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Edição 39 pt-BR

Combustível, lubrificantes e
fluidos
Séries P, G, R e T
Séries P, G, R e S
Séries F, K e N
Série E2011

326 603

©
Scania CV AB 2016, Sweden
Atualizações da edição anterior ...................................................... 3
Motor ........................................................................................................... 4
Volumes ........................................................................................................ 4
Abastecido na fábrica .................................................................................... 7
Intervalos de troca de óleo ............................................................................ 7
Óleos para economia de combustível para caminhão e ônibus ..................... 8
Teor de enxofre no combustível .................................................................... 9
Requisitos básicos ....................................................................................... 10
Análise de óleo, motores industriais e marítimos ....................................... 13
Sistema de arrefecimento ................................................................ 14
Volumes ...................................................................................................... 14
Líquido de arrefecimento ............................................................................ 15
Ambientes quentes ...................................................................................... 15
Requisitos de qualidade do líquido de arrefecimento ................................. 16
Requisitos de qualidade do óleo para ventilador de resfriamento hidráulico .
20
Ar-condicionado ................................................................................... 21
Refrigerante ................................................................................................. 21
Óleo do compressor .................................................................................... 21
Combustível ........................................................................................... 22
Diesel .......................................................................................................... 22
Biodiesel EN 14214 .................................................................................... 27
Etanol .......................................................................................................... 32
Gás .............................................................................................................. 33
Sistema de escape ............................................................................. 37
Redutor para SCR ....................................................................................... 37
Transmissão .......................................................................................... 38
Classificações do óleo ................................................................................. 38
Intervalos de troca de óleo .......................................................................... 38
Caixas de mudanças manuais ...................................................................... 38
Caixas de mudanças automáticas ................................................................ 42
Máquina elétrica para veículos híbridos ..................................................... 44
Embreagem ................................................................................................. 44
Tomadas de força ........................................................................................ 44
Retarder, Scania .......................................................................................... 45
Eixos e cubos .............................................................................................. 46
Chassi ...................................................................................................... 49
Líquido do lavador ...................................................................................... 49
Classificação do óleo para componentes .................................................... 49
Lubrificante para componentes ................................................................... 51
Especificações para graxa lubrificante ........................................................ 53

©
Scania CV AB 2016
Atualizações da edição anterior

Atualizações da
edição anterior
Combustível, Gás
– Atualizado com os requisitos de qualidade de gás para
motores industriais a gás.

Transmissão
– Informações sobre o abastecimento de óleo na fábrica foram
adicionadas para os seguintes componentes: caixa de
transferência, GRSOHR ZF Transmatic, amortecedor de
vibrações longitudinal do Opticruise, eixo em pórtico ZF.
– Volume de óleo para engrenagem central RBP735 atualizado

Chassi, Classificação do óleo para componentes


– Informações esclarecidas sobre a classificação do óleo para
direção hidráulica e direção do eixo de apoio.
– Classificação do óleo para bomba de basculamento da cabina
mecânica e elétrica, séries P, G, R e S.

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Motor

Motor
Volumes
Todos os volumes são aproximados e mostra-
dos em litros. Verifique os níveis e complete,
conforme necessário.

Séries P, G, R e T e séries F, K e
N.

Veículo Motor Nível Diferença, máx.-mín. Nível máx.2 Volume do


máx.1 (vareta de nível de filtro de óleo
óleo)
DC9, PDE 37 8 33 2
DC9E 02 37 8 33 2
DC9, XPI 34 5 31 1
OC9/OC09 34 5 31 1
Caminhão DC11/D12 38 7,5 33 2
DC13 43,5 8 40 1
DC16 36 6 30 1,6
DC16 104 46 6 40 1,6
DC16, XPI 47 8 43 1,6
DC07, XPI 29 2 26 1
DC9, PDE 36 7 33 2
DC9E 02 36 7 33 2
Ônibus, K DC9, XPI 34 5 31 1
OC9/OC09 34 5 31 1
DC12 26,7 9 20 2
DC13 43,5 8 40 1
DC07, XPI 29 2 26 1
DC9, PDE 32 7 27 2
Ônibus, N DC9E 02 32 7 27 2
DC9, XPI 34 5 31 1
OC9/OC09 34 5 31 1
Ônibus, F DC9, PDE 38 8 33 2

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Motor

1. O volume de óleo que deve ser acrescentado quando um motor nunca foi enchido com óleo, por exemplo, após o recondicionamento.
2. O volume de óleo que é acrescentado ao trocar o óleo sem substituir o filtro de óleo. Nota: O volume do filtro de óleo deve ser
incluído quando um filtro de óleo é substituído.

Nota:
Todos os valores são aproximados, pois a
variação entre os diferentes motores é grande.
Pode haver uma diferença de até 2-3 litros no
mesmo tipo de motor. Os valores são baixos
porque é preferível completar o nível com óleo
de motor do que drenar o óleo.

Vire a vareta de nível de óleo para a vareta bai-


xar na posição correta.

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Motor

Motores industriais e marítimos


Motores industriais

Deslocamento Cárter de óleo Nível mín. Nível máx.


DC9 Dianteira profunda, sem quadro 31 36
escalonado
DC9 Baixa, sem quadro escalonado 28 35
DC13 Dianteira profunda, com quadro 39 45
escalonado
DC13 Dianteira profunda, sem quadro 30 36
escalonado
DC13 Com parte central profunda 33 39
DC13 Baixa, com quadro escalonado 28 34
DC16, E2011 Dianteira profunda, sem quadro 40 48
escalonado
DC16, P96 Dianteira profunda, sem quadro 35 40
escalonado
DC16 Baixa, com quadro escalonado 29 37

Motores marítimos

Deslocamento Cárter de óleo Nível mín. Nível máx.


DI9 Dianteira profunda, sem quadro 32 38
escalonado
DI9 Baixa, sem quadro escalonado 25 32
DI13 Dianteira profunda, com quadro 39 45
escalonado
DI13 Dianteira profunda, sem quadro 30 36
escalonado
DI13 Baixa, com quadro escalonado 28 34
DI13 Extra baixa, sem quadro escalonado 25 30
DI16 Dianteira profunda, com quadro 40 48
escalonado
DI16 Baixa, com quadro escalonado 29 37

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Motor

Abastecido na fábrica
Motores a gás Scania Low Ash
Motores a etanol Scania BEO-2
Motores com filtro de partículas EEV/Euro 5 Scania LDF-3
Motores Euro 6 Scania LDF-3
Motor Euro 6 DC07 Scania Low Ash
Motores industriais e marítimos Entregue sem óleo
Outros motores SEU Scania LDF-3
Outros motores SLA Scania LDF-3
Motores com óleo economizador de combustível, consulte a seção Scania LDF-3 FS
Óleos economizadores de combustível para caminhões e ônibus

Intervalos de troca de
óleo
O intervalo de troca de óleo é determinado pelo
tipo de motor e de operação. Consulte o prefá-
cio do programa de manutenção (00:16-01 e
00:21-50).

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Motor

Óleos para economia de


combustível para
caminhão e ônibus
Os óleos economizadores de combustível estão
sendo introduzidos como uma opção do cliente
e são abastecidos na fábrica ou pelo distribui-
dor. Esses óleos no motor e na redução do eixo
geram menos atrito, o que leva à economia de
combustível. O relatório de troca de óleo em
Análise de operação indica de quanto tempo
serão os intervalos de troca de óleo do motor e
da redução do eixo. A Análise de operação é
usada antes de cada evento de manutenção.
Isso assegura que o veículo use um modo de
operação que é adequado para o uso de óleos
para economia de combustível.

Para obter mais informações, consulte a seção


Óleos economizadores de combustível no pre-
fácio do programa de manutenção para cami-
nhões (00:16-01) e ônibus (00:21-50).

Troca para/de óleos


economizadores de combustível
O representante de vendas do mercado de ser-
viços consentirá a troca de óleos com o cliente.

Ao se obter um acordo quanto à troca de/para


um óleo economizador de combustível, há
algumas ações a serem efetuadas:

• Substitua o adesivo com a classificação do


óleo especificada. O adesivo se localiza na
capa de abastecimento de óleo. Consulte as
informações nas Instruções de manutenção,
Grupos 1-3 para caminhões (00:16-10/2) e
ônibus (00:21-61/2).
• Converta o arquivo SOPS usando o SDP3.
Selecione a opção de trabalho Conversão e,
em seguida, a guia Conversão Local.

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Motor

Teor de enxofre no
combustível
A seção sobre o teor de enxofre no combustível
para as séries P, G, R e T e séries F, K e N foi
transferida para o prefácio do programa de
manutenção (00:16-01 e 00:21-50).

Motores industriais e marítimos

Tipo de motor Teor máx. de enxofre no Nota


combustível para
intervalos de troca de óleo
não afetados
Motores sem EGR e Até 2.000 ppm (0,2%) Acima de 2.000 ppm de enxofre requer que
SCR os intervalos de troca de óleo sejam
reduzidos pela metade. Acima de 4.000 ppm
não é permitido. Um teor mais alto provoca
danos ao motor.
Motores com EGR Até 350 ppm (0,035%) Mais de 350 ppm de enxofre não é
apenas permitido. Um teor mais alto provoca danos
ao motor.
Motores com SCR Até 500 ppm (0,05%) Mais do que 15 ppm de teor de enxofre
apenas somente deve ser usado onde stage 3A/tier 3
ou leis menos restritivas de emissões se
aplicarem.

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Motor

Requisitos básicos
IMPORTANTE!

Não misture aditivos com o óleo.


Certifique-se de que o óleo seja adequado para
todas as variações possíveis de temperatura
ambiente antes da próxima troca de óleo.
Aqueça o motor antes de começar se a tempe-
ratura ambiente for mais fria do que aquela
para a qual o óleo foi especificado.
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

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Motor

Requisitos de classe de
viscosidade para motores de 7, 9,
11, 12 e 13 litros
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

352 435
A ilustração descreve qual temperatura ambiente em °C a classe de viscosidade é capaz de suportar
para as classificações de óleo aprovadas pela Scania e do mercado. Observe que as classificações
de óleo aprovadas pela Scania têm uma faixa de temperatura maior que as classificações aprovadas
do mercado.

A faixa de temperatura que as classificações de óleo aprovadas do mercado, por


352 436

= exemplo, ACEA Exx e API Cxx, são capazes de suportar.

A faixa de temperatura que as classificações de óleo aprovadas pela Scania, por


352 437

= exemplo, os óleos Scania LDF, Scania Low Ash e Scania BEO-2, são capazes de
suportar além dos óleos aprovados do mercado.

Requisitos de classe de
viscosidade para motores de 16
litros
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

Motores de 16 litros necessitam de óleo com


uma classe de viscosidade de xW-40.

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Scania CV AB 2016 11 (56)
Motor

Motores de caminhões e ônibus


com ou sem filtro de partículas
Para esses tipos de motor, as classificações de
óleo aprovadas estão agora especificadas junta-
mente com os intervalos de troca de óleo. Con-
sulte as seções Intervalos para componentes e
sistemas, Óleo do motor nos prefácios do pro-
grama de manutenção.

Motores industriais e marítimos

Classe de emissão Intervalos de troca de óleo reduzidos e Intervalos de troca de óleo


normais prolongados com base em
resultados da análise do óleo
Sem classe de ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
emissão Scania LDF-3
Stage 2/Tier 2 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Stage 3a/Tier 3 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF-2, Scania LDF-3
Stage 3a/Tier 3 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
sem EGR e SCR Scania LDF-3
Estágio 3b/Tier 4i ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF-2, Scania LDF-3
Estágio 4/Tier 4F ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Tier 2M ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
Scania LDF-3
Tier 3M ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Sem classe de ACEA E6, ACEA E9, API CJ-4, Scania -
emissão (gás) Low Ash

Motores industriais e marítimos


com filtro de partículas instalado
pós-venda

Intervalos de troca de óleo reduzidos e Intervalos de troca de óleo


normais prolongados com base em
resultados da análise do óleo
Estágio 3b/Tier 4i ACEA E6, ACEA E9, API CJ4 -
Estágio 4/Tier 4F ACEA E6, ACEA E9, API CJ4 -

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Motor

Análise de óleo, motores


industriais e marítimos
Empresas de óleo podem oferecer análises do
óleo do motor.

Essas análises medem o TBN (Número de


Basicidade Total) do óleo, o TAN (Número de
Acidez Total), a diluição de combustível, o
conteúdo de água, a viscosidade e a quantidade
de partículas e fuligem no óleo.

Os resultados de uma série de análises servem


como base para um intervalo de troca de óleo.

Se as condições mudarem, uma nova série de


análises deve ser feita para determinar os novos
intervalos de troca de óleo.

Motores a diesel
Para poder prolongar os intervalos de troca de
óleo usando a análise do óleo, é necessário uti-
lizar os óleos Scania LDF.

As condições a seguir devem ser atendidas


quando o óleo é trocado:

• Viscosidade a 100°C (212°F): máx. ± 20%


do valor original do óleo fresco.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): > 3,5.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): >
TAN (de acordo com ASTM D 664).
• Fuligem (DIN 51452): < 3%.

Motores a gás
As condições a seguir devem ser atendidas
quando o óleo é trocado:

• Viscosidade a 100°C (212°F): máx. ± 20%


do valor original do óleo fresco.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): > 3,5.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): >
TAN (de acordo com ASTM D 664).
• Máx. de oxidação: 10 A/cm de acordo com
DIN51453.

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Scania CV AB 2016 13 (56)
Sistema de arrefecimento

Sistema de
arrefecimento
Volumes
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Volumes para caminhões e


ônibus

Componente Tipo Volume em litros


Nota sobre líquido de arrefecimento: O volume Motor de 7 litros aprox. 30
de líquido de arrefecimento aumenta quando os
componentes estão conectados ao sistema de Motor de 9 litros aprox. 30
arrefecimento: – retarder +12 litros – radiador de Motor de 11 litros aprox. 40
óleo e mangueira – aquecedor auxiliar Webasto –
ventilador de resfriamento hidráulico + 10 litros Motor de 12 litros aprox. 40
Motor de 13 litros aprox. 40
Motores de 16 litros, PDE aprox. 80
Motor de 16 litros, XPI aprox. 45

Volumes para motores industriais


e marítimos.

Componente Tipo Volume em litros


Nota sobre líquido de arrefecimento: Os volumes Motor de 9 litros aprox. 15
de líquido de arrefecimento variam conforme os
tipos de instalação e os comprimentos das Motor de 13 litros aprox. 16
mangueiras. Motor de 16 litros aprox. 24
Radiador 1,1m2 aprox. 24
Radiador 1,3m2 aprox. 30
Radiador 1,5 m2 aprox. 44

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Scania CV AB 2016 14 (56)
Sistema de arrefecimento

Líquido de arrefecimento líquido de arrefecimento assegurem seu funcio-


namento correto.

ADVERTÊNCIA!

Evite o contato direto do líquido de arrefeci-


mento com a pele. O contato com o líquido
pode causar irritação. O líquido de arrefeci-
mento quente pode causar queimaduras. Use
equipamento de proteção. O etilenoglicol pode
ser fatal se ingerido.

O líquido de arrefecimento recomendado


pela Scania é uma mistura de água com
anticongelante (etilenoglicol) e inibidor de
corrosão. O líquido de arrefecimento tem
várias características importantes para o
funcionamento do sistema de arrefecimento:
• Anticorrosivo
• Anticongelante
• Aumenta o ponto de ebulição

O líquido de arrefecimento deve conter sempre


35-55% em volume de anticongelante e inibi-
dor de corrosão para que as propriedades do
líquido de arrefecimento assegurem seu funcio-
namento correto.

Nota:
Uma dose muito alta de anticongelante e inibi-
dor de corrosão aumentará a quantidade de
acumulação de resíduos e obstruções no radia-
dor. Uma concentração muito baixa pode oca-
sionar corrosão do sistema de arrefecimento e
formação de gelo em baixas temperaturas.

Ambientes quentes
Para reter a proteção contra corrosão e o ponto
de ebulição mais alto, é essencial usar líquido
de arrefecimento que consista em água mistu-
rada com anticongelante (etilenoglicol) e anti-
corrosivo. Até mesmo em países onde a
temperatura nunca cai abaixo de 0°C.

O líquido de arrefecimento deve conter sempre


35-55% em volume de anticongelante e inibi-
dor de corrosão para que as propriedades do

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Scania CV AB 2016 15 (56)
Sistema de arrefecimento

Requisitos de qualidade
do líquido de
arrefecimento
Água
Use somente água doce sem partículas, sedi-
mentos e outras impurezas.

Se estiver inseguro quanto à qualidade da água,


use 50/50 ou 35/65 de Scania Ready Mix, con-
forme a tabela abaixo.

Anticongelante e anticorrosivo
O anticongelante e o inibidor de corrosão utili-
zados nos motores Scania devem ser do tipo de
anticongelante (etilenoglicol) e inibidor de cor-
rosão.

Nos motores Scania, somente é permitido usar


o líquido de arrefecimento Scania ou outros
produtos testados que ofereçam um anticonge-
lante e uma proteção adequada contra corrosão
para a Scania. Produtos que não atendam aos
requisitos de uso em um motor Scania podem
provocar falhas e danos no sistema de arrefeci-
mento. Isso pode resultar no cancelamento da
validade da garantia da Scania no caso de
falhas e danos causados pelo uso de líquido de
arrefecimento inapropriado.

O líquido de arrefecimento Scania Ready Mix


é pré-misturado com água, anticongelante (eti-
lenoglicol) e inibidor de corrosão. Em regiões
quentes, onde não há risco de congelamento do
sistema de arrefecimento, a concentração de
anticongelante e inibidor de corrosão pode ser
menor que no Scania Ready Mix 50/50. O Sca-
nia Ready Mix 35/65 é apropriado para essas
regiões.

O Scania Ready Mix 35/65 contém 35% de


anticongelante (etylenoglicol) e inibidor de
corrosão e 65% de água.

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Scania CV AB 2016 16 (56)
Sistema de arrefecimento

Concentrado Scania
Designação Índice Nº de peça Volume
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (concentrado) 1 894 323 5 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (concentrado) 1 894 324 20 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (concentrado) 1 894 325 210 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (concentrado) 1 894 326 1.000 l
arrefecimento

Scania Ready Mix 50/50


Designação Índice Nº de peça Volume
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (50/50) 1 921 955 5 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (50/50) 1 921 956 20 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (50/50) 1 921 957 210 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (50/50) 1 896 695 1.000 l
arrefecimento

Scania Ready Mix 35/65


Designação Índice Nº de peça Volume
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (35/65) 2 186 291 5 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (35/65) 2 186 292 20 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (35/65) 2 186 293 210 l
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e inibidor de corrosão (35/65) 2 186 294 1.000 l
arrefecimento

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Scania CV AB 2016 17 (56)
Sistema de arrefecimento

Completar nível Nº de peça Designação


O líquido de arrefecimento somente deve ser
588 805 Refratômetro
completado com líquido de arrefecimento pré-
misturado. O líquido de arrefecimento pré-mis- 588 226 Refratômetro
turado pode ser um concentrado misturado com
água doce pura ou líquido de arrefecimento
pré-misturado de fábrica.

IMPORTANTE!

Os reservatórios, utilizados para misturar o


líquido de arrefecimento, devem ser do tipo
para tal propósito e não ter nenhuma sujeira ou
contaminante. Quando não estiverem em uso,
deverão ser mantidos fechados para evitar acú-
mulo de sujeira e poeira.

Use somente água doce sem partículas, sedi-


mentos e outras impurezas.
Nota:
Dentro do intervalo de troca do líquido de arre-
fecimento, ele só poderá ser reutilizado se tiver
sido filtrado para a eliminação de resíduos,
sujeira e partículas. Se o líquido de arrefeci-
mento estiver contaminado com óleo ou com-
bustível, não deverá ser reutilizado.

Adição de água ao anticongelante


e inibidor de corrosão Scania
O líquido de arrefecimento deve conter 35-
55% em volume de anticongelante (etilenogli-
col) e inibidor de corrosão Scania. A porcenta-
gem varia dependendo da necessidade de
anticongelante.

Um mínimo de 35% em volume de anticonge-


lante e inibidor de corrosão Scania é necessário
para proporcionar proteção suficiente contra
corrosão.

Meça o teor de etilenoglicol (anticongelante e


inibidor de corrosão) com um dos seguintes
instrumentos:

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Scania CV AB 2016 18 (56)
Sistema de arrefecimento

Risco de congelamento

IMPORTANTE!

O motor não deve ser submetido a cargas pesa-


das se houver um início de formação de gelo
no sistema de arrefecimento.

À medida que o líquido de arrefecimento


começa a congelar, a água no líquido começa a
se cristalizar, aumentando a porcentagem de
etilenoglicol no líquido. Se o congelamento
gerar muito gelo, podem surgir problemas de
circulação. Não há risco de danos por congela-
mento se o teor de anticongelante e inibidor de
corrosão Scania for de, no mínimo, 35% em
volume.
Uma quantidade mínima de gelo no líquido de
arrefecimento causa, às vezes, pequenos pro-
blemas sem qualquer perigo de danos. Por
exemplo, o aquecedor auxiliar poderá não fun-
cionar por 1 hora após o motor ter sido ligado.

Propriedades do anticongelante
% em volume de anticongelante e inibidor de corrosão Scania 35 40 50 60
Temperatura quando a mistura começa a congelar (°C) -21 -25 -46 -55

% em volume de anticongelante e 10 20 30 40 50 60%

inibidor de corrosão o
-10 C
Curva A: -16 o C o 1
-20 C
O congelamento tem início. É possível que o
ocorram funcionamentos incorretos. -30 C
o
3 2
-40 C
Curva B: o
-50 C
Risco de danos por congelamento.
121 134

o
-60 C
B A
Exemplo: A temperaturas por volta de -16°C,
existe um risco de ocorrerem danos por conge-
lamento se a porcentagem de anticongelante e
inibidor de corrosão for 20% em volume. A
30% em volume, o líquido de arrefecimento
não conterá nenhum gelo.

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Scania CV AB 2016 19 (56)
Sistema de arrefecimento

Requisitos de qualidade
do óleo para ventilador de
resfriamento hidráulico

Classe de Temperatura ambiente Volume Classificação Abastecido na


viscosidade (litros) do óleo fábrica
SAE 0W-30 <-30 °C - +30 °C
SAE 5W-30 <-30 °C - +30 °C Óleo do motor
com
Óleo do motor
SAE 5W-40 <-30 °C - >+40 °C 9-13 especificação
5W-40
ACEA classe
SAE 10W-40 0 °C - >+40 °C A, B ou E
SAE 15W-40 0 °C - >+40 °C

< = inferior a

> = superior a

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 20 (56)
Ar-condicionado

Ar-condicionado Óleo do compressor

Refrigerante IMPORTANTE!

Se a embalagem do óleo do compressor foi


ADVERTÊNCIA! aberta, deve ser adequadamente descartada
após o uso. As embalagens não podem ser
O refrigerante pode causar ulceração pelo frio guardadas.
no contato com a pele. Use sempre um equipa-
mento de proteção quando estiver trabalhando
com o refrigerante. Para informações sobre volumes de óleo, con-
sulte o Manual de serviço, grupo 18.

Caminhão
IMPORTANTE!
Para refrigerante R134a, use óleo PAG.
Apenas o refrigerante R134a pode ser usado.
Ônibus
Óleo POE deve ser usado para compressores da
IMPORTANTE! marca Bock e Bitzer. O óleo PAG deve ser
usado para compressores de modelo Zexel TM-
Serviços no sistema de arrefecimento devem 31. Para outros compressores, entre em contato
ser executados de acordo com a legislação do com o fabricante.
país em questão.
Fabricante Tipo de óleo
Use sempre o equipamento especial ao traba- Bock Óleo POE
lhar no ar condicionado.
Bitzer Óleo POE
Caminhões que usam refrigerante R134a
devem usar o filtro secador Scania. Para a Zexel Óleo PAG
cabina dupla com AC extra existe um filtro Outros componentes Entre em contato com
secador adicional. o fabricante
A quantidade de refrigerante está especificada
em uma etiqueta na unidade do ar condicio-
nado, atrás do painel da grade frontal.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 21 (56)
Combustível

Combustível Teor de enxofre


Motores com sistema EGR são mais sensíveis a
Diesel altos teores de enxofre do que motores com sis-
tema SCR. O uso de combustível com alto teor
de enxofre em um sistema EGR leva a danos
ADVERTÊNCIA! permanentes ao motor. Isso acontece porque o
enxofre é levado de volta para dentro do sis-
Diesel é nocivo para a pele e os olhos. Use tema através dos gases de escape e, depois, se
luvas de proteção e proteção ocular ao manu- resfria e forma ácido sulfúrico.
sear o diesel.
Mesmo um único tanque de diesel com alto
teor de enxofre causará danos permanentes ao
A qualidade do diesel é muito importante para motor.
a operação e a vida útil do motor e do sistema
de combustível, assim como para a perfor- IMPORTANTE!
mance do motor.
Veículos em marcha lenta com motores com
Requisitos de qualidade sistema EGR que foram erroneamente abaste-
É indispensável que o diesel utilizado corres- cidos com combustível contendo teor de enxo-
ponda a uma das especificações a seguir para fre maior do que deveriam. Em marcha lenta
que a performance indicada do motor seja por 60 segundos antes de desligar o motor. Isso
obtida e os níveis de emissões estabelecidos reduz o risco de danos ao motor. Reabasteça o
pelas autoridades sejam respeitados: veículo com combustível com baixo teor de
enxofre assim que possível.
• Padrão europeu EN 590 ou equivalente.
• Diesel de acordo com a classificação Para obter mais informações sobre os teores de
ambiental sueca SS155435: enxofre permitidos, consulte o prefácio do pro-
EN 590 e SS155435 especificam um máximo grama de manutenção (00:16-01 e 00:21-50).
de 7% de biodiesel EN 14214, mas a Scania
aprova uma mistura de até 10% de biodiesel Adição de Biodiesel EN 14214
EN 14214. Entre em contato com seu distribuidor para
obter mais informações.
As normas de diesel EN 590 e SS155435 espe-
cificam um máximo de 10 ppm de enxofre Mais informações sobre Biodiesel EN 14214
(diesel com teor ultra baixo de enxofre). Ver- são encontradas na seção Biodiesel EN 14214.
sões mais antigas das normas permitem um
teor mais alto de enxofre. Para obter mais
informações sobre o teor de enxofre permitido,
consulte o prefácio do programa de manuten-
ção (00:16-01 e 00:21-50).

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 22 (56)
Combustível

Dependente da temperatura Uso de querosene


O diesel costuma ser fornecido em classes dife- Como medida de recurso extremo, as proprie-
rentes dependendo da temperatura ambiente dades de temperatura baixa do diesel podem
esperada, ou seja, diesel de verão ou inverno. ser melhoradas adicionando-se querosene no
Em temperaturas inferiores àquelas especifica- diesel. É permitida uma adição máxima de
das para o diesel, é possível que a parafina pre- 20% em tais casos. Ao reabastecer, adicione o
cipite do combustível e obstrua filtros e tubos. querosene primeiro para que ele se misture
Se isso acontecer, não é possível ligar o motor bem com o diesel.
e poderão ocorrer falhas. Dependendo da quali-
dade do diesel, isso pode acontecer a tempera- Observe que uma mistura de querosene com
turas próximas de ±0°C. Requisitos nacionais diesel com baixo teor de enxofre não tem efeito
podem fazer com que o combustível tenha sobre as propriedades de temperatura baixa.
características de temperatura baixa diferentes
em diversos mercados. A mistura de biocom- IMPORTANTE!
bustível aumenta o risco de precipitação de
parafina. Querosene só pode ser usado em ocasiões indi-
viduais. Outros aditivos além do querosene são
Reabastecer com combustível da qualidade proibidos. Isso ocorre porque o uso de aditivos
certa é essencial, mas muitas vezes é difícil ou o uso repetitivo de querosene provoca danos
saber a qualidade do combustível. Uma reco- ao motor.
mendação é reabastecer na mesma zona climá-
tica onde provavelmente você dará partida a
frio. Infelizmente, nem sempre isso funciona. Gasolina e álcool
A precipitação de parafina é visível embaixo da
tampa de abastecimento como uma aglutinação Não é permitido misturar gasolina ou álcool
na camada superficial. O motor pode dar par- com o diesel. O uso de gasolina e álcool causa
tida mas vai parar logo porque o filtro ficará desgaste nos motores. Na pior das hipóteses,
obstruído. um único reabastecimento pode provocar
danos ao motor.
Se for conduzir o veículo em um ambiente
mais frio que o normal, entre em contato com
seu distribuidor para obter informação sobre o IMPORTANTE!
combustível.
Com uma mistura de diesel e gasolina, o risco
Se o combustível atual não for adequado para a de explosão do tanque de combustível aumenta
temperatura esperada e o diesel que cumpre rapidamente.
com os requisitos de temperatura não estiver
disponível, você poderá instalar um aquecedor
elétrico de combustível como medida de pre-
caução. O aquecedor de combustível pode ele-
var a temperatura em cerca de 5°C. Isso nem
sempre é o suficiente se o tanque estiver cheio
de diesel destinado a um ambiente mais quente.
Se o filtro ficar obstruído, ele deverá ser tro-
cado assim que o aquecedor de combustível
não puder dissolver a parafina que se forma ali.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 23 (56)
Combustível

Água e micro-organismos pelo sistema de combustível, o que pode dani-


ficar o motor.
Apenas pequenos volumes de água são permiti-
dos no combustível. Para o diesel (EN 590), no
máx. 0,02% e para biocombustíveis (EN
14214), no máx. 0,05%. Essas quantidades de
água não afetam o funcionamento do motor.
Combustíveis armazenados incorretamente e
por tempo prolongado juntam mais água e
podem levar ao crescimento de micro-organis-
mos (bactérias e fungos).

Os micro-organismos crescem na divisão entre


a água e o combustível, e podem levar à forma-
ção de uma película viscosa marrom ou preta e
à descoloração do combustível.

Os micro-organismos podem bloquear o filtro


de combustível, provocando funcionamento
irregular ou paralisação do motor. Também
podem passar pelo filtro e formar camadas
capazes de danificar diferentes partes do sis-
tema de injeção.

Filtros de combustível com separador de água


são o principal requisito nos mercados com
problemas de qualidade de combustível. Um
filtro de combustível com separador de água é
uma opção em motores PDE e HPI. O filtro é
equipamento padrão em motores com XPI.
Além disso, filtros com separador de água em
veículos com motores PDE e HPI são instala-
dos com uma torneira de drenagem, enquanto
os filtros nos motores XPI não têm torneira de
drenagem. Nesses motores, a água é canalizada
de volta para o tanque de combustível.

No entanto, filtros de separação de água não


garantem que não haverá água no combustível.
A pequena quantidade de água que pode preci-
pitar no diesel (<0,02%) passa pelo filtro, mas
é relativamente inofensiva. Grandes quantida-
des de água serão separadas até certo ponto. Se
o pescador sugar água doce no fundo do tan-
que, o filtro entrará em colapso, deixando que a
água e a sujeira passem pelo motor. Com o
tempo, isso pode causar danos ao motor.

Verifique o tanque de combustível durante a


manutenção. Se o tanque de combustível con-
tém água, ele deve ser removido. O motivo
para isso é impedir que a água seja transportada

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 24 (56)
Combustível

Descontaminação
Todo combustível e água devem ser retirados
do sistema de combustível do veículo. Os tan-
ques devem ser drenados e limpos, mecanica-
mente e por lavagem a vapor/alta pressão, e
secados em seguida. Tubulações e outros com-
ponentes do sistema de combustível podem ser
lavados com água e secados com ar compri-
mido. É importante que nenhum fluido perma-
neça no sistema após a limpeza.

Sempre substitua o filtro de combustível. No


caso de poluição grave ou de longo prazo, os
injetores e a bomba de combustível também
poderão precisar ser substituídos.

Localize a origem da infecção. Estabeleça e


corrija a causa da contaminação para que a
infecção não volte a ocorrer. Normalmente, a
contaminação é causada por combustível arma-
zenado por muito tempo, com pouca movimen-
tação e sem drenagem da condensação, por
exemplo, para um contêiner, barril ou tanque
auxiliar.

Há diferentes agentes de diagnóstico e aditivos


antibacterianos de combustível disponíveis no
mercado. Quando o sistema de combustível
estiver completamente limpo, o agente antibac-
teriano poderá ser adicionado durante o pri-
meiro reabastecimento para garantir uma
descontaminação bem-sucedida. O uso contí-
nuo pode danificar o sistema de combustível e
não é recomendado.

IMPORTANTE!

Os aditivos de combustível podem conter subs-


tâncias perigosas à saúde e ao ambiente. Tome
o cuidado de seguir as instruções do fabricante
quanto ao manuseio e à dosagem.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 25 (56)
Combustível

Propriedades do combustível Cálculo da potência do motor


Os limites permitidos para, por exemplo, a den- Os motores são testados na fábrica com com-
sidade, viscosidade, índice de cetano e capaci- bustível com uma densidade de 840 kg/m³.
dade de filtragem do diesel estão indicados na
norma europeia EN 590. Se for usada outra densidade, é possível calcu-
lar a mudança na potência com a seguinte fór-
Densidade mula:
A densidade do combustível é medida em kg/
m³.

O combustível quente tem uma densidade mais


baixa que o combustível frio. Isso significa que
a potência do motor diminui à medida que a
temperatura do combustível sobe. O combustí- Nekorr = Potência com o combustível
vel de inverno tem, às vezes, uma densidade usado
mais baixa que o combustível de verão. A den-
sidade inferior do combustível de inverno tam- Ne = Potência especificada
bém pode provocar uma redução na potência P = Densidade do combustível atual
do motor. em kg/m³ a +15°C
Viscosidade 840 = Densidade do combustível
usado nos testes de fábrica
A viscosidade é uma medição de quanto o
combustível está viscoso ou fluido. A densi- Exemplo: Densidade do combustível usado:
dade e a viscosidade normalmente se corres- 810 kg/m³. Potência do motor especificada:
pondem. 500 hp.
Índice de cetano
O índice de cetano indica a capacidade de igni-
ção do diesel. Um índice de cetano abaixo dos
valores recomendados conforme EN 590 pode
provocar dificuldades na partida do veículo.
Esta fórmula não leva em conta a viscosidade,
Em casos extremos, é possível que o motor
o que também tem uma pequena influência
sofra danos.
sobre a potência.
Capacidade de filtragem
Isso se refere à temperatura mais baixa na qual
o diesel pode ser usado sem obstruir o filtro e
as tubulações de combustível.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 26 (56)
Combustível

Biodiesel EN 14214 Com o exceção dos seguintes veículos e moto-


res.
A Scania usa o termo Biodiesel EN 14214 para
se referir a um diesel renovável feito a partir de Exceções da operação a biodiesel
graxas ou óleos e metanol. O biodiesel deve Os veículos e motores a seguir não podem usar
satisfazer aos requisitos do padrão Europeu EN diesel com uma mistura mais alta de biodiesel
14214. Para o Biodiesel EN 14214, os termos do que a estabelecida em EN 590 (no máx.
FAME ou RME são comumente usados. 10% de EN 14214):
Uso de biodiesel nos motores • Veículos de emergência.
Scania • Veículos que ficam parados por mais de
A Scania permite até 100% de biodiesel de dois meses.
acordo com a EN 14214, dependendo do tipo • Veículos com baixo consumo de combustí-
de motor. Para obter mais informações sobre as vel.
quantidades de biodiesel aprovado para dife-
• Motores industriais com XPI.
rentes motores, consulte o prefácio do pro-
grama de manutenção (00:16-01 e 00:21-50). • Ônibus com motores HPI.

O diesel normal de acordo com a EN 590 pode • Motores XPI que não foram preparados para
conter até 7% de biodiesel do fornecedor de biodiesel.
diesel. Há classes de diesel que cumprem com
a EN 590, mas contêm uma mistura mais alta
de biodiesel. A Scania aprova uma mistura de
até 10% de biodiesel EN 14214 para todos os
motores. Mais informações sobre os requisitos
de qualidade do diesel se encontram na seção
de Diesel.

Misturas de biodiesel acima de 10% fornecem


os mesmos intervalos de manutenção que
100% de biodiesel EN 14214.

IMPORTANTE!

Lembre-se de que os intervalos de manutenção


para operação com diesel EN 590 são diferen-
tes daqueles para operação com biodiesel EN
14214.
Para obter mais informações sobre os interva-
los de manutenção, consulte o prefácio do pro-
grama de manutenção.

As duas opções a seguir para operação a


biodiesel foram aprovadas:
• Biodiesel em conformidade com a norma
EN 14214.
• Uma mistura de EN 590 e EN 14214.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 27 (56)
Combustível

Condições de operação a biodiesel sel, ou seja, o combustível não evapora


caso entre no cárter de óleo. Para evitar ris-
As seguintes exigências deverão ser cumpridas
cos de usar óleo fino, as trocas de óleo
caso os motores a diesel da Scania sejam ope-
devem ser feitas com maior frequência.
rados com mais adição que a especificada para
Intervalos prolongados de troca de óleo não
EN 590.
são possíveis.
1. Para os motores Euro 6, há alguns tipos de Para mais informações sobre os intervalos
motor aprovados para uma mistura superior de troca do óleo do motor, filtros de óleo do
a 10%. Os tipos estão descritos no prefácio motor e filtros de combustível, consulte o
do programa de manutenção. Para os moto- prefácio do programa de manutenção rele-
res Euro 5 e classes de emissão mais bai- vante.
xas, todos os motores foram aprovados para
5. Classe e nível de viscosidade do óleo do
uma mistura superior a 10% – desde que
motor.
tenham sido adaptados para o biodiesel EN
14214. Adaptação significa usar filtros de A viscosidade do óleo deve ser equivalente
combustível apropriados e intervalos de a xW-40.
manutenção adequados. Óleos da classe xW-30 não são apropriados
2. Biodiesel,
que é usado como um suple- devido ao efeito de diluição de combustí-
mento ou como 100% de produto, deve vel.
estar em conformidade com a norma EN O nível do óleo do motor deve ser verifi-
14214. cado regularmente.
O cliente deverá arcar com os custos rela- Se o nível do óleo exceder o nível máximo,
cionados à qualidade do combustível que troque o óleo.
não estiver em conformidade com EN
14214.
3. Paramotores Euro 6 aprovados para bio-
diesel, as seguintes limitações se aplicam a
100% de biodiesel:
O combustível deve estar em conformidade
com a norma EN 14214 com os seguintes
requisitos suplementares:
– Constituintes de cinzas no máximo 4 mg/
kg.
– Máximo de 1 mg/kg fósforo.

Os intervalos de manutenção para o pós-


tratamento dos gases de escape são calcula-
dos com base no Biodiesel EN 14214 com
requisitos suplementares.
O cliente deverá arcar com os custos rela-
cionados à qualidade do combustível caso
não esteja em conformidade com EN 14214
com os requisitos complementares.
4. Intervalosde troca de óleo mais curtos
para o óleo do motor.
O ponto de ebulição do combustível Bio-
diesel EN 14214 é mais alto que o do die-

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 28 (56)
Combustível

Propriedades de biodiesel EN contaminantes para biodiesel. Para um motor


14214 Euro 6, a quantidade de contaminantes no bio-
diesel deve ser inferior ao nível permitido de
Generalidades acordo com o padrão. Biodiesel de boa quali-
dade está em conformidade com os requisitos
As propriedades de biodiesel EN 14214 diferir suplementares estabelecidos pela Scania sem
as propriedades do diesel. É importante coope- quaisquer problemas:
rar com um fornecedor de combustível expe-
riente quando biodiesel é usada. • Constituintes de cinzas no máximo 4 mg/kg.
• Máximo de 1 mg/kg fósforo.
Altas temperaturas
Nota:
Em temperaturas acima de +38°C, o Biodiesel
EN 14214, junto com materiais inflamáveis,
está sujeito à combustão espontânea.

Baixas temperaturas
O Biodiesel EN 14214 tem propriedades de
temperatura baixa inferiores às do diesel. Os
requisitos nacionais para o Biodiesel 14214
podem fazer com que o combustível tenha dife-
rentes características de baixa temperatura em
diversos mercados.

As características do Biodiesel EN 14214 fre-


quentemente começam a se deteriorar a +10°C.
O combustível é mais sensível a períodos pro-
longados de frio do que quando ocorre uma
diminuição ocasional de temperatura. O com-
bustível pode apresentar precipitação que obs-
trui filtros e sistemas de combustível. A Scania
recomenda trocar por um diesel que cumpre
com a norma EN 590 quando a temperatura
estiver próxima de +/- 0°C. Se o biodiesel irá
ser utilizado a temperaturas inferiores, consulte
o fornecedor de combustível relevante.

A Scania recomenda a instalação de um aque-


cedor de combustível personalizado de acordo
com o motor e o tipo de combustível para
melhorar as características de partida. A mis-
tura de diesel EN 590 também melhora as pro-
priedades de partida a frio.

Contaminantes
Biodiesel pode conter contaminantes, que blo-
queiam filtros de partículas e catalisadores de
envenenar. O biodiesel Europeu norma EN
14214 prevê os requisitos em concentrações de

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 29 (56)
Combustível

Armazenamento do Biodiesel EN
14214
O biodiesel pode ser armazenado por, no
máximo, 6 meses a contar da data de produção
até a data de vencimento. O combustível é afe-
tado pela luz, temperatura, água, etc. durante o
armazenamento, o que afeta suas característi-
cas e durabilidade. O biodiesel também tem
uma estabilidade inferior à oxidação do que o
diesel. Isso pode fazer o combustível ficar mais
denso e bloquear as peças do sistema de com-
bustível, p.ex. o filtro de combustível. É possí-
vel que ocorra crescimento bacteriano durante
o armazenamento em tanques sob condições
desfavoráveis. Evite o armazenamento em bar-
ris ou tanques auxiliares, exceto quando o con-
sumo de combustível for elevado. Verifique se
o tanque está limpo sempre que for reabastecer.

Se o veículo for reabastecido com Biodiesel


EN 14214 e ficar parado por um período pro-
longado, poderá ocorrer condensação de água
no tanque de combustível, resultando em cres-
cimento bacteriano.

Consumo, desempenho e
emissões
O Biodiesel EN 14214 tem um teor de energia
inferior ao do diesel. Isso pode afetar o desem-
penho e o consumo de combustível. A química
diferente do biodiesel também produz gases de
escape diferentes do diesel. As medições com-
provaram que o biodiesel em conformidade
com a EN 14214 pode ter o seguinte efeito:

• As emissões de óxidos de nitrogênio são


elevadas. Para os motores Euro 6, no
entanto, elas são tão baixas quanto as do
diesel.
• As emissões de hidrocarbonetos, monóxido
de carbono e partículas são reduzidas.
• O consumo de combustível aumenta, nor-
malmente em torno de 8%.
• A eficiência do motor é a mesma que do
diesel.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 30 (56)
Combustível

Outros fatores que podem ser Mudar de Biodiesel EN 14214 para


afetados quando o motor diesel EN 590
funciona com o Biodiesel EN Substitua o filtro de óleo ao trocar o biodiesel
14214 EN 14214 pelo diesel EN 590. Para veículos
equipados com motores XPI, troque por um fil-
Equipamento auxiliar tro de combustível que tenha sido adaptado
para o diesel EN 590.
É importante que o equipamento auxiliar da
carroceria também funcione com o Biodiesel Se o veículo rodar alternadamente com biodie-
EN 14214 se for operado com o mesmo com- sel EN 14214 e diesel EN 590, siga os interva-
bustível usado no motor do veículo. Determi- los de manutenção para o biodiesel EN 14214.
nados tipos de acessórios, como aquecedores
de motor Eberspächer e Webasto, não podem Mudar de diesel EN 590 para Biodiesel
ser operados com o Biodiesel EN 14214, preci- EN 14214
sando, assim, de um tanque de combustível Biodiesel tem propriedades de limpeza e
separado. poderá dissolver depósitos de diesel no sistema
de combustível. Por isso, será necessário tomar
Carrocerias medidas adicionais ao mudar do diesel para
Para que o veículo possa rodar com o Biodiesel biodiesel, conforme indicado a seguir:
EN 14214, o encarroçador ou fabricante de
ônibus deve usar materiais resistentes ao Bio- • Troque o óleo do motor, substitua o filtro de
diesel EN 14214 no sistema de combustível. óleo e limpe o filtro de óleo centrífugo na
ocasião da troca e depois de 1.000 km.
Gases de Biodiesel EN 14214 Depois disso, a substituição e a limpeza são
feitas em cada troca de óleo.
Os gases de Biodiesel EN 14214 podem causar
impacto sobre o ambiente próximo. Os mate- • Substitua o filtro de combustível na ocasião
riais nas saias laterais e painéis acima do ponto da troca de óleo e a cada 1.000 km nas pri-
de enchimento de combustível podem degra- meiras duas vezes. Para veículos equipados
dar-se. com motores XPI, troque por um filtro de
combustível adaptado para o biodiesel EN
Desvios 14214.
Se ocorrerem desvios quando o veículo roda O filtro de combustível deve, a seguir, ser
com o Biodiesel EN 14214 em vez de diesel, substituído conforme especificado nas tabe-
comunique-os a um distribuidor Scania para las em Prefácio ao programa de manuten-
que as ocorrências sejam reportadas à fábrica. ção, 00:16-01 e 00:21-50.

Alternando entre diesel e


biodiesel EN 14214
Nota:
Ao alternar entre diesel EN 590 e biodiesel EN
14214, a família de variantes para o ajuste de
combustível no arquivo SOPS precisará ser
modificada. Isso deve ser feito para que as par-
tes do pacote técnico fiquem corretas.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 31 (56)
Combustível

Etanol Nota:
Não use metanol ou metileno porque eles obs-
A Scania só aprova o etanol ED95 como com- truem os orifícios dos bicos.
bustível para motores a etanol.

Etanol em ambientes quentes


Pode ser que ocorram problemas na partida em
ambientes quentes. Os problemas na partida
são causados pela fervura do combustível no
sistema de combustível quando o motor é desli-
gado. Se o veículo estiver equipado com uma
bomba de reforço, ela será usada na partida.

Etanol em ambientes frios


Dar a partida no veículo no frio, abaixo de -
20°C, aumenta significativamente a quantidade
de fumaça branca e de umidade condensada.
Sempre use o aquecedor do motor em ambien-
tes frios. O aquecedor do motor compensa o
desgaste do motor na partida do veículo no frio
e, assim, aumenta a vida útil do motor.

Requisitos de qualidade para


etanol
O combustível deve ser do tipo ED95. Por
questões técnicas e ambientais, nenhum outro
tipo de etanol é recomendado.

O combustível consiste de cerca de 95% de eta-


nol desnaturado azeotrópico e 5% de melhora-
dor da ignição. Azeotrópico significa que o
etanol tem uma concentração tão alta que não é
possível remover mais água.

Conteúdo do etanol:

• Etanol (E95)
• Melhorador de ignição (Beraid 3 555)
• Melhorador de lubrificação (Ethomen)
• Colorante (apenas na Suécia)
• Anticorrosivo
• Desnaturante

Compatível com regulamentos locais ao usar


desnaturante.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 32 (56)
Combustível

Gás Os motores se ajustam automaticamente à qua-


lidade de gás em questão.
Gases veiculares como o gás natural e o biogás
contêm 85-95% de metano. O gás não tem cor
nem cheiro. Entretanto, é acrescentado um
cheiro para que eventuais vazamentos de gás
possam ser detectados mais facilmente. A qua-
lidade do gás é importante para a operação,
vida útil e desempenho do motor. Para que o
motor atinja o desempenho especificado e
cumpra os requisitos de emissão, o combustí-
vel deve cumprir a norma ISO/DIS 15403.

O motor é equipado com comando de lambda,


o que significa que o sistema de controle do
motor se adapta automaticamente a diferentes
tipos e qualidades de gás dentro da faixa apro-
vada. O gás natural e o biogás podem ser mis-
turados sem que seja feito um ajuste manual.
No caso de grandes diferenças na qualidade do
gás, ocorre uma adaptação automática com um
pequeno atraso. O motor deve, por isso, ser
usado por todo o seu ciclo de condução para
que a adaptação seja totalmente concluída.

Requisitos de qualidade de gás,


caminhões e ônibus
O gás deve estar em conformidade com uma
das seguintes normas, dependendo do gás utili-
zado ser natural ou biogás:

• ISO/DIS 15403 Gás natural classe H: Índice


de Wobbe superior 46,1-56,5 MJ/Sm3
• Norma sueca do biogás SS 15 54 38: Índice
de Wobbe inferior 45,5 (tipo A) 48,2 (tipo B)
MJ/Sm3 (~ Índice de Wobbe superior 50,6
(tipo A) 53,6 (tipo B) MJ/Sm3)

Sm3 (metro cúbico padrão) é medido na


seguinte temperatura e pressão:

Tu = 273,15 K, Pu = 101,325 kPa.

Se a qualidade do gás não cumprir com a espe-


cificação acima, a Scania não garante que o
motor funcionará e produzirá a performance e
o nível de emissão corretos.

O motor pode ser operado com qualquer mis-


tura de biogás e gás natural que cumpra com
ISO/DIS 15403 e SS 15 54 38.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 33 (56)
Combustível

A especificação abaixo é aplicável ao gás natu-


ral tipicamente disponível na Suécia. A mistura
de diferentes componentes de gás pode variar
bastante entre as diferentes fontes de gás.

Consulte o fornecedor de gás sobre o conteúdo


do gás.

Valor calorífico superior 41,0 MJ/m3


Valor calorífico efetivo 37,0 MJ/m3
Índice de Wobbe superior 52,0 MJ/m3
Densidade relativa 0,62
Metano CH4 91,1% em volume
Etano C2H6 4,7% em volume
Propano C3H8 1,7% em volume
Butano C4H10 1,4% em volume
Nitrogênio N2 0,6% em volume
Dióxido de carbono CO2 0,5% em volume

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 34 (56)
Combustível

Requisitos de qualidade para gás


natural, motores industriais
Quantidade de metano e valor
calorífico por nível de potência
Os requisitos para a quantidade mais baixa de
metano permitida e o valor calorífico variam
dependendo da potência do motor, conforme
mostrado na tabela abaixo.

Motor de 1.500/ Classe de potência Quantidade mais Valor calorífico mais


1.800 rpm baixa de metano baixo (Mj/Nm3)
333/372 kW PRP 70 25
372/411 kW PRP 72 26
407/426 kW PRP 75 28
330/291 kW Uso de COP 70 25

A indicação de gás e feita com metros cúbicos


normais (Nm3) na temperatura e pressão a
seguir:

T = 273,15 K, p = 101,325 kPa.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 35 (56)
Combustível

Requisitos de qualidade

Requisito Valor
Pressão de alimentação para o regulador de 20-35 mbar (0,3-0,5 psi)1
pressão do gás
Teor mais baixo de metano permitido 70%2
Temperatura do combustível 10-40 °C (50-104 °F)
Teor máx. de água Máx. de 80% de umidade relativa na menor
temperatura do gás combustível. Sem água, outros
contaminantes visíveis ou condensação
Teor máx. de enxofre (H2S) 20 mg/Nm3
Teor máx. de enxofre (total) 350 m/Nm3
Teor máx. de amônia 20 mg/Nm3
Nível máx. de compostos de haletos 65 mg/Nm3
Teor máx. de gás de hidrogênio 12% (v/v)
Quantidade máx. de partículas 10 mg/Nm3
Teor máx. de siloxano 1 mg/Nm3
Tamanho máx. das partículas 5 μ (recomenda-se filtragem com 99% de limpeza
acima de 5 μ)
Velocidade máx. de flutuação em pressão de 5 mbar/30 s (0,07 psi/30 s)
gás
Velocidade máx. da flutuação em valor 1% Ch4/30 s (consulte as unidades percentuais no
calorífico Ch4)
Quantidade mais baixa de metano De acordo com EN 16726:2015. Veja a tabela
acima. Calculado usando a calculadora MWM no
website da Euromot.

1. Os valores se aplicam mesmo em carga total. Valores inferiores podem ser permitidos se aprovados com antecedência pela Scania.
Se um valor inferior for usado, a potência máxima será reduzida.
2. Níveis inferiores podem ser permitidos se aprovados com antecedência pela Scania. Se níveis inferiores forem usados, a potência
máxima será reduzida.

A indicação de gás e feita com metros cúbicos


normais (Nm3) na temperatura e pressão a
seguir:

Tu = 273,15 K, Pu = 101,325 kPa.

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Scania CV AB 2016 36 (56)
Sistema de escape

Sistema de escape mentos em metal e conexões elétricas logo que


possível. A água funciona bem para esse tipo
de limpeza. Use água quente.
Redutor para SCR O redutor pode secar e formar cristais na cor
branca ou cinza-marrom ou depósitos. Depósi-
Requisitos de qualidade tos densos formados por causa do calor podem
Para o controle de emissão atender os requisi- precisar ser raspados ou aquecidos a mais que
tos de emissão estabelecidos por autoridades 500°C.
públicas, o redutor deve ser especificado de
Mais informações sobre o redutor se encontram
acordo com o ISO 22241.
no grupo principal 03 no Manual de serviço.
Redutor
O redutor é uma solução de ureia normalmente
conhecida como AdBlue, DEF ou ARLA 32,
conforme o mercado. No SCR, o redutor é
acrescentado aos gases de escape antes do cata-
lisador. Como resultado, as emissões de óxidos
de nitrogênio são reduzidas.

Volume
O tanque tem capacidade de 50-75 litros de
redutor, conforme o tamanho.

Propriedades
De acordo com a ISO 22241, o redutor de
gases de escape é uma solução de ureia e água,
com 32,5% por peso de ureia. A solução con-
gela a aproximadamente -11°C. Quando a solu-
ção congela, o gelo e a água sempre mantêm a
mesma concentração. Sempre armazene o
redutor a uma temperatura entre -11°C e 30°C.

A % recomendada Valor limite de


por peso de ureia acordo com ISO
22241
32,5% 31,8-33,2%

O redutor não costuma ter cor, a menos que


tenha sido acrescentado com corante. O redutor
não é perigoso para a pele. Nem é tóxico em
pequenas quantidades, mas tem gosto bem
ruim.

O redutor é extremamente corrosivo, especial-


mente para o alumínio e o cobre. O redutor tem
baixa tensão superficial e se espalha rapida-
mente por grandes áreas que, então, se tornam
bem escorregadias. Por isso, limpe os derrama-

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 37 (56)
Transmissão

Transmissão
Classificações do óleo
A tabela abaixo descreve os requisitos de quali-
dade Scania para o óleo da transmissão.
Classificação do óleo Explicação
STO 1:0 Requisitos básicos da Scania para óleo utilizado em reduções do eixo e
caixas de mudanças.
STO 2:0 A1 Requisitos da Scania para óleo de alta performance utilizado em reduções
do eixo.
STO 2:0 G1 Requisitos da Scania para óleo de alta performance utilizado em caixas de
mudanças.
STO 2:0 A FS2 Requisitos da Scania para óleo economizador de combustível de alta
performance utilizado em reduções do eixo.

1. STO 2:0 A e STO 2:0 G foram elaboradas para oferecer a opção de intervalos de troca de óleo prolongados e boa economia de
combustível. Foram especialmente testadas em testes de campo na Scania que fornece as aprovações. STO 2:0 A e STO 2:0 G
também cumprem com STO 1:0.
2. Para obter mais informações sobre óleos economizadores de combustível, consulte a seção Óleos economizadores de combustível
para caminhões e ônibus. STO 2:0A FS também é compatível com o óleo STO 1:0. Para obter mais informações sobre regras e
intervalos de troca de óleo, consulte o Prefácio do programa de manutenção, 00:16-01 e 00:21-50.

Intervalos de troca de Nota:

óleo Se o veículo estiver equipado com tomadas de


força, o volume de óleo deve ser elevado, veja
O intervalo necessário entre as trocas de óleo a seção Tomadas de força.
depende do tipo de operação e da classificação
do óleo usado; consulte o Manual de serviço,
grupo principal 00, Programa de manutenção,
Prefácio.

Caixas de mudanças
manuais
Volumes de óleo
Todos os volumes são aproximados e se apli-
cam a uma caixa de mudanças seca. O volume
para uma troca de óleo pode ser de cerca de
menos de 1 litro. Os volumes são dados em
litros.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 38 (56)
Transmissão

Tipo Volume (litros) Comentários


G670 ZF, Ecolite 6 S 1 200 TD 7
G701 ZF, Classic Line S6-1550 13
GR801 10 Acrescenta-se 1,0 para arrefecimento de
óleo para líquido de arrefecimento.
GR801 em ônibus K/N 10 Acrescentam-se 2,0 para arrefecimento
GR801R 11 de óleo para ar.

GR900, GRS890 / 900, 16


GRSO900
GR900R, GRS890R/900R, 17
GRSO900R
GRS920 16
GRS920R 17
GR875 /R, GRS895 /R, 13-15 O volume maior se aplica a caixas de
GRSO895 /R, E-GRS895 mudanças com um bujão de nível alto.
GR905/R, GRS905/R, 14,5-17,5
GRSO905/R, GRSO925/R
Caixa de transferência GTD800/ 6,5
900/901
Caixa de transferência GTD950 12
GRSOH901R, ZF Transmatic Na troca de óleo:
Caixa de mudanças - Conversor aprox. 30 Volume
de torque - Retarder total: 43
Opticruise, amortecedor de 0,09
vibrações para GR875, GRS895,
GRS905, GRSO905, com ou sem
retarder.
Opticruise, amortecedor de 0,27
vibrações para GR801, GRS890,
GRS900, GRSO920, com ou sem
retarder.
Amortecedor da seção planetária 0,045
(ônibus) GR875, GRS895
Amortecedor da seção planetária 0,1
(ônibus), GR801

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 39 (56)
Transmissão

Abastecido na fábrica

G670 ZF, Ecolite 6 S 1200 TD1 -


G701 ZF, Classic Line S6-15501
GR875, GR875R, GRS895, GRS895R, GRSO895, STO 2:0 G
GRSO895R
GR801, GR801 em ônibus K/N, GR801R STO 2:0 G
GR900, GRS890/900, GRSO900, GR900R, GRS890R/ STO 2:0 G
900R, GRSO900R
GRS920, GRS920R STO 2:0 G
GR905, GRS905, GRSO905, GRSO925, GR905R, STO 2:0 G
GRS905R, GRSO905R, GRSO925R
E-GRS895 em veículos híbridos2 MTF 4250 Mesmo sistema de óleo
(75W-90) para caixa de mudanças e
máquina elétrica.
GRS895 em veículos híbridos 2 STO 2:0 G Sistema de óleo diferente
para caixa de mudanças e
máquina elétrica.
Caixa de transferência GTD800/900/9011 ZF TE-ML
19C
Caixa de transferência GTD950 ZF TE-ML
19C
GRSOH901R, ZF Transmatic1 ZF TE-ML O mesmo sistema de
02H lubrificação para caixas
de mudanças, retarders e
conversores de torque
com embreagem de troca
de marcha.
Opticruise, amortecedor de vibrações Óleo ATF Também é aplicável a
amortecedores do range
baixo em ônibus.

1. A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do website da ZF: www.zf.com. Clique no cabeçalho Products & Services, selecione
Service Center na guia Service Portfolio, selecione ZF List of Lubricants em Lubricants & Steel e, depois, selecione a lista de
lubrificantes necessária ZF TE-ML XX.
2. Veículos híbridos produzidos a partir de junho-outubro de 2016 podem ter 2 tipos diferentes de caixa de mudanças E-GRS895.
Um contém uma máquina elétrica sem bomba de óleo, ou seja, um único sistema de lubrificação para a máquina elétrica e caixa a
de mudanças com classificação de óleo MTF 4250. O outro tipo contém uma máquina elétrica com uma bomba de óleo, no qual a
máquina elétrica é livre de manutenção e os intervalos de troca de óleo da caixa de mudanças estão descritos na seção Intervalos
de troca do óleo da transmissão; consulte GRS895.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 40 (56)
Transmissão

Requisitos da classe de
viscosidade
GRSOH901R, ZF Transmatic
A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do
website da ZF em www.zf.com. Clique no
cabeçalho Products & Services. Selecione Ser-
vice Centre na guia Service Portfolio, em
Lubricants & Steel. Selecione ZF Lists of
Lubricants. Em seguida, selecione List of
Lubricants e a lista de lubrificantes necessária,
ZF TE-ML XX.

Outras caixas de mudanças manuais

IMPORTANTE!

Certifique-se de que o óleo seja adequado para


todas as variações possíveis de temperatura
ambiente antes da próxima troca de óleo.

SAE 75W-90

SAE 80W-90
SAE 85W-90
366 847

A ilustração descreve as temperaturas ambientes em °C que a classe de viscosidade suporta para


classes de óleo aprovadas pela Scania.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 41 (56)
Transmissão

Caixas de mudanças
automáticas
Allison
Volumes de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Se o veículo estiver equipado com um retarder,


adicione aproximadamente 0,9 litro de óleo.

Tipo Volume (litros) Abastecido na fábrica


GA750/751/765/766/767 Durante troca de óleo, incl. filtro: ATF TES 295
aprox. 20 Volume total: aprox. 30
GA851/852/866/ 867/868 Durante troca de óleo, incl. filtro:
aprox. 34 Volume total: aprox. 50

Para mais informações sobre lubrificantes,


acesse www.allisontransmission.com.

Voith
Volumes de óleo

Tipo Volume (litros) Abastecido na fábrica


DIWA.5 Durante troca de óleo, incl. filtro: Óleo sintético, consulte
aprox. 24 o documento
H55.6336441

1. Para óleos com intervalos de troca até 60.000 km, baixe o documento no website da Voith: www.voith.com. Consulte também
as outras informações sobre os intervalos de troca e as classificações de óleo.

Para mais informações sobre lubrificantes,


acesse www.voith.com.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 42 (56)
Transmissão

ZF
Volumes e classificações de óleo
Consulte a lista de lubrificantes ZF que pode
ser baixada da página inicial do website da ZF:
www.zf.com. Clique no cabeçalho Products &
Services, selecione Service Center na guia Ser-
vice Portfolio, selecione ZF List of Lubricants
em Lubricants & Steel e selecione a lista de
lubrificantes necessária ZF TE-ML XX.

Todos os volumes são aproximados. Verifique


os níveis e complete, conforme necessário.

• Ecomat: A designação de tipo ZF começa


com 6HP.
• Ecolife: A designação de tipo ZF começa
com 6AP.

Tipo Volume (litros) Abastecido na


fábrica
Caixa de mudanças automática Durante troca de óleo, incl. filtro: ZF TE-ML 14E
ZF, Ecomat 15 Volume total: 30
Caixa de mudanças automática
ZF, Ecomat. Veículos com a
classe de emissões Euro 3 e
superiores em climas quentes,
nunca frio1 e muito quente2
Caixa de mudanças automática
ZF, Ecomat, em ônibus N com
motor a gás do tipo de operação 3
Caixa de mudanças automática Durante troca de óleo, incl. filtro: ZF TE-ML 20G
ZF, Ecolife 24 Volume total: 42

1. Temperaturas de acordo com factores operacionais Scania: às vezes mais frio que +5°C, nunca mais frio que ±0°C, rara-
mente mais quente que +40°C
2. Temperaturas de acordo com os fatores operacionais Scania: Raramente mais frio que +15°C, nunca mais frio que ±0°C, às
vezes mais quente que +45°C.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 43 (56)
Transmissão

Máquina elétrica para


veículos híbridos
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Máquina elétrica para sistema aprox. 4,5 Shell Spirax S6 ATF A295
híbrido

Embreagem
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Comando da embreagem, 0,4 SAE J 1703 (Fluido de freio
manual D.O.T. 3 ou 4)
Comando da embreagem: 0,3 SAE J 1703 (Fluido de freio
Opticruise, totalmente D.O.T. 3 ou 4)
automático

Tomadas de força
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Séries EG500 e 600 1,7 A tomada de força e a caixa de
mudanças têm um sistema de óleo
comum. A classificação do óleo é
igual à da caixa de mudanças
correspondente.
EK630/640 2,0 Igual à da caixa de mudanças
correspondente.
EK730/740/750 3,0
EK750F: unidade de embreagem 0,2 Óleo ATF

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 44 (56)
Transmissão

Retarder, Scania
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Veja a informação sobre retarders para ZF e


Allison sob a caixa de mudanças relevante.

ATF e óleo do motor não podem ser mistura-


dos. Ao alternar entre ATF e óleo do motor, o
óleo usado deve ser drenado antes do óleo novo
ser adicionado.

IMPORTANTE!

O ATF ou óleo do motor que não estiver em


conformidade com os requisitos de classifica-
ção do óleo poderá atrapalhar a operação do
retarder. Os dutos podem se obstruir com sedi-
mentos.

Tipo Volume (litros) Abastecido na fábrica


Retarder Scania tipo 1 Durante troca de óleo, incl. filtro: -
5 Volume total: 7,5
Retarder Scania tipo 2 Durante troca de óleo, incl. filtro: Shell Rimula R5 LE 10W-30
7,7 Volume total: 7,9

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 45 (56)
Transmissão

Eixos e cubos
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Componente Tipo Volume em Abastecido na


litros fábrica
Engrenagem R560/660/665/780/782 12,5 STO 2:0 A
central
R885 13,0
RP731 13,5
RP735 8,0
RP736 10,5
RP835 9,3
Engrenagem RB660/662 14,0 STO 2:0 A
central
RBP731 17,0
RBP735 11,7
RBP736 12,0
RBP835 12
Reduções do cubo RH731 0,8 STO 2:0 A
RH735, RH835, RH835i 2,0
Eixo em pórtico ADA 1250 = ZF AV 132/80 Veja a placa ZF TE-ML 12L
ZF1 ADA 1251= ZF AV 132/90 A série de
AV não tem uma trava do diferencial e identificação
é descrita conforme segue nas
informações da ZF: without multi-disc
self-locking differentials.

1. classe de emissões. A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do website da ZF: www.zf.com. Consulte a lista de lubrificantes ZF,
ZF TE-ML 12.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 46 (56)
Transmissão

Requisitos da classe de
viscosidade, todos os tipos de
operação

IMPORTANTE!

Certifique-se de que o óleo seja adequado para


todas as variações possíveis de temperatura
ambiente antes da próxima troca de óleo.

As classes de viscosidade na figura a seguir


podem ser utilizadas em todos os tipos de ope-
ração.

SAE 75W-110
SAE 75W-140
SAE 80W-140
SAE 85W-140

366 848
A ilustração descreve as temperaturas ambientes em °C que a classe de viscosidade suporta para
classes de óleo aprovadas pela Scania.

Aplica-se somente a óleos aprovados de acordo com STO 2:0 A.


352 437

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 47 (56)
Transmissão

Classes de viscosidade
permitidas, tipo de operação 0:0,
0e1

IMPORTANTE!

Certifique-se de que o óleo seja adequado para


todas as variações possíveis de temperatura
ambiente antes da próxima troca de óleo.

A classe de viscosidade na figura a seguir deve


ser usada apenas nos tipos de operação 0:0, 0 e
1 para caminhões e no tipo de operação 1 para
ônibus.
Verifique a classificação do óleo para o qual o
eixo em questão é aprovado. Consulte o prefá-
cio para caminhões e ônibus, seção Transmis-
são.

A ilustração descreve as temperaturas ambientes em °C que a classe de viscosidade suporta para


classes de óleo aprovadas pela Scania.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 48 (56)
Chassi

Chassi
Líquido do lavador
Componente Fluido Comentários
Reservatório do líquido do Etanol (máx. É preciso adicionar etanol no reservatório do
lavador 40%) lavador (no máx.40%) nos períodos em que a
temperatura cai abaixo de zero. Concentrações
mais altas poderão danificar a pintura.

Classificação do óleo
para componentes
Componente: Tipo Volume Classificação do óleo
Direção hidráulica ATF Dexron II, Dexron III.
Direção do eixo de apoio ATF Dexron III.
Levantador do eixo de apoio A temperaturas >-20°C: Óleo hidráulico ISO VG
22/32, ou óleo da transmissão automática tipo
Dexron II, Dexron III ou Dexron VI. A
temperaturas <-20°C: Óleo hidráulico, com máx.
de 1.500 cST a -40 °C.
Bomba de basculamento da A temperaturas >-20°C: Óleo hidráulico ISO VG
cabina, mecânica: Séries P, G, 22/32, ou óleo da transmissão automática tipo
ReT Dexron II, Dexron III ou Dexron VI. A
temperaturas <-20°C: Óleo hidráulico, com máx.
de 1.500 cST a -40 °C.
Bomba de basculamento da Pentosin CHF202
cabina, mecânica e elétrica:
Séries P, G, R e S
Sistema hidráulico: Plataforma ISO VG 22 e VG 32, ISO 11158 HV e DIN 51524
elevatória HVLP.
Sistema hidráulico: Caminhão aprox. 47 litros HV 46 DIN 51524 HVLP
basculante de movimento
duplo, LOHR (10,53)
Sistema hidráulico: Caminhão aprox. 55 litros HV 46 DIN 51524 HVLP
basculante de movimento
duplo, CIF (10,53)
Sistema hidráulico: Caminhão 6x4 e 6x6 ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento aprox.: aprox. Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único (15 m3, 16 m3, 20 m3) 52 l 8x4: aprox. (+40°C a +50°C)
79 litros

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 49 (56)
Chassi

Componente: Tipo Volume Classificação do óleo


Sistema hidráulico: caminhão aprox. 79 litros ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único de 18 m3 (+40°C a +50°C)
Sistema hidráulico: caminhão aprox. ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento 100 litros Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único de 12 m3 (+40°C a +50°C)

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 50 (56)
Chassi

Lubrificante para
componentes
Como a graxa lubrificante não é um fluido, não
é possível estabelecer sua classe de viscosidade
da mesma maneira que a dos óleos. A graxa
recebeu, por isso, uma classificação própria do
NLGI (National Lubrication Grease Institute)
americano. NGLI estabelece categorias para os
diferentes tipos de graxa, desde o semifluido
até o quase totalmente sólido.

Componente: Lubrificante Comentários


Tipo
Lubrificação do Veículos com ACL: Graxa à base de lítio com Veja Graxa para chassi para
chassi, Elevador consistência de NLGI 0-2 Veículos sem ACL: obter mais informações
traseiro, Carroceria Graxa à base de lítio com consistência de NLGI sobre a qualidade da graxa.
de ônibus 2
Caminhão-baú Graxa à base de lítio Veja Graxa para chassi para
obter mais informações
sobre a qualidade da graxa.
Cubos da roda Graxa complexa à base de lítio com Veja Graxa lubrificante para
consistência de NLGI 2 o rolamento da roda para
obter mais informações
sobre a qualidade da graxa.
Cubo da roda, eixo Graxa que atende a especificação para graxa de Veja Graxa lubrificante para
BPW mancal de roda (8371W) o rolamento da roda para
obter mais informações
sobre a qualidade da graxa.
Sistema de freios Nº de peça da graxa especial 1.547.556 Graxa para mancais do pino
das sapatas de freio.
Árvore de Nº de peça da graxa especial 584.128 Para lubrificar juntas
transmissão livre deslizantes.
de manutenção
Árvore de Nº de peça da graxa especial 584.128 Para lubrificar mancais da
transmissão cruzeta. (TI06-051005)
lubrificada
Caminhão Graxa à base de lítio Veja Graxa para chassi para
basculante de obter mais informações
movimento duplo: sobre a qualidade da graxa.
LOHR, CIF
Caminhão Graxa à base de lítio Veja Graxa para chassi para
basculante de obter mais informações
movimento único: sobre a qualidade da graxa.
12 m3, 15 m3, 16
m3, 18 m3, 20 m3

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 51 (56)
Chassi

Componente: Lubrificante Comentários


Tipo
Caminhão Graxa à base de lítio com consistência de NLGI Veja Graxa para chassi para
betoneira 2 obter mais informações
sobre a qualidade da graxa.
Limpadores do Graxa à base de lítio com consistência de NLGI Veja Graxa para chassi para
para-brisa: 2 obter mais informações
OmniExpress sobre a qualidade da graxa.

00:16-15 Edição 39 ©
Scania CV AB 2016 52 (56)
Chassi

Especificações para graxa lubrificante


Graxa para chassi
De acordo com este padrão, a graxa 8371C é usada em vários pontos de lubrificação no chassi. A
graxa não pode conter pedaços ou partículas sólidas que poderiam afetar seu uso.

Faixa de temperatura: -30°C a +100 °C.

Requisitos e normas de teste

Propriedades Requisito Método de teste Anotações


Agente espessador Lítio Agentes espessadores além do lítio são
permitidos desde que todos os outros
requisitos exigidos do padrão sejam
cumpridos. O fornecedor deve fornecer as
informações relevantes para evitar misturas
de graxa com espessadores diferentes.
Viscosidade do óleo básico a +40°C Mín. 150 mm2/ ISO 3104/ 1 mm2/s = 1cSt
s ASTM D445
Penetração a +25°C, funcionou 60 265-2951 ISO 2137/ Em conformidade
vezes ASTM D217 com NLGI classe 2
Penetração a +25 °C, funcionou Máx. +60 ISO 2137/
100.000 vezes ASTM D217
Anticorrosivo (SKF Emcor Test), 0-0 IP 220/ISO 11007/
água destilada DIN 51802
Conteúdo de água No máx. 0,1 g/ ISO 3733/
100 g ASTM D95
Ponto de fusão Mín. 180 °C ISO 2176/
ASTM D566
Separação de óleo 168h/40°C 1-5% por peso IP 121/
ASTM D1742/
DIN 51817
Desempenho de EP (pressão Mín. 2.500 N DIN 51350-4
extrema): teste com quatro bolas de
aço, início da fusão das superfícies
das bolas
Desempenho de EP (pressão Máx. 0,8 mm DIN 51350-5
extrema): teste com quatro bolas de
aço, marca de desgaste 1h/400 N
Lavagem com água por 1h a 80°C Máx. 10% por ASTM D1264
peso

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Chassi

Propriedades Requisito Método de teste Anotações


Pressão baixa na temperatura de No máx. 1.400 DIN 51805 Os requisitos somente
utilização mínima mbar se aplicam a
lubrificantes para
unidades ACL.

1. Uma graxa com consistência mais porosa (NLGI 0-2) também pode ser usada em unidades ACL. Verifique se a graxa atende todos os
outros requisitos do fabricante da unidade ACL.

Normas de teste para ACL


Os pontos de lubrificação recebem uma lava-
gem mais intensa se usar a graxa das classes
NLGI 0, 00 e 000.

Por isso, tal graxa só deve ser usada se for


absolutamente necessário, por exemplo,
quando as temperaturas não forem favoráveis.

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Chassi

Graxa lubrificante do mancal da


roda
De acordo com esse padrão, a graxa 8371W é
usada como graxa de mancal de rolamento, p.
ex., na lubrificação dos rolamentos da roda.

A graxa não pode conter pedaços ou partículas


sólidas que poderiam afetar seu uso.

Faixa de temperatura: -30°C a +140°C.

Propriedades/Parâmetros Requisito Métodos de teste Anotações


Agente espessador Composto de Agentes espessadores além de
lítio composto de lítio são permitidos desde
que todos os outros requisitos exigidos
do padrão sejam cumpridos. O
fornecedor deve fornecer as
informações relevantes para evitar
misturas de graxa com espessadores
diferentes.
Viscosidade do óleo básico a +40°C Mín. 150 mm2/s ISO 3104/ 1 mm2/s = 1cSt
ASTM D445
Penetração a +25°C, funcionou 60 265-295 ou 245- ISO 2137/ Em conformidade
vezes 275 ASTM D217 com NLGI classe
2 ou 2,5
Estabilidade de rolagem Shell 50h/ Máx. +70 ASTM D1831
80°C
Anticorrosivo (SKF Emcor Test), 0-0 IP 220/ISO 11007/
água destilada DIN 51802
Lubrificação do rolamento de Aprovada SKF R2F, teste A e Alternativa para
roletes1 teste B (140°C) DIN 51819-2.
Consulte a nota1.
FE8, 750 rpm, 30 kN, 160°C, DIN 51819-2 Alternativa para
rolamento de rolos cônicos1 (equipamento de SKF R2F. Veja a
teste FAG FE8) nota1.
rolete de desgaste (mw) mw < 50 mg
anel trava do mancal de desgaste mk < 100 mg
(mk)
Conteúdo de água No máx. 0,1 g/ ISO 3733/
100 g ASTM D95
Ponto de fusão Mín. 250 °C ISO 2176/
ASTM D566

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Chassi

Propriedades/Parâmetros Requisito Métodos de teste Anotações


Separação de óleo 168h/40°C 1-5% por peso IP 121/
ASTM D1742/
DIN 51817
Lavagem com água por 1h a 80°C Máx. 10% por ASTM D1264
peso
Desempenho de EP (pressão Mín. 2.500 N DIN 51350-4
extrema): teste com quatro bolas de
aço, início da fusão das superfícies
das bolas
Desempenho de EP (pressão Máx. 0,8 mm DIN 51350-5
extrema): teste com quatro bolas de
aço, marca de desgaste 1h/400 N
Desempenho de temperatura baixa, Máx. 15,5 Nm ASTM D4693
torque a -40°C

1. Apenas um dos dois métodos de teste precisa ser efetuado.

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