primeira crise de Marrocos (os alemães desafiam os planos franceses
em Marrocos. Os franceses e ingleses aliam-se contra os alemães. Alemanha fica
isolada).
1905 -Guerra entre a Rússia e o Japão disputando Coreia e a Manchúria. A Rússia é
derrotada.
1911 -Segunda crise de Marrocos (os alemães provocam os franceses e enviam um
navio de guerra ao porto marroquino de Agadir).
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